Download - Anais VII Forum - FEMA
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Frum Cientfico de 13 a 17 de outubro
Semana Nacional de Cincia e Tecnologia
2014
da Fema - Anais
Cincias Gerenciais
Comunicao Direito Enfermagem Informtica Qumica
Cincia e tecnologia para o desenvolvimento social
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VII FRUM CIENTFICO DA FEMA ANAIS
SEMANA NACIONAL DE
CINCIA E TECNOLOGIA 2014
CINCIA E TECNOLOGIA PARA
O DESENVOLVIMENTO SOCIAL COORDENAO: MINISTRIO DA CINCIA, TECNOLOGIA E INOVAO
INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE ASSIS IMESA
OUTUBRO/2014
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FICHA CATALOGRFICA
F745a Frum Cientfico Fema (VII.: 2014: Assis, SP) Anais [recurso eletrnico] / VII Frum Cientfico Fema, 13, 14, 16, 17 out em Assis, SP. Assis, Fema, 2014. 184 p. Evento participante da Semana Nacional de Cincia e Tecnologia: cincia e tecnologia para o desenvolvimento social, 2014. Realizao: Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao. Disponvel em: http://www.fema.edu.br/index.php/forumcientificocat.html 1. Iniciao cientfica. 2. Pesquisa cientfica. 3. PIC. I. Ttulo
CDD 001.4
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Dirigentes
Presidente do Conselho Curador
Ulysses Telles Guariba Netto
Diretor Executivo Prof. Me. Eduardo Augusto Vella
Gonalves
Diretor do IMESA Prof. Me. Eduardo Augusto Vella
Gonalves
Vice Diretora do IMESA Profa. Dra. Elizete Mello da Silva
Coordenadores de Curso
Cincias Gerenciais Prof. Me. Joo Carlos da Silva
Comunicao Social Profa. Me. Ana Luisa Antunes Dias
Direito Prof. Me. Gerson Jos Beneli
Enfermagem Profa. Esp. Rosngela Gonalves
da Silva
Informtica Prof. Dr. Alex Sandro Romeo de
Souza Poletto
Qumica Profa. Me. Gilcelene Bruzon
Comisso Organizadora
Presidente Prof. Dr. Alex Sandro Romeo de
Souza Poletto
Coordenao Geral Profa. Dra. Elizete Mello da Silva
Setor de Eventos Elisngela Aparecida Congiu
Cepein Centro de Pesquisas em
Informtica
Artes Grficas
Agncia Gerao Propaganda/FEMA
Ministrio da Cincia e Tecnologia
Foto da capa Fernando Vieira
Reviso Textual e Diagramao
Prof. Dr. Alex Sandro Romeo de Souza Poletto
Profa. Dra. Mrcia Valria Serdio Carbone
Prof. Me. Sidney de Paulo
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Sumrio Cincias gerenciais Reduo de custos e seu impacto na gesto de estoques 12 Willian da Silva Barbosa e Osmar A. Machado Integrao entre marketing digital e CRM 16 Ana Carolina Manfio S. Pontes e Osmar A. Machado Comunicao O efeito da publicidade online nas mdias sociais 19 Dayane Natsumi Correia Kawamura e Maria Ldia de Maio Bignotto As diferentes representaes da vaidade no romance e no cinema 22 Tatiele Novais Silva Planejamento estratgico de comunicao para empresa 25 Gabriele Regina da Silva, Paula Burali Rodrigues, Raissa Sachelli Cabral, Valdinei Muniz, Maria Ldia de Maio Bignotto Anlise da coluna departamento de anncios plagiados de O Pasquim nos anos 1970 27 Ariane Souza Nunes Direito Precisamos falar sobre o Kevin: casos de psicopatia infantil na vida real 31 Laura Conde Morales e Dra Elizete Mello da Silva Novas tecnologias ante a proteo consumerista: uma anlise da responsabilidade civil pelo risco do desenvolvimento 33 Vitor de Medeiros Maral A possibilidade de equiparao do sinal de tv a cabo ao conceito de energia para configurao do furto 36 Douglas Yoshio Hirai Anlise comparada do direito do trabalho do Brasil e Japo 38 Cssio Yuzo Shiraishi Perfil socioeconmico, jurdico e religioso do menor infrator em Assis 39 Camila Silva Candido e Me. Cludio Jos Palma Sanchez
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A infncia vitimizada por abusos sexuais 41 Isabella Marinho Fontana Consolidao dos oramentos pblicos dos municpios integrantes do CIVAP (Consrcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema) 43 Antonio Alves de Souza e Eduardo Augusto Vella Gonalves Direito educao: uma reflexo acerca das polticas pblicas voltadas leitura 45 Ceclia Barchi Domingues, Eliane Ap. Galvo Ribeiro Ferreira e Mrcia Valria Serdio Carbone A seletividade penal na definio do usurio e do traficante de drogas na aplicao da lei 11.343/06 47 Bruno Dorini de Oliveira Carvalho Rossi A poltica criminal praticada pelo Estado 49 Caio Augusto Baptistella Maia A suspenso do direito ao sufrgio para condenados em contraste com os princpios da individualizao da pena, da proporcionalidade e das garantias constitucionais da cidadania e dignidade humana 51 Angelita Raquel Cardoso e Prof. Me. Maria Anglica Lacerda Marin Dassi Medida de segurana detentiva 54 Samantha Tawane de Lima e Maria Anglica Lacerda Marin Judicializao da educao 56 Aline Albieri Francisco e Antonio Carlos Ferreira do Amaral Breve discusso acerca da aplicabilidade do depsito recursal s microempresas e s empresas de pequeno porte 58 Vitor Guadanhin Pereira do Carmo e Leonardo De Gnova Tutela de evidncia como instrumento de efetivao dos direitos trabalhistas 60 Guilherme Domingos de Luca e Antonio Carlos Ferreira do Amaral As geraes do direito e as novas perspectivas jurdicas da era digital 63 Kely Francelino Soares e Dra. Elizete Mello da Silva Tribunal do Jri 65 Gustavo Gomes Silva Proteo ao trabalhador e salubridade laboral 67 Guilherme Domingos de Luca e Antonio Carlos Ferreira do Amaral O processo de globalizao e o direito penal do inimigo 69 Isabela Ferreira Barbosa Progresso de regime, indultos, livramento condicional
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e sada temporria: objetivos e resultados em nossa sociedade 71 Guilherme Manoel da Silva e Maria Anglica Lacerda Marin Dassi Estudo sobre os apoios legais e a qualidade de vida das pessoas com deficincia 73 Isadora Antunes Dias Malta Sistema penal comparado e suas nuances 75 Bruno Alves Palomares Direitos Humanos no debate internacional sobre a paz e a guerra 77 Brbara Paes Manfio Enfermagem Conhecendo o perfil dos cuidadores de idosos brasileiros 81 Sabrina Pereira Campos Tozo e Maria Jos Caetano F. Damaceno Conhecendo os aspectos acerca da violncia contra o idoso brasileiro 84 Amanda Lemes de Abreu e Maria Jos Caetano Ferreira Damaceno Nanotecnologia para o cuidado em enfermagem 87 Ana Paula Carvalho Cassiano e Luciana Pereira Silva A interface do tratamento do dependente qumico e as relaes familiares 89 Cssia Cristina do Nascimento Lins, Fernanda Cenci Queiroz e Maria Eliezete Mello Anfetaminas x direo de veculos automotores 92 Celio Ricardo de Oliveira Lopes e Edmar Venturoso Capacitao do educador infantil pelo profissional da enfermagem na preveno de acidentes 94 Luciana Pereira Silva e Narayane Alves dos Santos Fatores de trauma ocular que ocasionam o descolamento de retina: um estudo bibliogrfico 97 Andria Cassemiro Castela e David Lucio de Arruda Valverde Dificuldades de adeso ao tratamento pelos pacientes hipertensos: um estudo bibliogrfico 100 Ana Carolina Gonalves Cassemiro e Maria Jos Caetano F. Damaceno Aes de enfermagem realizadas no pr-natal no acompanhamento da pr-eclmpsia 104 Naiara Salvi Rosisca e Adriana Avanzi Marques Pinto Educao em sade: construo de material educativo para idosos sobre interao medicamentosa 107 Vanessa Ramos da Silva Lopes e Luciana Pereira Silva
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Informtica Desenvolvimento de Data Warehouse com aplicao gerencial e comercial integrado ao Business Intelligence 110 Paulo Roberto Sabino Nagaye e Marisa Atsuko Nitto Um objeto de aprendizagem para o ensino de rvores binrias 113 Alexandre Ribeiro e Luiz Ricardo Begosso GEH Sistema de Gerador de Erro Humano 115 Marcos Roberto A. Medeiros e Luiz Carlos Begosso Objeto de aprendizagem para o ensino de classificao 118 Miguel Ramsauer Neto e Luiz Ricardo Begosso Ensino atravs da realidade aumentada e de mapas conceituais 119 Alyne Dayana da Costa Mascareli e Luis Carlos Begosso Objetos de aprendizagem para uso no ensino/aprendizagem de ingls tcnico: uma pesquisa de campo 121 Filipe Baptistella Maia e Elaine Carneiro D. SantAnna Um objeto de aprendizagem para o ensino de computao 123 Rafaela M. dos Santos e Luiz C. Begosso Desenvolvimento de Aplicaes em Nuvem usando conceitos de Tecnologia Adaptativa 125 Joel Rodrigues Alvares Leal e Almir Rogrio Camolesi Implementao de projeto em Google Android para gesto de tratos culturais 127 Kleber Aparecido de Souza Domingos e Guilherme de Cleva Farto Aprendizagem colaborativa por meio de Social Media e E-Learning 129 Jefferson Simo Gonalves e Guilherme de Cleva Farto Prottipo de ambiente inteligente baseado em Raspberry PI, Web e Mobilidade 132 Jos Guilherme Vitoratto e Guilherme de Cleva Farto Desmistificando o mundo do Big Data 135 Angelina Cassia De Pedri e Alex Sandro Romeo de Souza Poletto Python como ferramenta para ensinar programao de computadores 137 Ray Toti Felix de Araujo e Luiz Carlos Begosso Lgica Fuzzy: uma aplicao na rea da sade 139 Gabriel Rodrigues dos Santos e Almir Rogrio Camolesi Percia digital como ferramenta auxiliar na soluo de cibercrimes 141 Andr Luiz Fernandes e Fbio Eder Cardoso
