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Direito Eleitoral

Aes eleitorais Visa desconstituir a situao do candidato ou do eleito. Sistema punitivo especial. Ataca a situao do candidato e do eleito.

Gnero Aes que visam arguir inelegibilidade No se tratam de ilcitos que ocorram no processo eleitoral em curso, o candidato se apresenta a eleio com uma deficincia na sua capacidade eleitoral passiva, p. ex. idade, filiao, domiclio) o o Ao de impugnao ao registro de candidatura (3 LC 64/90) Recurso contra a diplomao (art. 262, I, do CE). (tem 4 hipteses de arguio)

Aes que consistam em ilcitos eleitorais visam combater ilcitos eleitorais. Candidatos que praticou um ilcito eleitoral ou foi beneficiado, p. ex. abuso de poder econmico, compra de votos. So vrias aes para este fim. o Pode ser menos gravosos candidato responde, mas a sano pecuniria, multa. Em princpio no privado do registro ou do diploma do candidato. Representao Remanescente.

Por propaganda eleitoral irregular - permitida aps 5 de julho, p. ex. outdoor proibido desde 2006, propaganda em bens pblicos 2006 tb, show). Segue o procedimento do art. 96 da lei n. 9.504 procedimento extremamente clere.

Por pesquisa irregular deve ser necessariamente ser registrada junto ao rgo da justia eleitoral 5 dias antes junto ao juiz responsvel pelo registro das candidaturas (2012 eleies municipais). Permitir a fiscalizao (art. 33 da lei n. 9.504). Sujeio multa. o Prazo limite at a data das eleies.

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Por doaes de campanha acima do limite legal Todo candidato por receber doaes (financiamento privado), mas a lei estabelece alguns limite, p. ex. 10% do rendimento bruto auferido no ano anterior eleio pessoa fsica. Para a pessoa fsica de 2%. A ao direcionada contra quem doou acima do limite, a sano vai ser multa e para a pessoa jurdica de contratar contra o poder pblico. Foro competente o domiclio do doador (questo de ordem no TSE). Prazo final 180 dias contados da diplomao (prazo previsto no art. 32 da lei 9.504 entendimento jurisprudencial) Ao rescisria eleitoral rescindir deciso que reconheceu inelegibilidade. Competncia s do TSE

Representaes por propaganda partidria irregular.

Ao de perda do mandato do partidrio infiel.

o

Pode ser mais gravosos sano a cassao do registro ou do diploma. Existem seis tipos.

Aes que visam a combater os abusos genricos

Ao de investigao judicial eleitoral (art. 22 da LC 64/90) Recurso contra a diplomao (art. 262, IV, do CE) (+ou-) Ao de impugnao ao mandato eletivo (art. 14, p. 10, da CF)

Eleies _____________________________________________________

Ao de Impugnao de Registro de Recurso Contra a Diplomao Candidatura Ao de Investigao Judicial Ao de Impugnao de Mandato Eletivo

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Caractersticas

- Trabalham com um conceito de generalidade no precisa nessas aes eleitorais fazer uma adequao tpica, tipo no direito penal (subtrair coisa alheia mvel etc..). Quando se ajuizada no precisa alegar a violao ao artigo x, pois ela trabalha com conceitos jurdicos indeterminados, fraude, abuso do poder econmico. No quer dizer que no proibido, mas no preciso.

- A responsabilidade do candidato pode ser dada na condio de beneficirio. Pode responder e ser punido somente por ter sido beneficiado, ainda que no tenha concorrido dolosa ou culposamente.

- Tutelam um bem jurdico comum. a lisura do pleito. Art. 14, p. 9, da CF (proteger a normalidade e legitimidade das eleies). A consequncia que para haver a procedncia do pedido no basta a prova do abuso, deve ser provado que o abuso teve forca suficiente para violar o bem jurdico tutelado, ou seja, o TSE tem entendido precisa-se de prova da potencialidade lesiva do ato afetar a lisura do pleito.

Aes que visam a combater os abusos especficos - Representaes especficas.

Representao por captao ilcita de votos (art. 41-A da LE = compra de voto). Todas elas esto previstas na lei das eleies Representao por condutas vedadas aos agentes pblicos (arts. 73/77 da LE). p. ex. uso de bens da administrao. Representao por captao gastos ilcitos de recursos (art. 30-A da LE caixa 2).

Caractersticas

- Especificidade. Sinnimo de taxatividade. Tem que ter uma espcie de adequao tpica. Quase a taxatividade do Direito Penal.

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- A responsabilidade do candidato pessoal em regra. Ou seja, diferente das aes de abuso genrico, nessas representaes que o candidato seja responsabilidade pela sua conduta, participao ou anuncia (art. 41-A, art. 17 e 21 da LE, p. ex.). EXC. Salvo Nas condutas vedadas possvel punir na condio de beneficirio (Art. 73 p. 5 da LE). - Bens jurdicos diversos das lisura do pleito. No se fala em proteo da normalidade e legitimidade das eleies, logo no se fala em potencialidade lesiva. Os bens jurdicos tutelados so: a vontade do eleitor; princpio da isonomia entre os candidatos e princpio da moralidade (respectivamente). P. ex. basta a compra de apenas um voto.

AO DE IMPUGNAO AO REGISTRO DE CANDIDATURA.

uma ao para arguio de inelegibilidade. um candidato que no praticou um ilcito, mas veio com uma deficincia na sua capacidade eleitoral passiva. Est prevista no art. 3 e seguintes da LC 64/90.Art. 3 Caber a qualquer candidato, a partido poltico, coligao ou ao Ministrio Pblico, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicao do pedido de registro do candidato, impugn-lo em petio fundamentada. 1 A impugnao, por parte do candidato, partido poltico ou coligao, no impede a ao do Ministrio Pblico no mesmo sentido.

Tem por objetivo obter o indeferimento do registro de uma candidatura.

Hipteses de cabimento: Ausncia de condio de elegibilidade (nacionalidade, domiclio, filiao, idade mnima, alistamento eleitoral) Incidncia de uma causa de inelegibilidade (contas rejeitas, condenao criminal confirmada por colegiado, renuncia art. 14 da CF ou 1, I/VI da LC 64/90). Inelegibilidade somente existe na CF ou LC. Documento reputado essencial - Condio de registrabilidade (juntada de foto para constar na urna eletrnica).

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Convenes partidrias

Prazo para registro das candidaturas

Propaganda eleitoral

Outubro Eleio.

Dezembro Diplomao.

Realizadas de 10 a 30 de junho no ano das eleies

- 5 de julho

O incio permitida a partir de 6 de julho do ano da eleio um dias aps o prazo final para o registro.

Primeiro domingo o primeiro turno ou no ultimo domingo o segundo turno quando houver.

No existe lei no dto eleitoral dizendo o dia. Normalmente est previsto em resolues do TSE, definido por quem concede o diploma.

Momento de aferio art. 11, p. 10, da LE estabelece que as condies e causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalizao do pedido do registro da candidatura, ressalvadas modificaes supervenientes. Na prtica, qualquer partido, candidato, coligao ou MP a partir de 5 dias da publicao do edital pode impugnar. Na prtica, aps a abertura de um processo individual para cada candidato pelo escrivo, ocorre a publicao de edital. Independentemente de intimao pessoal, corre da publicao.

OBS. O MP no se beneficia da prerrogativa de ser intimado pessoalmente.

PRAZO 5 DIAS CONTADOS DA PUBLICAO DO EDITAL

No ajuizada nesse prazo ocorre a precluso, salvo se for inelegibilidade de cunho constitucional ou superveniente ao registro. Devem ser atacadas do RECURSO CONTRA A DIPLOMAO (3 dias aps a sesso da diplomao).

Competncia art. 2, p. nico da LE (?). Presidente e vice TSE; Prefeito vice e vereador Juiz eleitoral O resto - governador, senador, deputado federal e estadual TRE.

Legitimados Candidato (qualquer candidato), Partido, Coligao e MP eleitoral. OBS: Sobre Partido e coligao, uma vez coligado a legitimidade passa a ser da coligao e no do partido, sob pena de ser reconhecida sua ilegitimidade. EXC: Art. 6, p. 4, da LE

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4o O partido poltico coligado somente possui legitimidade para atuar de forma isolada no processo eleitoral quando questionar a validade da prpria coligao, durante o perodo compreendido entre a data da conveno e o termo final do prazo para a impugnao do registro de candidatos. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

Capacidade postulatria toda ao tem que ser proposta por advogado. exigida capacidade postulatria. EXC a impugnao ao registro de candidatura nas eleies municiais pode ser feita sem advogado, ressalta-se que para a interposio de recurso deve ser a pea subscrita, da, por advogado habilitado.

TSE no reconhece ao eleitor legitimidade ativa. Nesse caso, d vista ao MP p. ele conferir.

Recurso em eleio municipal, da sentena que indeferiu ou deferiu o registro cabe recurso no prazo de 3 dias (art. 258 do CE).

O efeito dado ao recurso sempre se entendeu que essas decises s teriam eficcia aps o trnsito em julgado. Atualmente com a lei da ficha limpa essas decises possuem efeito a partir do trnsito em julgado ou da publicao da deciso proferida por rgo colegiado.

AO DE INVESTIGAO JUDICIAL ELEITORAL (ART. 22 DA LC 64/90).

