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Alternativas para o controle convencional das principais pragas do Cafeeiro (Coffea arabica).

Joo Pedro Lopes de Freitas

Sumrio

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1. IntroduoNa natureza, toda espcie de planta ou de animal possui algum organismo que dela se alimenta em algum estgio de seu desenvolvimento. Esses organismos so chamados de inimigos naturais, os quais so agentes de controle populacional. Esse fenmeno conheci do como controle biolgico e ocorre naturalmente nos ecossistemas. Os inimigos naturais j eram conhecidos desde o sculo III a.C., quando os chineses utilizavam formigas predadoras para controle de pragas em citros. No entanto, o primeiro caso de sucesso em controle biolgico foi a introduo, em 1888, na Califrnia (USA), de uma joaninha vinda da Austrlia, para controlar uma praga conhecida como pulgo -branco-dos-citros. Aps 2 anos da liberao dos insetos predadores a praga estava controlada. Houve en to um grande avano nos estudos de controle biolgico. Contudo, a partir de 1939, com a sntese do inseticida clorado DDT e dos pesticidas organofosforados, as pesquisas com os inseticidas qumicos sintticos e a sua utilizao cresceram grandemente, e o inverso ocorreu com o controle biolgico. Com o uso indiscriminado desses produtos qumicos, logo comearam a aparecer problemas relacionados resistncia de pragas aos inseticidas; destruio de inimigos naturais, com ressurgncia de pragas e aparecimen to de outras pragas at ento de importncia secundria; intoxicao de homens e animais e poluio do meio ambiente. Posteriormente, a comunidade cientfica retornou aos estudos sobre o controle biolgico como alternativa aos inseticidas qumicos, agora como uma das principais tticas dentro de um novo conceito conhecido como Manejo Integrado de Pragas (MIP). Esse sistema procura integrar harmoniosamente diversas formas de controle, com nfase para o controle biolgico, visando a melhorias econmicas, soc iais e ambientais. O controle biolgico de insetos e caros na agricultura pode ser realizado por pequenas vespas ou moscas conhecidas como parasitides que parasitam ovos, pequenas lagartas e at adultos. Tambm pode se dar por meio de predadores como as joaninhas, percevejos, caros predadores e as aranhas, alm do parasitismo por microorganismos a exemplo de fungos, bactrias e vrus, denominados entomopatgenos. Existem trs tipos de controle biolgico: clssico, natural e aplicado. No controle biolgi co clssico h a introduo (importao) de um inimigo natural de outro pas e a liberao do mesmo em pequena escala para controle de uma praga, geralmente extica. um controle de longo prazo, aplicado principalmente em culturas semiperenes e perenes. O controle biolgico natural se baseia na atuao dos inimigos que ocorrem naturalmente. Para que seja mais efetivo necessrio realizar aes para conservar e at aumentar a populao dos inimigos naturais, como evitar prticas culturais inadequadas, usar inseticidas mais seletivos aos inimigos naturais, utilizar inseticidas qumicos somente quando necessrio e na poca correta e propiciar fontes suplementares de alimentao para os inimigos naturais. No controle biolgico aplicado existe a liberao de in imigos naturais ou de um produto biolgico no agroecossistema de forma inundativa, visando reduzir a populao da praga rapidamente. O inimigo natural funciona como um inseticida, pois tem ao rpida, com a vantagem de ser biolgico. Para que haja a liber ao desses organismos em larga escala, necessrio multiplic -los em grande quantidade em laboratrio.

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No cultura do cafeeiro, existem vastos estudos para o controle biolgico de suas pragas, tanto para nematides, cigarras e outros parasitas to sistema radicular quanto para pragas da parte area, como bicho -mineiro, broca-do-caf e o caro vermelho. Neste trabalho farei um apanhado dos mtodos de controle biolgico das principais culturas do cafeeiro que se encontram na literatura.

