2
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3
1. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ............................................................................... 5
a. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ............................................................................ 5
i. S. Pedro de Rates ............................................................................................. 5
ii. Balasar ............................................................................................................... 6
iii. Laúndos ............................................................................................................. 8
iv. Macieira de Rates ............................................................................................ 9
b. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO ....................................................... 11
i. Escolas Básicas do 1º Ciclo e Jardins de Infância ...................................... 12
ii. Escola Básica de Rates (sede do agrupamento) ........................................ 13
2. CLUBES/PROJETOS/PARCERIAS .......................................................................... 18
3. PRÍNCIPIOS ORIENTADORES E OBJETIVOS ....................................................... 24
4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO .................................................................................... 26
5. PLANO DE AÇÃO .................................................................................................. 28
6. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA ............................................................................... 43
a. MATRIZES CURRICULARES ............................................................................... 43
b. CRITÉRIOS PARA A FORMAÇÃO DAS TURMAS ............................................ 46
c. CRITÉRIOS GERAIS PARA ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS ............................. 48
7. FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO .................................. 52
8. INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL ......................................................... 53
CONCLUSÃO ................................................................................................................. 55
3
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
INTRODUÇÃO
O anterior Projeto Educativo do Agrupamento (PEA) enquadrou-se num
momento de mudança, na estrutura educativa nacional e do agrupamento, que
nos obrigou a enfrentar enormes desafios e alterações na sua elaboração e
organização do Agrupamento. No entanto, temos plena consciência de que
nem todos foram vencidos. Iniciámos frentes de batalha que, presentemente,
queremos consolidar com este novo documento. Acreditamos ser indubitável a
validade e qualidade de uma escola que reconheça e dê prioridade à
necessidade de aprender, de partilhar, de colaborar e de encontrar mecanismos
de mudança.
Este novo PEA estabelece novos desafios para a comunidade educativa,
orientando a sua atuação à volta do conceito “Autonomia: um trajeto a
percorrer”.
De acordo com o Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de abril, o Projeto Educativo
deve explicitar “os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as
quais o agrupamento de escolas ou escola não agrupada se propõe cumprir a
sua função educativa”.
Desta forma, o Projeto Educativo deverá ser o cartão de identidade de uma
escola, alicerçado em todo um processo em que esta aprende a conhecer-se na
dinâmica da formulação dos seus objetivos, que mais não são do que a
expressão de um conjunto de valores partilhados pela comunidade educativa,
que os sente como próprios e que os quer partilhar com o meio que a rodeia.
Trata-se, pois, de um instrumento flexível e aberto, orientado para dar resposta
às necessidades, problemas e expectativas da comunidade educativa e pronto a
enriquecer-se com as sugestões que sejam propostas e que o possam valorizar.
Por este motivo, deve ser periodicamente alvo de avaliação e reformulação:
avaliação do grau de consecução dos objetivos delineados e reformulação dos
mesmos, numa perspetiva de contínuo progresso e aperfeiçoamento.
Sendo a Escola geradora de uma multiplicidade de atividades, assim como um
espaço dinamizador das relações com a comunidade onde se integra, cabe
deste modo ao PEA introduzir coerência nas diversas atividades escolares,
4
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
permitindo a definição de uma política educativa local, bem como a definição
de estratégias para ações futuras.
Este documento, de carácter pedagógico e interventivo, que se pretende
objetivo e concretizável, deverá constituir uma orientação para a elaboração de
outros documentos, nomeadamente:
• Regulamento Interno;
• Contrato de Autonomia;
• Planos Anuais de Atividades;
• Outros projetos.
O presente PEA consiste numa proposta fundamentada de alteração de uma
realidade presente diagnosticada, para uma realidade futura desejada, possível
através de um Plano de Acão definido pela escola, concretizável através de um
conjunto de ações.
Deverá este constituir um guia de trabalho que assegure coerência e coesão na
atividade educativa, no sentido de promover o sucesso e a realização do
Agrupamento, de forma a criar um ambiente cada vez mais propício às
aprendizagens, desenvolvendo competências e consolidando valores como a
interajuda, a responsabilidade e a cidadania.
Pretende-se que seja encarado não como um produto acabado, mas sim como
as linhas mestras de um processo para a mudança, um processo que se
pretende vivo, dinâmico, aberto, operante e realizável. Através da procura
coletiva da melhoria da qualidade do ensino, da gestão participada e da
possibilidade do controlo dos resultados/reformulação das decisões, é possível
e desejável que o Agrupamento construa a sua própria identidade institucional.
5
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
1. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
Um diagnóstico de qualidade, da Comunidade Educativa, é ponto de partida
para a elaboração e execução de um projeto educativo, dado que nos permite
determinar com precisão as situações nas quais devemos intervir, os recursos de
que dispomos e os fatores que serão determinantes na execução do mesmo.
a. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO
A caracterização da Escola e do meio envolvente são cruciais para diagnosticar
as necessidades da Comunidade Educativa, de forma a poder implementar
estratégias e atividades dinâmicas de ligação da escola à Comunidade
Educativa, tendo sempre presente a realidade social, económica e cultural em
que o meio se insere.
O Agrupamento de Escolas de Rates situa-se no concelho da Póvoa de Varzim,
abrangendo as freguesias de Balasar, Laúndos e Rates, pertencentes ao mesmo.
Recebe ainda na Escola Básica de Rates, sede do agrupamento, dada a sua
proximidade geográfica, alunos oriundos de Macieira de Rates, concelho de
Barcelos.
i. S. Pedro de Rates
É a maior freguesia do concelho da Póvoa de Varzim. Ocupa uma área de 13,9
Km² e é habitada por cerca de 2.534 pessoas. Confina, a norte com Laúndos
(Póvoa de Varzim) e Paradela (Barcelos), a sul com Balasar (Póvoa de Varzim) e
Arcos (Vila do Conde), a nascente com Courel e Macieira de Rates (Barcelos), e a
poente com Terroso (Póvoa de Varzim) e Rio Mau (Vila do Conde).
S. Pedro de Rates beneficia, assim, de uma privilegiada situação de centralidade
interconcelhia e de equidistância relativamente às cidades mais próximas: dista
11 Km da sede do concelho, 14 Km de Barcelos, 12 Km de Vila Nova de
Famalicão e 12 Km de Vila do Conde.
6
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
A freguesia de Rates é a maior produtora de leite de toda a região de Entre-
Douro-e-Minho e a sua atividade agrícola é considerada uma das mais
dinâmicas e desenvolvidas da zona. A indústria está também em constante
progresso, nomeadamente ao nível da construção civil, metalomecânica,
serração, vestuário e têxteis. O comércio tem também conhecido um
desenvolvimento satisfatório. Apesar de ser uma freguesia rural, Rates
apresenta um nível de vida socioeconómico satisfatório.
S. Pedro de Rates é terra de história, de cultura, de tradições, de lendas, de
coisas misteriosas e miraculosas – tem caráter próprio, vivo, e um forte sentido
de liberdade, mercê dos privilégios que durante séculos lhe foram outorgados.
Constituem pontos de atração turística a Igreja Românica e o Centro Histórico, e
ainda o Campo de Tiro. Relativamente ao artesanato, são típicas de Rates as
produções artesanais em linho e merece ser apreciado o ciclo do pão e do
vinho.
A Igreja Matriz de Rates, construída no século XII, é considerada um dos
melhores exemplares de arquitetura românica de todo o país, digna de ser
visitada. A Capela do Senhor da Praça, construída nos séculos XVII e XVIII, em
estilo barroco, e o Pelourinho, classificado como Monumento Nacional,
constituem o património cultural e edificado desta freguesia.
A população de Rates dispõe de várias coletividades: Associação de Amizade de
S. Pedro de Rates, Centro Social de Bem Estar de S. Pedro de Rates, Escola de
Música, Rancho Folclórico de S. Pedro de Rates, Associação Casa Escola Agrícola
“Campo Verde”, Associação de Produtores de Leite e Carne de Entre-Douro-e-
Minho – LEICAR, Clube de Caçadores de S. Pedro de Rates.
ii. Balasar
É uma freguesia extensa, ocupa a extremidade oriental do território concelhio.
Estendendo-se no sentido oeste - leste, acha-se delimitada pelos concelhos de
Vila Nova de Famalicão (a nordeste e sudeste), Barcelos (a norte) e Vila do
Conde (sudoeste e sul), partindo com a congénere Rates pelo noroeste. Está
7
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
situada no extremo nascente do concelho, a 14 km da Póvoa de Varzim, ocupa
uma área de 11,6 Km².
Esta freguesia é referida nas Inquirições de D. Afonso II, em 1220, como Sancta
Eolália de Balazar, mas sabe-se que teve antes outras designações. Pertenceu ao
concelho de Barcelos até à reforma administrativa de 1836, tendo sido então
anexada à Póvoa de Varzim. Em 1853 passou a fazer parte de Vila Nova de
Famalicão, mas dois anos depois voltou a integrar o concelho da Póvoa.
Razoavelmente populosa, com cerca de 2.463 habitantes. A agricultura, a
produção de leite, a indústria têxtil e a construção civil são as principais
atividades económicas da freguesia. Constitui património cultural e edificado da
freguesia a Igreja Paroquial, a Capela de Santa Cruz e o Solar dos Carneiros.
Balasar é o berço de Alexandrina Maria da Costa, falecida em 1955, com fama
de santidade e conhecida em todo o país como “Santinha de Balasar”. De
notável valor religioso, ali se dirigem milhares de peregrinos, oriundos dos
vários cantos do mundo, para venerarem a “Beata Alexandrina”.
Em 1996 Alexandrina Maria da Costa foi declarada Venerável, sendo declarada
Beata a 25 de Abril de 2004. Nascida em 30 de Março de 1904, aos 14 anos de
idade, lançou-se de uma janela tentando escapar de uma potencial violação por
um homem que tinha entrado na sua residência. Acabou por ficar paralisada a
partir dos 19 anos. Nunca mais deixaria o leito e aos 30 anos principiou um
jejum completo que duraria até a sua morte, apenas se alimentando da “Hóstia
Consagrada”. A beatificação permite a colocação da imagem de Alexandrina nos
altares. O decreto foi aprovado graças ao milagre que terá beneficiado uma
mulher com 58 anos, natural de Famalicão, que durante anos sofreu da doença
de Parkinson e, em 1996, terá sido curada por “intercessão” de Alexandrina.
