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Projecto “Curte Bué, SEM Álcool”
Acção de sensibilização sobre o consumo de álcool
Margarida Soliz – Psicóloga da Unidade de Alcoologia do Norte, IDT,IP.
Como apareceu o álcool?
Uma das mais antigas referências diz respeito a um baixo-relevo
feito, muito provavelmente, 30 000 AC.
Admite-se que, no período paleolítico, o Homem tomou conhecimento, de
forma acidental, dos efeitos da ingestão do produto fermentado a que o
mel, recolhido e armazenado em recipientes artesanais, dera origem.
No período neolítico, a cerveja e o seu fabrico eram já do conhecimento do
Homem.
Egípcios, gregos e romanos são exemplo de povos que conheceram e
desenvolveram as artes do fabrico de bebidas alcoólicas, assim como os
efeitos do seu uso pelo Homem.
A destilação do vinho, dando origem a bebidas mais alcoolizadas, parece
ter-se generalizado na Europa a partir do século XI, tomando em
França, por exemplo, extraordinário vulto com as facilidades concedidas
pelo Estado aos “destiladores”.
10 % da população
Portuguesa tem PLA
O alcoolismo é muito frequente em Portugal?
A substância álcool – a sua constituição e
propriedades
Qual a constituição do álcool?
Que propriedades é que tem o álcool que
faz as pessoas ultrapassar os limites?
Bebidas alcoólicas são bebidas que, como o seu nome
indica, contêm álcool.
O álcool etílico ou etanol, molécula de fórmula química CH3 CH2 OH
é o principal álcool destas bebidas, que o contêm em diferentes
concentrações.
O etanol é um líquido incolor, volátil, de cheiro característico, de
sabor queimoso e densidade 0,8. É miscível com a água, ferve a
78,5oe pode sepa- rar-se da água, por destilação.
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Alcoolémia - corresponde à taxa de álcool no sangue, que traduz a
impregnação alcoólica do indivíduo num dado momento.
Corresponde, por isso, aos gramas de álcool puro existentes por litro de
sangue, em determinado momento.
Avalia-se efectuando uma análise ao sangue e, de uma forma mais
indirecta, utilizando um alcoolímetro (balão) que, com algum rigor, indica-nos
a alcoolémia através do ar expirado.
Noção de alcoolémia
As alcoolémias
do que bebem
Rapaz 75Kg 0,23g/l
Rapariga 55Kg 0,31g/l
Cerveja 6º - garrafa 250ml
Rapaz 75Kg 0,30g/l
Rapariga 55Kg 0,41g/l
Wisky 40º – dose de 50ml
Rapaz 75Kg 0,30g/l
Rapariga 55Kg 0,41g/l
Vodka frutos 25º – dose de 80ml
Rapaz 75Kg 0,22g/l
Rapariga 55Kg 0,30g/l
Rapaz 75Kg 0,23g/l
Rapariga 55Kg 0,31g/l
Rapaz 75Kg 0,23g/l
Rapariga 55Kg 0,31g/l
Twist – Pops de wisky – 1 garrafa
Martini Metz – Pops de vermute – 1 garrafa
Smirnoff mule – Pops de vodka – 1 garrafa
Rapaz 75Kg 0,29g/l
Rapariga 55Kg 0,39g/l
Rapaz 75Kg 0,20g/l
Rapariga 55Kg 0,28g/l
Bayley´s – licor de nata 17º – dose de 80ml
Bols Blue – licor de curacau 24º – dose de 80ml
Sheridan´s – licor de chocolate 19º – dose de 80ml
Gold Strike – licor de flocos de ouro 50º – dose de 20ml
Rapaz 75Kg 0,23g/l
Rapariga 55Kg 0,31g/l
Rapaz 75Kg 0,15g/l
Rapariga 55Kg 0,20g/l
Rapaz 75Kg 0,30g/l
Rapariga 55Kg 0,41g/l
Rapaz 75Kg 0,23g/l
Rapariga 55Kg 0,31g/l
Rapaz 75Kg 0,30g/l
Rapariga 55Kg 0,31g/l
Wisky com cola - 80ml (50ml wisky 40º+30ml de cola)
Vodka limão/laranja - 80ml (50ml vodka+30ml de sumo)
Cuba libre - 80ml (50ml rum 40º+30ml de cola)
Gin tónico - 80ml (50ml gin 38º+30ml de água tónica)
Rapaz 75Kg 0,29g/l
Rapariga 55Kg 0,39g/l
Rapaz 75Kg 0,30g/l
Rapariga 55Kg 0,41g/l
Rapaz 75Kg 0,35g/l
Rapariga 55Kg 0,47g/l
Rapaz 75Kg 0,15g/l
Rapariga 55Kg 0,20g/l
B52 - 60ml (20ml licor café 26º +20ml licor nata 17º + 20ml de absinto 57º)
TGV - 60ml (20ml tequilla 38º+20ml gin 38º +20ml vodka 37º)
Safari - 80ml (50ml licor de futos 20º+30ml de cola)
Kalashnicov - 40ml (20ml vodka 37º+20ml de absinto 57º)
Tequilla sunrise - 80ml (50ml tequilla 38º+30ml sumo laranja e groselha)
Rapaz 75Kg 0,20g/l
Rapariga 55Kg 0,27g/l
Rapaz 75Kg 0,20g/l
Rapariga 55Kg 0,27g/l
Por que é que as pessoas bebem álcool?
