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ANAIS DO II CONGRESSO NORTE-MINEIRO DE SADE DA MULHER E I JORNADA DE
MASTOLOGIA, 2017; 14-205.
MONTES CLAROS, 2017
ANAIS DO
II CONGRESSO NORTE-
MINEIRO DE SADE DA
MULHER E
1 JORNADA DE MASTOLOGIA
Apoio:
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MASTOLOGIA, 2017; 14-205.
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ANAIS DO II CONGRESSO NORTE-MINEIRO DE SADE
DA MULHER E 1 JORNADA DE MASTOLOGIA
Organizadores
Ana Gabriela Benfica
Andr Augusto Dias Silveira
Arthur Macedo Goulart Silva
Bianca Medeiros da Silva
Brenda Ellen Gonalves Dias
Emanuelly Canria Torres
Fernando Bandar Pimentel Jnior
Jssica Fernanda Cesar Silva
Jos Soares de Souza Oliveira
Jos Victor Afonso Freire
Juliana Brito Lima
Juliana Fonseca Xavier
Karolina Salomo Atade
Ludmila Cotrim Fagundes
Lusa Arruda Mendes
Marden Yuri Mota Oliveira
Maria Carolina da Cunha
Maria Fernanda Maral Oliveira
Maria Paula Veloso Teixeira
Mariana Ribeiro Cavalcante
Mariana Sales Oliveira
Pedro Augusto Costa Ferreira
Rafael Siqueira de Oliveira
Rafael Sores de Macedo
Rodrigo Fabiani Colares
Samir Almeida Prates
Tamires Isabella Souto
Tatiane Aparecida de Castro
Victria Ruas Freire Costa
Viviane de Souza Mendes
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DIRETORIA LANGO (LIGA ACADMICA NORTE-MINEIRA DE GINECOLOGIA E
OBSTETRCIA)
GESTO 2016-2017
Presidente: Gabriela Oliveira Ornela
Vice - Presidente: Mariana Ribeiro Cavalcante
Diretora de Pesquisa e Extenso: Arthur Macedo Goulart Silva
Diretor de Ensino: Lusa Arruda Mendes
Tesoureiro: Jos Victor Afonso Freire
Secretrio: Rafael Siqueira de Oliveira
DIRETORIA LIAGO (LIGA ACADMICA DE GINECOLOGIA E OBSTETRCIA)
GESTO 2016-2017
Presidente: Rodrigo Fabiani Colares
Presidente Adjunto: Fernando Badar Pimentel Jnior
Diretora de Pesquisa: Karolina Salomo Atade
Diretora de Extenso: Emanuelly Canria Torres
Diretor de Marketing: Jos Soares de Souza Oliveira
Tesoureiro: Marden Yuri Mota Oliveira
Tesoureira Adjunta: Tamires Isabella Souto
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COMISSO CIENTFICA
INTEGRANTES DA COMISSO CIENTFICA
Ana Gabriela Benfica
Arthur Macedo Goulart Silva
Juliana Brito Lima
Rafael Siqueira de Oliveira
Tatiane Aparecida de Castro
Viviane de Souza Mendes
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Palestras e Palestrantes
Palestra I Dilemas e Mitos da Terapia de Reposio Hormonal Dr. Marco Aurlio
Martins de Souza;
Palestra II Alteraes psiquitricas na gestao Dra. Ana Carolina;
Palestra III Diabetes Mellitus na gestao, do diagnstico ao tratamento Dra.
Mayara de Quadros;
Palestra IV Fatores Preditores de Prematuridade Dr. Frederico Peret;
Palestra V Atualidades em anticoncepo: Desmistificando o uso dos Larcs Dra.
Ana Luiza Lunardi;
Palestra VI Manejo da Incontinncia Urinria no consultrio Dra. Liv Braga de
Paula;
Palestra VII Reconstruo mamria imediata e tardia Dr. Gessandro Fernandes;
Palestra VIII Ressonncia magntica de mama: Quando indicar? Dra. Patrcia
Cristina S. Lima Fernandes;
Palestra IX Abordagem do ndulo mamrio. Dra. Bertha Andrade Coelho;
Palestra X Alteraes mamrias puerperais e abordagem clnica dos derrames
papilares Dra. Caroline Lamac;
Palestra XI Dor plvica Dr. Silvan Mrcio de Oliveira;
Palestra XII Infeco urinria recorrente e resistncia bacteriana - Dra. Liv Braga de
Paula;
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Palestra XIII - Corrimento vaginal durante a gestao: Como manejar? - Dra. Liv Braga
de Paula;
Palestra XIV Condutas na hemorragia do segundo trimestre da gestao - Dr.
Frederico Peret;
Palestra XV Abordagem da sfilis na gestao Dra. Daniela Ramos.
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Sumrio
1. A FUNO DO ENFERMEIRO NA ASSISTNCIA OBSTTRICA E
OBSTETRIZES.................................................................................................................14
2. A IMPORTNCIA DO PR-NATAL NA PREVENO DA SFILIS
CONGNITA....................................................................................................................16
3. A INFLUNCIA DA DIABETES GESTACIONAL NA SADE MATERNA E
FETAL...............................................................................................................................18
4. A INFLUNCIA DA OBESIDADE NA REPRODUO FEMININA UMA
REVISO DE
LITERATURA..................................................................................................................20
5. A INFLUNCIA DAS SNDROMES HIPERTENSIVAS ESPECFICAS DA
GESTAO NA MORBIMORTALIDADE DE NEONATOS.....................................22
6. A PREVALNCIA DE LEIOMIOMA DE TERO EM MULHERES CLIMATRICAS
NO NORTE DE MINAS GERAIS...................................................................................24
7. ABORDAGEM TERAPUTICA CONSERVADORA NO FARMACOLGICA DO
LINFEDEMA PS-MASTECTOMIA.............................................................................26
8. CIDO TRANEXMICO E RISCO DE EVENTOS TROMBOEMBLICOS NO
TRATAMENTO DO SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL................................28
9. ALTERAES DA FUNO DIASTLICA DURANTE A GRAVIDEZ EM
MULHERES SAUDVEIS OU DIABTICAS: UMA REVISO DE
LITERATURA..................................................................................................................30
10. AMENORREIA POR HIPOFISITE LINFOCTICA: UM RELATO DE CASO.........32
11. ANLISE DA ASSOCIAO ENTRE O TIPO DE PARTO E NOTA DE
APGAR.............................................................................................................................34
12. ANLISE DA MORTALIDADE MATERNA NA REGIO DE SADE MONTES
CLAROS/BOCAIVA NO PERODO DE 2010 A 2015..............................................36
13. ANSIEDADE E DEPRESSO NO CLIMATRIO.......................................................38
14. ANTIMALRICOS COMO INIBIDORES DA TRASMISSO PLACENTRIA DO
ZIKA VRUS....................................................................................................................40
15. AS DIVERGNCIAS ATUAIS SOBRE AUTOEXAME DAS MAMAS......................42
16. AS PRINCIPAIS CAUSAS DO ABORTO NA ADOLESCNCIA: UMA REVISO DE
LITERATURA.................................................................................................................44
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17. ASSOCIAO ENTRE DEPRESSO E AS FASES CLIMATRICAS.....................46
18. ASSOCIAO ENTRE SNDROME DO OVRIO POLICSTICO E FERTILIZAO
IN VITRO: UMA REVISO DE LITERATURA............................................................48
19. ATROFIA GENITAL APS TRATAMENTO RADIOTERPICO DO CNCER DE
COLO DE TERO LEVANDO A DISFUNO SEXUAL..........................................50
20. ATUALIZAES NO COMBATE VIOLNCIA OBSTTRICA NO BRASIL.......52
21. AUMENTO DA INCIDNCIA DE SFILIS EM GESTANTES NO ESTADO DE
MINAS GERAIS DE 2010 A 2016...................................................................................54
22. BENEFCIOS DO USO DO DISPOSITIVO INTRAUTERINO DE
COBRE.............................................................................................................................56
23. CARACTERIZAO DA HIPERPLASIA ENDOMETRIAL NA PS-MENOPAUSA
E SUA RELAO COM O CARCINOMA ENDOMETRIAL: UMA REVISO
LITERRIA......................................................................................................................58
24. COMPARAO DAS EDIES DAS DIRETRIZES BRASILEIRAS PARA O
RASTREAMENTO DO CNCER DE COLO UTERINO..............................................60
25. CONTRIBUIO DA REDE CEGONHA PARA O PARTO HUMANIZADO..........62
26. CORRELAO DO USO DE CONTRACEPTIVO HORMONAL ORAL
COMBINADO NO DESENVOLVIMENTO DE TROMBOSE VENOSA
PROFUNDA......................................................................................................................64
27. CORRELAO ENTRE CIRCUNFERNCIA ABDOMINAL E DADOS
ANTROPOMTRICOS E CLNICOS EM MULHERES CLIMATRICAS.................66
28. COTO UMBILICAL: DVIDAS E CUIDADOS DAS PURPERAS...........................68
29. DEPRESSO NO CLIMATRIO: RELAO ENTRE FATORES BIOLGICOS E
PSICOLGICOS..............................................................................................................70
30. DEPRESSO PUERPERAL E A IMPORTNCIA DO DIAGNSTICO
PRECOCE.........................................................................................................................72
31. DIFICULDADES DOS PROFISSIONAIS DE SADE NO ATENDIMENTO DE
PACIENTE COM CNCER: RELATO DE EXPERINCIA.........................................74
32. DISMENORREIA: UMA ANLISE DESCRITIVA DA LIMITAO IMPOSTA
SADE DA
MULHER..........................................................................................................................76
33. DO PRECONCEITO INVISIBILIDADE: UMA REVISO DE LITERATURA
SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE FEMININA NO MBITO DA SADE...........78
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34. DOENA TROFOBLSTICA GESTACIONAL: UMA REVISO DE
LITERATURA..................................................................................................................80
35. EDUCAO EM SADE PARA MULHERES CLIMATRICAS EM USF UM
RELATO DE EXPERINCIA DE ACADMICAS DE ENFERMAGEM....................82
36. EFEITOS DAS ATIVIDADES FSICAS PARA REDUZIR TRANSTORNOS
MENOPUSICOS EM MULHERES DE MEIA IDADE NO BRASIL.........................84
37. EFICCIA DA PROGESTERONA NATURAL NA PREVENO DO PARTO PR-
TERMO.............................................................................................................................86
