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arquitetura | decoração | design | engenharia ano 05 | jan/fev 2010

R$ 4,90

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EScaldantErefresco no verãoDe MATerIAIs, TAMAnHos

e forMAs DIversAs, As PIscInAs são o coMPLeMenTo PerfeITo PArA UMA BeM esTrUTUrADA ÁreA De LAZer

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ExpedienteCONSELHO EDITORIALAmanda Marques, Amauri Alberto Buzzi, Ângela Ferrari, Carla C. Back, Daniela P. Garcia, Jorge Luiz Strehl, Margareth Volles, Patrícia Serafim, Sidnei dos Santos, Silvana Silvestre, Sherlana Reis, Sônia Roese e Valter Ros de Souza

/Editor executivo: Sidnei dos Santos 1198JP (MTb/SC) - [email protected]/Editora: Michele Wilke 01227 JP (MTb/SC)/Editora assistente: Gisele Scopel/Repórteres: Ana Paula Lauth, Mariana Tordivelli e Kakau Santos (fotografias) /Editor de arte: Guilherme Faust [email protected]/Projeto Gráfico: Ferver Comunicação/Foto de capa: Daniel Zimmermann/Editora chefe: Danielle [email protected]/coordenador comercial: Eduardo Bellidio47 3035.5500 - [email protected]/diretor Executivo: Niclas [email protected]

DIRETORIA/Presidente: Jorge Luiz Strehl/Vice Pres. para assuntos Estratégicos e Ma-teriais: Davi Eduardo Scarense Zimmermann/Vice Pres. para assuntos da Indústria Imobi-liária: Nilton Speranzini/Vice Pres. para assuntos de Rel. trabalhis-tas e Sindicais: Adalberto José da Silva/Vice Pres. para assuntos de Obras Públicas: José Roberto Antunes Santos/Vice Pres. para assuntos de Economia e Es-tatística: Marcos Rischbieter/Vice Pres. para assuntos da administração: Amauri Alberto Buzzi/Vice Pres. Para assuntos de loteamento: Ricardo Vasselai/diretor para assuntos de Relações Intersin-dicais: Maurílio Schmitt/diretora administrativa: Margareth Volles/1º Secretário: José Carlos May Cardoso/2º Secretário: André Marin d´ Iglesias Y Vieira/1ª tesoureira: Eunice Marly Hohl Silveira/2º tesoureiro: Clemar Fernandes de Souza;//conselho Fiscal/Efetivos: Renato Rossmark Schramm, Valter Ros de Souza, Valter Luiz Torresani/Suplentes: Marco Aurélio Eichstaedt; Alziro Luiz Estevam, Osório Otávio Tomazi//delegados Representantes/Efetivos: Jorge Luiz Strehl, Renato Rossmark Schramm/Suplentes: Amauri Alberto Buzzi, Valter Ros de Souza/Suplentes da diretoria: Valdir Damião Maf-fezzolli, Giovani Isensee, Airton Xavier Picolli, Reges Francisco Moraes da Cunha, Clóvis Roberto Barbieri e Guilherme Augusto Mattos Voltolini.

/tIRaGEM: 4.000 exemplares

/editorial

Piscinas, PVcE BEira rio

Nesta edição da revista Alto Padrão, voltamos nossa atenção para aspectos urbanos em debate com o Poder Público. Focamo-nos também no uso de materiais alternativos e com alta tecnologia para substituição da madeira.

A edição apresenta reportagem com opiniões de profissionais sobre a urbanização da margem esquerda do Rio Ita-jaí-Açu na região central de Blumenau. A intenção é melhorar a paisagem urbana e trazer estabilidade daquela margem de rio, tomada pelo sítio urbano. A reportagem explica melhor esta polêmica que vem envolvendo o setor publico, meio acadêmico e a comunidade.

E mais: aproveitando a onda das altas temperaturas, vamos refrescar sua leitura em uma reportagem especial com o foco nas piscinas.

Boa leitura

Jorge Luiz StrehlPresidente Sinduscon Blumenau

Divulgação

As opiniões sobre o projeto de revitalização da margem esquerda do Itajaí-Açu

O PVC é alternativa à madeira em esquadrias

Saiba que decisões tomar na hora de projetar uma piscina

DivulgaçãoGilberto Viegas

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/sumário

/projeto residencial Atendendo as necessidades de um solteiro

/gastronomia Verão convida a provar um bom peixe

/urbanismo Entenda a polêmica em torno do projeto da nova Beira-Rio

/tecnologia As vantagens do PVC sobre a madeira

/ clic Alto Padrão

/ mercado Alto Padrão

/dicas Alto Padrão

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/38/22

/projeto comercialComo uma loja de conveniência é transformada emum belo espaço para a comercialização de vinhos

/especialNo Verão escaldante, nada mais convidativo que uma bela piscina na área de festa da casa. Alto Padrão mostra opções do mercado e os preços para ter essa maravilha à mão

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Banco de fotosDivulgação

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Transformado em um ambiente aconchegante e versátil, o apartamento criado para um homem solteiro uniu projeto de interiores, mobiliário, lu-minotécnico, repaginação em gesso e bancadas de pedra. “É um apartamento camaleão, muda de acordo com as cores e luzes conforme a necessi-dade do morador”, afirma o arquiteto responsável pelo projeto, Cristiano Henrique Olinger, da Criho Arquidesign.