Art. 22. Qualquer partido poltico, coligao, candidato ou Ministrio Pblico Eleitoral poder representar Justia Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, relatando fatos e indicando provas, indcios e circunstncias e pedir abertura de investigao judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econmico ou do poder de autoridade, ou utilizao indevida de veculos ou meios de comunicao social, em benefcio de candidato ou de partido poltico, obedecido o seguinte rito: I - o Corregedor, que ter as mesmas atribuies do Relator em processos judiciais, ao despachar a inicial, adotar as seguintes providncias: a) ordenar que se notifique o representado do contedo da petio, entregando-se-lhe a segunda via apresentada pelo representante com as cpias dos documentos, a fim de que, no prazo de 5 (cinco) dias, oferea ampla defesa, juntada de documentos e rol de testemunhas, se cabvel; b) determinar que se suspenda o ato que deu motivo representao, quando for relevante o fundamento e do ato impugnado puder resultar a ineficincia da medida, caso seja julgada procedente; c) indeferir desde logo a inicial, quando no for caso de representao ou lhe faltar algum requisito desta lei complementar; II - no caso do Corregedor indeferir a reclamao ou representao, ou retardar-lhe a soluo, poder o interessado renov-la perante o Tribunal, que resolver dentro de 24 (vinte e quatro) horas; III - o interessado, quando for atendido ou ocorrer demora, poder levar o fato ao conhecimento do Tribunal Superior Eleitoral, a fim de que sejam tomadas as providncias necessrias; IV - feita a notificao, a Secretaria do Tribunal juntar aos autos cpia autntica do ofcio endereado ao representado, bem como a prova da entrega ou da sua recusa em aceit-la ou dar recibo; V - findo o prazo da notificao, com ou sem defesa, abrir-se- prazo de 5 (cinco) dias para inquirio, em uma s assentada, de testemunhas arroladas pelo representante e pelo representado, at o mximo de 6 (seis) para cada um, as quais comparecero independentemente de intimao; VI - nos 3 (trs) dias subseqentes, o Corregedor proceder a todas as diligncias que determinar, ex officio ou a requerimento das partes; VII - no prazo da alnea anterior, o Corregedor poder ouvir terceiros, referidos pelas partes, ou testemunhas, como conhecedores dos fatos e

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circunstncias que possam influir na deciso do feito; VIII - quando qualquer documento necessrio formao da prova se achar em poder de terceiro, inclusive estabelecimento de crdito, oficial ou privado, o Corregedor poder, ainda, no mesmo prazo, ordenar o respectivo depsito ou requisitar cpias; IX - se o terceiro, sem justa causa, no exibir o documento, ou no comparecer a juzo, o Juiz poder expedir contra ele mandado de priso e instaurar processo s por crime de desobedincia; X - encerrado o prazo da dilao probatria, as partes, inclusive o Ministrio Pblico, podero apresentar alegaes no prazo comum de 2 (dois) dias; XI - terminado o prazo para alegaes, os autos sero conclusos ao Corregedor, no dia imediato, para apresentao de relatrio conclusivo sobre o que houver sido apurado; XII - o relatrio do Corregedor, que ser assentado em 3 (trs) dias, e os autos da representao sero encaminhados ao Tribunal competente, no dia imediato, com pedido de incluso incontinenti do feito em pauta, para julgamento na primeira sesso subseqente; XIII - no Tribunal, o Procurador-Geral ou Regional Eleitoral ter vista dos autos por 48 (quarenta e oito) horas, para se pronunciar sobre as imputaes e concluses do Relatrio; XIV - julgada procedente a representao, o Tribunal declarar a inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribudo para a prtica do ato, cominando-lhes sano de inelegibilidade para as eleies a se realizarem nos 3 (trs) anos subseqentes eleio em que se verificou, alm da cassao do registro do candidato diretamente beneficiado pela interferncia do poder econmico e pelo desvio ou abuso do poder de autoridade, determinando a remessa dos autos ao Ministrio Pblico Eleitoral, para instaurao de processo disciplinar, se for o caso, e processo-crime, ordenando quaisquer outras providncias que a espcie comportar; XIV julgada procedente a representao, ainda que aps a proclamao dos eleitos, o Tribunal declarar a inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribudo para a prtica do ato, cominando-lhes sano de inelegibilidade para as eleies a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes eleio em que se verificou, alm da cassao do registro ou diploma do candidato diretamente beneficiado pela interferncia do poder econmico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicao, determinando a remessa dos autos ao Ministrio Pblico Eleitoral, para instaurao de processo disciplinar, se for o caso, e de ao penal,ordenando quaisquer outras providncias que a espcie comportar; (Redao dada pela Lei Complementar n 135, de 2010) XV - se a representao for julgada procedente aps a eleio do candidato sero remetidas cpias de todo o processo ao Ministrio Pblico Eleitoral, para os fins previstos no art. 14, 10 e 11 da Constituio Federal, e art. 262, inciso IV, do Cdigo Eleitoral.(Revogado pela Lei Complementar n 135, de 2010) XVI para a configurao do ato abusivo, no ser considerada a potencialidade de o fato alterar o resultado da eleio, mas apenas a gravidade das circunstncias que o caracterizam. (Includo pela Lei Complementar n 135, de 2010) Pargrafo nico. O recurso contra a diplomao, interposto pelo representante, no impede a atuao do Ministrio Pblico no mesmo sentido. Art. 23. O Tribunal formar sua convico pela livre apreciao dos fatos pblicos e notrios, dos indcios e presunes e prova produzida, atentando para circunstncias ou fatos, ainda que no indicados ou alegados pelas partes, mas que preservem o interesse pblico de lisura eleitoral.

Cabimento: Abuso do poder econmico Abuso do poder poltico Uso indevido dos meios de comunicao social

(...)

apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econmico ou do poder de autoridade, ou utilizao indevida de veculos ou meios

de comunicao social, em benefcio de candidato ou de partido poltico, obedecido o seguinte rito:

Procedimento comparecimento independentemente de intimao, todavia no h prejuzo nenhum em se realizar a intimao das testemunhas.

Visa proteger a normalidade e legitimidade das eleies contra qualquer forma de abuso de poder (art. 14, p. 9, da CF), repetido no art. 19. p/ nico.

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Art. 19. As transgresses pertinentes origem de valores pecunirios, abuso do poder econmico ou poltico, em detrimento da liberdade de voto, sero apuradas mediante investigaes jurisdicionais realizadas pelo Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais.

O TSE tem exigido prova da potencialidade lesiva do ato afetar a lisura do pleito. O fato tem que ter magnitude tal que quebrou, causou desequilbrio, na paridade de armas no pleito.

Potencialidade Inciso XI esse inciso causou celeuma, ainda no foi enfrentado pelo TSE. Na verdade, quando surgiu essa ao (1990), nos primeiro julgados se entendia que era necessria a prova da potencialidade nos seguintes termos o abuso foi responsvel direto pela diferena dos resultados dos votos entre o vencedor e o vencido. Era uma prova praticamente impossvel. A potencialidade estava vinculada ao resultado do pleito, tinha que ter o abuso e a diferena de voto. A jurisprudncia, com o tempo, passou a no mais falar em potencialidade de se alterar o resultado, mas sim a potencialidade de se afetar a lisura do pleito. Porque uma das sanes a cassao do registro e antes no tem resultado. Fala-se em potencialidade de afetar a lisura, sem necessariamente em se vincular ao resultado. Logo, este inciso nada mais fez do que positivar isso, segundo o professor gaudrio.XVI para a configurao do ato abusivo, no ser considerada a potencialidade de o fato alterar o resultado da eleio, mas apenas a gravidade das circunstncias que o caracterizam. (Includo pela Lei Complementar n 135, de 2010) Pargrafo nico. O recurso contra a diplomao, interposto pelo representante, no impede a atuao do Ministrio Pblico no mesmo sentido.

Deve-se levar em considerao o modo como foi praticado, a data em que praticado o ato (quanto mais prximo da eleio pior), etc., e no s o resultado. Gravidade das circunstancias pode, ento, ser compreendida como:

Momento; Modo, forma como ocorreu o ato (como foi praticado) e Condies do eleitor (sociocultural, econmica)

A ao pode ser ajuizada at a data da diplomao seu termo final. Isso entendimento jurisprudencial.

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Os abusos praticados antes do processo eleitoral (maio, abril) devem necessariamente atacados por meio dessa ao. o instrumento jurdico adequado para atacar essas irregularidades.

Legitimados ativos Candidato, coligao, partido ou MP eleitoral. Sempre observado a questo da coligao. o Eleitor no tem legitimidade. Precisa de capacidade postulatria.

Competncia igual a da impugnao ao registro. Presidente e vice TSE; Prefeito vice e vereador Juiz eleitoral O resto - governador, senador, deputado federal e estadual TRE.

Sanes Antes da LFL (Lei da Ficha limpa) as sanes a serem aplicadas eram s a de cassao do registro e no do diploma e a inelegibilidade por 3 anos. Como no se podia cassar diploma, se a sentena demorasse ele no teria mais registro e sim diploma. Acabava no servindo para quase nada. Atualmente, houve uma mudana substancial no sancionamento aplicado. Revogou-se o inciso XV e modificou-se a redao do inciso XIV, agora no importa mais o momento. Pode ocorrer a cassao do registro e do diploma e inelegibilidade de oito anos. Essa inelegibilidade nessa hiptese comea a ocorrer da eleio em que se verificou o abuso, no do transito em julgado.

XIV - julgada procedente a representao, o Tribunal declarar a inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribudo para a prtica do ato, cominando-lhes sano de inelegibilidade para as eleies a se realizarem nos 3 (trs) anos subseqentes eleio em que se verificou, alm da cassao do registro do candidato diretamente beneficiado pela interferncia do poder econmico e pelo desvio ou abuso do poder de autoridade, determinando a remessa dos autos ao Ministrio Pblico Eleitoral, para instaurao de processo disciplinar, se for o caso, e processo-crime, ordenando quaisquer outras providncias que a espcie comportar; XIV julgada procedente a representao, ainda que aps a proclamao dos eleitos, o Tribunal declarar a inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribudo para a prtica do ato, cominando-lhes sano de inelegibilidade para as eleies a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes eleio em que se verificou, alm da cassao do registro ou diploma do candidato diretamente beneficiado pela interferncia do poder econmico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicao, determinando a remessa dos autos ao Ministrio Pblico Eleitoral, para instaurao de processo disciplinar, se for o caso, e de ao penal,ordenando quaisquer outras providncias que a espcie comportar; (Redao dada pela Lei Complementar n 135, de 2010) XV - se a representao for julgada procedente aps a eleio do candidato sero remetidas cpias de todo o processo ao Ministrio Pblico Eleitoral, para os fins previstos no art. 14, 10 e 11 da Constituio Federal, e art. 262, inciso IV, do Cdigo Eleitoral.(Revogado pela Lei Complementar n 135, de 2010) XVI para a configurao do ato abusivo, no ser considerada a potencialidade de o fato alterar o resultado da eleio, mas apenas a gravidade das circunstncias que o caracterizam. (Includo pela Lei Complementar n 135, de 2010)

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Recurso 3 dias. A eficcia da sentena a mesma da acao de impugnao ao registro da candidatura. eficcia publicada a deciso do rgo colegiado ou do transito em julgado.

LITISCONSRCIO sempre que ajuizada ao que vise a cassao do registro ou do diploma, necessariamente tem que ser includo no polo passivo o vice na qualidade de litisconsrcio passivo necessrio unitrio. Princpio da indivisibilidade de chapas ou unicidade de chapas a do prefeito, gov. ou presidente importa na do vice (91 do CE).

Essa mesma regra tambm vale para senador, porque tem dois suplentes.

