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Comunicação Oral

A QUIMICA FORENSE DISCUTIDA PELO PIBID QUÍMICA EM ESCOLAS DO

ENSINO MÉDIO

Dilma Maria de Oliveira1

Tereza Cristina Rozone2

Dilson R. Zanette3

Sanuel Mendes da Nóbrega4

Emily Steiner5

Rayanny J. P. Beserra6

Maristela F. da Silva7

Rosalbia F. de Oliveira8

*Thayse Alves9

*Fernanda de J. A. Rios10

Henrique P. Abatti11

Roger A. Amaro12

Breno Luis Fiorentin13

Ana Gabriela Bosse Andrade14

Fabio NorioIasunaga15

FiorellaCollerBinneda16

Eixo Temático: Relatos

Resumo: Os licenciandos como futuros professores, participantes do PIBID QUIMICA/UFSC,

apresentam uma proposta para o ensino e a divulgação da química que utiliza a Química

Forense como um tema atrativo, e num processo investigativo dialogam sobre ciência com

alunos do Ensino Médio. Todo processo se inicia a partir de uma historia previamente

elaborada para iniciar e envolver o aluno. No roteiro é enfatizando a abordagem do

alcoolismo, drogas, e suas consequências, até um desastre ambiental é simulado, e para

complementar e tornar mais real o problema a ser investigado, diversos experimentos

foram selecionados, montados e disponibilizados para que análises químicas pudessem ser

realizadas com os alunos do ensino médio, tais como: a investigação de impressão digital;

detecção de sangue em superfícies; medição do teor alcoólico em bebidas; o bafômetro; e

experimentos relacionados a análises químicas de resíduos em água. Diversos painéis

foram elaborados para enriquecer a abordagem e favorecer o diálogo com os alunos.

1Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Química, CAPES, [email protected]

2e 3 Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Química, CAPES.

4 Escola Estadual Básica Paulo Fontes, Florianópolis, CAPES

5 Escola Estadual Básica Aderbal Ramos da Silva, Florianópolis, CAPES

6-16Universidade Federal de Santa Catarina, Licenciatura em Química, CAPES

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Comunicação Oral

Palavras-chave: A investigação no ensino de química. Química Forense. Experimentos de

química.

Introdução

Os licenciandos como futuros professores, os IDs, participantes do PIBID

QUÍMICA, apresentam a Química Forense, como proposta de ensino de química num

processo investigativo, para dialogar com alunos do Ensino Médio sobre ciência. Visando

também incentivar os futuros professores e os que já estão na Escola, a enfrentar o desafio

de trabalhar a química de modo mais atrativo e significativo, despertando a curiosidade e o

interesse dos alunos em querer saber mais.

O termo Forense é originário do latim, Forensis, que significa público, ao fórum ou

à discussão pública. A Química Forense pode ser definida como a parte da Ciência Forense

que aplica os conhecimentos da química e áreas afins, aos problemas de natureza judicial,

utilizando-se de métodos analíticos.

Entre as técnicas utilizadas nesta área, destacam-se a cromatografia, espectroscopia,

espectrometria de massa, papiloscopia e termogravimetria. Estas técnicas são capazes de

identificar: a substância utilizada em um envenenamento; as impressões digitais dos

envolvidos em um crime; manchas orgânicas como sangue, esperma, fezes e vômitos;

manchas inorgânicas, como lama, tinta, ferrugem e pólvora; podendo também analisar

evidências como fios de cabelo, peças de vestuário e cinzas coletados em locais de

ocorrência de crime. A química forense engloba análises orgânicas e inorgânicas,

toxicologia, investigações sobre incêndios criminosos, e suas conclusões servem para

embasar decisões judiciais.

O químico forense analisa em laboratório, amostras colhidas por outros

investigadores, e também trabalha nos locais de ocorrência. Uma de suas tarefas é fazer

análises especializadas para identificar materiais e conhecer a natureza de cada prova

relacionada ao crime. O profissional deve ter conhecimentos sólidos das diversas áreas da

química, principalmente a orgânica e a bioquímica, já que terá de analisar fluidos de

origem biológica. Também deve ter conhecimento suficiente para decidir, que tipo de

análise será realizado com o material disponível, e quando necessário, buscar provas e

amostras adicionais.