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Conceitos de educao ambiental e sustentabilidade aplicados em jogos utilizando computao perceptiva 144 Francisco Modotti Jnior e Guilherme de Cleva Farto Estudo comparativo entre protocolos de roteamento RIP e OSPF 147 Jnior Aparecido Rodrigues da Cruz e Fbio Eder Cardoso Gesto de projetos: um estudo na cidade de Assis 150 Lucas Alessandro Furlaneto Silvrio e Osmar Aparecido Machado Qumica Obteno e caracterizao de filmes biodegradveis pelo Mtodo de Casting utilizando diferentes fontes de amido e glicerol residual como elemento plastificante 152 Jessica Caroline Toledo Oliveira, Gilcelene Bruzon e Mary Leiva de Faria Produo de biogs a partir da vinhaa 155 Renata Funchal da Silva Costa e Me. Patricia Cavani Martins de Mello Extrao de corantes naturais 157 Fernanda Messias Rodella e Silvia Maria Batista de Souza Determinao espectofotomtrica de flavonides totais presentes nas folhas de Ruta Graveolens 160 Camila dos Santos Padovani Ribeiro, Mary Leiva de Faria e Idlcio Nogueira dos Santos Pesquisa de corantes orgnicos artificiais em bebidas no alcolicas dos tipos suco, nctar e refresco 163 Gabriela Aparecida de Arajo Pereira e Patrcia Cavani Martins de Mello Estudo da incorporao de nanocpsula em filme de ltex 166 Camia Eugnia dos Reis, Silvia Maria Batista de Souza e Rondinelli Donizetti Herculano Extrao e quantificao de antocianina em fruta e polpa de morango 169 Adriana Luiza Ferreira e Prof. Me. Elaine Amorim Soares Menegon Contaminao microbiolgica em sala de espera de consultrios mdicos. 171 Tiago Fidemann e Gilcelene Bruzon Filmes proticos de lactossoro bovino e glicerol no recobrimento e conservao de uvas 174 Andr Luiz Ferrer Domenciano e Silvia Maria Batista de Souza Ao para diminuio dos resduos slidos depositados no aterro em valas do municpio de Maraca/sp 176 Andreia Bungenstab e Gilcelene Bruzon
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Produo de nanocpsulas de PLA 179 Gustavo Pinheiro Camilo e Silvia Maria Batista de Souza Avaliao Higinico-Sanitria das Mos de Alunos de uma EMEI na cidade de Assis/SP 181 Paula Consoli Ireno Franco, Patrcia Cavani Martins de Mello, Juliana Rodrigues Baracho e Tainara Maira da Anunciao Ribeiro
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ANAIS DO VII FRUM CIENTFICO FEMA Volume 01 Ano 2014
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REDUO DE CUSTOS E SEU IMPACTO NA GESTO DE ESTOQUES
Willian da Silva BARBOSA1; Osmar A. MACHADO2
(1,2) IMESA Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis; Assis SP; Brasil
[email protected], [email protected]
A gesto de estoque hoje vista como fator determinante de reduo de custos. Sendo
responsvel pela manuteno e controle dos estoques, a Gesto de Estoque trata-se de
um conjunto de atividades que visa ao pleno atendimento das necessidades da empresa,
com a mxima eficincia e o menor custo, atravs do maior giro possvel para o capital
investido em materiais (VIANA, 2000).
Dificilmente uma empresa se mantm sem possuir algum tipo de estoque e para cada
empresa se enquadra um tipo especfico e eles podem ser representados de diversas
maneiras, como estoque em consignao, em trnsito, obsoleto, mnimo e mximo. A
gesto de estoque a funo responsvel pela movimentao fsica e financeira de
qualquer bem em poder da empresa. Os materiais estocados sem consumo no geram
rentabilidade empresa, pois estes ficam estagnados.
Alm disso, cada material possui um custo, representado pelo valor de sua aquisio. Se
o mesmo no se movimentar, o valor investido tambm no se movimenta. Sendo assim,
a empresa est perdendo investimento e gerando mais custos com o tempo que o mesmo
permanece nas prateleiras.
A importncia do controle dos custos de estoque em uma empresa pode ser um fator de
garantia de vantagens ou riscos. Todo estoque gera custos e o conhecimento do real
impacto dos custos agregados aos materiais estoqueados de fundamental importncia,
pois estes iro evidenciar a eficcia ou no da gesto empregada.
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ANAIS DO VII FRUM CIENTFICO FEMA Volume 01 Ano 2014
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Os custos de transportes so inevitveis para empresas que estocam materiais. A grande
dificuldade de se controlar as atividades logsticas est ligada alta gerao de custos
indiretos (avarias, desperdcios, ineficincias e redundncias). A reduo de custos dos
estoques geralmente est associada com os nveis de estocagem e os altos volumes de
materiais com baixos ndices de consumo.
Entretanto, existem outros meios para se conseguir mais eficincia na gesto de
materiais, tais como estabelecer parcerias com fornecedores, implementar lotes mnimos
de compras, gerenciamento da curva ABC, dentre outros.
Estudo de Caso
A Empresa X, assim denominada para preservar a sua identidade real, era considerada
de pequeno porte. Em pouco tempo, a empresa transformou-se em uma organizao de
grande porte e passou por significativas mudanas, resultando em oportunidades,
benefcios e desafios.
Iniciada a padronizao dos processos a fim de sanar problemas relacionados gesto
de estoques, o primeiro passo foi a reestruturao da filosofia da empresa, no sentido de
unificar os ideais em um princpio, ou seja, o modelo de gesto inovadora. O objetivo
principal era a reduo de estoques e os custos de capital investido em materiais que no
possuam rotatividade e saneamento dos estoques obsoletos e sem consumo.
Impactos da reduo dos estoques
A viso de saneamento pelos gestores era a reduo dos nveis de estoques e seus
custos de forma saudvel, ou seja, sem impactar no processo produtivo e no atendimento
das demandas. Porm, a necessidade de reduo do valor do estoque teve um prazo
curto estipulado pela organizao e ao invs de estimular os colaboradores, fez com que
desencadeassem o desespero para atingir as metas estabelecidas, que apesar do curto
prazo, se posicionavam um pouco distante da realidade.
A separao dos itens identificados como obsoletos e a seguida transferncia destes
materiais entre unidades do mesmo grupo que possuam consumos dos mesmos, foi a
primeira metodologia adotada para atingir as metas estipuladas. Isso infelizmente acabou
gerando uma alta rotatividade desnecessria de materiais entre as unidades do grupo,
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ANAIS DO VII FRUM CIENTFICO FEMA Volume 01 Ano 2014
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pois a venda entre estas unidades faziam com que os indicadores demonstrassem
aumento no giro do estoque, manipulando os indicadores.
Com o aumento da rotatividade dos materiais veio o de custos com transportes e pedidos.
A empresa, no primeiro momento, reduziu seu nvel de estoques, entretanto no obteve
xito na reduo de custos, pois houve somente transferncias. Observou-se uma
reduo de custos de estocagem, porm com aumento nos logsticos e de gerao de
pedidos.
Ao identificarem esse impasse, a empresa optou por cada unidade sanear seus estoques
de forma individual, procurando fornecedores externos, vendendo estes materiais em
leiles a preos at 50% abaixo do valor mdio. Essa medida mostrou-se pouco eficaz,
mas impediu a gerao de maiores custos j que o comprador seria responsvel pelo
transporte dos lotes adquiridos.
Resultados
A Empresa X ainda est em processo de mudana, na busca de melhoria na gesto dos
estoques e na reduo dos custos. O foco agora manter os nveis de controle estveis
para que no sofram novamente com o mesmo problema. Novos meios de controle e
avalio de desempenho esto sendo desenvolvidos e assim, a organizao se mantm
com nveis de estoques mais baixos, com menores investimentos em materiais e maior
sinergia entre as unidades.
O nvel de materiais obsoletos reduziu em 40%, porm ainda h muito trabalho a ser
realizado. Com a reduo dos nveis de estoques, a competitividade da organizao
melhorou, gerando assim maior fora de mercado para investimentos na produo e
gerao de novos mtodos de fabricao de produtos a partir de novas fontes.
Consideraes Finais
O exerccio da reduo dos custos de estocagem est operante em todas as empresas
que adotam este tipo de controle. Com toda essa preocupao, a empresa no poder se
levar pelo fator importantssimo que a reduo e esquecer-se do fator principal pelo qual
a empresa se mantm: o suprimento das demandas. O controle e a anlise crtica dos
estoques devem ser constantes e sempre renovar a procura por meios de redues
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saudveis, a fim de garantir melhor performance, atendendo as demandas e gerando
lucros por meio das metas atingidas.
Referncias
DIAS, Marco Aurlio P. Administrao de Materiais: Uma Abordagem Logstica. 4 Ed. 1993. So Paulo: Atlas, 1993.
FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administrao de materiais e do Patrimnio. 1 Ed. 2004. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
VIANA, Joo Jos. Administrao de materiais: um enfoque prtico. 1 Ed. 2000.
So Paulo: Atlas. 2000.
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ANAIS DO VII FRUM CIENTFICO FEMA Volume 01 Ano 2014
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INTEGRAO ENTRE MARKETING DIGITAL E CRM
Ana Carolina Manfio S. PONTES1; Osmar A. MACHADO2
(1,2)Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis IMESA
[email protected], [email protected]
Este estudo, alinhado com as tendncias de mercados atuais, entende que as
organizaes, aplicando os conceitos e tcnicas utilizadas pelo marketing digital, podem
ampliar a qualidade do relacionamento com os seus clientes. Isto pode representar o
diferencial de competitividade para algumas organizaes, em que a qualidade dos
produtos e servios pouco diferencia entre si na era digital.
A internet pode ser um canal de estreitamento das relaes com cliente. possvel que
as relaes por meio dela sejam to boas ou mesmo melhores que a relao presencial.
Isto requer ousadia e estratgias por parte das organizaes. Nesse sentido,
o CRM (Customer Relationship Management) tem sido utilizado pelas empresas para designar as aes relacionadas ao gerenciamento do relacionamento com o cliente, com
o objetivo de cativ-lo. Mais do que brindes, descontos ou promoes especiais, o CRM
busca a satisfao total do cliente, prevendo vontades e necessidades, por meio de
atendimento de boa qualidade, adequando, quando necessrio, o produto.
Neste incio de sculo, a internet deixou de ser apenas um instrumento para pesquisa e
acesso a informao e comunicao. Devido globalizao e aos avanos tecnolgicos,
as operaes via internet oferecem a cada dia uma ampla variedade de recursos e
servios, como as vendas, que vem continuamente se reinventando por meio das
oportunidades na rede. Estas possibilidades tm conduzido as empresas a adotarem
novas estratgias de marketing, de divulgao de seus produtos e/ou servios.