Para se
sentir bem
Para ter novos:
sentimentos
sensações
experiências
E
Para as partilhar
Para se
sentir
melhor
Com menos:ansiedade
preocupações
medos
depressão
desespero
As consequências/efeitos
do consumo de álcool de
álcool
Físico
Psicológico
Social
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O álcool é a droga mais conhecida e aceite socialmente. É muito procurada
devido à crença de que os seus efeitos são estimulantes.
De facto, as bebidas alcoólicas podem induzir um estado inicial de
desinibição, loquacidade, euforia, falsa segurança em si próprio e, por
vezes, impulsos sexuais desinibidos ou agressivos.
Progressivamente, as características depressoras do álcool começam a tornar-
se mais notórias, podendo surgir efeitos como:
• relaxamento, sonolência, turvação da visão, descoordenação muscular,
• diminuição da capacidade de reacção, diminuição da capacidade de atenção e
compreensão,
• deterioração da capacidade de raciocínio e da actividade social,
• fala premente, descoordenação, mudanças no estado de ânimo,
• irritabilidade, fenómenos de amnésia, fadiga muscular, etc.
Efeitos do álcool
• As consequências do consumo de álcool reflectem-se
nas elevadas taxas de mortalidade por cirrose
hepática, sinistralidade rodoviária e laboral, bem
como na morte prematura, no insucesso
escolar, no síndrome fetal alcoólico e nas taxas de
homicídio e suicídio.
Quais os órgãos mais afectados pelo consumo
regular do álcool?
Que tipos de lesões pode o álcool
provocar no organismo?
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A BOCA
A boca do consumidor abusivo, apresenta um mau estado geral e higiene
deficiente.
A LÍNGUA
As papilas gustativas são destruídas, as gengivas dentais por vezes com
hipertrofia, devido à proliferação inflamatória e bacteriana, dando origem à
piorreia.
O percurso do álcool pelo tubo digestivo provoca diversos tipos de danos nos
vários órgãos constituintes, diminuindo não só o apetite mas também a
capacidade de absorção dos nutrientes.
Consequências gerais no sistema digestivo:
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ESÓFAGO
esofagite difusa
refluxo gastro-esofágico
úlceras esofágicas
hemorragias digestivas
cancro do esófago.
ESTÔMAGO
Gastrite (inflamação estômago)
Estas condições facilitam a necessidade de cirurgia e aumentam o risco de
neoplasias .
PÂNCREAS
Pancreatite difusa
Consequências gerais no sistema digestivo:
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INTESTINO DELGADO
duodenite (inflamação do duodeno)
bolbite (inflamação do bolbo duodenal)
úlceras de difícil diagnóstico, são muito frequentes, dizendo-se o mesmo
do perigo das hemorragias digestivas de origem duodenal.
Consequências gerais no sistema digestivo:
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FÍGADO
Esteatose Hepática, ou infiltração gorda. Este é o primeiro passo parafazer o fígado funcionar deficientemente.
Hepatite alcoólica
Inflamação aguda, ou mais frequentemente crónica.
Inicia-se com anorexia, náuseas e vómitos; surge dor abdominal ao fim
de poucos dias, icterícia e febre.
Cirrose hepática
A inflamação crónica cria nódulos que desestruturam a rede celular do
fígado, tornando-o insuficiente.
Carcinoma Hepatocelular (Entre 5 a 15% dos pacientes com cirrose
hepática)
Consequências gerais no sistema digestivo:
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1 - O álcool provoca lesão directa da fibra muscular cardíaca
(cardiomiopatia alcoólica aguda ou crónica).
2 - O álcool mais o défice de vitaminas, em especial vitamina B1, provocam
uma insuficiência cardíaca grave.
3 - Certas cervejas contêm metais pesados (cobalto) e provocando também
insuficiência cardíaca.
Consequências gerais no sistema cardio-circulatório:
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Por si só o álcool atinge a medula óssea provocando:
Perda de masssa óssea + fracturas
alterações celulares sanguíneas
facilidade de embolias, obstrução arterial e outras complicações, quer a
nível cerebral, quer a nível cardíaco.
