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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Análise de controle de estoque de um supermercado de médio porte: um estudo de caso

Rafael Henrique Donini Diomario William Lobo Barros

Orientador Prof. Mariângela Cazetta

São José do Rio Preto 2010

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Análise de controle de estoque de um supermercado de médio porte: um estudo de caso

Rafael Henrique Donini Diomario William Lobo Barros

Projeto de Graduação apresentado à Faculdade de Tecnologia de São José do Rio Preto - FATEC, para obtenção do grau de tecnólogo do Curso de Informática para Gestão de Negócios, sob orientação da Prof. Mariângela Cazetta.

São José do Rio Preto 2010

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Donini Diomario, Rafael Henrique. Análise de controle de estoque em supermercado de médio

porte: um estudo de caso / Rafael Henrique Donini Diomario/William Lobo Barros. – São José do Rio Preto: FATEC, 2010.

Número de páginas f.: 40 páginas Bibliografia: f. 18 páginas. Orientador: Mariângela Cazetta.

Projeto de Graduação (Curso de Tecnologia em Informática para a Gestão de Negócios) – Faculdade de Tecnologia de São José do Rio Preto – FATEC, 2010.

1. Gerência de Processos 2. Gerência de Estoques 3.Rede Petri I. Lobo Barros, William. II. Análise de controle de estoque em supermercado de médio porte: um estudo de caso

CDD: 658.7

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Banca Examinadora

Menção: __________________________ em _____/_____/_____

Nome:____________________________Assinatura:____________________________

Nome:____________________________Assinatura:____________________________

Nome:____________________________Assinatura:____________________________

São José do Rio Preto 2010

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DEDICATÓRIA

Eu, Rafael, dedico este trabalho ao meu pai Luiz e a minha mãe Solange e ao

meu irmão Gabriel, por todo apoio que me deram, aos meus amigos que sempre

estiveram comigo nessa longa caminhada e à todos os professores que me deram

suporte para chegar ao fim deste desafio.

Eu, William, dedico este trabalho ao meu pai Antonio e a minha mãe Maria

Salete e ao meu irmão Wilder pelo apoio e paciência que tiveram comigo para a

realização dessa vitoria em minha vida.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus, por ter nos dado força, saúde e sabedoria necessárias para a conclusão de mais essa etapa de nossas vidas.

Às nossas famílias pelo apoio e por estarem presentes ao nosso lado desde o começo dessa etapa em nossas vidas.

À Faculdade de Tecnologia de São José do Rio Preto, por fornecer conhecimentos e experiências que serão fundamentais para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.

A todos os professores e em especial ao nosso orientador, Mariângela Cazetta, por nos orientar desde o começo do trabalho proporcionando o conhecimento necessário para o sucesso deste estudo.

Por fim, agradecemos a todos que de alguma forma colaboraram para a realização deste projeto.

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“Ciência é conhecimento organizado.

Sabedoria é vida organizada. ”

Immanuel Kant

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RESUMO

Diante da competitividade do mercado tudo que possa ser feito para melhorar o

desempenho torna-se uma grande vantagem em relação aos concorrentes, por isso

resolvemos aplicar os conceitos de Gerência de Processos e Gerência de Estoques em

um supermercado de pequeno porte localizado na cidade de Guapiaçu – SP. Através

desse estudo buscaremos aumentar os ganhos do mercado, com redução dos custos,

melhor organização dos processos e maior gerenciamento dos estoques alcançando

níveis aceitáveis de perdas e de trocas, minimizando o desperdício de produtos que é o

grande problema dos pequenos e médios empresários.

Palavras-chave: Gerência de Processos, Gerência de Estoques, Rede Petri.

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ABSTRACT

Given the competitiveness of the market all that can be done to improve the

performance becomes a major advantage over competitors, so we decided to apply the

concepts of Process Management and Inventory Management in a small

supermarket businesses in the city of Guapiaçu - SP. Through this study we will seek to

increase market gains, with reduced costs, improved organizational processes and better

management of stocks reaching acceptable levels of trade losses and minimizing waste

product that is the big issue of small and medium entrepreneurs.

Keywords: Process Management, Inventory Management, Petri net.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 1

1.1 Importância do tema ................................................................................................................... 1

1.2 Objetivos ..................................................................................................................................... 3

1.2.1. Objetivo Geral ........................................................................................................................... 3

1.2.2. Objetivos Específicos ................................................................................................................ 3

1.3 Estrutura da pesquisa .................................................................................................................. 4

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................................... 5

2.1 Gestão de Processos .................................................................................................................... 5

2.1.2. Utilizando a Gestão de Processos .............................................................................................. 6

2.2 Gestão de Estoques ................................................................................................................... 13

2.3 Redes de Petri ........................................................................................................................... 16

3. METODOLOGIA .............................................................................................................................. 19

3.1 Tipo do Trabalho....................................................................................................................... 19

3.2 Materiais ................................................................................................................................... 19

3.3 Recursos .................................................................................................................................... 19

4. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................... 20

4.1 Visão Geral ............................................................................................................................... 20

4.2 O Segmento: Supermercados .................................................................................................... 20

4.3 Pesquisa .................................................................................................................................... 22

4.4 Mapeamento de Processos ........................................................................................................ 22

4.5 Diagramas de Casos de Uso ...................................................................................................... 27

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................................................... 28

6. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 37

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................... 38

APÊNDICES .............................................................................................................................................. 39

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Hierarquia dos processos ................................................................................ 6 Figura 2 – Exemplo Diagrama de Blocos ......................................................................... 9 Figura 3 – Exemplo Fluxograma Funcional ................................................................... 10 Figura 4 – Exemplo Fluxograma de Processo Simples .................................................. 10

Figura 5 – Exemplo Fluxograma ANSI .......................................................................... 11 Figura 6 – Gráfico representando consumo sem incerteza – Mundo Ideal .................... 15

Figura 7 – Gráfico representando consumo com incerteza – Mundo Real .................... 15 Figura 8 – Grafo e os seus elementos básicos ................................................................ 20 Figura 9 – Processo do pedido de compra anterior ........................................................ 26 Figura 10 – Processo do pedido de compra atual ........................................................... 27 Figura 11 –Processo do recebimento de mercadorias .................................................... 28 Figura 12 –Processo do recebimento de mercadorias atual ............................................ 29 Figura 13 –Diagrama de Casos de Uso .......................................................................... 30 Figura 14 –Lançamento de Notas Fiscais ....................................................................... 34

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LISTA DE GRAFICOS

Gráfico 1 – Produtos sem vendas em 2009 e 2010, que estava ativo no sistema ........... 29

Gráfico 2 – Visão Geral do Cadastro de Produtos ......................................................... 29

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados

ANSI – American National Standards Institute

BMPS - Business Process Management Suite

CRM - Gerenciamento de Relacionamento com o Consumidor

ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Composição do setor de supermercados brasileiro........................................25

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1. INTRODUÇÃO

1.1 Importância do tema

No mercado atual, em que as organizações estão competitivas, há uma grande

concorrência, os clientes estão cada vez mais exigentes, a informação deve ser cada vez

mais rápida e precisa, para isto deve ter uma boa gerencia do estoque para conseguir

promover a maximização dos lucros e a minimização das perdas.

A essência da gerencia do estoque é procurar o equilíbrio entre a oferta e a

demanda, além do que o estoque é um dos itens de maior participação no Ativo da

empresa, a partir dele que a empresa consegue determinar o custo da mercadoria.

Gerenciar o estoque da forma mais eficaz traz maior segurança na administração dos

recursos financeiros da empresa.

Sousa (1996, p. 31) tem por definição a importância da saúde financeira:

As demandas de recursos financeiros que a

empresa tem, no sentido de viabilizar suas

operações normais e ter assegurado um excedente

suficiente para a segurança de liquidez que tenha sido

estabelecida. Essas necessidades são satisfeitas por

recursos próprios e ou recursos de terceiros,

chamados comumente de cobertura do capital.

Durante anos a gestão de estoque foi tratada em segundo plano pelas empresas

varejistas. Pelo fato que antes da inflação não ter redes varejistas de grande porte, com

isso ocasionando pouca competição no mercado. As compras eram feitas sem efetuar a

analise do estoque, período de compra, comprando os produtos que não poderiam faltar

na loja, de maneira rotineira.

Com o fim da inflação e a implantação do Plano Real, a maneira de se fazer as

compras tiveram que ser repensadas, os empresários tiveram que colocar o foco nos

processos, produtos e pessoas. Vários fatores contribuíram para essa mudança como a

baixa taxa de inflação, crescente competitividade do mercado e a aparição de softwares

de gestão empresarial, foram determinantes para a mudança da forma de se pensar no

controle do estoque.