Esta freguesia apresenta a Associação Desportiva e Cultural de Balasar e o
Rancho Folclórico e Infantil de Balasar como responsáveis pela sua dinâmica,
bem como uma Associação de Solidariedade Social denominada “Associação de
Solidariedade Social Santa Eulália de Balasar” no âmbito da cultura e do
desporto.
8
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
iii. Laúndos
São Miguel de Laúndos localiza-se na metade setentrional concelhia, distando
cerca de 7,5 Km para nordeste da cidade da Póvoa de Varzim. Nas suas
confrontações vai entestar já, a norte, com o vizinho concelho de Barcelos. Pelas
restantes partes rodeiam-nas congéneres poveiras Rates (a nascente), Estela e
Navais (a poente) e finalmente Terroso (a sul), ocupando uma área de 8,6 Km².
Razoavelmente populosa, conta atualmente com cerca de 2.106 pessoas.
A agricultura, a construção civil e a transformação de mármores são as
atividades com maior peso na economia local, embora a emigração tenha
também um peso significativo. O artesanato de mantas e tapetes de farrapos é
uma atividade económica entre a população.
Nesta freguesia está situado um dos Parques Industriais do concelho da Póvoa
de Varzim, onde as atividades industriais assumem a sua maior expressão,
encontrando-se aí instaladas uma diversidade de indústrias transformadoras
(confeções, fabricação de mobiliário, fabricação de produtos metálicos e não
metálicos, fabricação de produtos químicos e sintéticos, etc.).
A freguesia apresenta como principais pontos de atração turística o Monte de S.
Félix e os moinhos. O cume do Monte S. Félix é um dos mais belos miradouros
do concelho, que permite desfrutar de uma vista sobre o concelho e onde se
encontram alguns moinhos adaptados a residências de férias, uma unidade
hoteleira e a capela de S. Félix. A Igreja Paroquial, a Capela da Senhora da Saúde
e a Capela de S. Félix são aspetos representativos da arquitetura local e fazem
parte do património cultural e edificado da freguesia.
Em Laúndos, encontra-se a Associação Cultural e Desportiva “S. Miguel de
Laúndos”. Esta associação assegura a dinâmica cultural e desportiva desta
freguesia, havendo também a registar a existência da Associação dos Amigos de
Laúndos - ASSAL. No que concerne ao artesanato, convém referir as mantas e
os tapetes de farrapos, as mais famosas peças de artesanato produzidos nesta
freguesia.
9
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
iv. Macieira de Rates
Macieira de Rates é uma freguesia que pertence ao concelho de Barcelos,
distrito de Braga. Situa-se no extremo Sul do mesmo, donde dista cerca de
12km. É atravessada pela estrada municipal n.º 5 de Barcelos às Fontainhas. É
limitada por freguesias que pertencem ao mesmo concelho e outras que fazem
parte do concelho da Póvoa de Varzim, por isso, a Norte faz fronteira com
Courel e Gueral; a Sul com Rates e Balasar (Póvoa de Varzim); a Nascente por
Chorente e Negreiros; a Poente também por Rates e Courel.
Esta freguesia "aparece nas Inquirições de D. Afonso II, de 1220, com a
designação de "Sancto Adriano de Mazieira", nas Terras de Faria. O rei tinha
aqui alguns casais dos quais recebia foros. Diz-se que esta freguesia foi o solar
dos Macieiras, família antiquíssima de Portugal, não havendo, porém, memória
aqui do sítio onde terão vivido, ainda que exista o lugar do Paço e a Quinta da
Torre, talvez a indicar que em alguns deles esteve a casa solar dessa família."
Macieira de Rates abrange uma área aproximada de 8 Km², fica situada numa
planície, na bacia orográfica do rio Este, é banhada pelo rio Codade, que nasce
na freguesia de Góios, e pelo riacho do Souto, na freguesia de Courel.
A freguesia possui considerável desenvolvimento socioeconómico,
caracterizado pela existência de diversos serviços que servem a zona sul do
concelho de Barcelos, designadamente Centro de Saúde, Farmácia, Cruz
Vermelha Portuguesa, Creche, apoio domiciliário a idosos, rede telefónica e
comércio diversificado.
A sua indústria é composta nomeadamente por fábricas de confeções, de
serrações de madeiras, carpintaria civil, transportes de mercadorias, serralharia
civil e construção civil.
Em síntese, podemos afirmar que, os níveis de formação académica e o grau de
cultura dos agregados familiares das quatro freguesias, na maioria dos casos,
tendem para o médio/baixo, salientando-se algumas famílias com formação
cultural e académica mais elevada.
As atividades da população são diversificadas. Subsiste uma forte componente
rural (cultura do milho, do vinho e de produtos hortícolas em terrenos férteis,
10
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
bem como a criação do gado bovino para a produção de leite e carne, suíno e
aviário).
O comércio e indústria são pouco significativos, mas constituem já uma fonte
de rendimento e, noutros casos, um recurso de subsistência. A indústria têxtil
adquiriu uma expressão razoável.
Nas povoações de Laúndos e Rates a população masculina, em número
significativo, emigra para França, Inglaterra e Suíça. Nas férias, dedica-se a
trabalhos temporários ou fica, simplesmente, desocupada. A população
feminina dedica-se muito à tecelagem e confeção.
Estas freguesias, como todo o concelho da Póvoa, estão muito ligadas à cultura
e religiosidade populares como é evidente pelas múltiplas construções de culto
existente, como Igrejas, Santuários, Capelas, Cruzeiros e Alminhas. Saliente-se,
ainda, a igreja românica de Rates e a beata Alexandrina, em Balasar.
Economicamente, a dimensão e a gravidade dos problemas não são alarmantes.
Existem situações pontuais de pobreza, mas a generalidade tem condições de
subsistência suficientes.
Em termos culturais, designadamente no que tem a ver com os interesses, os
níveis de literacia e a relação com os instrumentos de formação e informação de
natureza intelectual, estão muito aquém dos mínimos legitimamente esperados
e, em conformidade, torna-se necessário que o Agrupamento promova na
Comunidade Educativa uma Formação Cultural e Ambiental. Deve esta
formação possibilitar o desenvolvimento Pessoal e Social de todos,
promovendo comportamentos que venham a facilitar e a garantir um
desenvolvimento sustentável, que permita aos vindouros um mundo mais
equilibrado, saudável e feliz.
11
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
b. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas de Rates foi constituído por despacho do Senhor
Diretor Regional de Educação do Norte, proferido em 26 de Junho de 2003,
tendo como suporte legal os seguintes diplomas:
Decreto-lei nº 115-A/98 de 4 de Maio – Regime de Autonomia,
Administração e Gestão dos Estabelecimentos Públicos de Educação Pré-
Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário;
Lei nº 24/99 de 22 de Abril – Regime de Autonomia, Administração e
Gestão dos Estabelecimentos Públicos de Educação Pré-Escolar e dos
Ensinos Básico e Secundário e respetivos Agrupamentos;
Decreto Regulamentar n.º 12/2000 de 29 de Agosto – Requisitos
necessários para a constituição e redimensionamento de Agrupamentos
Públicos de Educação Pré-Escolar e do Ensino Básico. Procedimentos
relativos à sua criação e funcionamento.
Fazem parte da Unidade Orgânica do Agrupamento de Escolas de Rates dez
estabelecimentos de ensino, sendo três Jardins-de-infância, seis escolas do 1.º
Ciclo, das quais duas integram um Jardim de Infância e a Escola Básica de Rates,
sede do agrupamento. A Unidade Orgânica do AER agrega os estabelecimentos
de ensino das freguesias de Rates (3), Laúndos (4) e Balasar (3).
Quadro 1 - Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento do AER
Agrupamento Estabelecimento de Ensino
Agrupamento
de
Escolas de
Rates
Escola Básica de Rates (escola sede)
Escola Básica Nª. Sr.ª. da Saúde, Laúndos
Escola Básica das Machuqueiras, Laúndos
Escola Básica da Praça, Rates
Escola Básica com Jardim de Infância da Granja, Rates
Escola Básica da Quinta, Balasar
Escola Básica das Fontainhas com Jardim de Infância, Balasar
Jardim de Infância de Laúndos
Jardim de Infância Nª Sr.ª da Saúde, Laúndos
Jardim de Infância da Cruz, Balasar
12
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
i. Escolas Básicas do 1º Ciclo e Jardins de Infância
Freguesia de Laúndos
O 1.º ciclo funciona nesta freguesia em dois edifícios e locais distintos, um
deles, Escola de Nª. Sr.ª da Saúde, do tipo Plano Centenário no centro da
mesma e a Escola das Machuqueiras, sem tipo, num dos extremos da freguesia.
Os dois Jardins de Infância existentes funcionam um, Jardim de Infância de
Laúndos, no extremo da freguesia, numa antiga cantina escolar, e o outro,
Jardim de Infância de Nª. Sr.ª da Saúde, encontra-se a funcionar no mesmo
edifício que a EB Nª. Sª da Saúde.
Freguesia de Rates
O primeiro ciclo funciona nesta freguesia, em duas escolas, a EB da Praça, uma
Escola Sem Tipo, situada no Centro Histórico da Vila e a EB com Jardim de
Infância da Granja, do Tipo P.3, situada no extremo da freguesia.
Freguesia de Balasar
Nesta freguesia temos duas escolas do 1.º ciclo e dois Jardins de Infância, sendo
que o Jardim das Fontainhas, embora fisicamente esteja a funcionar em espaço
distinto, está agregado à EB das Fontainhas. A EB de Fontainhas é sem Tipo e o
edifício do jardim-de-infância é do tipo Plano Centenário.
A escola da Quinta Balasar, situada no centro de Balasar, tem dois edifícios, um
do tipo Plano Centenário e um outro edifício sem tipo, inaugurado no ano letivo
2004/05 construído a ampliação de raiz.
