AFO voltada cargo de técnico
legislativo da Câmara dos
Deputados – Tópico 1
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Turma IGEPP 2015
Dúvidas Email:[email protected]
1
Objetivos do curso
•Preparar os “concurseiros” para o concurso daCâmara dos Deputados 2015 voltado ao cargode Técnico Legislativo.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli2
Edital Câmara dos Deputados 2012
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli3
Itens do programa
1 O papel do Estado e a atuação do governo nas finanças públicas.1.1 Formas e dimensões da intervenção da administração na economia.2 Orçamento público e sua evolução.2.1 Orçamento como instrumento do planejamento governamental.2.2 Princípios orçamentários.
3 O orçamento público no Brasil.3.1 Plano Plurianual.3.2 Diretrizes orçamentárias.3.3 Orçamento anual.3.4 Sistema e processo de orçamentação.3.5 Classificações orçamentárias.
Edital Câmara dos Deputados 2012
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli4
Itens do programa
4 Programação e execução orçamentária e financeira.4.1 Acompanhamento da execução.4.2 Sistemas de informações.4.3 Alterações orçamentárias.4.4 Créditos ordinários e adicionais.5 Receita pública.5.1 Categorias, fontes e estágios.5.2 Dívida ativa.6 Despesa pública.6.1 Categorias e estágios.6.2 Restos a pagar.6.3 Despesas de exercícios anteriores.6.4 Suprimento de fundos.
Projeto do curso
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 5
Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
1
2 Orçamento público e sua evolução.
2.1 Orçamento como instrumento do
planejamento governamental.
2.2 Princípios orçamentários.
2,5
2
3 O orçamento público no Brasil.
3.1 Plano Plurianual.
3.2 Diretrizes orçamentárias.
3.3 Orçamento anual.
4.4 Créditos ordinários e adicionais.
3
Projeto do curso
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 6
Tópico Itens do programaQuantidade
de aulas
3
3.4 Sistema e processo de orçamentação.
4. Programação e execução orçamentária e financeira.
4.1 Acompanhamento da execução.
4.2 Sistemas de informações.
4.3 Alterações orçamentárias.
2,5
4
5 Receita pública.5.1 Categorias, fontes e estágios.5.2 Dívida ativa.
3.5 Classificações orçamentárias
2
5
6 Despesa pública.
6.1 Categorias e estágios.
6.2 Restos a pagar.
6.3 Despesas de exercícios anteriores.
6.4 Suprimento de fundos.
2,5
Projeto do curso
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 7
Tópico Itens do programaQuantidade
de aulas
6 LRF 2,5
7
1 O papel do Estado e a atuação do governo nas finanças públicas.1.1 Formas e dimensões da intervenção da administração na economia.
1
TOTAL 16
8
http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733
9
http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733
Fontes de Estudo• Lei 4.320/1964;
• Decreto Lei 200/1967;
• Decreto 93.872/1986;
• Lei 10.180/2000 (Sistemas Organizacionais)
• CF/1988;
• LC 101/00 (LRF);
• Lei 13.155/2015 (LOA/2015);
• Lei 13.080/2015 (LDO 2014 para a LOA 2015);
• Lei 12.593/2012 (PPA 2012-2015);
• MTO versão 2015;
• Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Parte I6ª edição 2014.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
10
Fontes de Estudo
• GIACOMONI, James. Orçamento público. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2014.
• GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus editora, 2007.
• ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio;FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. 3ed. Vol. 1. Brasília: Gestão Pública, 2013.
• REZENDE; Fernando. Finanças públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
11
Tópico 3
1.Gestão organizacional das finanças públicas:sistema de planejamento e orçamento constanteda Lei nº 10.180/2001;
2.Ciclo Orçamentário.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli12
Sistemas Organizacionais: Executivo Federal
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli14
Sistema organizacional Órgão central do sistema Sistema estruturante
Planejamento e
Orçamento
Ministério do Planejamento
Orçamento e Gestão
(MPOG)
SIOP
Administração Financeira
Secretaria do Tesouro
Nacional (STN)/Ministério
da Fazenda
SIAFI
Contabilidade
Secretaria do Tesouro
Nacional (STN)/Ministério
da Fazenda
SIAFI
Controle InternoControladoria Geral da
União (CGU)Utiliza todos os sistemas
Questões 1 e 2
1. (INMETRO/Cespe/2009/Analista Executivo em
Metrologia e Qualidade/ Contador) A Secretaria do
Tesouro Nacional é o órgão central do Sistema de
Contabilidade Federal.
2. (Cespe/2011/TCU/AFCE) O órgão central do
sistema de contabilidade federal também exerce as
funções de órgão central do sistema de administração
financeira federal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli151. Gabarito: Certo
2. Gabarito: Certo
Sistemas Organizacionais: Composição
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli16
Sistema
organizacional
Órgão
centralÓrgão setorial Órgão específico
Planejamento e
OrçamentoMPOG
Unidades de
planejamento e
orçamento dos
Ministérios, da
Advocacia-Geral da
União, da Vice-
Presidência e da Casa
Civil da Presidência da
República.
Aqueles
vinculados ou
subordinados ao
órgão central do
Sistema, cuja
missão está
voltada para as
atividades de
planejamento e
orçamento.
Sistemas Organizacionais: Composição
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli17
Sistema
organizacionalÓrgão central Órgão setorial Órgão específico
Administração
FinanceiraSTN
Unidades de
programação
financeira dos
Ministérios, da
Advocacia-Geral
da União, da
Vice-Presidência
e da Casa Civil
da Presidência
da República.
Não possui
Sistemas Organizacionais: Composição
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli18
Sistema
organizacional
Órgão
centralÓrgão setorial
Órgão
específico
Contabilidade STN
-Unidades de gestão interna dos Ministérios e da
Advocacia-Geral da União (lei 10.180/2001).
-Unidades de gestão interna dos Ministérios, da
Advocacia-Geral da União, do Poder Legislativo,
do Poder Judiciário e do Ministério Público da
União, responsáveis pelo acompanhamento contábil
no Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal - SIAFI de determinadas unidades
gestoras executoras ou órgãos (Decreto 6976/2009).
-O órgão de controle interno da Casa Civil exercerá
também as atividades de órgão setorial contábil de
todos os órgãos integrantes da Presidência da
República, da Vice-Presidência da República, além
de outros determinados em legislação específica (Lei
10180/2001 e Decreto 6976/2009).
Não
possui
Sistemas Organizacionais: Composição
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli19
Sistema
organizacional
Órgão
centralÓrgão setorial
Órgão
específico
Controle
InternoCGU
-Os órgãos setoriais são aqueles de controle
interno que integram a estrutura do
Ministério das Relações Exteriores, do
Ministério da Defesa, da Advocacia-Geral
da União e da Casa Civil.
-O órgão de controle interno da Casa Civil
tem como área de atuação todos os órgãos
integrantes da Presidência da República e
da Vice-Presidência da República, além de
outros determinados em legislação
específica.
Não possui
Sistema de Planejamento e Orçamento
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli21
Lei 10.180/2001TÍTULO IIDO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERALCAPÍTULO IDAS FINALIDADESArt. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federaltem por finalidade:I - formular o planejamento estratégico nacional;II - formular planos nacionais, setoriais e regionais dedesenvolvimento econômico e social;III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentáriase os orçamentos anuais;IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e osMunicípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aosdiversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital emunicipal.
Sistema de Planejamento e Orçamento
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli22
Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as
atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e
orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas sócio-econômicas.
Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:
I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;
II - órgãos setoriais;
III - órgãos específicos.
§ 1º Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos
Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da
Presidência da República.
§ 2º Os órgãos específicos são aqueles vinculados ou subordinados ao
órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de
planejamento e orçamento.
§ 3º Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação normativa e à
supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao
órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.
Sistema de Planejamento e Orçamento
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli23
§ 4º As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas
ou subordinadas aos Ministérios e órgãos setoriais ficam sujeitas à
orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central e também,
no que couber, do respectivo órgão setorial.
§ 5º O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como
área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República,
ressalvados outros determinados em legislação específica.
Art. 5º Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de
outros Poderes, as unidades responsáveis pelos seus orçamentos
ficam sujeitas à orientação normativa do órgão central do
Sistema.
Art. 6º Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros
Poderes e órgãos da Administração Pública Federal, os órgãos integrantes
do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e as unidades
responsáveis pelo planejamento e orçamento DOS DEMAIS PODERES
realizarão o acompanhamento e a avaliação dos planos e programas
respectivos.
