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Acessos Externos aos Seios Paranasais Técnicas convencionais de cirurgia nasossinusal
1. Introdução As técnicas convencionais para tratamento das afecções nasossinusais passaram a ser mais bem sistematizadas por volta de 1900. Elas foram aperfeiçoadas ao longo do tempo e, por certo, muitos pacientes foram beneficiados.
Atualmente são mais utilizadas para cirurgias da órbita ou para a exérese de tumores. Estas técnicas historicamente sobreviveram e ainda são utilizadas pelos cirurgiões. Hoje podemos constatar que as modernas técnicas que são empregadas não podem prescindir das antigas abordagens, pois elas serviram de base e são um complemento as atuais. No presente seminário abordaremos os principais acessos ao nariz e seios paranasais, descrevendo suas principais indicações, técnica cirúrgica e complicações. 2. Punção de seio maxilar A punção de seio maxilar é a forma mais simples de abordagem dos seios paranasais, podendo ser associada à irrigação maxilar ou sinusoscopia. Indicações • Diminuir o volume de material infectado. • Coleta de amostras para cultura e anatomopatológico (padrão ouro). • Realização de sinusoscopia.
Técnica A - Via meato inferior: 1- Anestesiar com lidocaína com vasoconstritor região anterior de concha
inferior e meato inferior. 2- Utilizando uma agulha de punção calibrosa e com mandril, realizar a
punção abaixo da concha inferior, entre terço anterior e médio do comprimento da fossa nasal, a uma altura de 1 cm acima do assoalho da fossa nasal - nessa região é mais fácil transpor a agulha.
3- Direcionar a agulha para a posição lateral do olho, usando o dedo para evitar um aprofundamento excessivo da agulha (e causar lesão de órbita, por exemplo).
FIGU2001
URA 1: Punç
). B) Posicio
ão e irrigaçãnamento da
B ão do seio magulha. C) P
A
maxilar via mPosiconamen
Cmeato inferiornto da cânula
r. A) Técnicaa para irrigaç
a aplicada (Bção.
2
Bailey,
Figurconch B - V 1- P2- 3-
shm
FigurB) Lo Com• F
h• P
a• E• C• E
r
ra 2: Punçãoha inferior. B
Via fossa c
Palpar foraInfiltrar comIntroduzir sulco genghorizontal medial do
ra 3: Punçãoocal da punçã
mplicaçõesFalha na hipoplásicoPerfuraçãoartéria maxEpistaxe. Celulite maEnfisema esolução e
do seio maxB) Posicionam
canina:
ame infraom lidocaínaagulha degivojugal ntangencia
seio maxil
do seio maxão em relaçã
s entrada
o. o orbitária oxilar.
axilar. subcutâne
espontânea
xilar via meamento da agu
rbitário e pa com vase punção cno entrecral da asa ar são ma
A xilar via fossaão à linha mé
no seio
ou de pare
eo ao reaa).
to inferior. Aulha, visão c
pela mucosoconstritorcalibrosa cruzamento
nasal lemis espessa
a canina. A) édia palpebra
por muco
ede poste
alizar man
A) posicionamcoronal.
sa jugal par a mucosacom mand da linha mbrando qas.
Local da pual.
osa muito
rior do sei
nobra de
mento da agu
alpar a fossa jugal e Ndril em fosmédia pa
que a par
nção no sulc
o edemac
io maxilar,
Valsalva
ulha em relaç
sa canina. . infraorbitssa caninalpebral e rede infer
B co gengivojug
ciada ou
, com lesã
(tende a
3
ção à
tário. a, no linha ior e
gal.
seio
ão da
a ter
4
• Lesão do nervo infraorbitário, causando parestesia, algumas vezes acentuada.
• Lesão de brotos dentários, portanto, deve-se evitar punção via fossa canina em crianças sem a dentição completa.