O objetivo da reforma foi criar um ambiente confortável, harmonioso e, principalmente, sen-sual. Segundo Cristiano, a decoração não se torna cansativa porque a iluminação permite criar vários cenários e nuances. O teto rebaixado dá liberdade

para usar uma luz para o dia a dia – a luz direta – além de mangueiras de luzes em várias cores e a luz negra, que podem ser selecionadas aleatoria-mente, deixando o ambiente com um clima total de balada.

Na cozinha, em frente ao roupeiro da suíte máster e na área de circulação, a solução da ilumi-nação indireta veio com o vidro jateado e adornado com adesivo, parecendo um objeto de decoração e não apenas uma luminária.

O apartamento de 85,96 metros quadrados ficou amplo, arejado e multiuso. Ao invés de uma parede para dividir a cozinha e a sala de estar, uma bancada foi utilizada com móvel aéreo e iluminação

embutida. Essa alternativa deixou o local com teto mais baixo, dando a sensação de um barzinho.

A sala de estar ganhou um móvel para aco-modar a TV, o home theater e os objetos de deco-ração. Destaque para a lâmina de rádica colocada somente na parte da frente para se diferenciar do restante da madeira escura. O vidro com luz em-butida transforma as prateleiras em luminárias. O sofá modulado atende à necessidade do espaço e a cheise móvel, além do conforto, é uma opção de mesa de apoio. Nas paredes de fundo e lateral, o arquiteto usou a textura de grafiato em tons de violeta que, segundo o Feng Shui, estão associados à espiritualidade.

Fotos Daniel Zimm

ermann

conVitE à sEDuçãoAo subtrair um quarto, projeto de reforma transforma apartamento para as necessidades e gostos de um homem solteiro

/projeto residencial

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ALTOpadrão

Fotos Daniel Zimm

ermann

Antes com três quartos, o apartamento passou a ter apenas dois, mais amplos e fun-cionais. Um deles serve de escritório e acomoda os eventuais hóspedes. Todo feito em madeira escura coberta com verniz PU, que sela a madei-ra. A cama parece ter saído dos filmes: o móvel utiliza um método rústico de encaixes e desce da parede para atender as visitas. Quando não está sendo usada, o espaço fica mais amplo.

A suíte máster também recebeu as alterna-tivas de iluminação totalmente controladas na cabeceira da cama. Para ganhar espaço devido às dimensões do quarto, um móvel mais es-treito foi colocado aos pés da cama, deixando o cômodo versátil e funcional. Os criados mudos foram feitos em tamanho grande e permitem que tudo fique guardado no devido lugar. Em ambos, a lâmina em rádica na parte frontal se-

gue o padrão do móvel da sala. Um desnível no meio do quarto foi criado para deixar a cama mais alta e consegue dividir o ambiente mesmo sem parede. Com isso, o roupeiro ganhou espa-ço particular.

Com toques baseados no Feng Shui, o ar-quiteto conseguiu aliar harmonia e bem-estar em um ambiente prático para o dia a dia, com diversidade para festas, recepções e conforto.

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/projeto residencial ALTOpadrão

Projeto: apartamento de solteiroProfissional: crIHo Arquidesign - Arquiteto cristiano Henrique olinger (projetos arquitetônico e complementares)Área construída: 85,96m²Início da obra: abril de 2007Término da obra: junho de 2007Fornecedores: Móveis Georg, Marmoraria Mafezzo, Giltec e Lights on, Império dos colchões e AJL Ar condicionado. Fic

ha té

cnica

Atuando em projetos residenciais, comerciais, empresariais, interiores, luminotécnica e 3D, cristiano Henrique olinger é graduado em arquitetura pela Universidade regional de Blumenau (furb) com cursos de feng shui e radiestesia. É pós-graduando em Arquitetura sustentável e há sete anos comanda o escritório de arquitetura criho Arquidesign.

Mais Informaçõ[email protected](47) 3035.4030 / 9136.5773

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uiteto

Foto daniel Zimmermann

Foto: ivan schulze

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/especial

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Ah! O Verão. As altas temperaturas e os dias ensolarados são convidativos a um refrescante mer-gulho no azul caribenho das piscinas. Melhor ainda se ela estiver ali na sua área de lazer. Com as novas tecnologias e lojas especializadas é possível ter a piscina dos sonhos em menos de um mês.

O mercado dispõe de diversas opções de piscinas e acessórios. Por isso, na hora de escolher, o pla-nejamento é fundamental. “Falta de planejamento costuma ser fonte de problemas. Com ajuda pro-fissional, o cliente economiza tempo e evita desperdício de material e compras equivocadas”, explica a arquiteta Ana Maria Surdi.

O tamanho e o formato podem interferir no aproveitamento da área do entorno. “As piscinas devem ser dimensionadas de acordo com o espaço disponível”, pondera o consultor de vendas Yuri Paterno, da Flipper Piscinas.