2. Pragas do CafeeiroDiversas pragas so encontradas no cafeeiro, parasitando seu sistema radicular, o tronco, ramos, folhas e frutos, com intensidade de ataque varivel. Como conseqncia desse parasitismo a planta sofre os mais variados prejuzos, que vo desde um leve distrbio fisiolgico at a sua morte, sempre com reflexo negativo na sua produtividade. Algumas pragas tm ocorrido sistematicamente, transformando -se em problemas srios da cultura, enquanto outras aparecem esporadicamente em reas isoladas. De qual quer forma sempre que ocorrer o ataque de uma praga torna -se necessrio fazer o seu controle, para evitar futuros prejuzos planta e conseqente queda de produo. A identificao da praga e o conhecimento de suas principais caractersticas so fundamentais para se conseguir a mxima eficincia no seu controle.

2.1 Pragas do Sistema Radicular2.1.1 NematidesOs nematides fitoparasitos so importantes patgenos de vrias plantas cultivadas no Brasil. Estima -se que os fitonematides causam perdas de prod uo da ordem de 10% nas principais culturas (Weischer, 1994). Cerca de 2.000 espcies de plantas so atacadas por nematides de razes (Sasser, 1980). Muitos gneros e espcies de nematides so associados com caf em muitos pases do mundo, causando grandes prejuzos (Campos et al., 1990; Lordello et al., 2001; Santos, 1996) Mtodos de controle biolgico de fitopatgenos de solo tm sido amplamente estudados, sendo o de maior potencial o uso das rizobactrias. As rizobactrias benficas s plantas por promoverem seu crescimento e/ou atuarem no controle biolgico de fitopatgenos so chamadas de bactrias promotoras de crescimento de plantas ou PGPR, abreviatura de seu nome em ingls (KLOEPPER & SCHROTH, 1981). O maior efeito destas rizobactrias o de suprimir patgenos de plantas e rizobactrias deletrias ao crescimento de plantas.

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Modo de ao das rizobactrias contra nematides

FIGURA 1 Ciclo de nematides no sistema radicular.

1. Ovo: Antibiticos e toxinas produzidos pelas bactrias da rizosfera difundem -se pelo solo e podem ser absorvidos pelos ovos dos nematides, matar suas clulas e impedir o desenvolvimento embrionrio e formao do juvenil. 2. Ecloso: A hiptese para explicar a inibio da ecloso a de que rizobactrias degradam os exsudatos radiculares que funcionam como fator de ecloso para muitas espcies de nematides. OOSTENDORP & SIKORA (1990) observaram efeitos de reduo de ecloso de juvenis de Heterodera schachtii tanto ao tratar as plantas de beterraba aucareira antes de coletar os exsudatos como ao tratar solues de exsudatos radiculates contendo fatores de ecloso com rizobactrias.

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3. Direcionamento e mobilidade: O nematide apresenta movimento aleatrio no solo at detectar, por meio de seus rgos sensoriais, baixas concentraes de exsudatos radiculares em seu hospedeiro. Rizobactrias transformam exsudatos em subprodutos faz com que o nematide simplesmente no reconhea o estmulo quimiotrpico. 4. Reconhecimento do hospedeiro: A maioria os nematides possui uma gama de hospedeiros restrita. A ao das rizobactrias pode fazer com que o nematide se confunda no reconhecimento do seu hospedeiro especfico. 5. Penetrao na raiz: Substancias txicas produzid as pelas rizobactrias podem desestimular a penetrao dos nematides endoparasitas. 6. Alimentao: nematides endoparasitas comumente se alimentam em clulas especiais conhecidas como clulas gigantes. As rizobactrias, ou seus subprodutos metablicos, podem ser absorvidos pela planta e desencadear reao de hipersensibilidade das clulas gigantes. 7. Reproduo: pelo fato de ocorrer mudana na estrutura das clulas gigantes pelos subprodutos das rizobactrias, a fmea do nematide no consegue obter res ervas suficientes para produzir ovos.