Atribuições: Planejamento
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli24
Art. 7o Compete às unidades responsáveis pelas atividades de planejamento:
I - elaborar e supervisionar a execução de planos e programas nacionais e
setoriais de desenvolvimento econômico e social;
II - coordenar a elaboração dos projetos de lei do plano plurianual e o
item, metas e prioridades da Administração Pública Federal, integrantes
do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, bem como de suas
alterações, compatibilizando as propostas de todos os Poderes, órgãos e
entidades integrantes da Administração Pública Federal com os objetivos
governamentais e os recursos disponíveis;
III - acompanhar física e financeiramente os planos e programas referidos nos
incisos I e II deste artigo, bem como avaliá-los, quanto à eficácia e
efetividade, com vistas a subsidiar o processo de alocação de recursos
públicos, a política de gastos e a coordenação das ações do governo;
IV - assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela execução
dos programas, projetos e atividades da Administração Pública Federal
mantenham rotinas de acompanhamento e avaliação da sua programação;
Atribuições: Planejamento
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli25
Art. 7o Compete às unidades responsáveis pelas atividades de planejamento:
V - manter sistema de informações relacionados a indicadores econômicos e
sociais, assim como mecanismos para desenvolver previsões e informação
estratégica sobre tendências e mudanças no âmbito nacional e internacional;
VI - identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos do Governo, suas
fontes de financiamento e sua articulação com os investimentos privados, bem
como prestar o apoio gerencial e institucional à sua implementação;
VII - realizar estudos e pesquisas sócio-econômicas e análises de políticas
públicas;
VIII - estabelecer políticas e diretrizes gerais para a atuação das empresas
estatais.
Parágrafo único. Consideram-se empresas estatais, para efeito do disposto no
inciso VIII, as empresas públicas, as sociedades de economia mista, suas
subsidiárias e controladas e demais empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
Atribuições: Orçamento
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli26
Art. 8o Compete às unidades responsáveis pelas atividades de orçamento:
I - coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos da lei
de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária da União,
compreendendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de
investimento das empresas estatais;
II - estabelecer normas e procedimentos necessários à elaboração e à
implementação dos orçamentos federais, harmonizando-os com o plano
plurianual;
III - realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao
aperfeiçoamento do processo orçamentário federal;
IV - acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira, sem
prejuízo da competência atribuída a outros órgãos;
V - estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista as
necessidades de sua harmonização com o planejamento e o controle;
VI - propor medidas que objetivem a consolidação das informações
orçamentárias das diversas esferas de governo.
Papéis desempenhados pelos órgãos específicos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli27
Decreto 7675/2012
Art. 11. À Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos compete:
I - coordenar o planejamento das ações de governo, em articulação com os órgãos
setoriais integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal;
II - estabelecer diretrizes e normas, coordenar, orientar e supervisionar a elaboração,
implementação, monitoramento e avaliação do plano plurianual, e a gestão de
risco dos respectivos programas e do planejamento territorial;
III - disponibilizar informações sobre a execução dos programas e ações do Governo
federal integrantes do plano plurianual, inclusive relativas aos seus impactos
socioeconômicos;
IV - realizar estudos especiais para a formulação de políticas públicas;
V - identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos governamentais,
inclusive no que diz respeito ao seu impacto territorial, suas fontes de financiamento e
sua articulação com os investimentos dos demais entes federativos e com os
investimentos privados; e
VI - exercer a supervisão da Carreira de Analista de Planejamento e Orçamento, em
articulação com a Secretaria de Orçamento Federal, observadas as diretrizes
emanadas do Comitê de Gestão das Carreiras do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão.
Papéis desempenhados pelos órgãos específicos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli28
Art. 17. À Secretaria de Orçamento Federal compete:
I - coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da lei de diretrizes
orçamentárias e da proposta orçamentária da União, compreendendo os
orçamentos fiscal e da seguridade social;
II - estabelecer as normas necessárias à elaboração e à implementação dos
orçamentos federais sob sua responsabilidade;
III - proceder, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos, ao
acompanhamento da execução orçamentária;
IV - realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao
aperfeiçoamento do processo orçamentário federal;
V - orientar, coordenar e supervisionar tecnicamente os órgãos setoriais de orçamento;
VI - exercer a supervisão da Carreira de Analista de Planejamento e Orçamento, em
articulação com a Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos,
observadas as diretrizes emanadas do Comitê de Gestão das Carreiras do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão;
VII - estabelecer as classificações orçamentárias da receita e da despesa; e
VIII - acompanhar e avaliar o comportamento da despesa pública e de suas fontes de
financiamento, bem como desenvolver e participar de estudos econômico-fiscais,
voltados ao aperfeiçoamento do processo de alocação de recursos.
Papéis desempenhados pelos órgãos específicos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli29
SECRETARIA DE ORÇAMENTO FEDERAL
Essa missão pressupõe uma constante articulação comos agentes envolvidos na tarefa de elaboração daspropostas orçamentárias setoriais das diversas instânciasda Administração Pública Federal e dos demaisPoderes da União.
Papéis desempenhados pelos órgãos específicos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli30
Art. 6o Ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais
compete:
I - coordenar a elaboração do programa de dispêndios globais e da proposta do
orçamento de investimento das empresas estatais, compatibilizando-os com o Plano
Plurianual e com as metas de resultado primário fixadas, bem como acompanhar a
respectiva execução orçamentária;
II - promover a articulação e a integração das políticas das empresas estatais, propondo
diretrizes e parâmetros de atuação, inclusive sobre a política salarial e de benefícios e
vantagens e negociação de acordos ou convenções coletivas de trabalho;
III - processar e disponibilizar informações econômico-financeiras encaminhadas pelas
empresas estatais;
IV - manifestar-se sobre os seguintes assuntos relacionados às empresas estatais:
a) criação de empresa estatal ou assunção, pela União ou por empresa estatal, do
controle acionário de empresas;
b) operações de reestruturação societária, envolvendo fusão, cisão ou incorporação;
c) alteração do capital social e emissão de debêntures, conversíveis ou não em ações, ou
quaisquer outros títulos e valores mobiliários;
d) estatutos sociais e suas alterações;
e) destinação dos lucros e reservas;
[...]
Esquema Geral
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli33
Órgãos Específicos
Orgão Setorial 1: SPOA
(também são UO)
Orgão Setorial 2: SPOA
(também são UO)
Órgão Central: MPOG
SPI SOF DEST
PPALDO +
OF e OSSOI
UO 1.1 UO 1.2 UO 2.1 UO 2.2
UA
1.1.1
UA
1.1.1
UA
1.2.1
UA
1.2.2
UA
2.1.1
UA
2.1.2
UA
2.2.1
UA
2.2.2
Questões 3 a 5
3. (Cespe/IPEA/2008) Na estrutura de planejamento da União, a
unidade de planejamento de uma universidade federal se
caracteriza como um órgão setorial.
4. (Cespe/2013/ANTT) No processo de elaboração da proposta
orçamentária, a Secretaria de Orçamento Federal coordena,
consolida e supervisiona a elaboração da LDO e da proposta
orçamentária da União, compreendendo o orçamento fiscal e o
orçamento da seguridade social.
5. (Cespe/2013/Min. Int) A Secretaria de Orçamento Federal
participa de todas as etapas do processo de elaboração da
proposta de LOA.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli34
3. Gabarito: Errado
4. Gabarito: Certo
5. Gabarito: Errado
Questão 6
6. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) A atuação do
órgão setorial no processo orçamentário envolve
formalizar as alterações orçamentárias do órgão.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli35
Gabarito: Certo
Tópico 3
1.Gestão organizacional das finanças públicas:sistema de planejamento constante da Lei nº10.180/2001;
2.Ciclo Orçamentário.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli36
MPOG/SPIMP
Congresso Nacional (CN)
SCI e CN STN/MFMPOG/
SRH-SLTI-SPU
Elaboração/
Revisão do
PPA
Elaboração
da LDOElaboração
da LOA
Discussão,
Votação e
Aprovação da
LOA,LDO e PPA
Controle
e Avaliação
da Execução
Orçamentária
Execução Orçamentária
e Financeira
Normas
de Pessoal,licitação
e contratação – e TI,
Patrimônio
Ciclo Orçamentário: Macro
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli37
38
Ciclo Orçamentário: Macro
Envio do
PLDO
para LOA
2012
2011
15.04
01.01 17.07
31.08
22.12
Envio do
PLOA 2012
Envio do
PLPPA
2012-2015
Aprovação
do PLDO
para LOA
2012
Aprovação
do PLOA
Aprovação
do PLPPA
2012-2015
2012 2013
01.01
Publicação
da LOA 2012
e do PPA
2012-2015
Publicação da
LDO para a
LOA 2012
31.01
Publicação do
Decreto de
Programação
Financeira da
LOA 2012
Início do
EF
02.02
Abertura da
sessão
legislativa
02.04
31.05
Envio da
Prestação de
Contas do
PR ao CN da
LOA 2012
Envio do
Relatório de
Avaliação da
LOA 2012 ao
CN
Término do
registro das
informações
gerenciais da
LOA 2012
15.02
Publicação do
Decreto de
Programação
Financeira da
LOA 2011
31.01
Publicação
da LOA 2011
Início do
EF
Ciclo Orçamentário Micro: LOA
Discussão, Votação
e Aprovação
(2)
Execução Orçamentária
e Financeira
(3)
Elaboração
(1)
Controle e
Avaliação
(4)
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
39
Questões 7 a 97.(STM/2011/Especialista em Administração) A lei
orçamentária anual elaborada no âmbito da União é, ao
mesmo tempo, lei ordinária e especial.