O Jardim de Infância da Cruz Balasar funciona no edifício da Junta de freguesia.
13
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Quadro 2 - Caracterização dos Espaços dos JI/ EB 1º ciclo do Agrupamento
Freguesias Laúndos Balasar Rates
Níveis Jardins 1º Ciclo Jardins 1º Ciclo EB/JI 1º
Ciclo
Designação
Espaços
Laú
nd
os
Nª S
rª da S
aú
de
Nª S
rª da S
aú
de
Mach
uq
ueira
s
Fon
tain
has
Cru
z
Fon
tain
has
Qu
inta
Gra
nja
Pra
ça
Pisos 1 1 1 2 1 1 2 1 2 2
Salas de aulas 2 4 3 4 5 4
Salas dos Professores 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Atividades 1 1 1 2 1
Sala de Prolongamento 1 1 1 1 1
Polivalente 1
Arrecadações 1 1
Refeitório / Cozinha 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Logradouro Coberto 2 2 1 1 1 1
Logradouro Descoberto 1 1 1 1 1 1 1 1
Wc Alunos 2 2 2 2 2 1 2 2 3 2
Wc Professores 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1
Campo de Jogos 1 1
ii. Escola Básica de Rates (sede do agrupamento)
A agora designada Escola Básica de Rates, foi criada em 5 de Janeiro de 1977
pelo Ministério das Finanças e da Educação e Investigação Cientifica com a
designação de Escola Preparatória de Rates, através da seguinte portaria,
“Considerando que dentro do esforço de expansão da escolaridade obrigatória se
encontram preenchidas as condições de redes escolar julgadas necessária à criação de
escolas preparatórias…”1
A Escola Básica de Rates, sede de Agrupamento, tem a sua origem no ano letivo
1976/1977, como Escola Preparatória que funcionou em instalações provisórias,
1 Portaria nº 5/77 de 5 de Janeiro de 1977
14
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
junto à igreja românica até 1988, ano em que se transferiu para o edifício
próprio em que se encontra. A transferência de instalações é coincidente com o
alargamento dos níveis de ensino, passando, assim, a ser lecionados o 2.º e 3.º
ciclo de escolaridade. Com a Portaria nº 136/88 de 29 de Fevereiro, as Escolas
Preparatórias passaram-se a designar, abreviadamente por C + S.
“Considerando que a expansão do sistema educativo impõe um progressivo alargamento
das estruturas físicas de acolhimento dos alunos;
Considerando que, como resultante do Programa Especial de Execução de Escolas
Preparatórias e Secundárias, criado pelo Decreto-Lei n.º 76/80, de 15 de Abril, vão entrar
no parque escolar novos equipamentos que permitirão uma gestão mais equilibrada e
uma melhor distribuição e alojamento dos alunos;
Considerando que com a criação e entrada em funcionamento de novas escolas em
localidades manifestamente carenciadas deixa de existir a necessidade de se manterem
algumas secções de estabelecimentos de ensino;
Considerando ainda que os quadros docentes se encontram, para além de dispersos por
vários diplomas, desactualizados e desfasados da realidade actual;
Considerando finalmente que o novo modelo de formação do pessoal e a pretendida e
imprescindível estabilidade do corpo docente implicam um reajustamento dos
mencionados quadros docentes…”2
As instalações são constituídas por quatro blocos interligados por um pequeno
espaço coberto e um pavilhão desportivo, construído em 1997 através de
contrato-programa celebrado entre a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e
Ministério da Educação.
Dois dos blocos são destinados ao funcionamento regular dos tempos letivos,
sendo constituídos por 11 salas de aula normais e 3 salas para aulas específicas
das disciplinas de Física e Química, Ciências Naturais, Educação Visual, Educação
Tecnológica, TIC, Ensino Especial.
No bloco polivalente funcionam: sala de Educação Musical, o refeitório, a sala
de convívio dos alunos, a sala de convívio do pessoal não docente, o bar de
alunos e do pessoal docente e não docente e papelaria/reprografia.
No terceiro bloco encontram-se os Serviços Administrativos, a sala de convívio
dos professores, sala de trabalho do pessoal docente, sala de trabalho de
Diretores de Turma, a Direção Executiva, o gabinete de Psicologia, o gabinete
de Apoio Multidisciplinar ao Aluno, Biblioteca/Centro de Recursos.
2 Portaria nº 136/88 de 29 de Fevereiro de 1988
15
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Quadro 3 - Caracterização da tipologia da Escola Básica de Rates
Tipo de
Construção Nº de Blocos
Pavilhão
Desportivo Civil
4
Bloco A Bloco B Bloco C Polivalente
Nº de Pisos 2 2 2 1 1
Quadro 4 - Caracterização dos espaços da Escola Básica de Rates
Designação Bloco A Bloco B Bloco C Bloco D
Sala de Professores/trabalho 2
Secretaria/ SASE 1
Direção Executiva 1
PBX 1
WC 2 2 2 2
Gabinete Multidisciplinar de Apoio ao Aluno 1
Sala de arrumações 1 1 1 2
Reprografia 1
Gabinete de Psicologia 1
Sala TIC 1
Biblioteca 1
Sala dos Diretores de Turma 1
Auditório 1
Salas de Aulas 11 11
Cozinha 1
Cantina 1
Bufete 1
Papelaria/reprografia 1
Sala de Música 1
16
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Sala dos Alunos 1
Sala do Pessoal não Docente 1
Os quadros seguintes retrataram o perfil da população escolar do
Agrupamento. Os dados apresentados reportam-se ao ano letivo de 2013/2014.
Quadro 5 - Nº de crianças dos Jardins de Infância ano letivo 2013/14
Jardins de Infância Nº de grupos Crianças
Sr.ª da Saúde 1 25
Laúndos 1 20
Granja 1 22
Cruz 2 34
Fontainhas 1 20
Total 6 121
Quadro 6 - Nº de crianças das EB do 1º ciclo ano letivo 2013/14
Escolas do 1º Ciclo Nº de turmas Nº de alunos
Sr.ª da Saúde 1 16
Machuqueiras 4 75
Granja 4 63
Praça 4 81
Fontainhas 2 27
Quinta 4 73
Total 19 335
Quadro 7 - Nº de alunos por ano de escolaridade da EB ano letivo 2013/14
Ano de escolaridade Nº de turmas Nº de alunos
5º 6 117
6º 5 106
7º 6 130
8º 5 102
9º 5 120
Curso Vocacional 1 18
Total 28 593
17
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Quadro 8 - Nº de discentes do Agrupamento
Nível Nº
Pré-escolar 121
1º Ciclo 335
2º Ciclo 223
3º Ciclo 352
Totais 1049
Quadro 9 - Nº de docentes e não docentes
Nº
Docentes 97
Não docentes 41
Técnicos Especializados 2
18
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
2. CLUBES/PROJETOS/PARCERIAS
As atividades elencadas no PAA devem decorrer do cumprimento de projetos
abraçados pelo Agrupamento, que constituem uma mais valia para a
prossecução dos objetivos definidos, reforçando o desenvolvimento das
competências traçadas para cada ano/ciclo de escolaridade e promover uma
escola mais aberta e criativa. Nesta linha de ação, no Agrupamento, são
desenvolvidas e promovidas atividades que passam pela dinamização de:
CLUBES
Clube de Ciências
Clube do Desporto Escolar
Clube da Música
Clube de Eletricidade/Eletrónica
Clube de Olaria
Clube das Artes
Clube da Proteção Civil
Clube de Teatro
PROJETOS
Plano Nacional de Leitura (PNL)
O objetivo central do Plano Nacional de Leitura é elevar os níveis de literacia
dos portugueses, criar condições para que os portugueses possam alcançar
níveis de leitura em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra
escrita, em qualquer circunstância da vida, possam interpretar a informação
disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da Ciência e
desfrutar as grandes obras da Literatura.
Tem por objetivos específicos:
Promover a leitura, assumindo-a como fator de desenvolvimento
individual e de progresso nacional;
Criar um ambiente social favorável à leitura;
19
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras atividades que
estimulem o prazer de ler entre crianças, jovens e adultos.
Rede das Bibliotecas Escolares (RBE)
As Bibliotecas Escolares desempenham uma função indispensável, quer no
contexto das atividades específicas desenvolvidas no âmbito das várias
disciplinas, quer no de projetos de natureza interdisciplinar, quer ainda na
ocupação dos tempos livres dos alunos.
A Biblioteca Escolar desempenha um papel fundamental nos domínios da
leitura e da literacia e da formação global dos alunos, no favorecimento do
sucesso escolar e no aprofundamento da cultura literária, científica e artística
devendo, para o efeito, existir articulação da BE com as estruturas pedagógicas
e os docentes, em geral.
A Biblioteca Escolar constitui um recurso, por excelência, para o
desenvolvimento do PNL, desempenhando um papel central no
desenvolvimento das literacias, no suporte à aprendizagem, na aquisição de
competências de informação e na formação de leitores.
É importante ainda referir que, além de integrar o plano de ação deste PE, como
responsável em várias linhas estratégicas, esta, como núcleo formativo de
referência, possui um plano de ação próprio, incluindo estratégias de apoio e
suporte às atividades letivas e de enriquecimento curricular, como já foi referido
anteriormente.
Desporto Escolar
Transversal e interdisciplinar, em articulação com o Grupo Disciplinar de
Educação Física, existe o Clube de Desporto Escolar com Grupos / Equipas nas
modalidades de Badminton, Voleibol, Futsal e Boccia.
O projeto tem como objetivo contribuir para o combate ao insucesso e
abandono escolar e promover a inclusão, a aquisição de hábitos de vida
saudável e a formação integral dos jovens em idade escolar, através da prática
de atividades físicas e desportivas.
20
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Programa de Educação para a Saúde (PES)
Objetivos Gerais:
Prevenir e sensibilizar para hábitos de vida saudável;
Identificar comportamentos de risco para a saúde de modo a diminuí-los
e/ou eliminá-los;
Contribuir para a tomada de decisões conscientes na área da educação
para a saúde – educação sexual.