RECURSO CONTRA A EXPEDIO DO DIPLOMA

Embora o nome, tem natureza jurdica de ao de impugnao autnoma, cujo objetivo nada mais do que impugnar, invalidar, o diploma. O prazo de 3 dias a contar da sesso de diplomao. Est previsto no art. 262 do CE, tem quatro hipteses de cabimento (rol taxativo).Art. 262. O recurso contra expedio de diploma caber somente nos seguintes casos: I - inelegibilidade ou incompatibilidade de candidato; II - errnea interpretao da lei quanto aplicao do sistema de representao proporcional; III - erro de direito ou de fato na apurao final, quanto determinao do quociente eleitoral ou partidrio, contagem de votos e classificao de candidato, ou a sua contemplao sob determinada legenda; IV - concesso ou denegao do diploma, em manifesta contradio com a prova dos autos, na hiptese do art. 222. IV - concesso ou denegao do diploma em manifesta contradio com a prova dos autos, nas hipteses do o art. 222 desta Lei, e do art. 41-A da Lei n 9.504, de 30 de setembro de 1997. (Redao dada pela Lei n 9.840, de 28.9.1999)

I. II. III.

Inelegibilidade ou incompatibilidade de candidato a constitucional, no precluso. Errnea interpretao da lei quanto aplicao do sistema de representao proporcional; Erro de direito ou de fato na apurao final, quanto determinao do quociente eleitoral ou partidrio, contagem de votos e classificao de candidato, ou a sua contemplao sob determinada legenda (muito difcil processo eletrnico);

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IV.

Concesso ou denegao do diploma em manifesta contradio com a prova dos autos, nas hipteses do art. 222 desta Lei (casos de abuso de poder ou compra de voto), e do art. 41-A da Lei no 9.504, de 30 de setembro de 1997. (Redao dada pela Lei n 9.840, de 28.9.1999)

Art. 222. tambm anulvel a votao, quando viciada de falsidade, fraude, coao, uso de meios de que trata o Art. 237, ou emprego de processo de propaganda ou captao de sufrgios vedado por lei. (RESUMIDAMENTE HIPTESES DE ABUSO DE PODER)

Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captao de sufrgio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou funo pblica, desde o registro da candidatura at o dia da eleio, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqenta mil Ufir, o e cassao do registro ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar n 64, de 18 de maio de 1990. (Includo pela Lei n 9.840, de 28.9.1999) 1 Para a caracterizao da conduta ilcita, desnecessrio o pedido explcito de votos, bastando a evidncia do dolo, consistente no especial fim de agir. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 2 As sanes previstas no caput aplicam-se contra quem praticar atos de violncia ou grave ameaa a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 3 A representao contra as condutas vedadas no caput poder ser ajuizada at a data da diplomao. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 4 O prazo de recurso contra decises proferidas com base neste artigo ser de 3 (trs) dias, a contar da data da publicao do julgamento no Dirio Oficial. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)o o o o

Por causa da nomenclatura (recurso), sempre se entendeu que a prova deveria vir pronta. Ainda se entende que uma das caractersticas dessa ao a necessidade de prova pr-constituda. Essa ao tinha muita importncia quando a investigao era subutilizada! Atualmente, tem-se discutido a possibilidade de dilao probatria, desde que especificados na exordial, por causa da competncia. Regra de competncia ( ajuizado perante quem concedeu o diploma, mas julgado pela instancia superior):

Prefeito ajuizado perante o juiz eleitoral, quem concede o diploma, ele recebe, oferece vista para o prefeito oferecer contrarrazoes e depois remete para o rgo julgador. Logo, a competncia sempre do rgo superior ao rgo que concedeu o diploma. TER

Vereador TER Governador, Deputado estadual, federal ou senador TSE julga. Presidente (no tem precedente, s doutrina), corrente p. tudo que lado.

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Efeitos: Art. 216 do CE Enquanto o Tribunal Superior no decidir o recurso interposto contra a expedio do diploma, poder o diplomado exercer o mandato em toda a sua plenitude. S vai ter eficcia aps a deciso do TSE.

Prova emprestada produzida em outros atos, importada ao recurso com diplomao. Discusso atual se vale a prova pr-constituda. A possibilidade de dilao probatrio comeou a ser discutida na Questo de Ordem no RCD 671 (Rel. Ayres Britto, j. 25.09.07). Passando a ser admitido todos os meios de prova por direito admitidos, desde que particularizados na petio inicial. Deve ser especificado os meios de prova devido a competncia.

- Procedimento e competncia: a regra que o recurso contra diplomao ajuizado perante quem concedeu o diploma, mas julgado pela instncia superior. - Prefeito/ Vereador ajuizado perante o Juiz Eleitoral (recebe o recurso, oferece vista para Prefeito oferecer contra-razes e remete autos ao rgo julgador) TRE. - Governador/ Senador/ Deputado estadual e federal o recurso ajuizado no TRE julgado pelo TSE. Exceo a regra de competncia ocorre quando ajuizado contra o Presidente da repblica: no h precedente. Somente doutrina. Deveria ser ajuizado no TSE, o qual receberia as contra-razes:

1 corrente doutrinaria seria uma deciso irrecorrvel. 2 corrente caberia mandado de segurana perante o prprio TSE. 3 corrente - ato de diplomao individual do Presidente do TRE. Neste caso, caberia recurso para o Pleno.

Art. 222. tambm anulvel a votao, quando viciada de falsidade, fraude, coao, uso de meios de que trata o Art. 237, ou emprego de processo de propaganda ou captao de sufrgios vedado por lei.

- Efeitos do recurso: No caso de recurso contra a diplomao aplica-se o artigo 21625 do CE. S ter eficcia aps deciso do TSE.

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AO DE IMPUGNAO DE MANDATO ELETIVO

art. 14, 10 e 11, CF: nica ao constitucional.

10 - O mandato eletivo poder ser impugnado ante a Justia Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomao, instruda a ao com provas de abuso do poder econmico, corrupo ou fraude. 11 - A ao de impugnao de mandato tramitar em segredo de justia, respondendo o autor, na forma da lei, se temerria ou de manifesta m-f.

Prazo: 15 dias contados da diplomao. o prazo de manuseio da ltima das aes eleitorais (aspecto no-criminal). Ou seja, escoado o prazo de 15 dias da diplomao no existe mais ao eleitoral que possa afastar o eleito. Depois disso s resta a questo criminal.

Objeto: Desconstituir o mandado eletivo. Afastar a pessoa do mandato que obteve.

Hipteses de cabimento: Abuso de poder econmico; Corrupo; Fraude.

Discute-se se possvel entrar com ao de impugnao contra abuso de poder poltico. O TSE RESP 28040, j. 22/04/08, Relator Min. Ayres Britto Atualmente entende que possvel, desde que a conduta tenha feies de abuso de poder econmico ou corrupo (ahahah.. brilhante concluso). Tem que ter essas feies, seno no cabe.

Fraude: Tambm cabvel ao de impugnao de mandado eletivo no caso de fraude - todo artifcio ardil utilizado com o fim de obter o voto. A fraude tem que ter reflexos no processo de votao ou apurao, devido ao bem jurdico tutelado e a potencialidade. Se a fraude for pequena no vai poder ser apurada (por causa do bem jurdico tutelado). Tem que ter reflexos no processo de votao.Art. 216. Enquanto o Tribunal Superior no decidir o recurso interposto contra a expedio do diploma, poder o diplomado exercer o mandato em toda a sua plenitude. Art. 14, 10 - O mandato eletivo poder ser impugnado ante a Justia Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomao, instruda a ao com provas de abuso do poder econmico, corrupo ou fraude.

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Art. 14, 11 - A ao de impugnao de mandato tramitar em segredo de justia, respondendo o autor, na forma da lei, se temerria ou de manifesta m-f.

Corrupo: A corrupo pode ser entendida em dois aspectos: Sentido amplo: todo aquele procedimento que a pessoa oferece alguma vantagem ao eleitor em troca da pratica de um ato ilegal ou vedado por lei. Ex: candidato paga motorista para transportar eleitores no dia da eleio da zona rural para zona urbana em outra seo. No teve o fim de obteno de voto, mas de praticar algo vedado por lei. Sentido estrito: praticada direcionada ao eleitor com o fim de obter voto.

Bem jurdico: Deve haver potencialidade lesiva de afetar a lisura de um pleito. A compra de um voto no ir causar potencialidade de afetar a lisura do pleito.

Prova (para a procedncia): prova do abuso de poder econmico, corrupo e fraude que tenha potencialidade de afetar a lisura do feito.

Competncia: art. 86 CE. a mesma.

Procedimento (Res. 21634 TSE): o mesmo da ao de impugnao ao registro de candidatura art. 3 e ss da Lei Complementar 64/90. Antes se aplicava o procedimento ordinrio do CPC. Aps a Resoluo 21634 do TSE modificou-se o procedimento.

Sano: se cassao, invalidao ou insubsistncia do mandato eletivo. Havendo procedncia possvel cogitar do efeito da inelegibilidade art. 1, I, d, LC 64/90.Art. 86. Nas eleies presidenciais, a circunscrio sero Pas; nas eleies federais e estaduais, o Estado; e nas municipais, o respectivo municpio. Art. 1 So inelegveis: I - para qualquer cargo d) os que tenham contra sua pessoa representao julgada procedente pela Justia Eleitoral, em deciso transitada em julgado ou proferida por rgo colegiado, em processo de apurao de abuso do poder econmico ou poltico, para a eleio na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes.

Recurso: prazo e efeitos

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O recurso contra sentena do Juiz eleitoral o prazo de 3 dias. O efeito imediato, aplica-se o art. 257 do CE, no tendo efeito suspensivo os recursos. Mas para sano de inelegibilidade h necessidade do Tribunal confirmar.

Art. 257. Os recursos eleitorais no tero efeito suspensivo. Art. 14, 11 - A ao de impugnao de mandato tramitar em segredo de justia, respondendo o autor, na forma da lei, se temerria ou de manifesta m-f. Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, dispor sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princpios: IX todos os julgamentos dos rgos do Poder Judicirio sero pblicos, e fundamentadas todas as decises, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presena, em determinados atos, s prprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservao do direito intimidade do interessado no sigilo no prejudique o interesse pblico informao.

TSE a cada eleio quando baixa resolues refere a eficcia da deciso nas aes de mandado eletivo. Ex: Resoluo 23.218 de 2010, art. 175, 2, menciona que a deciso proferida em impugnao de mandado eletivo tem eficcia imediata.

Princpio da Publicidade: Art. 14, 1132, CF, refere que ao de impugnao de mandato eletivo tramitara em segredo de justia. Porm, o art. 93, CF que refere as decises judiciais sero publicas. TSE refere que enquanto estiver tramitando segredo de justia e quando houver deciso publica.

Prazo: de 15 dias decadencial, no se interrompe ou suspende. Todavia, aplica-se a regra do art. 184 do CPC, a qual prev: Art. 184. Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos, excluindo o dia do comeo e incluindo o do vencimento.