8. (MPU/2010/Técnico de Apoio/Orçamento) O ciclo
orçamentário compreende um período de tempo que se inicia
antes do exercício correspondente àquele em que o
orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente
superior a um ano.
9. (Cespe/2013/Min. Int.) Consoante o atual ordenamento
jurídico brasileiro, em determinado período do ano, duas leis
de diretrizes orçamentárias vigem simultaneamente.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli40
7. Gabarito: Certo
8. Gabarito: Certo
9. Gabarito: Certo
Discussão sobre tema de discursiva em AFO -
Analista de Orçamento Cargo 30 - MPU/2010 - Cespe
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
41
1ª Etapa: Elaboração
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
43
DICAS do tópico:
1)Conhecer o SIOP e quais instrumentos de
planejamento o utilizam;
2)Saber o 1º passo do processo de elaboração;
3)Saber os órgãos que participam da elaboração;
4)Saber como os demais poderes interagem com a
elaboração;
5)O que aconteceria se o Chefe do Poder Executivo
não enviasse a LOA no prazo?
Elaboração
•Responsável geral: MPOG
•Coordenação, Consolidação e Supervisão: SOF
•Sistema de elaboração: SIOP.
•Já na elaboração da proposta orçamentária
2010 o sistema de informação a ser utilizado será
o SIOP – Sistema Integrado de Planejamento e
Orçamento, que integra as bases do SIGPLAN e
do SIDOR, facilitando assim, a entrada dos dados
e a melhoria da informação.
•Em 2012 o monitoramento do PPA 2012-2015
passa a ser feito no SIOP.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli44
Elaboração
•Existem as seguintes funcionalidades:
-Módulos relacionados à LOA: Módulo para captação
e acompanhamento da execução orçamentária das
empresas estatais; Acompanhamento Físico das Ações
Orçamentárias; Alterações Orçamentárias;
Informações Complementares ao PLOA; Limites;
Captação qualitativa para a LOA; Captação
quantitativa para a LOA;Cadastro de SubUOs para o
LOA; módulo de receita.
-Módulos relacionados à LDO: Módulo para
captação de propostas para a LDO;
-Módulos relacionados ao PPA: Captação qualitativa
para o PPA; Captação quantitativa para o PPA.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli45
Questão 10
10. (Cespe/TCDF/2014) Para a elaboração da proposta
orçamentária no governo federal, os órgãos setoriais e as
unidades orçamentárias devem utilizar o Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli47
Gabarito: Certo
Elaboração: Qual o 1º passo ?
•O processo de elaboração do orçamento de um
determinado ano começa com a preparação de
estimativas para vários parâmetros econômicos
(Produto Interno Bruto - PIB, inflação, taxa de câmbio,
entre outros). Tais estimativas são realizadas em
meados de cada ano para cálculo dos valores que irão
viger no ano seguinte.
Fonte: Orçamento ao alcance de todos (SOF).
48Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Elaboração: Como interagem os demais
poderes e MPU?
LRF
•Art. 11º [...]
§ 3o O Poder Executivo de cada ente colocará à
disposição dos demais Poderes e do Ministério
Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final
para encaminhamento de suas propostas
orçamentárias, os estudos e as estimativas das
receitas para o exercício subseqüente, inclusive da
corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli54
Elaboração: Como interagem os demais
poderes, MPU e DPU?
Lei 13.080/2015 (LDO)
Art. 22. Os órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, do Ministério Público da União e da
Defensoria Pública da União encaminharão à
Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio do
Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento -
SIOP, até 15 de agosto de 2014, suas respectivas
propostas orçamentárias, para fins de consolidação do
Projeto de Lei Orçamentária de 2015, observadas as
disposições desta Lei.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli55
Elaboração da LOA: quem deve enviar quando do
término?
CF/1988
Art. 166. [...]
§ 6º - Os projetos de lei do plano plurianual, das
diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão
enviados pelo Presidente da República ao
Congresso Nacional, nos termos da lei
complementar a que se refere o art. 165, § 9º.[ainda
não foi editada]
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
56
Questão 11
11. (Cespe/TCU/2008/AFCE) No mínimo sessenta diasantes do prazo final para a remessa da proposta doorçamento, o Poder Executivo deve colocar àdisposição dos Poderes Legislativos e Judiciário, doTCU e do Ministério Público as estimativas das receitaspara o exercício subseqüente e as respectivasmemórias de cálculos, devendo a concessão ouampliação de benefício de natureza tributária, da qualdecorra renúncia de receita, ser acompanhada deestimativa do impacto orçamentário-financeiro noexercício de sua vigência.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli57Gabarito: Errado
E se o executivo não enviar a LOA para o
Legislativo no prazo?
Lei 4320/64
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária noprazo fixado nas Constituições ou nas LeisOrgânicas dos Municípios, o Poder Legislativoconsiderará como proposta a Lei de Orçamentovigente.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli58
Questão 12
12. (PREVIC/2011/Analista Contábil) Caso o PoderExecutivo se omita no encaminhamento de projeto delei orçamentária ao Congresso Nacional, a leiorçamentária em vigor no próprio exercício seráconsiderada como proposta.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli59Gabarito: Certo
2ª Etapa: Discussão, votação e aprovação
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
61
DICAS do tópico:
1)Papel da CMO e das Casas do Congresso;
2)O que uma emenda ao PLOA deve conter?
3)Intervenção do Presidente da República nestaetapa: é possível?
4)O PLOA pode ser rejeitado?
5)Formalização dos atos legais;
6)E se a LOA não for sancionada até 31º dedezembro?
Discussão sobre tema de discursiva em AFO -
Cespe – Câmara dos Deputados 2012
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 62
Projeto de lei orçamentária anual enviado à Câmara dos Deputados pelo Poder Executivo federal sofreu emenda parlamentar que implicou aumento de despesa. A liderança do governo na Casa alegou que a referida emenda era inconstitucional de acordo com disposição prevista na Constituição que veda a apresentação de emendas parlamentares a projetos de lei de iniciativa do presidente da República que ensejem aumento de despesa pública.
Em face dessa situação hipotética, redija um texto dissertativo que responda aos questionamentos a seguir, justificando, necessariamente, suas respostas à luz do texto constitucional.
A lei orçamentária deve, obrigatoriamente, ser da iniciativa
do chefe do Poder Executivo? [item 1 - valor: 30,00 pontos]
Em qualquer caso, os parlamentares estão impedidos de
apresentar emenda que implique aumento de despesa em projeto
de lei de iniciativa do presidente da República? [item 2 - valor:
52,50 pontos]
Discussão,votação e aprovação da LOA
•Principal ator dessa etapa: Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.
•40 membros titulares(30 DF e 10 SF) indicados pelas
lideranças partidárias.
•1 presidente e 3 vices.
•No caso da apreciação do PLOA são designados
também pelas lideranças partidárias.
-Relator geral;
-Relator da receitas;
-Relatores setoriais.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli63
Discussão,votação e aprovação da LOA
CF/88
•Art. 166. Os projetos de lei relativos ao planoplurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamentoanual e aos créditos adicionais serão apreciados pelasduas Casas do Congresso Nacional, na forma doregimento comum. (maioria simples de cada casa emuma mesma sessão)
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli64
Questão 13
13. (Cespe/IPEA/2008) Para a aprovação de um plano
plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples
de cada casa do Congresso Nacional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli65Gabarito: Certo
Discussão,votação e aprovação da LOA: CMOArt. 166 [...]
•§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de
Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste
artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo
Presidente da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas
nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e
exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária,
sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso
Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
•§ 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista,
que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma
regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso
Nacional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
66
Questões 14 e 15
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli67
14. (STM/2011/Especialista em Administração) Uma
vez aprovado no âmbito da Comissão Mista de
Orçamentos, o projeto de lei orçamentária não
poderá mais receber emendas, quando for
submetido à votação no plenário do Congresso
Nacional.
15. (MPU/2013/Analista) Cabe ao Tribunal de Contas
da União emitir parecer sobre as emendas
apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária Anual.
14. Gabarito: Certo
15. Gabarito Errado
Discussão,votação e aprovação da LOA: Emendas
Art. 166. [...]
•§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos
projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias; Sempre
II- indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os
provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam
sobre:
a)dotações para pessoal e seus encargos;
b)serviço da dívida;
c)transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios
e Distrito Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a)com a correção de erros ou omissões; ou
b)com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
68
Discussão,votação e aprovação da LOA: Emendas
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
69
Art. 63. Não será admitido aumento da despesaprevista:I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidenteda República, ressalvado o disposto no art. 166,§ 3º e § 4º (§ 4º - As emendas ao projeto delei de diretrizes orçamentárias não poderãoser aprovadas quando incompatíveis com oplano plurianual);II - nos projetos sobre organização dos serviçosadministrativos da Câmara dos Deputados, doSenado Federal, dos Tribunais Federais e doMinistério Público.
Discussão, votação e aprovação da LOA: Emendas –
Orçamento Impositivo
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
70
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária
serão aprovadas no limite de um inteiro e dois décimos
por cento da receita corrente líquida prevista no projeto
encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade
deste percentual será destinada a ações e serviços
públicos de saúde.