Para o ensino de química, o método investigativo está presente, nos documentos

oficiais como, por exemplo, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, PCN, (BRASIL,

2000), como proposta que favorece ao aluno a construção do seu conhecimento. Vários

educadores, tais como, BECKER, 1993; RICARDO, 2003; DELIZOICOV, 2008;

FERREIRA et al, 2008; WILMO et al 2008; FRANCISCO et al, 2008; ZANON, 2008;

FERREIRA et al 2010; KATO & KAWASAKI, 2011, concordam que este caminho da

investigação, deve ser utilizado como estratégia de ensino pois estabelece a participação

ativa do sujeito no processo de aprendizagem, que são as linhas mestras da teoria

construtivista. Acrescentam que o ensino e aprendizagem por investigação devem ser

vistos como formação e construção de habilidades e atitudes, ferramentas para o

desenvolvimento intelectual do individuo. Defendem a contextualização como forma de

uma educação para a cidadania e aprendizagem significativa de conteúdos, a partir de

“experiências concretas e diversificadas, transpostas da vida cotidiana” como situações de

aprendizagem, buscando a formação de cidadãos críticos. Para Machado & Mortimer

(2007, p. 22) “o conhecimento não é transmitido, mas construído ativamente pelos

indivíduos; aquilo que o sujeito já sabe influencia na sua aprendizagem”. A

problematização, a partir de situações do cotidiano, pode trazer ao educando consciência

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da necessidade do conhecimento específico para entender o “problema inicial” e para o

surgimento de novas problemáticas. Para dar início a um processo investigativo e envolver o aluno no ensino de

química, elaborou-se um roteiro de um Caso a ser investigado pelo Químico Forense,

conforme descrito no Painel 1. Esta história enfatiza o alcoolismo, as drogas e suas

consequências, assim como a contaminação ambiental após um desastre.

Painel 1: Roteiro da Historia a ser investigada.

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A história, descrita no roteiro apresentada no Painel 1, é uma invenção que pode ser

relacionada com fatos reais, fundamentada em um processo de investigação que envolve

atividades de um Químico Forense. A narrativa do Painel 1 é apresentada, e experimentos

são desenvolvidos para a efetiva concretização dessa proposta, que é um diálogo

envolvendo a ciência, com a participação dos alunos do ensino médio. Explicações

científicas e químicas relacionadas ao tema investigado são apresentadas. A elaboração

desta proposta, contou com a participação efetiva dos bolsistas de Iniciação a Docência

(IDs) do subprojeto de química, juntamente com os professores envolvidos no

PIBID/UFSC.

Na Tabela 1 são apresentados os experimentos selecionados para enriquecer essa

abordagem, que é complementada com a maquete, as exposições de materiais encontrados

em nosso dia-a-dia e os painéis elaborados e relacionados ao tema.

Tabela 1: Lista de experimentos, maquetes e exposições e os títulos dos painéis construídos

para a proposta apresentada neste processo de investigação.

Experimentos, maquetes e exposições

Títulos dos painéis

1. Maquete: Um acidente de trânsito

causando um desastre ambiental

(1) “Um caso a ser investigado”

(2) “A Química Forense”

2. Experimento: Revelação da presença de

impressão digital em superfícies

(3) “Impressão Digital”

3. Experimento: Detectando vestígios de

sangue com luminol

(4) “Detectando vestígios de Sangue”

4. Experimento: Um Bafômetro construído

com material alternativo

(5) “Detectando etanol no corpo humano”

5. Exposição: Diversas garrafas vazias de

bebidas alcoólicas para leitura de rótulos

(6) “Álcool no metabolismo humano”

6. Experimento: Determinando o teor

alcoólico de bebidas

(7) “Álcool em nossa casa. As bebidas, o

álcool e o vinagre”

7. Experimento: Processos de fermentação

da cana de açúcar

(8) “O Processo de Fermentação”

8. Experimento: Um Alambique construído

com material alternativo

(9) “Cachaça, do mosto a destilação,

processos e produção”

9. Experimento: Determinação de pH da

água do riacho que foi contaminado

(10) “A determinação do pH”

10. Experimento: Ácidos e bases e o uso de

indicadores extraídos de plantas

(10) “A determinação do pH”