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2

Em supermercados são os clientes, em função de suas necessidades próprias que

determinam como será a reposição de mercadorias, eles que determina o “giro” das

mercadorias.

Com a aplicação de uma gerencia de estoque e uma boa ferramenta de

software podem-se solucionar vários problemas, trazendo confiabilidade nas

informações, segurança na efetuação de compras e determinar o giro dos produtos a

serem vendidos. Dessa forma poderão ser mostradas várias informações importantes

para os empresários como o valor do seu estoque, a quantidade de cada produto que há

no estoque, o estoque mínimo referência, a cada produto. São informações essenciais

para uma boa administração, e assegura que a empresa fique longe de passar por

problemas financeiros, como a falta de Capital de Giro que afeta bruscamente o Fluxo

de Caixa da empresa.

Segundo Martins e Assaf (1991, p. 276):

Capital de giro ou Capital circulante identificam os

recursos que giram (ou circulam) várias vezes em

determinado período. Ou seja, corresponde a uma

parcela de capital aplicado pela empresa em seu

ciclo operacional, caracteristicamente de curto

prazo, a qual assume diferentes formas ao longo de

seu processo produtivo e de venda.

As medias e pequenas empresas encontram muita dificuldade de ter um controle

adequado do estoque, ou por falta de ferramentas que os auxiliam nesse controle ou por

não ter um processo definido de recebimento e armazenagem até a venda do produto.

Diante dos pontos apresentados, afirmamos a relevância do estudo. Serão

mostrados pontos importantes para o desenvolvimento de um sistema, que servirá para

comerciantes de pequeno e médio porte do ramo varejista, para solucionar seus

problemas e criando a conscientização da importância do seu estoque, que evita

diversos desperdícios que são causados atualmente, o que consequentemente aumenta

sua lucratividade.

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3

Para a verificação dos problemas será analisado os problemas

enfrentados pelo Supermercado Destassi & Cia Ltda, localizado na Rua Rozo Garcia

Fernandes, n° 542 – Guapiaçu – São Paulo.

1.2 Objetivos

1.2.1. Objetivo Geral

Organização dos processos que são executados nos supermercados de pequeno e

médio porte, promover melhorias, propor solução que otimizará o processo aumentando

sua lucratividade e segurança nas informações geradas.

1.2.2. Objetivos Específicos

• Análise e organização dos processos que estão presentes nas redes varejistas;

• Definição dos processos;

• Organização do estoque;

• Mostrar a situação atual da empresa e no fim do trabalho mostrar os resultados

obtidos

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1.3 Estrutura da pesquisa

Esse trabalho esta estruturado em cinco capítulos, sendo o capítulo 1 composto

pela introdução, que mostra os principais pontos do trabalho. O capítulo 2 compreende

a fundamentação teórica o qual este estudo se baseia-se, focando-se nos autores que

abordam temas considerados importantes no contexto, tais como Gestão de Estoque,

Gestão de Processos.

A metodologia é abordada no capítulo 3, onde se apresentam as ferramentas

utilizadas para a solução dos problemas da organização. No capítulo 4 é apresentado

o desenvolvimento desse estudo e no capítulo 5 os resultados obtidos com as

mudanças na organização estudada. Finalizando, com o capítulo 6 chega-se às

conclusões do presente trabalho.

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5

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Gestão de Processos

Atualmente com a evolução tecnológica cada vez mais atuante no ambiente de

negócios, são oferecidos vários métodos e ferramentas para atender as necessidades das

organizações.

As organizações são constituídas por uma combinação de vários tipos de

recursos (pessoas, capacidade intelectual, instalações e equipamentos, sistemas de

gerenciamento, etc.) todos eles relacionados em busca de um objetivo, e onde seus

desempenhos podem afetar positivamente ou negativamente a organização no seu todo.

Com isso foi gerada uma nova forma de se pensar. Clientes, fornecedores ou

parceiros não podem compartilhar somente as informações base para efetuar a relação

entre ambas, mas sim ter uma homogeneidade na base dos processos em que cada uma

se insere. Essa base deve ser dinâmica, modificável e interativa para acompanhar as

evoluções que cada procedimento possa ter independente do lugar que ele esteja

inserido.

Os negócios acontecem em um ambiente cada vez mais competitivo e complexo,

rápidas mudanças no mercado e novas oportunidades forçam para que todos os

processos relacionados se adaptem da melhor forma possível e consiga assimilar

rapidamente essa mudança. Para conseguir uma excelência de desempenho e garantir a

sobrevivência do negocio requerem que todas as atividades inter-relacionadas sejam

compreendidas e gerenciadas pelo processo que elas estão inseridas.

Portanto, a gestão de processos é a capacidade de ter uma visibilidade e controle

total sobre todas as atividades envolvidas, que podem passar por diversas aplicações,

pessoas ou organizações.

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Figura 1 – Hierarquia dos processos

Fonte: Universidade Estadual de Campinas, Gestão por Processo

< www.prdu.rei.unicamp.br> Acesso em 15/09/2010.

2.1.2. Utilizando a Gestão de Processos

Em um processo estão inseridas várias atividades, tarefas e passos para que

consiga atingir o seu objetivo final. Esses todos são componentes do processo, que

podem ser representados por clientes, colaboradores, parceiros, infraestrutura, todos

exercendo atividades em direção a um objetivo.

Todos esses componentes que compõe o processo, e tem uma participação

decisiva para uma perfeita execução do processo. A Gestão de Processos oferece uma

padronização para cada um e ordenando todos os esforços de cada atividade para atingir

o objetivo, dentro do período de tempo definido para a execução desse processo.

Para obter uma solução na Gestão dos Processos, são definidos quatro macro-

atividades fundamentais: Modelagem, Integração, Monitoramento e Otimização.

• Modelagem: define de forma gráfica uma visão geral do processo, mostra todos

os componentes necessários ao processo. Mostra todo o fluxo a ser percorrida

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pelo componentes, que podem ser sub-processos, regra do negócio, processos

paralelos, tratamento de exceções e erros.

• Integração: é a relação que existe em cada componente dentro do processo, é a

troca de informações que são necessárias para a continuidade do fluxo do

processo. Sistemas e pessoas devem efetuar essa interação para que o processo

tenha seu fluxo normal de execução.

• Monitoramento: fazer um acompanhamento das tarefas efetuadas ou não dentro

do processo, verificar o prazo que foi executado a atividade e como foi

executada ou o motivo por não ter sido iniciada. Isso serve para uma maior

agilidade na identificação de um problema que possa causar o atraso no fluxo do

processo.

• Otimização: é ter a capacidade de visualizar pontos a serem mudados para um

melhor desempenho dentro do processo, mostrando os pontos fracos e

promovendo alternativas para a mudança.

As empresas podem utilizar esse método em uma grande variedade de processos

com o auxilio de uma ferramenta BMPS (Business Process Management Suite) que

engloba essas quatro macro-atividades e facilita a gestão do conhecimento do

processo, oferece a possibilidade de gerenciar todos os recursos disponíveis na

organização de forma inteligente.

Dessa forma as empresas buscam cada vez mais conseguir alinhar a Tecnologia

da Informação com o negocio, dessa forma as empresas buscam melhorar os

processos internos existentes, não somente visando a qualidade, mas também

avaliando a importância do processo para a sua empresa para dar longevidade para

sua empresa.

As empresas com um mapeamento dos processos bem estruturados conseguem

aumentar a qualidade do seu sistema de gestão, pois conseguem identificar pontos

de imperfeições e melhorá-los antes de efetuar qualquer levantamento de

automatização no sistema.

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Para auxiliar e obter melhor a visualização dos processos é utilizado

fluxogramas. Fluxograma é a representação gráfica de um processo feita através de

uma simbologia que apresenta as relações entre as suas etapas.

Todas as atividades de uma organização podem ser representadas através de

fluxogramas, desde as mais simples até as mais complexas. Nesse modelo é visível

todas as entradas, controles, recursos, execução e saídas. São passos que

representados nessa forma permitem que outras pessoas consigam um resultado

idêntico.

Os fluxogramas podem ser usados quando implantado um novo processo ou um

sistema definido que todas as suas atividades já estejam bem definidas, o

fluxograma irá facilitar o entendimento dos envolvidos. Podem ser utilizados

também quando desejar aperfeiçoar um processo que já se encontra implantado,

permite uma visão melhor do processo como um todo pode avaliar os pontos que

tenham oportunidade de melhoria.

Com o uso correto desse tipo de representação gráfica podemos:

• Identificar atividades críticas para os processos.