“Turma Bué”
O Projeto “Turma Bué” surge da necessidade de mudança e melhoria do
ambiente de trabalho da sala de aula, devendo contemplar o envolvimento dos
próprios alunos nesse esforço de melhoria e a sua motivação para a realização
de aprendizagens escolares bem-sucedidas, bem como o reforço da autoridade
e liderança dos professores.
Eco-Escolas
O Eco-Escolas é um Programa Internacional da “Foundation for Environmental
Education”, desenvolvido em Portugal desde 1996, que pretende encorajar
ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no
âmbito da Educação Ambiental e/ou Educação para o Desenvolvimento
Sustentável.
Este projeto é promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e foi
implementado na escola básica no ano letivo 2011/2012 tendo a escola sido
galardoada, nestes dois anos letivos 2011/2012 e 2012/2013, com a bandeira
verde, fruto do trabalho realizado ao longo deste período de tempo.
No presente ano letivo também nos candidatamos, novamente, a este projeto.
As atividades desenvolvidas ao longo destes anos foram nas seguintes áreas
temáticas: água, resíduos, energia, agricultura biológica, mar, ruído, espaços
exteriores, floresta e educação para a saúde.
21
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Programa Escolar de Reforço Alimentar (PERA)
O projeto PERA é um Programa Escolar de Reforço Alimentar que funciona
desde setembro de 2012 e tem como objetivos, disponibilizar aos alunos, em
situação de carência alimentar e identificados pelos respetivos
professores/escolas, uma primeira refeição do dia.
Pretende-se com este projeto, sensibilizar os alunos e suas famílias para uma
alimentação saudável e variada e também para a importância do pequeno-
almoço tomado em casa, uma vez que este projeto tem carater transitório.
No Agrupamento de Rates o projeto teve um universo de quarenta e nove
alunos. Estes alunos, passaram a tomar o pequeno-almoço na escola, que é
composto por um pão com queijo e um pacote de leite. Os produtos
alimentares são fornecidos pela empresa Pingo Doce.
Nossa Escola Pesquisa a Sua Opinião (NEPSO)
O NEPSO é um projeto orientado para o desenvolvimento de uma cidadania
ativa.
O objetivo deste projeto é promover o uso pedagógico dos estudos de opinião
e estimular os jovens nas escolas para a utilização dos instrumentos de recolha
de opinião pública. Baseia-se numa metodologia de ensino que propõe o uso
dos estudos de opinião como instrumento pedagógico para incrementar a
literacia, aumentando os conhecimentos, a capacidade de interpretação dos
mesmos, a tomada de consciência e a mudança de atitude dos alunos de forma
ativa e participativa.
É um projeto pluridisciplinar a ser desenvolvido por professores, envolvendo
diversas disciplinas, alunos, a comunidade em que a escola está inserida, o país,
neste caso, Portugal, e a comunidade NEPSO que promove este projeto.
Gabinete de Apoio Multidisciplinar ao Aluno (GAMA)
O Gabinete de Apoio Multidisciplinar ao Aluno (GAMA) é um projeto com o
objetivo de ajudar os alunos na procura de soluções para os problemas do
quotidiano, prevenir comportamentos de risco, combater o absentismo e o
22
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
abandono escolar e estabelecer estratégias de intervenção de combate à
exclusão social dos alunos.
No seguimento do trabalho desenvolvido, no âmbito do PES, surge o Gabinete
do Aluno, espaço dedicado à partilha entre jovens e entre estes e os professores
e/ou técnicos de saúde que, diariamente, se disponibilizam para os ouvir e os
ajudar a encontrar a estabilidade necessária ao seu integral desenvolvimento.
Objetivos Gerais:
Apoio e acompanhamento ao aluno;
Fornecer informações e apoio à família;
Encaminhamento;
Trabalho conjunto com os professores;
Trabalho em parceria com agentes internos e externos;
Mediação de conflitos entre alunos, entre alunos e professores e alunos e
assistente operacional;
Combate à falta de assiduidade;
Prevenção de comportamentos de risco.
Privilegiando a abertura da Escola ao Meio, tendo sempre presente a
imprescindibilidade de potenciar as capacidades de oferta das diversas
instituições concelhias, o Agrupamento pretende, através do estabelecimento
de protocolos de cooperação, reforçar a colaboração com as seguintes
entidades:
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim – nos domínios da cultura,
ambiente e desporto;
Centro de Saúde de S. Pedro de Rates – no domínio da saúde;
Casa Escola Agrícola “ Campo Agrícola”;
LEICAR;
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens – no domínio do combate ao
absentismo e ao acompanhamento de crianças e jovens em risco.
Escola Segura - É um programa da iniciativa do Ministério da
Administração Interna e do Ministério da Educação. Face a esta iniciativa
23
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
a Guarda Nacional Republicana tem como missão: garantir as condições
de segurança da população escolar; promover comportamentos de
segurança junto da população escolar.
No entanto, temos consciência de que a multiplicidade de parcerias
estabelecidas pela Escola, sem a colaboração do parceiro que é a Família, não
será suficiente para a prossecução dos objetivos traçados. Assim, é imperioso
promover o envolvimento dos Pais, através das respetivas Associações, nas
estruturas organizativas do Agrupamento.
Só o estreitamento das relações Escola/Família poderá permitir o debate
conducente à construção de uma verdadeira Comunidade Educativa, em que os
restantes membros da Comunidade terão, também, um papel de relevo,
contribuindo para a existência de uma Escola em que todos os atores se
revejam.
24
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
3. PRÍNCIPIOS ORIENTADORES E OBJETIVOS
“ Educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista,
respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões,
formando cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em
que se integram e de se empenharem na sua transformação progressiva”
(In nº 5 do artº 2º - Lei de Bases do Sistema Educativo)
O Projeto Educativo de um Agrupamento surge, assim, como um elemento
fundamental da Autonomia e um elemento estruturante da identidade da
escola, enquanto comunidade educativa. Trata-se de um documento orientador
de processos dinâmicos capazes de melhorar a eficiência e eficácia da Escola e
capaz de gerar soluções inovadoras que permitam dar resposta à multiplicidade
de desafios que a Escola enfrenta na atualidade.
A qualidade da formação escolar passa pelo envolvimento das escolas e dos
agentes educativos na configuração de ações adequadas às populações que as
vão viver.
Assim sendo, o PEA é um dos mais importantes instrumentos de orientação da
ação educativa exigindo, por conseguinte, a mobilização de todos os
intervenientes, comprometendo e vinculando todos os membros da
comunidade educativa, visando um objetivo comum: melhorar a qualidade da
educação/ formação das crianças e jovens que frequentam a escola.
O PEA tem de ser encarado como um desígnio coletivo para implementar uma
verdadeira cultura de participação, que vai cimentar a autonomia e identidade
da escola e garantir que se cumpram todos os grandes objetivos da Educação,
criando, na escola, condições que promovam nos nossos alunos a construção
de um sistema de valores e aquisição dos conhecimentos, atitudes e
capacidades necessárias à cidadania, numa sociedade democrática.
O carácter institucional da escola implica o desenvolvimento de uma cultura, de
um clima que reflete normas e valores, uma história, uma herança cultural e
social própria, ou seja, uma identidade.
25
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Nesse sentido, este PEA vincula-se a um conjunto de valores, que se enquadram
nas orientações gerais da Política Educativa e nos Princípios Orientadores
estabelecidos na legislação.
Princípios Orientadores
Autonomia;
Cidadania;
Respeito pela diferença;
Solidariedade e cooperação;
Tolerância e responsabilização;
Saúde e bem-estar;
Integração no mundo do trabalho.
O Projeto Educativo do agrupamento tem como OBJETIVO CENTRAL fazer com
que a nossa escola seja uma escola de referência, que valoriza o saber e a
exigência, traçando percursos diversificados no sentido de preparar os jovens
para se tornarem cidadãos autónomos, interventivos, competentes e
responsáveis, capazes de se adaptar a novos desafios sociais numa perspetiva
de aprendizagem ao longo da vida.
Nesse sentido, definem-se os seguintes OBJETIVOS ESTRATÉGICOS:
1. Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso;
2. Fomentar a intervenção para a mudança;
3. Promover uma escola de qualidade.
Cientes dos objetivos enunciados e da importância da reformulação de um
Projeto Educativo, é fundamental uma permanente reflexão de cada escola
sobre o que deseja ser e o que pretende mudar.
Procurou-se, assim, conciliando o cumprimento dos referidos objetivos com as
expetativas da comunidade educativa, estabelecer-se áreas de intervenção e
atividades/ projetos que constituem o Plano de Ação.
26
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Considerados os objetivos estratégicos deste Projeto Educativo e tendo em
conta os elementos recolhidos pela equipa de Avaliação Interna foram
encontradas áreas de intervenção e atividades consideradas prioritárias para
estabelecer os objetivos estabelecidos.
No entanto, estando a equipa responsável pela construção deste Projeto
consciente da importância de este documento ser assumido por todos os
elementos da comunidade como um documento norteador de toda a atividade
educativa, apresentou o Plano de Ação aos órgãos formais da escola para ser
revisto, reformulado e finalmente tornar-se um documento de referência da
Ação no Agrupamento.
No decorrer de todo este processo contamos com a colaboração da gestão
intermédia, das lideranças e das dinâmicas de grupo capazes de proceder aos
ajustamentos essenciais à correção do rumo que o plano de ação previamente
definiu.
Uma vez definidas as áreas de intervenção, as atividades a desenvolver e os
responsáveis chegamos a uma nova etapa do planeamento, que consiste na sua
operacionalização.
27
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Áreas de
Intervenção
Plano de Ação
Princípios Orientadores
Objetivo Central
2º. Objetivo
Estratégico
1º. Objetivo
Estratégico
3º. Objetivo
Estratégico
Áreas de
Intervenção
Áreas de
Intervenção
Sucesso Educativo
Abandono Escolar
Disciplina
Articulação Curricular
Relação Escola/EE
Projetos
Formação
Espaço Físico
Gestão Pedagógica
Comunicação
Eco-eficiência
Autoavaliação
28
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
5. PLANO DE AÇÃO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso
Área de Intervenção Sucesso Escolar
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
1 Aferição de critérios e instrumentos de avaliação por grupos
de nível em cada grupo disciplinar e departamento curricular.