Um terreno estreito, por exemplo, pede piscinas de formatos mais alongados. Se o lote for quadra-do, explica Yuri, as formas orgânicas são boas opções e ainda permitem a composição da área de lazer.

sol E áGua FrEsca De fibra ou vinil, grandes ou pequenas, nos mais variados formatos, as piscinas incrementam a

área de lazer de qualquer residência e ajundam a enfrentar os meses de calor escaldante do Verão

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Hora da diversão Piscina combina com diversão, alegria

e família reunida. Para compor esse cenário, nada melhor que uma área de lazer bem es-truturada. Para a arquiteta especialista em design de móveis Eliegi Ambrosi, os projetos que incluem áreas com piscinas precisam ser bem valorizados, não apenas funcionais, mas visuais. “A piscina, quando bem projetada, proporciona ao ambiente e às pessoas que ali estão uma sensação de calma, tranquilidade e prazer”, afirma.

Para deixar esse espaço mais agradável

e harmonioso, a arquiteta Ana Surdi sugere a instalação de um deck em madeira no cami-nho que ladeia a piscina. “O deck exerce uma importante função, ele minimiza a sensação de calor, deixando o ar mais fresco. Além disso, traz requinte para a área da piscina”, explica.

Outro componente indispensável para o ambiente é a churrasqueira. Ideal para reunir os amigos e família, ela também precisa ser bem planejada.

A arquiteta Ana orienta que é preciso ter cuidado e atenção na hora de escolher a

churrasqueira. “Antes de iniciar a construção, o cliente precisa conhecer o lugar, saber se há circulação de vento para a chaminé sem que haja possibilidade de retorno. O material utilizado deve suportar as altas temperaturas”, afirma.

Além da churrasqueira, podem ser agre-gados à área uma cozinha gourmet, um forno a lenha, chapa para sanduíches e grelhados e balcão refrigerado sob a pia. “Nesse espaço, o cliente pode colocar ainda uma TV, um DVD e equipamento de som”, acrescenta a arquiteta.

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PaisagismoO jardim não poderia ficar de fora desse

aconchegante projeto de área de lazer. Equilí-brio, harmonia e composição são fatores que precisam ser considerados no projeto paisa-gístico. “O jardim não é apenas uma peça de-corativa, mas também um resgate do homem com a natureza”, afirma a engenheira florestal e paisagista Ana Carolina Voltolini.

As plantas e flores mais usadas para pro-jetar o jardim junto à piscina são as palmei-ras, árvore-do-viajante, alpínias e eliconeas. “Essas espécies levam a preferência do cliente por serem todas de origem tropical, ideais para a nossa região. Além disso, elas são fáceis de manter”, argumenta.

Pode projetar-se também, segundo a paisagista, um canteiro com orquídeas-bam-bu. “A orquídea-bambu é uma planta terres-tre bastante rústica e combina perfeitamente com os jardins tropicais”, explica.

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ALTOpadrão/especial

Vinil o

u fibr

a?

Uma das vantagens de se ter uma piscina em casa é que a imaginação corre solta. Você pode escolher o projeto que mais combina com seu espaço. Entre as piscinas mais procuradas estão as de vinil e de fibra.

VinilA piscina de vinil pode ser construída da maneira que o proprietário desejar, do formato mais básico até o mais ousado. A vida útil do vinil varia de três a oito anos. Leva, em média, 25 dias para ficar pronta. Preço médio desde a escavação do buraco até o acabamento final: 3m x 6m = R$ 12.100,00 – Verde Vale Piscinas 3m x 6m = varia de R$ 13.000,00 até R$ 14.000,00 Flipper Piscinas 4m x 8m = R$ 15.500,00 – Verde Vale Piscinas 4m x 8m = R$ 16.00,OO – Flipper Piscinas Todas com 1,40m de profundidade

FibraEscavado o terreno e feito o berço com fundo de concreto armado, basta encaixar o tanque, que vem pronto de fábrica. A durabilidade fica em torno de 10 anos. Leva, em média, 30 dias para ficar pronta. Preço médio desde a escavação do buraco até o acabamento final: 3m x 6m = R$ 12.100,00 – Verde Vale Piscinas 3m x 6m = varia de R$ 13.000,00 até R$ 14.000,00 – Flipper Piscinas 4m x 8m = R$ 15.500,00 – Verde Vale Piscinas 4m x 8m = R$ 24.000,00 – Flipper Piscinas Todas com 1,40m de profundidade

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ALTOpadrão/especial

cuida

dos e

man

uten

ção A área de lazer está projetada.

Agora é preciso anotar algumas dicas fundamentais para conservar o azul da piscina e garantir a segurança: • Verifique sempre o PH da água, que deve estar entre 7 e 7,4.• Evite o sulfato de alumínio na decantação. O produto pode provocar danos à saúde dos frequentadores e a eficácia é muito questionável, pois, ao empedrar, pode danificar o filtro.• Algicidas e cloro granulado não devem ser adicionados no mesmo dia. Aplique o cloro granulado durante a noite, pois o calor do sol decompõe o produto eliminando a eficácia.

Mais

infor

maç

ões Arquiteta Eliegi Ambrosi

(47) 3335-8312

Arquiteta & Urbanista Ana Maria Surdirua: rio de Janeiro, 815 – Indaial scfone: (47) [email protected]

flipper Piscinasrua: Paraíba, 161 – victor Konderfone: (47) 334 0- 1678 Blumenau – sc www.flipper.com.br

verde vale Piscinas rua: Das Missões, 326 - Ponta Aguda fone: (47) 3222- 1400Blumenau – sc www.verdevalepiscinas.com.br

engª florestal e paisagista Ana carolina voltolini Gardênia Paisagismo • rua: Iguaçú, 209 – Itoupava secafone: (47) 3327 – 7116 • Blumenau – sc

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Além de saborosos e versáteis no preparo de pratos, os peixes ainda são nutritivos e fontes ricas em ômega 3, gordura essencial para o bom funcionamento do organismo. No Verão, o consumo desses pratos tem um aumento acentuado, mas para os aficiona-dos, bom mesmo é poder desfrutar desse prazer o ano inteiro em diferentes receitas.

