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Apresentao comgrandesatisfaoquerealizamos,de11a14denovembrode2011,oIISeminrioInternacional Educao Medicalizada: Dislexia, TDAH e Outros Supostos Transtornos, nesta segunda verso, acrescido do subttulo Novas capturas, antigos diagnsticos na Era dos Transtornos, dando destaqueparaaondamedicalizantequeseencontranasociedadebrasileira.Assimcomooprimeiro Seminrio,trata-sedeimportanteespaodediscussoedecrticaarespeitodocrescenteprocesso demedicalizaodavidaquevemacontecendoemescalamundial,tendoospaseslatino-americanos como importantes mercados de interesses dos laboratrios e de fabricao de laudos e de pseudo-patologias. Nesta segunda edio, o Seminrio encontra-se ainda mais internacionalizado, com a presena decolegasdaArgentina,Uruguai,EstadosUnidos,Portugal,totalizandodozeconvidadosinternacionais, quejuntamentecomoscolegasbrasileiros,vmcolaborarcomseuconhecimentoecomsuapesquisa arespeitodessatemtica,produzindoaampliaodosargumentosemdefesadavidaedodireito educaoesadedeformaplena. Diferentementedoquedizemaquelesquediscordamdosargumentosquetemosveiculadosobre otemadamedicalizao,podemosafirmarquehoje,noBrasil,inauguramosumespaoabsolutamente democrticodapresenadeumcontra-discursomedicalizante,desnaturalizandoapresenamacia dediagnsticosinadequadosedemedicaoabusivavigentenomeiomdicoepsicolgico. Foi a partir desse movimento, da criao do Frum sobre Medicalizao da Educao e da Sociedadeedesuaaodesdenovembrode2010que,hoje,vemos,mesmoquetimidamente,pautadaa questodamedicalizaonagrandeimprensa,emsiteseblogs,tendofrentejornalistaspreocupados equerendomaisinformaessobreasquesteseasconseqnciasabsurdasdousoindiscriminado de medicamentos tarja preta no Brasil e naAmrica Latina. Permitiu, tambm que a articulao na capital se ampliasse para o interior do estado de So Paulo e para outros estados brasileiros, com a criao de Ncleos Regionais do Frum Sobre Medicalizao da Educao e da Sociedade em Campinas (SP), Santos (SP), Irati (PR), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ), somente este ano.Possibilitouaconstituiodeumsitewww.medicalizacao.com.brqueestsistematizandoas aes do frum, documentos, publicaes, vdeos, reportagens... E tambm nesse ano, o Conselho Regional de Psicologia de So Paulo e o Grupo Interinstitucional Queixa Escolar organizaram a primeiracoletneabrasileirasobreotema,decartermultiprofissional,MedicalizaodeCrianas e deAdolescentes, comercializada pela Casa do Psiclogo Ed. Possibilitou ainda a revogao de umprojetodeleiquedispunhasobreacriaodaSemanadeDiagnsticodeDislexianacidadede Santos(SP),dentreoutrasimportantesaes. MasessemovimentoaindanoimpediuquediminusseautilizaodemetilfenidatonoBrasil,droga controlada,ministradaacrianaseadolescentespormdicosdevriasespecialidadescomasupostafinalidade demelhorarossintomasdeTDAH(distrbioquenoraramenteestacopladoaosdiagnsticosdedislexia). OBrasilosegundomaiorconsumidormundialdemetilfenidato,situaoquenospreocupasobremaneira. NacidadedeSoPaulo,porexemplo,dadosrecentesdaSecretariaMunicipaldeSade(2011),informam queem2009foramcomprados110.300comprimidosdadroga;essenmerocrescepara180.000comprimidos em2010eatmaiodesteanoforamcomprados150.000comprimidos.Soma-seaisso,ofatodequealgumas escolas, mediante autorizao dos pais, ministrarem metilfenidato no incio das aulas, visando um melhor rendimentodacriana;ouaindacidadesemquehfiladeesperanasfarmciasparaadquiriradrogada obedincia,bemcomoaespblicasparaacompradomedicamento...
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Estabeleceressatensocominteresseseconmicostobemestabelecidostemsidoumdosprincpios deaodoFrum,visandomaioresclarecimentodaopiniopblicasobreaquestodamedicalizao.Neste ano,pudemosainda,participardoIIISimposioInternacionalsobrePatologizacindelaInfancia,promovidopelo Forumadd,constitudonaArgentina,equeatualmenteapresentaumaimportantecampanhaSTOPDSM,contrao ManualDiagnsticoeEstatsticodeTranstornosMentais,editadopelaAssociaoAmericanadePsiquiatriaeque defineoroldepatologiasinternacionalmente.NesseencontrodosdoisFruns,escrevemosumdocumento conjuntoqueserlevadoaoIISeminrioInternacionalequenomeamosCartadoMercosul,chamandoa atenoparaomomentoatualeasprticasmedicalizantes. Consideramosqueaindahmuitooquedizer,estudarefazerparaenfrentarmosessaEradosTranstornos. Nossacontribuioaquiest.AproveitemmuitooIISeminrioInternacionaleassinemoManifestodoFrum sobreMedicalizaodaEducaoedaSociedadenositio: http://www.crpsp.org.br/medicalizacao/manifesto_forum.aspx
ComissoOrganizadora ComissoCintfica
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Comisso OrganizadoraCoordenao:MonicaCintroFranaRibeiro Vice-Coordenao: CarlaBianchaAngelucci CarlaBianchaAngelucci-ConselhoRegionaldePsicologiadeSoPaulo CecliaAzevedoLimaCollares-UniversidadeEstadualdeCampinas FlorealMarimBotiasJnior-SindicatodosProfissionaisemEducaonoEnsinoMunicipaldeSoPaulo HelenaRegoMonteiro-ConselhoRegionaldePsicologiadoRiodeJaneiro HelvioNicolauMoiss-MandatodoVereadorEliseuGabriel JasonGomesRodriguesSantos-AssociaoPalavraCriativa JooEduardoCoindeCarvalho-UniversidadePaulista MariaAparecidaAffonsoMoyss-UniversidadeEstadualdeCampinas MarileneProenaRebellodeSouza-AssociaoBrasileiradePsicologiaEscolareEducacional MnicaCintroFranaRibeiro-UniversidadePaulista RicardoCsarCaraffa-UniversidadeEstadualdeCampinas
Comisso CientficaCoordenao:MarileneProenaRebellodeSouza Vice-Coordenao:MariaAparecidaAffonsoMoyss AdrianaLaplane-UniversidadeEstadualdeCampinas AdrianaMarcondesMachado-UniversidadedeSoPaulo BeatrizBelluzzoBrandoCunha-UniversidadeEstadualPaulista CecliaAzevedoLimaCollares-UniversidadeEstadualdeCampinas FernandoCesarChacra-UniversidadeEstadualdeCampinas GiovannaMarafon-UniversidadeFederalFluminense HelenaRegoMonteiro-ConselhoRegionaldePsicologiadoRiodeJaneiro JooEduardoCoindeCarvalho-UniversidadePaulista LucianaCaliman-UniversidadeFederaldoEspritoSanto LygiadeSousaVigas-UniversidadeFederaldaBahia MariaAparecidaAffonsoMoyss-UniversidadeEstadualdeCampinas MariadeLimaSalumeMorais-InstitutodeSadedaSecretariadeEstadodeSadedeSoPaulo MariaLuciaBoarini-UniversidadeEstadualdeMaring MarieClaireSekkel-UniversidadedeSoPaulo MarildaGonalvesDiasFacci-UniversidadeEstadualdeMaring MarileneProenaRebellodeSouza-UniversidadedeSoPaulo MnicaCintroFranaRibeiro-UniversidadePaulista NilzaSanchesTessaroLeonardo-UniversidadeEstadualdeMaring RaquelLoboGuzzo-PontifciaUniversidadeCatlicadeCampinas RicardoCsarCaraffa-UniversidadeEstadualdeCampinas RoseliFernandesLinsCaldas-UniversidadePresbiterianaMackenzie SilvanaCalvoTuleski-UniversidadeEstadualdeMaring YnayahSouzadeArajoTeixeira-AnhangueraEducacional
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ndiceApresentao..................................................................... Comisso Organizadora........................................................ Comisso Cientfica.............................................................. Programao Geral.............................................................. Resumos dos Painis........................................................... p. p. p. p. p. 01 03 03 07 10
Painis (por
ttulo)p.10 p.10 p.10 p.10 p.10 p.10 p.10 p.10 p.11 p.11 p.11 p.11 p.11 p.11 p.11 p.12 p.12 p.12 p.12 p.12 p.12 p.12 p.12 p.13 p.13 p.13 p.13 p.13 p.13 p.13 p.13 p.14 p.14 p.14
AclnicaeoTDHA:reflexessobreaprticadopsiclogo Aentradadamedicinanaescola:compreendendoamedicalizaodoscomportamentosconsideradosinadequadosdosalunos Aexperinciadeumprojetodeorientaoeapoiopsicopedaggico-POAPS AFormaoinicialdodocente:reflexessobreamedicalizao AImportnciadafamilianocuidadodapessoacomparalisiacerebral:desafioseossibilidades Aimportnciadasocializaoparaacrianacomdeficinciaintelectualnaeducaoinfantil Ainfnciamultitranstornada:cartografias AintervenocognitivaatravsdoPEI(ProgramadeEnriquecimentoInstrumental)comoalternativadesuperaodasdificuldadesdeaprendizagem AMedicalizaocomodispositivonormatizadordacrianaedevigilnciaecontrolesobreafamlia AMedicalizaodaeducaoeaspolticaspblicasdeensino:ocasodapolticadeensinofundamentaldenoveanos. AMedicalizaodainfncia:ummercadoemexpanso AMedicalizaodocotidiano:anlisedamdiafarmacuticaesuarelaocomosrecursosdiscursivosdohigienismoeeugenia AMedicalizaovistaapartirdapesquisadecondiesdetrabalhoesadedostrabalhadoresnasinstituiesdeensinoprivado doRioGrandedoSul. ANaturalizaoeapatologizaodosproblemasdecomportamentonaescola:umestudoapartirdepublicaescientficas APatologizaodosproblemasdecomportamentonaescolapelodiagnsticodotranstornodedficitdeatenoehiperatividade(TDHA) AQueixaescolareamedicalizaodonoaprender AQueixaescolar:umaexperincianoParan Adolescentesedificuldadesdeaprendizagem:possibilidadesdeintervenodaPsicologianadesconstruodertulosepreconceitos. Alunoscomdefasagemdeidade/srieetranstornosdeaprendizagem:algumasconsideraessobreumtrabalhorealizadoem umaescolapblicadeCuiab(MT) AME-AcompanhamentoMultidisciplinarEscolar Analisandoasqueixasescolares:relatodeexperincia AnlisedousodepsicofrmacosporcrianasatendidaspeloPROPAIeseusefeitosnodiscursoparental Aquipodebrincar!Aoficinaldicanaestratgiasadedafamlia Asimplicaesdodiagnsticomdiconainfncia Asinterfacesdaproduodaqueixaescolar:relaescomamedicina AtenovoluntriaeTDHA:novaspossibilidadesdedesenvolvimentoapartirdejogosdemesa/tabuleiro Ateno,escolaetecnologia:umaabordagemneurolingustica Autismoeinclusoescolar:contribuiesdaneurocinciaedapsicologiahistrico-cultural Basesneurocientficassobreotranstornodedficitdeatenocomhiperatividadeeoproblemadoreducionismo Capoeiraparacrianascomnecessidadesespeciais ComportamentonormaisdainfnciaouTDHA? ConcepesdefracassoescolaremumaescolamunicipaldeVitria(ES):apatologizaodosproblemasescolares Conselhotutelaremedicalizao Consideraespreliminaressobreodiagnsticodasdeficinciasnocontextodainclusoescolar:anlisedosmicrodados docensoescolar