O Marketing Digital pode ser considerado uma destas estratgias. Isto , o marketing
tradicional foi adaptado para os meios digitais. Inmeras so as vantagens de usar a
internet como meio de divulgao, como, por exemplo, a acessibilidade.
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Os produtos disponibilizados podem ser acessados durante as 24 horas do dia, com
baixos custos de divulgao, maior interatividade com os clientes, alm da personalizao
e individualizao dos anncios.
Mas, mesmo com todas essas vantagens, o potencial do Marketing Digital no ainda
explorado em sua totalidade pelas organizaes, principalmente no quesito
relacionamento com o cliente. O relacionamento com o cliente sempre foi um dos
principais aspectos que impactam no sucesso ou fracasso das vendas tradicionais, por
isso as organizaes, ao longo do tempo, tm realizado investimentos significativos em
aes que visem desenvolver e implementar o Marketing de Relacionamento. Em outras
palavras, so estratgias utilizadas pela rea de marketing a fim de manter vnculo
estreito ou parceria com clientes e conseguir a lealdade e fidelidade dos mesmos.
Neste sentido, este estudo investiga os aspectos do marketing de relacionamento dentro
do marketing digital. Sero abordados os meios para que as empresas mantenham o
relacionamento com o cliente, fidelizando e atendendo ao mximo as suas necessidades,
explorando em toda sua capacidade os recursos da internet.
Referncias
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Cientfica. 5 Edio. So Paulo: Prentice Hall, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Cientfica. 6 Edio. So Paulo: Prentice Hall, 2007.
DRUCKER, Peter. Administrao: responsabilidades, tarefas e prticas. So Paulo: Pioneira, 1975
GIOIA, Ricardo M. Marketing: perspectivas e tendncias. So Paulo: Saraiva. Coleo de Marketing; v.4, 2010.
GIOIA, Ricardo M. Marketing: conceitos bsicos. So Paulo: Saraiva. Coleo de Marketing; v.1, 2010.
MADRUGA, Roberto. Guia de implementao de marketing de relacionamento e CRM. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2010.
VAVRA, Terry G. Marketing de Relacionamento after marketing. So Paulo: Atlas, 1993.
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O EFEITO DA PUBLICIDADE ONLINE NAS MDIAS SOCIAIS
Dayane Natsumi Correia KAWAMURA; Maria Ldia de Maio BIGNOTTO
1 Publicidade e Propaganda - Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis Fundao Educacional do Municpio de Assis (FEMA) - Assis - SP Brasil
2 Professora Me. Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis Fundao Educacional do Municpio de Assis (FEMA) - Assis - SP Brasil
[email protected], [email protected]
Figura 1
A internet e suas mdias sociais tm seu grande papel em divulgar as publicidades online,
e vm obtendo cada vez mais um retorno positivo dos consumidores. Como mostra um
levantamento feito pelo Ibope, campanhas on-line partindo de blogs ou outras redes
sociais podem ter um impacto 500 vezes maior do que se as mesmas partissem dos sites
das prprias empresas. Assim, se manifesta o interesse das empresas em divulgar
publicidades do seu produto ou servio neste meio de comunicao que cresce cada dia
mais.
No Brasil, o mercado publicitrio na Internet em 2013 atingiu 25,9% de crescimento e
obteve aproximadamente R$ 5,75 bilhes, consolidando-se como o segundo maior meio
em participao no bolo publicitrio, ultrapassando jornais e ficando atrs apenas da TV.
Segundo a projeo do IAB (Interactive Advertising Bureau), as estimativas apontam que
o investimento em publicidade online deve crescer ao menos 25% em 2014 e no Brasil
este crescimento dever movimentar mais de R$ 7 bilhes em compra de mdia projetada.
Percebe-se ento que a publicidade tem um papel importante na vida dos indivduos, que
procuram cada vez mais terem experincias de compra online. Dessa forma, estando em
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evidncia, as publicidades online devem demonstrar total confiana aos consumidores j
que as pesquisas feitas pela Nielsen, mostram que 43% dos consumidores costumam
pesquisar na internet, antes de realizarem uma compra.
Para Mark Zuckeberg (2013), um dos fundadores do facebook,
As aes sociais so poderosas porque elas agem como referncias confiveis e reforam o fato de que as pessoas influenciam pessoas. No mais apenas sobre as mensagens que so transmitidas pelas empresas, mas cada vez mais sobre a informao que compartilhada entre amigos.
Para dar veracidade a esta afirmao, foi feita uma pesquisa online, junto a empresas,
que utilizam essas mdias sociais, para saber qual importncia deste meio, no qual ficou
claro a preocupao das empresas em passar uma boa imagem, como cita a Empresa 1:
Nossas mdias sociais so uma vitrine dos nossos produtos. Atravs desses canais, divulgamos a marca, contamos uma histria e procuramos passar a filosofia da marca e o esprito da coleo atual, pois atravs do bom relacionamento com eles que divulgamos nosso trabalho e ganhamos credibilidade. Damos extrema importncia ao feedback e encorajamos nossos clientes a sempre faz-lo. atravs desse feedback que conseguimos medir nossos servios, melhor-los e otimizar nosso relacionamento com os clientes.
Mesmo com o surgimento dessa nova cultura digital, ser necessrio que o consumidor
continue sempre averiguar e observar, optando sempre por produtos ou servios de mais
credibilidade e tambm que as empresas continuem respeitando-os, se mantendo
transparentes e ticos com seus consumidores, assim mantendo um elo de confiana
com os consumidores, a fim de obterem um feedback positivo.
Referncias
BAUDRILLARD, Jean. A Sociedade de Consumo. So Paulo: Jorge Zahar, 2004.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BEAH, George. O Mundo Segundo Mark Zuckerberg - As Frases Mais Inspiradoras do Gnio Por Trs do Facebook. So Paulo: Elsevier, 2013.
KOTLER, Philip. Marketing 3.0: As Foras que Esto Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano. So Paulo: Campus, 2010.
LINDSTROM, Martin; traduo Marcello Lino. A lgica do Consumo: verdades e mentiras sobre por que compramos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
LIPOVETSKY, Gilles. O imprio do efmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. So Paulo: Companhia das Letras, 2003.
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SANTAELLA, Lucia. Linguagens lquidas na era da mobilidade. So Paulo: Paulus, 2007.
RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
TORRES, Claudio. A bblia do marketing digital. So Paulo: Novatec, 2009.
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ANAIS DO VII FRUM CIENTFICO FEMA Volume 01 Ano 2014
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AS DIFERENTES REPRESENTAES DA VAIDADE NO ROMANCE E NO CINEMA
Tatiele Novais SILVA1
Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho
A presente comunicao se prope a apresentar o estudo da questo dos valores
ideolgicos e como estes influenciam na esttica e no estilo constituintes dos discursos
que se manifestam por meio de diferentes gneros discursivos. O projeto em questo
pretende analisar tanto o discurso romanesco de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar
Wilde; quanto de duas adaptaes, de ttulo homnimo, para cinema, da referida obra,
sendo uma de 2009, de Oliver Parker; e outra de 1945, de Albert Lewin.
A personagem Dorian Gray, envaidecida com sua beleza, entra em um processo de
decadncia devido ao fato de nunca envelhecer. Seu quadro, pintado por Baslio, reflete e
refrata suas atrocidades e envelhece em seu lugar. As figuras 1e 2 so cenas de cada um
dos filmes delimitados e representam, cada uma, uma verso do contedo do romance.
Este descreve o primeiro contato de Dorian com a pintura e os impactos causados na
personagem quando a pintura traz e instiga a absoro dos valores institudos a ele
quanto sua beleza e juventude, bem como a relevncia de possu-las, a ponto de a
personagem se desfazer de sua alma em troca da eterna juventude: Quando o viu,
recuou e, por um momento de prazer, as mas do rosto empalideceram. Uma expresso
de alegria brotou-lhe nos olhos, como se se houvesse reconhecido pela primeira vez
(Wilde, 2010, pag. 41- 42).
A forma e o estilo das trs obras so diferentes. Contudo, a situao narrada
semelhante nos trs fragmentos destacados. Da mesma maneira, os valores em foco
aliados inteno do autor-criador e s questes a serem levantadas pelo
1 Bolsista FAPESP 2013/01304-3, Orientanda da Prof Dra Luciane de Paula e membro do GED (Grupo de Estudos Discursivos.
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ANAIS DO VII FRUM CIENTFICO FEMA Volume 01 Ano 2014
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leitor/telespectador, em certa medida, so idnticos porque o contedo temtico o que,
de maneira mais explcita e flagrante, salta aos olhos harmonicamente - seja na figura 1,
pelo toque da mo de Dorian no quadro; seja na figura 2, pela posio fixa e
compenetrada da personagem na pintura, a fim de retratar a fascinao deste com a
prpria beleza. A atemporalidade da temtica vaidade evidente e retomada em cada
uma das obras, como contedo a ser pintado/narrado/encenado, logo, pensado e
questionado.
Figura 01: Cena em que Dorian Contempla seu retrato na obra de Oliver Parker (2009).
Figura 02: Cena em que Dorian Contempla seu retrato na obra de Albert Lewin (1945)
O que norteia a reflexo do projeto a temtica vaidade humana, uma vez que ela
central nos trs textos que compem o corpus da pesquisa. Por meio dela, possvel
refletir acerca do quanto a linguagem ideolgica e, nas palavras do filsofo russo
(Bakhtin), reflete e refrata valores sociais como representao em sua semiose,
figurativizada de maneira diferente em cada obra, decorrente, tanto do estilo de cada
autor-criador quanto da diferena de tempo-espao (cronotopo) de cada produo, em
especial, ao se levar em considerao que se tratam de gneros discursivos (literatura
romance; e cinema filme) distintos. A relevncia do projeto justifica-se por tentar
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ANAIS DO VII FRUM CIENTFICO FEMA Volume 01 Ano 2014
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proporcionar um estudo reflexivo acerca da dialogicidade da linguagem que possa
contribuir com os estudos contemporneos do discurso e do gnero.
A ideia central refletir acerca de valores sociais coletivos e individuais por meio da
anlise dos elementos lingusticos e translingusticos dos discursos elencados como
corpus da pesquisa, fundamentados nas concepes de dilogo, discurso, sujeito,
cronotopo, signo ideolgico e gnero da filosofia dialgica da linguagem do Crculo de
Bakhtin. Acredita-se que tal pesquisa possibilite maior compreenso acerca da forma
especfica de realizao de atos discursivos estilsticos de cada obra e de suas relaes
dialgicas.