Registos, grelhas de observação e
de avaliação.
Conselho Pedagógico
Departamentos
2
Diversificação da oferta formativa, de modo a proporcionar
alternativas adequadas às expectativas dos alunos e seus
Encarregados de Educação, sem prejuízo da rede escolar
relativa á oferta educativa/formativa que venha a ser definida
com os serviços competentes do MEC.
Aumento da oferta formativa
conjugada com os níveis de
empregabilidade à saída desta.
Direção Executiva
Conselho Pedagógico
3
Variação das estratégias implementadas, optando, sempre
que possível, por metodologias mais interativas, práticas e
que aproximem o estudo dos conteúdos curriculares de
contextos da realidade.
Aumentar a utilização diária dos
equipamentos instalados nas salas
de aula e outros espaços da Escola-
Sede, no âmbito do PTE,
dinamizando para o efeito ações de
apoio e de formação, para os
alunos em particular, e, para a
comunidade educativa em geral.
Departamentos
4
Avaliação sistémica e sistemática dos resultados escolares
dos alunos, a fim de poderem ser delineadas estratégias de
correção e melhoria atempadamente, definindo-se o sucesso
esperado.
A grelha de avaliação existente.
Atas, pautas, relatório da avaliação
interna e da avaliação externa.
Valores de sucesso e insucesso
constantes na plataforma do
Departamentos
Conselho Pedagógico
13/14
13/14
14/15
15/16
29
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Gabinete Coordenador do Sistema
de Informação do Ministério da
Educação – M.I.S.I.
5
Realização de encontros com Encarregados de Educação e
respetivo conselho de turma, com vista à articulação de
estratégias e esforços para a melhoria do desempenho, das
atitudes e dos comportamentos dos alunos.
Realizar, em cada ano letivo, pelo
menos uma reunião de
Pais/Encarregados de Educação,
por período, em cada
estabelecimento de ensino do
agrupamento.
Maior responsabilização e
participação dos encarregados de
educação, na vida escolar dos seus
educandos.
Conselho de Turma
Professor Titular de
Turma / Grupo
6
Realização de provas de comuns a meio do ano letivo nas
disciplinas não abrangidas pelos testes intermédios
provenientes do GAVE, na execução de iniciativas/projetos
locais e nacionais que visem melhorar o desempenho escolar
dos alunos.
Fazer pelo menos uma prova por
disciplina/ano.
Departamentos
Conselho Pedagógico
7
Instituição de práticas como criação de pares pedagógicos e
desdobramento de turmas, com vista a um melhor
acompanhamento do desempenho, em função dos recursos
humanos disponíveis no AE.
PEA e atas. Conselho Pedagógico
Direção Executiva
8 Intervenção de um técnico especializado em psicologia
educativa, no diagnóstico e acompanhamento dos alunos.
Registos e relatórios da intervenção
efetuada.
Direção Executiva
Conselho Pedagógico
13/14
14/15
15/16
13/14
30
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso
Área de Intervenção Abandono escolar e o absentismo
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
9
Intervenção dos diretores de turma/diretores de curso, do
GAMA e da direção, na redefinição de percursos escolares e
encaminhamento de alunos para outras ofertas formativas,
como forma de evitar o insucesso e o abandono escolares.
Reduzir a taxa de abandono escolar
na escolaridade obrigatória de
modo atender para 0,5 pontos
percentuais. Sucesso e transição
para a vida ativa.
Gabinete de Apoio
Multidisciplinar do
Aluno
Diretores de Turma
10
Intensificação do acompanhamento dos alunos que
apresentam, logo no início do ano letivo, altos níveis de
desinteresse e/ou falta de assiduidade.
Registo de presenças dos alunos,
registo de contactos com Enc.
Educação, encaminhamento para
apoio/serviços de psicologia.
Gabinete de Apoio
Multidisciplinar do
Aluno
Diretores de Turma
Direção Executiva
11
Utilização do Desporto Escolar e Clubes como instrumento
de inclusão.
Aumentar a taxa de frequência do
Desporto Escolar e Clubes, até ao
limite da sua capacidade.
Conselho Pedagógico
12
Criação de programas de tutoria para alunos em situação de
risco, implementação de um processo formal de identificação
e encaminhamento de alunos desenquadrados do ensino
regular e com potencial vocação para cursos de educação e
formação.
Atas de Conselhos de turma. Direção Executiva
Gabinete de Apoio
Multidisciplinar do
Aluno
Diretores de Turma
Conselho Pedagógico
13
Oferta de cursos vocacionais, de modo a assegurar a
permanência de todos os alunos do agrupamento no sistema
educativo, sem prejuízo da rede escolar relativa á oferta
educativa/formativa que venha a ser definida com os serviços
competentes do MEC.”
Oferta de cursos vocacionais
disponíveis.
Direção Executiva
Conselho Pedagógico
13/14
13/14
14/15
15/16
31
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso
Área de Intervenção Disciplina
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
14
Monitorização das ocorrências disciplinares. Diminuir a taxa de ocorrências
disciplinares.
Número de participações
disciplinares.
Direção Executiva
Gabinete de Apoio
Multidisciplinar do
Aluno
15
Acão junto dos Conselhos de Turma/Docentes e de Diretores
de Turma no sentido de incentivar a reflexão/ação sobre
problemas, visando a uniformização de abordagens.
Registo de ocorrências e atas. Direção Executiva
Conselho Pedagógico
16
Sensibilização e dinamização da comunidade para a
necessidade de desenvolver / aprofundar um clima de
serenidade e disciplina com base na legislação vigente e nos
documentos estruturantes da escola.
Número de "colóquios/palestras
dinamizados pela escola segura,
centro de saúde, psicólogos,
panfletos informativos, etc".
Direção Executiva
Associação de Pais
17 Divulgação das regras relativas a procedimentos a aplicar aos
diferentes elementos da comunidade educativa.
Página da escola e documentos
estruturantes.
Direção Executiva
Conselho Pedagógico
18
Prevenção dos problemas disciplinares através do
acompanhamento dos possíveis casos problema quer a nível
individual, quer de turma.
Aumentar o acompanhamento dos
alunos que revelem dificuldades de
aprendizagem e/ou distúrbios
comportamentais.
Gabinete de Apoio
Multidisciplinar do
Aluno
Diretores de Turma
19
Potenciar a utilização do Gabinete de Apoio Multidisciplinar
do Aluno, como estrutura de audição de alunos e mediação
de conflitos.
Reduzir os comportamentos
indisciplinares/processos
disciplinares, recorrendo ao registo
de ocorrências e à atuação dos
professores gestores de conflito.
Gabinete de Apoio
Multidisciplinar do
Aluno
Diretores de Turma
13/14
13/14
14/15
15/16
13/14
13/14
14/15
15/16
32
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso
Área de Intervenção Articulação Curricular
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
20
Promover formas de cooperação entre departamentos, ao
nível das metodologias, estratégias de aprendizagem,
materiais e recursos.
Fomentar a articulação curricular
entre a educação pré-escolar/1º
ciclo/ 2ºe 3º ciclos conferindo a
cada etapa a função de completar,
aprofundar e alargar a etapa
anterior, numa perspetiva de
continuidade global da educação e
do ensino através da realização de
uma reunião de articulação por
período por ano letivo.
Departamentos
Conselho Pedagógico
21
Planificação das atividades intra e inter anos/departamento. Garantir um calendário semanal,
mensal e trimestral de reuniões de
planificação anos/departamento.
Departamentos
Conselho Pedagógico
22
Articulação mensal entre Coordenadores de ano. Apresentar pelo menos três
atas/relatórios das reuniões
efetuadas por período.
Conselho de Docentes
Professor Titular de
Turma / Grupo
23
Criação de novas dinâmicas para as reuniões de
departamento e de trabalho.
Partilha de informação /
conhecimentos / dificuldades e
formas de intervenção, nas reuniões
semanais/mensais.
Departamentos
Conselho Pedagógico
24
Propostas de articulação de atividades entre as diferentes
áreas disciplinares, de acordo com a sua planificação anual.
Realizar uma atividade de
articulação, por período, em cada
ano letivo.
Departamentos
13/14
33
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso
Área de Intervenção Relação Escola/Encarregados de Educação
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
25
Reuniões com Encarregados de Educação sobre o processo
ensino/aprendizagem.
Realizar, em cada ano letivo, pelo
menos uma reunião de
Pais/Encarregados de Educação,
por período, em cada
estabelecimento de ensino do
agrupamento.
Diretores de Turma
Professor Titular de
Turma / Grupo
26
Convite a especialistas para desenvolver ações. Números de ações de formação e
atualização de conhecimentos. Taxa
de frequência de ações de
formação nas áreas prioritárias
previstas no PE.
Direção Executiva
Conselho Pedagógico
27
Ações de envolvimento (dos pais), no plano de atividades:
dinamização de ações e enriquecimento curricular
Aumentar o estímulo à participação
dos Pais e Encarregados de
Educação em iniciativas das turmas
e do Agrupamento, desenvolvendo
acultura do registo que propicie a
monitorização desta participação:
registar diligências efetuadas
(reuniões, contactos telefónicos,
ofícios, emails, registo de
presenças.)
Direção Executiva
Associação de Pais
28 Facilitar o acesso dos pais à informação, nomeadamente,
através da página online.
Acessos e número de consultas. Direção Executiva
29 Assegurar a resolução de alguns processos administrativos
via online.
Aumentar o número de processos
administrativos disponíveis online.
Direção Executiva
13/14
14/15
15/16
34
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
30
Contribuir para a adoção de mecanismos de colaboração e
articulação entre as associações de pais e Encarregados de
Educação do Agrupamento.
Registar, ao longo do ano letivo,
contactos/diligências efetuados
para promover a participação ativa
dos Pais e Encarregados de
Educação, ou seus representantes,
em cada escola do Agrupamento.
Direção Executiva
Associação de Pais
31
Organizar o dia do Agrupamento. Número de atividades e recursos
envolvidos.
