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Page 1: Adsorção X Absorção

ADSORÇÃO X ABSORÇÃO

CONHECIMENTO BÁSICO

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Adsorção x Absorção

Adsorção = fixação das moléculas, geralmente de um fluxo líquido ou gasoso, na superfície de um sólido sem que as moléculas passem a fazer parte deste sólido.

Absorção = fixação de uma substância líquida ou gasosa no interior da massa de outra substância, geralmente sólida.

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Fenômenos da Adsorção

Forças de Coesão

• exercem atração por moléculas de um fluxo aderindo-as à superfície do sólido.

• adsorção de película de água na superfície de um espelho.

• adsorventes comerciais têm área superficial acima de 800 m²/grama e podem reter até 1 litro de H2O / 3,5 litros de adsorvente.

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Fenômenos da Adsorção

Condensação Capilar

• concentração de superfícies no poro gera concentração de forças de adsorção.

• forças de adsorção concentradas são capazes de arrastar a água do fluxo para dentro do poro e condensá-la.

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Fenômenos da Adsorção

Atração Eletrostática Polarizada

• superfícies polares geradas por cargas atômicas desbalanceadas na superfície dos zeólitos.

• Superfícies polares tem atração eletrostática por moléculas polares, como a da água.

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Requisitos de Adsorção

Temperatura

a temperatura ideal é a que se encontra alguns graus acima da temperatura de condensação.

Pressãoa pressão ideal está entre 2,5 e 3,5 Barg

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Calor de Adsorção

• calor de adsorção é gerado no momento da adsorção da molécula de água e equivale a 1300 a 1800 BTU / lb de H2O adsorvida.

• o calor de adsorção consiste de:970 BTUs referentes à mudança de estado e 330 a 530 BTUs referentes ao calor de secagem.

• o calor de adsorção pode elevar a temperatura do leito em até 16°C.

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Desadsorção

Tipos de desadsorção:• deslocamento

• variação de temperatura

• variação de pressão

O etanol é desidratado pelo processo de variação de pressão com vácuo mínimo de 26”Hg, nesta etapa o leito tende a esfriar.

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Isotermas

• Isotermas são curvas de equilíbrio de temperatura que indicam, a uma mesma temperatura, qual a quantidade de produto adsorvido em função da sua concentração na mistura.

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Coluna de AdsorçãoColuna com leito imóvel, contendo somente resina.

Coluna com leito imóvel, fixo por tela flutuante e bolas de

cerâmica.

Coluna com leito móvel

apresentando “efeito duna”.

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Dinâmica de Adsorção

• Durante o processo de adsorção, o leito de resina se divide em três camadas.

- zona de equilíbrio

- zona de transferência de massa

- zona ativa

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Movimento da MTZ

Vaso com resina ativa

Vaso com resina saturada

No início da alimentação a adsorção de água ocorre

praticamente na mesma

intensidade em ambos os casos.

MTZ delineada MTZ dispersa

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Vaso com resina ativa

Vaso com resina saturada

Movimento da MTZ

MTZ delineada MTZ dispersa

Com o passar do tempo a zona em

equilíbrio aumenta com a

adsorção de água.

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Vaso com resina ativa

Vaso com resina saturada

MTZ delineada MTZ dispersa

Movimento da MTZ

Continuando a alimentação do vaso, a MTZ de

um leito saturado cresce

indefinidamente.

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Vaso com resina ativa

Vaso com resina saturada

Movimento da MTZ

MTZ delineada MTZ dispersa

A MTZ do vaso com leito saturado

praticamente toma conta de

toda a Zona Ativa, e

teoricamente, a resina é

considerada saturada quando atinge a taxa de

5% de água retida.

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Vaso com resina ativa

Vaso com resina saturada

Movimento da MTZ

MTZ delineada MTZ dispersa

Ao final do tempo de

alimentação, em um vaso com resina ativa

ainda existe uma camada bem

definida da Zona Ativa.