38. EFICCIA DO TRATAMENTO COM ROMOSOZUMABE EM MULHERES
PSMENOPAUSADAS COM OSTEOPENIA...............................................................88
39. ENDOMETRIOSE E OS AVANOS NA DESCOBERTA DE
BIOMARCADORES........................................................................................................90
40. ENTENDENDO A TROMBOFILIA NA GESTAO E SEUS IMPACTOS PARA O
BINMIO GESTANTE-FETO: UMA REVISO DE LITERATURA..........................92
41. ETIOLOGIA DO CNCER DE COLO UTERINO.......................................................94
42. EXAME CITOPATOLGICO DO COLO UTERINO: ANLISE DA TRIAGEM NA
REGIO DE SADE MONTES CLAROS/BOCAUVA..............................................96
43. EXPERINCIAS E EXPECTATIVAS DAS MULHERES GESTANTES NO PARTO
HUMANIZADO................................................................................................................98
44. GRAVIDEZ ECTPICA: UM RELATO DE CASO.....................................................100
45. HIPERPROLACTINEMIA EM USURIAS DE PSICOFRMACOS: UMA REVISO
DE LITERATURA..........................................................................................................102
46. IMPACTO DO SEDENTARISMO E DO TABAGISMO NA QUALIDADE DE VIDA
DE MULHERES CLIMATRICAS...............................................................................104
47. IMPORTNCIA DO DIAGNSTICO PRECOCE DAS SNDROMES
HIPERTENSIVAS DA GESTAO.............................................................................106
48. INCONTINNCIA URINRIA: A DIFICULDADE NO DIAGNSTICO E O
IMPACTO NA VIDA DAS MULHERES......................................................................108
49. INFECES POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS E NEISSERIA GONORRHOEAE
FATOR CAUSAL DE INFERTILIDADE.....................................................................110
50. MANIFESTAES CLNICAS, FISIOPATOLOGIA E DIAGNSTICO DA
SNDROME DO OVRIO POLICSTICO..................................................................112
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51. MANIFESTAES, CONSEQUNCIAS E TRATAMENTO DA SNDROME PR-
MENSTRUAL: UMA REVISO DE LITERATURA..................................................114
52. MAPA EPIDEMIOLGICO DA ENDOMETRIOSE NO BRASIL............................116
53. MORBIDADE HOSPITALAR POR ENDOMETRIOSE EM MULHERES DE MINAS
GERAIS...........................................................................................................................118
54. O ATENDIMENTO SADE NA TRANSEXUALIDADE FEMININA.................120
55. O CNCER DE COLO UTERINO E FATORES DE RISCO.....................................122
56. O FENMENO DO BABY BLUES: UMA REVISO NARRATIVA.......................124
57. O IMPACTO DA PREMATURIDADE NA SADE MATERNA...............................126
58. O IMPACTO DO SCREENING MAMOGRFICO NA MORBIMORTALIDADE
FEMININA.....................................................................................................................128
59. O IMPACTO DO TRATAMENTO DO LUPUS ERITEMATOSO SISTMICO NA
FERTILIDADE DA MULHER.......................................................................................130
60. O PARTO CESREO ELETIVO E SEU EFEITO PROTETOR FRENTE AO
DESENVOLVIMENTO DO PROLAPSO GENITAL FEMININO.............................132
61. O USO DE MTODOS CONTRACEPTIVOS DE LONGA DURAO NA
ADOLESCNCIA...........................................................................................................134
62. OS EFEITOS DA INFERTILIDADE NA VIDA DA MULHER COM
ENDOMETRIOSE
...............................................................................................................136
63. PALM-COEIN: A IMPORTNCIA DA PADRONIZAO DA FIGO PARA CAUSAS
DE SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL...........................................................138
64. PANORAMA DA ENDOMETRIOSE NA ADOLESCNCIA..................................140
65. PERFIL EPIDEMIOLGICO DE PURPERAS ATENDIDAS EM HOSPITAL
UNIVERSITRIO DE MONTES CLAROS.................................................................142
66. PERFIL EPIDEMIOLGICO, CLNICO E LABORATORIAL DO EXAME
CITOPATOLGICO REALIZADO EM 2014 NO MUNICPIO DE
ESPINOSA/MG..............................................................................................................144
67. PERFIL OBSTTRICO, BIOLGICO E SOCIAL DA MORTALIDADE MATERNA
EM MINAS GERAIS, DE 2008 A 2016.........................................................................146
68. PERSPECTIVAS ATUAIS DO TRATAMENTO DA SNDROME DOS OVRIOS
POLICSTICOS: REVISO INTEGRATIVA DA LITERATURA............................148
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69. PLANO DE CUIDADOS GESTANTE COM ELIMINAO URINRIA
PREJUDICADA: RELATO DE EXPERINCIA.........................................................151
70. POSSVEIS TRATAMENTOS DO CNCER DE MAMA DURANTE A
GESTAO....................................................................................................................153
71. PR-ECLMPSIA: USO DO CIDO ACETILSALICLICO NA PREVENO....155
72. PREVENO DO CNCER DE COLO DE TERO NA ATENO BSICA: UM
RELATO DE EXPERINCIA.......................................................................................157
73. PREVENO DO CNCER DO COLO DO TERO: IMPORTNCIA DA
EDUCAO EM SADE.............................................................................................159
74. PRINCIPAIS COMPLICAES DO USO DA CANNABIS DURANTE A
GESTAO....................................................................................................................161
75. PROLAPSO GENITAL FEMININO: ANLISE DAS INTERNAES
HOSPITALARES EM MINAS GERAIS E PRINCIPAIS ABORDAGENS DE
TRATAMENTO..............................................................................................................163
76. RECOMENDAES PR-CONCEPCIONAIS E PR-NATAIS PARA PACIENTES
DIABTICAS: REVISO DE LITERATURA..............................................................165
77. RELAO ENTRE AMENORREIA E ANOREXIA NERVOSA EM
ADOLESCENTES..........................................................................................................167
78. RESPONSABILIDADE DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NA NOTIFICAO
DE VIOLNCIA DOMSTICA CONTRA A
MULHER........................................................................................................................169
79. RISCOS E BENEFCIOS DA VACINA CONTRA O HPV: UMA REVISO DE
LITERATURA................................................................................................................171
80. SFILIS CONGNITA: A IMPORTNCIA DO DIAGNSTICO DA SFILIS NO
PR-NATAL..................................................................................................................173
81. SNDROME DE HELLP COMO CAUSA DE MORBIMORTALIDADE
MATERNA.....................................................................................................................175
82. SNDROME METABLICA ASSOCIADA SNDROME DO OVRIO
POLICSTICO................................................................................................................177
83. SINTOMAS DA TRADE DA MULHER ATLETA EM PRATICANTES DE
ATIVIDADES FSICAS: UMA REVISO DE LITERATURA.................................180
84. SINTOMAS PRECOCES DA ENDOMETRIOSE EM ADOLESCENTES: UMA
REVISO DE LITERATURA......................................................................................182
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85. TABAGISMO COMO FATOR DE RISCO PARA CNCER CRVICO-UTERINO EM
PACIENTE: RELATO DE CASO................................................................................184
86. TERAPIA HORMONAL NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM MULHERES
NA PS-MENOPAUSA................................................................................................186
87. TRANSTORNOS NEURTICOS RELACIONADOS AO ESTRESSE E
SOMATOFORMES: COMPARAO ENTRE SEXO ...............................................188
88. TRATAMENTO DA SDROME DOS OVRIOS POLICSTICOS: UMA REVISO
DE LITERATURA .........................................................................................................190
89. USO DE LCOOL E TABACO PELAS PURPERAS ATENDIDAS NA
MATERNIDADE DO HOSPITAL UNIVERSITRIO CLEMENTE DE FARIA ....192
90. USO DE ANTIDEPRESSIVOS NA DEPRESSO PERIPARTO: REVISO
INTEGRATIVA DA LITERATURA ............................................................................194
91. USO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS COMO FATOR PROTETOR NO
CANCER DE ENDOMTRIO.......................................................................................197
92. VIOLNCIA CONTRA A MULHER: DEFINIO, EPIDEMIOLOGIA FSICA E
SEXUAL E ENFRENTAMENTO..................................................................................199
93. VIOLNCIA CONTRA MULHER: DESAFIOS DO PROFISSIONAL DE
SADE............................................................................................................................201
94. VRUS ZIKA: SADE MENTAL MATERNA E FILHOS PORTADORES DE
MALFORMAES CONGNITAS...........................................................................203
95. VULNERABILIDADE DA MULHER IDOSA A INFECES SEXUALMENTE
TRANSMISSVEIS.......................................................................................................205
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MASTOLOGIA, 2017; 14-205.