§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços
públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será
computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do
art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou
encargos sociais.
Discussão, votação e aprovação da LOA: Emendas –
Orçamento Impositivo
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
71
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das
programações a que se refere o § 9º deste artigo, em
montante correspondente a um inteiro e dois décimos por
cento da receita corrente líquida realizada no exercício
anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da
programação definidos na lei complementar prevista no
§ 9º do art. 165.
§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste
artigo não serão de execução obrigatória nos casos dos
impedimentos de ordem técnica.
Discussão, votação e aprovação da LOA: Emendas –
Orçamento Impositivo
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
72
Art. 165
§ 9º - Cabe à lei complementar:
III – dispor sobre critérios para a execução equitativa, além
de procedimentos que serão adotados quando houver
impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a
pagar e limitação das programações de caráter obrigatório,
para a realização do disposto no § 11 do art. 166.”
Discussão, votação e aprovação da LOA: Emendas –
Orçamento Impositivo
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
73
Art. 166
§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho dedespesa que integre a programação, na forma do § 11 deste artigo,serão adotadas as seguintes medidas:I – até cento e vinte dias após a publicação da lei orçamentária, o PoderExecutivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e aDefensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas doimpedimento;II – até trinta dias após o término do prazo previsto no inciso I, o PoderLegislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programaçãocujo impedimento seja insuperável;III – até 30 de setembro, ou até trinta dias após o prazo previsto no incisoII, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o remanejamentoda programação cujo impedimento seja insuperável;IV – se, até 20 de novembro, ou até trinta dias após o término do prazoprevisto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre oprojeto, o remanejamento será implementado por ato do PoderExecutivo, nos termos previstos na lei orçamentária.
Discussão, votação e aprovação da LOA: Emendas –
Orçamento Impositivo
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
74
Art. 166
§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, asprogramações orçamentárias previstas no § 11 nãoserão de execução obrigatória nos casos dosimpedimentos justificados na notificação prevista no inciso Ido § 14.§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para finsde cumprimento da execução financeira prevista no § 11deste artigo, até o limite de seis décimos por cento da receitacorrente líquida realizada no exercício anterior.§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita eda despesa poderá resultar no não cumprimento dameta de resultado fiscal estabelecida na lei dediretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 11deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporçãoda limitação incidente sobre o conjunto das despesasdiscricionárias.
Aumento da Despesa pelo Legislativo
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
75
Exercício
Valor global do
orçamento
enviado ao
Legislativo
(PL)
Valor global do
Orçamento
aprovado pelo
Legislativo
(autógrafo) (A)
Valor
Reestimado (B)
B/A (%)
2003 1.033,39 1.059,96 26,58 2,51
2004 1.490,50 1.502,13 11,63 0,77
2005 1.616,58 1.642,36 25,79 1,57
2006 1.679,60 1.702,92 23,32 1,37
2007 1.560,93 1.575,88 14,95 0,95
2008 1.414,64 1.424,39 9,75 0,68
2009 1.660,73 1.664,75 4,02 0,24
2010 1.832,82 1.860,43 27,61 1,48
2011 2.048,10 2.073,39 25,29 1,22
2012 2.225,10 2.257,29 32,19 1,43
2013 2.250,87 2.276,52 25,65 1,13
Discussão,votação e aprovação da LOA
A emenda que implique acréscimo ou inclusão dedotação deverá atender o seguinte requisito:
•Ser compatível com o PPA e a LDO;
•Indicar os recursos necessários, admitidos apenas osprovenientes de anulação de despesa, excluídas asque incidam sobre dotações que envolvam gastoscom pessoal e encargos, serviços da dívida etransferências tributárias constitucionais para Estados,Municípios e DF, salvo quando se referir àcorreção de erros ou omissões.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Fonte: Albuquerque, Medeiros, Feijó76
2ª Etapa de LOA: Possível intervenção do
Presidente da República
Art. 166. [...]
•§ 5º - O Presidente da República poderá
enviar mensagem ao Congresso Nacional
para propor modificação nos projetos a que se
refere este artigo enquanto não iniciada a
votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
77
2ª Etapa de LOA: Disposições Gerais
Art. 166. [...]
•§ 7º - Aplicam-se aos projetos mencionados nesteartigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, asdemais normas relativas ao processo legislativo.
•§ 8º - Os recursos que, em decorrência de veto,emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentáriaanual, ficarem sem despesas correspondentes poderãoser utilizados, conforme o caso, mediante créditosespeciais ou suplementares, com prévia e específicaautorização legislativa.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli78
Questões 16 e 17
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli79
16. (Cespe/2013/DPF) Exige-se, para a aprovação de emendas
que acrescentem despesas a projeto de lei orçamentária anual,
além da compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias, a indicação dos recursos necessários
para custeá-las, que podem provir, por exemplo, da anulação de
despesas, independentemente de sua natureza
17. (ABIN/2010/Administração) Ao Poder Executivo é permitido
propor modificações no projeto de lei orçamentária, enquanto
não iniciada a votação, pela comissão mista de senadores e
deputados a que se refere o art. 166 da Constituição Federal, da
parte cuja alteração é proposta.
16. Gabarito: Errado
17. Gabarito Certo
Questão 1818. (Cespe/Bacen/2013/Procurador) Assinale a opção correta no que diz respeito ao
regramento constitucional dos créditos adicionais ao orçamento público.
A)abertura de crédito extraordinário serve para atender à necessidade de recursos de
programas continuados do governo federal, ou seja, que ultrapassem um exercício
financeiro.
B)Os recursos que, em decorrência de veto do projeto de lei orçamentária anual,
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.
C)Os créditos especiais são destinados a despesas relacionadas a acontecimentos
que impliquem a decretação de estado de calamidade pública, como enchentes e
desabamentos.
D)O crédito suplementar serve para complementar recurso orçamentário, portanto sua
abertura não requer autorização legislativa.
E) Embora seja necessária autorização legislativa para a abertura dos créditos
especiais, seu caráter emergencial dispensa a indicação dos recursos
correspondentes.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli80Gabarito: B
Transição da 2ª para 3ª etapa: Aprovação e
Publicação da LOA
A aprovação da LOA é formalizada pelos seguintes
atos:
•Decretação pelo Poder Legislativo;
•Sanção pelo Chefe do Poder Executivo;
•Promulgação por um ou outro poder.
A publicação da LOA é exigência para que a mesma
possa produzir efeitos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Fonte: Giacomoni (2011)
81
Vetos na LOA
Regra do processo Legislativo:
•Chefe do Poder Executivo: 15 dias úteis a contar do
recebimento do projeto para vetar (inconstitucional ou
interesse público), mais 48 horas para comunicar ao
Presidente do Senado as razões do veto;
•CN tem até 30 dias para apreciar o veto.
Regra para LOA:
•Na área federal, no caso de projetos vetados
parcialmente, tem sido praxe a promulgação da lei
sem os vetos. (celeridade em produzir efeitos).
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Fonte: Giacomoni (2012) 82
Formalização dos Atos Legais
Decreto do Poder Executivo para créditossuplementares autorizados na LOA (F) e para asdemais esferas (E,DF,M) para os créditosextraordinários; (SOF MPOG CC PR IN)
Projeto de lei para os demais créditossuplementares e todos os especiais; (SOF MPOG CC PR CN)
Medida provisória para os créditos extraordinários;(SOF MPOG CC PR IN/CN)
Portaria do Secretário da SOF para alterações deFonte de recursos, IDUSO ou Identificador deResultado Primário.(SOF IN)
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Fonte: MTO 2015 83
E se o Legislativo não devolver a LOA para o
Executivo no prazo? Regra antes da CF/1988.
CF/1967
Art. 68. O projeto de lei orçamentária anual será enviado
pelo Presidente da República à Câmara dos Deputados
até cinco meses antes do início do exercício financeiro
seguinte; se, dentro do prazo de quatro meses, a contar
de seu recebimento, o Poder Legislativo não o devolver
para sanção, será promulgado como lei.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli84
E nos dias atuais, se a LOA não for sancionada
até 31 de dezembro, o que o governo executa?Lei 13.080/2015 (LDO)
Art. 53. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2015 não for sancionado
pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2014, a
programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de:
I - despesas com obrigações constitucionais ou legais da União
relacionadas na Seção I do Anexo III;
II - bolsas de estudo no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - CNPq, da Fundação Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, bolsas de residência médica e do
Programa de Educação Tutorial - PET, bolsas e auxílios educacionais dos
programas de formação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação - FNDE, bolsas para ações de saúde da Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares - EBSERH e Hospital de Clínicas de Porto Alegre -
HCPA, bem como Bolsa-Atleta e bolsas do Programa Segundo Tempo;
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli85
E nos dias atuais, se a LOA não for sancionada
até 31 de dezembro, o que o governo executa?Art. 53. [..]