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Crianasejovensdiagnosticadosdedislexia:anlisededadosdeescritapeloolhardaneurolingustica Dalgicahierarquizanteaoprocessodepatologizaodasexualidadenocontextoescolareeducacional Dequeladoestooslaudos?Ousobrecomotraduzirodiagnsticonocotidianoescolarinclusivo Dificuldadedeatenonasescolas:concepeseprocessosformativosdeprofessores DislexiaeTDHA:umfenmenodosculoXXI? Dislexia:umdebatenecessrio Educaoeagressividade:mulheresmedicadas Educaomedicalizada:osofrimentosocialeapatologizaodadiferena Emliatomouumaplulaetagarelou,tagarelouafalar Entrebulasecartilhas:amedicalizaodaeducaocomopolticaeducacional EscolamunicipalRobertoBurleMarx(RJ):vivnciaseducacionaisnaaulademsica Esquizoanliseepedagogiadaalegria:porumanovacrticaeclnica Expedicionriosdaloucura:relatodeexperinciaemumabrigoparacrianaseadolescentes Formaocontinuadadeprofessores:umamedidapreventivaeducaomedicalizada Frumsobremedicalizaodaeducaoedasociedade-ncleoSalvador(BA) Gagueira:aspectossubjetivos-discursivos GIQE(GrupoInterinstitucionalQueixaEscolar):construindoatendimentospsicolgicossdificuldadesdeescolarizaoque secontrapemmedicalizao Inclusosemmedicalizao:sucessodaeducaoinfantilaoensinofundamental Intervenopsicopedaggicaescolarparaaprevenodedificuldadesdeleituraedaescritanaalfabetizao Matriciamento:umaferramentadeenfrentamentoaosprocessosmedicalizantes Mediaoescolar:desafioseperspectivasparaainclusodealunosautistasnaeducaoinfantil Medicalizaodaaprendizagemefracassoescolar:discursoseprticassobreoTDHA Medicalizaodasociedadeesuasconsequnciasparaaeducao:umarevisoterica. Medicalizaodoprocesso-ensinoaprendizagem:construindoalternativas Medicalizaoegnero:porqueosmeninossomaispropensosaodiagnsticodeTDHA? Medicalizaoepsicologiaescolar:reflexessobreoadoecimentoda/naescola Medicalizao:compreensodeseusignificado MovimentosdemedicalizaonasaesdeeducaoespecialemVilaVelha(ES) Neurolingusticadiscursiva:corpoacorpocontradispositivosquepatologizamaleituraeaescrita Novofundamental:velhasqueixasescolares Ncleodeapoiopedaggico:umolharsobreademandadaescolaatual Odiagnsticodotranstornodedficitdeatenoehiperatividadeemquesto Oenfrentamentodamedicalizaopelotrabalhopedaggico Oensinointencionalmentedirigidocomoumaalternativamedicalizaodaaprendizagemescolar:consideraesapartirda psicologiahistrico-cultural Oldicoeaexpressodaafetividadenaintervenopsicolgicacomcrianasrotuladaspelaqueixaescolar. Oproblemadeaprendizagemnoensinosuperior:propostareflexopsicopedaggica Oqueoprofissionalpsiclogopodefazer?:aeconomiaportrsdalgicamedicalizante. OTDHAemquesto Otrabalhomultidisciplinareaconstruodenovossignificadosacercadaqueixaescolar Ousodetcnicascomportamentaisemsaladeaula:oatalhoparaoespecialistaemproblemasdeaprendizagem Oficinasdecriatividade:umaexperinciadeintervenoemcontextodesademental Olhar,classificarediagnosticar:discursosnegadoseprticasmedicalizantesnoambienteescolar Ondemoraoinimigo?Reflexesacercadosefeitosdadiscursividadecontra-medicalizao
p.14 p.14 p.14 p.14 p.14 p.15 p.15 p.15 p.15 p.15 p.15 p.15 p.15 p.16 p.16 p.16 p.16 p.16 p.16 p.16 p.16 p.17 p.17 p.17 p.17 p.17 p.17 p.17 p.18 p.18 p.18 p.18 p.18 p.18 p.18 p.18 p.19 p.19 p.19 p.19 p.19 p.19 p.19
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Pais,educadoreseprofissionaisdasade:cruzamentosdiscursivossobreainfncia Parceriaentresadeeeducao:construindoumarededecuidadoscrianaeaoadolescentenombitopblico Patologizaoemedicalizaodosadolescentesprivadosdeliberdade Polticadeinclusoxnegaodadiferena:algumasconsideraessobreoprocessodeinclusodealunocomdeficinciano sistemaregulardeensino Polticaspblicasemparceriacompropostaspedaggicasinclusivas Prescrioabusivadepsicotrpicosparacrianas:reflexesapartirdeumestudodecaso Problemasdeaprendizagemeacontribuiodogestor Problemasdeescolarizao:culpados ProblematizaodoTDHAeseupapelconstitudonasociedade Projetocadernossonoros Projetotomdavila Propostamultidisciplinardetrabalhocomescolares/adolescentes Psicologiacompostadesmedicalizante:umapossvelprticasubstitutivamedicalizao-usoescolar Psicologianaescola-outrosmodosdefazer Quandoaavaliaoseconstituiprticapedaggicainclusiva:entresinaiseindcios Quandointrospectarpreciso Quandovelhospersonagensentramemcena QueTDHAesse?ConsideraessobreograndenmerodediagnsticosdeTranstornodeDficitdeAtenoeHiperatividade Queixaescolaremedicalizao:estudodecaso Queixaescolar:refletindosobreosencaminhamentosemumprojetodeextenso. Queixasescolares,intervenoemedicalizao:umestudodecaso Questionandoadislexia:apatologizaodecrianassempatologia Reflexessobreopapeldapsicologiaeducacionalnadesconstruodertulossobreasdificuldadesdeaprendizagem:focaro sujeitoedesfocarasdificuldades Relaointerpessoalprofessoralunoesuasimplicaes Remdioparatranstornodeleitura:dosesdiriasdebonsprofessores,bonslivroseboasaulas Sada:umaexperinciadeenfrentamentoqueixaescolar Sentidosdasade,alimentaoeervasmedicinaisparatrabalhadores/asruraiseaurgnciadaPNPMFePNSIPCF Sujeitoelinguagemnasndromedox-frgil:corpoacorpocomosdispositivos Trabalhandocomescolares,umamaneiradiferente. Umestudosobrelinguagem,atenoeprticasescolares:desatenoouciclagemdofocoatencional? UmaanlisedodesenhoSouthParksobreaticadamedicalizao Umareflexosobreareformapsiquitricacombasenodiscursodosprofissionaisdarea. Vencendoamedicalizao:oapoiopedaggicocomoinstrumentoparaosucessoescolar Violncia,linguagemeprocessosdemedicalizaonaescola
p.19 p.20 p.20 p.20 p.20 p.20 p.20 p.20 p.20 p.21 p.21 p.21 p.21 p.21 p.21 p.21 p.21 p.22 p.22 p.22 p.22 p.22 p.22 p.22 p.22 p.22 p.23 p.23 p.23 p.23 p.23 p.23 p.23 p.23
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Programao Geral11/11/2011 - 6 feira15h s 20h 17h Credenciamento Local:SaguodeEntrada RuaVergueiro,1211-Paraso MesadeAbertura II SEMINRIO INTERNACIONAL A EDUCAO MEDICALIZADA: DISLEXIA, TDAH E OUTROS SUPOSTOS TRANSTORNOS. Novas capturas e antigos diagnsticos na Era dos Transtornos LANAMENTODAFRENTEPARLAMENTAREDODIAMUNICIPALEESTADUALDE LUTACONTRAAMEDICALIZAODAEDUCAOEDASOCIEDADE. Atividade Cultural Conferncia de Abertura A Criao do Consumidor e a Biomedicalizao da Infncia CeliaIriart-UniversityofNewMexico-EUA Coordenao: MariaAparecidaAffonsoMoyss
20h
12/11/2011 - Sbado08h s 18h Credenciamento Local: SaguodeEntrada RuaVergueiro,1211-Paraso Fixao de Painis Conferncia Medicalizao do Comportamento e da Aprendizagem: O obscurantismo reinventado MariaAparecidaAffonsoMoyss-UniversidadeEstadualdeCampinas-Brasil Coordenao:CarlaBianchaAngelucci Simpsio Frum sobre Medicalizao da Educao e da Sociedade e Forumadd BeatrizJanin-UniversidaddeCienciasEmpresarialesySociales-Argentina CarlaBianchaAngelucci-ConselhoRegionaldePsicologiadeSoPaulo-Brasil GiselaUntoiglich-UniversidaddeBuenosAires-Argentina HelenaRegoMonteiro-ConselhoRegionaldePsicologiadoRiodeJaneiro-Brasil HelvioMoiss-MandatodoVereadorEliseuGabriel-SoPaulo/SP-Brasil LeonBenasayag-UniversidaddeBuenosAires-Argentina MarileneProena-AssociaoBrasileiradePsicologiaEscolareEducacional-Brasil Coordenao:RicardoCsarCaraffa Almoo Conferncia Sade Pblica e Medicalizao JosGomesTemporo-FundaoOswaldoCruz-Brasil Coordenao:HelenaRegoMonteiro Simpsio O Conhecimento na Era dos Transtornos: limites e possibilidades InsBarbosadeOliveira-UniversidadeEstadualdoRiodeJaneiro-Brasil MarthaShuare-Rssia Coordenao:MarileneProenaRebellodeSouza
08h s 12h 09h s 10h15
10h15 s 12h15
12h15 s 14h 14h s 15h15
15h15 s 17h15
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17h30 s 18h 18h s 20h
Atividade cultural Simpsio Medicalizao, Marketing e Midia HelosaVillela-Jornalista SilviaFaraone-UniversidaddeBuenosAires-Argentina Coordenao:FlorealMarimBotiasJnior
13/11/2011 - Domingo8h s 9h45
Mini-CursosAcrianaeaconstruodaescrita:dequemodosacrianaaprendealeraescrever?ClaudiaPerrotta OficinadejogoscorporaisMarildaNogueiraCostadeAlmeida Oenfrentamentodamedicalizaopelotrabalhopedaggico-YnayahSouzadeArajoTeixeira RevendooconceitodeTDAHapartirdaPsicologiaHistrico-Cultural-HiluscaAlvesLeiteeSilvanaCalvoTuleski Quedrogaessa?-LuizOtavioMartinezeRicardoCsarCaraffa OrientaoQueixaEscolar:umamodalidadedeatendimentopsicolgiconacontramodamedicalizao-BeatrizdePaulaSouza OrientaoQueixaEscolar:umamodalidadedeatendimentopsicolgiconacontramodamedicalizao-LygiadeSousaVigas Dislexia:aproduododiagnsticoeseusefeitosnoprocessodeescolarizaoSabrinaGasparettiBraga ProcessosLegislativoseaMedicalizao-HelvioMoiss Processosdeapropriaodaleituraeescrita-IvaniRodriguesdaSilva Ajudicializaodocotidianoeodireitosade-GabrielaGramkow InterfaceSade-Educaonumaperspectivaanti-medicalizante:recomendaesparaorientaodeprofissionaiseatuao nosservios-AlecxandraMariIto,MarianaArantesNasser,SamuelBarnsleyPessoa,MariaLuizaCarrilhoSardenbergeRicardo TaveirosBrasil FormaodoPsiclogoparaAesemGruposeInstituies:ApresentaodenovasPrticasemPsicologiaeSade-Mnica CintroFranaRibeiroeJooEduardoCoin-Carvalho AexperinciadasescolasdemocrticasII:anecessidadedeoutralgicaeducacional-CarolinaSumieRamos
10h s 12h30
Simpsio Cidadania biologizada e judicializada: a produo do sofrimento psquico LucianaCaliman-UniversidadeFederaldoEspritoSanto-Brasil GiselaUntoiglich-UniversidaddeBuenosAires-Argentina GiovannaMarafon-UniversidadeFederalFluminense-Brasil Coordenao:JooEduardoCoindeCarvalho Almoo Conferncia TDAH, TOD e outros supostos transtornos: Patologias de Mercado LeonBenasayag-UniversidaddeBuenosAires-Argentina Coordenao: MnicaCintroFranaRibeiro Simpsio Uma nova criana exige uma nova escola MariaTerezaEsteban-UniversidadeFederalFluminense-Brasil AdrianaMarcondesMachado-UniversidadedeSoPaulo-Brasil LuciaMasini-AssociaoPalavraCriativa/PUCSP-Brasil Coordenao:JasonGomesRodriguesSantos Lanamento de Livros Simpsio Polticas pblicas medicalizantes na educao e na sade EmersonEliasMerhy-UniversidadeEstadualdeCampinas-Brasil GersonZanettadeLima-UniversidadeEstadualdeLondrina-Brasil MarileneProenaRebellodeSouza-AssociaoBrasileiradePsicologiaEscolareEducacional-Brasil Coordenao: HelvioNicolauMoiss
12h30 s 14h 14h s 15h15
15h15 s 17h15
17h30 s 18h 18h s 20h
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14/11/2011 - 2 feira
8h s 09h45
Mini-CursosAcrianaeaconstruodaescrita:dequemodosacrianaaprendealeraescrever?ClaudiaPerrotta OficinadejogoscorporaisMarildaNogueiraCostadeAlmeida Oenfrentamentodamedicalizaopelotrabalhopedaggico-YnayahSouzadeArajoTeixeira RevendooconceitodeTDAHapartirdaPsicologiaHistrico-Cultural-HiluscaAlvesLeiteeSilvanaCalvoTuleski Quedrogaessa?-LuizOtavioMartinezeRicardoCsarCaraffa OrientaoQueixaEscolar:umamodalidadedeatendimentopsicolgiconacontramodamedicalizao-BeatrizdePaulaSouza OrientaoQueixaEscolar:umamodalidadedeatendimentopsicolgiconacontramodamedicalizao-LygiadeSousaVigas Dislexia:aproduododiagnsticoeseusefeitosnoprocessodeescolarizaoSabrinaGasparettiBraga ProcessosLegislativoseaMedicalizao-HelvioMoiss Processosdeapropriaodaleituraeescrita-IvaniRodriguesdaSilva Ajudicializaodocotidianoeodireitosade-GabrielaGramkow InterfaceSade-Educaonumaperspectivaanti-medicalizante:recomendaesparaorientaodeprofissionaiseatuao nosservios-AlecxandraMariIto,MarianaArantesNasser,SamuelBarnsleyPessoa,MariaLuizaCarrilhoSardenbergeRicardo TaveirosBrasil FormaodoPsiclogoparaAesemGruposeInstituies:ApresentaodenovasPrticasemPsicologiaeSade-Mnica CintroFranaRibeiroeJooEduardoCoin-Carvalho AexperinciadasescolasdemocrticasII:anecessidadedeoutralgicaeducacional-CarolinaSumieRamos
10h s 12h30
Simpsio A infncia capturada pelos transtornos BeatrizJanin-UniversidaddeCienciasEmpresarialesySociales-Argentina NildaAlves-UniversidadeEstadualdoRiodeJaneiro-Brasil RosaSoaresNunes-UniversidadedoPorto-Portugal Coordenao:CecliaAzevedoLimaCollares Almoo Conferncia A medicalizao de polticas pblicas RobertoLeher-UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro-Brasil Coordenao:EliseuGabriel
12h30 s 14h 14h s 15h15
15h15 s 17h15 Simpsio Neurologia, lingustica e processos de leitura e escrita StevenLawrenceStrauss-FranklinSquareHospital-EUA JooWanderleyGeraldi-UniversidadeEstadualdeCampinas-Brasil Coordenao:ClaudiaPerrota 17h30 s 19h30 Conferncia Medicalizao e Direitos Humanos MarceloViar-AsociacinPsicoanalticadelUruguay-Uruguai Coordenao:CarlaBianchaAngelucci 19h30 s 20h30 Mesa de Encerramento Frum sobre Medicalizao da Educao e da Sociedade: aes e encaminhamentos Coordenao:HelvioNicolauMoiss Atividade Cultural
