Download - Alcoviteira
Auto da Barca do Inferno
Cena: Alcoviteira
Trabalho realizado pelas alunas :Auria Carvalho
Neusa Teca
2009 - 2010
Auto da Barca do Inferno
Cena: Alcoviteira Personagens: a alcoviteira, o anjo e o diabo.
As moças são personagens figurantes.
Percurso cénico:Cais – barca do inferno – barca da glória –
barca do inferno (entra)
Auto da Barca do Inferno
Símbolos cénicos:
• Brísida Vaz traz consigo vários elementos cénicos que representam a sua actividade:
• “Seiscentos virgos postiços “ – himenes falsos
• “três arcas de feitiços” – feitiçaria
• “Três almários de mentir, / e cinco cofres de enleos” - mentira
Auto da Barca do Inferno
• Cena: Alcoviteira
• “e alguns furtos alheos, / assi jóias de vestir, / guarda-roupa de encobrir” – roubo
• “um estrado de cortiça / com dous couxins d'encobrir.” – prostituição
• “A mor cárrega que é: essas moças que vendia.” - prostituição
Auto da Barca do Inferno
• Cena: Alcoviteira
Caracterização da personagem:
• Mentirosa(dois armários de mentir)• Ladra(alguns furtos alheios)• Cínica(traz muita boa fé)• Convencida(“e eu vou pera o paraíso)• Enganadora(barqueiro mano meus olhos)
Auto da Barca do Inferno
Cena: Alcoviteira
Argumentos de acusação:
• A sua vida relacionada com a prostituição, pois explorava a prostituição
• A sua hipocrisia
Auto da Barca do InfernoCena: Alcoviteira Argumentos de defesa:• Tinha boa fé• Foi açoitada injustamente - considera-se uma mártir• Fez coisas muito divinas – considera-se como um anjo• Salvou todas as suas meninas –(arranjando casamentos
ou entregando-as à prostituição). Como as entregava aos frades, considera-se um apóstolo, pois estava a convertê-las à Igreja.
• Se ela fosse para o Inferno, toda a sociedade iria.
Auto da Barca do Inferno
• Cena: Alcoviteira Tipos de cómicos:• Cómico de linguagem (barqueiro mano
meus olhos” “cuidais que trago piolhos”)• Cómico de carácter(“eu sou apostolada…
fiz coisas mui divinas”)• Cómico de situação – quando ela chega
tão carregada
Auto da Barca do Inferno
• Cena: AlcoviteiraIntenção crítica:
Gil Vicente, com esta cena, quis criticar a classe das alcoviteiras pelo seu trabalho e também criticar de alguma forma o clero por usar as meninas que praticam essa profissão.
Critica, também, a sociedade em geral, que era cliente da alcoviteira.