Evidência recente sugere que os resultados obtidos na coleta de material para cultura, usando visualização do meato médio, são comparáveis aos obtidos com a punção do seio maxilar, que ainda é o "padrão ouro" destes procedimentos. 3. Antrotomia maxilar externa com antrostomia intranasal (cirurgia de CaldwelI-Luc) Descrita entre 1893 e 1897 por George Caldwell (cirurgião americano) e Henri Luc (cirurgião francês), esta cirurgia visa erradicar a doença do seio maxilar e promover uma drenagem adequada deste seio para o interior das fossas nasais. A antrostomia maxilar também pode ser usada como via de acesso a regiões posteriores ao seio maxilar, em doenças que não levam a acometimento direto do mesmo, como veremos adiante. Em sua descrição clássica, a abordagem inclui a remoção completa da mucosa do seio maxilar e a realização de uma abertura do seio maxilar no meato inferior. O termo Caldwell-Luc é comumente utilizado para modificações da descrição original. Indicações Atualmente a cirurgia de Caldwell-Luc tem sido menos realizada pelos otorrinolaringologistas devido ao avanço tecnológico trazido pelos procedimentos endoscópicos nasossinusais, principalmente em doenças como polipose nasossinusal e rinossinusite crônica. No entanto, esta cirurgia ainda pode ser indicada em grande parte das doenças que acometem os seios maxilares, inclusive como adjuvante da cirurgia endoscópica, em que o uso combinado da via externa traz melhores resultados no controle e/ou erradicação da doença nasossinusal. As principais indicações são: • Pólipo antrocoanal. • Rinossinusite maxilar crônica (persistência ou recorrência da doença). • Rinossinusite fúngica invasiva e bola fúngica. • Retirada de corpo estranho. • Mucocele maxilar. • Obtenção de material para cultura ou anatomopatológico. • Retirada de neoplasias. • Papiloma nasossinusal. • Fechamento de fístula oroantral. Técnica 1- Com o paciente sob anestesia geral, infiltrar o sulco gengivobucal com
lidocaína com vasoconstritor. 2- Incisão da mucosa gengivolabial entre o dente canino e o segundo pré-
molar até osso maxilar, preservando 0,5 cm de mucosa livre (para facilitar a sutura). Em pacientes edêntulos incisar na gengiva (para evitar trauma com a prótese dentária).
5
3- Descolamento subperiostal da parede anterior do seio maxilar até o nervo infraorbitário.
4- Acesso ao seio maxilar utilizando escopo e martelo. 5- Ampliar o acesso com Kerrison. 6- Retirada de mucosa do seio maxilar (passo reservado para algumas
doenças). 7- Quando indicado, realizar contra-abertura com uma pinça hemostática
curva, abaixo de meato inferior. 8- Tamponamento com fitas de rayon através da contra-abertura. 9- Fechamento da mucosa com fio absorvível.
A B C D E F Figura 4: cirurgia de Caldwell-Luc. A) Incisão da mucosa gengivolabial. B) Descolamento subperiostal da parede anterior do seio maxilar. C) Identificação do N. Infraorbitário. D) Acesso ao seio maxilar com escopo e ampliação com Kerrison. E) Contra-abertura do meato inferior. F) Sutura da incisão.
6
No pós-operatório o paciente deve ficar com decúbito elevado a 30º e com compressas frias em face para minimizar o edema. Deve ser administrada antibioticoterapia para cobertura de microorganismos de região nasossinusal, como amoxicilina associada ou não a clavulanato. A partir do 2º pós-operatório, o rayon pode ser retirado, iniciando-se o uso de lavagem nasal com soro fisiológico para reduzir formação de crostas nasais. Complicações
• Deiscência da sutura. • Fístula oroantral. • Hipoestesia facial (bochecha, lábio e asa do nariz) por lesão ou compressão de
nervo infraorbitário (geralmente tem resolução em 4 a 6 semanas). • Lesão do assoalho da órbita. • Lesão de ápices dentários. • Edema e equimose facial. • Epífora, por lesão de ducto nasolacrimal.