MONTES CLAROS, 2017
RESUMOS
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MONTES CLAROS, 2017
A FUNO DO ENFERMEIRO NA ASSISTNCIA OBSTTRICA E OBSTETRIZES
Juliana Andrade Pereira ; Simone Ferreira Lima Prates 2; Valria Gonzaga Botelho de Oliveira
Eullio3; Jaqueline Rodrigues Ferreira Santos
4; Claudia Danyella Alves LeoRibeiro
5; Slen
Jaqueline Souza Santos 6
Enfermeira pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas- Funorte, Especialista em Sade da
Famlia, Didtica e Metodologia Cientifica do Ensino Superior- Universidade Estadual de
Montes Claros- Unimontes
Enfermeira e Especialista em Sade da Famlia pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas-
Funorte
Enfermeira pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas Funorte
4 Acadmica de Enfermagem pelaFaculdade de Sade Ibituruna Fasi
5 Enfermeira, Professora das Faculdades Unidas do Norte de Minas e Faculdade de Sade
Ibituruna Fasi 6Enfermeira, Professora das Faculdades Unidas do Norte de Minas e Faculdade de Sade
Ibituruna Fasi
Autor correspondente:
Juliana Andrade Pereira
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: Nas maternidades brasileiras a prtica humanizada da Enfermeira Obsttrica
durante a assistncia ao parto vem colaborando para modificar a realidade assistencial obsttrica
brasileira (1)
. OBJETIVO: Identificar o funo dos profissionais de enfermagem com
especializao em obstetrcia e obstetrizes de acordo com literatura. METODOLOGIA: Trata-
se de uma reviso integrativa da literatura. A coleta dos dados que ocorreu no segundo semestre
de 2017, em bancos de dados eletrnicos, partir das bases de dados: Scientific Eletronic
Library Online(SciELO), Base de dados da Enfermagem (BDENF). RESULTADO E
DISCUSSO: Os profissionais que pode conduzir e realizar partos normais de baixo risco e
consultas de pr-natal, portanto o setor de atuao do Obstetriz mais restrito, diferente da
Enfermeira Obsttrica que a pessoa graduada em Enfermagem e ps-graduada em Obstetrcia e
legalmente licenciada ou registrada para exercer todas as atribuies de enfermeiro e de obstetriz
no seu pas. Sua rea de atuao pode ser mais ampla como UTI, Pronto Socorro, Pediatria e
outros (). So competncias do enfermeiro obstetra alm das atribuies do enfermeiro, cabe a
ele tambm prestar assistncia ao processo de parto normal, o acompanhamento continuo
parturiente, identificando possveis intercorrncias, e intervir de acordo com sua capacidade
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MONTES CLAROS, 2017
tcnica, o que imprescindvel para a segurana da me e criana at a chegada do mdico, e
realizar episiotomia e episiorrafia com anestesia local(3)
.CONCLUSO: Por conseguinte
destaca-se que, na rea obsttrica, a atuao do enfermeiro com habilitao legal e sua atuao
nas prticas de humanizao essencial para o setor.
REFERNCIAS
1.RIESCO, M. L. G.; TSUNECHIRO, M. A. Formao profissional de obstetrizes e enfermeiras
obsttricas: velhos problemas ou novas possibilidades? Revista Estudos Feministas,
Florianpolis, v. 10, n.( 2), 2002.
2. VERSIANI, C. C. et al. O ser enfermeiro obstetra no cuidado ao parto. Revista de APS, Juiz
de Fora, v. 16, n. (2), abr./jun. 2013.
3. GARCIA, S. A. L; GARCIA, S. A. L; LIPPI, U. G A necessidade de insero do enfermeiro
obstetra na realizao de consultas pr natal na rede pblica. Eistein, So Paulo, v. 8, n. (2)pt. 1,
2010.
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A IMPORTNCIA DO PR-NATAL NA PREVENO DA SFILIS CONGNITA
Iara Lafet Gomes; Sara Gomes de Brito; Rhayssa Soares Mota; Leidiane Vilasboas Lacerda;
Camila Bacelar Bastos
1Discentes do curso de medicina das Faculdades Integradas Pitgoras, Montes Claros
Autor para correspondncia:
Iara Lafet Gomes
Email: [email protected]
RESUMO
INTRODUO E OBJETIVOS: A sfilis congnita (SC), apesar de ser uma doena passvel
de preveno, vem ocupando um lugar de destaque no mundo, particularmente em pases em
desenvolvimento. A falta de acesso assistncia pr-natal considerada como um dos principais
fatores responsveis pela persistncia dos elevados ndices de SC. Por isso, o objetivo deste
estudo foi avaliar o crescimento da SC no Brasil (1). MATERIAIS E MTODOS: Trata-se de
um estudo epidemiolgico descritivo e de delineamento quantitativo, cujos dados foram obtidos
por meio de consulta base de dados disponibilizado pelo Departamento de Informtica do
Sistema nico de Sade (DATASUS). Foram coletados dados sobre casos confirmados de sfilis
congnita no Brasil de 2007 a 2012. RESULTADOS E DISCUSSO: No ano de 2007 foi
notificado 5154 casos confirmados de SC e em 2012 houve 11326 casos. Estatisticamente, por
ano, ocorreu um crescimento aproximado de 25% e, por isso, medidas pblicas devem ser
tomadas, j que, a estimativa que em 2020 sejam aproximadamente 65000 casos. Entre os
fatores agravantes est o incio tardio do pr-natal, pois a assistncia deve ser iniciada o mais
precoce possvel, preferencialmente no 1 trimestre de gestao (2). CONCLUSO: Embora
exista cobertura de assistncia pr-natal, as aes executadas ainda revelam baixa eficcia na
preveno da SC. So necessrias melhorias pblicas para facilitar acesso da gestante, com o
objetivo de adeso e captao precoce, caso sorologia para sfilis alterado, garantir o diagnstico
e tratamento eficaz da gestante e do seu(s) parceiro(s), incluindo aconselhamento e formas de
preveno.
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REFERNCIAS:
1-Domingues, Rosa Maria Soares Madeira, et al. "Sfilis congnita: evento sentinela da
qualidade da assistncia pr-natal." Revista de Sade Pblica47.1 (2013): 147-157.