Consequências gerais no sistema hemato-poiético:
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HIPOANDROGENISMO
Diminuição da fertilidade (interfere na produção de
espermatozóides e altera a sua forma)
Hipogonadismo: atrofia dos testículos (↓ do peso) e do
pénis (↓ do tamanho, volume e peso).
Disfunção sexual (diminuição da
libido, impotência, alterações da ejaculação).
FEMINIZAÇÃO
Ginecomastia
Atrofia prostática
Consequências gerais no sistema reprodutivo
masculino:
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Amenorreia
Anovulação (infertilidade)
Hiperprolactinémia (infertilidade)
Patologia do ovario
Menopausa precoce
Abortamento espontâneo de repetição
Disfunção sexual
Consequências gerais no sistema
reprodutivo feminino:
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Atrofia cerebral
Diminuição da globalidade das células corticais com maior atingimento do
córtex. A atrofia atinge 50 a 70% dos alcoólicos.
As zonas da afectividade - conduz a desagregação da realidade e a pseudo
demência, que pode ser diminuída com a abstinência a longo prazo e
longo tratamento vitamínico.
Consequências ao nível do sistema nervoso central:
Quais são as propriedades do álcool que afectam o cérebro?
Que danos provoca neste órgão?
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Áreas cerebrais mais atingidas no consumo juvenil:
Efeitos do consumo a curto prazo:
. Alterações da visão, da audição, da coordenação
motora, e dos reflexos em geral
. Alterações emocionais
. Diminuição da capacidade de avaliação das situações
. Enjoos, má disposição
Efeitos a longo prazo:
. Interferência nos processos de crescimento cerebral, com hipóteses
de dificuldades irreversíveis
. Perda de apetite e sérias deficiências vitamínicas; alterações hepáticas
. Alterações da memória; limitações das funções cognitivas
Consumo juvenil
Risco de dependência por ano de consumo antes do tempo:
14 anos 45 a 50%
18 anos 15 a 20%
21 anos 5%
Associação Portuguesa de estudo do fígado
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Falsos Conceitos
O álcool tem um efeito vaso-dilatador que é responsável pelo rubor e pela
sensação de calor à superfície da pele.
Na verdade, o que se verifica é um aumento da temperatura cutânea (por
passar a haver uma maior circulação periférica de sangue) uma vez que a
ingestão de álcool provoca uma vasodilatação cutânea.
O álcool aquece?
O álcool tem uma acção euforizante e anestésica que encobre a fadiga
muscular.
A ingestão de bebidas alcoólicas, em vez de relaxamento, provoca
euforia, adormece a sensação de fadiga e dá a ilusão de uma nova
energia.
O álcool dá força?
Ter sede é sinal de que se precisa de água.
O álcool das bebidas alcoólicas provoca um aumento de perda de
água pela urina.
O álcool mata a sede?
Comer a ponto de ficar “cheio”, dificulta a digestão e é muitas vezes
motivo para que se utilizem bebidas alcoólicas - digestivos (aguardente,
whisky, etc.) com o intuito de ajudar a digerir os alimentos.
O que acontece é que o álcool provoca um esvaziamento gástrico mais
rápido, facilitando a passagem dos alimentos para o intestino, sem que
estejam completamente digeridos.
O álcool ajuda a digestão?
Apesar do álcool fornecer 7 kilocalorias por grama, são consideradas
vazias. Esta energia é pouco rentável quando comparada com a que
é fornecida pelos nutrientes energéticos existentes nos alimentos.
O álcool alimenta?
Devido ao já falado efeito anestésico do etanol, alguns dos sintomas
apresentados pelos indivíduos doentes são atenuados sob o efeito do
álcool.
No entanto, a verdade é que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas,
diminui drasticamente as defesas do organismo.
Por outro lado, o tal efeito anestésico tem um efeito perverso, pois se
aumenta a sensação de “bem-estar” do indivíduo, por outro, vai camuflar
sintomas que são a forma de o organismo sinalizar alguns disfunções.
O álcool é um medicamento?
Mitos relativos ao álcool
O álcool, ao contrário dos alimentos, não precisa de ser digerido para
ser absorvido e passar à circulação sanguínea.
Cerca de 30% do álcool ingerido é absorvido pela mucosa gástrica, e
os 70% restantes são absorvidos no intestino delgado.
Após uma refeição, a passagem do álcool para o intestino é retardada e
a sua concentração diminuída, e consequentemente a taxa de
absorção para a corrente sanguínea é lentificada.
No entanto, o álcool ingerido será na mesma absorvido!