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Vaso com resina ativa

Vaso com resina saturada

Movimento da MTZ

MTZ delineada MTZ dispersa

Para que a Zona de Equilíbrio seja

a mesma, há muito a coluna

com resina saturada não mais estava

desidratando satisfatoriamente,

portanto produzindo álcool

fora da graduação .

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Tempo de Adsorção

O tempo de contato entre a molécula de água e o adsorvente é de meio a dois segundos.

O tempo de adsorção associado à taxa de adsorção é que irá definir qual será o tempo de alimentação.

Após a saturação de todo o leito é iniciada a regeneração.

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Regeneração do Leito

No início da regeneração o topo da coluna é que “seca” primeiro.

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Regeneração do Leito

A progressão da camada de resina regenerada aumenta com o tempo e a intensidade que o vácuo é aplicado no vaso.

Page 21: Adsorção X Absorção

Regeneração do Leito

É muito importante que o sistema de regeneração, bomba de vácuo e condensadores estejam em perfeitas condições para que não fique resina sem ser regenerada no vaso.

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Vaso com resina ativa

Vaso com resina saturada

Movimento da MTZ

MTZ delineada MTZ dispersa

Ao final do tempo de

alimentação, em um vaso com resina ativa

ainda existe uma camada bem

definida da Zona Ativa.

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Vaso com resina ativa

Vaso com resina saturada

Movimento da MTZ

MTZ delineada MTZ dispersa

Para que a Zona de Equilíbrio seja

a mesma, há muito a coluna

com resina saturada não mais estava

desidratando satisfatoriamente,

portanto produzindo álcool

fora da graduação .

Page 24: Adsorção X Absorção

Tempo de Adsorção

O tempo de contato entre a molécula de água e o adsorvente é de meio a dois segundos.

O tempo de adsorção associado à taxa de adsorção é que irá definir qual será o tempo de alimentação.

Após a saturação de todo o leito é iniciada a regeneração.

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Regeneração do Leito

No início da regeneração o topo da coluna é que “seca” primeiro.

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Regeneração do Leito

A progressão da camada de resina regenerada aumenta com o tempo e a intensidade que o vácuo é aplicado no vaso.

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Regeneração do Leito

É muito importante que o sistema de regeneração, bomba de vácuo e condensadores estejam em perfeitas condições para que não fique resina sem ser regenerada no vaso.

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Regeneração do Leito

Ao final do tempo de regeneração todo o vaso deve estar “seco”, embora na regeneração em processo industrial sempre de 1 a 2 % de água fica retido na resina .

Após a regeneração inicia novamente o tempo alimentação do vaso.

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Influências sobre a Adsorção - 1

Leitos e Fluxos• são recomendados leitos altos e estreitos.• fluxo deve ser turbulento sem exceder à máxima velocidade.• o leito deve ter baixa perda de carga.• Fluxo descendente evita a fluidização do leito.

Pureza da matéria prima• quanto menor o teor de água, menor será a taxa de adsorção, maior a

MTZ e menor a capacidade.

Carga residual• adsorção se torna ineficiente com carga residual acima de 2%.

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Influências sobre a Adsorção - 2

Temperatura do sistema• o efeito temperatura atua inversamente na capacidade útil do

adsorvente.

Tamanho da partícula ou pérola• pérolas pequenas adsorvem melhor mas geram grande perda de carga.

Fase do Fluído• álcool é desidratado na fase vapor, pois a regeneração é feita por

variação de pressão e não variação de temperatura.• fase vapor e líquida juntas é prejudicial. • na fase líquida a taxa de adsorção e a velocidade do fluxo são 10 vezes

menores e o tempo de retenção 10 vezes maior.

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Vida Útil da Resina

Vida Útil• a vida útil da resida é de 8 safras em média.

Como preservar a Vida Útil• manter histórico e registros de operação.• garantir uma perfeita regeneração.• evitar saturação prematura.• evitar temperaturas altas de operação.• evitar contaminação do leito• preferir ciclos longos a ciclos curtos• usar eliminador de gotas adequado• evitar ocorrência de duas fases no fluxo• evitar impactos no leito


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