PONTO 1: Aes Eleitorais continuao PONTO 2: Representao de captao ilcita de sufrgio PONTO 3: Condutas Vedadas aos Agentes Pblicos PONTO 4: Representao para apurar condutas em desacordo com a Lei 9.504/97 art. 30-A PONTO 5: Ao de Impugnao de Mandato Eletivo PONTO 6: Nulidades PONTO 7: Fases do Processo Eleitoral

1. AES ELEITORAIS CONTINUAO: Representaes por descumprimento a Lei 9504/97.

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Tambm so aes tendo em vista os ilcitos eleitorais.

2. REPRESENTAES ESPECFICAS. 2.1. REPRESENTAO DE CAPTAO ILCITA DE SUFRGIO ART. 41-A, LEI 9504/97:

Constitucionalidade: doutrina e jurisprudncia (ADIN 3592). Surgiu com a Lei 9840 e 1999 de um projeto de Lei (Lei da Compra de Votos). Antes da existncia desse tipo de ao, o candidato que comprasse votos seria responsabilizado penalmente, mas na esfera eleitoral teria que utilizar as aes genricas, ou seja, teria que acusar de abuso de poder econmico ou de uma corrupo em ao de impugnao de mandato eletivo. O problema era a potencialidade lesiva. Essa representao veio dar eficcia punitiva na compra de votos eleitorais.Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captao de sufrgio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou funo pblica, desde o registro da candidatura at o dia da eleio, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqenta mil Ufir, e cassao do registro ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990. (Includo pela Lei n 9.840, de 28.9.1999)

Muito se discutiu sobre sua constitucionalidade, uma vez que o afastamento da pessoa equivaleria uma inelegibilidade, a qual deveria ser criada por LC ou CF e, no caso, foi criado por lei ordinria. Tese nunca acolhida pelo TSE. STF, ADI 3592, Rel. Min. Gilmar Mendes, assentou que constitucional.

Prazo: antes era jurisprudncia, agora est na lei, para ajuizamento at a data da diplomao - Art. 41-A, 3. A representao contra as condutas vedadas no caput poder ser ajuizada at a data da diplomao.

Bem jurdico: a vantagem dessa representao que essa ao trabalha com um bem jurdico diverso da normalidade e da legitimidade das eleies. O bem jurdico tutelado a vontade do eleitoral, TSE, RESP 9553. Logo, suficiente para procedncia da ao que haja comprovao da compra de voto, sem necessidade de potencialidade lesiva. Pode ocorrer com a compra de um nico voto.

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Prova (para a procedncia): necessria a prova da conduta, participao direta ou indireta ou anuncia do candidato a terceiro. H necessidade de uma participao direta ou indireta do candidato. A responsabilidade pessoal. Alm disso, preciso que essa conduta seja dirigida a um eleitor na plenitude do gozo dos direitos polticos e que vote na circunscrio que se est corrompendo. Essa conduta tem que ser subjetiva, ou seja, tem que ser feita com o fim de obter votos. Relao jurdica personalizada a qual possui dois polos contrapostos o corruptor e o corrupto. Ocorre a doao ou promessa de vantagem com a obteno de voto ou promessa de voto. A ao deve ser dirigida a eleitor determinado ou determinvel, no precisa ser identificado o eleitor em particular, basta indicar a situao de corrupo (moradores do bairro X). Ou seja, se a promessa for feita para uma multido diferente que compra de voto (promessa de campanha). fundamental conduta e responsabilizao da conduta do candidato de forma pessoal, no possvel a condenao do candidato como mero beneficirio. Diferente das aes de abuso genrico. Antes era exigido que fosse um pedido explicito. Porm, atualmente, como vivemos num mundo dissimulado no h como exigir esse pedido explcito. Portanto, surgiu o art. 41-A, 1, Lei 9504, bastando e evidncia do dolo consistente no especial fim de agir.

Art. 41-A, 1o Para a caracterizao da conduta ilcita, desnecessrio o pedido explcito de votos, bastando a evidncia do dolo, consistente no especial fim de agir.

- Competncia: regra das aes eleitorais art. 86, CE: Nas eleies presidenciais, a circunscrio sero Pas; nas eleies federais e estaduais, o Estado; e nas municipais, o respectivo municpio.

- Procedimento: O procedimento do art. 22 da LC 64/90. - Legitimados (ativo e passivo) Ativo: MPE, candidatos, partidos e coligao. Passivo: TSE entendeu que s o candidato que pode ser legitimado passivo nessa ao. O terceiro (cabo eleitoral que comprou diretamente o voto) no vai responder nesta esfera, s no penal.

O terceiro no ser sujeito passivo, sendo punido no direito penal.

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Art. 41-A, 2, LE tipo especial de captao de sufrgio - extrapenal. Importaram do art. 301 do CE.Art. 41-A, 2o . As sanes previstas no caput aplicam-se contra quem praticar atos de violncia ou grave ameaa a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto. Art. 301. Usar de violncia ou grave ameaa para coagir algum a votar, ou no votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados no sejam conseguidos:

Pena - recluso at quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa

- Lapso de incidncia da norma: Desde o registro da candidatura at a data da eleio - possui um lapso de incidncia material delimitado. S existe neste perodo, antes do registro ou depois da diplomao qualquer coisa, menos captao de sufrgio. Poderia ser a ao de investigao

judicial eleitoral.

- Sano (a inelegibilidade da Ficha-Limpa) Cassao do registro (antes da eleio) ou diploma (depois eleio) Multa Aps a lei da ficha-limpa, a pessoa condenada tem tambm uma inelegibilidade especifica art. 1, I, j6. Antes no existia.

Art. 1 So inelegveis:I - para qualquer cargo: j) os que forem condenados, em deciso transitada em julgado ou proferida por rgo colegiado da Justia Eleitoral, por corrupo eleitoral,

por captao ilcita de sufrgio , por doao, captao ou gastos ilcitos de recursos de

campanha ou por conduta vedada aos agentes pblicos em campanhas eleitorais que impliquem cassao do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar de eleio; (Includo pela Lei Complementar n 135, de 2010)

- Procedimento: art. 22 da LC 64/90. - Recurso: prazo e efeitos - Prazo: antes de 2009, da LC 234/09, havia o entendimento de que o prazo para recurso contra sentena proferida contra juiz eleitoral era 24 horas. Atualmente, o art. 41-A, 47, estabelece que o prazo para recurso ser de 3 dias a contra da data de publicao do julgamento no dirio oficial.Art. 41-A, 4o O prazo de recurso contra decises proferidas com base neste artigo ser de 3 (trs) dias, a contar da data da publicao do julgamento no Dirio Oficial.

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Porm, no h como contar nas eleies municipais, uma vez que no h dirio oficial. RESP 26.118 Relator Min. Geraldo inclui a compra de absteno de voto. Ou seja, tambm responde pelo art. 41-A.

3. CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PBLICOS:

- Fundamento legal: art. 73, 74, 75 e 77 LE. - Hipteses de cabimento: No art. 73 h 9 hipteses de condutas vedadas.Art. 73. So proibidas aos agentes pblicos, servidores ou no, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: I - ceder ou usar, em benefcio de candidato, partido poltico ou coligao, bens mveis ou imveis pertencentes administrao direta ou indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios, ressalvada a realizao de conveno partidria; II - usar materiais ou servios, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos rgos que integram; III - ceder servidor pblico ou empregado da administrao direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus servios, para comits de campanha eleitoral de candidato, partido poltico ou coligao, durante o horrio de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado; IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido poltico ou coligao, de distribuio gratuita de bens e servios de carter social custeados ou subvencionados pelo Poder Pblico; I - para qualquer cargo: j) os que forem condenados, em deciso transitada em julgado ou proferida por rgo colegiado da Justia Eleitoral, por corrupo eleitoral, por captao ilcita de sufrgio, por doao, captao ou gastos ilcitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes pblicos em campanhas eleitorais que impliquem cassao do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleio; (Includo pela Lei Complementar n 135, de 2010) V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exerccio funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor pblico, na circunscrio do pleito, nos trs meses que o antecedem e at a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados: a) a nomeao ou exonerao de cargos em comisso e designao ou dispensa de funes de confiana; b) a nomeao para cargos do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos rgos da Presidncia da Repblica; c) a nomeao dos aprovados em concursos pblicos homologados at o incio daquele prazo; d) a nomeao ou contratao necessria instalao ou ao funcionamento inadivel de servios pblicos essenciais, com prvia e expressa autorizao do Chefe do Poder Executivo; e) a transferncia ou remoo ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitencirios; VI - nos trs meses que antecedem o pleito: a) realizar transferncia voluntria de recursos da Unio aos Estados e Municpios, e dos Estados aos Municpios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigao formal preexistente para execuo de obra ou servio em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situaes de emergncia e de calamidade pblica; b) com exceo da propaganda de produtos e servios que tenham concorrncia no mercado, autorizar publicidade institucional

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dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administrao indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pblica, assim reconhecida pela Justia Eleitoral; c) fazer pronunciamento em cadeia de rdio e televiso, fora do horrio eleitoral gratuito, salvo quando, a critrio da Justia Eleitoral, tratar-se de matria urgente, relevante e caracterstica das funes de governo; VII - realizar, em ano de eleio, antes do prazo fixado no inciso anterior, despesas com publicidade dos rgos pblicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administrao indireta, que excedam a mdia dos gastos nos trs ltimos anos que antecedem o pleito ou do ltimo ano imediatamente anterior eleio. VIII - fazer, na circunscrio do pleito, reviso geral da remunerao dos servidores pblicos que exceda a recomposio da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleio, a partir do incio do prazo estabelecido no art. 7 desta Lei e at a posse dos eleitos.

- Inciso I bens da administrao publica sentido genrico. - Inciso II vedado o uso acima do permitido. Ou seja, vedado o excesso das prerrogativas, seja quantitativamente, seja qualificativamente. Se algum candidato violar o princpio da impessoalidade tambm acaba cometendo uma conduta vedada. Todas as situaes devem ter taxatividade, ou seja, adequao tpica.

- Bem jurdico: o princpio da isonomia art. 73, caput, Lei 9504. No h que se falar em potencialidade ofensiva. Art. 73. So proibidas aos agentes pblicos, servidores ou no, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

- Sano (a inelegibilidade da Ficha-Limpa): A regra que o bem jurdico a isonomia. A regra adaptada a lei: - O art. 73 ter como sanes a cassao do registro ou diploma + previso multa + excluso dos recursos do fundo partidrio. - Arts. 74, 75 e 77 s tem previso de cassao do registro ou do diploma. Ou seja, uma sano ou absolvio. Sem haver meio termo.Art. 74. Configura abuso de autoridade, para os fins do disposto no art. 22 da Lei Complementar n 64, de 18 de maio de 1990, a infringncia do disposto no 1 do art. 37 da Constituio Federal, ficando o responsvel, se candidato, sujeito ao cancelamento do registro ou do diploma. Art. 75. Nos trs meses que antecederem as eleies, na realizao de inauguraes vedada a contratao de shows artsticos pagos com recursos pblicos. Art. 77. proibido a qualquer candidato comparecer, nos 3 (trs) meses que precedem o pleito, a inauguraes de obras pblicas.