Referncias
BAKHTIN, M. M. (MEDVEDEV). O mtodo formal nos estudos literrios. So Paulo: Contexto, 2011.
O RETRATO de Dorian Gray. Direo: Albert Lewin. EUA: Metro Goldwyn Mayer,1945. DVD(110 min.).Ttulo original: The Picture of Dorian Gray.
O RETRATO de Dorian Gray. Direo: Oliver Parker. UK: Momentum Pictures, 2009. DVD(112 min.). Ttulo original: Dorian Gray.
WILDE, O. O Retrato de Dorian Gray. So Paulo: Abril, 2010.
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PLANEJAMENTO ESTRATGICO DE COMUNICAO PARA EMPRESA
Gabriele Regina da SILVA1; Paula Burali RODRIGUES2; Raissa Sachelli CABRAL3; Valdinei MUNIZ4; Maria Ldia de Maio BIGNOTTO5
(1,2,3,4)Publicidade e Propaganda - Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis Fundao Educacional do Municpio de Assis (FEMA) - Assis - SP
Brasil 5 Professora Me. Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis Fundao
Educacional do Municpio de Assis (FEMA) - Assis - SP Brasil
[email protected], [email protected], [email protected], [email protected],
Ser elaborada uma campanha publicitria para a empresa Lava Rpido do Virlei, situada
desde 1997 na cidade de Assis - SP. A empresa est voltada para a prestao de servio
de limpeza de automveis, com lavagem interna e externa de carros, motos, utilitrios,
etc.
Agregando os conhecimentos dos anos de graduao, a Agncia Loop Comunicao,
criada durante o curso de Comunicao Social com Habilitao em Publicidade e
Propaganda, para desenvolver trabalhos acadmicos, sempre respeitando s normas e
tica da Instituio, pretendemos concluir este trabalho com dedicao e
responsabilidade, visando obter bons resultados.
J se foi a poca que sinnimo de carro sujo era passar o final de semana com um balde
de gua na mo e o sabo em outra. Atualmente, as principais cidades do pas, possuem
lava rpidos de todos os tipos e tamanhos, localizados em postos de gasolina,
estacionamentos, anexos a supermercados e em pontos referenciais.
Ressaltamos que o mercado automobilstico um dos mais movimentados no Brasil, e
que possuir um veculo alm de ter grande relao com status social, tambm tornou-se
item de necessidade e o hbito de mant-los limpos virou ato cultural entre os brasileiros.
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Seguindo esta linha de raciocnio, o microempresrio Virlei estabeleceu sua participao
neste mercado e h quase dezoito anos abriu sua microempresa.
Mesmo com atuao de anos no mercado, identificamos a carncia de estratgia de
comunicao na empresa referida e, consequentemente, uma estagnao na procura da
prestao de seus servios. Segundo o consultor e autor, Norival Lucio Junior,
Com uma estratgia definida possvel visualizar como sua empresa pretende alcanar seus objetivos. Deve ser especfica, mensurvel, factvel, realstica e com tempo determinando de incio e fim. Se sua empresa no tem estratgias compreensivas, ratificadas e publicadas, certamente ela est sem rumo e, sem dvida, seus investimentos esto saindo pelo ralo.
Exatamente por isso, optamos realizar este trabalho com a empresa Lava Rpido do
Virlei, pois acreditamos que uma boa estratgia de comunicao poder alavancar os
lucros da empresa e mostrar bons resultados. O intuito principal elaborar uma
campanha publicitria de acordo com a demanda deste mercado competitivo, porm sem
esquecer-se das limitaes do nosso cliente.
Referncias
BAUDRILLARD, Jean. A Sociedade de Consumo. So Paulo: Jorge Zahar, 2004.
RODRIGUES, Cristiano B. Planejamento de Campanha Publicitria: O passo-a-passo que ningum segue. Editora Barauna.
CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Aro. Planejamento estratgico: Fundamentos e aplicaes. 1 Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
JR, Norival Lucio. Planejamento Estratgico pequenas e mdias empresas. Disponvel em . Acesso em 17 de Setembro de 2014.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas de. Planejamento estratgico: conceitos, metodologia e prticas. 22 Ed. Editora Atlas, 2005.
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ANLISE DA COLUNA DEPARTAMENTO DE ANNCIOS PLAGIADOS DE O PASQUIM NOS ANOS 1970
Ariane Souza NUNES
FEMA - Fundao Educacional do Municpio de Assis Comunicao Social com habilitao em Publicidade e Propaganda
Este trabalho visa analisar a coluna departamento de anncios plagiados da edio do
jornal carioca O Pasquim. Em funo da Publicidade e Propaganda dos anncios em
plena a ditadura militar, o jornal O Pasquim teve como funo ironizar e satirizar tudo
aquilo que era publicado em suas edies.
O Pasquim foi um semanrio alternativo brasileiro, de caracterstica paradoxal, editado
entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido pelo dilogo entre o
cenrio da contracultura da dcada de 1960 e por seu papel de oposio ao regime
militar.
De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princpio parecia exagerada, o
semanrio (que sempre se definia como um hebdomadrio) atingiu a marca de mais de
200 mil exemplares em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos
maiores fenmenos do mercado editorial brasileiro. A princpio constitui-se em uma
publicao comportamental, pois abordava assuntos como sexo, drogas, feminismo,
divrcio.
Com o tempo, O Pasquim foi se tornando mais politizado medida que aumentava a
represso da ditadura, principalmente aps a promulgao do repressivo ato AI-5. O
Pasquim passou ento a ser porta-voz da indignao social brasileira.
Para a execuo desse trabalho e pesquisa foram utilizados 2 exemplares da edio de O
Pasquim: Antologia volume I e volume II, que mostram as edies do jornal, visando
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assim saber e entender o que acontecia na poca e entender melhor a ditadura militar no
Brasil e o que isso influenciou a mdia.
Pretendeu-se juntamente com a consulta dos materiais acima relatados, promover uma
ampla pesquisa a partir de fontes disponveis na Internet, com o intuito de complementar
os materiais coletados, permitindo o confronto entre dados tradicionais e eletrnicos.
No anncio do cigarro Presidente, diz-se que o homem que fuma tal cigarro basta e logo,
em seguida, O Pasquim satirizou com uma foto de um casal na cama como se no
precisasse fazer sexo e a suposta esposa com apelo emocional desalentador amparada
pelo balo: BASTA MESMO?. A premissa da resposta parece nitidamente negativa.
No anncio da mquina de escrever porttil Olivetti, diz-se que pra dar uma Italiana pro
seu pai, e, logo abaixo, O Pasquim refez esse pensamento de um filho como que
oferecendo uma mulher para o pai dele, referindo-se a sua origem italiana.
Em uma anlise mais atenta, se observa a suposta vinculao de vulgarizao da
imagem da mulher ao lado de uma postura social claramente machista, politicamente
incorreta (para os dias atuais) porm, aceitvel para a conjuntura cultural dos anos 1970.
Por fim, no anncio do cigarro Continental, l-se a frase que aponta para a preferncia do
brasileiro cuja correspondncia se d em direo ao consumo do referido produto a base
de tabaco. Porm, logo em seguida, O Pasquim, ao veicular a foto de um corpo feminino,
corrige a mensagem publicitria assim querendo dizer que a preferncia dos brasileiros
no exatamente aquilo que se pretendia, a princpio, anunciar.
Assim, parte-se do princpio de que a coluna Assuntos Plagiados buscava interagir com o
leitor na medida em que procurava elementos presentes na publicidade brasileira dos
anos 1970, entendendo que por mais que estivessem presentes no cotidiano da cultura
do pas, determinados jarges e/ou mensagens estavam, mesmo que de modo velado,
indicando outras interpretaes.
Referncias
[1] BRAGA, Jose Luiz. O Pasquim e os anos 70: mais pra epa que pra oba. Braslia: Ed UnB, 1991.
[2] JAGUAR, (Srgio de Magalhes Gomes Jaguaribe); Srgio Augusto. Antologia do Pasquim: Volume I. Rio de Janeiro: Desiderata, 2006.
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[3] ___Antologia do Pasquim: Volume II. Rio de Janeiro: Desiderata, 2007.
[4] ___Antologia do Pasquim: Volume III. Rio de Janeiro: Desiderata, 2009.
___Pasquim: 40 anos: edio Comemorativa. Rio de Janeiro: Desiderata, 2009.
[5] KOSSOY, Boris. Fotografia e Histria. Atelie Editorial, 2001.
[6] PEREIRA, Carlos Alberto Messeder. O que contracultura. So Paulo: Brasiliense, 1993.
[7] SODR, Nelson Wernek. Histria da Imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
[8] THOMPSON, John B. Ideologia e Cultura Moderna: teoria social crtica na era dos meios de comunicao de Massa. Petrpolis: Vozes, 1995.
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PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN: CASOS DE PSICOPATIA INFANTIL NA VIDA REAL
Laura Conde MORALES1; Elizete Mello da SILVA2
1Fundao Educacional do Municpio de Assis (FEMA) 2Professora Dra. Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis Fundao
Educacional do Municpio de Assis (FEMA) - Assis - SP Brasil
[email protected], [email protected]
No decorrer da pesquisa cientfica apresentada, analisou-se os possveis casos de
psicopatia infantil para discutir a existncia do transtorno em crianas e adolescentes cuja
personalidade est em formao e questionar os fatores desencadeadores da doena que
se apresentam, posteriormente, em um grau maior de desenvolvimento.
Discute-se tambm se o transtorno decorre de fator gentico pr-existente ou se so os
fatores externos que contribuem para a apario de sinais do transtorno, tais como a falta
de empatia entre a me e a criana, os traumas na infncia, bullying, abuso sexual e
contato com elementos miditicos incitadores de comportamento violento.
O ttulo do trabalho refere-se ao livro de Lionel Shiver, posteriormente adaptado para o
cinema em 2012, no qual Kevin, personagem fictcio, retratado desde sua infncia at a
adolescncia, na qual comente um massacre na escola em que estuda.
Ao acompanhar o desenvolvimento psicolgico de Kevin, o leitor ou espectador pode
observar os comportamentos antissociais do personagem e principalmente a tnue
relao entre ele e sua me. A figura materna de suma importncia para o psicopata e
um dos fatores que podem desencadear o transtorno a falta dessa figura, ou
desequilbrio nessa relao entre me e criana.