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Resumos dos PainisA clnica e o TDHA: reflexes sobre a prtica do psiclogoAutora: AnyellemPereiraRosa Outros autores: ValriaSouzaRibeirodePaula Resumo: Atualmente,muitosetemdiscutidosobreoTDHA(TranstornodeDficit deAtenoeHiperativiade)edemaissupostostranstornosqueassolamascrianas ejovensemidadeescolar.Maisdoqueemqualqueroutromomento,ainquietude,a desatenoeasdificuldadesdeescolarizaoestosendotratadascomoproblemase classificadascomosndromesaseremtratadasemconsultriosespecializados.Este trabalhosepropeadiscutirepensaraprticadeduaspsiclogasclnicaseeducacionaiscomtrajetriasacadmicaseexperinciasdistintasque,numdadomomento seencontramnofazerdopsiclogonaclnica,quandocadavezmaiscrianasmedicalizadascomdiagnsticosequivocadoseobscuroschegamaosconsultriostrazendosofrimentoemseusdiscursos.Sustentadasemdoiseixostericos-abordagem histrico cultural e psicanlise - buscaram uma compreenso desse sujeito falado peloTDHAe/ououtrostranstornosdeaprendizagem,paraenfim,discutiremqualo lugardessessujeitosemsuasclnicaseopapeldosprofissionaisquesededicam escutadecrianasejovensnomeadospelostranstornosdeaprendizagem. Palavras-chave: Clnica-TDHA-Psicologia Osalunostmapresentadoreflexessobrepostura,crenaseconcepesfrenteao cotidianoescolardiferentesdasquerecorremmedicalizaoparaassupostaspatologiasdiagnosticadas peranteas dificuldadesdo aluno.Compreende-se que esta experinciacontribuiparaacontextualizaohistrica-social-politicasobrefracasso escolar. Palavras-chave:Medicalizao,PsiclogoEscolar,FormaodoDocente
A Importncia da familia no cuidado da pessoa com paralisia cerebral: desafios e ossibilidades
A entrada da medicina na escola: compreendendo a medicalizao dos comportamentos considerados inadequados dos alunos
Autora: MarianaAkemiSuzuki Outras autoras: NilzaSanchesTessaroLeonardo Resumo: A medicina vem ampliando seu leque de intervenes na vida social, incluindo a escola. Moyss e Collares (2010) e Boarini (2010) apontam que expressivoonmerodealunosquesomedicadosparaeliminarproblemasdecomportamento.SegundoaediodoJornaldaGlobonewsde12/11/2010,houveum aumentoexorbitantedasdrogasutilizadasparaamelhoradaaprendizagemescolar. Diantedisso,objetivamosrealizarumresgatehistricosobreaentradadamedicina nas escolas brasileiras, buscando compreender a medicalizao na educao. Trata-sedeumestudoterico,cujosresultadosmostraramqueamedicinacomea aganharespaonasescolasbrasileirasnoinciodosculo20,quandoopasencontrava-seemprocessodeindustrializaoesocriadososprimeiroslaboratrios mdicosparaasoluodosproblemasescolares,natentativademinimizarasmazelas sociais.Comademocratizaodaescolapblicaeaentradadasteoriaspsiconeurolgicasdocomportamentohumano,amedicalizaoganhampeto.Conclumos queesseprocessocontribuiparaareproduoemanutenodosistemacapitalista, nosentidodecontrolarocomportamentohumano. Palavras-chave: Medicalizao,Educao,PsicologiaEscolar
Autora: NeidePintoSantos Outras autoras: LlianMirandaBastosPacheco Resumo:Opresenteestudotratadeumarevisobibliogrficaintercalandoostermos paralisia cerebral e famlia no endereo eletrnico scientific electronic library online, relacionadacomaanlisedorelatodeumamequetemumfilhocomparalisiacerebral, nomunicpiodeSoFranciscodoConde(BA).Aparalisiacerebralumalesoneurolgica,noprogressiva,queinterferenodesenvolvimentoscio-psicomotordacriana. Contudo,nosetratadeumadoena,masdeumacondiodesadequerequercuidados especficosenosousodemedicamentos.Estudossobreaneuroplasticidadeapontam para a capacidade do crebro restabelecer-se diante de uma leso ocasionada. Foram encontradosseteartigos,dentreosquaiselegemoscincoparadialogarcomorelatode experincia,ressaltandodesafiosepossibilidadesnocuidadodeumfilhocomparalisia cerebral.Osestudosressaltamaimportnciadafamliaserorientadanodesenvolvimentodestessujeitosespecficos,apontandoparaumaatuaoconjuntadosprofissionaisde sadeeeducaoqueasauxiliemapropiciarumambientequeestimuleashabilidades destascrianas. Palavras-chave:Famlia,ParalisiaCerebral,Incluso.
A importncia da socializao para a criana com deficincia intelectual na educao infantil
A experincia de um projeto de orientao e apoio psicopedaggico - POAPS
Autor: DeisonFernandoFrederico Outras autoras: MariaIvanirdosSantosRamoseMelissaLorensattoFerreira Resumo: Apresentarorelatodeexperinciadotrabalhodesenvolvidoporequipe multiprofissionalapartirdareflexosobreademandaexorbitantedeencaminhamentos darededeensinonomunicpiodeCapoAlto(SC),paraaSecretariadeSade,por queixadedificuldadedeaprendizagem.Estabeleceu-secomoobjetivogeralcriarum projetodeorientaoeapoiopsicopedaggicosescolas.Objetivosespecficos:melhorar arelaonoprocessoensino-aprendizagem;ofereceracompanhamentobiopsicossocial; promoverasadeeevitaramedicalizaoexcessiva.Ametodologiasedeuatravs doatendimentosingularizado,orientaeseelaboraodeestratgiasjuntoaospaise professores;ereuniesperidicasparaavaliaodoprocesso.Aimplantaodoprojeto se mostrou eficaz melhorando a qualidade da relao entre alunos-pais-professores,aumentandoorendimentoescolarquantiequalitativamente.Apartirdosresultados,percebe-sequeocomprometimentodosenvolvidosfoifatordecisivoparaosbons resultados.Asorientaesaosprofessoresepais,auxiliaramosestudantesemsuas dificuldadese,emoutroscasos,desmistificou-sepseudolimitaesdeaprendizagem. Palavras-chave: Sade;Educao;Dificuldadedeaprendizagem
Autora: RosaLuciadaSilvaSantana Resumo:Muitasvezesdesconhecidaapropostadaeducaoinfantilemsuantegra,naqualobrincaratividadeprincipalemquediversaslinguagensdacrianapodemserexploradaseasprticaspedaggicasrelacionamocuidareoeducar.Nesta pesquisa,foramselecionadosdadosdedocumentoseregistrossobreumalunocom autismo,afimdeevidenciarcomoessapropostapossibilitaoacessosocializao, favorecendoodesenvolvimentodacrianacomdeficinciaintelectual.Oestudoda literaturasobreotemaencaminhouaopercursodainclusoemnossasociedadee ateoriahistrico-culturaldelevs.vygotskyfoiestudadanointuitodefavorecera compreensosobreaspectosprimordiaisnasocializaoparaamediaosignificativa.Legislaesreferentesaotemainclusodepessoascomdeficincia,nortearamo desenvolvimentodapesquisa,comoparmetroslegaisqueregemasociedade.Nesse segmentoosdadosforamanalisadosinterligandoosfatosrelatados,comasteoriase legislaesexistentessobreoassunto,demonstrandoqueasocializaofundamentalparaqueamediaosejasignificativanoprocessodeinclusoeaprendizagemda crianacomdeficinciaintelectual. Palavras-chave:Socializao,DeficinciaIntelectual,Mediao
A infncia multitranstornada: cartografias
Autora: Adriana Carrijo Resumo: Partindo do pressuposto de que as classificaes psiquitricas sejam produes paradigmticas portadoras de histrias e geografias prprias, adoto o mtodosensrio-cartogrficoparaaanlisedediscursos,conceitoseimagensque, sobrepostos,sustentamoargumentodequeasestratgiasdemedicalizaoincidem hpelomenoscincosculossobreacrianabrasileira.Oenlaceindissocivelentre tempoesubjetividadeexigiuumestudosocialehistrico,orientadopelacartografia dessesdomnios,envolvendofragmentosdetextoscientficoseliterrios,fotografias,materialmiditicoeentrevistas,sobrepondo-oscomoinstrumentosadelinear ocampoe,porconsequncia,ocorpomultitranstornado.Acartografiadessesmltiplos corpos, rudes, dbeis, deficientes e transtornados instiga e ressalta regimes deentrosamentospolticospresentesnahistriadascinciashumanasedasade, constatandoaporosidadedessasetorizaoquandoretratamosimagenserevelamos asmltiplasfunesdainfnciaparaaconstruodessessaberes. Palavras-chave:Cartografias,Infncia,Multitranstornos.
A Formao inicial do docente: reflexes sobre a medicalizao-
Autora: MarlenedeCssiaTrivellatoFerreira Resumo: Aformaocontinuadadodocentedaeducaobsicaemdiainicia-se nocursodegraduao.Daanecessidadedepromoesdeaesparalelasao programa curricular dos discentes de licenciatura que fortaleam a formao crtica,comprometidacomadiversidadeesingularidadedoserhumanoeda sociedade.Opresentetrabalhoapresentaumrelatodeexperinciadaatuao dopsiclogoescolarjuntoformaodosfuturosdocentesdeeducaobsica emdia;ealunosdelicenciaturadeumainstituiodeensinosuperior(IES) privada,nointeriordeSoPaulo.Aexperinciavemsendorealizadahseis anos e inclui a promoo de aes que discutam temticas educacionais, por meiodepalestras,debatesdefilmes,cursosdeextensouniversitria,visitasaescola,desenvolvimentodeoficinasemescolasefrunseducacionais.
A interveno cognitiva atravs do PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental) como alternativa de superao das dificuldades de aprendizagem
Autora: JoanaDomitiladeOlviaMiranda Outras autoras:AdrianaVieiraAmaranteeOlviaVirgniaMiranda Resumo: Uma grande conquista no campo da aprendizagem foi a descoberta de queocrebromodificvelequetodasaspessoasaprendem.ReuvenFeuerstein pontuaduasformasdeaprendizagem:aexperinciadireta,queainteraoentre oorganismoeomeioambiente;eaexperinciadeaprendizagemmediada,coma presena de um ser humano promotor da organizao, seleo e interpretao do que experimentado. Baseado nisso, desenvolveu o pei (Programa de EnriquecimentoInstrumental).Viaintervenocognitiva,oprogramaobjetivamovimentar ashabilidadesnecessriasparaaprendizagemepensamentoindependente,almde desenvolver o pensamento crtico, diagnosticar e corrigir deficincias nas habilidadesdopensar,otimizandoodesempenhodosindivduosnastarefasacadmicas ouderotina.Com12anosdeexperinciaemaplicaodePEIjuntoaosindivduos
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diagnosticados com transtornos de aprendizagem, o CBM (Centro Brasileiro da Modificabilidade), conclui que estes precisam criar estratgias cognitivas para desconstruirasdificuldadesdeaprendizagem,contrapondoaperspectivadeque porsis,amedicalizaopromovaambientesmodificantesparaqueoindivduo dedesenvolva. Palavras-chave: Dificuldades de Aprendizagem, Experiencia de Aprendizagem Mediada,PEI,Modificabilidade.
A Medicalizao como dispositivo normatizador da criana e de vigilncia e controle sobre a famlia
discursosveiculadospormeiodediferentesmdiasqueusamoconceitodequeosujeitos estsaudvelquandoficalivredeimpurezas,comaajudadeprodutosque,porexemplo, livramapessoade95%dasbactriasadquiridasnodiaadia.Opresentetrabalhoanalisao discursodaspropagandasveiculadasemserviosdemdia,comotelevisoeannciosde remdioscolocados,estrategicamente,empontospblicos.Emsuma,estetrabalhovisaa verificaodosapelosdiscursivosqueamdiafarmacuticaapresentamassivamenteno curso do processo medicalizante do cotidiano, atravs dos anncios e das propagandas veiculadasemlocaisdegrandecirculaodepessoas. Palavras-chave:Eugenia,Higienismo,Medicalizao
Autora: MicheleKamers Resumo: Apartirdaapresentaodocasoclnicodeumacrianadeseisanosdiagnosticadaporumneuropediatracomodeficientementaleindicadaprescriomedicamentosa,oqueenvolveuumcontextodedilogoentreAPAE,ConselhoTutelar,Ministrio PblicoeSecretariadeEducao,visamosdiscutirsobreosdispositivosenvolvidosna medicalizaodainfnciaesuafunonaatualidade.Aoinvestigarocaso,percebemos oequvoconaconduorealizadapelasinstituiesenvolvidas,namedidaemqueexcluanosomenteahistriadacriana,mas,ocontextosocialefamiliaremqueelaesua famliaviviam.Apartirdestecaso,percebemosqueaprescriodamedicaoopera,no apenascomoumdispositivonormatizadordacrianaemrelaosexignciasescolares esociais,mascomomecanismodevigilnciaecontroledafamliaporpartedoEstado, sobretudo,dasfamliaspobreseemsituaodevulnerabilidadesocial.Namedidaem queacrianacolocadacomoobjetodeumdiscursomdico,suaeducaopassaaser pensadacomoumassuntodeespecialistas,queexclui,inevitavelmente,osnoespecialistasnoassunto,nessecaso,ospais. Palavras-chave: Medicalizao,Infncia,Famlia
A Medicalizao vista a partir da pesquisa de condies de trabalho e sade dos trabalhadores nas instituies de ensino privado do Rio Grande do Sul.