A consequncia desse tratamento desigual da lei:

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- Art. 73 (multiplicidade de sanes e proporcionalidade) - toda ofensa desse artigo , como regra, procedente o pedido. Adotar na aplicao da sano um critrio de proporcionalidade. Como h multiplicidade de sanes, como regra, ser aplicao de multa. Aplica-se a cassao de registro ou diploma nos casos mais graves, dependendo da conduta. - Arts. 74, 75 e 77 - (unicidade de sano e potencialidade) depende da gravidade da conduta. Nestes casos, temos a cassao do registro ou diploma ou nada. O TST em relao aos artigos 74, 75 e 77 para evitar a punio desarrazoada ou por fatos menores, entendeu que, quando houver unicidade de sano (uma s sano ), tem que exigir a potencialidade lesiva.

- Prazo: at a data da diplomao. art. 73, 12, LE. A representao contra a no observncia do dispostoneste artigo observar o rito do art. 22 da Lei Complementar n o 64, de 18 de maio de 1990, e poder ser ajuizada at a data da diplomao.

Pode ser ajuizada essa representao at a data da diplomao. A procedncia do pedido tem a possibilidade do art. 1, I, j, LC 64/90. Como possvel a proporcionalidade, tem que cuidar. O professor entende que no art. 73 no aplica, pois no tem cassao.Art. 1 So inelegveis:I - para qualquer cargo: j) os que forem condenados, em deciso transitada em julgado ou proferida por rgo colegiado da Justia Eleitoral, por corrupo eleitoral,

por captao ilcita de sufrgio, por doao, captao ou gastos ilcitos de recursos de

campanha ou por conduta vedada aos agentes pblicos em campanhas eleitorais que impliquem cassao do

registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar de eleio; (Includo pela Lei Complementar n 135, de 2010)

- Competncia: art. 86, LE. - Procedimento: art. 22 da LC 64/90 art. 73, 12, LE. - Legitimados (ativo e passivo): Ativo: MPE, candidatos, partidos e coligao. Passivo: Nas hipteses dos artigos 74, 75 e 77 o candidato. No art. 73 o legitimado passivo o agente pblico (definio no art. 73, 19). Portanto, poder ser candidato, agente pblico que praticou o ato e a coligao ou partido.

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Art. 73, 1 Reputa-se agente pblico, para os efeitos deste artigo, quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remunerao, por eleio, nomeao, designao, contratao ou qualquer outra forma de investidura ou vnculo, mandato, cargo, emprego ou funo nos rgos ou entidades da administrao pblica direta, indireta, ou fundacional.

- Recurso: prazo e efeitos: Prazo: 3

dias conforme art. 73, 13.

O prazo de recurso contra decises proferidas com base neste artigo ser de 3 (trs) dias, a contar da data da publicao do julgamento no Dirio Oficial. (municpio no tem Dirio Oficial).

4. REPRESENTAO PARA APURAR CONDUTAS EM DESACORDO COM A LEI 9.504/97 ART. 30-A: (VULGARMENTE CONHECIDO COMO CAIXA 2).

Art. 30-A. Qualquer partido poltico ou coligao poder representar Justia Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomao, relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigao judicial (infeliz expressao) para apurar condutas em desacordo com as normas desta Lei, relativas arrecadao e gastos de recursos. (Redao dada pela Lei n 12.034, de 2009.)

Embora o artigo fale em investigao judicial, no deve ser confundido. A investigao judicial encontra-se prevista na LC. Aqui se trata de representao. Cabe em duas hiopteses:

Trata-se de uma representao por descumprimento da Lei 9.504/97. - Legitimidade: A Lei prev legitimidade para qualquer partido poltico ou coligao. O TSE entende que a omisso quanto ao MP indiferente, uma vez que possui legitimidade prevista na CF, no art. 12711.

Art. 127. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e individuais indisponveis.

Mas em relao ao candidato, o TSE tem entendido que o silncio do legislador eloqente. No sendo o candidato parte legitima para ajuizar ao do art. 30-A. NICA EXCEO!!

Hipteses de cabimento:

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Captao ilcita de recursos; Gastos ilcitos com recursos.

O art. 24 da LE tem grande relao com art. 30-A, pois estabelece as fontes vedadas de recursos.(FONTES VEDADAS DE RECURSOS) Art. 24. vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doao em dinheiro ou estimvel em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espcie, procedente de: I - entidade ou governo estrangeiro; II - rgo da administrao pblica direta e indireta ou fundao mantida com recursos provenientes do Poder Pblico; III - concessionrio ou permissionrio de servio pblico; IV - entidade de direito privado que receba, na condio de beneficiria, contribuio compulsria em virtude de disposio legal; V - entidade de utilidade pblica; VI - entidade de classe ou sindical; VII - pessoa jurdica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior. VIII - entidades beneficentes e religiosas; (Includo pela Lei n 11.300, de 2006) IX - entidades esportivas; (Redao dada pela Lei n 12.034, de 2009) X - organizaes no-governamentais que recebam recursos pblicos; (Includo pela Lei n 11.300, de 2006) XI - organizaes da sociedade civil de interesse pblico. (Includo pela Lei n 11.300, de 2006)

ART. 39, 6 , LE: vedada na campanha eleitoral a confeco, utilizao, distribuio por comit, candidato, ou com a sua autorizao, de camisetas, chaveiros, bons, canetas, brindes, cestas bsicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor. (Includo pela Lei n 11.300, de 2006) (NO PODE DAR BRINDE ELEITORAL )

o,

Sanes (a inelegibilidade da Ficha-Limpa): No tem previso de multa art. 30-A, 2.Comprovados captao ou gastos ilcitos de recursos, para fins eleitorais, ser negado diploma ao candidato, ou cassado, se j houver sido outorgado. (Includo pela Lei n 11.300, de 2006)

Denegao do diploma Cassao.

Logo, cassa ou denega o diploma. No tem multa para aplicar a proporcionalidade. Como a sano nica, o TSE teve que construir os elementos necessrios para a procedncia dessa ao, pois o bem jurdico tutelado o princpio da moralidade. O fato que no se discute potencialidade lesiva, pois o bem no a lisura do pleito. A consequncia, a princpio, que qualquer gasto irregular poderia ocasionar a cassao do diploma, independentemente da observncia ao princpio da proporcionalidade.

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Bem jurdico: O bem jurdico o princpio da moralidade Recurso Ordinrio 1540 Rel Felix Fischer. Consequncia: como no h potencialidade lesiva, em principio, qualquer gasto poderia promover a ao. Porm, para que no entre nessa congruncia, o relator mencionou que para procedncia deve haver prova da proporcionalidade ou relevncia jurdica entre o ilcito praticado pelo candidato e a sano.

ERO - EMBARGOS DE DECLARAO EM RECURSO ORDINRIO n 1540 - Belm/PA Acrdo de 04/08/2009 Relator(a) Min. FELIX FISCHER Publicao: DJE - Dirio da Justia Eletrnico, Volume -, Tomo 166/2009, Data 01/09/2009, Pgina 26-27

Ementa:EMBARGOS DE DECLARAO. RECURSO ORDINRIO. OMISSO. IRREGULARIDADES NA ARRECADAO E GASTOS DE RECURSOS DE CAMPANHA. SANO APLICVEL. NEGATIVA DE OUTORGA DO DIPLOMA OU SUA CASSAO. ART. 30-A, 2. PROPORCIONALIDADE. PRETENSO. REDISCUSSO DA CAUSA. REJEIO. 1. Para incidncia do art. 30-A da Lei n 9.504/97, necessria prova da proporcionalidade (relevncia jurdica) do ilcito praticado pelo candidato. Nestes termos, a sano de negativa de outorga do diploma ou de sua cassao ( 2 do art. 30-A) deve ser proporcional gravidade da conduta e leso perpetrada ao bem jurdico protegido. 2. Na hiptese dos autos, conforme consignado no acrdo embargado, as irregularidades no tiveram grande repercusso no contexto da campanha, em si. Deve-se, considerar, conjuntamente, que: a) o montante no se afigura expressivo diante de uma campanha para deputado estadual em Estado to extenso territorialmente quanto o Par; b) no h contestao quanto a origem ou destinao dos recursos arrecadados; questiona-se, to somente, o momento de sua arrecadao (antes da abertura de conta bancria) e, consequentemente, a forma pela qual foram contabilizados. 3. A via aclaratria, pois, no se presta rediscusso dos fundamentos do acrdo recorrido. Os embargos de declarao utilizados para esse fim ultrapassam os limites delineados pelo art. 535, I e II, do Cdigo de Processo Civil c.c. o art. 275 do Cdigo Eleitoral. 4. Embargos de declarao rejeitados.

Obs.

LE, Art. 27. Qualquer eleitor poder realizar gastos, em apoio a candidato de sua preferncia, at a quantia

equivalente a um mil UFIR, no sujeitos a contabilizao, desde que no reembolsados.

UFIR aproximadamente R$ 1.050,00

Prazo: 15 dias da diplomao. Pode ajuizar antes da diplomao (no possui o requisito de ajuizar aps diplomao). Qual a diferena o 30-A pode ser ajuizado antes da diplomao, tanto que a sano pode ser denegao, agora a ao de impugnao do mandato eletivo assim como o recurso contra a diplomao tem como requisitos a diplomao (pressupem a diplomao) - s podem ser ajuizados aps ocorrer a diplomao.

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- Recurso: Prazo: 3 dias art. 30-A, 314 - a contar da publicao do dirio oficial. Art. 30-A, 3o Oprazo de recurso contra decises proferidas em representaes propostas com base neste artigo ser de 3 (trs) dias, a contar da data da publicao do julgamento no Dirio Oficial.

5. AO RESCISRIA ELEITORAL ART. 22, I, J, CE:Art. 22. Compete ao Tribunal Superior: I - Processar e julgar originariamente: j) a ao rescisria, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro de cento e vinte dias de deciso irrecorrvel, possibilitando-se o exerccio do mandato eletivo at o seu trnsito em julgado.(ADI 1459-5).

Hiptese de cabimento: S para desconstituir deciso de registro ou multa.

inelegibilidade.