A punio e tratamento da criana psicopata que comete homicdios com requintes de
crueldade e massacres como do caso Columbine tambm so focos da pesquisa, uma
vez que h a inimputabilidade dos infratores e grande dificuldade de punio e
recuperao do indivduo, principalmente no Brasil.
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A ltima etapa da pesquisa consiste em um questionrio a ser respondido por
profissionais da Psiquiatria respeito do Transtorno de Personalidade Psicopata em
crianas e adolescentes e as possibilidades de cura e tratamento. Esse questionrio mais
o prprio corpo da pesquisa sero utilizados para a elaborao da concluso do trabalho.
Referncias
CALDERONI, Vivian. Adolescentes em Conflito com A Lei: Consideraes Crticas sobre a Medida de Internao. http://www.ibccrim.org.br/revista_liberdades_artigo/62-ARTIGO. Acessado em 20 de novembro de 2013.
CASOY,Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel? 6 edio. So Paulo: Madras, 2004.
FANTE, Cleo. Fenmeno Bullying: como prevenir a violncia nas escolas e educar para a paz. 2 edio. Ver. Campinas: VERSUS, 2005
http://www.institutomarconi.com.br/menores.htm. Acessado em 19 de novembro de 2013.
MAGID,Ken. Children of Rage.HBO, 1992, Estados Unidos.
http://www.megacurioso.com.br/comportamento/39167-conheca-alguns-dos-assassinos-mais-jovens-do-mundo.htm. Acessado em 04 de novembro de 2013
http://super.abril.com.br/cotidiano/anjos-malvados-620216.shtml. Acessado em 19 de Novembro de 2013
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Perigosas- O Psicopata mora ao lado. 1 edio. Rio de Janeiro: Fontanar
SHIVER,Lionel. We Need to Talk About Kevin. Intrinseca: So Paulo, 2011
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NOVAS TECNOLOGIAS ANTE A PROTEO CONSUMERISTA: UMA ANLISE DA RESPONSABILIDADE CIVIL PELO RISCO
DO DESENVOLVIMENTO
Vitor de Medeiros MARAL
Mestrando em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina/PR
Mostra-se inegvel os avanos e realizaes que as modernas tecnologias cientficas
proporcionam, sejam observadas por uma lente social ou individual2. Entretanto, os
paradigmas cientficos so constantemente rompidos, ocasio em que nascem novas
verdades epistemolgicas, podendo desvendar equvocos tecnolgico/cientficos
fatidicamente irreversveis. O presente trabalho tem como finalidade averiguar as
consequncias geradas, pela tica consumerista, dos produtos ofertados ao consumidor e
que posteriormente, pelo evoluir cientfico, desvendam-se prejudiciais e danosos a parte
vulnervel da relao de consumo. Para tanto, a pesquisa basear-se- na doutrina
especializada e em julgados dos tribunais brasileiros.
O Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC) explicita nos artigos 12 e 14 que o fornecedor
de produtos e o prestador dos servios respondem independentemente de culpa pelos
vcios e defeitos causados ao consumidor, principalmente quando no observa-se os
parmetros mnimos de segurana. No entanto, nalguns casos, a impossibilidade
cientfica de determinar os riscos e os defeitos, conhecidos tempos depois, suscitam
questes jurdicas divergentes e complexas, em especial a que diz respeito sobre a
exonerao do fornecedor da obrigao de indenizar, nos casos em que a doutrina chama
de "risco do desenvolvimento".3 Expressamente, o CDC apresenta trs causas
2 Cavalieri Filho (2009, p.3) afirma que " o desenvolvimento tecnolgico e cientfico, a par dos incontveis benefcios que trouxe a todos ns e sociedade em geral, aumentou ao infinito os riscos do consumidor, por mais paradoxal que isso possa parecer. E assim porque, na produo em srie, um nico defeito de concepo ou de fabricao pode geral riscos e danos efetivos para um nmero indeterminado de consumidores; 3 Antnio Herman de Vasconcellos e Benjamin (1991, p.67) afirma ser "o risco que no pode ser cientificamente conhecido no momento do lanamento do produto no mercado, vindo a ser descoberto
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excludentes da responsabilidade civil, porm, se sabe que os artigos 12 e 14 e seus
respectivos pargrafos terceiro, possuem rol meramente exemplificativo.
Assim, a doutrina se mostra divergente quanto a tal excludente, visto que existem
consistentes argumentos jurdicos em ambos os posicionamentos jurdicos. Dentre os
defensores da responsabilizao civil do fornecedor nos casos em que a cincia, somente
ulteriormente ao defeito/dano consiga concluir por sua inviabilidade, cita-se Cavalieri
Filho4 (2009, p. 258) e Moreira Thomaz5 (2009, p. 241). Por outro lado, afirmando que
deve-se eximir o fornecedor do dever de ressarcir o dano ocasionado Ulhoa Coelho
(2005, p.276 usque 276)6.
Indubitavelmente, ambos os posicionamentos possuem argumentos consistentes, j que
enquanto uma se preocupa com os financiamentos das pesquisas cientficas e com o
aumento do preo injetado no produto e suportado pelo consumidor, defendendo a total
exonerao do fornecedor, em sentido inverso, a teoria que refuta qualquer iseno do
fornecedor do dever de reparar, afirma que o fornecedor, caso seja responsabilizado,
continuar a pesquisar e buscar melhorar seus produtos e servios, alm de afastar o
risco de tornar o consumidor um sujeito experimental de produtos em teste. Ademais,
outros afirmam que a questo solucionada expressamente, pelos dizeres do artigo 237
do CDC (SILVA, 2006, p.382 usque 383).
Em que pese a divergncia exposta, majoritariamente, a doutrina e a jurisprudncia se
inclinam no sentido de responsabilizar o fornecedor por danos causados, mesmo que no
momento da circulao do produto o mesmo mostrava-se apto e dentro de todas as
normas cientficas e tecnolgicas mais avanadas. E tal pelo fato de ser o CDC de corpo
somente aps um certo perodo de uso do produto e do servio. defeito que, em face do estado da cincia e da tcnica poca da colocao do produto ou servio em circulao, era desconhecido e imprevisvel. 4 Os riscos do desenvolvimento devem ser enquadrados como fortuito interno - risco integrante da atividade do fornecedor -, pelo que no exonerativo da sua responsabilidade; 5 Pensamos que, em havendo a ocorrncia de danos sade e/ou segurana do consumidor em caso de defeitos at ento desconhecidos pelo fornecedor, ainda assim dever este ser responsabilizado, porquanto o risco do desenvolvimento tambm constitui risco do negcio, que inerente atividade econmica explorada - o que equivale ao fortuito interno; 6 Quando clculos atuariais permitirem constatar que o socorro s vtimas por acidente de consumo originado por riscos de desenvolvimento, no mais comprometeria os investimentos em pesquisa cientfica e tecnolgica, seguir-se- a transformao da norma jurdica, ou de sua interpretao doutrinria e jurisprudencial, no sentido da responsabilizao dos fornecedores tambm por riscos incognoscveis no momento da introduo do fornecimento no mercado. Por enquanto, inviabilizado o clculo empresarial pela inexistncia do excedente, o direito deve mesmo excluir a responsabilidade do fornecedor por risco de desenvolvimento; 7 A ignorncia do fornecedor sobre os vcios de qualidade por inadequao dos produtos e servios no o exime de responsabilidade.
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e esprito guardio da parte vulnervel, no permitindo que, entre o dano e o lucros, o
ltimo prevalea.
Referncias
CAVALIERI FILHO, Srgio. Programa de responsabilidade civil. 7. ed., rev. e ampl. So Paulo: Atlas, 2007. 561 p. ISBN 978-85-224-4688-9;
COELHO, Fbio Ulhoa. Curso de direito comercial. 9. ed., rev. e atual. So Paulo: Saraiva, 2005-2008. 3 v. ISBN 85-02-05041-9
SILVA, Marco Aurlio Lopes Ferreira da. Responsabilidade pelo risco do desenvolvimento. Revista da Faculdade de Direito de Campos, Ano VII, N 8 - Junho de 2006;
THOMAZ, Afrnio Carlos Moreira. Lies de direito do consumidor. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. 489 p. ISBN 978-85-375-0543-4
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A POSSIBILIDADE DE EQUIPARAO DO SINAL DE TV A CABO AO CONCEITO DE ENERGIA PARA CONFIGURAO
DO FURTO
Douglas Yoshio HIRAI
Especializando em Direito Empresarial e Tributrio pelas Faculdades Integradas Antonio Eufrsio de Toledo de Presidente Prudente
Este resumo tem como finalidade abordar as questes atinentes ao sinal de TV a cabo
para configurao do crime de furto e principalmente em relao a possibilidade de
equiparao do sinal de TV a cabo ao conceito de energia trazida pelo Cdigo Penal
como sendo figura equiparada a coisa alheia mvel. Neste trabalho, foi utilizado o mtodo
dedutivo, bem como anlise em doutrinas, artigos cientficos, jurisprudncia, entre outros.
O tipo penal do crime de furto est descrito no art.155 do Cdigo Penal, a qual determina
que o crime de furto consista na subtrao de coisa alheia mvel. A coisa alheia mvel
pode ser conceituada como toda substncia corprea, material, suscetvel de apreenso e
transporte, alm disso, necessrio que a coisa alheia mvel tenha algum valor
econmico, pois, se ela no tiver, no haver ofensa ao bem jurdico tutelado pela norma,
qual seja o patrimnio.
O pargrafo 3 do art. 155 do Cdigo Penal traz a equiparao da energia eltrica e
outros tipos de energia (interpretao extensiva analgica), sendo a principal polmica em
relao ao sinal de TV a cabo, porque para que haja o furto equiparado, o referido sinal
deve ser considerado energia.
A jurisprudncia ptria dividida nesse aspecto, ora considerando o sinal como um tipo
de energia, e outras vezes, como no sendo, consequentemente, levando a atipicidade da
conduta. importante, ressaltar a posio do Pretrio Excelso, que ultimamente vem
considerando o sinal de TV a cabo como sendo um fato atpico para o furto, uma vez que
no h disposio expressa prevendo tal coisa, pois, para ele energia no se confunde
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com sinal de TV, e tambm, no se pode utilizar de analogia para aplicar o crime de furto
ao fato no previsto, porque se trataria de analogia in malam partem, sendo vedado pelo
ordenamento jurdico, uma vez que afronta o princpio da legalidade.
O sinal de TV a cabo no deve ser considerado como energia, pelo fato que a energia se
consome, se esgota, sua apropriao implica reduo da energia globalmente disponvel
para a vtima; j o sinal de TV, captado ou recebido ilicitamente, no diminui, no se
gasta.