O segredo para preparar um bom peixe começa já na escolha do produto. De acordo com o dono do restaurante Rancho da Di-nha, de Blumenau, Jerry de Souza, saber a procedência da carne e observar a cor e a firmeza dela são itens fundamentais para a qualidade do prato e também para a saúde do consumidor. Ele indica, no caso dos congelados, ficar atento à cor, que deve ser sempre viva, e, após descongelar, conferir a textura. “Temos que usar três sentidos: visão, tato e olfato na hora de selecionar o peixe que vamos levar para casa”, afirma o empresário especialista no ramo. Ele acrescenta que o peixe tem um cheiro característico, mas deve ser suave.

Após esses cuidados, a elaboração do prato segue o gosto do freguês, mas é bom respeitar algumas orientações. Segundo Sou-za, para quem escolhe o petisco frito, o ideal é ter uma fritadeira com termostato para controlar a temperatura do óleo, que deve ficar em torno de 180 graus. O tempero deve realçar o sabor e não se destacar a ponto de se sobressair ao sabor da carne. O limão deve ser evitado, pois a acidez do suco pré-cozinha a carne, além de deixá-la mais rígida. O limão pode ser deixado para depois que o prato estiver pronto, na hora de servir. Para Souza, o tempero se resume em usar sal a gosto e um preparado especial que ele mesmo faz a base de coentro, salsinha, cebolinha e alfavaca, este último excelente para usar em peixes, com sabor um pouco mais forte que o manjericão.

O processo de fritura é bastante rápido, por isso deve-se ficar atento ao tempo. Para um peixe com um centímetro de espessura, sete minutos na frigideira são suficientes para deixar a carne tenra e no ponto. O camarão exige quatro minutos. Souza alerta para o preparo de moluscos como lula e polvo. “Quanto mais tempero, mais enrijece a carne”, aponta. Esses devem ficar no óleo a 150 graus por no máximo três minutos. Se for cozinhar, de oito a 10 minutos na panela após a água começar a ferver.

PEixE é BoM...Muito BoMProprietário de restaurante especializado dá dicas de como escolher e preparar ótimos pratos com frutos do mar

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/Gastronomia

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Frutos do mar na terra do eisbein

O Rancho da Dinha foi inaugurado em junho de 2009 e trouxe a Blumenau o gostinho de saborear frutos do mar fresquinhos sem precisar ir até o Litoral. A estru-tura simples e aconchegante já é referência na cidade e se resume na realização de um sonho que fez a família toda em-barcar em uma aventura muito prazerosa. Jerry de Souza deixou a publicidade para se dedicar a uma outra paixão, a gastronomia. “O segredo do sucesso é ter prazer naquilo que se faz”, salienta o empresário.

Aproveitando a veia publicitária, Souza utiliza ferramentas de marketing por e-mail, orkut, twitter, além do site. Apesar das mais de 10 mil visitas que o endereço eletrônico recebe ao mês, ele garante que a intenção é manter a essência do local, com simplicidade e qualidade. Hoje, o espaço atende cerca de 60 pessoas simultaneamente e o ambiente consegue criar um clima de praia, com uma decoração rústica, atendimento impecável e pratos muito bem servidos, o que é o lema da casa.

O nome do restaurante é uma homenagem à avó materna de Jerry, exímia cozinheira. Com apenas oito meses de funcionamento, o empreendimento já recebeu do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região o Prêmio Destaque 2009 pelo empreendedorismo, atestando a quali-dade e o diferencial da casa.

curiosidade

Mais informaçõeswww.ranchodadinha.com.br

Se o cheiro do peixe estiver forte após descongelar, mas não estiver estragado, deixe a carne de molho em um copo de leite, que é alcalino. O cheiro ficará mais suave. Depois lave o peixe e siga o preparo normalmente.

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lula PiEr

Ingredientes

350g de espaguete400g de lula limpa cortadas em anéis3 tomates bem maduros100g de purê de tomate1 colher de sopa de margarina ou manteigaTempero verde (salsinha, cebolinha e manjerona)4 colheres de sopa de azeite extra virgemSal, cominho e pimenta do reino a gosto

Modo de prearo

Molho

Descasque os tomates e corte-os (4 a 6 pedaços por tomate). Coloque em uma panela o azeite iniciando com fogo baixo. Acrescente o purê de tomate e os temperos (menos o sal). Aumente o fogo para médio e deixe aquecer.Para manter o molho sempre hidratado e não correr o risco de queimar no fundo, sempre tenha a mão um copo com água e despeje aos poucos.Acrescente agora um pouco de sal e os anéis de lula. O tempo de cozimento dos anéis é de seis a oito minutos ou até estarem macios (teste com um garfo).Após este tempo, acrescente os pedaços de tomate. Deixe cozinhar agora em fogo mais alto, por três a quatro minutos. Os tomates ficarão inteiros, porém bem macios.Caso preferir, pode engrossar um pouco o molho usando farinha de arroz ou de trigo. Com o fogo desligado, acrescente a margarina ou manteiga e mexa bem deixando o molho aveludado.Agora, acrescente o tempero verde reservando um pouco para decoração do prato.Paralelamente, cozinhe a massa al-dente. Sirva o prato com o molho incorporado à massa. Polvilhe um pouco do tempero verde por cima do prato.Harmonize com vinho branco da uva Chardonnay.

