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UBM 2013UBM 2013

Práticas Pedagógicas Inclusivas:Práticas Pedagógicas Inclusivas:Refletindo sobre as especificidades do Refletindo sobre as especificidades do alunado com surdezalunado com surdez

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Art. 2o Para os fins deste Decreto, Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuaispor meio de experiências visuais, manifestando , manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.Brasileira de Sinais - Libras.

Parágrafo único. Parágrafo único. Considera-se deficiência Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB)quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.2.000Hz e 3.000Hz.

(Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005)(Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005)

A Pessoa com SurdezA Pessoa com Surdez

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A Pessoa Surda

Quanto ao grau de perda auditiva:Quanto ao grau de perda auditiva:

Audição normal – de 0 a 25 db;Audição normal – de 0 a 25 db; Perda leve – de 26 a 40 db;Perda leve – de 26 a 40 db; Perda moderada – de 41 a 71 db;Perda moderada – de 41 a 71 db; Surdez severa – de 71 a 90 db;Surdez severa – de 71 a 90 db; Surdez profunda – mais de 91 db.Surdez profunda – mais de 91 db.

ANSI (American National Standards Institute)/1969ANSI (American National Standards Institute)/1969

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A intensidade ou volume dos sons é medida em unidades chamadas decibéis (db). A frequência dos sons é medida pelos hertz.

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A Pessoa Surda

Quanto ao momento em que Quanto ao momento em que ocorre a surdez:ocorre a surdez:

Surdez pré-lingual ou pré-Surdez pré-lingual ou pré-linguística - ocorrida antes da linguística - ocorrida antes da aquisição da linguagem, aquisição da linguagem, caracterizada pela total ausência caracterizada pela total ausência de memória auditiva;de memória auditiva;

Surdez peri-lingual - surge Surdez peri-lingual - surge quando o indivíduo está na fase quando o indivíduo está na fase inicial da aquisição de inicial da aquisição de linguagem oral;linguagem oral;

Surdez pós-lingual - surge Surdez pós-lingual - surge quando o indivíduo já fala e lê.quando o indivíduo já fala e lê.

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Classificação da SurdezClassificação da SurdezQuanto ao tipo:Quanto ao tipo: Surdez NEUROSSENSORIAL:Surdez NEUROSSENSORIAL:

Causada por lesões na cóclea/nervo Causada por lesões na cóclea/nervo auditivoauditivo

PERDA AUDITIVA CONDUTIVA:PERDA AUDITIVA CONDUTIVA:

Patologias na orelha externa e média.Patologias na orelha externa e média.

Ex:otites, perfuração timpânica, rolha Ex:otites, perfuração timpânica, rolha de cerume.de cerume.

PERDA AUDITIVA MISTA: PERDA AUDITIVA MISTA: Características condutivas e Características condutivas e neurossensoriais. neurossensoriais.

Otites associadas a lesões da orelha Otites associadas a lesões da orelha interna.interna.

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Principais causas da surdezPrincipais causas da surdez Pré-Natais (durante a gestação): rubéola congênita, Pré-Natais (durante a gestação): rubéola congênita,

hereditariedade e fatores genéticos.hereditariedade e fatores genéticos.

Perinatais (durante o parto): anóxia(falta de Perinatais (durante o parto): anóxia(falta de oxigenação) no parto, prematuridade, traumas no oxigenação) no parto, prematuridade, traumas no parto.parto.

Pós-Natais (após o nascimento): infecções Pós-Natais (após o nascimento): infecções bacterianas (meningite, encefalite), infecções virais bacterianas (meningite, encefalite), infecções virais (caxumba, sarampo, meningite), medicamentos (caxumba, sarampo, meningite), medicamentos ototóxicos, traumas cranianos.ototóxicos, traumas cranianos.

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Avaliação auditivaAvaliação auditiva Emissões Otoacústicas Emissões Otoacústicas

Exame eletrofisiológico Exame eletrofisiológico através da liberação de através da liberação de energia sonora na cóclea. energia sonora na cóclea. Serve para identificar Serve para identificar patologias na cóclea.patologias na cóclea.

Audiometria de tronco Audiometria de tronco cerebral (BERA) fornece cerebral (BERA) fornece informações sobre as informações sobre as condições condições neurofisiológicas do neurofisiológicas do sistema.sistema.

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Avaliação auditivaAvaliação auditiva Avaliação Auditiva Avaliação Auditiva

Comportamental (Usada em Comportamental (Usada em crianças até 6 anos) - crianças até 6 anos) - Observação direta do Observação direta do comportamento em resposta a comportamento em resposta a estímulos sonoros (brinquedos, estímulos sonoros (brinquedos, instrumentos musicais).instrumentos musicais).

Audiometria Tonal - Usada Audiometria Tonal - Usada com crianças maiores de 06 com crianças maiores de 06 anos e adultos – Realizada com anos e adultos – Realizada com audiômetro (sons puros).audiômetro (sons puros).

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Abordagens EducacionaisAbordagens Educacionais

Oralismo - Visa a integração da criança surda na comunidade de ouvintes, dando-lhe condições de desenvolver a língua oral.Percebe a surdez como uma deficiência que deve ser minimizada através da estimulação auditiva.

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Comunicação total - Defende a utilização de qualquer recurso linguístico, seja a língua de sinais, a linguagem oral ou códigos manuais, para facilitar a comunicação com as pessoas surdas.Percebe a surdez como uma marca que repercute nas relações sociais e no desenvolvimento afetivo e cognitivo dessa pessoa.

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BILINGUISMOBILINGUISMOO modelo de educação bilíngue contrapõe-se ao modelo O modelo de educação bilíngue contrapõe-se ao modelo oralista porque considera o canal viso gestual de fundamental oralista porque considera o canal viso gestual de fundamental importância para a aquisição de linguagem da pessoa surda.importância para a aquisição de linguagem da pessoa surda.

(Lacerda, 1998)(Lacerda, 1998)

Neste modelo, o que se propõe é que sejam ensinadas Neste modelo, o que se propõe é que sejam ensinadas duas línguas, a Língua de Sinais e a língua do grupo duas línguas, a Língua de Sinais e a língua do grupo ouvinte majoritário, como segunda língua.ouvinte majoritário, como segunda língua.

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BILINGUISMOBILINGUISMO

A A Língua de Sinais Língua de Sinais reconhecida como sistema reconhecida como sistema linguístico.linguístico.

A A Língua de Sinais Língua de Sinais é considerada a L1 para o surdo.é considerada a L1 para o surdo. A A Língua de Sinais Língua de Sinais na constituição do pensamento.na constituição do pensamento. A A Língua de Sinais Língua de Sinais como língua de instrução.como língua de instrução. Aprendizagem da Aprendizagem da Língua Portuguesa escritaLíngua Portuguesa escrita, como , como

modo de inclusão social e exercício da cidadania.modo de inclusão social e exercício da cidadania.

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O que é LIBRAS ?

LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais A regulamentação da LIBRAS a partir de 2002- Lei A regulamentação da LIBRAS a partir de 2002- Lei

nº 10.462/2002 reconhece oficialmente a Língua nº 10.462/2002 reconhece oficialmente a Língua Brasileira de Sinais como língua das comunidades Brasileira de Sinais como língua das comunidades surdas do Brasil; surdas do Brasil;

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“ ... a construção de um trabalho, às vezes,

parece lento, mas é neste pensar e repensar, ouvir e dizer, ir e vir que as ideias são semeadas,

germinadas, brotam e florescem.”

Sonia Fernandez


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