“Ao acompanhar a refeição, o álcool não embriaga”
Alimentos e álcool
Do total de álcool absorvido, 95% é metabolizado a nível hepático.
Os restantes 5% são eliminados pela urina (2%), respiração (2%) e
transpiração (1%).
Estas vias de eliminação contribuem apenas com 5%,
independentemente da quantidade de álcool ingerida, logo é impossível
ficar sóbrio só pela transpiração.
“Se transpirar e depois tomar um duche frio, fico sóbrio”
Suar até ficar sóbrio
O álcool, mesmo quando misturado com sumos de fruta ou outras bebidas
não alcoólicas, continua a ser absorvido para a corrente sanguínea. Pode
haver é uma redução da intensidade dos efeitos provocados pelo álcool,
como resultado da diluição do álcool nas misturas.
Algumas bebidas carbonatadas misturadas com o álcool provocam um
esvaziamento gástrico mais rápido, o que levam a uma absorção mais
rápida do álcool para a corrente sanguínea, sentindo-se o efeito ainda mais
rapidamente. A mistura com outras bebidas não alcoólicas é comum,
porque torna a bebida mais saborosa e reduz o efeito irritante sobre a
mucosa digestiva, tornando-se mais tolerado.
“Estou bem, só bebi cocktails”
Cocktails
Após exposições repetidas ao álcool, o indivíduo aprende a comportar-se
normalmente, mesmo com níveis moderados de álcool no sangue, mas as
capacidades motora, visual e auditiva estão alteradas.
Com o consumo regular de álcool consegue-se aumentar a capacidade de
metabolização hepática.
Nestas condições, o bebedor pode aumentar a ingestão de álcool para
conseguir sentir novamente os efeitos da embriaguez.
No entanto, com o passar do tempo o álcool provoca danos orgânicos cada
vez mais graves, o que vai reduzir a capacidade para o eliminar.
“Já bebo há muitos anos, logo suporto melhor o álcool”
Capacidade e resistência ao álcool
Com o hábito de consumo, o indivíduo consegue disfarçar os efeitos que
o álcool exerce.
É difícil admitir que se está sobre o efeito do álcool, tendo em conta que
é o cérebro que nos alerta para os sinais de intoxicação, e é este o
primeiro a ser afectado!
“Conheço perfeitamente o meu limite ...”
Conhecer o limite
O nível de intoxicação é influenciado pela percentagem de álcool no
sangue, logo as pessoas mais leves ficam mais intoxicadas que as de
maior peso com a mesma quantidade de álcool.
O fígado metaboliza até 1g de álcool / kg / dia.
Mas o peso corporal não se refere a gordura, mas sim a massa muscular!
“Sou pesado, logo aguento melhor o álcool”
Álcool e dimensão física
Os níveis de alcoolémia no sangue são resultantes de 3 factores:
velocidade de esvaziamento gástrico; volume de repartição corporal; a
metabolização do álcool pelo fígado (0,5-1g/Kg/dia) e a eliminação pela
urina, transpiração e respiração (do álcool não transformado).
Em jejum 15’ a 20’ após a ingestão de álcool, a concentração no sangue é
de 75% do valor que foi ingerido, sendo máxima ao fim de 45’.
Exemplo: 1 l de vinho a 10º num homem de 70 Kg, provoca ao fim de 45’ uma taxa
de alcoolémia de 1,63 g/l. A anulação desta alcoolémia faz-se lentamente e são
necessárias 11 a 16 horas para eliminar completamente o álcool do sangue.
“ Já posso conduzir, não bebo nada há 1 hora”
Tempo de espera para conduzir
Café, longas caminhadas ou ar fresco não alteram a taxa de metabolização
do álcool ou o nível de intoxicação.
Estimulantes como o café, tem um efeito contrário ao álcool que actua como
depressor, a nível cerebral.
O considerar-se sóbrio pode ser perigoso se o indivíduo está muito
alcoolizado, pois os seus reflexos continuam a ser lentos.
“Para ficar sóbrio bebo muito café...”
Café para diminuir a embriaguez
O impacto do álcool no organismo não é afectado pela sua mistura com
outras bebidas não alcoólicas, como por exemplo sumos de fruta, apenas
se verifica uma diminuição da sua concentração.
O consumo destas bebidas deve ser consciente do seu real teor alcoólico.
“Não sinto o sabor a álcool nesta bebida, não me pode
embriagar”
Álcool disfarçado
Uma cerveja a 6º (250 ml) tem 12g de álcool o que é equivalente a 150ml
de vinho a 10º e a 40ml de aguardente a 40º.
Uma mulher de 45 Kg, bebendo uma cerveja fica com uma taxa de
alcoolémia de 0,44 g/l !
“Vou só beber uma cerveja ... Vou conduzir”
Só Cerveja