2-Magalhes, Daniela Mendes dos Santos, et al. "Sfilis materna e congnita: ainda um desafio."
Cadernos de Sade Pblica (2013): 1109-1120.
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A INFLUNCIA DA DIABETES GESTACIONAL NA SADE MATERNA E FETAL
Rhayssa Soares Mota; Sara Gomes de Brito; Iara Lafet Gomes; Leidiane Vilasboas Lacerda;
Camila Bacelar Bastos
1 Discentes do curso de medicina das Faculdades Integradas Pitgoras, Montes Claros
Autor para correspondncia:
Rhayssa Soares Mota
RESUMO
INTRODUO: A gravidez um perodo associado insulinorresistncia, como resultado da
alta concentrao de hormnios com ao diabetognica. Alm de uma diminuio da
sensibilidade insulina dos receptores nos tecidos-alvo. As alteraes ocorrem para
proporcionar um desvio preferencial da glicose para o feto (1). Em 3 a 9% das gravidezes existe
um grau de insulinorresistncia que supera a capacidade de compensao do pncreas,
conduzindo a um estado temporrio de intolerncia glicose, a diabetes mellitus gestacional
(DMG). OBJETIVO: Analisar o impacto da diabetes gestacional na sade materna e fetal.
MATERIAL E MTODOS: Realizou-se uma pesquisa bibliogrfica do tipo exploratria.
Utilizou-se artigos da base de dados SciELO e BVS. RESULTADOS: O DMG afeta o recm-
nascido, aumentando as chances de macrossomia, sofrimento fetal, desordens metablicas,
hiperbilirrubinemia, desequilbrio do crescimento (2). A hipertenso gestacional e a pr-
eclmpsia so os desfechos obsttricos adversos associados DMG. Gestantes que necessitaram
de insulinoterapia apresentaram faixa etria 31/33 anos, IMC na pr-conceo 25,0/23,6 kg/ m e
ganho ponderal 9,0/7,0 kg superiores ao grupo com tratamento no farmacolgico. A epidemia
de obesidade parece ter modificado o perfil de mulheres com DMG (3). CONCLUSO: Aps o
parto, as mulheres com diabetes gestacional devero ser encaminhadas a centros mais
capacitados para a devida assistncia tanto me quanto ao beb. Dessa forma, poder se
efetivar o aprimoramento da qualidade da ateno no sentido de minimizar possveis
complicaes enfrentadas pela me e recm-nascido (4).
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REFERNCIAS:
1. MIRANDA, Alexandra; et al.Diabetes Gestacional: Avaliao dos Desfechos Maternos,
Fetais e Neonatais. 1646-3439/ 2017 Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e
Metabolismo.
2. Silva AL, Amaral AR, Oliveira DS, Martins L, Silva MR, Silva JC. Neonatal outcomes
according to different therapies for gestational diabetes mellitus. J Pediatr (Rio J). 2017;93:87--
93.
3. REICHELT, Angela Jacob et al . Clinical characteristics of women with gestational diabetes -
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. access on 26 Aug. 2017. Epub Aug 07, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/1516-
3180.2016.03321903
4. OLIVEIRA, Maria Ivoneide Verssimo de; et al. Perfil de mes e de recm-nascidos na
presena do diabetes mellitus gestacional. Rev. Rene. Fortaleza, v. 10, n. 4, p. 28-36,
out./dez.2009.
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A INFLUNCIA DA OBESIDADE NA REPRODUO FEMININA UMA REVISO
DE LITERATURA
Lorena Aguilar Xavier1; Gabriela Oliveira Ornela
1; Lusa Arruda Mendes
1; Maria Carolina
Cunha1; Mariana Ribeiro Cavalcante
1; Victria Spnola Duarte de Oliveira
1.
1Acadmicas do curso mdico da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes
Autor correspondente:
Lorena Aguilar Xavier
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: A obesidade considerada uma epidemia, cujas taxas aumentam
progressivamente. Dentre as suas diversas consequncias, pode-se citar a infertilidade, o que tem
grande impacto, j que segundo a OMS, 26% das mulheres no grvidas de 20 a 39 anos esto
com sobrepeso e 29% so obesas (1,2,3,4)
. OBJETIVOS: Avaliar os mecanismos causais da
infertilidade na obesidade. MATERIAIS E MTODOS: Foram utilizados os descritores
obesidade, infertilidadee mulher na base de dados BVS, encontrando-se 19 artigos. Aps
selecionar por data (ltimos 7 anos), idioma portugus e ingls, texto disponvel e adequao ao
tema, restaram-se 6 artigos. RESULTADOS E DISCUSSO: As mulheres obesas demonstram
exigir um tempo maior para conceber e h maior risco de distrbios ovulatrios, sendo que a
probabilidade de anovulao de 2,7 naquelas com IMC>32 e 3,1 com IMC >27 (5)
. Na
obesidade, h aumento nos nveis de leptina, a qual inibe o desenvolvimento folicular ovariano e
a liberao de LH e de estrognio(1,2,4,5)
. A hiperinsulinemia reduz a produo ovariana de
andrgenos por causar a apoptose da granulosa, alm de aumentar a aromatizao perifrica com
produo de estrognios, resultando em irregularidade menstrual e, consequentemente,
dificuldades com a concepo (1,2,3,4,5)
. H, ainda, inibio da produo heptica de SHBG
(globulina ligadora de hormnios sexuais), elevando os nveis de hormnios livres circulantes
(5,6). CONCLUSO: Deste modo, a perda de peso deve ser estimulada pelo aumento
significativo das taxas de concepo. Alm disso, em caso de gravidez, h maior risco de
diabetes gestacional, pr-eclmpsia, parto prematuro e m formao fetal.
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MONTES CLAROS, 2017
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MONTES CLAROS, 2017
A INFLUNCIA DAS SNDROMES HIPERTENSIVAS ESPECFICAS DA GESTAO
NA MORBIMORTALIDADE DE NEONATOS
Morgana Albuquerque Prates; Lanna Pinheiro Vieira; Jaciara Aparecida Dias Santos
Acadmicas de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros.
Autor para correspondncia:
Morgana Albuquerque Prates
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: O termo hipertenso especficas da gestao(DHEG) refere-se ao aumento da
presso arterial (PA) que se manifesta apenas na gravidez e est relacionada a inmeras
consequncias para me e feto (1), (2)
. OBJETIVO: O objetivo mostrar as consequncias das
(DHEG) na morbimortalidade de neonatos. MATERIAL E MTODOS: Foi realizada uma
reviso sistemtica da literatura, atravs da anlise de artigos nas bases SciELO e Lilacs que
versam sobre o assunto. RESULTADOS/DISCUSSO: As DHEG so classificadas em
"hipertenso gestacional" (PA>140 x 90 mmHg diagnosticada pela primeira vez na gestao,
sem proteinria, retorno da PA at 12 semanas aps o parto), "pr-eclmpsia(PE)"(PA >140 x 90
mmHg aps 20 semanas de gestao associada proteinria >300 mg/24 horas), eclampsia
(presena de convulso, sem outras causas, em mulheres com PE) e "PE sobreposta" (surgimento
de proteinria >300 mg/24 horas em paciente hipertensa que no apresentava antes de 20
semanas ou aumento importante da proteinria, da PA ou plaquetas
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MONTES CLAROS, 2017
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Acesso em 03 de abril de 2017.
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2016. Disponvel em Acesso em 30 de
maro de 2017.
http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=539341&indexSearch=IDhttp://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=539341&indexSearch=ID
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A PREVALNCIA DE LEIOMIOMA DE TERO EM MULHERES CLIMATRICAS
NO NORTE DE MINAS GERAIS
Vinicius de Almeida Cavalcante Galdino; Giovanna Rodrigues Prez; Isadora Carla Batista
Chaves; Maria Luiza Gonalves Ribeiro da Cruz; Mariana Gabriela Ferreira Mota; Magna
Carolina Santos Tanajura.
Discentes do curso de medicina nas Faculdades Integradas Pitgoras Montes Claros
Autor para correspondncia:
Vinicius de Almeida Cavalcante Galdino
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: O leiomioma de tero o tumor benigno ginecolgico mais frequente(1). A
incidncia desse tumor aumenta conforme a idade e tem como fatores de risco a raa negra,
menarca precoce, nuliparidade, obesidade, contracepo hormonal e tabagismo. As
manifestaes clnicas mais frequentes consistem em hipermenorria, desconforto, algias,
presso plvica e hemorragia intrauterina, alm de se relacionar com infertilidade (2). A
fisiopatologia dos leiomiomas no bem evidenciada, mas estudos demonstram que os
esteroides gonadais so responsveis pela gnese desse agravo(3). OBJETIVO: Analisar o
predomnio de leiomioma de tero em mulheres de 40 a 49 anos no Norte de Minas Gerais.
MTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo baseado no banco do DataSUS,
peridicos/artigos da base de dados LILACS e BVS do ano de 2012 a 2016 utilizando como
critrios de incluso sexo feminino, idade de 40 a 49 anos e os municpios do Norte de Minas
Gerais. RESULTADOS: Observou-se no ano de 2012 a 2017 1.651 mulheres acometidas no
Norte de Minas Gerais, evidenciando-se principalmente os municpios de Montes Claros,
Corao de Jesus, Pirapora, Salinas, Taiobeiras, Vrzea da Palma e Janaba. Esses dados foram
prejudicados uma vez que no ano de 2012 apenas Montes Claros efetuou notificao, alm de
observar uma oscilao do nmero de casos ao longo dos anos(4). CONCLUSO: Percebeu-se
por meio desse estudo que h necessidade de maior eficcia e acessibilidade nos mtodos
diagnsticos, de forma que haja tratamento efetivo e precoce, a fim de evitar complicaes.
mailto:[email protected]
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REFERNCIAS:
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em:
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ABORDAGEM TERAPUTICA CONSERVADORA NO FARMACOLGICA DO
LINFEDEMA PS-MASTECTOMIA
Dbora Gonalves Pereira Guimares; Luana Souza Cunha; Victor Raphael de Almeida
Alcntara; Mariana Sales Oliveira; Thas de Oliveira Guimares; Gabriela Caldeira de Faria
Santiago
Discente da Universidade Estadual de Montes Claros Unimontes
Discente das Faculdades Unidas do Norte de Minas Funorte
Autor correspondete:
Dbora Gonalves Pereira Guimares
Email: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: Cncer de mama o tipo mais comum, excetuando cncer de pele no
melanoma, e a principal causa de morte oncolgica no sexo feminino no Brasil e no mundo.1 O
linfedema uma das complicaes mais temidas e comuns em sobreviventes deste cncer,
resultante do esvaziamento dos linfonodos axilares.2-4
Provoca limitaes das atividades dirias,
dor e sensao de peso, alm de prejuzos estticos.2-6
OBJETIVOS: Encontrar na literatura
cientfica opes teraputicas conservadoras para o linfedema ps-mastectomia. MATERIAIS
E MTODOS: Utilizaram-se os descritores linfedema ps-mastectomia e cncer de mama
para pesquisa nas bases de dado Scielo, Science Direct e Biblioteca Virtual em Sade. Foram
selecionados artigos dos ltimos cinco anos com texto completo disponvel, dos quais foram
excludos aqueles que no apresentavam terapia conservadora como eixo fundamental.
RESULTADOS E DISCUSSO: A fisioterapia complexa descongestiva (FCD)
reconhecidamente eficaz. A FCD associa enfaixamento compressivo funcional, conteno
elstica, compresso pneumtica, cuidados com a pele e automassagem linftica.2,5
Medidas de
compresso elstica associadas so necessrias para conteno da disfuno a longo prazo.3,4
Treinamento com pesos tm se demonstrado seguros e eficientes.6,7
H evidncias de que
treinamento com ergmetro de manivela benfico.8 A recomendao de medidas compressivas
durante a prtica de exerccios deve ser individualizada, pois no h evidncias de efeitos
positivos ou negativos proeminentes.3 CONCLUSO: No se fala em cura de linfedema, mas
em abordagens capazes de reduzir e controlar os sintomas.9 O mtodo atual mais aceito e
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MONTES CLAROS, 2017
eficiente a FCD, que constitui o padro-ouro do tratamento conservador do linfedema ps-
mastectomia.5
REFERNCIAS:
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CIDO TRANEXMICO E RISCO DE EVENTOS TROMBOEMBLICOS NO
TRATAMENTO DO SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL
Pedro Henrique Gonalves Mendes1; Lanna Pinheiro Vieira
2; Renan Guimares Cunha
3; Jos
Victor Afonso Freire4; Maria Karina Gonalves Seixas Dourado
5; Hugo Gonalves Dias
6
1, 2,3,4,5,6 Acadmico de medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
Autor para correspondncia:
Pedro Henrique Gonalves Mendes
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: O cido tranexmico (AT) um inibidor do sistema fibrinoltico, sendo
efetivo no controle da menorragia. Seu uso, em ginecologia e seu potencial risco de aumento de
eventos trombticos tm sido bastante discutidos. OBJETIVOS: Investigar a relao do cido
tranexmico com eventos tromboemblicos no tratamento de sangramento uterino anormal
(SUA). MATERIAL E MTODOS: Foi realizada uma reviso sistemtica da literatura, atravs
da anlise de artigos nas bases SciELO e Lilacsque versam sobre o assunto. RESULTADOS E
DISCUSSO: O AT impede a decomposio da fibrina por inibir a ativao do plasminognio,
assim, a dissoluo do cogulo sanguneo bloqueada. O sangramento interrompido e a
hemostasia direcionada para um estado pr-coagulante. O principal fator limitante para seu uso
so relatos que sugerem associao entre o uso do AT e eventos tromboemblicos.(3,4)
. O Royal
College of Obstetriciansand Gynaecologists(RCOG)()expressa essa preocupao quando adverte
sobre os possveis efeitos colaterais do AT, manifestado pelos eventos trombticos. Esse rgo
contraindica o uso livre e indiscriminado dessa droga. No entanto, a maioria dos estudos
disponveis no confirma essa suspeita (1,3,5)
.Em uma investigao retrospectiva com anlise de
2.102 mulheres grvidas, verificou-se que em pacientes que usaram AT a incidncia de trombose
mostrou-se similar a de no usurias().CONCLUSO: A despeito da controvrsia em relao a
segurana no uso do AT e do baixo nvel de evidncia dos estudos disponveis so necessrios
novos trabalhos do tipo Ensaio Clnico Randomizado para avaliar a associao causal desse
frmaco com doenas tromboemblicas.
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Observational Studies and Randomized Trials.CurrentDrugSafety, 2012, 7, 44-54
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ALTERAES DA FUNO DIASTLICA DURANTE A GRAVIDEZ EM
MULHERES SAUDVEIS OU DIABTICAS: UMA REVISO DE LITERATURA
Isabella Barbosa de Oliveira; Karen Rodrigues Arajo; Marcelo Perim Baldo
1Acadmica do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes
Claros
2Orientador. Professor adjunto da Universidade Estadual de Montes Claros
Autor correspondente:
Isabella Barbosa de Oliveira
Email: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: O Diabetes Mellitus (DM) e as alteraes cardiovasculares da gestante,
sobretudo se associadas ao Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), podem predispor a disfuno
diastlica (DD).1,2
OBJETIVO: Desenvolver uma reviso, analisando literaturas que tratem
da DD em grvidas diabticas e no-diabticas. MTODOS: Realizou-se pesquisa
bibliogrfica, qualitativa e exploratria, em bases de dados nacionais e internacionais, como
Scielo, Medline e Pubmed, publicados entre 2003 e 2017. Para anlise foram utilizados
descritores como pregnancy, diastolic dysfunction e diabetes mellitus. O critrio de
seleo foi a leitura dos ttulos e resumos. J a excluso deu-se pela indisponibilidade e
repeties durante a busca. Os artigos foram lidos e apurados, resultando nas referncias
utilizadas. RESULTADOS E DISCUSSO: A DD caracteriza-se pela dificuldade de
enchimento ventricular.3
A principal consequncia o aumento da presso de enchimento
ventricular.4 Mecanismos plurais inter-relacionam a DD com o DM. Dentre os diabticos, 40%
possuem DD, sendo esta uma manifestao tenra da cardiomiopatia diabtica provocada pela
ao hiperglicmica direta. Igualmente, a gestao predispe inmeras modificaes
cardiovasculares.1
ANDO, 2015 corroborou tal evidncia a partir de um estudo com 74
gestantes e 21 no-gestantes, que demostrou o aumento ventricular esquerdo e do tempo
diastlico em grvidas saudveis, em relao s no-grvidas, sem alterar, contudo, suas
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funes sistlica e diastlica.2
Todavia, para as pacientes que evoluem com o DMG, essas
modificaes agravam-se devido ao risco de comprometimento sstole-diastlico por alteraes
arteriais.5
CONCLUSO: H muitos estudos que tratem os assuntos independentemente, raros
abordam-nos conjuntamente. Assim, urge que novas pesquisas sejam desenvolvidas para
colaborar na construo cientfica dessa temtica.