No serve para a cassao do diploma ou

Prazo: 120 dias a contar da deciso que constituiu a inelegibilidade.

Competncia: exclusiva e privativa do TSE. S para rescindir dos julgados do TSE, nunca cabe perante juiz eleitoral ou TRE.

A expresso possibilitando-se o exerccio do mandato at seu trnsito em julgado- STF ADIN 1459-5: inconstitucionalidade parcial. no tem eficcia.

6. NULIDADES: - Art. 224 CE.Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do pas nas eleies presidenciais, do Estado nas eleies federais e estaduais ou do municpio nas eleies municipais, julgar-se-o prejudicadas as demais votaes e o Tribunal marcar dia para nova eleio dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.

Nova Eleio:

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O entendimento do TSE de quem deu causa a nulidade da eleio no poder participar da prxima. Entende tambm que para fim de anulao da eleio deve-se distinguir voto nulo de voto anulvel - o STF (MS 23.234-8, Pertence) e o TSE (RESP 25.937, Min. Delgado). S vale o voto para fins de nova eleio o voto que o Juiz reconheceu como nulo. O voto nulo

por opo do eleitor ou erro no vale como nulo. Somente aqueles votos que eram vlidosoriginariamente e acabaram sendo considerados nulos por abuso de poder ou corrupo do candidato. Art. 222 CE. S h nova eleio neste caso. TSE (RESP 25.937, Min. Delgado).Art. 222. tambm anulvel a votao, quando viciada de falsidade, fraude, coao, uso de meios de que trata o Art. 237, ou emprego de processo de propaganda ou captao de sufrgios vedado por lei.

Nova eleio no segundo binio do mandato e a eleio indireta (aplicao do art. 81 CF): sim (RESP 21.308, Raphael de Barros, j. 18.12.2003) vs no (AgRgMS 3427, Gomes de Barros, j. 09.03.2006 fundamento: art. 81 CF somente para causa no-eleitoral; logo, aplica o 224 CE). A participao de quem deu causa nulidade: possibilidade (RESP 25.127, Gomes de Barros); impossibilidade (MS 3.413, Marco Aurlio)

7. FASES DO PROCESSO ELEITORAL: Fases do processo eleitoral: Preparatria o o o Convenes; Registro; Propaganda;

Votao totalizao; Diplomao.

Conveno partidria - arts. 7 e 8 LE:Art. 7 As normas para a escolha e substituio dos candidatos e para a formao de coligaes sero estabelecidas no estatuto do partido, observadas as disposies desta Lei. Art. 8 A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberao sobre coligaes devero ser feitas no perodo de 10 a 30 de junho do ano em que se realizarem as eleies, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto e rubricado pela Justia Eleitoral.

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- normas para escolha de candidatos e coligaes (princpio da autonomia partidria). Os estatutos iro dispor sobre as normas internas, quorum, etc. EXC, a data as convenes devem ser realizadas entre 10 a 30 de junho do ano das eleies.

- Prazo para realizao: entre 10 a 30 de junho do ano das eleies.

- Candidatura nata: art. 8, 118, LE. Este artigo est com a eficcia suspensa!!. O STF na ADI 2530-9, entendeu que h violao do princpio de igualdade de concorrncia dos candidatos. O candidato tem que se submeter a conveno normalmente.

Art. 8, 1 Aos detentores de mandato de Deputado Federal, Estadual ou Distrital, ou de Vereador, e aos que tenham exercido esses cargos em qualquer perodo da legislatura que estiver em curso, assegurado o registro de candidatura para o mesmo cargo pelo partido a que estejam filiados. (Vide ADIN - 2.530-9)

Registro de Candidato: arts. 10-16 LE:

- nmero de candidatos (art. 10, 1-319): partido isolado e coligao (dobra).Art. 10, 1 No caso de coligao para as eleies proporcionais, independentemente do nmero de partidos que a integrem, podero ser registrados candidatos at o dobro do nmero de lugares a preencher. Art. 10, 2 Nas unidades da Federao em que o nmero de lugares a preencher para a Cmara dos Deputados no exceder de vinte, cada partido poder registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital at o dobro das respectivas vagas; havendo coligao, estes nmeros podero ser acrescidos de at mais cinqenta por

cento.

O Processo de Registro dos candidatos est previsto na LE (Lei n. 9.504), mas a impugnao a ele est previsto na lei complementar.

- percentual de vagas por sexo (art. 10, 3, LE): a interpretao do preencher (RESP n 78432, Versiani, j. 12.08.10).

Art. 10, 3o Do nmero de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligao preencher o mnimo de 30% (trinta por cento) e o mximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.

A regra que o candidato tem que passar por conveno. H duas excees:

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Vagas remanescentes (art. 10, 5, LE) p. ex. tenho 15 vagas p. indicar, mas s tenho 13 pessoas. O diretrio pode indicar o restante. Substituio art. 13, LE.Art. 10, 5 No caso de as convenes para a escolha de candidatos no indicarem o nmero mximo de candidatos previsto no caput e nos 1 e 2 deste artigo, os rgos de direo dos partidos respectivos podero preencher as vagas remanescentes at sessenta dias antes do pleito. Art. 13. facultado ao partido ou coligao substituir candidato que for considerado inelegvel, renunciar ou falecer aps o termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado.

Nestes casos, a escolha feita pelo rgo diretivo.

Prazo (art. 11, caput22 e 423, LE): o registro do candidato deve ser efetuado at o dia 5 de julho do ano da eleio.

Art. 11. Os partidos e coligaes solicitaro Justia Eleitoral o registro de seus candidatos at as dezenove horas do dia 5 de julho do ano em que se realizarem as eleies. 4o Na hiptese de o partido ou coligao no requerer o registro de seus candidatos, estes podero faz-lo perante a Justia Eleitoral, observado o prazo mximo de quarenta e oito horas seguintes publicao da lista dos candidatos pela Justia Eleitoral.

A regra que o partido faa o registro do candidato. No caso do partido esquecer de efetuar o registro do candidato, o candidato poder fazer individualmente no prazo de 48 horas seguintes das publicaes das listas art. 11, 4, LE.

Documentos (art. 11, 124, LE):Art. 11, 1 O pedido de registro deve ser instrudo com os seguintes documentos: I - cpia da ata a que se refere o art. 8; II - autorizao do candidato, por escrito; III - prova de filiao partidria; IV - declarao de bens, assinada pelo candidato; V - cpia do ttulo eleitoral ou certido, fornecida pelo cartrio eleitoral, de que o candidato eleitor na circunscrio ou requereu sua inscrio ou transferncia de domiclio no prazo previsto no art. 9; VI - certido de quitao eleitoral; VII - certides criminais fornecidas pelos rgos de distribuio da Justia Eleitoral, Federal e Estadual; VIII - fotografia do candidato, nas dimenses estabelecidas em instruo da Justia Eleitoral, para efeito do disposto no 1 do art. 59. IX - propostas defendidas pelo candidato a Prefeito, a Governador de Estado e a Presidente da Repblica.

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Cada registro de cada candidato tem que ser instrudo com documentao. Abre-se um processo individual para cada candidato. Se o candidato no apresentar toda essa documentao, Juiz dar 72 horas para suprir a falta. No caso de no suprir, o Juiz indefere o pedido.

Quitao eleitoral (art. 11, 7, LE):

Art. 11, 7o A certido de quitao eleitoral abranger exclusivamente a plenitude do gozo dos direitos polticos, o regular exerccio do voto, o atendimento a convocaes da Justia Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a inexistncia de multas aplicadas, em carter definitivo, pela Justia Eleitoral e no remitidas, e a apresentao de contas de campanha eleitoral. no fala na aprovao, basta apresentar ?!? (isso novidade).

A rejeio e no-apresentao de contas (Res. 23.217/10: art. 26, 4 e 6): Atualmente, h lei 9.504 definindo no art 11, 7 basta a apresentao das contas de campanha, no precisa da aprovao. Introduzido pela lei 12.234/09. (olhar melhor esse tema)

- Diligncias (art. 11, 327, LE).

Propaganda: A propaganda poltica o gnero, do qual so espcies: Propaganda eleitoral, Propaganda partidria e Propaganda intrapartidria.

Espcies: Propaganda partidria: art. 17, 328, CF assegura o direito aos partidos polticos ao direito de antena. Esse artigo regulamentado na lei dos partidos polticos Lei 9096/95, arts. 45 a 49. - Objetivo: art. 45 define o objetivo da propaganda partidria.Art. 45. A propaganda partidria gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmisso por rdio e televiso ser realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e as vinte e duas horas para, com exclusividade: I - difundir os programas partidrios; II - transmitir mensagens aos filiados sobre a execuo do programa partidrio, dos eventos com este relacionados e das atividades congressuais do partido; III - divulgar a posio do partido em relao a temas poltico-comunitrios.

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IV - promover e difundir a participao poltica feminina, dedicando s mulheres o tempo que ser fixado pelo rgo nacional de direo partidria, observado o mnimo de 10% (dez por cento). (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

Propaganda partidria aquela prevista aos filiados ou simpatizantes com vistas a angariar mais e mais filiados. Vedao em ano eleitoral (art. 36, 229, LE): limite da propaganda partidria. Suspenso do tempo em que teria direito da propaganda partidria no semestre seguinte.Da Propaganda Eleitoral em Geral Art. 36. A propaganda eleitoral somente permitida aps o dia 5 de julho do ano da eleio. 1 Ao postulante a candidatura a cargo eletivo permitida a realizao, na quinzena anterior escolha pelo partido, de propaganda intrapartidria com vista indicao de seu nome, vedado o uso de rdio, televiso e outdoor. 2 No segundo semestre do ano da eleio, no ser veiculada a propaganda partidria gratuita prevista em lei nem permitido qualquer tipo de propaganda poltica paga no rdio e na televiso. 3 A violao do disposto neste artigo sujeitar o responsvel pela divulgao da propaganda e, quando comprovado o seu prvio conhecimento, o beneficirio multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior. (Redao dada pela Lei n 12.034, de 2009)o

Gratuidade e compensao fiscal (art. 52, pargrafo nico30, LPP): gratuita para os partidos art. 45. J as emissoras de radio e televiso tero compensao fiscal.

Art. 52. Pargrafo nico. As emissoras de rdio e televiso tero direito a compensao fiscal pela cedncia do horrio gratuito previsto nesta Lei.

Sano (art. 45, 231, LPP; art. 36, 332, LE).