A Medicalizao da educao e as polticas pblicas de ensino: o caso da poltica de ensino fundamental de nove anos.
Autor: LucasRodriguesAndrade Outras autoras: MarianaLisboaBragaeLygiadeAousaVigas Resumo:Estetrabalhoapresentapesquisarealizadaafimdecompreenderosimpactos dapolticadeensinofundamentaldenoveanosnavidadiriaescolar.Trata-sedeuma polticapblicafederalqueregulamentouainclusodemaisumanonoensinofundamental,quandoascrianaspassaramaentrarnessenveldeensinoaosseisanos.Tal polticabuscaatenderaumaantigaexpectativadaescola:adequeascrianasingressem na1srierelativamentealfabetizadas.Apesquisavaleu-sedomtodoqualitativode inspiraoetnogrfica,adotandocomocasoumasalade1anodeumaescoladarede pblicamunicipaldeSalvador(BA).Otrabalhodecampoenvolveuobservaoparticipante,entrevistasinformaiselevantamentodocumental.Aanlisepreliminardesvela quetalpolticanofoisuficienteparamudaradinmicadefuncionamentodasalade aula,produzindocomoefeitoqueosalunospassamumanoamaisnaescola,massem queamesmatenhasetransformado.Assim,mantm-seofracassoescolar,reforando, deumlado,osentimentodeimpotnciadaprofessora,edeoutro,a(auto)culpabilizao dosalunospelasdificuldadesvivenciadasnaescola,muitosdelespatologizadosporessa velhasituao. Palavras-chave:PolticaPblica,educao,medicalizao
Autora: AlecxandraMariIto Outros autores:WilsonCesarRibeiroCampos Resumo: Ofenmenodamedicalizaoestemtodososespaossociais,tendoo alunoesuasfamliasnocentrodosestudosemcontextosescolares.Nestapesquisa vemososprofissionaisdaeducaoimplicadosnestemecanismo,resultandonautilizaodeestratgiasindividuaisparafenmenoscoletivos.Seguindopadresda Organizao Mundial da Sade (OMS) para estudos em sade mental, condies detrabalhoequalidadedevida,apesquisaabrangeuoestadodoRSnostrsnveis deensinoentre2008e2009,atravsde230entrevistaspresenciaisem23cidades. Foram 1.680 questionrios preenchidos por professores e 2.800 por tcnicos administrativos.Dentreosresultadosdestacam-se:94%dosprofessoresetcnicos administrativos precisou se afastar do trabalho acima de 15 dias nos ltimos seis meses.Dentreosprofessores,83%apresentaalgumproblemaemocionaloumental; 78%sintomasdaSndromedeBurnout;49%faztratamentocommedicamentose outrosprocedimentosonde21%comusodecalmantese17%deestimulantes.A pesquisaestimulounegociao,polticasdesadedossindicatosdetrabalhadorese odebatesobreaorganizaodotrabalhoemedicalizao. Palavras-chave: Condies de Trabalho, Sade do trabalhador , Medicalizao, Trabalhodocente
A Naturalizao e a patologizao dos problemas de comportamento na escola: um estudo a partir de publicaes cientficas
A Medicalizao da infncia: um mercado em expanso
Autora: JuremaBarrosDantas Resumo: Sabemos que, com o advento dos psicofrmacos, o universo dos medicamentos ganhou uma outra forma e, por vezes, um outro propsito. Com o passar dos anos a produo de medicamentos se misturou com a frentica produo denovaspatologias.Avidacotidianapassouaserobjetodeintervenomdicae determinados comportamentos antes considerados comuns, passaram a ser vistos comotranstornos.Facilmentetornamosavidadiriaobjetodeintervenomedicamentosa.Comisso,nossascrianasmuitasvezessovistascomoprotagonistasdas misriashumanasesuasdoenas,protagonistasdestecontextodepatologizaoda vidadestecenriofavorvelaoconsumo.Umcenriosedentoderespostasealvio, compessoasqueestabelecemcomoprincpiodevidaaevitaodequalquerdorou sofrimento.Precisamosdemaiorrigornosdiagnsticosafimdequeosespecialistas no se fundamentem somente em inventrios de sintomas ou em queixas de pais eprofessores.Diagnosticarumacrianaacabaporeliminaroutrapossibilidadede compreensosobreseumododesereagirnomundo.Assim,torna-seimperativo umareflexofrenteaofenmenodamedicalizaodainfncia. Palavras-chave: Medicalizao,Infncia,Tecnologia,Contemporaneidade.
Autora:NilzaSanchesTessaroLeonardo Outros autores:LusFelipeFalaschideArajo Resumo:Osproblemasdecomportamentodosalunosfazempartedocotidianoescolareasexplicaesparaosmesmosnamaioriadasvezescentramneleprprio, comprticasdeencaminhamentoparamdicosaliceradosnaexplicaodeproblemasorgnicos.Assimsendo,estetrabalhoteveporobjetivoverificareanalisarasprodues cientficas publicadas em peridicos cadastrados na scielo, relacionadas com a temtica,identificandoasconcepesprevalecentes.Foianalisadoumtotalde22 artigos,sendoqueosresultadosapontamqueasconcepesquefundamentamas reflexespresentesnessesartigossobreproblemasdecomportamentonaescola,se embasamemtrseixos:concepescentradasnoindivduo(54,6%);concepes centradasnoindivduoenaformao/atuaoprofissional(22,7%);concepesno centradasnoindivduo(22,7%).Destacamosapredominnciadaconcepocentradanapessoa,emqueolharsoboprismadaindividualidadetendeaintensificara compreensomdicadosproblemasnoprocessodeescolarizao,numaprimaziado biolgico,realizandoumaanlisereducionistaelimitadadofenmeno,culminando noprocessodemedicalizaodavidacotidiana. Palavras-chave:Medicalizao,ProblemasdeComportamento,Escola
A Patologizao dos problemas de comportamento na escola pelo diagnstico do transtorno de dficit de ateno e hiperatividade (TDHA)
A Medicalizao do cotidiano: anlise da mdia farmacutica e sua relao com os recursos discursivos do higienismo e eugenia
Autor: DanielNazarKengerski Outros Autores: JosAlexandredeLucca Resumo:Discutirhigienismoeeugeniahojeparecealgoretrgrado,doinciodosculo passado,masapesardehmuitoessesmovimentosteremcessadoasatividadesformais, aindapodemosperceberodiscursodepurificaoesuatentativadeencontrarapanacia paratodasasdoenas.Partefundamentaldeumacadeiadeinteresses,aatualindstriafarmacuticaapresentaapropostadecuraaosdiferentesmalesqueacometemoserhumano atravsdosagentesqumicosemsoluesencapsuladas.Essasideiasficamevidentesnos
Autora:RoselideMeloGermanoMarquesdosSantos Outras autoras:NilzaSanchesTessaroLeonardo Resumo:Amaioriadoscomportamentosdosalunosconsideradosinadequadostm sidodiagnosticadoscomoTDHA,comindicaodemedicaoparacontrole.Eidte Tuleski(2010)afirmamqueoconsumoderitalina,usadoparatrat-lo,triplicounos ltimoscincoanosnoBrasil;nosEstadosUnidosmaisde9%dosalunossomedicadospordiagnsticodoTDHA.Assim,objetivamosrevisarabibliografiasobreesta temtica,paraapreenderoquesediscuteecompreendehojearespeitodoTDHA. Trata-sedeumestudobibliogrfico.OsresultadosapontamqueoTDHAtemsido entendidocomoumtranstornodeordemorgnica,desconsiderandoosfatoressociaiseumadasdescriesmdicasmaisusadasparadarvazoaomecanismode psicopatologizao das dificuldades da infncia, em especial na escola, onde predominaumaconcepobiologizantedodesenvolvimentoedopsiquismohumano. Conclumosque,sehouverumolhardiferenciado,procurandocompreenderofenmeno dentro de um contexto histrico, podemos entender o desenvolvimento humanoenquantoprocessodinmicocapazdelevaroindivduoaodesenvolvimento detodasassuasfunespsicolgicassuperiores(atenovoluntria,memria,pensamentoabstrato,etc). Palavras-chave:TranstornodeDficitdeAteno/Hiperatividade,Educao,Teoria Histrico-cultural.
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A Queixa escolar e a medicalizao do no aprender
Autora: AnyellemPereiraRosa Outras autoras:SlviaMariaCintradaSilvaeMariaJosRibeiro Resumo: Este trabalho buscou conhecer como a escola compreende a queixa escolar,quaissuasconcepesarespeitodedificuldadesnoprocessodeescolarizao,comoequemelaimplicaquandosequeixadeumacrianaeaencaminha para atendimento psicolgico.Assim, pudemos identificar dois grandes aspectos atrelados s concepes da escola sobre a queixa escolar: a culpabilizao da crianaeadicotomiaentreosaspectosemocionaiseintelectuais,ouseja,cognitivo xafetivo.Adecorrnciadissoamedicalizaodavidadecrianaseadolescentes e,consequentemente,daeducao,fortementemarcadapelosinmerosencaminhamentos a diferentes profissionais da rea da sade realizados pela escola para lidar com aquiloqueacreditaserdeordembiolgica.Noestamosdesconsiderandoocorpo dacrianaeaspossveislimitaesfsicas,neurolgicasementaisquepodeminterferirnegativamentenoaprendizado.Entretanto,nosoestasascausasprincipaise diretasparaofracassoescolar,jqueesteconsistenumatramamultideterminadade aspectospedaggicos,socialepolticos. Palavras-chave:QueixaEscolar,Medicalizao,PsicologiaEscolar
AME - Acompanhamento Multidisciplinar Escolar
A Queixa escolar: uma experincia no Paran
Autora:PatriciaVazdeLessa Outras autoras:MarildaGonalvesDiasFacci Resumo:Nomomentoatualmuitosetemfaladosobreosdistrbiosdeaprendizageme amedicalizaonaescolaevriosestudossorealizadosparaanalisarcomoestsendo desenvolvida a prtica do psiclogo escolar. Em 2009/2010 desenvolvemos uma pesquisaquetevecomoobjetivosgeraisidentificareanalisarasprticasdesenvolvidas pelos psiclogos na rede pblica do estado do Paran e examinar como ocorre o processodeatendimentosqueixasescolaresnogrupoinvestigado.Aformadepatologizarosproblemasescolaresconsequenciandoumaautomticamedicalizaoapareceno relatodedoisprofissionaisentrevistados.OTDHAaparecenosdados,assuntoatuale quevemapresentandoconsidervelmenopormeiodeumaexplosodeexplicaes, diagnsticosemedicalizao.Finalizando,osprofissionaisvivenciamummomentode transio,ummovimentodeavanonasprticasenacompreensodasqueixasescolares, evidenciadasnasaesqueenvolvemtodoocontextoescolar,quebuscamsuperaraviso tradicional,comenfoqueclnico.Essasuperaodevepautar-senoentendimentodascondieshistrico-sociaisqueproduzemtaisqueixas,superandoavisopatologizante,to presentenarea. Palavras-chave: PsicologiaEscolar,PsicologiaHistrico-cultural,AtuaoCrtica.
Autora:MarciaCristinaLauriadeMoraesMonteiro Outras autoras: ElianeTaveira Resumo:Oprojetopossibilitouintervenesatravsdesaberesdapsicologiaem turmasdealfabetizao.Participaramduaspsiclogaseducacionaiseestagiriasde psicopedagogia.Oobjetivofoisuscitarodesejodeaprendernoalunoeevidenciar agrandetarefasocial,polticaeprofissionalqueoprofessorpossuinaconstruo destedesejo.Atividadesdirecionadasaoprocessodeaprendizagemsignificativados alunosforamelaboradas,fortalecendoovnculodoeducandocomaaprendizagem. Asescolasselecionadasforamasqueapresentaramumelevadondicedeencaminhamentodealunossade.Asatividadesespecficascontriburamcomofazerdo professorecomodesenvolvimentocognitivoeafetivodoalunoatravsdeconsultoriaseatuaoemsaladeaula.Apesquisa-aofoiarefernciademetodologia. O projeto ocorreu de julho a dezembro de 2010 com uma visita semanal de trs horas.Constatou-sequeofazerdoprofessorresultadodediversossaberesquetm movimentaonocontextodesaladeaula,mastambmfrutodesaberesempricos, tentativas nem sempre assertivas. Concluiu-se que uma interveno segura e competentepossvel,promovendosignificativosavanosnaalfabetizao. Palavras-chave: Dificuldade de aprendizagem, Alfabetizao, Psicologia educacionaleescolar
Analisando as queixas escolares: relato de experincia
Adolescentes e dificuldades de aprendizagem: possibilidades de interveno da Psicologia na desconstruo de rtulos e preconceitos.