/Gastronomia ALTOpadrão

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PararEalçaro VinHo

Projeto cria atmosfera ideal para apreciação,degustação e compra da bebida às margens da BR-101

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De uma conveniência comum de posto de gasolina a um sofisticado comércio de vinhos, a loja Sinuelo teve seu layout drasticamente repaginado. A mudança veio para dar destaque aos principais produtos: os vinhos e os espumantes da marca.

Os arquitetos responsáveis pelo projeto, Pablo José Vailatti e Júlio Cesar Adriano contam que, para valorizar os produtos, colo-caram o pé na estrada e foram conhecer de perto a vinícola, em São Marcos, no Rio Grande do Sul. Lá, a dupla acompanhou o processo de produção, conheceu os vinhos e aproveitou para ga-rimpar peças antigas, que depois de restauradas foram expostas, a fim de criar um clima intimista no ambiente. Para Vailatti, a produção de vinho é uma importante característica das pessoas que estão envolvidas na empresa e valorizar esta tradição forta-lece a marca.

/projeto comercial

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Desenvolvimento e flexibilidadeDe volta à loja, o primeiro passo foi eli-

minar todos os demais produtos comerciali-zados no local, como brinquedos, pelúcias e roupas. A intenção foi criar um espaço con-temporâneo e sofisticado, que, ao mesmo tempo, apresente a grande variedade dos produtos da marca. Para isso, os arquitetos

projetaram um módulo com 32 peças, sen-do que cada uma permite a exposição de 150 garrafas. “A loja pode expor até 7 mil garrafas ao mesmo tempo e, mesmo assim, configurar uma atmosfera ampla e agradá-vel”, explica Vailatti.

O arquiteto acrescenta que, em todos

os módulos da loja, foram utilizadas lâminas de peroba do campo e de fineline para criar um efeito de contraste entre as tonalidades. Para facilitar a limpeza e proporcionar flexi-bilidade ao ambiente, os móveis receberam rodinhas em sua parte inferior, permitindo movimentação fácil.

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Do chão ao tetoPara criar a sensação de amplitude, a

dupla projetou um ambiente integrado. Ao contrário das altas prateleiras que revestem as paredes, a parte central da loja ganhou móveis baixos que permitem a visualização total.

O ambiente também recebeu um char-moso espaço destinado à degustação de vinhos. O local é composto por duas mesas, quatro banquetas e dois balcões feitos com vidro temperado e película preta.

Segundo Vailatti, o visual aconchegante foi alcançado com o uso de materiais como tijolo à vista, granito e, no piso, porcelanato com aparência de cimento queimado.

No forro, os arquitetos optaram por gesso acartonado. O material evidencia os pontos de luz, além de apresentar uma lin-guagem limpa e moderna.

A iluminação é composta pela colora-ção amarelada, que, segundo Vailatti, traz sensação de conforto para os clientes da

loja e evita que o ambiente tenha aparência comercial. “Foram utilizadas faixas de acrí-lico com iluminação embutida, pendentes lineares para realçar os carrinhos da vitrine e luminárias box para criar uma faixa de ilumi-nação nos pilares”, descreve Vailatti.

O vidro da fachada é sustentado por quatro peças em metal e conta com um espaço de livre de quatro centímetros entre a base em madeira para receber elementos decorativos.

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Desafios à parteVailatti recorda que a obra precisou ser feita

em duas etapas, pois a loja precisava estar fun-cionando mesmo durante a reforma. O desafio fez com que a conclusão do projeto levasse mais tempo do que o normal. No entanto, o arquite-to garante que, mesmo com esses transtornos, o resultado da reforma foi um sucesso.

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ALTOpadrão/projeto residencial

Ficha

técn

ica

os ar

quite

tos o PJv Arquitetura é um escritório especializado em projetos arquitetônicos, formado pelos arquitetos Pablo José vailatti e Júlio cesar Adriano, que atende Penha e região. os profissionais acreditam que a arquitetura deve ter formas limpas e puras, com desenhos simples, porém marcantes. A marca registrada do PJv Arquitetura é a concepção de projeto com leitura fácil e identidade única; com referências no movimento moderno e na história da arquitetura.

Projeto: loja de vinhos Posto sinuelo Profissionais: Pablo José vailatti e Júlio cesar Adriano Área construída: 500 m2Início da obra: 25 de julho de 2009Término da obra: 10 de novembro de 2009Fornecedores: Giorgio (computação gráfica), cia. da Luz (iluminação), JM Telas e Móveis e Perfekt Móveis (mobiliário), Portinari (pisos), vidraçaria Agrolândia (vidros), Planeta Mármore (granitos), Devant cadeiras (banquetas), sermontec (forro) e Tintomax (tintas).

da fachada, passando pelo espaço de degustação à esposição de objetos antigos: tudo pensado para deixar o cliente muito à vontade na loja

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/paisagismo

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Jean [email protected]

A virada do ano não foi suficiente para amenizar a polêmica sobre a proposta de recu-peração da margem esquerda do Rio Itajaí-Açu, projeto desenvolvido pela Prefeitura de Blume-nau. Já aprovado pelo Ministério das Cidades, ele caminha para fase de implantação. Apesar disso, ambientalistas, arquitetos e entidades da região lutam por mudanças na iniciativa do Poder Pú-blico.