As principais alterações pós-operatórias causadas pela cirurgia são a fibrose e espessamento ósseo das paredes do seio maxilar. Embora não sejam propriamente complicações do procedimento, merecem ser citadas, pois podem levar a uma dificuldade de interpretação de exames radiológicos pós-operatórios quanto à recorrência de doença maxilar, além de dificultar a abordagem do seio maxilar em uma eventual cirurgia de revisão. 4. Acesso transmaxilar ampliado Como já comentado anteriormente, a antrotomia maxilar externa também pode ser utilizada para acesso de regiões que fazem limite com o seio maxilar, não sendo este propriamente abordado no procedimento. Os principais acessos são para esfenoetmoidectomia, descompressão orbitária e exploração de fossa pterigomaxilar. Outras indicações para estes acessos são a descompressão de nervo infraorbitário e a retirada de tumores, principalmente o nasoangiofibroma juvenil (NAJ). Técnica 1- Com o paciente sob anestesia geral, infiltrar sulco gengivobucal com lidocaína com vasoconstritor. 2- Incisão da mucosa gengivolabial entre dente canino e primeiro molar até
osso maxilar, preservando 0,5 cm de mucosal livre (para facilitar a sutura). 3- Descolamento amplo subperiostal da parede anterior do seio maxilar até
nervo infraorbitário. 4- Entrar no seio maxilar utilizando escopo e martelo. 5- Ampliar o acesso com Kerrison até os limites do antro maxilar. 6- Remoção de parede medial, posterior e lateral do seio maxilar de acordo
com a extensão da doença. 7- No NAJ iniciar o descolamento entre parede óssea e o tumor, no sentido
laterosuperior para medioinferior, sendo que, quando há invasão de espaço parafaríngeo e fossa pterigóide, essa etapa é mais trabalhosa. O descolamento digital é bastante efetivo.
8- 9-
ósseassim Com cirurregiõ 5. R de procna fa Técn1- I2- I
p3- D
oi
4- Dp
5- Dis
TamponamFechamen
Como te
ea na regiãm a via de
mplicaçõesAs com
rgia de Cões aborda
inotomia
A vantaprover u
cedimentosace pode le
nica nfiltração cncisão de
pirâmide nDissecção o rebordo nfraorbitárDissecção possível. Dissecção dentificar servirão de
mento comnto da muc
empo adicão adjace
e acesso e
s mplicações Caldwell-Luadas, a de
lateral
gem da rinum campos cirúrgicosevar a uma
com lidocaesde 0,5 casal, até osubperiosorbitário
rio. do saco l
de perióartéria et
e reparo an
A
m fitas de racosa com f
cional nestente ao seifacilitando
para esteuc, além dpender de
notomia lato cirúrgics, porém aa insatisfaç
aína com vcm superioo sulco nasstal expond
inferior, t
lacrimal e
rbita posttmoidal ponatômico.
ayon. fio absorvív
e acesso, io piriforme
o a realizaç
e acesso das compcada caso
teral na abco amplo a presençação em pa
vasoconstrior ao ligamsolabial. do a paredtomando o
secção do
eriormenteosterior, s
vel.
pode-se fae (acesso ção dos de
são as mplicações ro.
bordagem para um
a de cicatriarte dos pa
itor a 1:80.mento can
e anterior o cuidado
o ducto na
e à artériaem ligar
B
azer a retirde Denke
emais temp
mesmas dereferentes
dos seios m grandez pós-cirú
acientes.
.000. ntal media
de todo se de não
asolacrima
a etmoidaesses vas
rada da poer), aumenpos cirúrgic
escritas paàs difere
paranasaie númerorgica inest
l, ao long
eio maxilarlesar o n
al o mais d
al anterior,sos, visto
7
orção ntado cos.
ara a entes
s é a o de tética
o da
r, até nervo
distal
, até que
Figurseio E) AmFried regiõesteem nasomenWebsupecham
FigurFerguSurge
ra 5: Rinotommaxilar. C) Dmpliação da man,M. Ope
A linha ões da facnde a parduas met
ossinusaisnores da cber-Ferguserior com mada exte
ra 6: Incisõeuson e em very-Otolaryn
C
mia lateral. ADissecção d abertura do
erative Techn
de incisãoce. A incisãrtir do pontades. Ela , diferenteavidade n
son ainda traçado snsão de D
s. Em vermeverde extensgology, 2001
A) Marcaçãoo saco e du
o seio maxilaniques in Oto
o da rinotoão de Weto inferior permite a
emente daasal e porpode ser
ubciliar ouiffenbach.
elho, a incissão de Diffen1.