Autora:MariadeLourdesSperandio Outros autores:PauloAguiareKarinaBatista Resumo:OpresentetrabalhorelataaexperinciadogrupodeestudoepesquisaemTDHA daFaculdadePitgorasdeLondrina(PR)nosatendimentosaosalunosdeumaescolapblica centraldacidade.Oobjetivoconhecerodesempenhoacadmicodosalunosquejhaviam feitoouaindafaziamusoderitalina.Comometodologiaforamrealizadosatendimentosa 16estudantesencaminhadospelaescola.Oprocessoiniciou-secom a parceriafirmada entreogrupodeestudoeainstituio.Naseqnciaforamrealizadasentrevistascom gestores,professores,paisdosalunosencaminhadosecomosalunos,almdeobservao emsaladeaula.Verificou-se,atravsdosatendimentos(aindaemandamento),queapenas trsestudanteslevantamsuspeitasdeseremportadoresdeTDHA. Constatou-senas observaesemsaladeaulaqueosalunosencaminhadosparaoatendimentono apresentavamcomportamentosdiferentesdosdemaiscolegasdesala.Dessemodo, percebeu-seabanalizaonodiagnsticodeTDHA,ausnciadeacompanhamento psicoeducativo indispensvel neste processo e pouco conhecimento sobre o tema por partedosdocentes. Palavras-chave:Psicologia,Medicalizao,TDHA
Autora:ThasPaiutaRavelli Outras autoras:DemarethFurlan,MrciaBertels,LucieneBlumer(orientadora) Resumo:Atualmentepodemosobservarumelevadonmerodecrianasejovensque apresentam dificuldades de aprendizagem, sendo comumente responsabilizados pelo fracasso escolar e rotulados como incapazes. A pesquisa teve como propsito desconstruir essa viso patologizante, atravs de atendimentos com adolescentes no estgiodeatenopsicolgicascrianaseadolescentescomqueixaescolar,realizado noSapsi-fam,cujoobjetivofoiodeampliarainvestigaoeanlisedetaisqueixase possibilitaradesconstruodessesestigmas.Omtodoseapoiounaabordagemhistrico-culturaldeVygotsky,utilizandoosconceitosdeaprendizagemmediadaezonade desenvolvimentoproximal.Semanalmenteforamrealizadosencontrosindividuaisou emgruposcomosadolescentes,pautando-senomtododaobservaoparticipante. Atravsdosatendimentosfoipossvelredimensionaraefetividadedosmtodosdeensinoeaprendizagem,assimcomodesconstruirosrtulosatribudosaosadolescentes, deformaqueosmesmospudessemreconquistaraconfiananasuaspotencialidades enegarosrtulosquelhesoatribudosetofacilmenteaceitosporseusfamiliares eescolas. Palavras-chave:Adolescncia,QueixaEscolar,AbordagemHistricoCultural
Anlise do uso de psicofrmacos por crianas atendidas pelo PROPAI e seus efeitos no discurso parental
Autor:GeanAntoniodePaula Outras autoras:RosaMariaMariniMariotto Resumo: O trabalho se prope a analisar o fenmeno da psicomedicalizao da infncia.Osobjetivossoprocedertriagemdecrianas;observarasressonnciasdo usodamedicaonacondutaerelacionamentodascrianas,segundoaperspectiva daquelesporelasresponsveis;analisarerefletirarespeitodosefeitosdodiscurso mdiconofuncionamentopsicolgicodafamlia,apartirdoreferencialpsicanaltico edaanlisedodiscurso.Comomtodoforamfeitasentrevistaasemi-estruturadaa, compostapor25perguntas,comoitopaisdecrianasdeat13anos,atendidaspelo PROPAIepeloncleodeprticaempsicologiadaPUC-PR,queseencontravam fazendousodefrmaco.Apartirdasentrevistasdiscute-sedequemaneiraomedicamentoestabeleceumarelaocomaautoridadeparental;omedicamentopodevira ocuparafunodecontenoeatribuiodelimitequeapalavradospaisparecesoar inbil;verifica-seumadelegaodaautoridadepaternaparaosespecialistas.Observa-se quequandoosproblemasdeaprendizado,condutaeadaptaodacrianasodados medicina,famliasrestasituar-semarginalnasdificuldadesdacriana. Palavras-chave:Psicomedicalizao,Infncia,Discurso,Parentalidade
Alunos com defasagem de idade/srie e transtornos de aprendizagem: algumas consideraes sobre um trabalho realizado em uma escola pblica de Cuiab (MT)
Aqui pode brincar! A oficina ldica na estratgia sade da famlia
Autor:PedroFelipeFurlanetoNava Resumo:Estetextorefere-seaumtrabalhorealizadoemumaescolapblicadeCuiab, nadisciplinadeestgiobsico,comalunosde11a16anoscomproblemasdeaprendizagem.Apesquisatevecomoobjetivosrealizarumrecortedaliteraturasobreatemticados distrbiosdeaprendizagemedamedicalizaodaeducao;ouviroqueosalunoscom problemastmadizersobresiesobreocontextonoqualestoinseridos.Ametodologia usadafoiumabuscadetextoseartigosnabasededadosbvs-psiquetratamdamedicalizaodoensinocomenfoquenossupostosproblemasdeaprendizagem;eumacoletade dadosdurantearealizaoderodasdeconversacomumaturmadealunoscomdefasagem idade/srie.Omodelotericoutilizadoodapsicologiasociohistrica,deVygotsky.A literaturamostraqueamedicalizaodaeducaopossuiantigasrazes,fomentando interesseseconmicosdeumsistemaquerefleteumavisodeserhumanopautadano aspectobiolgico.Osalunospercebemaexclusodentrodaprpriaescolaeasrodasde conversapuderammostrarqueelesmuitotmadizersobreadominaoeasinjustias sociaisquesoacometidosemdecorrnciadesupostostranstornos. Palavras-chave:Escola,ProblemasdeAprendizagem,PsicologiadoDesenvolvimento.
Autora:PatrciaFarina Outros autores: Nanci Flor Silva, Enzo StefanoVancini, Flvia Mittie Chino, Cntia Emerenciano,FernandaMalerbi,LudmilaTelles,AlessandraPelegrini,AugustaCarvalho. Resumo:Emboraobrincarfaapartedocotidianoinfantil,nemsemprelhedadaadevida importncia.Oatodebrincaralmdefacilitadordodesenvolvimentopromotordasade, talcomoasadedafamlia,estratgiavoltadaparaaesdepromoo,prevenoegesto docuidado,cujofocosadeapartirdocontextodasfamliaseseusterritrios.Assim, em tempos de pseudo-diagnsticos de transtornos, a prescrio do brincar tornou-se ferramentapotentenotratamentodascrianasacompanhadasnaatenoprimria.Este trabalhoapresentaumadestasexperincias:umaoficinaldicarealizadaemumaUBS concomitantementeumgrupodeorientaodepais,pelasequipesdeSF,NASFePAVS. Osparticipantesdaoficina/gruposocrianascomdiversasqueixasdecomportamentoe deseuscuidadores.Oobjetivodosencontrosapossibilidadedebrincar,expressar,trocar econstruirrelaeseapartirdestessofeitasdiscussesentreasequipesparticipantes sobreosprojetosteraputicossingularesdecadapaciente.Oresultadodessapropostatem sidoumadesmistificaoquantoaosdiagnsticoseatendimentosespecializadoseapotencialidadedaUBSnomanejodasqueixasdesadementalinfantis. Palavras-chave:Sadedafamilia,Sadementalinfantil,NASF
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As implicaes do diagnstico mdico na infncia
Autora:MicheleKamers Resumo:Aocontrriododiscursoatualnareadasademental,emquevislumbramos claras mudanas produzidas a partir da reforma psiquitrica e do movimento da lutaantimanicomial,nareadasadementalinfantil,parecequeomovimento justamentecontrrio,namedidaemquehumevidenteprocessodepsiquiatrizaodo discursoescolaredepatologizaodainfncia.apartirdeumtrabalhoquedesenvolvemosnaclnicaescoladepsicologia,emquerealizamosumtrabalhodeescuta nogrupodepaiseoficinascomcrianaseadolescentes,percebemosqueasqueixas dospaisemrelaoaosseusfilhossemprevmacompanhadasdealgumdiagnstico mdico.aoescutarmosospais,percebemosqueportrsdodiagnsticomdicoest umarennciaeducativadospaisqueacabaseconvertendoemdemandadetratamentomdico.nessesentido,oquetemosconstatadoqueaproduodaloucura nainfnciatmsedadodesdemuitocedo,numprocessoquepoderamosdesignar daseguintemaneira:rennciaeducativadospais-cobranadaescola-acionamento do conselho tutelar - exigncia de medicao para manter a criana na escola = diagnsticomdicoepatologizaodainfncia. Palavras-chave: Diagnstico,Infncia,Loucura
Autismo e incluso escolar: contribuies da neurocincia e da psicologia histrico-cultural
Autora: ClaudiaLopesdaSilva Resumo:Segundooconceitodecrebrosocial(Klin,Rosario,Mercadante,2009), hnocrebroumconjuntoderegiesquesoativadasduranteodesempenhode atividades sociais, que estaria alterado em pessoas com transtornos globais do desenvolvimento(TGD).taisalteraespoderiamexplicaralgumascaractersticas tpicasjdescritasporKannereAspergercomoprejuzonasrelaessociaisena comunicao, alm de comportamentos estereotipados. Os prejuzos decorrentes resultariamdeumafaltadeentendimentodasregrasimplcitasnosatossociais.tal visovaiaoencontrodateoriadeVigotski,paraquemaconstituiodopsiquismo humanodecorrefundamentalmentedasocializao.ParaVigotski,ocrebrooua basematerialdapsiqueexercemumpapeldeterminantenaformaodaconscincia, enopodesercogitadodeformaseparadadoquepsquicoecaracterizaohumano. Seacapacidadedecompreenderosatossociaisumprocessoqueresultadasocializaoeresponsvelportornarumserhumanopartedesuacultura,evidencia-sea inclusoescolarcomoatodehumanizao. Palavras-chave:TGD,PsicologiaHistrico-cultural,CrebroSocial
As interfaces da produo da queixa escolar: relaes com a medicina
Autora:SolangePereiraMarquesRossato Outras autoras:NilzaSanchesTessaroLeonardo Resumo: Este estudo teve por objetivo, fomentar discusses acerca da produo daqueixaescolarearelaodestacomamedicina.Omesmoestevecircunscritoa umapesquisaBibliogrfica.Podemosapontaremsntesequediantedanecessidade emdarcontadaqueixaescolar,verifica-seumalgicaemqueosintoma-no aprendernaescola,percorreocaminhoclnico,antesmaisfortementecontemplado pelapsicologizao,emqueasubjetividaderepresentavaatotalidadedoaluno, alheiassuasmltiplasdeterminaes.Averigua-sequenointeressaascausasde talsintoma,masqueelepodesersanadopelaviadamedicalizao.Ainfncia soboprismadossupostostranstornosdeaprendizagemeaprimaziadobiolgicoao ladodabuscaporrespostasrpidasqueatendamaoritmofrenticodasociedade,de produtividade,padecedoprocessodemedicalizaodavidacotidiana.Oindivduo, portanto, mantm-se responsabilizado por no conseguir percorrer o processo de escolarizaocomsucesso,numaperspectivalimitadadehomem,inviabilizandoas possibilidadesdedesenvolvimento,desconsiderandoacomplexidadehumanaeda sociedade,demaneiraasimplific-lasereduzi-lasaalgumasplulas. Palavras-chave:Educao,MedicalizaoeQueixaescolar
Bases neurocientficas sobre o transtorno de dficit de ateno com hiperatividade e o problema do reducionismo
Ateno voluntria e TDHA: novas possibilidades de desenvolvimento a partir de jogos de mesa/ tabuleiro
Autora:FabiolaStolfBrzozowskii Outras autoras:SandraCaponi Resumo: Nossoobjetivorefletirdequeformaasneurocinciaspodemserfortementereducionistasquandotentamexplicarcomportamentossomentecombaseem processoscerebrais.Usamoscomoexemploocasodotranstornodedficitdeateno comhiperatividade(TDHA).Oreducionismoaoqualnosreferimos,tambmchamadodeterminismobiolgicoouneurogentico,naquestodasneurocincias,o epistemolgico,ouseja,aquelequetentaexplicarumproblemacomplexoapenas por algumas de suas partes, desconsiderando outros fatores, tais como sociais e culturais.ComooTDHAatualmentedescritoessencialmentecomoumadoena cerebral,aplicamosummodelodesequnciaredutoradefeituosaparaodeterminismo neurogenticopropostoporStevenRose,queinclui:objetivao,aglomerao arbitrria,quantificaoimprocedente,crenananormalidadeestatstica,localizaoilegtima,causalidadeforadelugar,classificaodicotmicadecausasgenticaseambientaiseaconfusodemetforacomhomologia.Sugerimos,dessaforma, quepartedasneurocinciasutilizaexplicaesreducionistasparavriascondies mentaisclassificadascomodoenas,incluindooTDHA. Palavras-chave:Neurocincia,TDHA,Reducionismo,DeterminismoBiolgico, DeterminismoNeurogentico;
Autora: MaiaraPereiraAssumpo Outros autores: IrineuAliprando Tuim Viotto Filho, Rosiane de Ftima Ponce, EdelviradeCastroQuintanilhaMastroianni Resumo: Neste trabalho procura-se, a partir da teoria histrico-cultural, analisar criticamenteosencaminhamentosecompreenderascrianasquesoencaminhadas aoLAR(LaboratriodeAtividadesLudo-recreativas)ediagnosticadascomoportadorasdotranstornodedficitdeatenohiperatividade(TDHA).Paraodesenvolvimentodestetrabalho,toma-seosjogosdemesa/tabuleiroparaodesenvolvimento dafunopsicolgicasuperioratenovoluntria.SoduascrianasdiagnosticadascomTDHA,nafaixaetriade9a12anos,quetemparticipadodoprograma deinterveno.Constata-seque,depoisderealizadas14intervenessemanaise analisandoosregistrossistematizados,queossujeitos,aocontrriododiagnstico mdico,temsecomportadodeformaatentaeconcentradanasatividades.Apartir dessas constataes, no queremos negar as dificuldades vividas pelas crianas, porm,sefaznecessriocompreend-lasapartirdascondiesdeensino-aprendizagem e em decorrncia das oportunidades de apropriao das relaes sociais e objetosculturaisqueencontramnaescola,poissemessaanlisecrtica,corremoso riscodecontinuarculpabilizandoacrianaenaturalizandooTDHA. Palavras-chave:TDHA,AtenoVoluntaria,JogosdeMesa/Tabuleiro
Capoeira para crianas com necessidades especiais (painel eletrnico)
Autor:SandroRodriguesdosSantos Outras autoras:CecliaGuarnieriBatistaeMariaAparecidaAffonsoMoyss Resumo:Estudosrecentesressaltamopotencialparaaprendizagemedesenvolvimento decrianascomdiagnsticodedeficincia.Esteestudoapresentaumprojetodecapoeira emumprogramaeducacional.Acapoeirafoidesenvolvidapelosescravoscomosefosse umadana.Esseestratagemapossibilitouquealutafosseaprendidaeaperfeioadapara afugadocativeiroenocombateaosperseguidores.Discriminadaecriminalizada,ultimamentetemsidovalorizadaemseusaspectoshistricos,culturaisemarciais.Oestudo envolveuaobservaodesetecrianas,comdiagnsticasdedeficincia,em26aulas. Foramexaminadosvdeoseanotaesvisandoopreenchimentodeumprotocolodescritivo.Aanlisevisualizouenvolvimentonasatividades,apropriaodeconhecimentos eexecuodosgestostcnicosdeacordocomasorientaes.Osresultadosestoem consonncia com concepes de deficincia como fenmeno complexo e destacam aimportnciadeumplanejamentopedaggicoapropriadoaoperfildosalunos.Alm disto,foiobservadomelhoradaauto-estimaenoenfrentamentodospreconceitose estigmas,abrindoperspectivasparanovosenfrentamentosdertuloseetiquetas. Palavras-chave:InclusoSocial,EducaoEspecial,Deficincia
Ateno, escola e tecnologia: uma abordagem neurolingustica
Comportamento normais da infncia ou TDHA?