O projeto prevê a recuperação da margem esquerda por meio da retirada da vegetação atu-al e construção de rampas similares às existentes no outro lado do rio, na altura da área central da cidade. Nos níveis mais altos, a ideia é construir ciclovias e passeios públicos com cerca de sete

metros de largura. O trecho contemplado com as obras vai da Ponte de Ferro até a Prainha. O investimento será de aproximadamente R$ 10 milhões e tem a função principal de conter os deslizamentos.

Procurado pela reportagem, o secretário de Planejamento Urbano de Blumenau, Walfredo Balistieri, informou que só vai se pronunciar sobre o projeto quando os recursos para a obra forem liberados pela Caixa Econômica Federal. Enquanto isso, arquitetos e ambientalistas da cidade se manifestam contrários à obra, sob a alegação de forte impacto ambiental.

A pesquisadora de Ecologia de Florestas da Furb e representante da Associação Catarinense de Proteção da Natureza (Acaprena), Lúcia Se-vegnani, considera necessárias obras para a con-tenção das encostas, mas acredita que é possível

fazer isso sem impacto ambiental permanente. “Pode-se colocar pedaços de rocha para segurar o solo porque o fluxo das águas permite que a vegetação se regenere por entre as pedras. O que não pode acontecer é a construção de mais um paredão de concreto”, afirma.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Construção de Blumenau (Sinduscon), Jorge Luiz Strehl, se posiciona a favor do projeto de recuperação da margem esquerda. “A obra deve ser feita com base em projetos de estabilidade estrutural e escoamento hidráulico da calha do rio, dentro de normas vigentes, o que impedirá erros de análise e execução. Isso é fundamental para estabilizar e urbanizar o trecho. Sob a ótica ambiental, a vegetação da margem naquele tre-cho é a mesma que se observa ao longo de toda a calha do Rio Itajai-Açu”, afirma Strehl.

a MarGEM Da DiscussãoArquitetos e ambientalistas se manifestam sobre projeto da Beira-Rio e reclamam da falta de debate sobre a obra

Fotos Gilberto Viegas / Especial Mundi Editora

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Do ponto de vista ecológico, Lúcia diz que o trecho em ques-tão é estratégico para o fluxo de passagem de animais. “Só resta aquela área para que os animais de locais úmidos transitem e se movimentem por toda a bacia hidrográfica. Acabar com essa área pode abalar todo o ecossistema”, alerta.

Em contrapartida, o presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema), Robson Tomasoni, defende a obra e diz que o projeto está embasado em diversos estudos geológicos, técnicos e hidrográficos. “Evidentemente, gostaríamos de um menor impacto ambiental, mas essa é a única maneira de conter os deslizamentos e garantir a segurança na região”, garante.

Segundo Tomasoni, a Faema buscou soluções alternativas, mas nenhuma técnica se mostrou capaz de garantir a segurança da obra. “Não podemos arriscar todo aquele trecho com solu-ções como as que foram apresentadas, que até hoje só foram realizadas em ribeirões e rios de porte muito menor”, destaca o presidente.

Na parte técnica, Tomasoni afirma que os críticos não enten-deram que não é possível colocar rochas na base da encosta sem retirar o lodo e o solo instável. “Ao retirarmos essa parte de baixo, a vegetação superior não vai suportar. Por isso, a necessidade da retirada”, justifica. A entidade já tem projetos para replantar árvores na Ponta Aguda e criar áreas de preservação em outras regiões.

As críticas ao projeto acontecem mais pela parte paisagística do que pela questão de engenharia e segurança, na opinião de Tomasoni. Assim que o projeto chegou à Faema, a organização sugeriu diversas alterações para reduzir o impacto, que não fo-ram possíveis pela parte técnica. “Em função disso, solicitamos 1% do valor da obra para ações de compensação ambiental. As-sim, colaboramos com a obra, a segurança e o meio ambiente”, afirma. Em todo o Município, a área de vegetação preservada corresponde a 68%, de acordo com dados da Faema.

Sobre a discussão pública do projeto, Tomasoni diz que ele já estava no programa Blumenau 2050. “Parece que algumas pes-soas não observaram direito o projeto”, deduz.

Fotos Kakau santos

Proposta alternativa

impacto ecológico

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Para contribuir com o projeto da Prefeitura e manifestar o descontentamento com a ideia atual, líderes da Acaprena, do Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais (Neur/Furb) e do Pro-jeto Piava desenvolveram um estudo de propostas alternativas para a recuperação da margem esquerda do Rio Itajaí-Açu.

Uma comissão composta por 20 profissionais e espe-cialistas da área urbana e ambiental se reuniu em outubro do ano passado para discutir o tema. O resultado da oficina foi a proposta de revisões no projeto e um processo de recu-peração que preserve a paisagem natural e a biodiversidade no local.