O principal empecilho da utilizao deste grupo de bactrias a dificuldade de cultivo destas em qualquer meio de cultura existente, na difcil manuteno e manuseio do inoculo e na especificidade dos hospedeiros (F reitas & Carneiro, 200; Novaretti, 1986) Outro mtodo alternativo de controle de nematides o uso das endobactrias , e seu principal mecanismo a induo de resistncia sistmica (Silva, 2004).

2.1.2 Cigarras

FIGURA 2 Cigarra-do-cafeeiro, Quesada gigas

As cigarras associadas ao cafeeiro pertencem famlia Cicadidae ( Hemiptera: Auchenorrhyncha), havendo quatro espcies pri ncipais: F. pronoe, Q. gigas, (Walker, 1850), Dorisiana drewseni (Stal, 1854) e Carineta fasciculata (Germar, 1830). Dentre

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estas espcias, Q. gigas destaca-se por ser maior e mais prejudicial ao cafeeiro (Gallo et al., 2002; Reis et al., 2002). As cigarras podem ser encontradas em diversas partes do mundo, havendo uma predominncia na Europa, Oceania e nas Amricas. A espcie Quesada gigas mencionada por Heinrich e Pupin Neto (1964) como sendo uma sria praga em vrias regies do Estado de So Paulo para a cultura do cafeeiro. De acordo com os autores, isso se deve melhor adaptao do inseto a esta cultura ou ainda s con dies climticas favorveis da regio. O principal dano causado pelas cigarras a perda de nutrientes pela suco de minerais feita pelas ninfas ao se alojarem no sistema radicular .

Controle

Heinrich (1967) verificou que os mais comuns inimigos naturais so tatus, que predam as ninfas, e o gavio Miluago chmchima , que preda adultos, considerado o inimigo natural mais importante na poca. O mtodo de controle biolgico com maior viabilidade e com futu ro mais promissor o uso de nematides entomopatognicos. Dentre as diversas vantagens de seu uso podem ser listadas: a capacidade de ao sinergstica perante alguns produtos fitossanitrios; no causam dano plantas cultivadas; resistem vrios defensivos agrcolas; e podem ser aplicados em ambientes prximos pastagens, por no serem nocivos a animais superiores, etc. (Ferraz, 1998; Koppenhofer et al., 2000; Koppenhofer et al., 2002) O modo como os nematides levam os insetos a morte se deve simbi ose existente com bactrias do gnero Photorhabdus e Xenorhabdus . Estas bactrias levam a morte dos insetos por septicemia, em um curto espao de tempo aps a penetrao do nematide no hospedeiro. Um fator importante que deve ser levado em considerao na utilizao de nematides entomopatognicos no controle de insetos -praga seu hbito de busca de hospedeiros, que pode ser cruiser ou ambusher. No primeiro, o nematide tm a capacidade de se deslocar, aumentando as chances de entrar em contato com o hospedeiro e conseqentemente, a eficincia de controle; nematides com o comportamento ambusher, permanecem fixos em uma partcula de solo ou de um substrato qualquer, esperand o que o hospedeiro passe pelo local(Lewis, 2002).

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FIGURA 3 Ciclo de vida de nematides entomopatolgicos.

2.2 Pragas da Parte Area2.2.1 Bicho-mineiro

FIGURA 4 Bicho-mineiro, Leucoptera coffeella.