REFERNCIAS:
1. Mesquita Evandro Tinoco, Jorge Antonio Jos Lagoeiro. Understanding asymptomatic diastolic dysfunction in clinical practice. Arq. Bras. Cardiol. 2013 Jan; 100(
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AMENORREIA POR HIPOFISITE LINFOCTICA: UM RELATO DE CASO
Jose Geraldo Borem Junior1; Maria Fernanda Rocha Menezes
2
1Graduando em Medicina pele Universidade Estadual de Montes Claros
2Graduanda em Medicina pela Universidade Estadual de Montes Claros
Autor para correspondncia:
Jose Geraldo Borem Junior
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: A hipofisite linfoctica (HL) um distrbio autoimune primrio e raro.
Consiste em infiltrao linfoctica hipofisria e graus variados de destruio glandular,
ocasionando dficit de um ou mais hormnios. Predomina no sexo feminino e tende a
manifestar-se na gestao ou ps-parto, porm h casos em homens e
adolescentes.(1,2)
OBJETIVO: Realizar relato de um caso de amenorreia por hipofisite linfoctica
diagnosticado em um servio ambulatorial de Montes Claros (MG). MATERIAL E
MTODOS: As informaes contidas nesse trabalho foram obtidas atravs de reviso do
pronturio, entrevista com a paciente e estudo da literatura. RESULTADOS E DISCUSSO: A
paciente, L. F. S. L., 28 anos, apresentava amenorreia h 08 meses. Queixava-se, ainda, de
fogachos, secura vaginal, choro fcil e ganho ponderal. Menarca aos 15 anos, G2P2A0, com
ciclos regulares at a ocasio. No fazia uso de medicamentos controlados e no possua doenas
crnicas. Na propedutica, os hormnios FSH, LH e ovarianos estavam diminudos, o que
excluiu falncia ovariana prematura. A ressonncia magntica apresentava haste hipofisria
discretamente espessada em sua base, com sinais de realce aumentados aps contraste venoso,
tendo uma concluso de HL. Ao afetar o cordo de clulas gonadotrficas, a HL provoca
diminuio dos hormnios produzidos, gerando hipofuno ovariana e consequente amenorreia
secundria. CONCLUSO: Apesar de se tratar de uma doena rara e subdiagnosticada, a HL
consiste numa importante causa de doena endocrinolgica e deve estar presente entre os
diagnsticos diferencias de amenorreia.
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MONTES CLAROS, 2017
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ANLISE DA ASSOCIAO ENTRE O TIPO DE PARTO E NOTA DE APGAR
RAMOS, Andria Caroline Ribeiro 1; XAVIER, Patrcia Soares de Castro
2; ALMEIDA
Carolina Brito de 3; FREIRE, Jos Victor Afonso
4; CALDEIRA, Antnio Prates
5; PINHO,
Lucinia de6
1 Acadmica de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros.
2 Professora do Departamento de Sade da Mulher e da Criana da Universidade Estadual de
Montes Claros. 3 Acadmica de Medicina das Faculdades Integradas Pitgoras.
4Acadmico de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros.
5Professor do departamento de Sade da Mulher e da Criana da Universidade Estadual de
Montes Claros. Doutor em Cincias da Sade. 6Professora do Departamento de Sade Mental e Sade Coletiva da Universidade Estadual de
Montes Claros. Doutora em Cincias da Sade
Autor correspondente:
Andria Caroline Ribeiro Ramos
Email: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: H diversas variveis associadas morbimortalidade de crianas prematuras
egressas das unidades de terapia intensiva neonatais, algumas delas so relacionadas a fatores
maternos, como o tipo de parto realizado, e outras relacionadas ao recm-nascido, como o Apgar
no 1 e no 5 minuto1, 2
. OBJETIVO: Analisar a associao do tipo de parto em UTIs neonatais
e a nota de Apgar. MTODO: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e analtico,
realizado atravs da anlise dos pronturios provenientes do servio de Follow-up de recm-
nascidos de alto risco do municpio de Montes Claros-MG. Foram avaliadas crianas nascidas de
parto normal e cesreo entre 2010 e 2015, posteriormente, foi feita a anlise de associao entre
o tipo de parto e nota de Apgar por meio do teste estatstico qui-quadrado no software SPSS.
RESULTADOS: O estudo considerou as frequncias de cada tipo de parto e as porcentagens de
notas abaixo de 7 e iguais ou maiores que 7 no 5 minuto, mostrando que no houve diferena na
nota de Apgar entre o parto cesreo e normal (p>0,05). CONCLUSO: Torna-se fundamental
conhecer os reais fatores de risco para a morbimortalidade neonatal, para evitar concluses e
tomadas de decises precipitadas por parte das gestantes e profissionais da sade em relao ao
tipo de parto que desejam.
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PALAVRAS-CHAVE: Parto Normal. Parto Cesreo. Mortalidade Infantil. Fatores de risco.
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ANLISE DA MORTALIDADE MATERNA NA REGIO DE SADE MONTES
CLAROS/BOCAIVA NO PERODO DE 2010 A 2015
Kellen Bruna de Sousa Leite1; Luciana Cristine Dias
1; Jssica Fernanda Csar Silva
1;
ThandaraHawanna de Brito Silveira1; Keila Raiany Pereira Silva; Lincoln Valrio Andrade
Rodrigues1.
1-Acadmico do curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros
UNIMONTES.
Autor para correspondncia:
Kellen Bruna de Sousa Leite
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: A mortalidade materna a morte durante a gestao ou at 42 dias de
puerprio, independente da durao ou da localizao da gravidez(1)
. As estatsticas sobre a
mortalidade materna so apontadas como o melhor indicador de sade da populao
feminina(2,3)
. OBJETIVO: Analisar a epidemiologia da mortalidade materna na regio de sade
Montes Claros/Bocauva no perodo de 2010-2015. MATERIAL E MTODOS: Trata-se de
um estudo epidemiolgico, de abordagem quantitativo-descritiva, retrospectiva dos casos
assistidos pelo Sistema nico de Sade. Os dados foram levantados no DATASUS
Departamento de Informtica do SUS com base em registros notificados no perodo estudado. A
coleta de dados foi realizada em agosto de 2017. RESULTADOS E DISCUSSO: De 30
mulheres falecidas, foi constatado 2 mortes em 2010,3 em 2011, 6 em 2012,8 em 2013,5 em
2014,6 em 2015. Quanto faixa etria, 4 (13,33%) dos bitos ocorreram de 10 a 19 anos; 10
(33,33%) de 20 a 29 anos; de 30 a 39 anos foi de 13 (43,33%)e acima de 40 anos foi de 3
(10,00%). A faixa que mais ocorreu bito foi entre 30 e 39 anos. Os dadossugerem valoresmais
elevados nas mulheres de menor renda e escolaridade, da raa negra e com pouco acesso
assistncia, sendo importante indicador das condies de vida e disparidades sociais.
CONCLUSO: A mortalidade materna problema grave, necessitando melhoria assistencial
nos servios de sade. A subnotificao e qualidade do preenchimento de bitos maternos foi
uma limitao ao estudo.
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MONTES CLAROS, 2017
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ANSIEDADE E DEPRESSO NO CLIMATRIO
Renato Amarante Santana Filho; Ldia Beatriz Aguiar Silva; Maria Tereza Ferreira Menezes
Graduando em Medicina no Instituto de Cincias em Sade ICS/FUNORTE
Autor correspondente:
Renato Amarante Santana Filho
Email: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: O climatrio, fase de transio entre o estado reprodutivo e o no reprodutivo,
inicia-se aos 40 anos e termina aos 65 anos1,2
. A baixa significativa do estrognio neste perodo
resulta na presena de sintomas desconfortveis, com destaque para os fogachos, insnia, atrofia
vaginal, depresso e ansiedade3. OBJETIVO: Demonstrar a correlao existente entre o
climatrio e distrbios psquicos, especialmente ansiedade e depresso. MATERIAIS E
MTODOS: Este estudo tem carter exploratrio e descritivo de busca bibliogrfica no perodo
de julho a agosto de 2017, com artigos indexados na Scielo, publicados entre 2005 a 2009.