Autora:AnaLauraNakazoni Resumo: Vemosque,cadadiamais,diagnsticosdetranstornosrelacionados atenocrescemequeproblemascorrelacionados,comoindisciplinaedesinteresse ajudamacomporumquadrodeinmerosinsucessosefrustraes,tantoporparte dosalunos,quandodosprofessoresepais.Entendemosqueoaluno/sujeitooponto de partida ideal para pensarmos em uma mudana positiva nesse quadro.Assim, um dos aspectos da contemporaneidade que destacamos no intuito de entender o mundodascrianasejovensemidadeescolaratecnologia.Comoesserecurso toamplamenteutilizadoafetaaformacomoseaprendeeensinahoje?Comoela afeta a questo da ateno na sala de aula? Nossa pesquisa articula os seguintes elementos:oaluno/sujeito,aescolaeatecnologiacombasenateorizaofeitapela neurolingustica discursiva. Dessa forma, buscamos entender as novas demandas impostaspelaeducaomoderna,apontandoassim,caminhosdiferenciadosparao trabalhoemsaladeaula,ressaltandoopapeldemediadordoprofessoreoenfoque nointeressedoalunoenomaisemcontedosengessadosemetodologiasdeensino quenofazemsentidoparaavidadosalunos. Palavras-chave:Escola,Ateno,NeurolingusticaDiscursiva
Autor:RafaelrikdeMenezes Outros autores:RaquelAlterdeMenezes,BeatrizBorgesBrambilla,GlaucoFernando SilvaSantos,JeanFernandodosSantos,HildaRosaCapeloAvoglia Resumo:OTranstornodeDficitdeAtenoeHiperatividade(TDHA)umproblemade sademental,quepodeacarretaraoindivduoqueoapresenta,dificuldadesnodesenvolvimentopsquico.OTDHAtemdespertadoointeressedevriosprofissionaisquepesquisam oassuntonointuitodecompreenderaspossveiscausas,conseqnciasepossibilidadesde tratamentos.Destaca-seaindaquecomportamentosdainfncianormalsocomumente associadosaoTDHA.Opresenteestudoinvestigou,apartirdoolhardetrscoordenadoras pedaggicasdaredepblicadeensinonoGrandeABC,comoestasesperamquesejaoscomportamentosdecrianascomTDHA.Foiutilizadoumroteirosemi-estruturadonaentrevista individualcomasparticipantes.Asrespostasmaisencontradasestavamrelacionadasaofato dequeconsideramcomportamentoscomoagitao,faltadeconcentraoebirras,tpicos deumacrianacomTDHA,descartandooutrasfontesgeradorasdetaiscomportamentos. Ficaevidenteaimportnciadequeosprofissionaisquetrabalhamcomindivduosportadores doTDHAconheamprofundamentepadresdodesenvolvimentoinfantilparaquefaama diferenciaodoquenormaloupatolgico. Palavras-chave:Infncia;Desenvolvimento;TDHA
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Concepes de fracasso escolar em uma escola municipal de Vitria (ES): a patologizao dos problemas escolares
Autora: ElizabeteBassani Outros autores:ClaudeniceMariaVrasNascimentoeHiranPinel Resumo:Estudosconstatamaexistnciadeumagrandeprocuraporatendimentopara crianaseadolescentescomqueixasescolaresemunidadesdesadeeemclnicasde psicologia.Muitosdessesatendimentosestosustentadosporconcepesquepatologizamosproblemasescolares.Essasdiscussesnoslevaramaoobjetivodebuscar responderaseguintequesto:quaissoasconcepesdefracassoescolaremuma escolapblicamunicipaldeVitria(ES)?Desenvolvemosumestudodecaso,realizadonoanode2010,emumaescolapblicadacapitalcapixaba.Osdadoscoletados buscaramcompreenderasconcepesdepedagogos,professores,paisealunossobre oqueconsideramfracassoescolar.Asconcepesmostraramexplicaesquerecaem sobre o aluno, ou porque tm alguma patologia ou devido a famlia desestruturadaeapartirdaumamedicalizaodosproblemasdeaprendizagemeoencaminhamentodosalunosparaprofissionaisdesade.Essasconcepes refletemopoucoquestionamentodocontextoinstitucionaledacomplexidadequeenvolveoproblema,excluindodiscussesquebusquementenderosdeterminantes econmicos,sociaisepolticosrelacionadosrealidadedocontextoescolar. Palavras-chave:FracassoEscolar,ProblemasdeAprendizagem,EscolaPblica.
Da lgica hierarquizante ao processo de patologizao da sexualidade no contexto escolar e educacional
Autora:IngridOliveiraSilva Outros autores:JosAlexandredeLucca Resumo: Nosso trabalho prev a discusso, a partir de uma sntese de textos que problematizamacondiodotemasexualidadenocotidianoescolareeducacional.Nesse sentido,trilhamosocaminhodoestudodasformascomoseorganizamosmovimentos, orachamadosminoritrios,easituaodoprocessodeeducaosexualnasescolaspara explicitaralgicahierarquizante,culturalmenteestabelecida,queconfrontaomodelo heterosexualcomasdemaisdesignaesdasprticasdasexualidade.Percebemosqueno espaoescolar,aindahoje,tratamestetemadeformaquestionvel,poisosprofissionaisda educaoquedesenvolvemasatividadestmseusdiscursoscarregadosdeincertezasque implicamdiretamenteemprticaspreconceituosas.Nossasanlisespartemdopressuposto scio-histricocomcontribuiesdasobrasdeMichelFoucaultenosindicamqueno contextoescolarsedesenvolveareproduodascondiesdeexclusoe,porconseguinte, depatologizaodasexualidadepraticadaforadoescopotidocomonormalpelamaioria significativa e representativa da sociedade, ou seja, a reproduo do discurso da heteronormatividadecomopadrodesadeedeaceitao. Palavras-chave:Sexualidade,EducaoePatologizao
Conselho tutelar e medicalizao
Autora:AndreiaMariadaSilvas Resumo: Conselho Tutelar definido pelo ECA (art. 131) como responsvel pelo cumprimentodosdireitosdacrianaedoadolescente.SouzaeCols(2003)apontam quenarelaopais,alunoeescola,aquelequemaissolicitaoauxliodoCTaescola (pg.34),recaindoessencialmentesobreproblemasdeindisciplina,baixoaproveitamentoefreqnciaescolar.Apartirdestecontextoesteestudotevecomoobjetivo pesquisarqualintervenoqueoCTrealizaperanteumadennciadeindisciplina escolar.Foramrealizadastrsentrevistascomconselheiros,doABCpaulistaeparaa abordagemfoilevantadaaseguintepergunta:umaescolafazumadennciacontraum aluno indisciplinado; que interveno voc faz?Verificou-se o discurso de encaminhamentosadeeapossibilidadedehiperatividade.Aquelealunoquepossuhistricodeindisciplinaescolar,nodiscursodosconselheirostutelarespesquisados,possuialgumproblemadeordembiolgica,queprecisaseranalisadoeacompanhado pelasade.Conclui-sequesefaznecessriasintervenesnoConselhoTutelarno intuitodefortalec-loemsuasestratgiasdeatuaocomopolticaspblicas. Palavras-chave: ConselhoTutelar,IndisciplinaEscolareMedicalizao.
De que lado esto os laudos? ou sobre como traduzir o diagnstico no cotidiano escolar inclusivoAutora:LilianPereiraMenenguci Outras autoras:AnaMartaBianchideAguiareLilianPereiraMenenguci Resumo: Opresentetrabalho,frutodeumapesquisadocumental,resultadaanlise dedezlaudosdepessoascomdeficincia,emitidospordiferentesprofissionaisda readasade.Apesquisainvestigaasproposiesmdicaspresentificadasnesses laudos e o seu consequente rebatimento na rea educacional,de forma geral, e naescola,demodoespecfico.Apesquisaprocuroucompreenderdequemodoos profissionaisdaescola,quesepretendeinclusiva,lidamcomaquestodolaudo mdicodeseusalunoscomdeficincia,desdeaexpectativaqueprecedeo encaminhamentodessesalunoseseusfamiliaresaosserviosdesade,traduo daprescriocontidanessesdocumentos.Constataque,emboraaexpectativadaescolaporclassificar,porsaberoqueosujeitotemounotemexistademodofortementemarcado,atransposiodoqueestescritonoslaudosparaoquevivido nocotidianodaprticapedaggica,emnadaserelacionam.Apesquisaconcluique h a necessidade de fortalecer uma rede de conversao entre os profissionais da educaoedasadedemodoqueambasconsigamampliarapossibilidadedeuma atuaocolaborativa. Palavras-chave:Laudo,Diagnstico,Incluso.
Consideraes preliminares sobre o diagnstico das deficincias no contexto da incluso escolar: anlise dos microdados do censo escolar
Autora:ClaudiaGomes Outras autoras: FernandaVilhenaMafraBazon Resumo: Comoobjetivodeanalisaronmerodealunosencaminhadosaosservios especializadosnomunicpiodeAlfenas(MG),esteestudoanalisouosdadosestatsticos disponibilizadospeloCensoEscolar/MEC/INEPdosanosde2007e2010.Evidenciou-se que a modalidade da educao especial apresenta o maior nmero de matrculas de alunostantonoanode2007(374alunos;72,6%)comonoanode2010(415alunos; 64,8%).Dentretrscategorias,constatou-sequeacategoriadeficinciamental,fsica emltiplaaqueapresentaomaiornmerodematriculas,tantonoanode2007,com 85,8%(442),comonoanode2010com91,7%(587)dasindicaes.Pararevermos ocrescentenmerodealunossemdeficinciasquesoencaminhadosatualmenteaos serviosespeciaisurgentearevisodasprpriascategorizaeslanadas,poisalmde suasimprecises,oprocessodeauto-declaraoapontaafragilidadedosdiagnsticosrealizados,oquevmaacarretarindevidamentearotulaodealunosemquadros clnicos,aplicando-secomocritriosdeanlise,maisaaproximaodescritiva de caractersticas,doquedefatoumainvestigaopsicolgicaeeducacionalespecializada. Palavras-chave: Deficincia,EducaoEspecial,Incluso
Dificuldade de ateno nas escolas: concepes e processos formativos de professores
Autor:MarceloCarvalhoDelmantoSimes Outros autores:NdiaMaraEidtPinheiroeSimoneCheroglu Resumo:Essapesquisadeiniciaocientficaemandamentoancora-senospressupostos dapsicologiahistrico-culturaleobjetiva.Comosseguintesobjetivos:identificaras concepesdeateno,desenvolvimentohumanoemedicalizaodaaprendizagem escolar de professores da rede municipal de ensino fundamental de um municpio no interior de SP; avaliar se e como esse processo formativo capaz de modificar taisconcepes;eemquemedidaessatransformaosubsidiarnovasprticasem saladeaulaqueprescindamdamedicalizao.Apsolevantamentodeconcepes, os professores participaro de um curso de formao continuada de 48 horas, que visaevidenciaraconstruohistrico-socialdoconceitodeTDHA;osdeterminantes econmicos, sociais, e pedaggicos que, na atualidade, favorecem ou no o desenvolvimentodaatenonacrianae;explicitarcomo,apartirdoreferencialterico aquiadotado,sedesenvolveaatenovoluntria.Ametodologiadocursobaseia-se nospressupostosdapedagogiahistrico-crtica.Oinstrumentoutilizadoparaacoleta dedadosconsistedequestionrioaseraplicadonoinicioenofimdocursodeformaoederelatosdecadaencontro. Palavras-chave:TDHA,DesenvolvimentoHumano,Medicalizao
Crianas e jovens diagnosticados de dislexia: anlise de dados de escrita pelo olhar da neurolingustica.