O bicho-mineiro L. coffeella, apresenta um ciclo biolgico que oscila entre 19 a 87 dias, sendo que a fase embrionria dura de 5 -10 dias, a de lagarta leva de 9 a 40 dias, a de pupa decorre em 26 dias e a longevidade dos adultos 15 dias. Nas

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condies de campo ocorrem de 8 a 12 gera es por ano. J e, laboratrio, podem ocorrer at 17 geraes por ano. (Speer, 1950; Parra et al., 1995) No Brasil, a partir de 1970, o bicho -mineiro passou a ocorrer de forma contnua em algumas regies, no se restringindo apenas aos perodos de seca, ma s tambm atacando durante a poca das chuvas. Com o surgimento dos inseticidas clorados, as tcnicas de controle cultural e biolgico foram abandonadas e, em muitos casos, o uso contnuo dos inseticidas causou problemas de desequilbrios ecolgicos, resist ncia de insetos, intoxicao dos aplicadores, ressurgncia e surto de pragas secundrias (Le Pelley, 1968; Fragoso, 2000; Guedes, 1999).

Controle Mendes (1940) relatou cerca de 32 espcies de himenpteros parasitides do bicho-mineiro encontradas nos c ontinentes americano e africano. Gallardo -Covas (1992) props um programa de controle biolgico inundativo para a supresso do bicho-mineiro em Porto Rico. Este pesquisador listou 18 espcies de parasitides da ordem Hymenoptera pertencentes basicamente s famlias Braconidae e Eulophidae, com importncia nas Amricas. Para Souza et al. (2008), os parasitides, as vespas predadoras e os entomopatgenos so encontrados naturalmente em culturas do cafeeiro. As principais espcies de vespas predadoras do bicho -mineiro so Protonectarina sulveirae, de Sauddure, 1845 e Brachygastra lecheguana. Um mtodo recente alternativo para o controle do bicho -mineiro o que foi estudado por Carvalho (2003) onde so usadas larvas de Chrysopa para a predao das lagartas do bicho -mineiro no estgio pr -pupa, quando migram da mina para prepararem o casulo, ou mesmo na fase de pupa.

FIGURA 5 Larva de Chrysoperla externa , predadora do bicho -mineiro do cafeeiro.

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2.2.2 Broca do caf

FIGURA 6 Broca-do-caf, Hypothenemus hampei A broca do caf, que ataca o fruto, tem origem atravs de um besouro preto, que mede cerca de 1,65 milmetro. Ao ser fecundada, a fmea perfura o fruto e faz uma galeria de aproximadamente 1 milmetr o, at atingir a semente. L, ela faz a postura, que resultar no aparecimento de larvas. Essas sero responsveis pela destruio total ou parcial da semente. O ataque do pequeno besouro pode ocorrer em qualquer estgio de desenvolvimento do fruto: verde, maduro ou seco. O resultado da infestao uma sensvel perda de peso do gro, alm do mau aspecto e do sabor prejudicado. Em casos de grande infestao, a perda de peso pode ser superior a 20%, ou seja, mais de 12 quilos por saca de 60 quilos. O gro br ocado tambm inferiorizado na classificao do tipo do caf, que determinado pelo nmero de defeitos existentes em amostras. A cada cinco gros perfurados pela broca, atribudo um defeito. Outro problema, que provoca a reduo de produtividade a queda dos frutos infestados. O problema da broca do caf foi registrado pela primeira vez em 1901, na frica. No Brasil, a praga foi introduzida, atravs do Estado de So Paulo, na dcada de 1920, poca em que o governo, face a persistente instabilidade dos mercados, institua uma poltica de defesa permanente do caf, principal tem da pauta de exportao brasileira. O produtor pode controlar a ao da praga tendo alguns cuidados. necessrio que colheita e limpeza sejam bem feitas, de maneira que frutos no permaneam na rvore e no cho. Isso evita que a broca sobreviva na entressafra para infestar posteriormente a nova frutificao. Outro detalhe importante iniciar a colheita pelos talhes mais afetados, pois a praga tem grande poder de infestao. Mesmo aps armazenado, o caf brocado pode contaminar os cafs sadios. A situao crtica da praga que atingiu os cafezais paulistas na dcada de 20 levou o Secretrio de Agricultura a solicitar a colaborao do Ministrio da Agricultura, que prontamente envi ou a Campinas Arthur Neiva e ngelo da Costa Lima para realizarem a identificao da praga, objetivo atingido ao classificar o inseto como o Stephanoderes hampei.