RESULTADOS E DISCUSSO: Devido s mudanas ocorridas no climatrio, a mulher pode
apresentar manifestaes psquicas exteriorizadas por irritabilidade, nervosismo, depresso e
ansiedade, uma vez que o estrognio exibe ntida ao ansioltica4. Nesse contexto, a
perimenopausa um perodo de maior vulnerabilidade para os transtornos psquicos. Estima-se
que um tero das mulheres sofrer, pelo menos, um episdio de depresso durante a vida, com
prevalncia de 9% no climatrio3. Alm das alteraes hormonais, a sndrome do ninho vazio,
aposentadoria, presena de comorbidades, perdas e mudanas fsicas, aliados aos sintomas
vasomotores, que interferem no sono da mulher (Teoria Domin)4, determinam, em longo prazo,
o aparecimento dos quadros depressivos e ansiosos. CONCLUSO: A prevalncia de
transtornos mentais elevada em mulheres no climatrio, gerando repercusses negativas sobre
a qualidade de vida. A ocorrncia de transtornos mentais comuns e a qualidade de vida das
mulheres no climatrio sofrem significativa influncia de fatores de ordem biopsicossocial.
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MONTES CLAROS, 2017
ANTIMALRICOS COMO INIBIDORES DA TRANSMISSO PLACENTRIA DO
ZIKA VRUS
Egydio Emiliano Camargos de Medeiros.
Graduando em Medicina pela Unimontes
Autor para correspondncia:
Egydio Emiliano Camargos de Medeiros
Email: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: o vrus Zika (ZIKV) transmitido pelo Aedes Aegypt, e sua infeco em
gestantes est associada restrio do crescimento fetal intrauterino (CIUR), aborto espontneo
e microcefalia(1,2,3)
. A cloroquina um antimalrico e tem sido relacionada inibio da
replicao viral, reduzindo a quantidade de clulas infectadas pelo ZIKV(4,5,6)
. OBJETIVOS:
revisar as evidncias existentes sobre o uso dos antimalricos na reduo da carga viral do ZIKV
e na reduo da transmisso viral transplacentria e suas implicaes neurolgicas fetais.
METODOLOGIA: foi realizada uma pesquisa usando o Pubmed, associando os termos
chloroquine, zika e antimalarials. Foram selecionados seis artigos que satisfizeram as
condies, sendo todos utilizados na elaborao deste resumo. RESULTADOS E
DISCUSSO: Preocupaes relativas transmisso transplacentria do ZIKV aumentaram aps
registros de epidemias do ZIKV, exposio materna e associao com microcefalia e outras
anomalias cerebrais(1,2)
. O surgimento de tais anomalias parece estar associado infeco
materna pelo ZIKV durante o primeiro ou segundo trimestres de gestao(1)
. Estudos envolvendo
a cloroquina evidenciaram uma reduo da replicao viral em clulas infectadas in vitro. A
cloroquina diminuiu a porcentagem de clulas infectadas, tanto de clulas placentrias, quanto
de clulas do sistema nervoso central(4,5)
. CONCLUSO: a cloroquina surge, portanto, como
potencial droga profiltica para a inibio da transmisso materno-fetal do ZIKV, reduzindo as
implicaes neurolgicas para o feto. Por ser um vrus epidmico em nossa regio, transmitido
por um mosquito com grande relevncia epidemiolgica, mais estudos com os antimalricos se
fazem necessrios a fim de determinar a sua eficcia in vivo.
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MONTES CLAROS, 2017
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MONTES CLAROS, 2017
AS DIVERGNCIAS ATUAIS SOBRE AUTOEXAME DAS MAMAS
Karen Arajo Rodrigues; Andr Augusto Dias Silveira; Carolina Jnia Reis Paz; Kellen Bruna
de Souza Leite; Ludmila Cotrim Fagundes; Maria Letcia Vieira.
Acadmico de Medicina da UNIMONTES
Odontloga da PUC MINAS
Autor para correspondncia:
Karen Arajo Rodrigues
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUO:O cncer de mama a neoplasia mais comum em mulheres no mundo, sendo
imprescindvel o rastreio, diagnstico e tratamento precoce para garantir um melhor
prognstico.(1)
Em vista disso, avalia-se a utilidade do autoexame das mamas como forma de
rastreio na deteco de estgios iniciais do cncer.(2)
OBJETIVO: Elucidaras divergncias atuais
presentes na literatura acerca do autoexame das mamas. MATERIAL E MTODOS:
Compreende uma reviso sistemtica na base de dados Biblioteca Virtual em Sade (BVS) com
a combinao dos descritores Breast AND Self-Examination. Como critrio de seleo, estudos
do ano 2017, que referem temtica proposta e disponveis na ntegra em portugus e ingls
foram inclusos. Excluram-se os que apenas tangenciavam o tema. RESULTADOS: 55 artigos
foram encontrados, desses, apenas 3 artigos foram selecionados. DISCUSSO: Estudos
apontam que as mulheres possuem um conhecimento insatisfatrio para realizao do autoexame
das mamas(3)
e so pouco aderentes a esse mtodo. Em contrapartida, alguns autores defendem o
autoexame embasados na simplicidade de aplicao, possibilidade de diagnstico precoce,
ausncia de custo adicional e incorporao eficiente na ateno primria de sade.(2)
CONCLUSO: Existem poucos estudos recentes em que o foco principal o tema proposto, o
qual apresenta-se ainda com muitas controvrsias sobre a indicao ou no do autoexame das
mamas.
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MONTES CLAROS, 2017
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http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD011396.pub2/full
2-Kutlu, R; Bier, U. Evaluation of Breast Cancer Risk Levels and its Relation with Breast Self-
Examination Practices in Women. J Breast Health. 2017 [cited 2017aug 25] 13(1): 34-39.
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3-Mendes LC, Elias TC, Santos TN, Tayar EM, Riul SS. Atividades Educativas Estimulando o
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AS PRINCIPAIS CAUSAS DO ABORTO NA ADOLESCNCIA: UMA REVISO DE
LITERATURA
Ana Clara Alves Meira Souza; Douglas Wilson Campos de Carvalho; Luiz Felipe Almeida
Silva; Paulo Vitor Pereira Pinho; Samuel de Paiva Oliveira; Ktia Adriana Alves Leite de
Barros.
Acadmico do curso de graduao em Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros
Docente do curso de graduao em Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros
Autor para correspondncia:
Ana Clara Alves Meira Souza
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: O nmero de adolescentes que realizam aborto tem crescido, uma vez que,
uma quantidade significativa desse grupo, o qual foi submetido curetagem uterina, teve suas
gestaes interrompidas voluntariamente (1). Frente situao apresentada, nota-se a relevncia
da anlise das causas do aborto na adolescncia. OBJETIVO: Analisar informaes disponveis
na literatura quanto s causas do aborto na adolescncia. MATERIAL E MTODOS:
Realizou-se estudo analtico com busca de publicaes nas bases dedados SCIELO e BVS,
publicadas entre2007e2017, de lngua portuguesa e cujos descritores foram:adolescente
eaborto,gravidez na adolescncia e aborto induzido, resultando em 44 referncias
levantadas; 40 foram excludas por no atenderem temtica proposta, assim foram
selecionadosaotodo4artigosque abordam a temtica deste trabalho. RESULTADOS E
DISCUSSO: Os motivos mais frequentes para abortamento na adolescncia so dificuldades
econmicas, imposio da me, sendo que, em alguns casos, houve agresso fsica e
psicolgica(2),faltado apoio do parceiro e da famlia devido ao medo da rejeio da gravidez por
esses, receio da coercitividade decorrente do julgamento social imposto sobre a gravidez fora do
matrimnio(3),alm do estado socioeconmico das adolescentes, uma vez que foi visto um
maior nmero de abortamentos realizados por aquelas matriculadas em escolas pblicas(4).
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CONCLUSO: Diante da discusso proposta, percebe-se a necessidade da comunicao
interpessoal entre familiares e adolescentes, visando ao apoio mtuo caso ocorra a gravidez, e da
efetivao de polticas pblicas que visem educao sexual, fornecendo informaes relevantes
como a utilizao de mtodos contraceptivos.
REFERNCIAS:
1- ChavesJHB,PessiniL,Bezerra AFS,RegoG, NunesR.Abortamentoprovocadona
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MASTOLOGIA, 2017; 14-205.