• Visualizar o processo através de uma sequência de atividades, seguindo o

seu fluxo

• Rapidez no entendimento e maior clareza do processo.

Existem alguns modelos de fluxograma:

Diagrama de Blocos: Apresenta uma sequência de atividades de forma continua e

não precisa do envolvimento de uma decisão. São geralmente utilizados para

processos simples.

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Figura 2 – Exemplo Diagrama de Blocos

Fonte: Fluxogramas de Processo – Como Fazer passo a passo

Fluxograma Funcional: Apresenta a sequência de atividades de um processo entre

as áreas onde atua. São uteis para processos que não tem o inicio e o fim em uma

única área. Em todo o fluxo da atividade mostra o responsável por cada tarefa.

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Figura 3 – Exemplo Fluxograma Funcional

Fonte: Fluxogramas de Processo – Como Fazer passo a passo

Fluxograma de Processo Simples: Mostra as relações entre as fases e necessidades

básicas de qualquer processo.

Figura 4 – Exemplo Fluxograma de Processo Simples

Fonte: Fluxogramas de Processo – Como Fazer passo a passo

Fluxograma ANSI: é o mais completo, mostra corretamente a interação das

atividades dentro do processo. Geralmente inicia-se ele com um Diagrama de blocos

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no qual é feito um detalhamento em seguida colocadas as tomadas de decisões, ate

que consiga chegar no resultado mais próximo possível da realidade.

Figura 5 – Exemplo Fluxograma ANSI

Fonte: Fluxogramas de Processo – Como Fazer passo a passo

A Gestão de Processos através do mapeamento mostra todos os envolvidos na

estrutura organizacional da empresa, identifica cada pessoa faz a outra pessoas,

sejam elas da própria organização ou fora (clientes externos, fornecedores, governo,

acionistas, etc.). Dessa forma depois de todos os processos mapeados é possível

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interligá-los e denominá-los com títulos que servem para identificar os subprocessos

e os macroprocessos.

Macroprocesso: é um processo em que o seu mapeamento envolve mais de uma

função da organização, e a sua operação tem um impacto significativo para a empresa.

Subprocesso: são divisões do macroprocesso com objetivos específicos, a

complexidade do macroprocesso origina o subprocesso. Os subprocessos sua área de

atuação sempre é em único departamento/setor.

Utilizando a Gestão de Processos, as organizações podem:

• Modelar todos os seus processos do começo ao fim

• Identificar os seus processos críticos e traçar uma estratégia e gerenciar com o

pensamento integrado com os demais processos

• Criar as integrações necessárias para ter a melhor forma para a execução do

processo

• Mostrar as exceções que podem ocorrer e a possível solução acionando

processos alternativos

• Monitorar o fluxo e o ciclo do processo do começo ao fim

• Controlar o fluxo de informação ou tarefas que precisam ser executadas

• Modificar e aprimorar o processo para ganhar cada vez mais eficiência no

processo

• E sempre conseguir manter o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos

A Gestão de Processos sempre deverá esta apta para analisar todo o processo

independentemente da sua complexidade, tamanho. Todos os processos que

existem na organização devem estar sempre no sob controle em todas as suas fases

que esse processo passara a qualquer momento. O monitoramento acontecerá em

tempo real, para ter maior segurança para cumprir com os prazos que foram

estabelecidos. O conhecimento sobre os processos da organização incide

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diretamente o desempenho da organização e mostra o lugar que necessita de

melhorias.

As organizações hoje em dia já iniciaram o processo de integração dos seus

processos, em maior ou menor grau. Cada vez mais as organizações buscam a maior

eficiência nos seus processos fundamentais, por isso procuram modificar atividades

atuais para melhorar cada vez mais esses processos que são essenciais para a

empresa. Com isso irá transformar uma organização cada vez mais bem sucedida

para servir seus clientes, redução de custos e aumento da eficiência de todos os

colaboradores que estão envolvidos nos processos.

2.2 Gestão de Estoques

A Gestão de Estoques é de suma importância para as organizações, pois se trata

de um fator decisivo para a redução de custos, redução no tempo de serviço e ganho na

qualidade no serviço prestado.

Segundo Moura (2004, pag.1) sobre Gestão de Estoque:

[...] Outra vantagem da gestão eficiente é possibilitar

ajustes eficazes em seu processo, resultante em

redução de custo e economia nas aquisições. O

estoque tem efeito impactante no êxito das empresas.

Um dos motivos é o alto volume de dinheiro

empregado”.

As organizações necessitam que seus estoques sejam cada vez mais monitorados

por uma ótima gestão, que envolva varias áreas até o consumidor final, como controle

de preço, uma ótima qualidade, demanda de consumo e giro operacional.

Por isso as organizações entenderam que, quanto menor for a quantidade de itens

estocados e maior for o seu giro, maior será a probabilidade de obter a maximização dos

lucros. A Gestão de Estoques é a busca constante do equilíbrio entre a oferta e a

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demanda, para alcançar esse equilíbrio são utilizados alguns indicadores de desempenho

como:

• Giro dos estoques: é um indicador do número de vezes que o capital investido

no estoque é recuperado através da venda.

• Cobertura do estoque: é o tempo em que determinado estoque pode cobrir as

vendas futuras, sem que precise ser abastecido.

Existem características comuns a todos os problemas relacionados ao controle de

estoque, não importando se ele se trata de matéria prima, material em processo ou

produtos acabados. Em todas as organizações tem a necessidade de saber qual é o

retorno obtido através do investimento em forma de estoque, no nosso caso um

supermercado utiliza-se um indicador que mostra o desempenho de um produto

mostrando sua rentabilidade ou o retorno sobre o que foi investido.

Outro indicador utilizado é para verificar o giro de estoque ou rotatividade do

estoque, ele trata da relação entre o custo da mercadoria vendida em um período e o

estoque médio nesse mesmo período.

Segundo Tadeu (2010, pag.35), o giro de estoque ou rotatividade é:

[...]calculado a partir da razão entre o custo da

mercadoria consumida no período e o valor do

estoque médio desse mesmo período. Uma segunda

forma de calculo possível para esse mesmo indicador

é a utilização de unidades físicas – quantidade de

produto – tanto de vendas quanto do volume médio

estocado.”

O objetivo do gestor de estoque é prever a demanda, e tomar providencias para

que o seu estoque supra essa necessidade de demanda e ainda deixando uma margem de

segurança que é chamado de estoque mínimo ou estoque de segurança, mas não

deixando o estoque ficar em um nível muito acima da demanda comprometendo assim a

rentabilidade de lucro sobre o produto vendido.

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Figura 6 – Gráfico representando consumo sem incerteza – Mundo Ideal

Fonte: Ministério dos Transportes, Automação de Gestão do Conhecimento

< www.transportes.gov.br> Acesso em 05/11/2010.

Figura 7 – Gráfico representando consumo com incerteza – Mundo Real

Fonte: Ministério dos Transportes, Automação de Gestão do Conhecimento

< www.transportes.gov.br> Acesso em 05/11/2010.

Page 30: Analise-Controle de Estoque Supermercado

16

Para que seja possível fazer isso o gestor deverá efetuar uma previsão de

demanda, que é uma previsão de compra de uma quantidade de produtos que os

consumidores irão adquirir no mercado em um período de tempo.

A técnica mais utilizada para efetuar as previsões de vendas é utilizando uma

base histórica de vendas. Mas temos que ter algumas ressalvas, pois rendimentos

passados são garantias de rendimentos futuros, isso serve para demandas passadas não

implica em uma certeza no futuro. Para isso o gestor de estoque deve levar mais pontos

em consideração para conseguir uma previsão de demanda segura, como analise do

mercado atual, analise de fornecedores, estabilidade política, inflação entre outras

variáveis.

Portanto para se ter uma otimização no gerenciamento da organização,

precisamos de ferramentas para obter uma definição da demanda, com um erro

percentual baixo, promover a previsão do consumo de itens com uma margem de

segurança, demonstrar uma redução dos custos com a gestão do estoque, gerar um base

previa para as tomadas de decisões.

2.3 Redes de Petri

Redes de Petri, são modelos gráficos e matemático criado na década de 60 pelo

alemão Car Adam Petri como tese de seu doutorado pela Universidade Tecnológica

Darmstadt intitulada “Kommunication mit Automatem”, que em português significa

“Comunicação com Autômatos”. A rede de Petri tem como foco modelagem de

sistemas. Devido a isso possui uma grande aplicabilidade para descrição de processos

que são parte integrante dos sistemas, tendo assim um altíssimo grau de detalhamento

entre eles. Trata-se de uma técnica de modelagem que permite a representação de

sistemas, utilizando como alicerce uma forte base matemática. Essa técnica possui a

particularidade de permitir modelar sistemas paralelos, concorrentes, assíncronos e não-

determiníticos.