Além disso, questões como o estreitamento do canal flu-vial também são tratadas na nova proposta. “Apesar de trazer possíveis alternativas, a discussão serviu para mostrar outras soluções possíveis para recuperar o trecho”, defende a arquite-ta e urbanista e professora da Furb, Sandra Momm Schult.

trecho da margem esquerda deixa à mostra obra de contrenção da encosta do rio feita por um morador após as enchentes de 1983 e 1984

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Pontos PolÊMicos

Aspectos críticos do projeto Soluções da Faema Soluções alternativasRetirada de quatro hectares de vegetação Compensação ambiental Manutenção da paisagem naturalAlteração da dinâmica do rio Manter a largura do leito Não estreitar o canalAusência de compensação Compensação ambiental e social Compensação ambiental e socialSuperdimensionamento da ciclovia _ Redução de 50% da largura da cicloviaAlto impacto e custos elevados Verbas federais já aprovadas Compensação econômicaAusência de discussão pública Inclusão no Blumenau 2050 Mais debates com entidades

ExpectativasEnquanto as discussões

se desenrolam, a equipe da Prefeitura aguarda a libe-ração dos recursos junto à Caixa para começar a obra. Por parte da Acaprena, o principal desejo é de que o corredor ecológico seja mantido e o curso do rio seja pouco atingido. O pre-sidente da Faema garante que as intervenções da fundação foram no mesmo sentido das entidades. “É importante essa mobiliza-ção, porque estamos todos lutando pela preservação da cidade”, garante.

Mais do que reivin-dicar a preservação e se manifestar, a proposta das entidades ambientais da cidade pretende aproximar o debate da população e estimular um dos com-ponentes da cidadania: o debate social.

/paisagismoFotos Gilberto Viegas / Especial Mundi Editora

a margem direita do Rio itajaí-açu serve de parâmetro para o projeto da Prefeitura, que já tem verba aprovada para execução, faltando apenas a liberação pela caixa

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Vantagens do PVc

• Garante a segurança dos cômodos • longo tempo de vida útil • Fácil limpeza• Boa estanqueidade ao ar e à água• conforto termo-acústico • 100% reciclável • alta resistência à chuva e ao sol

Entenda por que o PVC tem conquistado espaço em portas e janelas a cada ano que passa

/Tecnologia

suBstituto Para a MaDEira

Ter a certeza de que em sua construção ou reforma foram usados os melhores produtos é impagável. Segundo o assessor de marketing da Weiku do Brasil, Michael Lochner, quando o assunto são portas ou janelas, o material mais recomendado por arquitetos é o PVC.

Para Lochner, o uso do material tem um importante papel para o meio ambiente: é 100% reciclável e sua principal matéria-prima é o sal marinho – recurso inesgo-tável na natureza.

A flexibilidade está entre as diversas vantagens que o material oferece. De acordo com Lochner, pode-se pintar da cor que o projeto pedir ou ainda deixar branco, tona-lidade original. As esquadrias de PVC também sustentam todos os tipos de vidros ou telas e recebem motor, caso haja a necessidade de automatizar a porta ou a janela.

Quando comparado a outras opções, o assessor garante que a aplicação do ma-terial valoriza a obra por não exigir manutenção. “A madeira atrai cupins e depois de um tempo precisa ser lixada, enquanto que o alumínio aquece muito o ambiente, além de oxidar”, exemplifica.

Banco de imagens

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Em longo prazoNo mercado, o material tem o mesmo preço de uma boa

linha de alumínio. Mesmo custando um pouco mais do que as outras opções, Lochner garante que o investimento tem retor-no. “Graças ao sistema perfeito de vedação que o PVC oferece, é possível conseguir economizar até 50% de energia, pois poten-cializa o uso de condicionadores de ar”, explica Lochner.

A Weiku do Brasil instalou recentemente janelas de PVC em unidades do Plaza Hotel. O assessor informa que a administra-ção da rede já sentiu os reflexos do investimento na conta de energia elétrica. E garante que os hóspedes ficaram satisfeitos com o silêncio dos quartos, uma vez que o PVC também fa-vorece o é isolamento acústico. “Agora eles reclamam do som que vem do motor do frigobar, mas nesse caso já não podemos fazer nada”, brinca o assessor de marketing.

a empresa

Filial da empresa alemã, a Weiku do Brasil, instalada em Pomero-de desde 1998, se destaca nacionalmente na produção de janelas, portas, persianas, jardins de inverno, toldos e telas mosquiteiras. A empresa ainda se dispõe a tirar as medidas e instalar as esquadrias. A grande vantagem dos perfis da marca são os estabilizadores à base de cálcio e zinco. Os componentes não permitem que sol, chuva, climas secos ou úmidos afetem o desempenho das esquadrias. Com investimento estimado em R$ 1,5 milhão, a empresa construiu um novo galpão. Segundo o diretor Arnd Kilian, a intenção é instalar máquinas mais modernas, a fim de melhorar a qualidade e o acaba-mento das esquadrias, e aumentar a produção em cerca de 30% já no início desse ano.