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MONTES CLAROS, 2017
ASSOCIAO ENTRE DEPRESSO E AS FASES CLIMATRICAS
Viviane Maia Santos1; Wiviane da Costa Pimenta
1; Luiza Augusta Rosa Rossi-Barbosa
2;
Fabiana Aparecida Maia Borborema3; Emerson Willian Santos de Almeida
4; Josiane Brant
Santos Rocha5
1Mestranda em Cuidado Primrio em Sade/Unimontes
2Doutora em Cincias da Sade/Unimontes
3Graduao em Medicina/Unimontes
4Acadmico do Curso de Grduao em Enfermagem/Unimontes
5Doutora em Cincias da Sade pela Universidade de Braslia/UnB
Autor correspondete:
Viviane Maia Santos
Email: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: Estudos apontam alta prevalncia da sintomatologia depressiva no
climatrio, considerando que podem estar associados a fatores e/ou condies de vida(1)
.
OBJETIVO: Verificar a prevalncia e a associao entre as fases do climatrio.
MATERIAL E MTODOS: Estudo transversal, epidemiolgico, analtico realizado nas
Estratgias da Sade da Famlia de Montes Claros - MG. Assumiu-se um nvel de
confiana de 95%, com preciso de 5% e prevalncia de 50%. Projeto aprovado pelo CEP
das Faculdades Integradas Pitgoras n 817.166. RESULTADOS: Participaram do estudo
860 mulheres com idade entre 40 e 65 anos, mdia de 50,8 anos. A prevalncia de
depresso entre as mulheres foi de 39,3%, sendo 25,3% com depresso leve; 12,7%,
moderada; e 1,3%, grave. Houve associao significativa entre depresso e climatrio
(p=0,045). Foi observado que a intensidade da sintomatologia depressiva aumenta
medida que a mulher passa pelas fases pr-menopausa, peri-menopausa e ps-menopausa.
DISCUSSO: Mudanas que ocorrem nessa fase modificam a estrutura familiar,
configurando em uma etapa de adaptao que favorece o adoecer(2)
. Estudo realizado com
27 usurias do servio de sade na Estratgia Sade da Famlia constatou que os altos
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nmeros de eventos na fase de climatrio e menopausa esto relacionadas ao decorrer da
idade, podendo estar configurada a fase da vida.(3)
CONCLUSO: Observou-se alta
prevalncia de depresso e a associao com as fases do climatrio foi significativa. Estes
dados podero servir para elaborao de estratgias pblicas para sade da mulher.
REFERNCIAS:
1. Monte, L. R. S., Soares, T. R., Portela, N. L. C., Pedrosa, A. O., Gomes, R. N. S., &
Lira Filho, R. (2015). Avaliao dos nveis de depresso identificados em mulheres com
diagnstico de cncer de mama. Revista Interdisciplinar, 8(4), 64-70.
2. Costa SJ, Lima SK, Lauria TV, Lima C. Depresso e exerccio fsico.Rev. Eletr.
Academica. Ano VIII - N XIX- DEZ/ 2015 - ISSN 1982-646X.
3. Aranha SJ, Lima BC, Lima AFNA. Climatrio e menopausa: percepo de mulheres
usurias da estratgia sade da famlia. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2015
jul./set.;17(3). Disponvel em: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i3.29072.
http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i3.29072.
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ASSOCIAO ENTRE SNDROME DO OVRIO POLICSTICO E
FERTILIZAO IN VITRO: UMA REVISO DE LITERATURA
Victria Spnola Duarte de Oliveira1; Mariana Ribeiro Cavalcante
1; Lorena Aguilar
Xavier1; Gabriela Oliveira Ornela
1; Lusa Arruda Xavier
1; Maria Carolina da Cunha
1;
1 Acadmica do curso de graduao em Medicina da Universidade Estadual de Montes
Claros
Autor para correspondncia:
Victria Spnola Duarte de Oliveira
E-mail: [email protected],
RESUMO
INTRODUO: A sndrome dos ovrios policsticos (SOP) a alterao
endocrinolgica mais comum entre as mulheres, afetando de 5 a 10% da populao
feminina em idade reprodutiva. caracterizada pelo hiperandrogenismo, anovulao
crnica, ovrios policsticos, hiperinsulinemia, hipersecreo do hormnio luteinizante,
disfunes menstruais, hirsutismo, infertilidade e complicaes durante a gestao. A SOP
responsvel por 80% dos casos de infertilidade anovulatria, uma alternativa de
tratamento a fertilizao in vitro (FIV). OBJETIVOS: Definir a associao entre SOP e
a FIV. MATERIAL E MTODOS: Trata-se de uma reviso bibliogrfica da literatura
cientfica. RESULTADOS E DISCUSSO: A FIV considerado um tratamento de
terceira linha para infertilidade em pacientes com SOP, sendo indicado para aquelas
refratrias ao tratamento com indutores da ovulao(1). No entanto, para aquelas com
ocluso tubria bilateral ou o parceiro apresentar espermograma alterado, esse tratamento
passa a ser de primeira linha(2). A FIV em pacientes com SOP apresenta algumas
particularidades, pois essas pacientes so capazes de recrutar quantidade maior de
folculos e tambm de ocitos aps estimulao ovariana, mesmo com doses reduzidas de
FSH. Porm, so mais propensas a gerarem ocitos de baixa qualidade, pouca maturidade
e conseqentemente com maior dificuldade de fertilizao oocitria(1,3). Alm disso, a
sndrome da hiperestimulao ovariana (SHO) achado freqente em mulheres com SOP
que so submetidas a estimulao ovariana controlada em ciclos de FIV(1).
CONCLUSO: O sucesso da FIV em mulheres com SOP est comprometido por
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apresentarem elevadas taxas de SHO e menor taxas de fertilizao, sendo um tratamento
de terceira linha.
REFERNCIAS:
1- Reis Rosana Maria dos, ngelo Alexandre Gonalves De, Romo Gustavo Salata, Santana Laura Ferreira, Moura Marcos Dias de, Ferriani Rui Alberto. A sndrome
dos ovrios policsticos pode interferir nos resultados da fertilizao in vitro?. Rev.
Bras. Ginecol. Obstet. [Internet]. 2004 Oct [cited 2017 Aug 25] ; 26( 9 ): 727-
733.
2- Melo Anderson Sanches, Ferriani Rui Alberto, Navarro Paula Andrea. Treatment of infertility in women with polycystic ovary syndrome: approach to clinical
practice. Clinics [Internet]. 2015 Nov [cited 2017 Aug 26] ; 70( 11 ): 765-769.
3- Resende Luciana Ochuiuto Teixeira de, Reis Rosana Maria dos, Ferriani Rui Alberto, Vireque Alessandra Aparecida, Santana Laura Ferreira, Silva Ana
Carolina Japur de S Rosa e et al . Concentrao dos hormnios esteroides no
fluido folicular de folculos ovarianos maduros e imaturos de pacientes com
sndrome dos ovrios policsticos submetidas fertilizao in vitro. Rev. Bras.
Ginecol. Obstet. [Internet]. 2010 Sep [cited 2017 Aug 26] ; 32( 9 ): 447-453.
4- Ortega-Hrepich Carolina, Guzmn M Luis, Argello Begoa, Pommer T Ricardo. Maduracin in vitro de ovocitos humanos: una opcin para preservar la fertilidad
de las mujeres. Reporte del primer caso realizado en Chile. Rev. chil. obstet.
ginecol. [Internet]. 2014 [citado 2017 Ago 25] ; 79( 6 ): 513-516.
5- Frantz Nilo, Ferreira Marcelo, Hher Marcos, Bos-Mikich Adriana. Gestaes espontneas aps puno ovariana para maturao in vitro em mulheres com
sndrome dos ovrios policsticos. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [Internet]. 2009
Mar [cited 2017 Aug 26] ; 31( 3 ): 138-141.
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ATROFIA GENITAL APS TRATAMENTO RADIOTERPICO DO CNCER
DE COLO DE TERO LEVANDO A DISFUNO SEXUAL
Anna Ceclia Souza Fernandes1; Juliana Alves da Silva Rodrigues; Michelle Dayane
Antunes de Almeida; Thain Lopes Pinho; Amanda Gabriella Souza Fernandes
.
1 Acadmica de medicina, Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE)
2 Acadmica de medicina, Universidade Catlica de Pelotas (UCPel)
Autor correspondente:
Anna Ceclia Souza Fernandes
Email: [email protected]
RESUMO
INTRODUO: O cncer de colo do tero a terceira neoplasia mais comum nas
mulheres.(1)
Seu tratamento baseado no estadiamento