Segundo Cardoso & Valette, que conceituam a rede de Petri como: uma

ferramenta gráfica e matemática que adapta-se bem a um grande número de aplicações

em que as noções de eventos e evoluções simultâneas são importantes. Ainda

Page 31: Analise-Controle de Estoque Supermercado

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classificam as redes de Petri como um modelo poderoso para representar os diferentes

processos existentes num sistema, permitindo estruturar, de forma organizada, a

modelagem.

As redes de Petri têm aplicações em diversas áreas tais como:

• Automação de escritórios

• Automação de manufatura

• Avaliação de desempenho

• Bancos de dados

• Circuitos integrados

• Protocolos de comunicação

• Sistemas distribuídos

• Sistemas de produção

Uma rede de Petri básica possui dois componentes básicos: um ativo chamado

transição que é representado por barras e outro passivo chamado de lugar caracterizado

pelo círculo. Os lugares tratam-se das variáveis de estado e as transições correspondem

às ações que são executadas. Ambos componentes estão interligados através de arcos

dirigidos. Sendo os arcos únicos ou múltiplos. A figura abaixo demonstra os elementos

básicos de um grafo associados às redes de Petri.

Figura 8 – Grafo e os seus elementos básicos

Fonte: Prof. Dr. Carlos Renato Lisboa Francês - Laboratório de Computação Aplicada LACA -

Universidade Federal do Pará - UFPA

Segundo Marranghello (2005),

Page 32: Analise-Controle de Estoque Supermercado

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São três os elementos básicos que formam a estrutura

topológica das redes de Petri, quais sejam: estados;

ações; e relação de fluxo. Estes elementos bem como

alguns conceitos relacionados a eles são discutidos

nesta seção.

(1) Estados são usados para modelar componentes os

componentes passivos dos sistemas, isto é,

correspondem às suas variáveis de estado, formando

um conjunto E = {e1, e2, ..., en}.

(2) Ações são usadas para modelar os componentes

ativos dos sistemas, ou seja, os eventos que levam o

sistema de um estado a outro, formando um conjunto

A = {a1, a2, ..., am}.

(3) Relação de fluxo é usada para especificar como se

dá a transformação de um estado em outro pela

ocorrência das ações no sistema. Esta relação é

representada pelo conjunto F = {(x,y) ∈ E × A ∪ A ×

E}.

No contexto deste trabalho redes de Petri serão usadas na montagem de gráficos

de demanda dos produtos, por isso iremos aplicar redes de Petri coloridas. Neste tipo de

Rede de Petri, as marcas possuem nomes e os arcos podem fazer exigências com relação

às marcas.

Page 33: Analise-Controle de Estoque Supermercado

19

3. METODOLOGIA

3.1 Tipo do Trabalho

O presente estudo tem caráter exploratório com finalidade aplicada. A

metodologia da pesquisa é o instrumento principal pelo qual a investigação do problema

proposto é viabilizada a fim de que os objetivos traçados sejam atingidos.

3.2 Materiais

Foram utilizados materiais de pesquisa tais como artigos, revistas, teses e sites

relacionados ao tema. A pesquisa bibliográfica abrangeu levantamentos e estudos sobre

autores que abordavam o tema de Gestão de Estoques, Gestão de Processos e Redes de

Petri, o que foi essencial para elaborar a análise, tratar os resultados e construir as

referências teóricas que serviram de sustentação para este estudo.

A configuração de hardware necessário para a realização do trabalho foi:

- Sistema Operacional Windows 7;

- Processador Dual Core

- Memória RAM 2.0 Gb

- Disco Rígido de 160 Gb

3.3 Recursos

Foi utilizado o programa Excel para o desenvolvimento de relatórios e

diagramação dos fluxogramas, uma ferramenta de planilha eletrônica desenvolvida pela

Microsoft.

Utilizado também Jude que é uma ferramenta de modelagem de sistemas. Seu

principal foco esta na facilidade de uso que se torna simples a utilização da ferramenta.

A ferramenta engloba todos os diagramas da UML, tais como diagramas de caso de uso,

diagrama de atividades, diagrama de classes. Ideal para desenvolvedores e gerentes de

projeto.

Page 34: Analise-Controle de Estoque Supermercado

20

4. DESENVOLVIMENTO

4.1 Visão Geral

O varejo tem crescendo cada vez mais e com isso ganha mais importância na

economia brasileira. Com a implantação de grandes redes de Supermercados

principalmente grupos estrangeiros, deixa o mercado aquecido e mostra o potencial que

o nosso país tem para esse tipo de mercado.

Nesse mesmo momento os clientes estão cada vez mais exigentes, querendo

sempre melhores serviços e produtos, se atentando a todos os fatores que estão

resultando a sua compra, preocupados do lugar onde esta comprando, o momento

correto de efetuar a compra e o tipo que produto que esta sendo adquirido.

As grandes redes vindas de outros países, com métodos de gestão diferentes do

nosso e com outros costumes, eles passam a encontrar dificuldades na adaptação no

nosso mercado. A dimensão do nosso país cria vários tipos de costumes em cada região

do país, exigindo um tratamento diferenciado em relação aos clientes em cada região.

Nesse contexto se apresenta a oportunidade para os pequenos supermercados,

que tem uma proximidade maior com o seu cliente e um atendimento diferenciado.

Gerenciando melhor o estoque de seus produtos, tendo uma definição clara dos

processos e a proximidade de seus clientes ajuda os pequenos supermercados conseguir

uma boa faixa do mercado.

4.2 O Segmento: Supermercados

Com a entrada de novos competidores no mercado, isso interferiu bruscamente

no cenário atual. A elevada competição mostra que o mercado esta passando por uma

fase de mudança e adaptação.

Por esse motivo varias organizações procuram sempre uma fidelização do

cliente e uma melhor organização de estoque, dessa forma eles buscam atingir o mínimo

Page 35: Analise-Controle de Estoque Supermercado

21

necessário de clientes para ter fluxo continuo de vendas e ter o menor custo possível do

produto desde a sua chegada e a sua venda para o consumidor final.

Entre os meios que provem a competitividade das lojas do ramo de

supermercados, estão:

• lançamentos de marca própria;

• adoção de novas tecnologias;

• introdução de novos processos organizacionais;

• enfoque logístico;

• comércio eletrônico;

• ECR (Resposta Eficiente ao Consumidor);

• CRM (Gerenciamento de Relacionamento com o Consumidor);

• novos formatos de lojas,

• segmentação de mercado.

Por ser um setor muito importante para economia nacional, a consultoria AC

Nielsen efetuou um estudo sobre o setor. A pesquisa feita nas grandes cidades do País, a

pesquisa da AC Nielsen mostrou que as vendas dos hipermercados caíram 7%, enquanto

os supermercados de médio cresceram 10% de 2009 para ate agora.

O setor de supermercados, no Brasil, é composto por quase 19 mil empresas, e,

de acordo com a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) , as empresas com

número médio de até 7 check-outs participam com 61,1% do total de lojas.

Page 36: Analise-Controle de Estoque Supermercado

22

Tabela 1 – Composição do setor de supermercados brasileiro

Características dos Formatos das Lojas

Tamanho (em m²) Até 250 251 a 1000

1001 a 2500

2501 a 5000

Acima de 5000

N° Médio de Itens 765 6.939 11.693 16.274 35.406

N° Médio de Check Out's 3 7 14 26 57

Participação no Total de Lojas (%) 23,80% 37,30% 26,10% 7,60% 6,30%

Fonte: Adaptado de ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) Por esses motivos apresentados mostrando a importância do setor na economia

do nosso país, e a pouca efetuação de estudos voltados para essa área demonstra o

potencial que pode ser explorado nessa área.

4.3 Pesquisa

A pesquisa foi efetuada no supermercado Destassi & Cia Ltda, situado na cidade

de Guapiaçu – São Paulo. O proprietário Edson Luiz Destassi nos expôs os problemas

enfrentados na gestão e pontos que necessitam de melhoria.

Com a pesquisa foram analisados todos os aspectos que poderiam ser

melhorados e pontos que necessitam de uma atenção maior para não gerar impactos

negativos para a empresa. Além dos pontos expostos pelo proprietário parte de gestão e

processos, efetuamos uma analise do software utilizado pela empresa e verificamos os

pontos que já precisava de um ajuste no sistema implantado atualmente e novas

ferramentas que precisam ser desenvolvidas para atender suas necessidades.

