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A026 EAE - Escola de Aprendizes do Evangelho
– Daniel de Melo –
São José dos Campos, SP - 22 de fevereiro de 2017
OS TRABALHOS NA GALILÉIA
OS TRABALHOS NA GALILÉIA
As cidades da Galiléia
Os costumes da época
Os templos e o poder
A figura de Jesus
O início da Caminhada (Lc 4,14-9,50)
As cidades da Galiléia
As cidades da Galiléia
“Jesus, saindo de Nazaré, estabeleceu em Cafarnaum seu centro de atividades públicas, dali partia
para pregar nas vizinhas cidades de Salmanuta, Magdala, Corazin, Betsaida e outras, situadas às
margens do lago do Kineret, bem como nas regiões vizinhas (...), por todos esses lugares espalhava a
Boa Nova da salvação, curava os doentes, libertava os oprimidos, a todos levando a palavra da
compaixão e da esperança.”
“Cafarnaum ficava à beira do lago e, naqueles tempos remotos, era importante centro comercial;
possuía um porto de pesca, uma alfândega e uma corte de soldados romanos. Era ali que, sentado
a uma guarita, na boca da ponte de encostamento de barcos, permanecia o cobrador de impostos
chamado Levi, que, mais tarde, foi apóstolo com o nome de Mateus.”
Os costumes da época
Os costumes da época
“A maior parte do povo de Cafarnaum era formada de pescadores e hortelãos, gente pobre e tão
sobrecarregada de impostos que, em grande porcentagem, se tornava assalariada dos ricos e dos
comerciantes.”
Era habitual na Galiléia seguirem as Escrituras Sagradas, porém tinham costumes religiosos
particulares; a região era dominada politicamente pelos Romanos como todo o país, mas eram
controladas pelos sacerdotes, algumas cidades não possuíam sinagogas e povo tinha que se deslocar
para Jerusalém em busca do Sinédrio nas questões mais importantes e também o faziam durante as
festividades nacionais.
Os templos e o poder
“As sinagogas funcionavam como pequenas repúblicas: tinham um presidente, um conselho de
anciãos, um hazan, delegados, secretários e um schamasch (auxiliar do Templo). Tinham (...) jurisdição
e atributos executivos municipais, expedindo decretos-leis, pronunciando sentenças corporais,
menos penas de morte, que nas províncias, eram da alçada real. (...) os rabis recebiam instrução
completa, justamente para poderem atender ao povo como mestres religiosos, juízes, orientadores
sociais e conselheiros em geral.”
As sinagogas detinham o poder de estado e legislavam sobre a Torá, sendo o elo entre o império
Romano e o povo, logo, seus sacerdotes e rabis eram, além de religiosos, os doutores da lei. Os
julgamentos e penas eram definidos por eles, exceto pela pena de morte que era atribuição Romana.
A figura de Jesus
A figura de Jesus
“Jesus, ai chegando, repousou alguns dias em casa da sogra de Simão Bar Jonas. Nesse tempo tinha
ele quase 32 anos. Era esbelto, mas robusto, estatura acima da mediana, rosto ovalado, emoldurado
por uma barba fina, castanho-avermelhada, repartida ao meio e encaracolada nas pontas, usava
cabelo caindo pelas costas, da mesma cor da barba.”
“Usava vestes brancas, compridas até os pés, tendo por cima uma túnica azul clara, sem mangas. (...)
Segundo o costume da época e do local, usava sobre a camisa e a túnica, uma capa e nesta, quatro
bordas azuis que eram as franjas rituais de rabi.”
A figura de Jesus
“Quando a multidão o rodeava, pedindo socorro para seus males, ou quando se emocionava por
qualquer circunstância, um halo de luz ou de fluidos fortíssimos o envolvia, sua face empalidecia e
suas vestes fulguravam, mormente quando era de noite. Nessas horas, grande poder magnético
irradiava dele e se espalhava a seu redor, influenciando a todos que se aproximassem. Muitos se
curavam somente ao entrar em contato com sua aura poderosa, ou tocando suas vestes como, por
exemplo, aconteceu com a mulher que sofria de hemorragias, conforme relata o Evangelho.”
A salvação de Israel (Is 61,1-2)
1O SENHOR Deus me deu o seu Espírito,
pois ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres.
Ele me enviou para animar os aflitos,
para anunciar a libertação aos escravos
e a liberdade para os que estão na prisão.
2Ele me enviou para anunciar
que chegou o tempo em que o SENHOR salvará o seu povo,
que chegou o dia em que o nosso Deus se vingará dos seus inimigos.
Ele me enviou para consolar os que choram,
O início da Caminhada (Lc 4,14-9,50)
Todo o evangelho segundo Lucas nos revela os feitos de Jesus no princípio da sua caminhada rumo a
Jerusalém e sua missão planetária. Foram curas, expulsão de “demônios”, lições e mais lições.
Por conta dos diversos grupos de sofredores residentes naquela região haviam também muitas
oportunidades para o Rabi oferecer sua preciosa ajuda, tanto que ele atuou em todas as ocasiões.
A Boa Nova é anunciada, a esperança é reestabelecida, mas Jesus não se limita às palavras e vai direto
ao exercício do bem, o Seu modelo é de que devemos agir, exemplificar sempre.
Reflexão...
Temos em Jesus nosso exemplo de dedicação e fé.
As lições que Ele deixou nos incentivam a buscar o aperfeiçoamento,
mas também a nos dispormos ao trabalho edificante, devemos
também nós iniciarmos o nosso serviço a Deus.
Obrigado!
Daniel de Melo
https://docs.com/danieldemelo http://slideshare.net/accerca/presentations
Bibliografia
• O Redentor, Edgard Armond – Aliança, 2010.
• Bíblia Sagrada (NTLH), acessível em: (https://www.bible.com/pt/bible/).
• A caminhada de Jesus na Galiléia, acessível em: (http://www.itf.org.br/a-caminhada-de-jesus-na-galileia-2.html).
• Cafarnaum, acessível em: (http://emp.byui.edu/SATTERFIELDB/rel211/capernaum.htm).
• Simon Peter in Capernaum: An Archaeological Survey of the First-Century Village, acessível em: (https://rsc.byu.edu/archived/ministry-peter-chief-apostle/3-simon-peter-capernaum-archaeological-survey-first-century).
• Ilustrações diversas do Google Imagens, acessível em: (http://www.google.com/imghp?hl=pt-BR/).