o da incisãocto nasolacrar até lesãoolaryngology
mia lateraber-Ferguscomo um acesso ama rinotomirção mediar estendidu transcon
ão da rinotonbach. Modif
D
. B)Dissecçãrimais. D) S. F) LigadurHead and N
l pode serson parte traçado q
mplo para a lateral, al da maxa lateralmjuntival ips
omia lateral, ficado de Ba
ão subperiosSecção do dura do vaso pNeck Surgery
r estendidada rinotom
que divide a maioriaque é út
xila apenasmente a psilateral à
em azul extailey. Atlas o
stal e abertuucto nasolacprincipal da y,1999.
a para divemia lateral
o lábio infa dos tumtil para les. A incisãpartir do p
incisão n
tensão de Wof Head and
8
ura do crimal. lesão.
ersas e se
ferior mores esões ão de ponto nasal,
Weber-Neck
6. D Vant
••
Desv
Técn
1-
2-
3-
4- 5- 6-
Figurdas pacess 7. M
later Indic
egloving m
tagens • Mais es• Boa in
assoalh
vantagens• Acesso
nica Vasoconsem fossaVasocons1:80.000 Incisão inferioresTransfixaDescolamDescolamseio pirifo
A ra 7: deglovinparedes dos so.
Maxilectom
As maxral ou deglo
cações • Exére
porçãolacrim
• Acess
mediofaci
stético, sobndicação ho de cavid
s o cirúrgico
strição tóps nasais. strição atrem todo vseptocolum
s e superioação de incmento subpmento de porme.
ng mediofaciseios maxila
mia medial
xilectomiasoving méd
se de tumoo medial d
mal, palato dso para ma
al
bretudo empara ciru
dade nasa
o mais restr
pica com a
ravés de vestíbulo namelar, intres) e em
cisão septopericondraparedes an
B ial. A) Incisãoares. C) Incis
s medial eiofacial.
ores beniga maxila, pduro, septo
axilectomia
m pacienteurgias col e septo n
rito.
algodão e
infiltraçãoasal. tercartilagisulco geng
ocolumelarl sobre carnteriores d
o septocolumsão no sulco
e total pod
gnos ou deparede naso nasal e a
a inferior.
s que deseonservadornasal.
mbebido e
o de lidoc
nosa (engivobucal br com descrtilagens lados seios
C melar intercagengivobuca
dem ser re
baixo grasal lateral, alvéolo den
envolvem qras, princ
em adrena
caína com
ntre cartilabilateralmecolador. aterais supmaxilares,
artilaginosa. Bal. D) Expos
ealizadas a
u de maligseio etmo
ntário.
quelóide. cipalmente
alina a 1:2
m adrenalin
agens latente.
periores. expondo
D B) Descolamição obtida c
após rinot
gnidade emoidal, saco
9
em
2.000
na a
terais
todo
mento com o
tomia
m
Técn1- 2-
3- 4- 5-
6-
Figurfronto 7-
Fig 8- R9- Ado s10- muc11- abso
nica Paciente Acesso p(este últimDescolamOsteotomOsteotometmoidaisOsteotomantro max
ra 8: osteotooetmoidal. C
Incisar pa
gura 9: Incisã
Remoção daAbertura do
eio esfenoRetirada
coceles. Abertura
orvível.
sob anestpode ser amo é mais mento commia no assomia no nís anterior emia atravésxilar, evitan
mias da max) Plano med
rtes moles
ão das partes
a mucosa o seio esfeoidal. de restos
do saco
esia geral.através deestético, p rugina. oalho da foível da se posteriors do planondo retirar
xilectomia mial da órbita.
s na região
s moles na m
do seio maenoidal, am
ósseos d
lacrimal
. e rinotomiaporém perm
ossa nasalsutura fron, assim ev
o medial dr terço post
medial. A) As Myers,1997
o mais post
maxilectomia
axilar. mpliação c
do recess
e suturad
a lateral omite uma e
com escontoetmoidaitando-se la órbita aterior da lâ
ssoalho da fo7.
terior.
medial.
com Kerriso
o frontal
do a estru
ou degloviexposição
opo e marteal, abaixolesão de dté a pared
âmina papi
ossa nasal. B
on e retira
para evita
uturas viz
ng mediofmenor).
elo. o das artura-máter.de posteriorácea.