Dislexia e TDHA: um fenmeno do sculo XXI?
Autora:LauraMariaMingottiMuller Resumo: Apresenta-seapesquisademestradoCrianasejovensdiagnosticadosdedislexia: oqueseusdadosdeescritarevelam?,apoiadapelaFapespecujosobjetivosso:estudaro processodeaquisiodaescritadesujeitosquereceberamdiagnsticodedislexia,discutindo seasmarcasqueapresentamnosdadosdeescritasosintomasdeuma(suposta)patologia, comoaliteraturasobredislexiadescreve,ousesetratadehiptesesnaturaisdoprocessode aquisio;investigarasrazesquelevamosdiagnsticosaseremvalorizadospelasociedade,pelaescolaepelafamlia,bemcomoomodocomoelestmdificultadooprocesso deaquisiodaescritadecrianas/jovens.Paraisso,utiliza-sedaperspectivatericaemetodolgicadaneurolingusticadiscursiva.Ocorpusdapesquisaconstitui-sededadosobtidos emacompanhamentolongitudinaldesujeitosdiagnosticadosesuaanlisetemmostrado quetaisdiagnsticosnosejustificam,jquerevelamocorrnciasnormaisdoprocessode aquisiodaescrita.Aomesmotempo,vislumbra-seummecanismo,operadopelodiagnstico,queencobreproblemassociaiseosdeslocaparaocorpodossujeitos. Palavras-chave:Dislexia,Lingustica,ProcessodeAquisiodaEscrita
Autor:FelipeOliveira Outras autoras:MarileneProenaRebelodeSouza Resumo:Opresenteestudotemporobjetivorealizarumlevantamentodeprojetos deleisquetratemsobredislexiaeTranstornodeDficitdeatenoeHiperatividade (TDHA),etambmanalisarsuasproposiesetextosdejustificativanatentativade identificartendnciasnacionaisarespeitodotema.Dessaforma,opresenteestudo realizouolevantamentodeprojetosdeleisapartirdossitesdasseguintescasaslegislativas:SenadoFederal,CmaradosDeputados,AssembliaLegislativadoEstadode SoPauloeCmaraMunicipaldeSoPaulo.Aotodoforamencontrados18projetos de leis sobre o tema, tendo como origem as diversas casas legislativas, sendo que a grande maioria dos projetos (15 do total de 18) apresenta propostas de criao deprogramasdediagnsticoetratamento,ouapoioaosalunosportadoresdesses supostosdistrbios.Almdisso,todososprojetosforamapresentadosapartirde2003, oqueindicaoquorecenteessefenmeno. Palavras-chave:Medicalizao;PolticasPblicas;ProjetosdeLei
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Dislexia: um debate necessrio
Autora:TniaCristinaPedreschiRodriguesSquilaci Outras autoras:LiviaCarolinaVianadosSantos Resumo: Apesquisabuscoucontraporconcepesarespeitodadislexiaediscutir asimplicaesparaoindivduoquerecebetaldiagnstico.Pormeiodepesquisa bibliogrfica,foipossvellevantarideiasdeautoresquedefendemaexistnciada dislexia,entendendo-acomoumdistrbiodeaprendizagem,diagnosticadoetratado porequipemultidisciplinar,jqueoindivduo,possuidordeumadisfunoneurolgica,seriaonicoresponsvelporsuasdificuldadesnaalfabetizao.Contrrios posioacimaexistemautoresquedenunciamoslimitesdestediagnstico,pois sousadosinstrumentosrelacionadoslinguagemescritaparasedetectarproblemasnaleituraenaescrita,tornandoimpossveldistinguiroquesupostamenteseria decorrentedeumproblemaorgnicoeoqueseriaconsequnciadeumprocessode alfabetizaomalconduzido.Questionamaindaquetaldiagnsticoacarretasrias consequncias para o sujeito, que passa a ser rotulado, e para o sistema escolar comoumtodo,quedeixadeserquestionado.Conclumosqueodebatereveladordas falciasenvolvidasnodiagnsticodadislexiaurgenteenecessrio,contribuindo paraoquestionamentodamedicalizaodaeducao. Palavras-chave:Dislexia,MedicalizaodaEducao
Entre bulas e cartilhas: a medicalizao da educao como poltica educacional
Educao e agressividade:mulheres medicadas
Autor:MarceloMoreiradeSouza Outros autores: RobertoLeher Resumo: Desejochamaraatenoparaagravidadedoavanodosinteressesparticularistassobreaeducaopblicaatravsdepolticasquealteramdispositivos legaisdaeducaonacionaleemtodososnveisdosentesfederadoseaforma comosearticulamcomaeducao.Estetrabalhofazpartedeumapesquisadocumentalmaisampla,quevisarefletirasrelaesticas,polticaseeducacionais, combasenaanlisedodiscurso,deumaamplaredesocialconstitudaporinstituies privadas e o poder pblico, que propem e promovem a medicalizao no interior da educao.Abordo aqui, especificamente, o debate travado para a alteraodalDB9394/96eprogramasdaSecretariadeEducaodoEstadodo RiodeJaneiroparaaconscientizaodoTDHAealegislaorecmaprovada quelhedsuporte.Comoresultadoseconcluses,reafirmoquenummomentoem queseassisteaumabrutalprecarizaoemercantilizaodaeducao,vincula-se cada vez mais o TDHA como uma das principais responsveis pelo fracasso e abandonoescolar,semconsiderarnointeriordaprpriaeducaoeseusprocessos acausadesuaprecarizao. Palavras-chave:TDHA,PolticasEducacionais,PrecarizaodaEducao
Autor:WalfridoNunesdeMenezes Resumo: Opresenteartigorefleteumrecorteemtornodeumapesquisadodoutorado (2007), mediante entrevistas semi-estruturadas com um grupo de 12 mulheres, onde apareceramdistinesdecomportamentofemininoemasculinofrenteagressividade, enaltecidoereforadopelasentrevistadascomocaractersticamasculina,equantoaelas, preferemumaposiodeneutralidadeparaevitarbrigas.Talprocessoresultaematitudesadotadasdedependncia,inseguranaesubmissopelasmulheresfrentevida.Medianteoexposto,nemsempreumcomportamentoagressivopodesercaracterizadocomo hiperatividade,poisomesmopoderepresentarumasituaodebullyingoumachismo,no universomasculino.Sendoassim,podemospensarnascontradiessociaisenasdificuldadesdiagnsticasedoqueaprendido,poisasprticaseducativastendemareproduzir comportamentospassivosparacomasmulheres,vistoquenofemininoinclusive,pouco estimuladopelosprofessores,pornoacharemissoumcomportamentomasculino.Meninasquesecontrapemaissopodemsertachadasdehiperativas. Palavras-chave:Gnero,Agressividade,Passividade,Mulher
Escola municipal Roberto Burle Marx (RJ): vivncias educacionais na aula de msica
Autora:LydiaAlvesdosSantosNogueira Resumo: Aturmainvestigadafoiescolhidapelosprofessorescomoapoiodadireodaescola,emreuniocomprofessoresdetodosossegmentos.Osmotivosforamdespreparoedescontentamentodosdocentes;msica,comocanaldereflexo; comooprofessordemsicatemestabelecidocaminhosquepodemestimularosalunosnoprocessoensino/aprendizagemnasaulasdeeducaomusical?Nossosobjetivosforamidentificaraformaoeaperformancedoprofessor;afloraraconscincia crticadentroeforadasaladeaula.Omtodousadofoiapesquisa-ao.Principais concluses:entendimentoedesenvolvimentodoseuperfilcognitivo;compreenso dascapacidadeseinteressesdosalunosemrelaoaprendizagem. Palavras-chave:Incluso,ConscinciaCrtica
Educao medicalizada: o sofrimento social e a patologizao da diferena
Esquizoanlise e pedagogia da alegria: por uma nova crtica e clnica
Autora: TatianadeAlbuquerquePinto Outros autores:LucieneJimenezePauloArturMalvasi Resumo: O presente painel trata da relao estabelecida entre o insucesso na aprendizagem escolar e a crescente demanda por medicamentos que prometem solucionartaisproblemas.Percorre-seumcaminhoqueconsideraaescolaeosprofessorescomoincentivadoreseconsumidoresdefrmacos,emummomentosocial ondeademandaporumavidanormal,adequadaeplena(pelasadeefelicidade) atingendicesjamaisimaginados.Baseadoemestudosdesenvolvidospelaautora noatendimentodemandadeencaminhamentosrealizadosnosetordeorientao educacionaldaUMED.PedroI,queatendealunosde07a14anosnomunicpio deCubatoduranteoanode2010,bemcomodaanlisedospronturiosdosalunos encaminhados, buscando estabelecer as sutis relaes entre insucesso escolar e medicalizao de crianas.Apresenta dados como uso de medicamentos controlados,percentualdecrianasematendimentopsiquitrico,percentualdecrianas encaminhadas para avaliao psicolgica por dificuldades de aprendizagem. Analisa-setambmousodemedicamentospeloprofessoreosofrimentogerado pelafrustraonosresultadosdoprocessoensino/aprendizagem Palavras-chave:Medicalizao,SofrimentoSocial,PatologizaodasDiferenas, FracassoEscolar
Autor: DonizetiAvalianodePaula Resumo:A esquizoanlise (Deleuze-Guattari, 1972) um campo conceitual de crticaspatologiassocioculturaisdocapitalismoquemercantilizaetornarefm nossoseducadoreseaeducao,estacmplicedeumapedagogiaimpotente,passivaevoltadaparaobedincia,seduofetichistaecriaodevaloresfascistas. Nossos objetivos foram o desenvolvimento do pensamento crtico como clnica das patologias pedaggicas que fazem o corpo adoecer; bullying, sndrome de burnout, transtornos psicopatolgicos e psicossomticos, assdio moral e tantos outros.Omtodousadofoicartografarafetosdoprocessosade-doena,aplicaodejogosdecooperao,anlisecriticadosdocumentos,acordoseconvnios internacionais (BIRD, FMI, etc...). O resultado foi apreender a ler a natureza resistindoaosjogosdepoderque,aosepararossujeitosdesuaspotncias,osconduzemaoabandono,silncioeadoecimento.Aconclusotiradafoioexerccio crtico-clnico-criativocomoestratgiaderesistnciaesubversodosmodelosde umapedagogiadomrito,doscontedos,doestadoneoliberalemessinicopor umapedagogiadaalegria,doethos,daautovalorizaodasdiferenas. Palavras-chave: Pedagogia, alegria, Esquizoanlise, Psicopatologias, Clnica,Crtica
Expedicionrios da loucura: relato de experincia em um abrigo para crianas e adolescentes
Emlia tomou uma plula e tagarelou, tagarelou a falar
Autora: LilianPereiraMenenguci Resumo: Estetrabalho,resultantedeumrecortedapesquisaintitulada[...]docaos aothmata:porepistemologiaseprticasnadiversidade,emandamentonocurso dedoutoradoemeducao,comalinhadepesquisadiversidadeeprticaseducacionaisinclusivas,temcomoobjetivodiscutiraproposiodainclusodepessoas comdeficinciasetranstornosmentaisparaalmdoespaodaescolacomum. Assumeaartecomoelementodeeducaoesade.Ascontribuiesdopensamentosistmiconovoparadigmticoedopensamentocomplexoseapresentamapartir dosinterlocutoresGregoryBatesoneEdgarMorin.Pretendeinstaurarepistemologias eprticasqueconsigamanunciarospossveisadvindosdeaesentrelaadasentre educao,culturaesade.ResultaaindanaImostradeculturaediversidade,enredada comaparticipaode180participantes.Prope,porfim,polticaspblicasculturais sustentadas no princpio da acessibilidade, condio primeira e fundamental para asseguraraincluso,comodireito,emqualquerespaosocial Palavras-chave:Incluso,Diversidade,Arte.
