Download - A Vida Na Cidade
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A Vida Quotidiana Na
Cidade
Trabalho realizado por:Beatriz Moscatel Nº5
6ºF
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Os habitantes das cidades As principais actividades dos habitantes das cidades eram o comércio, o artesanato e a indústria. O grupo que mais se destacava era a burguesia. Desde a Revolução Liberal, os burgueses tornaram – se cada vez mais importantes e poderosos. Nas cidades misturavam – se diversas pessoas, com diferentes profissões. Ali viviam médicos, advogados, professores, funcionários públicos, artistas e escritores, mas também comerciantes, operários, vendedores ambulantes, pequenos artesãos… No entanto, uma parte da população trabalhava na indústria. Os operários viviam com muitas dificuldades, trabalhavam muitas horas por dia, em más condições, e com salários que não chegavam para o sustento das suas famílias. Nas cidades viviam ainda velhos, viúvas e órfãos, mendigos e doentes abandonados. Eram os mais pobres da cidade.
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Ao longo do século XIX foram construídos muitos bairros e zonas residenciais com prédios altos. As casas variavam de acordo com a fortuna de cada um.
Os mais ricos construíam palacetes luxuosos, bem decorados.
A classe média vivia em andares ou apartamentos, com algum conforto.
Os operários e os mais pobres viviam em bairros com casas pequenas, sem condições de segurança nem de higiene. Estes bairros ficaram conhecidos como “ilhas”, no Porto, e “pátios”, em Lisboa. Havia ainda outros bairros operários construídos perto das fábricas, constituídos por aglomerados de casas pequenas.
As casas nas cidades
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Bairro do operário em Lisboa.
O bairro de Alfama, em Lisboa, aguarela de Roque Gameiro
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A alimentação das classes altas e da classes baixas continuava a ser muito diferente.
A Burguesia e a Nobreza, faziam quatro refeições diárias… (Pequeno – almoço, almoço, jantar e ceia).
Estes apreciavam muito a carne e as sobremesas… O povo alimentava-se principalmente de pão, legumes,
sardinhas e toucinho… Nesta época, os restaurantes multiplicaram-se e cozinheiros
ficaram famosos por inventarem novas receitas ou por confeccionarem receitas de origem estrangeira… ( Omeleta, bife, pudim, suflê ou puré).
Alimentação
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No século XIX, os mais ricos seguiam a moda francesa. Copiavam os modelos que circulavam nas revistas e nos figurinos da época.
Os homens vestiam calças, casaco comprido e cintado, lenço ou gravata enrolado ao pescoço, chapéu alto, luvas, bengala e sapatos de bico.
As senhoras usavam vestidos decotados ou saias compridas e armadas, com corpete e camisa de mangas largas e tufadas. Nunca saiam à rua sem as luvas, o chapéu e a sombrinha.
Em dias de festa usavam jóias e enfeitavam os cabelos e os vestidos com flores e rendas.
Os mais pobres não podiam seguir a moda. Usavam roupas velhas e remendadas e andavam descalços, mesmo no Inverno.
Vestuário
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A moda dos mais abastados no século XIX. Operários numa “ilha” no Porto.
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As cidades, como Lisboa e o Porto, ofereciam aos seus habitantes muitos locais e formas de divertimento, tais como:
- passeios pelo Passeio Público (em Lisboa) e pelos jardins (como o de S. Lázaro, no Porto);
- espectáculos de teatro, ópera e tourada;- patuscadas nos cafés e clubes;- banhos nas praias e nas termas. Os mais pobres não tinham possibilidade de frequentar
muitos desses locais, mas também se divertiam. Frequentavam as tabernas onde se cantava o fado, iam às feiras e romarias, e dançavam em bailaricos organizados nos bairros das cidades.
Divertimento
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Senhoras preparadas para uma partida de ténis.
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Fim!!