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Controle

O mtodo mais conhecido de controle biolgico da broca -do-cafeeiro a utilizao da Vespa de Uganda ( Prorops nasuta). O pesquisador Arthur Neiva, em 1928, desenvolveu a pedido do Ministrio da Agricultura, um trabalho de controle biolgico da broca. Na poca, a maior praga do cafeeiro no pas, e com capacidade para devastar toda a cultura do caf do Brasil. O controle proposto por Neiva, consistia na criao in vitro de larvas de P. nasuta e a posterior propagao nos cafezais. Por ser uma vespa que no era prejudicial ao cafeeiro, sendo entopatgena e no fitopatgena, no produzia danos s plantaes.

FIGURA 7 Predao da broca -do-caf pela vespa de Uganda.

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2.2.3 caro Vermelho

FIGURA 8 Adulto do caro Vermelho O caro vermelho do cafeeiro (Oligonychus inicis ) vive na parte superior das folhas (epiderme superior). A fmea, de aspecto avermelhado, tem 0,5 milmetro de comprimento e chega a depositar, a cada postura, de 10 a 15 ovos. Alm dessa espcie, existe tambm o caro branco, que tem maior incidncia em ou tras culturas. O caro vermelho se alimenta das folhas do cafeeiro, furando as clulas e sugando seu contedo. Com a ao da praga, a folha perde seu brilho e apresenta um aspecto bronzeado. Em alguns casos, podem ser observadas pequenas teias, nas quais ficam grudadas poeira e ciscos. Apesar de pequenos, os caros podem ser vistos a olho nu. No Brasil, a primeira referencia ao O. ilicis atacando cafeeiro, di no estado de So Paulo, em 1950. Por viverem na superfcie superior das folhas, estes caros esto mais sujeitos ao controle fsico exercido pelas chuvas, uma vez que, em poca chuvosa, desaparecem quase que totalmente. Comumente, este caro encontra -se em equilbrio devido ao clima e presena de inimigos naturais na cultura do cafeeiro e em vegetaes adjacentes. Controle O controle biolgico de caros fitfagos por fitosedeos tem sido o mtodo mais estudado nos ltimos anos, podendo ser encontrados, na literatura, diversos exemplos do uso desses predadores no controle de caros -praga no mundo. Atualmente, existem empresas especializadas na criao e na comercializao de caros predadores. Tais empresas vendem os caros

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RefernciasDA SILVA, Ana Claudia; BACTRIAS ENDOFTICAS ENVOLVIDAS NO CONTROLE DE Meloidogyne incognita EM CAF. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba-SP, Maro 2004; FREITAS, Leandro G.; RIZOBACTRIAS VERSUS NEMATIDES. Universidade Federal de Viosa, Viosa-MG. THOMAZIELLO R. A., TOLEDO J. A., OLIVEIRA E. G.; GUIA PARA IDENTIFICAO DAS DEFICINCIAS MINEIRAIS, TOXIDEZ, DISTRBIOS FISIOLGICOS, PRAGAS E DOENAS DO CAFEEIRO. Secretaria da Agricultura do Estado de So Paulo, Campinas-SP, 1979. TRAMONTINI M. A.; AVALIAO DE NEMATIDES ENTOMOPATOGNICOS VISANDO O CONTROLE DA CIGARRA-DO-CAFEEIRO. Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, 2007. CARVALHO C. E.; DINMICA POPULACIONAL DE Leucoptera coffeella E DE SEUS INIMIGOS NATURAIS EM LAVOURAS ADENSADAS DE CAFEEIRO ORGNICO E CONVENCIONAL. Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, 2003. NEVES Pedro M.O.J; Seleo de isolados de Beauveria bassiana para o controle biolgico da broca-do-caf, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae). Universidade Estadual de Londrina, Londrina -PR.

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