Direção Executiva
Conselho Pedagógico
Comunidade Educativa
13/14
13/14
14/15
15/16
35
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
32
Elaboração e execução de projetos inovadores, conducentes
à melhoria das aprendizagens
Número de projetos propostos e
concretizados. Participar
anualmente em duas atividades
/eventos de âmbito local ou
nacional.
Direção Executiva
Conselho Pedagógico
Departamentos
33 Nomeação de uma comissão responsável pela prospeção e
candidatura da escola a projetos de iniciativa externa.
Direção Executiva
34
Promoção da integração dos alunos em projetos de escola. Envolver em atividades e projetos
integrados, um número de alunos
igual ou superior a uma média de
três alunos, por cada professor
envolvido.
Diretores de Turma
Professor Titular de
Turma / Grupo
35
Desenvolver a abordagem das temáticas transversais
prioritárias no Projeto Curricular de Agrupamento: Educação
para a Saúde e Sexualidade, Educação Ambiental, Educação
Alimentar, Educação Cívica, Internet Segura, Prevenção e
Segurança.
Realizar pelo menos uma atividade
/ projeto multidisciplinar / ação de
formação nas áreas prioritárias.
Reuniões, planificações,
colaboração e sensibilização entre
os diferentes parceiros.
Departamentos
Pessoal Docente
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Fomentar a intervenção para a mudança
Área de Intervenção Projetos
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
13/14
36
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
36
Promover iniciativas que fomentem a partilha de saberes
entre os elementos da comunidade educativa.
Direção Executiva
Conselho Pedagógico
Comunidade Educativa
37
Incentivar a autoformação e atualização dos docentes.
Colaborar com o Centro de Formação para concretização das
prioridades de formação do Agrupamento.
Apresentar, anualmente, ao centro
de formação, um levantamento das
necessidades de formação do
pessoal docente e não docente.
Direção Executiva
Departamentos
38
Garantir a participação do Agrupamento nos programas de
formação contínua de professores promovidos pelo
Ministério da Educação em articulação com instituições de
ensino superior.
Percentagem de participação do
agrupamento nos programas de
formação contínua de professores
promovidos.
Grau de interesse dos programas
de formação e ter em conta a
disponibilidade dos participantes.
MEC
Direção Executiva
Diretor
39
Dinamização de sessões específicas para pais e Encarregados
de Educação sobre temáticas que careçam de ser abordadas
para otimização de algum aspeto da comunidade educativa.
Número de iniciativas realizadas Associação de Pais
Direção Executiva
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Fomentar a intervenção para a mudança
Área de Intervenção Formação
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
13/14
14/15
15/16
13/14
14/15
15/16
37
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
40
Preservação dos espaços, através do comprometimento de
todos, criando projetos de embelezamento, manutenção,
limpeza e rentabilização do espaço circundante.
Observação e análise do trabalho
realizado
Comunidade Educativa
Autarquia
Direção Executiva
41
Desenvolver as diligências necessárias para reforçar, junto
dos órgãos superiores, a necessidade de melhorar o espaço
físico e equipamento escolar, nomeadamente do 1º ciclo e
pré-escolar.
Número de diligências efetuadas e
de resultados práticos conseguidos.
Autarquia
Diretor
42
Dar continuidade à aquisição de material didático para apoio
curricular dentro e fora da sala de aula e à aquisição de
equipamento informático e multimédia para melhorar as
condições de trabalho.
Quantidade de material didático,
informático e multimédia adquirido.
Inventários
Direção Executiva
MEC
Autarquia
43
Equipar os laboratórios de Ciências e as EB1 com materiais
para desenvolver o Ensino Experimental das Ciências.
Inventários e requisições de
material.
Direção Executiva
MEC
Autarquia
44
Dotar de telas/persianas as janelas das salas de aula sujeitas a
excesso de luminosidade.
Percentagem de janelas dotadas
em relação à totalidade.
Direção Executiva
MEC
Autarquia
45
Elaborar um estudo sobre aquecimento e arrefecimento das
salas de aula.
Relatórios Direção Executiva
MEC
Autarquia
46
Melhorar as casas de banho. Número de casas de banho
intervencionadas.
Direção Executiva
MEC
Autarquia
47
Eliminar barreiras arquitetónicas e adequar os espaços físicos
aos alunos com necessidades educativas especiais.
Percentagem de barreiras
eliminadas.
Autarquia
Direção Executiva
MEC
48 Garantir a manutenção das infraestruturas dos Jardim-de- Verificar a devida manutenção das Autarquia
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Fomentar a intervenção para a mudança
Área de Intervenção Espaço Físico
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
13/14
14/15
15/16
38
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
infância e Escolas do 1º Ciclo (da responsabilidade do
Município).
infraestruturas de acordo com as
necessidades referidas pelos
responsáveis de estabelecimento.
Direção Executiva
49
Investir em infraestruturas que permitam dar resposta ao
reajustamento resultante da nova rede escolar (da
responsabilidade do Município).
Número de infraestruturas
intervencionadas/criadas, de acordo
com o levantamento das
necessidades.
Autarquia
MEC
Direção Executiva
50 Substituir as coberturas de amianto Percentagem de amianto eliminado
até perfazer a sua totalidade.
MEC
Autarquia
13/14
14/15
15/16
14/15
15/16
39
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
51
Atribuição de tempos comuns, nos horários das lideranças
intermédias, de forma a possibilitar o trabalho intra e inter
departamentos curriculares, o trabalho de grupo e
colaborativo e a articulação e conexão entre as disciplinas.
Verificação dos horários. Direção Executiva
Conselho Pedagógico
52
Atribuição de tempos e espaços para reuniões de
departamentos e grupos disciplinares, reuniões de diretores
de turma e diretores de curso, reuniões dos responsáveis por
projetos e dos conselhos de turma.
Verificação dos horários. Direção Executiva
Conselho Pedagógico
53
Estabelecimento de processos de recolha e partilha de
informação para caracterização da população discente a
agrupar em turmas.
Atas e relatórios Direção Executiva
Diretores de Turma
Conselho Pedagógico
54
Criar turmas do 1º ciclo de um só nível/ano, movimentando
alunos se necessário, no respeito pelo quadro legal em vigor,
nomeadamente o Despacho nº 5048-B/2013 de 12 de abril e
demais legislação aplicável.
Eliminação, na totalidade, de
turmas com mais de um ano/nível
de escolaridade.
Direção Executiva
MEC
55 Definição e implementação de um processo de integração
para os novos alunos.
Direção Executiva
Diretores de Turma
56
Elaboração de planos de ação para correção de eventuais
desvios detetados na análise dos resultados obtidos em
conselho de turma.
Eficácia dos planos de ação na
correção dos desvios detetados.
Departamentos
Conselho Pedagógico
Conselho de Turma
57
Dinamização do Gabinete de Apoio Multidisciplinar do Aluno. Número de ações promovidas pelo
GAMA
Gabinete de Apoio
Multidisciplinar do
Aluno.
58 Divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos nas
atividades de enriquecimento curricular.
Exposições e participação no Jornal
do Agrupamento
Pessoal docente
59 Funcionamento AECs após componente letiva no respeito
pelo quadro legal em vigor.
Verificação dos horários Autarquia
Direção Executiva
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Promover uma escola de qualidade
Área de Intervenção Gestão Pedagógica
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
13/14
40
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
60 Reformulação da página da escola na Internet tendo em vista
a afirmação de uma imagem da escola e das suas
expectativas.
Direção Executiva
61 Construir, carregar e manter atualizada a página eletrónica do
Agrupamento, divulgando todas as iniciativas e atividades.
Direção Executiva
Comunidade Educativa
62 Proporcionar alguns procedimentos administrativos via
online.
Aumento do número de
procedimentos disponíveis online.
Direção Executiva
63 Divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos a outras
turmas e/ou à comunidade educativa, através de exposições,
palestras, dramatizações, Jornal Escolar, blogues, página web
do agrupamento.
Número de atividades realizadas
para a comunidade educativa
Direção Executiva
Pessoal docente
64 Motivação dos alunos para a sua participação no Jornal
Escolar com textos críticos e reflexivos, sínteses de trabalhos
de pesquisa e participação em eventos culturais, desportivos
e sociais na escola e na comunidade.
Número de atividades realizadas
para a comunidade educativa
Pessoal docente
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Promover uma escola de qualidade
Área de Intervenção Comunicação
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
13/14
13/14
14/15
15/16
41
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
65 Reduzir a intensidade do consumo de materiais em produtos
e serviços.
Verificação/registo dos gastos Comunidade Educativa
66 Reduzir a intensidade do consumo de energia em produtos e
serviços.
Verificação e registos de consumo Comunidade Educativa
Direção Executiva
67
Promover a reciclagem. Aumento da quantidade de
materiais reciclados e diminuição
do lixo.
Comunidade Educativa
68 Maximizar o uso de recursos renováveis. Aumento da percentagem de
recursos renováveis utilizados.
Comunidade Educativa
Direção Executiva
69 Estender a durabilidade do produto em cadastro da escola e
aumentar a intensidade do uso de produtos e serviços.
Diminuição dos gastos em
produtos e serviços em cadastro.
Direção Executiva
Comunidade Educativa
70 Manter controlo de stocks nos Bufetes, Papelaria e
Reprografia.
Balancetes Direção Executiva
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Promover uma escola de qualidade
Área de Intervenção Eco-eficiência
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
13/14
42
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
71
Promover o processo de avaliação contínua no Agrupamento
com divulgação dos resultados da autoavaliação à
comunidade educativa.
Elaborar anualmente o “Relatório
de autoavaliação” do agrupamento
Direção Executiva
72
Implementar uma matriz de autoavaliação. Avaliação qualitativa dos relatórios narrativos/descritivos dos diferentes órgãos de supervisão pedagógica/curricular do agrupamento.
Equipa de Avaliação Interna
73 Recurso a um “amigo crítico” para operacionalizar avaliação interna/externa.
Escolher um “amigo crítico” de uma instituição de referência do ensino superior.