Autora: DailzaPineda Outras autoras:ValriaGonalvesPssaro Resumo:Nosinteressapensarcomoainfnciaeaadolescnciapassamaser,em si,remediveis,sobretudo,quandonosreferimosaquelesqueproduzem,porsua noadaptaosinstituiessociais,certodesassossego.Nossoobjetivopensarcomoamedicalizaoaparecenoabrigoecomosomosresponsveisporsua manutenocotidianamente.Esobretudo:possvelumaprticadiferente?Para responderaestaseaoutrasquestesnosdebruaremossobrenossocotidianoafimde produzirresistnciaslgicadamedicalizaocomonicasoluo.Apresentaremosalguns dadosquantitativosqueapontam,emquatroanos,osresultadosdestametodologia detrabalho.Almdisso,realizamosumgrupoparadiscutirotemadamedicalizaocomascrianaseadolescentes.Apartirdoencontro,fizemosumaanlise deacordocomomtododaanliseinstitucionaldodiscurso(Guirado,m.2009), aqualircomporasessoderesultadosdopresentetrabalho.Acreditamosquea apresentaodestesdadoselucideaspossibilidadeseemergnciasdeumtrabalho nacontracorrente,visandoaimplosodeumsistemaautoritrioqueproduzum aprisionamentobioqumicodoscorposconsideradosdissonantes. Palavras-chave: Medicalizao, Acolhimento Institucional; Adolescncia; VulnerabilidadeSocial
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Formao continuada de professores: uma medida preventiva educao medicalizada
Autora:LucyDurMatosAndradeSilva Resumo:Trata-sedaexperinciadeumaprofessoradematemticadoensinomdiofrenteaumapropostadeformaocontinuadadeprofessoresemumaescola particular.Foidesenvolvidaumapropostacomoobjetivodepromoverumespao dediscussoereflexocomosprofessores,tendocomopanodefundoumacrtica epistemolgica,ouseja,umacrticaaomtodoqueoferecesuporteformaodo professor.Ametodologiautilizadafoi:exposiodialogada,dinmicaseapresentaodefilmesedocumentriospertinentesaotema.Oresultado,segundoodepoimentodosalunos,apontouparaumavanosignificativodaprofessora,tantono quedizrespeitodidtica,comonarelaocomosjovens.Aeducadoraconfirmou quenosentiamaisdificuldadeequeelestinhamsuperadoosproblemascoma matemtica,ouseja,seudesenvolvimentopromoveuumavanotambmparaos alunos.Odepoimentodaprofessorademonstrouoquantoaformaocontinuadapode contribuircomarelaoprofessor/aluno,evitandodistores,comooencaminhamento decrianasejovensparaocampodasade,quando,namaioriadasvezes,apenas umproblemadidticopedaggico. Palavras-chave: MedidaPreventiva
Incluso sem medicalizao: sucesso da educao infantil ao ensino fundamental
Frum sobre medicalizao da educao e da sociedade - ncleo Salvador (BA)
Autora:LygiadeSousaVigas Outras autoras: MariaIzabelSouzaRibeiro Resumo:EstetrabalhoapresentaumlevantamentodasrealizaesdoFrumsobre aMedicalizaodaEducaoedaSociedade(ncleoBahia).Trata-sedeumgrupo deprofissionaiseestudantesdediversasreas,emespecialpsicologiaeeducao, articuladocomoFrumNacional,instnciaqueagregapessoasfsicasejurdicas, instituies, organizaes governamentais e no governamentais comprometidas comodesenvolvimentodeaescontraoprocessodemedicalizaodavidademaneira geraleespecificamentedaeducaoescolar.Decarterpropositivo,oFrumpretendepromoverodebatesobreamedicalizaoealgicanaturalizantedosprocessosde desenvolvimentoeaprendizagemdoserhumano,bemcomomobilizarecongregar esforosnaconstruodeestratgiasdesuperaodetallgica.OncleoBahiatem sededicadoasocializarinformaesrelacionadasaotema,sobretudopormeiode pesquisas,cursosepalestras,almdainseronamdialocal,comdestaquepara diversasentrevistasardioseimprensaescrita.Peloespaoconquistadonesseprocesso, conclui-sequeaBahiatemacompanhadodeformadecisivaacompreensodofenmenomedicalizao,contribuindocomsuasuperaocrtica. Palavras-chave:MedicalizaodaEducaoedaSociedade,AeseEstratgias,Bahia
Autora:HelosaHelenaDiasMartinsProena Outros autores: Debora Ribeiro e Moraes, Elaine de Oliveira e Paulo Henrique Queiroz Resumo: Compartilhamos uma experincia de interveno pedaggica de sucesso, desenvolvida numa escola particular do municpio de Campinas (SP), com uma aluna do ensino regular, portadora da sndrome de down, estudante do colgio desde os 6 anos de idade e, atualmente, no 8 ano do ensinofundamental.Defendemosainclusocomoumprocessoqueenvolve todososprofissionaisealunosdainstituioeducacionalenoapenasoportador deumasndromeoutranstorno.Constatamosqueumaprticapedaggicacuidadosa, ressignificada constantemente a partir da interao com os alunos e numarelaodialgicaentreosprofissionais,planejandoestratgiasdidticas permanentemente revistas e reorganizadas conforme as necessidades de aprendizagem,spodeoferecerbonsresultados.Aalunaemquestosempreparticipoudetodasasatividadespedaggicasenuncanecessitoudeinterveno medicamentosa.Produzconhecimentonamedidadesuaspotencialidades,interagindointelectualmentenassituaesdidticaspropostascotidianamente.L, produztextoscoerentes,participadasavaliaesescritas,realizaatividades matemticasecapazdeproporestratgiaspararesolverproblemas. Palavras-chave:Incluso,parceriaprofissional
Interveno psicopedaggica escolar para a preveno de dificuldades de leitura e da escrita na alfabetizao
Gagueira: aspectos subjetivos-discursivos
Autor:WladimirAlbertiPascoaldeLimaDamasceno Outras autoras:SilviaFriedman Resumo:Estudosindicambasesgenticaseneurolgicascomocausadagagueira. Neste trabalho prope-se um entendimento sobre gagueira que considera o sujeito, ooutroealngua.Foramrealizadasentrevistassemi-estruturadascomseisentrevistados.Apropostadeanlisedeprticasdiscursivaseproduodesentidosserviude baseparaanalisarodiscursodosentrevistados,quefoitranscritoemmapasdeassociao de idias. Os entrevistados distinguiram contextos sociais favorveis fluncia e gagueira.Mostraramque,naposiodefalantefluente,asubjetividadeestcentrada nocontedoasertransmitidoesentem-seemposiodeigualdadeoudesuperioridadeemrelaoaosoutros.Naposiodefalantesgagosasubjetividadeestcentrada na forma da fala, por meio da previso de palavras que sero gaguejadas; sentem que o outro ocupa posio superior e imaginam haver censura do outro a seu respeito.Conclui-sequenagagueira,apesardasquestesorgnicas,aspectossubjetivos relacionam-seaodesequilbrionatensonaturalentreaformaeosentidododizer. Palavras-chave:Gagueira,Fluncia,AnlisedoDiscurso
Autora:LilianaAzevedoNogueira Outras autoras: LuziaAlvesdeCarvalho,LilianMariaBoaMorteeLilianaAzevedo Nogueira Resumo:Otrabalhoapresentaprticasdediagnsticoeintervenopsicopedaggica paradetectar,numaperspectivapreventiva,asdificuldadespresentesnoprocessode aprendizagemdaleituraeescritadecrianasemfasedealfabetizao.Mostrade queformaumaintervenopsicopedaggicaindividualizada,aliceradanateoriada conscinciafonolgica,favoreceasuperaodeobstculosnoprocessodealfabetizao.Aintervenoutilizarecursosldicoseeducativosfundamentadosnateoria daconscinciafonolgicaenainformtica,considerandoasdificuldadesepotencialidadesindividuaisecoletivasdascrianas.Aolongodainterveno,constata-se odesenvolvimentonasreasdelinguagem,leituraeraciocniolgicoquecontribuem para a otimizao da alfabetizao. O apoio psicopedaggico do censa, trata-sede umespao-tempodeintervenoeestmuloquelashabilidadesqueacriananecessita desenvolver (memria, percepo, pensamento lgico-matemtico, ateno, concentrao,leituraeescrita).Dadosestatsticosrevelamqueascrianasfreqentam assesses,emmdiapor2meses,apsosquaissoliberadas,porteremjadquirido ospr-requisitosparacaminharautonomamente. Palavras-chave:IntervenoPsicopedaggica,Escola,Alfabetizao
Matriciamento: uma ferramenta de enfrentamento aos processos medicalizantesAutora:DanaeTrevisan Outras autoras:RosangelaVillar,LedaMarques,PaulaOtero Resumo:OSADAumequipamentopblicodoSUS-Campinascomatuaona interface especialidade/sade mental, sendo a referncia municipal na ateno s queixasdeaprendizagem.Realiza,emabordagemintegralesistmica,umtrabalho deresgatedecrianaseadolescentesque,apsexperinciasrepetidasdeinsucesso escolar, incorporam o rtulo do fracasso ou de uma doena ou distrbio. Muitas aessodesenvolvidasparaefetivaodestamisso.Aaodematriciamentode profissionais tem sido utilizada para ampliar o olhar sobre as queixas escolares e sobreosprocessosdedesenvolvimentohumano,emespecialosdaaprendizagem, desconstruindoacompreensoreducionistamedicalizantesobreossujeitoseseus supostostranstornos.Estepaineleletrnicovisaapresentaraexperinciadesenvolvida emumdosdistritosdesadedeCampinasemumaredeintersetorialdeatenoeos desafiosdaconstruodestaprtica. Palavras-chave:Aprendizagem,Matriciamento,Medicalizao
GIQE (Grupo Interinstitucional Queixa Escolar): construindo atendimentos psicolgicos s dificuldades de escolarizao que se contrapem medicalizao
Autora:FernandadeLimaRodrigues Outras autoras:AlecxandraMariIto Resumo: OGIQEconstitudoporpsiclogosquedesenvolvemaesapartirda problematizao dos processos de produo das queixas escolares, produzindo novas prticas de atendimento baseadas na concepo do homem como ser social, que constituinteeseconstituinasrelaescoletivas.Nestaperspectiva,posiciona-secontraa medicalizaodaeducao,contrapondoabordagensqueculpabilizameestigmatizam alunosesuasfamliasporsuasdificuldadesdeescolarizao,desconsiderandoos funcionamentosescolaresemqueestassoconstrudas.Realizaestudos,debatesearticulaesvisandoimplementaraescoletivasedegestojuntoaopoderpblico,emparceriacomoSindicatodosPsiclogos,SistemaConselhosdePsicologiaeoutrasentidades. Promoveutrsencontrosinterinstitucionaisdeatendimentopsicolgicoqueixaescolar eparticipoudoanodaeducaodoSistemaConselhosedasConfernciasMunicipais eEstadualdeEducao.AtuantenasaescontraoPLdadislexia,emSoPauloe naorganizaodeeventoscomooISeminrioInternacionalAEducaoMedicalizada: dislexia,TDHAeoutrossupostostranstornoseoseminrioBullying??? Palavras-chave:AtendimentosPsicolgicos,QueixasEscolares,Medicalizao
Mediao escolar: desafios e perspectivas para a incluso de alunos autistas na educao infantilAutora:LilianaAzevedoNogueira Outras autoras: LuziaalvesdecarvalhoeLilianMariaBoaMorte Resumo:Otrabalhoapresentaumaexperinciadetutoriacomcrianasportadoras detranstornoinvasivo/espectroautstico.Desde2008,ascrianassoinseridasem salasdeaulasregulares,recebendoatendimentoespecialdemediadoras(teacher assistent)parasuainseroativanadinmicaescolar.Visaproporcionarateno individualizada (teacher assistent), intermediando a compreenso de questes sociais,afetivasecognitivasatravsdematerialpedaggicopersonalizado.AmediaorealizadaporestagiriasdocursodepedagogiadoIsecensa,comadequado conhecimentopsicopedaggicoepedaggicoparaatuarcomoreferidotranstorno, sendoacompanhadasporumaequipemultidisciplinar.Aatuaodomediador
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fundamental ao proporcionar situaes e jogos visando a internalizao de hbitos,conceitoseformasdeaoparafavoreceraparticipaoativanasatividades escolares.dentreosavanos,notamos:evoluonahabilidadesocial;atendimento aoscomandosemaiorinteressenarealizaodastarefaspessoaiseescolares;participaoematividadescoletivaseculturais;evoluodalinguagemoraleescrita atravsdasrecontagensdehistriaserelatosdealgumasituao. Palavras-chave:Pedagogia,MediaoEscolar,Autismo
Medicalizao da aprendizagem e fracasso escolar: discursos e prticas sobre o TDHA
Autora:MariaIzabelSouzaRibeiro Resumo:A pesquisa de doutorado em andamento apresentada, tem como foco a medicalizaodaaprendizagemeaproduoeintervenopedaggicasdofracasso escolardeestudantescomdiagnsticodeTranstornodeDficitdeAtenoeHiperatividade(TDHA).Seuobjetivogeralanalisarosfatoresdaenaescola,deproduo das dificuldades no processo de escolarizao desses estudantes e identificar possibilidades de interveno para sua superao. Objetiva especificamente reconhecerapartirdasnarrativasdosdiscentesasqueixasrelativasescolarizao; identificar suas experincias em relao s dificuldades enfrentadas no acompanhamentodasatividades/contedosescolares;easestratgiasdeaprendizagem utilizadas.A pesquisa assume a crtica viso da medicalizao do no aprender naescola,pautadanacompreensonaturalizadadaaprendizagemedodesenvolvimento.Assim,propeaanlisedosfenmenosrelacionadosaoTDHAdeformano naturalizante,fundamentadanapsicologiasociohistrica.Trata-sedeumainvestigao qualitativa que pretende compreender como o processo de escolarizao construdonacotidianidade,paradestacarosfatoresprodutoresdofracassoescolar. Palavras-chave:TDHA,MedicalizaodaAprendizagem,FracassoEscolar
serviosdesadeediagnsticos.Asdescriesdiagnsticasdoquadrodetranstornode DficitdeAtenoeHiperatividade(TDHA)sempreafirmammaiorprevalncianeste grupo,emdetrimentodascrianasdosexofeminino.Apresentepesquisaidentificou, pormeiodeanlisequalitativadeencaminhamentosdecrianasaumcentroespecializado de diagnstico neurolgico, uma frequncia maior (67,5%) de meninos do que demeninas(32,8%).Assim,meninossoentendidoscomomaisrebeldes,agressivos, inquietos e desatentos, e tais comportamentos levam profissionais da educao e at mesmodasreasPsiasugeriremquetaiscrianassoportadorasdeTDHAoumesmo TranstornoDesafiadorOpositivo(TOD).Portanto,talrelaoteminfluenciadoasprticasmedicalizantesdaeducaoescolar,culminandoemencaminhamentosaserviosde avaliaopsicopedaggica,psicodiagnstica,neurolgicaepsiquitrica. Palavras-chave:Hiperatividade,Medicalizao,Gnero
Medicalizao e psicologia escolar: reflexes sobre o adoecimento da/na escola
Medicalizao da