Portanto, o furto de sinal de TV a cabo, amparado na posio do STF, deve ser
considerado atpica. Entretanto, as pessoas que realizam esse tipo de conduta no vo se
esquivar da responsabilidade seja ela: penal, cvel ou administrativa.
Referncias
BRASIL. Cdigo Penal Brasileiro. Vade Mecum. So Paulo: Saraiva, 2012.
GOMES, Luiz Flvio; MOLINA, Antonio Garca-Pablos de. Direito Penal Parte Geral, v. 2. So Paulo: RT, 2007.
MASSON, Cleber Rogrio. Direito Penal Esquematizado: parte especial, vol.2. 4. ed. So Paulo: Mtodo, 2012.
PINHEIRO, Emerson Pinto. Furto de sinal de TV a cabo: Abordagem crtica. Disponvel em . Acesso em: 17/09/2014.
SANTIN, Douglas Roberto Winkel. Da (a)tipicidade do chamado furto de sinal de TV a cabo luz do Direito Penal brasileiro. Disponvel em < http://jus.com.br/artigos/27321/da-a-tipicidade-do-chamado-furto-de-sinal-de-tv-a-cabo-a-luz-do-direito-penal-brasileiro/1>. Acesso em: 17/09/2014.
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ANLISE COMPARADA DO DIREITO DO TRABALHO DO BRASIL E JAPO
Cssio Yuzo SHIRAISHI
Assis/SP
O presente trabalho pretende analisar, de forma comparada, os institutos jurdicos
trabalhistas do Brasil e do Japo. Os brasileiros residentes no Japo formam a terceira
maior colnia de estrangeiros do pas, com cerca de 230 a 250 mil pessoas. So os
chamados Dekasseguis. A emigrao Dekassegui resultado da crise econmica
financeira dos anos 80, onde os altos ndices de inflao e desemprego foram
caractersticas da poca, no Brasil. A instabilidade econmica fez com que muitos
descendentes de japoneses fizessem o retorno ao Japo. A maioria dessas pessoas vai
ao Japo em busca de trabalho e melhores salrios. Com to grande contingentes de
brasileiros l residentes, necessrio entender como funciona o sistema jurdico
trabalhista japons, suas relaes de trabalho e seus institutos jurdicos.
Referncias
KAWAMURA, Lili. Brasileiros no Japo: direitos e cidadania. In: Cem anos da imigrao japonesa. Histria, memria e arte. Francisco Hashimoto, Janete Leiko Tanno, Monica Setuyo Okamoto (Orgs.). So Paulo: Editora UNESP, 2008.
MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual Esquemtico de Direito e Processo do Trabalho. Editora Saraiva, 21 Edio. 2013.
OCADA, Fbio Kazuo. A tecelagem da vida com fios partidos: As motivaes invisveis da emigrao dekassegui ao Japo em quatro estaes. Tese (Doutorado em Sociologia) Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Campus de Araraquara. Araraquara, SP, 2006.
PAULO, Vicente. ALEXANDRINO, Marcelo. Manual de Direito do Trabalho. Editora Mtodo, 12 Edio. 2008
SASAKI, Elisa Massae. O jogo da diferena: A experincia identitria no movimento dekassegui. Dissertao de mestrado, Unicamp, 1998.
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PERFIL SOCIOECONMICO, JURDICO E RELIGIOSO DO MENOR INFRATOR EM ASSIS
Camila Silva CANDIDO1; Me. Cludio Jos Palma SANCHEZ2
1Aluna do Curso de Direito Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis (IMESA) Fundao Educacional do Municpio de Assis (FEMA) e
Pesquisadora do Programa de Iniciao Cientfica (PIC) Assis, SP Brasil. 2Professor do Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis (IMESA) e
Orientador do Projeto de Pesquisa. Assis, SP Brasil.
[email protected], [email protected]
Este trabalho tem como finalidade analisar a estrutura social, econmica, jurdica e
religiosa do adolescente infrator, bem como refletir sobre as polticas pblicas adotadas
na cidade de Assis, visto que o municpio encontra-se com altos ndices de reincidncia
na prtica de atos infracionais, inclusive ultrapassando os ndices de cidades como Marlia
e Presidente Prudente.
O objetivo principal foi analisar a trajetria de vida de cada criana e adolescente,
estabelecendo quais atos infracionais so mais praticados, qual a idade do infrator, qual o
bairro em que reside, dentre inmeros dados identificados ao longo da pesquisa.
Partiu-se da hiptese de que a maior incidncia de infrao entre menores ocorre nas
famlias de baixa renda e desestruturadas.
O trabalho encontra-se em andamento, mas j foram possveis alguns resultados.
Constata-se que houve uma disparidade nas entradas de remoo entre os anos de 2012
e 2013, sendo 129 adolescentes residentes no municpio de Assis em 2012 e 217 em
2013. Observando que em Marlia foram 67 em 2012 e 108 em 2013, j em Presidente
Prudente houve 129 entradas de remoo em 2012 e 105 em 2013.
No que relaciona-se a reincidncia na medida de internao, houve 44 adolescentes em
2013. Ficando atrs somente de So Jos do Rio Preto, com cerca de 69 infratores, em
um total de 35 municpios.
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Neste sentido, diante do elevado ndice de adolescentes infratores no municpio, buscou-
se pesquisar opinies de profissionais do Poder Judicirio, Ministrio Pblico e demais
profissionais que lidam diariamente com a situao do adolescente infrator.
Referncias
ASSIS, S. G. Traando caminhos numa sociedade violenta: A vida dos jovens infratores e seus irmos. Rio de Janeiro; Braslia: FIOCRUZ CLAVES; UNESCO; Departamento da Criana e do Adolescente; Secretria de Direitos Humanos, Ministrio da Justia, 1999.
BRASIL, Criana Urgente. A Lei 8.069/90 O que preciso saber sobre os novos direitos da criana e do adolescente. So Paulo: Columbus Cultural, 1990.
CERQUEIRA, Thales Tcito. Manual do Estatuto da Criana e do Adolescente (teoria e prtica). 02. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010.
CURY, Munir. Estatuto da Criana e do Adolescente Comentado Comentrios Jurdicos e Sociais. 12. ed. So Paulo: Malheiros Editores, 2012.
DIMENSTEIN, Gilberto. Cidado de Papel. Editora tica, 1999.
FILHO, Marco Antnio da Silva. ZANOTELLI, Maurcio Daniel Monons. Perfil do Menor Infrator. Universidade do Sul de Santa Catarina, 2009.
MASSON, Cleber. Cdigo Penal Comentado. So Paulo: Mtodo, 2013.
NUCCI, Guilherme de Souza. Cdigo Penal Comentado. 9 Edio. Editora Revista dos Tribunais, 2009.
OLIVEIRA, urea Alice Campos. COELHO, France Maria Gontijo. Pesquisa com menores infratores e sua famlia no municpio de Viosa/MG. Universidade Federal de Viosa, 2000.
OLIVEIRA, urea Alice Campos. O menor infrator na comarca de Viosa-MG: famlia, instituies e sociedade. Universidade Federal de Viosa, 2000.
TAVARES, Jos de Farias. Comentrios ao Estatuto da Criana e do Adolescente. Editora Forense, 2005.
XAVIER, Ana Lucia Pintar. Retratos da Infncia e Juventude: Prticas Sociais e abordagens tericas no municpio de Assis/SP. Marlia: Fundepe, 2011.
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A INFNCIA VITIMIZADA POR ABUSOS SEXUAIS
Isabella Marinho FONTANA
Esta pesquisa trata da vitimizao infantil por abusos sexuais, abordando a importncia
da deteco do mesmo, alm das medidas a serem tomadas quanto sade psicolgica
das vtimas. No entanto, caso o ato seja de fato consumado, as medidas tomadas, alm
das psicolgicas, so tambm as mdicas, alm do suporte a famlia da vtima, que deve
ser observada e tratada. importante que a figura do abusador seja observada e tratada,
pois indiretamente o mesmo uma vtima, vtima de sua condio mental e que deve ser,
sem sombra de dvidas, tratado para que a re-vitimizao com outros no ocorra.
A pesquisa em seu modo quantitativo destinada ao levantamento do nmero de vtimas
registradas pelo livro ata da Rede Girassol da cidade de Cndido Mota no perodo do ano
de 2013, alm de levantamento do sexo e idade das vtimas, bem como a forma de
tratamento que as mesmas receberam.
fundamental o apoio psicolgico no tratamento das vtimas bem como a recuperao
dos agressores e sua insero de forma saudvel e segura na sociedade.
No caso do abuso sexual infantil resultante de incesto, os danos psicolgicos so
imensurveis, sendo assim, deve-se ter grande cuidado quanto forma de tratamento e
invaso. Maria Amlia Azevedo, em seu estudo sobre relaes incestuosas, afirma que
na maioria dos casos o agressor era o pai. Segundo o psiquiatra Jos Raimundo da Silva
Lippi: Dentro de cada pai incestuoso existe algo no resolvido, que o faz buscar a
soluo para seu desejo sexual com uma criana ou o prprio filho.
E com isso, tem-se a grande problematizao: a prescrio. Marcelo Ribeiro, vtima e
autor do livro Sem medo de falar, traz exatamente esta observao:
[...] Esse um crime formador de trauma, e pode demorar muito tempo at que a vtima amadurea e se sinta segura para fazer a denncia. Para o crime de abuso de criana e adolescente no deveria haver prescrio. Os danos psicolgicos e afetivos resultantes desses atos de violncia tendem a permanecer por toda a vida
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da vtima. Muitas delas, quando conseguem enfrentar seus traumas tardiamente, acabam ficando desamparadas pela lei justamente pela prescrio [...].
Dessa forma, imprescindvel que o caso seja tratado com delicadeza e eficincia, para,
de forma til, evitar a prtica do ato, ou, se assim no for possvel, que os meios para o
tratamento sejam efetivos.
Referncias
RIBEIRO, Marcelo. Sem medo de falar. 1 Ed. So Paulo: 2014.
AZEVEDO, Maria Amlia. Infncia e Violncia Domstica: fronteiras do conhecimento. 3 ed. So Paulo: 2000.