Direção Executiva Conselho Pedagógico
74 Definição, por cada departamento, dos momentos e formas de monitorização das aprendizagens.
Atas e relatórios Departamentos Conselho Pedagógico
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Promover uma escola de qualidade
Área de Intervenção Autoavaliação
Nº Projetos / atividades Indicadores Responsável Calendarização
13/14
43
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
6. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA
A orientação estratégica do Agrupamento de Escolas de Rates tem por base
toda a legislação publicada para o lançamento do ano letivo, a saber:
Despacho Normativo 7/2013, de 11 de junho: define a organização do
ano letivo;
Despacho nº 8248/2013, de 25 de junho: estabelece o calendário escolar
para 2013/14;
Decreto-Lei 139/2012, de 5 de julho: estabelece os princípios
orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos
básico e secundário;
Despacho 5048-B/ 2013, de 12 de abril: estabelece os procedimentos
exigíveis para a concretização da matrícula e respetiva renovação, e
normas a observar, designadamente, na distribuição de crianças e alunos,
constituição de turmas e período de funcionamento dos
estabelecimentos de educação e de ensino.
Assenta em três áreas fundamentais:
Matriz curricular do 1º, 2º e 3º ciclo;
Critérios para a formação de turmas;
Critérios para a distribuição de serviço e elaboração de horários.
a. MATRIZES CURRICULARES
O Decreto-Lei nº 91/2013 introduz alterações ao Decreto-Lei nº 139/2012 de 5
de junho, o qual permite a otimização da gestão dos recursos disponíveis de
acordo com as necessidades concretas dos alunos, não ignorando o papel do
Ministério na definição de orientações gerais nesta matéria. Pretende-se, com a
presente iniciativa legislativa, reforçar o espaço de decisão dos agrupamentos
de escolas, tendo em vista a qualidade do que se ensina, e do que se aprende.
O presente diploma procede à introdução de um conjunto de alterações
destinadas a criar uma cultura de rigor e de excelência, através da
implementação de medidas no currículo dos Ensino Básico e Secundário.
44
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Matriz Curricular do 1º Ciclo
Componentes do Currículo Carga horária semanal
Português 8h
Matemática 8h
Estudo do Meio 3h30
Expressões Artísticas e Físico-Motoras 3h
Apoio ao Estudo 1h30
Oferta Complementar (Ciências Experimentais) 1h
Tempo letivo a cumprir 25h
Atividades de Enriquecimento Curricular 5h
Matriz Curricular do 2º Ciclo
Áreas Disciplinares Disciplinas 5ºano (50 min)
6ºano (50 min)
Total
Línguas e Estudos Sociais
Português 5 6 11
Inglês 3 3 6
História e Geografia de Portugal 3 2 5
Matemática e Ciências Matemática 5 5 10
Ciências da Natureza 3 2 5
Educação Artística e
Tecnológica
Educação Visual 2 2 4
Educação Tecnológica 2 2 4
Educação Musical 2 2 4
Educação Física 3 3 6
Educação Moral Religiosa Católica 1 1 2
Apoio ao estudo Português 2 2 4
Matemática 2 2 4
Oferta Complementar Formação Cívica 1 - 1
Oficina de Matemática - 1 1
45
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Matriz Curricular do 3º Ciclo
Áreas Disciplinares Disciplinas 7ºano (50 min)
8ºano (50 min)
9ºano (50 min)
Total
Português 4 4 5 13
Línguas Estrangeiras Inglês 3 3 3 9
Francês/Espanhol 3 2 2 7
Ciências Humanas e
Sociais
História 2 2 2 6
Geografia 2 2 3 7
Matemática 4 5 4 13
Ciências Físicas e
Naturais
Ciências Naturais 3 3 3 9
Físico Química 3 3 3 9
Expressões e
Tecnológicas
Educação Visual 2 2 2 6
Oferta de Escola (Ed. Tecnológica ou Ed. Musical)
1 1 - 2
TIC 1 1 - 2
Educação Física 2 3 3 8
Educação Moral Religiosa Católica 1 1 1 3
Oferta
Complementar
Oficina de Matemática 1 - - 1
Movimento e Saúde - 1 - 1
Oficina de Escrita - - 1 1
46
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
b. CRITÉRIOS PARA A FORMAÇÃO DAS TURMAS
A constituição de grupos/turmas é efetuada de acordo com o definido nos
artigos 10.º e 11.º do Decreto - lei n.º 147/97 (pré-escolar) e no ponto 5.1 do
despacho n.º 13170/2009 (1.º, 2º e 3.º CEB), com as alterações introduzidas pelo
despacho nº 9815/2012 de 19/07 de 2012 e Despacho 5048-B/2013, de 12 de
abril.
Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica,
competindo ao Diretor aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e
rentabilização de recursos humanos e materiais existentes. Desta forma, deve-se
ter em conta os seguintes critérios pedagógicos:
No Pré-Escolar
o Dar continuidade aos grupos do ano letivo anterior;
o Grupos heterogéneos tendo em vista a composição etária;
o Equilíbrio entre o número de rapazes e raparigas;
o Distribuir equitativamente as crianças de três anos, mas, tanto
quanto possível evitar que em cada grupo só haja uma criança
desta idade.
No 1.º Ciclo, todos os alunos devem acompanhar e integrar a turma até
ao final do 4.º ano, independentemente da sua progressão. A colocação
dos alunos retidos noutras turmas terá carácter excecional, devendo-se
ter em consideração:
o O nível de aprendizagem do grupo em que o aluno está e o
daquele onde vai ser inserido;
o Os anos de escolaridade existentes nas duas turmas;
o O número de alunos de ambas as turmas;
o O parecer favorável e fundamentado do respetivo conselho de
docentes;
47
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
o Sempre que possível, formar turma de um só ano de escolaridade.
No 2.º e 3.º Ciclos, a constituição de turmas deve respeitar:
o As opções curriculares dos discentes;
o A proveniência geográfica dos alunos;
o A manutenção das turmas;
o A integração dos alunos nas turmas;
o O parecer favorável e fundamentado do conselho de turma, para a
mudança de turma por dificuldades de integração do aluno.
o No início de cada ciclo, diversificar a proveniência dos alunos, não
dando continuidade à turma do ciclo anterior através de um
estudo sociométrico.
o Dar continuidade às turmas do(s) ano(s) anterior(es), nos anos de
escolaridade intermédios;
o Atender, no 7º e 9º anos, às opções indicadas pelos alunos na
Área de Educação Artística e Tecnológica;
o As turmas que integrem alunos com Necessidades Educativas
Especiais de carácter permanente, e cujo programa educativo
individual assim o determine, são constituídas por 20 alunos, no
máximo, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.
o No 9º ano de escolaridade, o número mínimo para a abertura de
uma disciplina de opção no conjunto das disciplinas que integram
as componentes curriculares artística e tecnológica é de 10 alunos.
o Deve-se respeitar, em todos os anos, o equilíbrio numérico dos
sexos.
48
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
c. CRITÉRIOS GERAIS PARA ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS
No âmbito da distribuição de serviço docente o Conselho Pedagógico refere a
importância do aluno na escola, pelo que as preferências indicadas pelos
docentes só deverão ser tomadas em conta quando não colidam com os
objetivos da escola enquanto instituição, não prejudiquem o seu bom
funcionamento nem contrariem as disposições legais e regulamentares.
Assim sendo, o Conselho Pedagógico reunido em 8/07/2013, deliberou os
seguintes critérios a ter em conta na elaboração de horários para o Ano Letivo
2013/2014.
Princípios Gerais:
A responsabilidade última da elaboração dos horários e consequente
distribuição de serviço é da competência do Diretor;
A elaboração de horários quer das turmas quer dos professores
obedecerá, primordialmente, a critérios de ordem pedagógica;
Para a elaboração de horários conjugar-se-ão os interesses globais do
corpo discente e da escola, no respeito da lei vigente.
Procurar-se-á, sempre que possível, manter a continuidade do professor
na turma, desde que não haja motivos que aconselhem a sua
substituição.
Na distribuição de serviço dever-se-á ter em linha de conta a adequação
do perfil do professor às necessidades da turma.
Dever-se-á evitar a atribuição de turmas com disciplinas sujeitas a exame
final a professores para os quais haja previsibilidade de ausência
prolongada ou que, em anos anteriores, apresentem um padrão de baixa
assiduidade.
A distribuição de níveis pelos vários professores do grupo/disciplina
deverá ser equilibrada e, sendo possível, não superior a dois.
49
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Critérios Gerais:
O pré-escolar decorre em horário normal, entre as 9h e as 15.15h. A
abertura e o encerramento pode não coincidir dependendo das
necessidades dos Encarregados de Educação, o qual será posteriormente
acordado com o Município no que respeita à componente de apoio à
família.
O 1º ciclo decorre em horário normal, entre as 9h e as 12.30h e 14.00h às
16.00h. Das 16.30h às 17.30h, será preenchido com as atividades de
enriquecimento Curricular.
O esquema de funcionamento da EB de Rates, definido em função da
previsão do número de turmas, número de tempos / horas curriculares
de cada ano ou curso e capacidade dos respetivos espaços, obedecerá
ao regime de desdobramento. O período da manhã decorrerá entre as
8.20h e 13.20h e o período da tarde entre as 13.30h e as 18.30h.
A apresentação de cada horário obedecerá ao esquema de tempos
letivos devidamente definidos quanto ao seu início e conclusão.
As aulas são organizadas em tempos de 50 minutos.
As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se 1h15 após o horário de
encerramento do refeitório (14h00).
Por questões de saúde e de segurança, as aulas de Educação Física que
ocorrem da parte da tarde devem ser antecedidas de uma aula teórica ou
prática de outra disciplina (sempre que não for possível o cumprimento
desta disposição, o docente de Educação Física deve assegurar-se que
nenhum aluno inicia qualquer atividade de caráter físico/desportivo,
antes das 15h20).
As atividades extracurriculares bem como as reuniões dos órgãos de
administração e gestão, estruturas de orientação educativa e serviços
especializados de apoio educativo, não deverão colidir com as atividades
letivas, sendo-lhes reservado um período específico para a sua realização.
A elaboração de horários poderá estar condicionada à disponibilidade de
espaços específicos. No entanto, procurar-se-á concentrar as aulas de
uma só turma numa mesma sala, exceto nas disciplinas que exigem uma
sala específica.