4.4 Mapeamento de Processos

A seguir estão os fluxogramas com o mapeamento de processos iniciais e como ficou

após a nossa reformulação.

Page 37: Analise-Controle de Estoque Supermercado

23

Figura 9 – Processo do pedido de compra anterior

Fonte: Autoria própria

Page 38: Analise-Controle de Estoque Supermercado

24

Figura 10 – Processo do pedido de compra atual

Fonte: Autoria própria

O processo de compra do supermercado estava sendo feito de forma manual,

impactando diretamente no tempo de analise dos produtos em estoque, como também

no na inserção de dados manualmente no sistema. Da nova forma conseguimos reduzir

o tempo e passar maior confiabilidade nos dados e precisão na compra.

Page 39: Analise-Controle de Estoque Supermercado

25

Figura 11- Processo de recebimento de mercadorias anterior

Fonte: Autoria própria

Page 40: Analise-Controle de Estoque Supermercado

26

Figura 12 – Processo de recebimento de mercadorias atual.

Fonte: Autoria própria

Page 41: Analise-Controle de Estoque Supermercado

27

4.5 Diagramas de Casos de Uso

Abaixo segue um diagrama de casos de uso exemplificando como será o sistema

após a sua criação. A ideia do sistema é partir do ponto que devido o mercado já possuir

sua própria ferramenta, a nossa seria para gerenciar melhor a parte de estoque com base

na pesquisa realizada.

Figura 13 – Diagrama de Casos de Uso

Fonte: Autoria própria

Page 42: Analise-Controle de Estoque Supermercado

28

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Cenário atual da empresa

A empresa passa por algumas dificuldades para gerir o seu estoque, isso é

ocasionado por diversos fatores e situações. Os principais motivos são:

Cadastro organizado no sistema

Analisando o sistema implantado no supermercado nos deparamos com o

cadastro contendo vários produtos que não estavam sendo utilizados, devido a isso

estava ocasionando vários problemas no lançamento de notas fiscais e também na saída

dos produtos (vendas efetuadas de forma manual no caixa, sem usar o leitor de código

de barra).

Por ser um ramo de supermercado possui uma grande variedade de itens na

mesma categoria, isso causava problemas no lançamento de notas fiscais, pois alguns

produtos possuem são muito semelhantes e por não ter um padrão na emissão de notas

fiscais por parte dos fornecedores gerava dúvidas no colaborador que efetua o

lançamento, dando entrada do produto no código de barras errado.

Efetuamos uma análise nos produtos via relatório Excel pegando todos os

produtos que não houve nenhuma venda no ano de 2009 e 2010, pelo ramo ter uma

rotatividade muito grande de produtos em conjunto com o proprietário esse período de

tempo os produtos que não foram vendidos devem ser desativados no sistema.

No relatório feito foram encontrados 4047 produtos que não constaram no

sistema nenhuma venda nos anos de 2009 e 2010, desse total de produtos 3393 estava

com o estoque zerado no sistema e 654 estavam com estoque.

Page 43: Analise-Controle de Estoque Supermercado

Gráfico 1 – Produtos sem vendas em 2009 e 2010, que estava ativo no sistema

Com o relatório conseguimos encontrar 654 produtos que os seus lançamentos

estão efetuados de forma errada no sistema.

Com a adoção desse procedimento conseguimos reduzir o número de produtos

ativos no sistema, diminuindo a margem

total o sistema possuía 12.534 produtos ativos.

Gráfico

Sem Estoque

84%

3393 produtos

Produtos sem vendas em 2009 e

2010 ativos no sistema

Sem vendas em

2009 e 2010 com

estoque zerados

27%

Produtos sem vendas em 2009 e 2010, que estava ativo no sistema

Com o relatório conseguimos encontrar 654 produtos que os seus lançamentos

estão efetuados de forma errada no sistema.

sse procedimento conseguimos reduzir o número de produtos

ativos no sistema, diminuindo a margem de erro do colaborador ao utilizar o sistema

534 produtos ativos.

Gráfico 2 – Visão Geral do Cadastro de Produto

Com estoque

16%

654 produtos

Sem Estoque

84%

3393 produtos

Produtos sem vendas em 2009 e

2010 ativos no sistema

Produtos

realmente ativos

no sistema

73%

Sem vendas em

2009 e 2010 com

estoque zerados

27%

Visão geral do Cadastro

29

Produtos sem vendas em 2009 e 2010, que estava ativo no sistema

Com o relatório conseguimos encontrar 654 produtos que os seus lançamentos

sse procedimento conseguimos reduzir o número de produtos

erro do colaborador ao utilizar o sistema, no

Visão Geral do Cadastro de Produtos

realmente ativos

Page 44: Analise-Controle de Estoque Supermercado

30

Foi efetuada a desativação somente dos produtos zerados e que não possuía

vendas nos anos de 2009 e 2010 no sistema, os produtos que possuíam estoque precisam

ser analisados para verificar a entrada correta no sistema.

Cadastro dos códigos internos dos fornecedores

Cada fornecedor tem um código interno de cada produto que vem descrito na

nota fiscal, esse campo serve para efetuar o lançamento mais rápido da nota fiscal no

sistema.

Atualmente esse procedimento já é adotado para alguns fornecedores (empresas

de laticínios e frios) que possui uma saída muita rápida e por isso precisa que o seu

lançamento seja efetuado o mais rápido possível, para não vender produto com a

margem de preço errada.

Para isso precisou ser efetuado um levantamento dos fornecedores que não

possuía esse tipo de função cadastrada no sistema, e providencia o cadastro das mesmas.

Com isso as informações são passadas para o software de maneira mais rápida e mais

precisa, pois não precisa que o usuário fique pesquisando o produto para efetuar o

lançamento da nota fiscal.

Page 45: Analise-Controle de Estoque Supermercado

31

Figura 14 – Lançamento de notas fiscais

Fonte: Autoria própria

Definição do MIX

O Mix de produtos é importante pois trata-se de uma ferramenta que

ajuda a fidelizar o cliente, sendo um fator de concorrência que contribui para o sucesso

do negócio. A classificação dos produtos para a estruturação do Mix é composta por

famílias e subfamílias que procuram atender à necessidade do maior número de clientes.

O software utilizado atualmente no estabelecimento alvo do estudo, já possui a

opção de montagem do Mix, porém devido à falta de organização do cadastro de

produtos a definição do mix era um ponto falho no sistema, pois possuía vários itens

duplicados.

Page 46: Analise-Controle de Estoque Supermercado

32

Para realizar a classificação do mix é necessário atender a dois aspectos

fundamentais aos clientes conveniência e comodidade da seguinte forma:

• Produtos comprados com frequência: são itens básicos para o consumidor que

não exigem muito tempo de escolha e comparação, produtos que agregam pouco

valor e seu preço geralmente é baixo. São produtos de necessidade básica e que

geram demanda contínua como por exemplo: pão, açúcar, óleo, sal etc.

• Produtos de compra comparada: São produtos que requerem um tempo maior

para o consumidor escolher, que possuem um preço mais elevado e comprados

com menor frequência, como roupas, eletrodomésticos, mobiliário e

aparelhagens de som;

• Produtos de especialidade: geralmente artigos de marcas famosas, cuja eventual

substituição é inaceitável pelo cliente. Possuem características únicas e

diferenciadas. Os consumidores conhecem e não os comparam;

• Novidades: são os artigos que produzem elevados níveis de vendas, de forma

intensiva e rápida, por um breve período de tempo, que normalmente

corresponde ao lançamento;

• Produtos de moda: acompanham tendências influenciadas por formadores de

opinião (estilista, uma novela, etc.). Suas vendas podem modificar-se

drasticamente de uma época para a outra;

• Produtos sazonais: são aqueles cujas vendas flutuam drasticamente durante o

ano. Por exemplo, sorvetes e bronzeadores no verão, gás para aquecimento no

inverno.

Para visualizar o Mix que foi feita a analise (anterior) do supermercado verificar

o Apêndices desse trabalho.

Após a redução e a melhor definição do mix será possível:

• Maior facilidade na extração de relatórios gerenciais (execução de filtros).

• Maior apuração de resultados, definidos por setores e categorias dos produtos

• Melhor acompanhamento das vendas dos produtos, possível determinar metas

ou promoções por setor

Page 47: Analise-Controle de Estoque Supermercado

33

• Conseguir informações pertinentes a agregação de valor nos produtos,

verificando se compensa tem uma mais variedade de produtos ou uma redução

dos mesmos.

Para visualizar o Mix atual do supermercado verificar o Apêndices desse

trabalho.