III - pagamento de estagiários e de contratações temporárias por
excepcional interesse público na forma da Lei no 8.745, de 9 de
dezembro de 1993;
IV - ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa
Civil;
V - formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia
dos preços mínimos;
VI - realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de
automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral;
VII - importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica,
no valor da cota fixada no exercício financeiro anterior pelo Ministério da
Fazenda;
VIII - concessão de financiamento ao estudante;
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
86
E nos dias atuais, se a LOA não for sancionada
até 31 de dezembro, o que o governo executa?
Art. 53. [..]
IX - ações em andamento decorrentes de acordo de
cooperação internacional com transferência de tecnologia;
X - dotações destinadas à aplicação mínima em ações e
serviços públicos de saúde, classificadas com o Identificador
de Uso 6 (IU 6);
XI - despesas a que se refere o anexo previsto no art. 93 desta
Lei, a partir da eficácia das respectivas leis; e
XII - outras despesas correntes de caráter inadiável, até o
limite de um doze avos do valor previsto, multiplicado pelo
número de meses decorridos até a publicação da
respectiva Lei.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
87
E nos dias atuais, se a LOA não for sancionada
até 31 de dezembro, o que o governo executa?
Art. 53. [...]
§ 1o Considerar-se-á antecipação de crédito à conta da Lei
Orçamentária de 2015 a utilização dos recursos autorizada
neste artigo.
§ 2o Os saldos negativos eventualmente apurados entre o
Projeto de Lei Orçamentária de 2015 enviado ao Congresso
Nacional e a respectiva lei serão ajustados, considerando-se a
execução prevista neste artigo, por decreto do Poder Executivo,
após a sanção da Lei Orçamentária de 2015, por intermédio da
abertura de créditos suplementares ou especiais, mediante
remanejamento de dotações, até o limite de 20% (vinte por
cento) da programação objeto de cancelamento, desde que não
seja possível a reapropriação das despesas executadas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
88
E nos dias atuais, se a LOA não for sancionada
até 31 de dezembro, o que o governo executa?
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
89
Transição entre a Publicação e a Execução
A SOF procederá à efetivação, no SIOP, dos créditos
publicados e transmitirá as informações à STN, para
que seja efetuada a sua disponibilização no SIAFI, por
intermédio de notas de dotação para que as unidades
gestoras possam utilizar os respectivos créditos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli90
Fonte: MTO 2015
3ª Etapa de LOA: Execução Orçamentária e
Financeira
• Crédito Orçamentário vs dotação:
- Crédito orçamentário “y” possui dotação de “n” reais
• Programação de desembolso
• Estágios da despesa
• Mecanismos retificadores: créditos adicionais
• Estágios da receita
• SIAFI
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli92
Etapa de execução orçamentária e financeira
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
93
DICAS do tópico:
1)Saber o que é o decreto de programação financeira;
2)Cada poder possui uma programação?
3)Como se dá a entrega de recursos para os demais
poderes;
4)O que deve conter a programação financeira?
5)Saber o que ocorre caso a arrecadação não tenha o
desempenho esperado;
6)Diferenciar descentralização de créditos de
descentralização de recursos.
Fluxo da Programação
•Cabe ao órgão central do Sistema de Programação Financeira a
aprovação do limite global de pagamentos de cada Ministério ou
Órgão, tendo em vista o montante de dotações e a previsão do fluxo
de caixa do Tesouro Nacional.
•Após a publicação da Lei de Meios e a decretação das diretrizes de
programação financeira, tem início a execução orçamentária, a partir
de 1º de janeiro. As Unidades Orçamentárias podem, a partir daí,
efetuar a movimentação dos créditos, independentemente da
existência de saldos bancários ou recursos financeiros.
• Quando da alteração dos limites globais de pagamentos deverão
ser observados o quantitativo das dotações orçamentárias e o
comportamento da execução orçamentária.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Fonte: Manual SIAFI – Assunto 020301 95
Fluxo da Programação
LC 101/00
Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos
termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e
observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, O
PODER EXECUTIVO ESTABELECERÁ a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de
desembolso.(Decreto Programação financeira)
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a
finalidade específica serão utilizados exclusivamente para
atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício
diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli96
Finalidade da Programação
MTO 2015
A limitação dos gastos públicos é feita por decreto do Poder Executivo e
por ato próprio dos demais Poderes, de acordo com as regras fixadas nos
arts. 48 e 49 do PLDO 2013, para o exercício de 2013. No âmbito do Poder
Executivo, esse decreto ficou conhecido como Decreto de
Contingenciamento, que, normalmente, é detalhado por portaria
interministerial (MP e MF), evidenciados os valores autorizados para
movimentação e empenho e para pagamentos no decorrer do exercício. Em
resumo, os objetivos desse mecanismo são:
a) estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira
para o exercício;
b) estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação
(pagamento) dos recursos financeiros para o Governo;
c) cumprir a legislação orçamentária (LRF, LDO etc.); e
d) assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício
financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli97
Questão 19
19. (Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Se problemas na execução orçamentária enfrentados por um ministério impedirem que recursos vinculados, não incluídos na desvinculação de recursos da União, sejam gastos, tais recursos poderão, no próximo exercício, ser gastos em despesas diferentes daquelas a que originalmente eles foram vinculados.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli99Gabarito: Errado
Etapa de execução orçamentária e financeira
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
100
DICAS do tópico:
1)Saber o que é o decreto de programação financeira;
2)Cada poder possui uma programação?
3)Como se dá a entrega de recursos para os demais
poderes;
4)O que deve conter a programação financeira?
5)Saber o que ocorre caso a arrecadação não tenha o
desempenho esperado;
6)Diferenciar descentralização de créditos de
descentralização de recursos.
Cada Poder possui uma programação?
Lei 13.080/2015
Art. 51. Os Poderes, o Ministério Público da União
e a Defensoria Pública da União deverão elaborar e
publicar por ato próprio, até trinta dias após a
publicação da Lei Orçamentária de 2015, cronograma
anual de desembolso mensal, por órgão, nos termos
do art. 8o da Lei de Responsabilidade Fiscal, com
vistas ao cumprimento da meta de superávit primário
estabelecida nesta Lei.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli101
Como o Executivo repassa recursos aos
demais poderes?
CF/88
Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações
orçamentárias, compreendidos os créditos
suplementares e especiais, destinados aos órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão
entregues até o dia 20 de cada mês, em
duodécimos, na forma da lei complementar a que se
refere o art. 165, § 9º.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli102
Conteúdo da Programação
Na execução da programação financeira serão
considerados, além das despesas autorizadas na Lei
Orçamentária:
a)os créditos adicionais;
b)as restituições de receitas;
c)o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou
benefício fiscal;
d)e os Restos a Pagar.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
103Fonte: Manual SIAFI – Assunto 020301
Questões 20 e 21
20. (STM/2011/Especialista em Contabilidade) A partir da publicação da Lei de Meios e a decretação das diretrizes de programação financeira, as unidades orçamentárias podem efetuar a movimentação dos créditos, independentemente da existência de recursos financeiros.
21. (Cespe/IPEA/2008) Tendo em vista que são
constituídos por recursos correspondentes a
exercícios financeiros já encerrados, os restos a
pagar não integram a programação financeira do
exercício em curso.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli10420. Gabarito: Certo
21. Gabarito: Errado
Questão 22
22. (TCDF/2014/Técnico) Os valores regularmente inscritos em restos a pagar são excluídos da programação financeira do exercício em que devam ser pagos, por corresponderem a recursos do exercício financeiro anterior.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli10522. Gabarito: Errado
Etapa de execução orçamentária e financeira
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
106
DICAS do tópico:
1)Saber o que é o decreto de programação financeira;
2)Cada poder possui uma programação?
3)Como se dá a entrega de recursos para os demais
poderes;
4)O que deve conter a programação financeira?
5)Saber o que ocorre caso a arrecadação não tenha o
desempenho esperado;
6)Diferenciar descentralização de créditos de
descentralização de recursos.
Programação Financeira: Limitação de Empenho
LRF
Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da
receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado
primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os
Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos
montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de
empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela
lei de diretrizes orçamentárias.
§ 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que
parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados
dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
§ 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam
obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas
destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela
lei de diretrizes orçamentárias.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
107
Programação Financeira: Limitação de Empenho
LRF
§ 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público
não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder
Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios
fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. (Vide ADIN 2.238-5)
§ 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder
Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada
quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1o do art. 166
[CMO] da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e
municipais.