/Tecnologia

Fotos: Daniel Zimm

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História aBanDonaDaApós uma reforma que custou R$ 600 mil, há nove anos, Vapor Blumenau está abandonado e deteriorado

/clic Alto Padrão

Por cerca de 150 anos, o Vapor Blumenau foi o meio de trans-porte essencial nas relações de Blumenau com o mundo. A embar-cação sucedeu dois outros barcos a vapor, o Vapor São Lourenço, que por não ter horários fixos de navegação levou alguns comer-ciantes de Blumenau e Itajaí a adquirir um barco através de uma cooperativa criada por eles para que pudessem fazer viagens entre as cidades em horários regulares. O Vapor Progresso foi comprado em 1878.

Após pouco mais de 10 anos de uso, a embarcação não aten-dia à demanda da Colônia e precisou ser substituída pelo então Vapor Blumenau. Com 28 metros de comprimento, 4,40 metros de largura e 2,10 metros de altura, o barco calava 80 centímetros

e sua máquina tinha a potência de 80 cavalos. A construção foi finalizada em 1894 e trazia rodas laterais. As peças vieram da Ale-manha e a montagem foi feita no Porto de Itajaí.

Em 1919, o Vapor Blumenau passou a ser propriedade da Es-trada de Ferro Santa Catarina por um decreto presidencial. A em-barcação cumpriu seu trabalho até a década de 1950. Depois disso ficou abandonada na foz do ribeirão do Tigre, no Bairro Itoupava Seca, próximo às oficinas da Estrada de Ferro. No final da mesma década, um senhor chamado Pedro Nogueira da Luz, sensibilizado com o estado de deterioração do Vapor Blumenau, mobilizou au-toridades municipais, estaduais e federais, a fim de incorporar o Vapor Blumenau ao patrimônio municipal blumenauense.

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Foto: Daniel Zimmermann

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MemóriaEm 29 de outubro de 1959, Pedro Nogueira Luz enviou um telegrama para o jornal A Nação, comunicando

que o ministro da Viação havia autorizado a Estrada de Ferro a doar o Vapor Blumenau ao Município. Em segui-da, em 26 novembro, Nogueira recebe uma carta da Estrada de Ferro Santa Catarina confirmando a doação.

O vapor passou por reformas nas administrações do prefeito Carlos Curt Zadrozny e do prefeito Dalto dos Reis, em 1985. Foi colocado ao tempo, sobre um apoio, à beira do Rio Itajaí-Açu, na Prainha em Blumenau.

Aa obras da última reforma do Vapor Blumenau começaram em 20 de junho de 2001. A realização foi do Instituto Bertha Blumenau de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural e teve o apoio do Instituto Blumenau 150 anos, que auxiliou na captação de recursos para restabelecer o patrimônio da cidade. O trabalho incluiu um museu permanente no interior do barco. De acordo com o ex-presidente do Instituto Blumenau 150 anos, Ricardo Stodieck, foram gastos cerca de R$ 600 mil para a reforma da embarcação que se tornou ponto turístico em homenagem ao sesquicentenário da cidade. Stodieck acredita que a revitalização é fundamental. Mas, novamente o vapor foi abandonado e hoje encontra-se em ruínas, escondido em um canto da Prainha. “A Prainha está tão bonita, é preciso aproveitar para revigorar o Vapor Blumenau e mantê-lo aberto para visitação”, considera.

Fotos: Daniel Zimm

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Não dá para negar: churrasco e Verão combinam. A estação mais quente do ano é também a preferida de quem gosta de reunir os amigos ao redor da churrasqueira e contar histórias, saboreando carnes na medida certa. De olho nessa diversão, o mercado oferece diversas opções para incrementar os encontros e dar mais charme e sabor ao tradicional costume brasileiro.

Muito aléM Da cHurrasquEira /mercado alto padrão

Jogo de cutelaria Para preparar um bom churrasco, o corte é um dos principais segredos. O jogo de cutelaria da marca Rojemac conta com 12 peças que vão desde saca-rolha até facas de tamanhos ideais para cada corte. R$ 99,90, no An-geloni.

Porta-espetos Se apreciar o churrasco preparado pelo assador é bom, dei-xar tudo limpo e organizado é fundamental para garantir a tranquilidade dos organizadores. O porta-espetos fechado é uma alternativa para quem se preocupa com essa ques-tão. R$ 49,90 no Angeloni.

aventais temáticos Para quem quer estar cheio de estilo enquanto pre-para o churrasco, a linha de aventais temáticos está disponível em várias lojas. É uma forma de proteger e incrementar o visual e o orgulho do assador.R$ 24,90 na Havan do Shopping Neumarkt.

cooler da Heineken Organizar um churrasco sem be-bida gelada é como jogar futebol sem bola. Para manter a bebida no ponto e não perder o estilo, este co-

oler da cerveja holandesa Heineken é uma boa pedida. Ele tem capacidade para 24 latas, tem alças e pode ser transportado com facilidade. R$ 168,90 no Angeloni.

Kit para caipirinha Enquanto os convidados esperam o chur-rasco, é sempre bom degustar um aperitivo. O kit de caipirinha da marca Art’inox vem com quatro peças específicas para a preparação da bebida tipicamente bra-sileira.

Jogo de copos Outra sugestão para equipar o churrasco é um jogo de copos para chope. Com seis peças, o conjunto é também uma boa opção para presente e para brindar o en-contro dos amigos. R$ 99,80 na Boutique de Carnes Amadori.

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