Otimização e controle no processo de troca de mercadorias

Atualmente no supermercado o processo de troca de mercadorias não esta de

uma forma otimizada, causando assim um problema no retorno financeiro daquele

produto. O sistema atual não permite que a organização tenha um controle de forma

eficaz e nem consiga efetuar os cálculos necessários de venda e de produtos que estão

em estoque.

Deve ser implantado no sistema um método de conseguir ter um controle das

mercadorias que estão saindo do sistema e das que estão entrando no sistema. Nos casos

de supermercados nem sempre o fornecedor repõe a mesma mercadoria que vai ser

efetuada à troca. Podem três tipos de situações para efetuar a troca:

• Troca pelos mesmos produtos – dessa forma não impacta no sistema

atual. Não é necessária a movimentação do estoque (entrada e saída).

• Pagamento das trocas na conta do supermercado – dessa forma devem

ser lançados a saídas os produtos de forma manual os produtos que foram

trocados no sistema.

• Trocas por outros produtos que contemplam o mesmo valor – nesse caso

tem que ser feita de forma manual os produtos que saíram da troca e os

produtos que estão entrando para o supermercado.

De uma forma paliativa foi feita uma planilha via Excel para ter um controle da

saída e entrada de mercadoria via troca de fornecedores.

A planilha tem os dados dos fornecedores cadastrados no sistema atual e todos

os produtos cadastrados. Para inserir os dados do fornecedor basta o usuário digitar o

Page 48: Analise-Controle de Estoque Supermercado

34

código do fornecedor que os demais campos referentes ao fornecedor serão preenchidos

automaticamente.

Os produtos precisam ser inseridos manualmente os códigos de barra e a

quantidade a ser troca manualmente, os demais dados como a descrição, preço de custo

e a soma de todos os produtos serão preenchidos de forma automática.

Para o funcionamento da planilha devem ser alimentadas as suas bases que estão

na abas subsequentes na planilha. Como o software atual não tem integração com a

planilha elas precisam ser extraídas do sistema e coladas nas abas, mantendo sempre o

mesmo layout atual para que não haja impacto no calculo das formulas existentes.

As guias devem ser impressas no momento que o fornecedor for efetuar o pedido

um próximo pedido, essa guia deve ser anexado ao pedido efetuado. Na entrega desse

novo pedido já deve conter os produtos ou o pagamento efetuado por parte do

fornecedor. Caso não aconteça nenhuma das duas opções a guia devera ficar pendente

com o conferente do mercado, ate que seja resolvida essa pendência.

Segue o modelo da planilha :

Page 49: Analise-Controle de Estoque Supermercado

35

Guia de Saída de Mercadoria - Trocas

Page 50: Analise-Controle de Estoque Supermercado

36

Guia de Entrada de Mercadoria - Trocas

Page 51: Analise-Controle de Estoque Supermercado

37

6. CONCLUSÃO

O estoque trata-se de um dos principais ativos da empresa, afinal está diretamente

ligado à determinação dos custos das mercadorias, segundo Oliveira (1999, p.181), “o

estoque representa o custo das mercadorias possuídas por uma empresa numa data

especifica”, ou seja, é uma conta que registra os bens adquiridos para serem revendidos

ou transformados.

Através deste estudo foi identificado a necessidade dos supermercados de pequeno

e médio porte de controlar seu estoque da melhor maneira, tendo assim redução de

custos com a armazenagem de seus produtos.

A realização deste trabalho possibilitou identificar as principais dificuldades

encontradas pelos pequenos e médios empreendedores e que para obter maior sucesso o

planejamento e a organização são fundamentais. Com processos bem definidos, melhor

controle do estoque e um melhor gerenciamento possibilitam que as empresas alcancem

maior êxito.

Como continuidade deste trabalho está sendo estudada a criação de um software

com aplicação dos conceitos de rede de Petri colorida, que facilite o gerenciamento da

empresa. Com o levantamento de dados já realizado e as melhorias já feitas faz com que

a execução desta segunda fase seja menos complexa. Sendo de fundamental importância

o conhecimento adquirido através deste trabalho.

Page 52: Analise-Controle de Estoque Supermercado

38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BONIFÁCIO, M. C. R. Análise Crítica das Melhores Práticas de Produção

Utilizadas no Setor de Autopeças. Campinas: Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, 2004. 170 p. Tese (Doutorado).

CORRÊA, L. H., GIANESI, I., Just-in-Time, MRP II e OPT : um enfoque

estratégico, São Paulo : Atlas, 1993. KLIEMANN NETO, Francisco J. & ANTUNES JÚNIOR, José A.V. - Proposta

de um novo processo de custeio para sistemas "just-in-time" de produção. Anais do XIII Encontro Nacional da ANPAD, Florianópolis, setembro de 1990

LUBBEN, R.T., Just-In-Time : uma estratégia avançada de produção. São Paulo:

McGraw- Hill, 1989 MARTINS, Eliseu; ASSAF NETO, Alexandre. Administração Financeira. Atlas,

São Paulo: 1991. MOURA, Cássia E. de. Gestão de Estoques. 1ª. Edição. Rio de Janeiro: Editora

Ciência Moderna Ltda., 2004. RODRIGUES, Ronaldo Costa, Fluxogramas de Processo : Como fazer Passo a

Passo. 2008 SOUZA, Milanez Silva de. Gestão do Capital de Giro. Caderno de pesquisas em

administração, São Paulo: v. 1, n. 3, Sem. 1996. TADEU, Hugo Ferreira Braga.Gestão de Estoques: Fundamentos, Modelos

Matemáticos e Melhoras Práticas Aplicadas. Cengage Learning, São Paulo: 2010. http://www.artigonal.com/pequenas-empresas-artigos/supermercado-medio-o-

ponto-de-venda-ideal-3641920.html - Acessado em 14/11/2010 http://www.artigonal.com/pequenas-empresas-artigos/supermercado-medio-o-

ponto-de-venda-ideal-3641920.html Acessado em 01/11/2010 - Acessado em 15/10/2010

Page 53: Analise-Controle de Estoque Supermercado

39

APÊNDICES

Mix de Produtos do Sistema Atual Receita Grupo Categorias BAZAR AVIAMENTOS AVIAMENTOS ELASTICO LINHAS

CALCADO ACESSORIOS CALCADOS

CALCADOS CAMPING CAMPING E PESCA CASA ALUMINIO ARTIGOS DE FESTAS BRINQUEDO CADEADO

CHUPETA E OUTROS INF

CHURRASCO CORTADOR UNHA ENTRETERIMENTO

ENVOLTORIO P/ ALIMEN

FACA VOCE MESMO FILTRO DE PAPEL FITA P/ FRALDA FLORA FOSFORO

GUARDANAPO DE PAPEL

LAMPADA LANTERNA MAMADEIRA

MATERIAIS CONSTRUCAO

PAPEL TOALHA PILHA SECA

RECIPIENTE TERMICO

UTILIDADES DOMESTICA

VELAS

ESPORTIVO ACESSORIOS ESPORTIVO

MATERIAL ESCOLAR AGENDA

BLOCO FICHARIO

Page 54: Analise-Controle de Estoque Supermercado

40

CADERNOS CANETA COLA COMPASSO ESTOJO ESCOLAR FICHARIO

INSTRUMENTO DE ESCRI

LAPIS DE COR MOCHILA ESCOLAR PAPELARIA PINCEL REVISTAS E JORNAIS

SEPARACAO FICHARIO

MOTOR AUTOMOTIVOS

PET SHOP ACESSORIO P/ ANIMAIS

ALIMENTO P/ CAES ALIMENTO P/ GATOS

ALIMENTO P/ PASSAROS

VESTUARIO BONES E CHAPEUS TEXTIL LAR

VESTUARIO FEMININO

VESTUARIO INFANTIL

VESTUARIO MASCULINO

BEBIDAS ALCOOLICAS AGUARDENTE APERITIVO FINO BITTER CERVEJAS CHAMPAGNE CONHAQUE GIN LICOR RUN VERMOUTH VINHOS VODKA WHISKY NAO ALCOOLICAS AGUA DE COCO AGUA MINERAL AGUA TONICA CAFE EM PO

Page 55: Analise-Controle de Estoque Supermercado

41

CAFE SOLUVEL CAPPUCINO CHA CHA LIQUIDO ENERGETICOS POLPA DE FRUTA

PRODUTOS ISOTONICOS

REFRESCO EM PO REFRIGERANTES

SUCO FRUTA CONCENTRA

SUCO FRUTA PRONTO

CARGA DE GAS GLP CARGA DE GAS GLP CARGA DE GAS GLP CARNES E DERIVADOS CARNES EM GERAL AVES BOVINAS CARNES ESPECIAIS PEIXES SUINAS