§ 5º No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o
Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões
temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento
dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial,
evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados
demonstrados nos balanços.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
108
Programação Financeira: Limitação de empenho
Lei 13.080/15
Art. 52. Se for necessário efetuar a limitação de
empenho e movimentação financeira de que trata o
art. 9o da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder
Executivo apurará o montante necessário e informará
a cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e
Judiciário, do Ministério Público da União e da
Defensoria Pública da União, até o vigésimo
segundo dia após o encerramento do bimestre,
observado o disposto no § 4o.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli109
Programação Financeira: Limitação de empenho
Lei 13.080/15
§ 1o O montante da limitação a ser promovida pelo Poder
Executivo e pelos órgãos referidos no caput será estabelecido
de forma proporcional à participação de cada um no
conjunto das dotações orçamentárias iniciais classificadas
como despesas primárias discricionárias, identificadas na
Lei Orçamentária de 2015 na forma das alíneas "b", "c" e “d” do
inciso II do § 4o do art. 7o desta Lei, excluídas as:
I - atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público da União e da Defensoria Pública da União constantes
do Projeto de Lei Orçamentária de 2015; e
II - custeadas com recursos de doações e convênios.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli110
Programação Financeira: Limitação de empenhoLei 13.080/15
§ 2o No caso de a estimativa atualizada da receita primária
líquida de transferências constitucionais e legais, demonstrada
no relatório de que trata o § 4o, ser inferior àquela estimada
no Projeto de Lei Orçamentária de 2015, a exclusão das
despesas de que trata o inciso I do § 1o será reduzida na
proporção da frustração da receita estimada no referido
Projeto.
§ 3o Os Poderes, o Ministério Público da União e a Defensoria
Pública da União, com base na informação a que se refere
o caput, editarão ato, até o trigésimo dia subsequente ao
encerramento do respectivo bimestre, que evidencie a
limitação de empenho e movimentação financeira.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli111
Questões 23 e 24
23. (Cespe/TCDF/2014/Técnico) A finalidade básica do decreto de programação orçamentária e financeira e de limitação de empenho e movimentação financeira é garantir que a parcela do plano plurianual prevista para o exercício em curso seja efetivamente realizada.
24. (Cespe/TCDF/2014/Analista) Se for necessário efetuar limitação de empenho em virtude da frustração na realização de receita, o montante da limitação a ser promovida nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e no Ministério Público será estabelecido de forma proporcional à participação de cada um no conjunto das dotações orçamentárias iniciais classificadas como despesas primárias discricionárias.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
11223. Gabarito: Errado
24. Gabarito: Certo
Questões 25 e 26
25. (Cespe/IPEA/2008) Quando for necessário promover a limitação de empenho, por insuficiência de receita, a LDO pode autorizar os poderes da República a excluir da limitação a totalidade dos recursos previstos para tipos de despesa específicos.
26. (Cespe/2013/MPU) É permitido ao Ministério Público, sem prejuízo dos critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, promover, por ato próprio, limitação de empenho nos trinta dias subsequentes ao bimestre em que a realização da receita demonstre que poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas no anexo de metas fiscais.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
11325. Gabarito: Certo
26. Gabarito: Certo
Questão 27
27. (Cespe/IPEA/2008) Não estão sujeitas a
limitação de empenho e movimentação financeira as
despesas relativas às atividades dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da
União, exceto no caso de frustração da receita
estimada, caracterizada por ser a estimativa
atualizada da receita inferior à receita estimada na
própria proposta orçamentária.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
114Gabarito: Certo
Questão 28
28. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) Compete
ao Poder Legislativo realizar as devidas limitações
de empenho e movimentação financeira dos demais
poderes e do Ministério Público, adequando-as à
LDO.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
115Gabarito: Errado
Etapa de execução orçamentária e financeira
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
116
DICAS do tópico:
1)Saber o que é o decreto de programação financeira;
2)Cada poder possui uma programação?
3)Como se dá a entrega de recursos para os demais
poderes;
4)O que deve conter a programação financeira?
5)Saber o que ocorre caso a arrecadação não tenha o
desempenho esperado;
6)Diferenciar descentralização de créditos de
descentralização de recursos.
Descentralização Orçamentária: Dec. 825/93
Art. 2° A execução orçamentária poderá processar-semediante a descentralização de créditos entreunidades gestoras de um mesmo órgão/ministérioou entidade integrantes dos orçamentos fiscal e daseguridade social, designando-se este procedimentode descentralização interna.
Parágrafo único. A descentralização entre unidadesgestoras de órgão/ministério ou entidade deestruturas diferentes, designar-se-á descentralizaçãoexterna.
Art. 3° As dotações descentralizadas serãoempregadas obrigatória e integralmente naconsecução do objeto previsto pelo programa detrabalho pertinente, respeitada fielmente aclassificação funcional programática.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
117
Descentralização Orçamentária: Dec. 825/93
Art. 4° As empresas públicas federais que nãointegrarem os orçamentos fiscal e da seguridadesocial, mas que executarem as atividades de agentefinanceiro governamental, poderão receber créditosem descentralização, para viabilizar a consecução deobjetivos previstos na lei orçamentária.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
118
Liberação de Recursos: Dec. 825/93
Art. 19. A liberação de recursos se dará por meio de:
liberação de cotas do órgão central para o setorial deprogramação financeira;
repasse:
do órgão setorial de programação financeira paraentidades da Administração indireta, e entre estas;
da entidade da Administração indireta para órgão daAdministração direta, ou entre estes, se de outro órgãoou Ministério;
sub-repasse dos órgãos setoriais de programaçãofinanceira para as unidades gestoras de sua jurisdiçãoe entre as unidades gestoras de um mesmo ministério,órgão ou entidade.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli120
Questões 29 e 30
29. (MPU/2010/Atuarial) A movimentação dos recursos entre as
unidades do sistema de programação financeira é executada por
meio de cota, repasse e sub-repasse. A cota é a movimentação
intraSIAFI dos recursos da conta única do órgão central para o
setorial de programação financeira, enquanto o repasse é a
liberação de recursos do órgão setorial de programação
financeira para entidades da administração indireta.
30. (Cespe/STM/2011) A unidade administrativa se distingue da
unidade orçamentária, porque depende de destaques ou
provisões para executar seus programas de trabalho.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
12329. Gabarito: Certo
30. Gabarito: Certo
Controle e Avaliação
Controles:
-Externo: CN com auxílio do TCU
-Interno: SCI de cada poder de forma integrada
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli126
Controle e Avaliação CF/88
•Art. 70. A fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e
das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli127
Questões 31 e 32
31. (MPU/2010/Técnico de Apoio/Orçamento) O
controle da execução orçamentária, como item do
ciclo orçamentário, é executado apenas pelo controle
interno, consoante previsão constitucional.
32. (MTE/2014/Agente Administrativo) No momento
da promulgação da lei orçamentária anual, encerra-
se a participação do Congresso Nacional no ciclo
orçamentário.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
12831.Gabarito: Errado
32.Gabarito: Errado
Controle e Avaliação CF/88
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa
física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,
bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli129
Controle e Avaliação CF/88
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
[...]
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli130
Controle e Avaliação CF/88
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere
o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não
autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos
não programados ou de subsídios não aprovados,
poderá solicitar à autoridade governamental
responsável que, no prazo de cinco dias, preste os
esclarecimentos necessários.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli131
Questão 33
33. (ABIN/2010/Administração) A comissão mista
permanente de senadores e deputados a que se
refere o art. 166 da CF encerra sua participação no
ciclo orçamentário com a aprovação de parecer ao
projeto de lei orçamentária e seu encaminhamento ao
plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
132Gabarito: Errado
Controle e Avaliação CF/88
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de
forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem
como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito
privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,
bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão
institucional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
133
Controle e Avaliação CF/88
Art. 74 [...]
§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao
tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas
da União, sob pena de responsabilidade solidária.
§ 2º - Qualquer cidadão, partido político,
associação ou sindicato é parte legítima para, na
forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades
perante o Tribunal de Contas da União.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli134
Controle e Avaliação Estados e Municípios CF/88
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seçãoaplicam-se, no que couber, à organização,composição e fiscalização dos Tribunais de Contasdos Estados e do Distrito Federal, bem como dosTribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli135
Controle e Avaliação Municípios CF/88
Art. 31. A fiscalização do Município será exercidapelo Poder Legislativo Municipal, mediante controleexterno, e pelos sistemas de controle interno doPoder Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal seráexercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dosEstados ou do Município ou dos Conselhos ouTribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli136
Controle e Avaliação Municípios CF/88
§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgãocompetente sobre as contas que o Prefeito deveanualmente prestar, só deixará de prevalecer pordecisão de dois terços dos membros da CâmaraMunicipal. “quase vinculado”
§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durantesessenta dias, anualmente, à disposição de qualquercontribuinte, para exame e apreciação, o qual poderáquestionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ouórgãos de Contas Municipais.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli137
Controle e Avaliação Municípios
•Municípios e Tribunais de Contas. A Constituição da Repúblicaimpede que os Municípios criem os seus próprios Tribunais,Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), maspermite que os Estados-Membros, mediante autônomadeliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ouTribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, Rel. Min. OctavioGallotti — ADI 445/DF, Rel. Min. Néri da Silveira), incumbido deauxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de controleexterno (CF, art. 31, § 1º). Esses Conselhos ou Tribunais de Contasdos Municípios — embora qualificados como órgãos estaduais (CF,art. 31, § 1º) — atuam, onde tenham sido instituídos, como órgãosauxiliares e de cooperação técnica das Câmaras de Vereadores. Aprestação de contas desses Tribunais de Contas dos Municípios,que são órgãos estaduais (CF, art. 31, § 1º), há de se fazer, porisso mesmo, perante o Tribunal de Contas do próprio Estado, e nãoperante a Assembléia Legislativa do Estado-Membro. Prevalência, naespécie, da competência genérica do Tribunal de Contas do Estado(CF, art. 71, II, c/c o art. 75).” (ADI 687, Rel. Min. Celso de Mello, DJ10/02/06).