Propaganda intrapartidria (art. 36, 133, LE): Realizada para o pblico interno do partido poltico com o fim de obter indicao como candidato para a eleio. No poder chegar ao pblico, sob pena de fazer propaganda partidria antecipada com multa.Art. 36. A propaganda eleitoral somente permitida aps o dia 5 de julho do ano da eleio. 1 Ao postulante a candidatura a cargo eletivo permitida a realizao, na quinzena anterior escolha pelo partido, de propaganda intrapartidria com vista indicao de seu nome, vedado o uso de rdio, televiso e outdoor.

Propaganda eleitoral: Realizada pelo candidato com a finalidade de obter o voto do eleitor e conquistar mandato eletivo. Prazo inicial (art. 36, caput34, LE): aps o dia caput do CE.

5 de julho.

O art. 36 da LE derrogou o art. 240,

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Propaganda extempornea (art. 36, 3, LE) em tese lcito, sem vinculao a candidatura futura. TSE caracteriza como propaganda extempornea toda aquela que leva ao conhecimento geral a candidatura, a ao poltica que se pretenda desenvolver ou as razes que levam a concluir que o beneficirio o mais apto para exercer a funo. Promoo pessoal - Introduziu o art. 36-A estipula quatro hipteses em que no se configura a propaganda antecipada.Art. 36-A. No ser considerada propaganda eleitoral antecipada: (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) I - a participao de filiados a partidos polticos ou de pr-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rdio, na televiso e na internet, inclusive com a exposio de plataformas e projetos polticos, desde que no haja pedido de votos, observado pelas emissoras de rdio e de televiso o dever de conferir tratamento isonmico; (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) II - a realizao de encontros, seminrios ou congressos, em ambiente fechado e a expensas dos partidos polticos, para tratar da organizao dos processos eleitorais, planos de governos ou alianas partidrias visando s eleies; (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) III - a realizao de prvias partidrias e sua divulgao pelos instrumentos de comunicao intrapartidria; ou (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) IV - a divulgao de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que no se mencione a possvel candidatura, ou se faa pedido de votos ou de apoio eleitoral. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

Procedimento e prazo de apurao da propaganda irregular Obrigatoriedade da legenda (art. 24235 CE): toda propaganda deve ter legenda para prevenir responsabilidade.Art. 242. A propaganda, qualquer que seja a sua forma ou modalidade, mencionar sempre a legenda partidria e s poder ser feita em lngua nacional, no devendo empregar meios publicitrios destinados a criar, artificialmente, na opinio pblica, estados mentais, emocionais ou passionais.

- Propagandas vedadas (art. 24336 CE): rol.Art. 243. No ser tolerada propaganda: I - de guerra, de processos violentos para subverter o regime, a ordem poltica e social ou de preconceitos de raa ou de classes; II - que provoque animosidade entre as foras armadas ou contra elas, ou delas contra as classes e instituies civis; III - de incitamento de atentado contra pessoa ou bens; IV - de instigao desobedincia coletiva ao cumprimento da lei de ordem pblica; V - que implique em oferecimento, promessa ou solicitao de dinheiro, ddiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza; VI - que perturbe o sossego pblico, com algazarra ou abusos de instrumentos sonoros ou sinais acsticos; VII - por meio de impressos ou de objeto que pessoa inexperiente ou rstica possa confundir com moeda; VIII - que prejudique a higiene e a esttica urbana ou contravenha a posturas municiais ou a outra qualquer restrio de direito; IX - que caluniar, difamar ou injuriar quaisquer pessoas, bem como rgos ou entidades que exeram autoridade pblica.

Modalidades de propaganda eleitoral

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Outdoors: conceito (art. 13, pargrafo nico, Res. 22.261/06): engenho publicitrio explorado comercialmente. (no pode desde 2006) Lei 11300/06: vedao (art. 39, 837, LE); sano (multa e retirada). 8o vedada a propaganda eleitoral mediante outdoors, sujeitando-se a empresa responsvel, os partidos, coligaes e candidatos imediata retirada da propaganda irregular e ao pagamento de multa no valor de 5.000 (cinco mil) a 15.000 (quinze mil) UFIRs. (Includo pela Lei n 11.300, de 2006)

TSE e o tamanho das placas (Consulta 1274, Min. Ayres Britto).

Propaganda em bens particulares (art. 37, 2, LE):Art. 37, 2o Em bens particulares, independe de obteno de licena municipal e de autorizao da Justia Eleitoral a veiculao de propaganda eleitoral por meio da fixao de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscries, desde que no excedam a 4m (quatro metros quadrados) e que no contrariem a legislao eleitoral, sujeitando-se o infrator s penalidades previstas no 1o.

Deve ser Espontnea e gratuita (art. 37, 838, LE).

8o A veiculao de propaganda eleitoral

em bens particulares deve ser espontnea e gratuita, sendo vedado qualquer tipo de pagamento em troca de espao para esta finalidade. Para ser lcita, tem que observar uma metragem. Deve que no excedam a 4m (quatro metros quadrados) - Limitao a 4m (art. 37, 2, LE).

Propaganda em bens pblicos e de uso comum (art. 37, caput, LE)Art. 37. Nos bens cujo uso dependa de cesso ou permisso do Poder Pblico, ou que a ele pertenam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminao pblica e sinalizao de trfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de nibus e outros equipamentos urbanos, vedada a veiculao de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichao, inscrio a tinta, fixao de placas, estandartes, faixas e assemelhados.(Redao dada pela Lei n 11.300, de 2006)

Lei 11.300/06 Exceo: cavaletes, bonecos, cartazes, etc. (art. 37, 639) e a mobilidade (7, LE) e no dificultem o andamento do trnsito.39

Art. 37, 6o permitida a colocao de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuio de material de

campanha e bandeiras ao longo das vias pblicas, desde que mveis e que no dificultem o bom andamento do trnsito de pessoas e veculos. 7o A mobilidade referida no 6o estar caracterizada com a colocao e a retirada dos meios de propaganda entre as seis horas e as vinte e duas horas. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

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Conceito de bens de uso comum (art. 37, 4, LE): para fins eleitorais tem conceito mais abrangente que o CC.

Art. 37, 4o Bens de uso comum, para fins eleitorais, so os assim definidos pela Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cdigo Civil e tambm aqueles a que a populao em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginsios, estdios, ainda que de propriedade privada.

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Propaganda nas dependncias do Poder Legislativo (art. 37, 340, LE):

Admissvel. Fica a critrio da mesa diretora. 3 Nas dependncias do Poder Legislativo, a veiculao de propaganda eleitoral fica a critrio da Mesa Diretora.

Propaganda em recinto aberto ou fechado (art. 3941 LE): -Requisito: comunicao autoridade policial.Art. 39. A realizao de qualquer ato de propaganda partidria ou eleitoral, em recinto aberto ou fechado, no depende de licena da polcia. 1 O candidato, partido ou coligao promotora do ato far a devida comunicao autoridade policial em, no mnimo, vinte e quatro horas antes de sua realizao, a fim de que esta lhe garanta, segundo a prioridade do aviso, o direito contra quem tencione usar o local no mesmo dia e horrio. 2 A autoridade policial tomar as providncias necessrias garantia da realizao do ato e ao funcionamento do trfego e dos servios pblicos que o evento possa afetar.

Para evitar confuso, os partidos fazem acordo para evitar judicializao.

Propaganda mediante panfletagem (art. 3842, LE): o o Dia da eleio (crime). Requisitos: indicao da legenda; identificao do responsvel (CNPJ ou CPF); quem contratou e tiragem (art. 38, 143, LE): para controle de gastos na prestao de contas. Para tentar controlar os gastos de campanha na prestao de contas.Art. 38. Independe da obteno de licena municipal e de autorizao da Justia Eleitoral a veiculao de propaganda eleitoral pela distribuio de folhetos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido, coligao ou candidato. 1o Todo material impresso de campanha eleitoral dever conter o nmero de inscrio no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica CNPJ ou o nmero de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas - CPF do responsvel pela confeco, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

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2o Quando o material impresso veicular propaganda conjunta de diversos candidatos, os gastos relativos a cada um deles devero constar na respectiva prestao de contas, ou apenas naquela relativa ao que houver arcado com os custos. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

Panfleto apcrifo: Proibido Brindes Eleitorais: art. 39, 644, LE (redao da Lei n 11.300): Vedados. 6o vedada na campanha eleitoral a confeco, utilizao, distribuio por comit, candidato, ou com a sua autorizao, de camisetas, chaveiros, bons, canetas, brindes, cestas bsicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.

Propaganda mediante alto-falantes (art. 39, 345, LE):45

Art. 39, 3 O funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, ressalvada a hiptese contemplada no

pargrafo seguinte, somente permitido entre as oito e as vinte e duas horas, sendo vedados a instalao e o uso daqueles equipamentos em distncia inferior a duzentos metros: I - das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, das sedes dos Tribunais Judiciais, e dos quartis e outros estabelecimentos militares; II - dos hospitais e casas de sade; III - das escolas, bibliotecas pblicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.

o

Horrio: regra geral e comcio (446). 4o A realizao de comcios e a utilizao deaparelhagem de sonorizao fixa so permitidas no horrio compreendido entre as 8 (oito) e as 24 (vinte e quatro) horas.(Redao dada pela Lei n 11.300, de 2006)

o

Vedao (art. 39, 3, LE): distncia mnima (200 m.). Sano e limite (art. 39, 947, LE). 9o At as vinte e duas horas do dia que antecede aeleio, sero permitidos distribuio de material grfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

o

Comcios (art. 39, 4, LE):

Horrio e prazo limite (art. 240, p. u., CE).Art. 240. A propaganda de candidatos a cargos eletivos somente permitida aps a respectiva escolha pela conveno. (Vide Lei n 12.034, de 2009) Pargrafo nico. vedada, desde quarenta e oito horas antes at vinte e quatro horas depois da eleio, qualquer propaganda poltica mediante radiodifuso, televiso, comcios ou reunies pblicas.

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o o

Showmcio: Vedao (art. 39, 748, LE) e evento assemelhado. Para evitar gastos abusivos na campanha. Trios-eltricos: Vedado. Salvo para sonorizao de comcios (art. 39, 1049, LE). Ou seja, parado o caminho de som. Parado, seno vira micareta! 7o proibida a realizao de showmcio e de evento assemelhado para promoo de candidatos, bem como a apresentao, remunerada ou no, de artistas com a finalidade de animar comcio e reunio eleitoral.

Professor entende que nem sem o candidato for cantor permitido. Acredito que haja divergncia doutrinria nesse ponto, vide apostila.

