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1No principio; antes do surgimento das raas dos homens, dos animais e insetos, das arvores e pedras, dos mares e dos vulces, do Cu e da Terra, dos Planetas e todas as coisas que existem; era Aenimus.2Aenimus era a Plenitude de todas as coisas, o Ser Absoluto, Contingente de tudo que no existia mas poderia existir. Um esprito perfeito e livre de restries era Aenimus, que possua vontades, incontveis vontades correspondentes s infinitas possibilidades do Absoluto. 3Aenimus, desejava enxergar as suas vontades, criando assim seres a partir do Vazio que teriam livre conscincia e encarnariam os seus pensamentos. Em Tethus e Caeligum, soprou Zoe, Aenimus.4Tethus e Caeligum eram irmos gmeos, tinham a mesma forma, porm espritos diferentes. Tethus encarnou as vontades de ordem, j Caeligum herdou as vontades de mudana.5Tethus desejava manter-se da maneira que estava, afim de meditar sobre Aenimus e compartilhar de sua Graa.6Caeligum, desejava mudar, tomar outra forma para criar sua prpria Graa a partir de Aenimus, eis que a convivncia pacifica de Tethus e Caeligum estava cada vez mais prxima do impossvel. 7Caeligum ento vai at Aenimus afim de absorver sua Graa e mudar-se, Tethus tambm plana pelo Vazio at Aenimus afim de impedir Caeligum.8Caeligum puxa Aenimus para si; sinistra; afim de engoli-lo, Tethus puxa-o para o lado contrrio afim de afast-lo de Caeligum.9Aenimus desperta de sua meditao e pergunta: Que queres de mim?, Eis que sou a manifestao de teus pensamentos de mudana! Da-me tua Graa afim de que seja feita a sua vontade. Responde Caeligum.10E tu Tethus, que queres de mim? Pergunta Aenimus. Sou eu, a manifestao de tuas idias de ordem! Concede a mim, a tua Graa, afim de que sua vontade seja posta ser. Responde Tethus.11Aenimus, no podia decidir entre as duas idias, pois ambas lhe apeteciam. Resolveu ento propor o desafio: No posso decidir entre os dois, combatam entre si at que um prevalea sobre o outro!.12Tethus e Caeligum entraram novamente em combate enquanto Aenimus observava a batalha. Eis que os irmos possuam a mesma constituio e nenhum prevalecia sobre o outro enquanto ambos se feriam mortalmente.13O sangue divino dos irmos batia nos joelhos de Aenimus que tambm sangrava pois Tethus e Caeligum eram emanaes de sua prpria mente divina.13No final, restou apenas um infinito Mar de Sangue Divino, nada restara de Tethus e Caeligum.13Aenimus que se afogava no oceano vermelho, derramou sua Graa sobre o Sangue dos irmos, pouco antes de ser completamente engolido pelas ondas do Mar.


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