DERIVADOS DE CARNE ALMONDEGA

APRESUNTADO BACON

BANHA ANIMAL GORDURA

BLANQUET

EMPANADO DE FRANGO

HAMBURGUER LINGUICA MATURADO MORTADELA PRESUNTO QUIBE SALAME SALSICHA

MATINAIS CAFE EM PO ALMOFADA

DERIVADOS DE LEITE

DERIVADOS DE LEITE IOGURTES

LEITE FERMENTADO MANTEIGA MARGARINA PETIT SUISSE QUEIJO

Page 56: Analise-Controle de Estoque Supermercado

42

QUEIJO RALADO REQUEIJAO SOBREMESA SORVETE IOGURTES IOGURTES SOBREMESA LACTEA

ELETRO ACES AUDIO VIDEO TEL ACESSORIO IMAGEM

ACESSORIO SOM

ACESSORIO TELEFONE

APARELHOS DOMESTICOS CHUVEIROS

ELETROPORTATEIS LINHA BRANCA MOVEIS AUDIO CD'S SOM ENTRETERIMENTO BRINQUEDOS ESPORTE BICICLETAS/FITNESS

INFORMATICA INFORM EQUIP/COMERC

TELEFONIA CARTAO TELEFONICO

TELECOMUNICACAO VIDEO CINE/FOTO IMAGEM GRUPO CORTE FAMILIA CORTE CATEGORIA CORTE

GRUPO INSUMOS FAMILIA INSUMOS CATEGORIA INSUMOS

LEGUMES LEGUMES

HORTI FRUTI FRUTAS LEGUMES VERDU FRUTAS

FRUTAS SECAS LEGUMES OVOS VERDURAS

LIMPEZA INSETICIDA INSETICIDA AEOROSOL

INSETICIDA ELETRICO

INSETICIDA ISCA INSETICIDA LIQUIDO REPELENTE

LAVAGEM DE LOUCA

CORANTE PARA ROUPA

DETERGENTE

Page 57: Analise-Controle de Estoque Supermercado

43

LIQUIDO ESPONJA SINTETICA LA E PALHA DE ACO

PROD MAQ LAVAR LOUCA

AGUA SANITARIA

AMACIANTE DE ROUPA

ANIL CORANTE DE TECIDO CORDA VARAL

ENGOMADOR DE ROUPA

ESCOVA ROUPA

PRODUTO PASSAR ROUPA

SAB DETERG P/ ROUPA

SABAO EM BARRA

TIRA MANCHA FERRUGEM

LIMPEZA CASEIRA ALCOOL BUCHA DE LOUCA CERA P/ ASSOALHO

CONCENT DE LIMPEZA

DESENTUPIDORES DESINFETANTE LIMPA VIDROS LUSTRA METAIS LUSTRA MOVEIS

MATERIAIS DE LIMPEZA

PANO DE LIMPEZA PAPEL HIGIENICO PEDRA SANITARIA

POMADA P/ CALCADO

SACO P/ LIXO VASSOURA PURIFICADOR PURIFICADOR DE AR MERCEARIA ALTO GIRO BASICOS ACUCAR ARROZ CAFE CESTA BASICA FARINHA DE TRIGO FEIJAO

Page 58: Analise-Controle de Estoque Supermercado

44

OLEO SOJA OLEO SOJA SAL SAL FARINACEOS AMENDOIM CUSCUZ

DERIVADOS DE MILHO

ERVILHA

FARINHA DE MANDIOCA

FARINHA DE MILHO FARINHA DE ROSCA FAROFA PRONTA GERGELIM GRAO DE BICO LENTILHA MILHO DE PIPOCA POLENTA

PRODUTOS NATURAIS

SOJA TRIGO P/ KIBE HIGIENE BUCAL CREME DENTAL HIGIENE PESSOAL SABONETE MERCEARIA DOCE BOMBONIER BALAS E PIRULITOS BISCOITOS CEREAL EM BARRA CHOC GRANULADO CHOCOLATE CONFEITOS

DOCES EM TABLETES

DROP CARAMELO PASTIL

GOMA DE MASCAR OVO DE PASCOA LEITES ACHOCOLATADO CREME DE LEITE DOCE DE LEITE LEITE ASSEPTICO LEITE CONDENSADO LEITE EM PO