11. Experimento: Teste na Chama (11) “Análise química dos fertilizantes”

12. Experimento: Determinação de chumbo (12) “Análise química da água

contaminada por metais pesados”

13. Experimento: Determinação de Cobre (12) “Análise química da água

contaminada por metais pesados”

14. Experimento: Determinação de mercúrio (12) “Análise química da água

contaminada por metais pesados”

Com o propósito de representar a história dessa narrativa uma maquete foi

construída para simular um desastre ocorrido com um caminhão que tombou próximo de

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um riacho. Na Tabela 1 também são relacionados os diversos experimentos e exposições

selecionados e organizados para ilustrar a investigação. No experimento da impressão

digital o aluno tem a oportunidade de revelar com iodo, sua própria impressão digital

deixada em uma superficie. O experimento que detecta sangue é realizado com luminol na

presença de sangue de boi. Uma exposição com diversas garrafas vazias de bebidas

alcoólicas é apresentada aos alunos para a leitura e interpretação dos dados contidos nos

rótulos. Experimentos para determinar o teor alcoólico de algumas bebidas podem ser

realizados a partir da medição da densidade. Na simulação de um bafômetro montou-se um

equipamento com materiais alternativos. Para ilustrar a produção de bebidas alcoólicas,

escolheu-se como experimento o processo de fermentação do caldo de cana, e um

alambique foi construído para obtenção da cachaça, com materiais alternativos. Na

determinação da acidez (pH) da água contaminada do riacho, pelo suposto desastre

rodoviário, escolheu-se o extrato de repolho roxo como indicador, comparando a amostra,

com as cores de uma escala padrão de pH de 0 até 14. Na análise química dos componentes

presentes na água escolheu-se o teste na chama e reações específicas em meio aquoso, para

caracterizar a presença de cobre, chumbo e mercúrio, identificados por mudança de

coloração após formação de precipitados e/ou complexos solúveis.

Para favorecer um diálogo mais efetivo e significativo com os alunos, diversos

painéis foram construídos pelos IDs, servindo como material didático e enriquecendo a

abordagem. São doze painéis, cujos títulos estão apresentados na Tabela 1, que juntamente

com os experimentos, maquetes e exposições, dão suporte a este processo investigativo que

envolve um desastre ambiental, e uma simulação de possíveis caminhos a ser percorridos

por um Químico Forense na procura de provas esclarecedoras.

A efetiva inserção dos painéis nos diálogos sobre ciência é apresentada na Tabela 1,

onde os títulos e sequência são relacionados como proposta para facilitar a interação do

aluno com os experimentos, as exposições e as maquetes e suas relações com a narrativa

do “Caso a ser investigado” que aparece descrito no Painel 1. Seguindo esta proposta a

“Química Forense” é apresentada no Painel 2: definições, histórico, o caso Lafarge, as

principais técnicas de análise em química forense e as áreas de atuação forenses. São

apresentadas ilustrações com imagens de impressão digital, DNA, do teste com luminol,

imagens de balística, toxicologia, entomologia e imagens de um perito em uma cena de

crime coletando evidências. O painel 3 com o título “Impressão digital” "apresenta um

histórico dos métodos sobre a impressão digital, a papiloscopia, os tipos de impressões

digitais, como obter uma impressão digital de uma superfície e os métodos de revelação,

utilizando, por exemplo o iodo e as equações química envolvidas. O painel de número 4

com o título “Detectando a vestígios de Sangue”, reúne informações de equações química e

procedimento experimental para detectar sangue em superfícies usando o luminol. Já no

painel de número 5 com o título “Detectando Etanol no corpo humano” e o uso de um

bafômetro. Apresenta imagens de alguns bafômetros, um procedimento experimental, as

etapas para se construir um bafômetro na escola e as equações químicas das reações

envolvidas. O painel 6 traz uma abordagem do “Álcool no metabolismo humano” com

descrição sobre coma alcoólica. Com este painel pretende-se dar início a conscientização

dos alunos da escola com a problemática do alcoolismo. O Painel de número 7 com o título

o “Álcool em nossa casa. As bebidas, o álcool e o vinagre, trás informações sobre as

diversas aplicações e a presença do álcool no dia-a-dia, estruturas químicas, métodos de

obtenção e equações químicas. O painel 8 trata o “O Processo de Fermentação”, discutindo

a fermentação alcoólica de açucares e os produtos obtidos. Esse painel está ilustrado com

esquemas da glicólise, esquemas da fermentação alcoólica e os produtos obtidos. O painel