B) Nível da s
ada de mu
ar sinusite
inhas com
10
facial
térias . or do
sutura
ucosa
s ou
m fio
11
A B Figura 10: Dacriocistorrinostomia na maxilectomia medial. A) Abertura do saco lacrimal. B) Sutura com as estruturas vizinhas. Myers,1997 12- Quando houver lacerações da periórbita, suturar com fio absorvível. 13- Fechamento da pele com pontos subcutâneos e cutâneos, tomando cuidado com ligamento cantal medial e lábio. 14- Se necessário, sutura de mucosa jugal com fio absorvível. 15-Tamponamento nasal com fitas de rayon. Complicações
• Lesões ao sistema nervoso central - importante manter o nível da osteotomia frontoetmoidal abaixo das artérias etmoidais anterior e posterior; caso ocorra fístula, corrigir no mesmo ato.
• Lesões à órbita - tentar ao máximo evitar lesões da periórbita com herniação de gordura, pois pode causar enoftalmo no pós-operatório.
• Lesão ao nervo óptico - preservar terço posterior da lâmina papirácea. • Epífora. • Colapso nasal.
8. Maxilectomia inferior Indicações A maxilectomia inferior é realizada em casos de tumores nasais que têm indicação de tratamento cirúrgico, dentre eles o carcinoma espinocelular (CEC), carcinoma adenocístico, carcinoma mucoepidermóide, adenocarcinoma, ameloblastoma e o sarcoma osteogênico, que estejam confinados à porção inferior do seio maxilar sem invasão orbitária.
Técnica
1. Paciente sob anestesia geral. 2. Infiltração com lidocaína com vasoconstritor. 3. Acesso pode ser degloving mediofacial ou através de rinotomia lateral. 4. Incisão em sulco gengivobucal. 5. Descolamento do periósteo até nervo infra-orbitário. 6. Antrostomia anterior. 7. Ressecção da parede posterior e medial, retirando inclusive concha
inferior. 8. Remoção do assoalho do seio maxilar, comunicando com cavidade oral. 9. Fechamento por planos.
Com••
9. M asso Técn
1234
567
Figura 11
mplicações• Epífo• Dificu
Maxilectom
A maxiloalho orbitá
nica 1. Pacient2. Infiltraçã3. Acesso 4. Elevaçã
da órbit5. Secção 6. Avaliar 7. Secção
nível da
Figura 12inferior.
: Área a ser
s ora. uldade na a
mia total
lectomia toário.
e sob anesão com lidovia rinotom
ão da perióa, fossa lado ducto nextensão pdo rebord
a sutura fro
2: Área a s
ressecada n
adaptação
otal está
stesia geraocaína commia lateralórbita infer
acrimal e lânasolacrimpara órbitado orbitáriontoetmoid
Aser ressecad
na maxilecto
o de prótes
indicada p
al. m vasocon. riormente
âmina papimal. a - se preseo inferior
dal.
da na maxile
mia inferior.
ses.
para doen
nstritor.
e medialmrácea.
ente, realizdo nível d
ectomia tota
nças com
mente, exp
zar exenterdo arco zig
B al. A) Visão
extensão
pondo asso
ração orbitgomático a
lateral. B)
12
para
oalho
tária. até o
Visão
13
8. Divisão do palato duro com escopro e martelo a 2 a 3 mm ipsilateral à linha mediana. 9. Separação de tecidos moles entre palato duro e mole através da cavidade oral. 10. Separação do processo pterigóide e maxila. 11. Ligadura da artéria maxilar. 12. Dacriocistorrinostomia.
Complicações • Cavidade nasal e oral tornam-se uma única cavidade - a voz toma-se
anasalada e o alimento atinge a cavidade nasal - indica-se alimentação por sonda nasogástrica até colocação de prótese.
• Hemorragia - principalmente quando há lesão de artéria maxilar na região da fossa infratemporal.
• Enoftalmo. • Diplopia.
10. Ressecção craniofacial Este procedimento envolve a ressecção em bloco do piso da base central e paracentral craniano, incluindo a lâmina crivosa, face medial da fóvea etmoidal, septo nasal superior e labirinto etmoidal.