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli138
Controle pela Lei 4320/64
Art. 75. O controle da execução orçamentáriacompreenderá:
I- a legalidade dos atos de que resultem aarrecadação da receita ou a realização da despesa, onascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II - a fidelidade funcional dos agentes daadministração, responsáveis por bens e valorespúblicos;
III - o cumprimento do programa de trabalhoexpresso em termos monetários e em termos derealização de obras e prestação de serviços.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli140
Controle Interno pela Lei 4320/64
•Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos decontrole a que se refere o artigo 75, sem prejuízo dasatribuições do Tribunal de Contas ou órgãoequivalente.
•Art. 77. A verificação da legalidade dos atos deexecução orçamentária será prévia, concomitante esubseqüente.
•Art. 78. Além da prestação ou tomada de contasanual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão,poderá haver, a qualquer tempo, levantamento,prestação ou tomada de contas de todos osresponsáveis por bens ou valores públicos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
141
Controle Interno pela Lei 4320/64
•Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração daproposta orçamentária ou a outro indicado nalegislação, caberá o controle estabelecido no inciso IIIdo artigo 75 [cumprimento do programa de trabalho].
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for ocaso, em termos de unidades de medida, prèviamenteestabelecidos para cada atividade.
•Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ouórgãos equivalentes verificar a exata observância doslimites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidadeorçamentária, dentro do sistema que for instituído paraesse fim.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
142
Controle Externo pela Lei 4320/64
•Art. 81. O controle da execução orçamentária, peloPoder Legislativo, terá por objetivo verificar aprobidade da administração, a guarda e legalemprego dos dinheiros públicos e o cumprimentoda Lei de Orçamento.
•Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestarácontas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecidonas Constituições ou nas Leis Orgânicas dosMunicípios.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
143
Controle Externo pela Lei 4320/64
Art. 82
[...]
•§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidasao Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunalde Contas ou órgão equivalente.
•§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal deContas ou órgão equivalente, a Câmara deVereadores poderá designar peritos contadores paraverificarem as contas do prefeito e sobre elas emitiremparecer.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli144
(Cespe/SESA/2011) A respeito da aplicação prática doorçamento público e do ciclo orçamentário no Brasil, julgue oitem que se segue.
34. Caso a Controladoria-Geral da União realize inspeção naReceita Federal do Brasil, para verificar se a tributação dosbens incluídos na bagagem de passageiros brasileirosoriundos de países estrangeiros está de acordo com a leipertinente, essa inspeção será considerada ato de controleda execução orçamentária.
35. (Cespe/2013/ANTT) A prestação ou tomada de contas daqueles
que sejam responsáveis por bens ou valores públicos poderá ser
realizada a qualquer tempo, mesmo antes do encerramento do
exercício financeiro.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
145
Questões 34 e 35
34. Gabarito: Certo
35. Gabarito: Certo
36. (TCDF/2014/Técnico) O controle e a avaliação da receita
devem ser realizados em fase posterior às etapas de
planejamento e execução.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
146
Questão 36
Gabarito: Errado
37. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) No julgamento das
contas do presidente da República, cabe ao Tribunal de Contas
da União (TCU) emitir parecer prévio, que deverá ser
encaminhado ao Congresso Nacional.
38. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) O controle interno
poderá ser realizado previamente, concomitante e
subsequentemente aos atos administrativos, a fim de evitar o
desperdício dos recursos e o uso indevido de recursos e bens
públicos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
147
Questões 37 e 38
37.Gabarito: Certo
38.Gabarito: Certo
Controle a Posteriori na Legislação
Federal: Prestação de Contas do
Presidente
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli148
Prestação de Contas: SCI PEF/ Lei 10.180
Art. 24. Compete aos órgãos e às unidades do
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Federal:
[...]
X.elaborar a Prestação de Contas Anual do
Presidente da República a ser encaminhada ao
Congresso Nacional, nos termos do art. 84, inciso
XXIV, da Constituição Federal
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
150
Prestação de Contas na CF
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da
República:
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional,
dentro de sessenta dias após a abertura da sessão
legislativa [02 de Fevereiro], as contas referentes ao
exercício anterior;
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
151
Prestação de Contas na CF
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
I. apreciar as contas prestadas anualmente pelo
Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
recebimento;
II. julgar as contas dos administradores e demais
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao
erário público;Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
152
Prestação de Contas na CF
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano
plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma
do regimento comum.
§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de
Senadores e Deputados:
I.examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos
neste artigo e sobre as contas apresentadas
anualmente pelo Presidente da República;
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
153
Prestação de Contas na CF
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso
Nacional:
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo
Presidente da República e apreciar os relatórios sobre
a execução dos planos de governo;
•Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos
Deputados:
II - proceder à tomada de contas do Presidente da
República, quando não apresentadas ao Congresso
Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da
sessão legislativa [02 de Fevereiro];
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
154
Prestação de Contas na LRF
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do PoderExecutivo incluirão, além das suas próprias, as dosPresidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo eJudiciário e do Chefe do Ministério Público, referidosno art. 20 [Esfera Federal: Exe, Leg, Jud e MPU;Esfera Estadual: Exe, Leg, Jud e MPE; EsferaMunicipal: Exe e Leg], as quais receberão parecerprévio, separadamente, do respectivo Tribunal deContas.
Cuidado Os arts. 56 e 57 da LRF estão comsua eficácia suspensa por conta da ADIN2238 do STF.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
155
Prestação de Contas na LRF
Art. 56. [...]
§ 2º O parecer sobre as contas dos Tribunais de
Contas será proferido no prazo previsto no art. 57 [ 60
dias] pela COMISSÃO MISTA permanente referida no
§ 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente das
Casas Legislativas estaduais e municipais.
§ 3º Será dada ampla divulgação dos resultados da
apreciação das contas, julgadas ou tomadas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
156
Prestação de Contas na LRF
Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio
conclusivo sobre as contas no prazo de sessenta
dias do recebimento, se outro não estiver
estabelecido nas constituições estaduais ou nas leis
orgânicas municipais.
§ 1º No caso de Municípios que não sejam capitais e
que tenham menos de duzentos mil habitantes o prazo
será de cento e oitenta dias.
§ 2º Os Tribunais de Contas não entrarão em
recesso enquanto existirem contas de Poder, ou
órgão referido no art. 20, pendentes de parecer
prévio.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
157
Prestação de Contas na LRF
Art. 58. A prestação de contas evidenciará o
desempenho da arrecadação em relação à previsão,
destacando as providências adotadas no âmbito da
fiscalização das receitas e combate à sonegação, as
ações de recuperação de créditos nas instâncias
administrativa e judicial, bem como as demais medidas
para incremento das receitas tributárias e de
contribuições.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
158
Prestações e Tomada de Contas IN 63/2010 TCU
Prestação de contas: quando a iniciativa deapresentar contas tiver sido da unidade ou doresponsável obrigado a apresentá-las. Neste caso,será autuado no TCU um Processo de Prestação deContas Ordinárias;
Tomada de conta: quando uma unidade ouresponsável estiver, pelas normas, obrigada aapresentar contas, mas, não o fazer no prazoestabelecido. Assim, um órgão de controle (internoou externo) tomará as contas dessa unidade ouresponsável, sendo autuado no TCU um Processo deTomada de Contas Ordinárias.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
160
Disposições finais relativas ao Ciclo
Orçamentário
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
162
Resumo das vedações gerais:
-início de programas;
-despesas e obrigações versus créditos orçamentário e/ouadicionais;
-regra de ouro;
-princípio da não vinculação;
-abertura de créditos suplementares/ especiais;
-transposição, remanejamento, transferência;
-créditos ilimitados;
-recursos do OF e do OSS para empresas;
-instituições de fundos;
-transferências da União para pagamento de despesas depessoal dos Estados.
Vedações referentes ao Ciclo
Art. 167. SÃO VEDADOS:
I - o início de programas ou projetos não incluídos na
lei orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou a assunção de
obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais;
III - a realização de operações de créditos que excedam
o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou
especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta; “Regra de Ouro (Prata)”
Obs.1: ARO liquidadas no mesmo exercício não contam.
Obs.2: orçamento equilibrado.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
163
Questões 39 e 4039. (IPEA 2008) É vedado ao administrador público exceder os
créditos orçamentários ou adicionais, e tal vedação envolve não
apenas a realização de despesas, mas, também, a assunção de
obrigações diretas.
40. (STM/2011/Especialista em Administração) Mesmo que, em
determinado exercício financeiro, as despesas de capital fixadas
no orçamento sejam integralmente financiadas com recursos de
operações de crédito, novos empréstimos poderão ser realizados,
desde que autorizados por maioria absoluta do respectivo Poder
Legislativo.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
164
39. Gabarito: Certo
40. Gabarito: Certo
•Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, ressalvadas a repartição do produto da
arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e
159, a destinação de recursos para as ações e serviços
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do
ensino e para realização de atividades da administração
tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts.