9 “Cachaça, do mosto a destilação, processos e produção”. Para dar sequência a

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investigação relacionado ao desastre ambiental, descrita no painel 1, como possível causa

da contaminação da água do riacho, os três painéis de números 10, 11 e 12,

respectivamente, “A determinação do pH”, “Análise química dos fertilizantes” e a

“Analise Química da água contaminada por metais pesados”. Esses painéis estão

enriquecidos com equações químicas, procedimentos experimentais e explicações

científicas para trazer evidências da ciência química e dar suporte para auxiliar o Químico

Forense em suas investigações e indicações sobre as possíveis causas da contaminação da

água do riacho descrita no painel 1.

Na perspectiva de trabalhar dentro de Escolas de Ensino Médio, escolheram-se

experimentos de baixo custo, com materiais e reagentes comuns, encontrados em nosso

dia-a-dia, com exceção das análises químicas de metais como chumbo, mercúrio e cobre,

que apesar de sua alta toxicidade optou-se em incluir nessa abordagem pelo grande

impacto ambiental que os mesmos podem causar.

O resultado dessa pesquisa e os materiais selecionados, Tabela 1, foram

apresentados em um estande na 14ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (14ª

SEPEX), realizada de 11 a 14 de novembro de 2015, na UFSC em Florianópolis. Nesse

estande todos os itens que constam da Tabela 1 foram disponibilizados ao público que

compareceu ao evento. Foi visitada por diversos alunos e professores vindos de diferentes

Escolas do Ensino Fundamental e Médio e também por graduandos da UFSC. Tivemos um

excelente retorno desses visitantes o que nos tem motivado cada vez mais a levar essa

proposta pra dentro das escolas, que deverá acontecer a partir da segunda quinzena de

novembro desse ano.

A proposta elaborada será desenvolvida/aplicada, no contra turno, nas Escolas

conveniadas ao PIBID, ampliando assim nossas atividades dentro das Escolas em que o

PIBID/Química da UFSC está atuando. É possível, que no próximo ano possa ser incluída,

como um todo ou em partes, no planejamento anual das atividades curriculares das aulas

de química.

Referências

BRASIL, Secretaria de educação média e tecnológica – Ministério da educação e cultura.

Parâmetros curriculares nacionais do ensino médio. Brasília: MEC/SENTEC, 2000.

BECKER, F. O que é construtivismo? In: Maria Leila Alves; Marília Claret Geraes Duran;

Amélia de Borja; Cleusa de Toledo; Meire Graça Mattos. (Org.). Ideias: Construtivismo

em revista. São Paulo, SP: FDE, 1993, p. 87-93.

RICARDO, E. C. Implementação dos PCN em sala de aula: dificuldades e possibilidades.

Física na escola, v. 4, n.1, p. 8-11, 2003.

DELIZOICOV, D. La Educación en Ciencias y la Perspectiva de Paulo Freire. Alexandria

Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v. 1, n. 2, p. 37-62, jul. 2008.

FRANCISCO JUNIOR, W. E.; FERREIRA, L. H.; HARTWIG, D. R. Experimentação

problematizadora: fundamentos teóricos e práticos para a aplicação em salas de aula de

ciências. Química Nova na Escola, n. 30, p. 34-41, nov. 2008.

ZANON, L. B. Tendências Curriculares no Ensino de Ciências/Química: um olhar para a

contextualização e a interdisciplinaridade como princípios da formação escolar. In: Maria

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Inês Petrucci Rosa; Adriana Vitorino Rossi. (Org.). Educação Química no Brasil:

memórias, políticas e tendências. Campinas, SP: Átomo, 2008, p. 235-262.

FERREIRA, L. H.; HARTWING, D. R.; OLIVEIRA, R. C. DE. Ensino experimental de

química: Uma abordagem investigativa contextualizada. Química Nova na Escola, v. 32,

n. 2, p. 101-106, maio 2010.

KATO, D. S.; KAWASAKI, C. S. As concepções de contextualização do ensino em

documentos curriculares oficiais e de professores de ciências. Ciência & Educação, v. 17,

n. 1, p. 35-50, 2011.


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