Indicações
• Neoplasias benignas ou malignas da lâmina crivosa ou tratos
olfatórios, por exemplo, neuroblastoma olfatorio e meningioma da goteira olfatória.
• Neoplasias avançadas dos seios paranasais com extensão superior ou crivosa etmoidal.
Considerações especiais
• Comprometimento da dura-máter e do parênquima cerebral. • Extensão do tumor para seio cavernoso ou clivus.
Preparo pré-operatório
• Avaliação oftalmológica pré-operatória. • Obter uma consulta da neurocirurgia para rever planejamento pré-
operatório e avaliação. • Ideal o paciente ser avaliado por um neuroanestesiologista. • Obter a revisão da biópsia da lesão. Se for um tumor maligno, o caso
deve ser apresentado na conferência de tumor multidisciplinar para rever as opções de tratamento e a elegibilidade para os protocolos.
• Obter avaliação por um oncologista. • Revisar exames pré-operatórios, incluindo tomografia
computadorizada axial e coronal e RNM T1 e T2, conjuntamente com
14
o neurocirurgião e neuroradiologista, direcionando para o envolvimento da dura máter pelo tumor, a extensão do tumor para o parênquima cerebral, a presença de líquido ou secreção, e o envolvimento do tumor dos seios paranasais.
• Uso de dispositivos de compressão nas extremidades inferiores para evitar tromboembolismo.
• Administrar anticonvulsivante profilático. • Administrar um antibiótico profilático com penetração no líquido
cefalorraquidiano (LCR).
Figura 13: ressecção craniofacial (continua).
15
Figura 14: ressecção craniofacial.
11. E
área
Indic•••••••
Técn123
456
7
89
1
11
Etmoidect Acesso
a frontonas
cações • Aspergi• Acesso • Exérese• Correçã• Complic• Ligadur• Descom
nica 1. Pacient2. Infiltraçã3. Incisão
passandLynch).
4. Descola5. Exposiç6. Identific
aproximAfastamposterioóptico.
7. Aberturaterço pocorresp
8. Retirada9. A resse
lesar a l10. Remoçã
esfenóid11.Tampon12. Fecham
Figura 15parede m
tomia exte
aos seios sal.
lose, mucopara hipóf
e de tumorão de fístulcações orbra da A. Etmmpressão o
e sob anesão com lido
desde ado pelo su
amento peção da parecação da madamentemento da por à artéri
a e remoçosterior paonde ao na das célu
ecção da colamela lateão de céde, dependnamento namento por p
A 5: Etmoidec
medial da órb
erna
etmoidais
ormicose.fise e parares etmoidaas liquóric
bitárias de moidal antorbitária ou
stesia geraocaína com
a borda inulco naso-o
riostal lateede mediaartéria e
e 24 mmperiórbita da etmoida
ção da lâmra evitar leível da lâmlas etmoidoncha méderal da lâmlulas etmdendo da dasal com fplanos.
ctomia. A) Inbita. C) Remo
, parede m
a dacriocistais.
cas. rinossinus
terior u do nervo
al. m vasoconnferior da ocular até
ralmente, al da órbitatmoidal am posteremonstra
al anterior
mina papiráesão ao nemina cribifoais. dia pode se
mina cribifooidais posdoença emfitas de ray
Bncisão de Loção das cél
medial da ó
torrinostom
site aguda
óptico
nstritor. porção
a região c
rebatendo.
anterior narior à ca artéria ee 5 mm
ácea, comervo ópticoorme.
er realizadrme. steriores
m questão.yon.
Lynch. B) deulas etmoida
órbita, lâmi
mia.
medial dacantal med
o saco lac
a sutura rista lacr
etmoidal poanteriorm
m o cuidado. A sutura
da, com cu
até pared
escolamentoais. Myers,19
na cribifor
a sobrancdial (incisã
crimal.
frontoetmorimal anteosterior, 10ente ao n
o de man frontoetm
idado para
de anterio
C o e exposiçã997.
16
me e
celha, ão de
oidal, erior. 0 mm nervo
ter o moidal
a não
r do
ão da
Com•••••••••
12.E
Indic•••
Técn1. In2. Inante3. Dante4. Dcarti5. D6. Sbrus7. Eaces8. Po9. R10. A
mplicações• Hemorr• Lesão d• Diplopia• Hemato• Enfisem• Fístula l• Hemato• Meningi• Epífora.