Propaganda na imprensa escrita (art. 4350 LE):

Requisito: paga; visibilidade do valor pago pela insero (art. 43, 151).Art. 43. So permitidas, at a antevspera das eleies, a divulgao paga, na imprensa escrita, e a reproduo na internet do jornal impresso, de at 10 (dez) anncios de propaganda eleitoral, por veculo, em datas diversas, para cada candidato, no espao mximo, por edio, de 1/8 (um oitavo) de pgina de jornal padro e de 1/4 (um quarto) de pgina de revista ou tabloide. (Redao dada pela Lei n 12.034, de 2009) 1o Dever constar do anncio, de forma visvel, o valor pago pela insero. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

Prazo final (Lei 11300/06): at a ante-vspera da eleio. (at a sexta feita) Limite: at 10 anncios por veculo, por candidato. Pagos anunciado o preo. Espao mximo: o o Jornal padro (1/8 por pgina). Ex: Folha de So Paulo. Revista/tablide (1/4 por pgina). Ex: Zero Hora.

Sano e responsabilidade do meio de comunicao (limite, e no contedo).

- Posicionamento favorvel (art. 27, 4, Res. 23.191). - Colunista de jornal e afastamento: desnecessidade (TSE Res. 14683). Horrio normal no rdio e televiso: vedado.

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- Propaganda eleitoral: restrio ao horrio gratuito (vedao propaganda paga - art. 44 LE). - Limites (a partir de 01.07): vedao tratamento desigual (art. 4553 LE). - STF (ADIN 4451, Ayres Britto): suspenso art. 45, II; interpret. cfe. CF art. 45, III; suspenso 4 e 5. - Sano: multa e retirada da emissora do ar (pelo tempo da infrao). - Apresentador e comentarista: afastamento (Lei 11300) e sano (emiss.).

Da Propaganda Eleitoral no Rdio e na Televiso Art. 44. A propaganda eleitoral no rdio e na televiso restringe-se ao horrio gratuito definido nesta Lei, vedada a veiculao de propaganda paga. 1o A propaganda eleitoral gratuita na televiso dever utilizar a Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS ou o recurso de legenda, que devero constar obrigatoriamente do material entregue s emissoras. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 2o No horrio reservado para a propaganda eleitoral, no se permitir utilizao comercial ou propaganda realizada com a inteno, ainda que disfarada ou subliminar, de promover marca ou produto. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 3o Ser punida, nos termos do 1o do art. 37, a emissora que, no autorizada a funcionar pelo poder competente, veicular propaganda eleitoral. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) Art. 45. A partir de 1 de julho do ano da eleio, vedado s emissoras de rdio e televiso, em sua programao normal e noticirio: I - transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalstica, imagens de realizao de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possvel identificar o entrevistado ou em que haja manipulao de dados; II - usar trucagem, montagem ou outro recurso de udio ou vdeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligao, ou produzir ou veicular programa com esse efeito; III - veicular propaganda poltica ou difundir opinio favorvel ou contrria a candidato, partido, coligao, a seus rgos ou representantes; IV - dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligao; V - veicular ou divulgar filmes, novelas, minissries ou qualquer outro programa com aluso ou crtica a candidato ou partido poltico, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalsticos ou debates polticos; VI - divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em conveno, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com a variao nominal por ele adotada. Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgao, sob pena de cancelamento do respectivo registro. 1 A partir de 1 de agosto do ano da eleio, vedado ainda s emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em conveno. 1o A partir do resultado da conveno, vedado, ainda, s emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em conveno. (Redao dada pela Lei n 11.300, de 2006) 2 Sem prejuzo do disposto no pargrafo nico do art. 55, a inobservncia do disposto neste artigo sujeita a emissora ao pagamento de multa no valor de vinte mil a cem mil UFIR, duplicada em caso de reincidncia. 3 As disposies deste artigo aplicam-se aos stios mantidos pelas empresas de comunicao social na Internet e demais redes destinadas prestao de servios de telecomunicaes de valor adicionado. (Revogado pela Lei n 12.034, de 2009) 4o Entende-se por trucagem todo e qualquer efeito realizado em udio ou vdeo que degradar ou ridicularizar candidato, partido poltico ou coligao, ou que desvirtuar a realidade e beneficiar ou prejudicar qualquer candidato, partido poltico ou coligao. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 5o Entende-se por montagem toda e qualquer juno de registros de udio ou vdeo que degradar ou ridicularizar candidato, partido poltico ou coligao, ou que desvirtuar a realidade e beneficiar ou prejudicar qualquer candidato, partido poltico ou coligao. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 6o permitido ao partido poltico utilizar na propaganda eleitoral de seus candidatos em mbito regional, inclusive no horrio eleitoral gratuito, a imagem e a voz de candidato ou militante de partido poltico que integre a sua coligao em mbito nacional.(Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

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Debates (art. 4655 LE):Art 46. Independentemente da veiculao de propaganda eleitoral gratuita no horrio definido nesta Lei, facultada a transmisso, por emissora de rdio ou televiso, de debates sobre as eleies majoritria ou proporcional, sendo assegurada a participao de candidatos dos partidos com representao na Cmara dos Deputados, e facultada a dos demais, observado o seguinte: I - nas eleies majoritrias, a apresentao dos debates poder ser feita: a) em conjunto, estando presentes todos os candidatos a um mesmo cargo eletivo; b) em grupos, estando presentes, no mnimo, trs candidatos; II - nas eleies proporcionais, os debates devero ser organizados de modo que assegurem a presena de nmero equivalente de candidatos de todos os partidos e coligaes a um mesmo cargo eletivo, podendo desdobrar-se em mais de um dia; III - os debates devero ser parte de programao previamente estabelecida e divulgada pela emissora, fazendo-se mediante sorteio a escolha do dia e da ordem de fala de cada candidato, salvo se celebrado acordo em outro sentido entre os partidos e coligaes interessados. 1 Ser admitida a realizao de debate sem a presena de candidato de algum partido, desde que o veculo de comunicao responsvel comprove hav-lo convidado com a antecedncia mnima de setenta e duas horas da realizao do debate. 2 vedada a presena de um mesmo candidato a eleio proporcional em mais de um debate da mesma emissora. 3 O descumprimento do disposto neste artigo sujeita a empresa infratora s penalidades previstas no art. 56. 4o O debate ser realizado segundo as regras estabelecidas em acordo celebrado entre os partidos polticos e a pessoa jurdica interessada na realizao do evento, dando-se cincia Justia Eleitoral. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 5o Para os debates que se realizarem no primeiro turno das eleies, sero consideradas aprovadas as regras que obtiverem a concordncia de pelo menos 2/3 (dois teros) dos candidatos aptos no caso de eleio majoritria, e de pelo menos 2/3 (dois teros) dos partidos ou coligaes com candidatos aptos, no caso de eleio proporcional. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) Art. 47. As emissoras de rdio e de televiso e os canais de televiso por assinatura mencionados no art. 57 reservaro, nos quarenta e cinco dias anteriores antevspera das eleies, horrio destinado divulgao, em rede, da propaganda eleitoral gratuita, na forma estabelecida neste artigo.

Obrigatoriedade: partidos c\ representao Cmara de Deputados; momento de verificao: eleio (art. 30, 2, Res. 23191). - Facultatividade: demais partidos. - Regras: acordo entre partidos e a pessoa jurdica realizadora do evento (cincia JE); critrio de aprovao das regras = 2/3 dos candidatos (art. 46, 556). - Sano: suspenso (24 hs.) - Debate sem candidato (art. 46, 157, LE): comprovao convite (anteced. 72 hs.) - Converso em entrevista (art. 31, III, Res. 23191). Entrevistas: ausncia de proibio; igualdade oportunidades.

Propaganda eleitoral gratuita no rdio e TV: - Obrigatoriedade (art. 4758 LE): canais abertos (Globo, STB); TV em VHF (MTV) e UHF; canais assinatura responsabilidade Legislativo (TV cmara, senado). TV a cabo normal no exibe, mas tem que observar o art. 45 no pode dar tratamento privilegiado. - Forma: bloco (art. 47, 159, LE) seg a sbado ) e insero (art. 5160 LE) todos os dias, inclusive domingo.

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Perodo (art. 4761 LE). Distribuio do tempo (art. 47, 262, LE): igualdade (1/3) e proporcionalmente ao n representantes CD, no momento da eleio (2/3). - Utilizao do tempo proporcional por majoritrio (art. 53-A63 da LE). - Participantes (art. 5464 LE): qualquer pessoa (salvo, filiado outro partido e mediante remunerao). - Extenso da vedao do art. 45 I e II e sano (perda tempo equivalente). - Obrigatoriedade LIBRAS ou legendas (art. 44, 1, LE). Propaganda TV cabo: no exibem rede horrio gratuito; tem vedao art. 45 LE.

Propaganda na internet: art. 57-A at 57-H LE:Art. 57-A. permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei, aps o dia 5 de julho do ano da eleio. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 2009) Art. 57-B. A propaganda eleitoral na internet poder ser realizada nas seguintes formas: (Includo pela Lei n 12.034, de (Vide Lei n 12.034, de 2009)

I - em stio do candidato, com endereo eletrnico comunicado Justia Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de servio de internet estabelecido no Pas; (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) II - em stio do partido ou da coligao, com endereo eletrnico comunicado Justia Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de servio de internet estabelecido no Pas; (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) III - por meio de mensagem eletrnica para endereos cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligao; (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) IV - por meio de blogs, redes sociais, stios de mensagens instantneas e assemelhados, cujo contedo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligaes ou de iniciativa de qualquer pessoa natural. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) Art. 57-C. Na internet, vedada a veiculao de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 1 vedada, ainda que gratuitamente, a veiculao de propaganda eleitoral na internet, em stios: (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) I - de pessoas jurdicas, com ou sem fins lucrativos; (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) II - oficiais ou hospedados por rgos ou entidades da administrao pblica direta ou indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 2 A violao do disposto neste artigo sujeita o responsvel pela divulgao da propaganda e, quando comprovado seu prvio conhecimento, o beneficirio multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais). (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) Art. 57-D. livre a manifestao do pensamento, vedado o anonimato durante a campanha eleitoral, por meio da rede o mundial de computadores - internet, assegurado o direito de resposta, nos termos das alneas a, b e c do inciso IV do 3 do art. 58 e do 58A, e por outros meios de comunicao interpessoal mediante mensagem eletrnica. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 1 (VETADO) (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 2 A violao do disposto neste artigo sujeitar o responsvel pela divulgao da propaganda e, quando comprovado seu prvio conhecimento, o beneficirio multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais). (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) Art. 57-E. So vedadas s pessoas relacionadas no art. 24 a utilizao, doao ou cesso de cadastro eletrnico de seuso o o o

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clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligaes. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 1 proibida a venda de cadastro de endereos eletrnicos. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 2 A violao do disposto neste artigo sujeita o responsvel pela divulgao da propaganda e, quando comprovad


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