198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às
operações de crédito por antecipação de receita, previstas
no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem
prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes;Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
165
Vedações referentes ao Ciclo
•Art. 167. São vedados:
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa
específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive
dos mencionados no art. 165, § 5º;
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza,
sem prévia autorização legislativa.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
166
Vedações referentes ao Ciclo
•Art. 167. São vedados:
VI- a transposição, o remanejamento ou atransferência de recursos de uma categoria deprogramação para outra ou de um órgão para outro,sem prévia autorização legislativa;
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
167
Vedações referentes ao Ciclo
Lei 13.080/2015 (LDO para a LOA 2015)
Art. 5º [...]
§ 1o As categorias de programação de que trata esta
Lei serão identificadas no Projeto de Lei
Orçamentária de 2015 e na respectiva Lei, bem como
nos créditos adicionais, por programas e
respectivos projetos, atividades ou operações
especiais e respectivos subtítulos, com indicação,
quando for o caso, do produto, da unidade de medida
e da meta física.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
168
O que é categoria de programação?
Diferenças: Remanejamento, transposições e
transferênciasa)Remanejamentos são realocações na organização deum ente público, com destinação de recursos de umórgão para outro. Podem ocorrer, por exemplo, em umareforma administrativa. A extinção de um órgão podelevar a Administração a decidir pelas realocações dasatividades, inclusive dos respectivos programas detrabalho, recursos físicos e orçamentários, para outrosórgãos, sejam da administração direta, sejam daadministração indireta. Nesse caso, não cabe a aberturade crédito adicional especial para cobertura de novasdespesas, uma vez que as atividades já existem, inclusiveos respectivos recursos não financeiros. Entretanto, sehouver a necessidade da criação de um cargo novo, aAdministração deverá providenciar a abertura de umcrédito adicional para atender a essa despesa;
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
169
Diferenças: Remanejamento, transposições e
transferências
b)Transposições são realocações no âmbito dosprogramas de trabalho, dentro do mesmo órgão. Podeacontecer que a administração da entidadegovernamental resolva não construir a estrada vicinal, jáprogramada e incluída no orçamento, deslocando essesrecursos para a construção de um edifício para neleinstalar a sede da secretaria de obras, também jáprogramada e incluída no orçamento, cujo projeto originalse pretende que seja ampliado. Nesse caso, basta que alei autorize a realocação dos recursos orçamentários doprimeiro para o segundo projeto;
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Fonte: Parecer 77/CT/2007 do TCE/MS
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Diferenças: Remanejamento, transposições e
transferências
c)Transferências são realocações de recursos entre ascategorias econômicas de despesas, dentro do mesmoórgão e do mesmo programa de trabalho. Ou seja,repriorizações dos gastos a serem efetuados. Podeocorrer que a administração do ente governamental tenhaque decidir entre realocar recursos para a manutençãode uma maternidade ou adquirir um novo computadorpara o setor administrativo dessa maternidade, quefunciona relativamente bem, ainda que utilizandocomputadores antigos. A opção por recursos para amanutenção da maternidade se efetivará através de umatransferência, que não se deve confundir com anulações,parciais ou totais, de dotações para abrir crédito adicionalespecial. Nas transferências, as atividades envolvidascontinuam em franca execução; nos créditos adicionaisespeciais ocorre a implantação de uma atividade nova.
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Art. 49. O Poder Executivo poderá, mediante decreto,
transpor, remanejar, transferir ou utilizar, total ou parcialmente,
as dotações orçamentárias aprovadas na Lei Orçamentária de
2015 e em créditos adicionais, em decorrência da extinção,
transformação, transferência, incorporação ou
desmembramento de órgãos e entidades, bem como de
alterações de suas competências ou atribuições, mantida a
estrutura programática, expressa por categoria de
programação, conforme definida no art. 5o, § 1o, desta Lei,
inclusive os títulos, descritores, metas e objetivos, assim como
o respectivo detalhamento por esfera orçamentária, grupos de
natureza de despesa, fontes de recursos, modalidades de
aplicação e identificadores de uso e de resultado primário.
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E o que diz a LDO sobre transposição,
remanejamento e transferência ?
•Art. 49 [...]
Parágrafo único. A transposição, a transferência ou o
remanejamento não poderá resultar em alteração dos
valores das programações aprovadas na Lei
Orçamentária de 2015 ou em créditos adicionais,
podendo haver, excepcionalmente, adequação da
classificação funcional e do Programa de Gestão,
Manutenção e Serviço ao Estado ao novo órgão.
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E o que diz a LDO sobre transposição,
remanejamento e transferência ?
41. (Cespe/IPEA/2008) Se o Poder Executivo Federalpromover a transposição de recursos de uma categoriade programação orçamentária para outra, ainda quecom autorização legislativa, incorrerá em violação denorma constitucional.
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Questão 41
Gabarito: Errado
42.(ESAF/DNIT/2013/Contador) Remanejamento, transposição e
transferências são formas de realocação de recursos orçamentários. Nesse
particular, assinale a opção correta.
a) Remanejamento são realocações no âmbito dos programas de trabalho,
dentro do mesmo órgão.
b) Transferências são realocações de um órgão para outro.
c) Transposição são realocações entre categorias econômicas dentro do
mesmo órgão e do mesmo programa de trabalho.
d) A abertura de crédito adicional pode se dar mediante remanejamento,
transposição ou transferência de recursos orçamentários.
e) A realocação de recursos originalmente destinados a uma despesa
corrente para uma despesa de capital, dentro do mesmo órgão e do mesmo
programa de trabalho, é considerada transferência orçamentária e por isso
depende de prévia autorização legislativa.
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Questão 42
Gabarito: E
CF/1988
Art. 167. São vedados:
X - a transferência voluntária de recursos e aconcessão de empréstimos, inclusive por antecipação dereceita, pelos Governos Federal e Estaduais e suasinstituições financeiras, para pagamento de despesascom pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios.
XI - a utilização dos recursos provenientes dascontribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II,para a realização de despesas distintas do pagamento debenefícios do regime geral de previdência social de quetrata o art. 201.
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Vedações referentes ao Ciclo
43. (Cespe/IPEA/2008) Se o BNDES emprestarecursos a um estado para completar o valornecessário ao pagamento da folha de salários de seusservidores, tal procedimento fere a CF.
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Questão 43
Gabarito: Certo
Art. 167. São vedados:
•§ 1º - Nenhum investimento cuja execuçãoultrapasse um exercício financeiro poderá seriniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ousem lei que autorize a inclusão, sob pena de crimede responsabilidade.
•§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terãovigência no exercício financeiro em que foremautorizados, salvo se o ato de autorização forpromulgado nos últimos quatro meses daqueleexercício, caso em que, reabertos nos limites de seussaldos, serão incorporados ao orçamento do exercíciofinanceiro subseqüente.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli178
Vedações referentes ao Ciclo
Art. 167. São vedados:
•§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente
será admitida para atender a despesas imprevisíveis
e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública, observado o disposto
no art. 62.
•§ 4.º É permitida a vinculação de receitas
próprias geradas pelos impostos a que se referem
os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os
arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de
garantia ou contragarantia à União e para pagamento
de débitos para com esta.
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179
Vedações referentes ao Ciclo
44. (MPU/2010/Técnico em Orçamento) As garantias
às operações de crédito são exceções ao princípio
orçamentário da não afetação.
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180
Questão 44
Gabarito: Certo
Segundo Sanches o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se
em oito fases, quais sejam:
1.Formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
2.Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
3.Proposição de metas e prioridades para a administração e da
política de alocação de recursos pelo Executivo;
4.Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
5.Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
6.Apreciação, adequação e autorização legislativa;
7.Execução dos orçamentos aprovados;
8.Avaliação da execução e julgamento das contas.
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Questão final: Ciclo Orçamentário de 8 etapas?
SANCHES, Osvaldo Maldonado: O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de
1988: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro: FGV, v. 27, n.4, pp. 54-76, out./dez. 1993
45. (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa –
STF – 2013) Nos termos da CF, o ciclo orçamentário
desdobra-se em oito fases, cada uma com ritmo
próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.
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Questão 45
Gabarito: Certo
A respeito dos princípios do orçamento público, do ciclo
orçamentário e das etapas das despesas públicas, julgue os
itens que se seguem.
144 Compete integralmente à Secretaria de Orçamento Federal
(SOF) a elaboração dos orçamentos fiscal, da seguridade
social e dos investimentos das empresas estatais não
dependentes.
145 Compete à SOF, no âmbito federal, a elaboração do
projeto de lei que dispõe sobre os créditos suplementares
dependentes de autorização legislativa.
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Questões da Prova Anterior de 2012
144. Gabarito: Errado
145. Gabarito: Certo
Até a próxima aula.
Refaça os exercícios vistos.
Na medida do possível tente ler os slides antes
da aula. Isso vai aumentar seu rendimento.
Cordialmente, Prof. Msc. Giovanni Pacelli
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