Esfenoidec
cações
• Sinusite• Biópsia • Acesso
nica
nfiltração dencisão de erior. Descolameerior. Descolamelagem quaesinserçãoecção da
scos, que eExposição sso ao seioosicionameemoção daAmpliação
Figura 16parede a
s ragia. de N. ópticoa. oma orbitárma orbitárioliquórica.
oma subduite. .
ctomia
e refratáriaou exéresà sela túrc
e mucosa mucosa g
ento até a
ento subpadrangularo do septo lâmina pe
estão assodo camp
o esfenoidaento de mia parede acom Kerri
6: esfenoidecnterior e amp
o.
rio. o - evitar as
ral.
a tratamese de tumocica.
gengivojuggengivobu
a margem
pericondra. nasal cart
erpendiculaciados como cirúrgicoal. icroscópio
anterior do ison.
A ctomia. A) Cpliação com
ssoar o na
nto clínicoores.
gal com lidcal, assoa
inferior d
l inferior
tilaginoso ear do ossom lesão deo com es
com objetseio esfen
Colocação dKerrison. My
ariz no pós-
o.
docaína 1:8alho de fo
o seio pir
unilateral
em sua poo etmóide, e placa cribspéculo au
tiva de 300nóide com
e espéculo ayers,1997
-operatório
80.000. ossas nasa
riforme e
lmente at
rção mais evitando-s
biforme. uto-estático
0 ou 350 mescopro e
B auto-estático
o.
ais e de s
espinha n
té limite
inferior. se movime
o para m
mm. e martelo.
o. B) Remoç
17
septo
nasal
com
entos
elhor
ção da
Com
••••
13.T
Indic•
• Técn
1234567
Com••
14. S
comoblitfrontirrev
mplicações• Lesão d• Lesão d• Fístula l• Hemato
intraorbdrenage
Trepanaçã
cações • Drenage
etmoidaetmoida
• Mucoce
nica 1. Infiltraçã2. Incisão 3. Descola4. Broquea5. Ampliaçã6. Colocaçã7. Fechame
Figura 17
mplicações• Fístula l• Lesão d
Sinusotom
Esta téc
binação coeração dotal não po
versível.
s de nervo ópde artéria cliquórica.
oma periorbbital. O trataem do hem
ão de seio
em de sinais não esal é o suficele frontal.
ão com lidode 1 a 2 c
amento subamento atéão com Keão de sondento por pl
7: Broqueam
s liquórica.
de nervo su
mia fronta
cnica podeom aborda
o seio fronode ser r
ptico. carótida int
bital – podamento ne
matoma.
frontal
nusite fronstão acomiente para
ocaína comcm, abaixo bperiostal.é o seio fro
errison. da no seio lanos.
ento do seio
upraorbitár
l osteoplá
e ser utilizagem endotal é consresolvida
terna.
e levar a aesses caso
ntal refratáetidos. Gecurar uma
m vasoconda sobran ontal.
frontal par
o frontal na tr
rio.
ástica
zada para onasal parsiderada qou quand
amaurose pos é a canto
ária ao traeralmente a sinusite f
nstritor a 1:ncelha, até
ra irrigação
repanação. M
obliteraçãra restabeluando a oo a doen
por aumenotomia late
atamento, a resoluç
rontal.
:80.000. o perióste
o pós-oper
Myers,1997
ão do seiolecer a funobstrução nça mucos
nto da preseral e a
em que sção da sin
eo.