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CONSOLIDAO DOS ORAMENTOS PBLICOS DOS MUNICPIOS INTEGRANTES DO CIVAP (CONSRCIO INTERMUNICIPAL DO VALE DO PARANAPANEMA)
Antonio Alves de SOUZA1; Eduardo Augusto Vella GONALVES
Assis SP Assis SP
[email protected], [email protected]
Este trabalho tem como objetivo apresentar o Oramento Pblico aprovado para 2014 das
25 cidades integrantes do CIVAP, em uma nica pea gerencial, mostrando assim o
resultado consolidado como se fosse uma nica cidade.
As Receitas e Despesas sero demonstradas por funo, tais como: Sade, Educao,
Obras, Administrao, Legislativo, etc.
A finalidade mostrar tambm a representao econmica deste consrcio para o Vale
do Paranapanema, bem como extrair algumas anlises comparativas entre os dados das
cidades que o compe.
As 25 cidades participantes somam 1,1 bilho de reais de oramento anual, sendo a
cidade de Assis a maior, com cerca de 230 milhes e a menor cidade, o municpio de
Bor, com um oramento de 9,7 milhes de reais para 2014.
O trabalho mostra tambm uma relao entre o oramento da cidade e sua populao, a
despesa por habitante por ano, o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o
percentual de investimento nas principais reas da gesto administrativa pblica.
Referncias
[1] ASSIS, Dirio Oficial de, nmero 186, Ano XII, Assis, 20 de Janeiro de 2014.
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[2] CNDIDO MOTA, Prefeitura Municipal de. Disponvel em . Acesso em 22 de maio de 2014.
[3] ECHAPOR, Cmara Municipal de. Disponvel em . Acesso em 26 de maio de 2014.
[4] IBIRAREMA, Prefeitura Municipal de. Disponvel em . Acesso em 27 de maio de 2014.
[5] OCAUU, Cmara Municipal de. Disponvel em . Acesso em 13 de agosto de 2014.
[6] PALMITAL, Cmara Municipal de. Disponvel em . Acesso em 13 de agosto de 2014.
[7] PARAGUAU PAULISTA, Prefeitura Municipal de. Disponvel em . Acesso em 21 de agosto de 2014.
[8] PEDRINHAS PAULISTA, Prefeitura Municipal de. Disponvel em . Acesso em 21 de agosto de 2014.
[9] QUAT, Prefeitura Municipal de. Disponvel em .Acesso em 21 de agosto de 2014.
[10] SANTA CRUZ DO RIO PARDO, Prefeitura Municipal de. Disponvel em http://www.camarasantacruzdoriopardo.sp.gov.br/legislacao.php?categoria_id=0&documento_lei=2735&documento_ano_i=&documento_ano_f=&documento_assunto= . Acesso em 21 de agosto de 2014.
[11] Contato telefnico e por e-mail com demais prefeituras.
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DIREITO EDUCAO: UMA REFLEXO ACERCA DAS POLTICAS PBLICAS VOLTADAS LEITURA
Ceclia Barchi DOMINGUES1; Eliane Ap. Galvo Ribeiro FERREIRA2; Mrcia Valria Serdio CARBONE3
1Aluna do curso de Direito da FEMA, com pesquisa em PIBIC.
2Professora Doutora da UNESP Cmpus de Assis So Paulo. Idealizadora do Projeto.
3Professora Doutora no curso de Direito da FEMA. Colaborada do Projeto
No dia 25 de junho de 2014, a atual presidente Dilma Roussef sancionou o Plano
Nacional da Educao, este conta com 20 metas estratgicas para o setor nos prximos
dez anos. Com o objetivo de erradicar o analfabetismo e assegurar a universalizao da
educao infantil, ensino fundamental e mdio, o plano prev um investimento de 10% do
PIB nacional durante dez anos. (In: O GLOBO, 2014).
Alm disso, o artigo 212 da Constituio Federal prescreve que a Unio deve aplicar,
anualmente, 18% da receita resultante de impostos na Educao. Sendo assim, temos
um montante de 28% de investimentos na Educao.
O Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) recebe investimentos do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educao. A escola precisa do PNBE para que a
biblioteca seja rica, porm preciso mostrar ao aluno toda essa riqueza e revelar-lhe que
os tempos mudaram e a leitura no se reduz somente a obras clssicas.
Como nossas pesquisas demonstram, os alunos do Ensino Mdio no tm hbito de
leitura e, apesar de estarem a um passo de fazer vestibular, ainda, possuem muita
dificuldade para interpretarem e produzirem um texto.
O problema de um pas sem educao de qualidade no atinge s a economia, mas seu
ndice de criminalidade tambm. Maria Auxiliadora Cesar, em sua dissertao de
mestrado Exlio da vida: o cotidiano de mulheres presidirias, buscou apresentar a
realidade da mulher presa, para tanto demonstrou que o baixo grau de escolaridade um
fator determinante:
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O que determina a criminalidade feminina se d pela pobreza, o qual est relacionado com fatores como: o baixo grau de escolaridade, a m remunerao decorrente da realizao de um trabalho socialmente desprestigiado, o difcil acesso a bens materiais e culturais, enfim a excluso social como caracterstica marcante da posio social dessas detentas (Cesar, 1995, p. 53).
Como podemos observar, o baixo nvel de escolaridade desencadeia outros problemas
que levam prtica do crime. Alm dele, devemos levar em considerao a educao de
m qualidade, uma vez que seus reflexos sero os mesmos.
Gustavo Ioschpe, em entrevista para a CBN, declarou que o problema da Educao no
a falta de dinheiro, mas sim de qualidade (In: CBN, 2014). De acordo com Ioschpe, a
soluo complicada, pois os alunos que saem das escolas vo para o mercado de
trabalho com um nvel muito baixo, se comparado com os muitos anos de instruo. O
economista, ainda, afirma que para haver melhorias na qualidade necessrio analisar o
trip, sendo ele constitudo por: formao de professor, Gestores Educacionais e Prticas
em sala de aula.
importante salientar que o problema na Educao no possui um responsvel, mas sim
toda uma cadeia de fatores. Precisamos de pais e responsveis que estejam dispostos a
acompanhar o trabalho da escola na educao de seus filhos, mas precisamos de escolas
com gestores capacitados, com um Plano de Ensino que busque resolver problemas, por
meio de aes concretas, utilizando para tanto dos recursos disponveis.
Referncias
CBN. Disponvel em: . Acesso em: 29 maio 2014
CSAR, Maria Auxiliadora. Exilio da vida: o cotidiano de mulheres presidirias.1995. 157 f. Dissertao (Mestrado em Poltica Social)-Universidade de Braslia, Braslia, 1995.
O GLOBO (1). Disponvel em: < http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/06/dilma-sanciona-nesta-quarta-plano-nacional-de-educacao.html > Acesso em: 4 maio 2014
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A SELETIVIDADE PENAL NA DEFINIO DO USURIO E DO TRAFICANTE DE DROGAS NA APLICAO DA LEI 11.343/06
Bruno Dorini de Oliveira Carvalho ROSSI
Fundao Educacional do Municpio de Assis
O projeto tem como principal objetivo analisar a aplicao da lei 11.343/06, no sentido de
verificar a sua eficcia na prtica, em razo do sistema penal no definir, de modo claro,
usurio de drogas e traficante de drogas. No texto da lei, apesar de algumas condutas
serem iguais para o usurio e traficante, entende-se que a principal diferenciador para
tanto a verificao do destino da droga, consumo prprio ou comrcio. Diante disso, na
prtica, nota-se que a ausncia de um elemento diferenciador claro, permite uma
seletividade na aplicao da lei. Assim, foi analisado o posicionamento da doutrina, bem
como a definio de usurio de traficante de drogas contida pela lei 11.343/06.
Para analisar a seletividade penal na aplicao da lei de drogas, essencial levar em
considerao os critrios usados para a identificao do consumo pessoal ou traficncia
nas seguintes fases: instaurao do inqurito policial, instruo processual e julgamento.
Um dos pontos problemticos decorrentes dessa seletividade est ligado priorizao de
interesse de classes econmicas mais privilegiadas, e de forma seletiva, reprime e
criminaliza as classes mais precrias.
Apesar de a lei determinar que seja considerada todas as circunstncias do caso concreto
em que a droga foi apreendida, em razo de a simples posse dela no caracterizar o
crime de trfico, ainda h equvocos em sua aplicao. Muitos usurios, por serem meros
dependentes qumicos e para manter o vcio, acabam ingressando no mundo do trfico de
drogas, possivelmente substituindo um outro dependente, tornando um ciclo, pois, sem
dvida, so os pilares do trfico.
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Diante dessas questes, esto sendo realizadas anlises de autos findos da Comarca de
Assis, a fim de identificar os critrios adotados para a aplicao da lei de drogas, tornando
possvel chegar a uma concluso a respeito da real eficcia da aplicao dessa lei.
Referncias
BACILA, Carlos Roberto; RANGEL, Paulo. Comentrios Penais e Processuais Penais Lei de Drogas. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2007.
BISSOLI FILHO, Francisco; ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Verso e Reverso do Controle Penal: (Des) Aprisionando a Sociedade da Cultura Punitiva. Florianpolis: Fundao Boiteux, 2002.
GOMES, Luiz Flvio. Nova Lei de Drogas Comentada, So Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2006.
GRECO, Rogrio. Cdigo Penal Comentado. Niteri: Editora Impetus, 2013.
MACHADO, Nara Borgo Cypriano. Usurio ou Traficante? A Seletividade Penal na Nova Lei de Drogas, Fortaleza, Anais do XIX Encontro Nacional do CONPEDI, 2010.
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais Penais Comentadas, So Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006.
RUSCHE, Georg; KIRCHHEIMER, Otto. Punio e estrutura social. 2 Ed. Rio de Janeiro: Revan, 2004.
SANCHES, Samyra Hayde Dal Farra N. Os direitos humanos como fundamento do minimalismo penal de Alessandro Baratta. in: Verso e Reverso do Controle Penal: (Des) Aprisionando a Sociedade da Cultura Punitiva.
ANDRADE, Vera Regina. Sistema penal mximo x cidadania mnima: cdigos da violncia na era da globalizao. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003, p.52.
SILVA, Aldir Jorge Viana da. O Usurio e o Traficante Luz da Nova Lei de Drogas. Belm, Ministrio Pblico. 2009.
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A POLTICA CRIMINAL PRATICADA PELO ESTADO
Caio Augusto Baptistella MAIA
Assis-SP
Juntamente com a educao e sade, a segurana uma das reas sociais mais
aclamadas no Brasil. E, com o intuito de prevenir o aumento da incidncia de crimes, o
Estado, utiliza seu poder de punir para manter a ordem.