LEITE ESPECIAL EM PO

MATINAIS ADOCANTE BOLACHA / BISCOITO

Page 59: Analise-Controle de Estoque Supermercado

45

BOLOS INDUSTRIALIZAD

CEREAIS MATINAIS

COMPL ALIM BASE CERE

MEL

MODIFICADOR DE LEITE

SOBREMESA CHANTILLY

COBERTURA SORVETE

COCO RALADO DOCE EM CALDA DOCE EM MASA GELATINA GELEIA GOIABADA LEITE DE COCO

MIST BOLO DOCE SALGA

PO PARA SORVETE

PRODUTOS CONFEITAR

PUDIM GELATINA FLAN

SUSPIRO MERCERIA SALGADA ATOMATADOS CATCHUP

EXTRATO DE TOMATE

MOLHO DE TOMATE

MOLHO DE TOMATE REFO

MOLHO PRONTO ESPECIA

MOLHO PRONTO TOMATE

PURE E POLPA TOMATE

EM CONSERVA ATUM AZEITONA VERDE CHAMPIGNON

CONS VEGETAL ESPECIA

CONSERVA ANIMAL CONSERVA VEGETAL PALMITO PEIXE ENLATADO

Page 60: Analise-Controle de Estoque Supermercado

46

ESPEC SARDINHAS SOPAS INFANTIS FAST MEAL MAIONESE MARGARINA PANETONE PAO DE FORMA PAO P/ LANCHE PATE

PRATOS SEMI PRONTOS

SALGADINHO SOPA MASSAS MASSA ALIMENTICIA

MASSA INSTANTANEA

MASSAS FRESCAS TEMPEROS ALHO CALDO CALDO COMPOSTO/ AZEITE CONDIMENTOS CONDIMENTOS MOLHOS

TEMPERO INDUSTRIALIZ

VINAGRES

PADARIA PADARIA FABRICACAO PROPRIA

PRODUTOS INDUSTRIALI

PERFUMARIA HIGIENE E BELEZA ABSORVENTE AGUA OXIGENADA ALGODAO ALICATE P/ UNHAS ALISANTES

APARELHO DE BARBEAR

BRONZEADOR PROTETOR

BUCHA BANHO COLONIA LAVANDA

CREME PARA BARBEAR

DESODORANTE

ESMALTE PARA UNHAS

Page 61: Analise-Controle de Estoque Supermercado

47

ESPONJA PARA BANHO

FRALDA GEL GRAMPO DE CABELO HASTE FLEXIVEL

LAMINA DE BARBEAR

LENCO DE PAPEL LENCO UMEDECIDO LIXA MAQUIAGEM PAPEL HIGIENICO

PRESERV MASCULINO

PROD CREMOSO P PELE

PRODUTOS INFANTIS

PRODUTOS P BARBEAR

REPELENTE SABONETE TALCO

HIGIENE ORAL ANTISSEPTICO BUCAL

CREME DENTAL ESCOVA DENTAL FIO DENTAL OTC ACETONA AGUA BORICADA AGUA OXIGENADA ALCOOL ALGODAO ANTIACIDO

CURATIVO ANTISSEPTIC

MERCURIO MERTHIOLATE OUTROS CURATIVOS

PRODUTOS P/ CABELO AGUA OXIGENADA

ALISANTE CONDICIONADOR CREME PENTEAR

CREME TRATAMENTO

ESCOVA-PENTE CABELO

Page 62: Analise-Controle de Estoque Supermercado

48

REPARADOR DE PONTAS

SHAMPOO TINTURA PRATOS SEMI PRONTOS

PRATOS SEMI PRONTOS

PRATOS SEMIPRONTOS

SALGADINHO CONGELADO

TABACARIA TABACARIA ACESSORIOS TABACARIA

CIGARRO

Mix de Produtos após a otimização

Receita Grupo Categorias BAZAR AVIAMENTOS AVIAMENTOS ELASTICO LINHAS

CALCADO ACESSORIOS CALCADOS

CALCADOS CASA ALUMINIO ARTIGOS DE FESTAS BRINQUEDO CADEADO

CHUPETA E OUTROS INF

CHURRASCO CORTADOR UNHA ENTRETERIMENTO

ENVOLTORIO P/ ALIMEN

FACA VOCE MESMO FILTRO DE PAPEL FITA P/ FRALDA FLORA FOSFORO

GUARDANAPO DE PAPEL

LAMPADA LANTERNA MAMADEIRA

MATERIAIS CONSTRUCAO

PAPEL TOALHA

Page 63: Analise-Controle de Estoque Supermercado

49

PILHA SECA

RECIPIENTE TERMICO

UTILIDADES DOMESTICA

VELAS

ESPORTIVO ACESSORIOS ESPORTIVO

MATERIAL ESCOLAR AGENDA

BLOCO FICHARIO CADERNOS CANETA COLA COMPASSO ESTOJO ESCOLAR FICHARIO

INSTRUMENTO DE ESCRI

LAPIS DE COR MOCHILA ESCOLAR PAPELARIA PINCEL REVISTAS E JORNAIS

SEPARACAO FICHARIO

MOTOR AUTOMOTIVOS

PET SHOP ACESSORIO P/ ANIMAIS

ALIMENTO P/ CAES ALIMENTO P/ GATOS

ALIMENTO P/ PASSAROS

VESTUARIO BONES E CHAPEUS TEXTIL LAR

VESTUARIO FEMININO

VESTUARIO INFANTIL

VESTUARIO MASCULINO

BEBIDAS ALCOOLICAS AGUARDENTE APERITIVO FINO CERVEJAS CHAMPAGNE CONHAQUE GIN LICOR

Page 64: Analise-Controle de Estoque Supermercado

50

RUN VERMOUTH VINHOS VODKA WHISKY NAO ALCOOLICAS AGUA DE COCO AGUA MINERAL AGUA TONICA CAFE SOLUVEL CAPPUCINO CHA CHA LIQUIDO ENERGETICOS POLPA DE FRUTA

PRODUTOS ISOTONICOS

REFRESCO EM PO REFRIGERANTES

SUCO FRUTA CONCENTRA

SUCO FRUTA PRONTO

CARNES E DERIVADOS CARNES EM GERAL AVES BOVINAS CARNES ESPECIAIS PEIXES SUINAS

DERIVADOS DE CARNE APRESUNTADO

BACON

EMPANADO DE FRANGO

HAMBURGUER LINGUICA MORTADELA PRESUNTO SALAME SALSICHA DERIVADOS DE LEITE

DERIVADOS DE LEITE IOGURTES

LEITE FERMENTADO MANTEIGA MARGARINA QUEIJO QUEIJO RALADO REQUEIJAO

Page 65: Analise-Controle de Estoque Supermercado

51

SOBREMESA SORVETE

ELETRO ACES AUDIO VIDEO TEL ACESSORIO SOM

ACESSORIO TELEFONE

APARELHOS DOMESTICOS CHUVEIROS

ELETROPORTATEIS LINHA BRANCA AUDIO SOM

INFORMATICA INFORM EQUIP/COMERC

TELEFONIA CARTAO TELEFONICO

TELECOMUNICACAO VIDEO CINE/FOTO IMAGEM

GRUPO INSUMOS FAMILIA INSUMOS CATEGORIA INSUMOS

HORTI FRUTI FRUTAS LEGUMES VERDU FRUTAS

LEGUMES OVOS VERDURAS

LIMPEZA INSETICIDA INSETICIDA AEOROSOL

INSETICIDA ELETRICO

INSETICIDA ISCA REPELENTE

LAVAGEM DE LOUCA

DETERGENTE LIQUIDO

ESPONJA SINTETICA LA E PALHA DE ACO AGUA SANITARIA

AMACIANTE DE ROUPA

ANIL CORANTE DE TECIDO CORDA VARAL ESCOVA ROUPA

PRODUTO PASSAR ROUPA

SAB DETERG P/ ROUPA

SABAO EM BARRA TIRA MANCHA

Page 66: Analise-Controle de Estoque Supermercado

52

FERRUGEM

LIMPEZA CASEIRA ALCOOL CERA P/ ASSOALHO

CONCENT DE LIMPEZA

DESENTUPIDORES DESINFETANTE LIMPA VIDROS LUSTRA METAIS LUSTRA MOVEIS

MATERIAIS DE LIMPEZA

PANO DE LIMPEZA PAPEL HIGIENICO PEDRA SANITARIA

POMADA P/ CALCADO

SACO P/ LIXO VASSOURA PURIFICADOR PURIFICADOR DE AR MERCEARIA ALTO GIRO BASICOS ACUCAR ARROZ CAFE CESTA BASICA FARINHA DE TRIGO FEIJAO OLEO SOJA OLEO SOJA SAL SAL FARINACEOS AMENDOIM

DERIVADOS DE MILHO

ERVILHA

FARINHA DE MANDIOCA

FARINHA DE MILHO FARINHA DE ROSCA FAROFA PRONTA GERGELIM GRAO DE BICO LENTILHA MILHO DE PIPOCA POLENTA

PRODUTOS NATURAIS

Page 67: Analise-Controle de Estoque Supermercado

53

SOJA TRIGO P/ KIBE MERCEARIA DOCE BOMBONIER BALAS E PIRULITOS CEREAL EM BARRA CHOC GRANULADO CHOCOLATE CONFEITOS

DOCES EM TABLETES

GOMA DE MASCAR OVO DE PASCOA LEITES ACHOCOLATADO CREME DE LEITE DOCE DE LEITE LEITE ASSEPTICO LEITE CONDENSADO LEITE EM PO MATINAIS ADOCANTE BOLACHA / BISCOITO

BOLOS INDUSTRIALIZAD

CEREAIS MATINAIS MEL

MODIFICADOR DE LEITE

SOBREMESA CHANTILLY

COBERTURA SORVETE

COCO RALADO DOCE EM CALDA DOCE EM MASA GELATINA GELEIA LEITE DE COCO

MIST BOLO DOCE SALGA

PO PARA SORVETE

PRODUTOS CONFEITAR

PUDIM GELATINA FLAN

SUSPIRO MERCERIA SALGADA ATOMATADOS CATCHUP

EXTRATO DE TOMATE

MOLHO DE TOMATE

Page 68: Analise-Controle de Estoque Supermercado

54

MOLHO DE TOMATE REFO

PURE E POLPA TOMATE

EM CONSERVA ATUM AZEITONA VERDE CHAMPIGNON CONSERVA ANIMAL

CONSERVA VEGETAL

PALMITO SARDINHAS SOPAS INFANTIS FAST MEAL MAIONESE MARGARINA PANETONE PAO DE FORMA PAO P/ LANCHE PATE

PRATOS SEMI PRONTOS

SALGADINHO SOPA

MASSAS MASSA ALIMENTICIA

MASSA INSTANTANEA

MASSAS FRESCAS TEMPEROS ALHO CALDO CALDO COMPOSTO/ AZEITE CONDIMENTOS CONDIMENTOS MOLHOS

TEMPERO INDUSTRIALIZ

VINAGRES

PADARIA PADARIA PRODUTOS INDUSTRIALI

PERFUMARIA HIGIENE E BELEZA ABSORVENTE AGUA OXIGENADA ALGODAO ALICATE P/ UNHAS ALISANTES

APARELHO DE BARBEAR

Page 69: Analise-Controle de Estoque Supermercado

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BRONZEADOR PROTETOR

BUCHA BANHO COLONIA LAVANDA

CREME PARA BARBEAR

DESODORANTE

ESMALTE PARA UNHAS

ESPONJA PARA BANHO

FRALDA GEL GRAMPO DE CABELO HASTE FLEXIVEL

LAMINA DE BARBEAR

LENCO DE PAPEL LIXA PAPEL HIGIENICO

PRESERV MASCULINO

PROD CREMOSO P PELE

PRODUTOS P BARBEAR

REPELENTE SABONETE TALCO

HIGIENE ORAL ANTISSEPTICO BUCAL

CREME DENTAL ESCOVA DENTAL FIO DENTAL OTC ACETONA AGUA OXIGENADA ALCOOL ALGODAO ANTIACIDO

CURATIVO ANTISSEPTIC

OUTROS CURATIVOS

PRODUTOS P/ CABELO AGUA OXIGENADA

ALISANTE CONDICIONADOR CREME PENTEAR CREME

Page 70: Analise-Controle de Estoque Supermercado

56

TRATAMENTO

ESCOVA-PENTE CABELO

REPARADOR DE PONTAS

SHAMPOO TINTURA PRATOS SEMI PRONTOS

PRATOS SEMI PRONTOS

PRATOS SEMIPRONTOS

SALGADINHO CONGELADO

TABACARIA TABACARIA ACESSORIOS TABACARIA

CIGARRO


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