ratória
o frontal ounção sinusdo recesssa é difus
18
ssão
seios nusite
u em sal. A so do sa e
Indic•
••••••
Técn1- Pde sdimea TCpont2- In3- In4- D5- Cmartestru6- Rorbit7- O8- A9- Ev10- S11- C
cações • Retirada
superior• Retirada• Retirada• Osteom• Fratura • Cirurgia• Acesso
nica
Previamentseios paraensões do C em tamtos extremnfiltração concisão bicoescolamen
Com a ajudtelo de foruturas ao f
Remoção cotárias e bro
Obliteração o final da cventualmeSutura porCurativo co
Figura 1supraciliaporção ós
a de mucrmente. a de osteoa de displa
mielite frontdo seio fro
a frontal revpara fossa
te à cirurganasais, pseio frontanho natuos em queom lidocaí
oronal ou snto subpera da radiorma osteofinal da ciruompleta daoqueamendo seio fro
cirurgia, reente deve sr planos. ompressivo
A 8: sinusotom
ar bilateral (ssea. Myers,
cocele fron
oma frontalasia fibrosatal ontal visional a craniana
gia, deve-spara avaliaal. Se pos
ural de fore será feitaína e adrenupraciliar b
riostal até egrafia, rea
oplástica, ourgia. a mucosa to do ossoontal com
eposicionarser deixado
o.
mia frontal. inferior). B) ,1997.
ntal, princi
. a
.
se realizar ação exat
ssível, levarma estérila a osteotonalina a 1: bilateral expor toda
aliza-se a oou seja, pa
do seio froo para elimgordura abr a porção o dreno de
A) MarcaçExposição
palmente
tomografita do procar à mesa l, para aumia. 80.000.
a parede anosteotomiaara que s
ontal e dasinar reman
bdominal oóssea rem
e Penrose.
ão das incobrida após
quando lo
a computacesso patcirúrgica axiliar na lo
nterior do s com broce possa r
s células etnescentes ou pericrânmovida.
B isões: bicor
s descolame
ocalizada
adorizada tológico e a radiografocalização
seio frontaa ou escop
reposiciona
tmoidais sude mucos
nio
ronal (superento e retirad
19
mais
(TC) das
fia ou o dos
al. pro e ar as
upra-a.
rior) e da de
Co•
•
•
15. F
Indic•••••
TécnDa analem c
1-Inf2-Incabaie so3- De pro4- Rdo sdoen5- Caces6- A
Figurdesco Com
•••
omplicaçõ• A incisã
tendênc• A incisã
à secçã• Formaç
Frontoetm
cações • Mucoce• Sinusite• Osteom• Retirada• No gera
nica mesma foisar a anacortes axia
filtração cocisão curvxo do ligabrancelha)
Descolamenotegendo s
Remoção deseio frontalnça, preseomunicaçã
sso livre atretirada d
ra 19: frontoolamento e a
mplicações• Hemorr• Lesão d• Hemato
ões ão é poucocia a formaão supracilão de fibrasção de hem
moidectom
ele ou muce frontal.
mielite fronta de corpoal, permite
orma que atomia e exais e coron
om lidocaínvilínea acimmento can). nto subpersaco lacrime fossa lacl com brocrvando a lâão do seio té meato mo septo int
A oetmoidectomafastamento
s ragia. do N. ópticooma orbitár
o estética,ar quelóideliar pode cs do nervo
matoma pro
mia externa
copiocele fr
tal. o estranho.maior exp
para a axtensão daais.
na com vasma da facntal medial
riostal presmal. crimal, procca ou escoâmina papfrontal com
médio. tersinusal p
mia externa.da periórbita
o. rio.
, principalmes. causar parsupraorbit
ofundamen
a (via Lyn
rontal.
. osição da
bordagema doença a
soconstritoce medial (metade d
servando a
cesso asceopro e marpirácea. m as célula
pode ser fe
. A) Marcaça. Myers,199
mente em
restesias ntário. nte à região
ch)
parede an
isolada datravés de
or. da pálpebda distânc
a tróclea, o
endente dartelo de ac
as etmoida
eita de aco
B
ção da incisã97
pacientes
no pós-ope
o descolad
nterior de s
do seio fre TC de se
bra superiocia entre lig
o ligamento
a maxila e cordo com
ais anterior
ordo com a
ão de Lync
s calvos e
eratório, de
da.
seio frontal
rontal, deveios parana
or, estendgamento c
o cantal m
parede infa extensã
res até obt
a doença.
h. B) Visão
20
com
evido
.
ve-se asais
endo cantal
medial
ferior ão da
ter
após
21
• Enfisema orbitário - evitar assoar o nariz no pós-operatório. • Fístula liquórica. • Hematoma subdural. • Meningite. • Epífora. • Parestesia supraorbitária. • Estenose da comunicação frontonasal.
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