50
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Das Turmas:
No horário de cada turma não poderão ocorrer tempos desocupados
(furos);
Nenhuma turma poderá ter mais do que 5 segmentos de 50
consecutivos;
Deve-se procurar evitar que as aulas de uma mesma disciplina à mesma
turma tenham lugar em dias consecutivos e/ou no mesmo tempo
horário.
As aulas de Língua Estrangeira II não devem ser lecionadas em tempos
letivos consecutivos à Língua Estrangeira I e vice-versa.
Os horários do 6º e 9º ano deverão ser predominantemente no turno da
manhã.
Dos Professores:
O horário do docente não deve ser distribuído por mais de dois turnos
por dia.
Excetua-se do previsto do número anterior a participação em reuniões de
natureza pedagógica convocadas nos termos legais.
O horário do docente não deve incluir, se possível mais de 2 níveis de
lecionação diferentes.
O horário semanal do docente não deve incluir mais de três tempos
letivos desocupados.
O horário do docente deve contemplar um período para almoço de, pelo
menos, 1h10.
O docente obriga-se a comunicar ao Diretor qualquer facto que implique
redução ou condicionamento na elaboração do horário.
O horário do docente a quem foram atribuídos cargos ou funções deve
contemplar a sua presença no AER em período diferente daquele cuja
componente letiva é predominante.
O número de horas a atribuir à “componente não letiva de
estabelecimento” neste AER será de 2h/semana.
51
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Parte da componente não letiva do trabalho de estabelecimento será
marcada, tanto quanto possível, para que o docente possa acompanhar
os respetivos alunos.
As horas de apoio educativo ou outras que sejam atempadamente
conhecidas ou solicitadas pelo NAE farão parte integrante do horário do
docente, sempre em período não coincidente com as atividades letivas
dos alunos.
As modalidades de apoio previstas no respetivo regulamento serão
consideradas serviço letivo se incluídas na componente letiva do
docente, ou serviço não letivo se incluídas na componente não letiva de
trabalho no AER.
Os docentes que ao longo do ano prevejam redução de serviço letivo (ex:
maternidade, amamentação) deverão dar conta da situação ao Diretor.
No pré-escolar e 1º ciclo, prevalecendo o critério da continuidade, e sem
prejuízo da competência prevista para o Diretor em matéria de
distribuição de serviço, deverá observar-se o seguinte:
o Professores sem continuidade de grupo/ turma:
Primeiro - Professores do quadro de escola permanecem
nessa escola, havendo turma para ser atribuída;
Segundo - Professores do quadro do agrupamento;
Terceiro - Professores QZP´s e contratados.
52
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
7. FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO
O Projeto Educativo do Agrupamento deve ser sujeito a uma avaliação no final
de cada ano letivo, de forma a permitir os reajustamentos decorrentes dos
constrangimentos sentidos na sua operacionalização e será acompanhado pela
equipa que o elaborou. A avaliação da sua implementação insere-se num
processo de avaliação formativa interna e numa lógica de autoavaliação. Esta
avaliação deve ser contínua e participada. Serão utilizadas metodologias
qualitativas e quantitativas que ajudem a fomentar uma escola de qualidade.
Assim, e através da construção de instrumentos de registo, proceder-se-á,
anualmente, à avaliação dos resultados alcançados, medidos através da
autoavaliação dos atores e da avaliação interna do Agrupamento.
O acompanhamento do desenvolvimento do PE e a avaliação final são da
responsabilidade do Conselho Geral do Agrupamento, o qual deverá criar, para
o efeito, um observatório de monitorização.
Os resultados devem ser partilhados com os diferentes agentes da comunidade
educativa, no intuito de adequar o Projeto Educativo à dinâmica da realidade
escolar do Agrupamento e às metas que se pretendem alcançar.
A avaliação final do cumprimento do Projeto Educativo resultará da análise e
reflexão de todos os atores educativos, sobre os resultados do observatório, em
sede do referido Conselho Geral.
A publicitação das conclusões será feita através de documento interno,
documento esse que será analisado em reunião das diversas estruturas
intermédias em que têm assento os representantes dos Pais e da Comunidade.
53
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
8. INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Inspirada no princípio da inclusão e no "reconhecimento da necessidade de
atuar com o objetivo de conseguir escolas para todos - instituições que incluam
todas as pessoas, aceitem as diferenças, apoiem a aprendizagem e respondam
às necessidades individuais" esta declaração refere no artigo E - Áreas
Prioritárias - no n.º 56 o tema "Preparação para a Vida Adulta".
O Agrupamento de Escolas de Rates reconhecendo a importância das
experiências em curso na área da educação funcional e da transição através de
parcerias formais estabelecidas, sente a necessidade de criar iniciativas internas
no domínio da transição para a vida adulta com um carácter regular e
sistemático promotoras da elaboração de uma certificação específica que
contenha elementos referentes às competências adquiridas, nomeadamente na
área da inserção social e laboral.
O agrupamento promoverá, cinco projectos:
Horta dos sabores;
À volta dos tachos;
Bichos-carpinteiros;
Trapos, tesouras e agulhas;
Carro a brilhar.
54
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
Projeto Atividades principais Objetivos Intervenientes Espaço
Horta dos sabores –
jardinagem e floricultura
Preparar o terreno.
Proceder à instalação, manutenção e
colheita de hortícolas.
Proceder à instalação, manutenção,
colheita, normalização e
acondicionamento de produtos de
floricultura.
Identificar os princípios básicos da horticultura e
caracterizar as principais culturas hortícolas comestíveis e
florícolas.
Sistemas de cultivo, culturas e épocas.
Horticultura comestível: Cultura da alface, do feijão-
verde, do tomate, do alho, ervilha ….
Culturas florícolas: Cultura do craveiro, da roseira, do
crisântemo…
Planificar e executar a sementeira e plantação de culturas
hortícolas comestíveis e florícolas.
alunos com CEI
docentes
estufa e terrenos
anexos
À volta dos tachos - cozinha
Efetuar a mise en place do serviço,
procedendo ao armazenamento e
conservação das matérias-primas e
à preparação da cozinha para os
trabalhos do dia.
Confecionar e acondicionar as
sobremesas.
Armazenar / assegurar o estado de conservação das
matérias-primas e utensílios usados no serviço de
cozinha.
Organizar e preparar o serviço de cozinha.
Executar confeções culinárias: confecionar sopas, cremes,
de acordo com receituários.
alunos com CEI
docentes
cozinha da EB de
Fontainhas
Bicho-carpinteiros -
carpinteiro/marceneiro
Interpretar desenhos e
especificações técnicas;
Operar com máquinas-ferramenta;
Executar, montar e reparar móveis
em madeira e elementos de
decoração
Preparar e organizar o trabalho, de acordo com as
especificações técnicas, com as características das tarefas
a executar e tendo em conta as orientações recebidas e
as medidas de higiene, saúde e segurança a adotar.
Efetuar as operações de acabamento da madeira,
nomeadamente, afagamento, raspagem e lixagem.
Trabalhos simples em madeira.
alunos com CEI
docentes
Oficina
(balneários
velhos)
Trapos, tesouras e agulhas -
costura
Executar operações básicas de
modelação, corte e confeção.
Modelar, confecionar vestidos,
calças e saias.
Executar operações básicas.
Aplicar as técnicas de modelação à confeção de vestidos,
calças e saias.
Preparação, montagem e acabamento de saias.
alunos com CEI
docentes
sala C4
Carro a brilhar - lavagem de
veículos
Limpar e polir o interior e exterior
do veículo.
Identificar materiais de interiores do veículo.
Aspirar os interiores do veículo.
Limpar os interiores do veículo.
Lavar as superfícies exteriores do veículo.
alunos com CEI
docentes
EB Rates
55
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
CONCLUSÃO
Todo o trabalho desta equipa foi norteado pelo princípio de que a construção e
a avaliação são etapas de um processo e o resultado de uma atitude
responsável e ativa na planificação futura.
Entendemos que este projeto não é perfeito, nem traduz toda a complexidade
da sua organização. Cumpriu o seu objetivo essencial que foi fazer um
diagnóstico fundamentado, identificando os aspetos mais frágeis e, a partir do
conhecimento que deles teriam os diferentes agentes, possibilitar a adoção de
estratégias de melhoria na planificação futura.
Esteve sempre presente a ideia de que este projeto fosse um documento de
trabalho numa futura análise mais restrita e mais próxima das práticas
concretas.
É importante proporcionar a cada aluno uma formação básica de qualidade que
lhe permita uma bem sucedida inserção social, num mundo em constante e
rápida mudança, muito competitivo, onde se exige competência, rigor,
capacidade de adaptação e desempenhos relevantes.
A escola é uma instituição geradora de educação e não somente de instrução. O
Projeto Educativo enquadra as ações a desenvolver, a nível do Agrupamento,
por todos os elementos da comunidade educativa, nas diferentes escolas.
Pressupõe a participação de todos os agentes educativos na
expressão/concretização dessas opções.
Julgamos que a monitorização e regulação devem ser inseridas no quotidiano
de todas as práticas organizacionais, quer nas pedagógicas, quer em todos os
órgãos que fazem a gestão da organização escolar. Não se pretende com este
projeto apresentar receitas para o sucesso. As sugestões apresentadas são o
resultado da reflexão feita, relativamente a aspetos mais genéricos e pretendem
apenas sugerir algumas pistas para futuras ponderações.
Com este projeto, pretende-se, entre outros aspetos, atenuar algumas das
dificuldades sentidas pela Comunidade Educativa, a vários níveis,
designadamente na valorização do espaço exterior e interior, comunicação e
56
“Autonomia: um trajeto a percorrer”
circuitos de informação, sistema de controlo de qualidade na escola, parcerias e
protocolos, formação de pessoal docente e não docente e decréscimo do
insucesso escolar.
Os objetivos enunciados neste Projeto Educativo apenas serão exequíveis, se
todos os intervenientes no processo participarem de forma ativa. É dever de
cada um tomar conhecimento do Projeto Educativo do Agrupamento e
promover a sua concretização, com êxito.