Neste sentido, visvel a influncia da mdia nas decises que so tomadas para
combater a violncia. Os meios de comunicao trazem diariamente em suas
programaes ou publicaes, fatos que chocam toda a nao, seguidos de opinies dos
seus apresentadores, reprteres, colunistas e editores, influenciando, portanto, a opinio
dos seus telespectadores.
A partir deste ponto, percebe-se que o meio social que levou o infrator a cometer o delito
ignorado pelo Estado, j que mais importante punir o criminoso e atender o clamor da
populao, do que combater o crime na sua origem.
Tendo em vista a grande relevncia do tema, a sua escolha foi feita diante da
necessidade de entendermos qual a poltica criminal adotada pelo Estado, e a ineficcia
dos meios repressivos empregados no controle da criminalidade, analisando, de modo
inicial, a histria da priso e sua realidade atual no Brasil.
Por fim, ser relacionado poltica criminal com a superlotao dos presdios, verificando
a aplicao da Lei de Execuo Penal e examinando de forma mais contundente o papel
da mdia na aplicao de tal poltica.
Referncias
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A iluso de segurana jurdica: do controle da violncia violncia do controle penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2003.
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AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli. Sociologia e Justia Penal: Teoria e Prtica da Pesquisa Sociocriminolgica. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2010.
BARATTA, Alessandro. Criminologia Crtica do Direito Penal: introduo sociologia do direito penal. Traduo de Juarez Cirino dos Santos. 3 Ed. Rio de Janeiro: Editora Revan: Instituto Carioca de Criminologia, 2002.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Falncia da pena de priso: causas e alternativas. So Paulo: Editora Saraiva, 2004.
CARVALHO FILHO, Luis Francisco. A Priso. So Paulo: Publifolha, 2002.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da priso. Traduo de Raquel Ramalhete. Petrpolis: Editora Vozes, 2002.
WACQUANT, Loc. As prises da misria. Traduo, Andr Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
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A SUSPENSO DO DIREITO AO SUFRGIO PARA CONDENADOS EM CONTRASTE COM OS PRINCPIOS DA
INDIVIDUALIZAO DA PENA, DA PROPORCIONALIDADE E DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DA CIDADANIA E
DIGNIDADE HUMANA
Angelita Raquel CARDOSO1; Prof. Me. Maria Anglica Lacerda Marin DASSI2
1FEMA/IMESA ASSIS - SP 2FEMA/IMESA ASSIS -SP
[email protected], [email protected]
O trabalho trata da marginalizao poltica e, consequentemente, social do indivduo
condenado. O artigo 15 da Constituio Federal, em seu inciso III, suspende os direitos
polticos de quem tenha contra si condenao criminal transitada em julgado, conflitando
com garantias fundamentais asseguradas pela prpria Carta Magna.
Em nossa sociedade que tanto prega a incluso, verifica-se uma realidade muito diversa
enfrentada por indivduos condenados. O voto tido como um direito assegurado a todos ,
no entanto, negado queles que se encontram cada vez mais afastados da sociedade,
criando, no ntimo destes, a sensao pungente de marginalizao e escria,
independente do crime praticado.
A restrio de qualquer outro direito do delinquente, alm da liberdade, afronta o princpio
da dignidade humana, da individualizao, da proporcionalidade e da cidadania. No
entanto, o Estado trata o tema com descaso, devendo atentar-se as consequncias desta
omisso. Muitos dos graves problemas prisionais persistem, principalmente, pelo fato dos
condenados no terem visibilidade para os representantes polticos, no havendo,
portanto, interesse em atender essa classe.
Atravs de estudos e pesquisas pretende-se demonstrar a importncia da participao
destes indivduos na vida poltica de seu pas.
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O trabalho ainda encontra-se em fase de execuo, mas importantes resultados veem
sendo alcanados em seu desenvolvimento. Alm disso, atravs dos estudos realizados
percebe-se uma tendncia a modificaes futuras em nosso sistema voltadas justamente
para o tema abordado e que gerariam mudanas significativas tanto para os apenados
quanto para a sociedade em geral.
Referncias
BARATTA, Alessandro. Criminologia crtica e crtica do direito penal: introduo a sociologia do direito penal. 3. ed. Rio de Janeiro: Revan: Instituto Carioca de Criminologia, 2002.
BASTOS Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra. Comentrios Constituio do Brasil. V. II. So Paulo: Saraiva, 2001.
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. 2. Ed. So Paulo: Martin Claret, 2000.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que participao poltica. So Paulo: Brasiliense, 1984.
FERRAJOLI, Luigi. A pena em uma sociedade democrtica. In: Discursos Sediciosos: crime, direito e sociedade. N. 12. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
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FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da priso. 35. Ed. Petrpolis: Vozes, 2008.
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MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30 ed. So Paulo: Atlas, 2014
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ROUSSEAU, Jean- Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. 3. Ed. So Paulo: Martins Fontes, 2005.
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MEDIDA DE SEGURANA DETENTIVA
Samantha Tawane de LIMA; Maria Anglica Lacerda MARIN
Este trabalho tem como objetivo apresentar os problemas enfrentados por pacientes de
hospitais de tratamento psiquitrico, os chamados manicmios judicirios, expondo de
forma crtica, analtica e conceitual, a no efetividade da norma para com a verdadeira
situao vexatria vivida por brasileiros.
Tendo em vista medida de segurana detentiva visar nica e exclusivamente o fator
periculosidade, deveria desfrutar de uma ampla estrutura a qual, atualmente, carece at
mesmo de manutenes simples, afrontando evidentemente os princpios basilares do
direito, em especial o da dignidade da pessoa humana.
Conforme fora pesquisado, em livros e documentrios, relatos verdicos de histrias ao
longo do tempo nessas instituies, notoriamente causaram um forte impacto com a
descoberta de tamanho descaso com os pacientes infratores, como exemplo a submisso
a maus-tratos, incluindo violncia fsica, superdosagem de medicamentos fortes, como
sedativos e o uso de eletro choque.
As pessoas que possuem algum tipo de doena ou perturbao mental so submetidas a
manicmios, pois alguns acreditam ser a melhor forma de tratar. Outros acreditam ser o
resultado a piora dos quadros clnicos.
A superpopulao manicomial, a no fiscalizao mensal do local, a falta de mdicos,
psiclogos, psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros so os que mais carecem, pois,
so desses especialistas que eles precisam, j que somente esses profissionais podem
atender as tamanhas necessidades, como regularem a dosagem de medicamentos e
ampliarem a eficcia nos tratamentos psquicos, bem como atenderem os internos de
maneira igualitria e humana.
Outros fatores que deveriam ser cuidados minuciosamente e so deixados de lado so a
falta de higiene dos ambientes, de leitos, de cobertores, fronhas, lenis, travesseiros,
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lavanderias, refeitrios, e atividades que estimulem a capacidade de pensar, agir e
conviver em sociedade, sendo elas de natureza teraputicas e educativas, como tambm
h a falta de estruturao interna e externa dos hospitais.
Um lugar onde pessoas passam fome, necessidades e vivem de maneira precria no
deveria jamais ser rotulado como lugar para tratamentos, pois cada vez mais comum,
ocorrerem mortes devido a doenas causadas pela falta de higienizao e cuidados
necessrios. Por esses evidentes motivos no seria justo a rotulao de tratar quando a
situao comum apresentada matar, isso inclui matar aos poucos de depresso ou
doenas que poderiam ser evitadas e no foram.
As palavras-chave desses hospitais deveriam ser: melhora, recuperao, evoluo e
ateno. Mas na realidade as palavras-chave so: falta, desespero, carncia e misria, no
lugar onde barulho de desespero grita torna-se sinnimo de silncio que abafa,
propriamente dita a omisso.
Referncias
ARBEX, Daniela. Holocausto Brasileiro: Vida, Genocdio e 60 Mil Mortes No Maior Hospcio do Brasil. Gerao Editorial, 2013.
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas. 6. Ed. So Paulo: Martins Fontes, 2002.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. 1992.
FOUCAULT, Michel. As verdades e as formas jurdicas. 3. ed. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2003.
MIRABETE, Jlio Fabrini. Cdigo de processo penal interpretado. 9 ed. So Paulo: Atlas, 2002.
PALOMBA, Guido Arturo. Tratado de Psiquiatria Forense Civil e Penal. So Paulo: Atheneu, 2003.
SZASZ, Thomas Stephen (1961). O Mito da doena Mental, 1990.
TAVOLARO, Douglas. A Casa do Delrio: reportagem no manicmio judicirio de Franco da Rocha. 2. ed. So Paulo: Senac, 2002.
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JUDICIALIZAO DA EDUCAO
Aline Albieri FRANCISCO; Antonio Carlos Ferreira do AMARAL
[email protected], [email protected]
Este resumo aponta um problema na concretizao do Direito Fundamental a Educao.
Educao um direito de suma importncia para a cidadania, para melhorar a qualidade
de vida, a renda, a sade, o bem-estar, um melhor convvio social.
A questo referente quantidade de vagas disponveis no ensino pblico, que no est
correspondendo demanda da sociedade; tem um dficit de vagas. A Educao um
direito fundamental, logo de aplicabilidade imediata. Desta forma, aquele que tem o seu
direito ameaado ou violado tem direito de procurar a tutela jurisdicional.
O Jornal Estado mostra que em quatro meses, de 2013, a cidade de So Paulo recebeu
mais de 7.400 decises judiciais ordenando a matrcula de crianas em creches. Essa e
outras reportagens demonstram o grande e crescente nmero de processos buscando a
concretizao da educao e em diferentes localidades.
O Judicirio, principalmente o STF, responsvel por guardar a Constituio, portanto,
proteger os direitos constitucionais. Alm disso, quando h uma demanda para o
judicirio, uma ao, este no pode ficar inerte, esttico; pelo contrrio, o judicirio no
pode deixar de decidir mesmo se a lei apresenta lacunas. Neste caso, a norma
constitucional clara: todos tem direito a educao.
Quando h uma sentena judicial estabelecendo a necessidade de mais vagas no
sistema pblico ou a matrcula de determinadas crianas, a deciso influencia no Poder
Executivo, na destinao de verbas; no planejamento e realidade das escolas e creches.
A sentena tem capacidade de modificar uma realidade, de contribuir para a harmonia
social. Por outro lado, o Judicirio pode modificar uma deciso ou uma omisso do
Executivo; um poder que pode ser utilizado de maneira autoritria e arbitraria se no
limitado por uma constituio democrtica.
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Na realidade do Brasil, o Judicirio tem uma Constituio Federal para se submeter. E
para que a sua atuao tenha resultados positivos imp