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Page 1: A miséria no brasil

Prática Leitora MultimidialPrática Leitora Multimidial

Ana Paula Martello PagnussatElizete Kai Bellini

Flávia ScariotiMirtes Brunetto Rizzotto

Odaléa Andreis

Page 2: A miséria no brasil

Público alvoPúblico alvo

* Alunos do Ensino Fundamental – séries finais (7ª e 8ª séries)

* Alunos do Ensino Médio

* Alunos do Ensino Fundamental – séries finais (7ª e 8ª séries)

* Alunos do Ensino Médio

Page 3: A miséria no brasil

Objetivo da prática leitoraObjetivo da prática leitora

Refletir através dos diversos textos o tema miséria, causas e motivos pelos quais um país com um território tão grande e rico em recursos naturais e financeiros não consegue acabar com esse grande problema.

Refletir através dos diversos textos o tema miséria, causas e motivos pelos quais um país com um território tão grande e rico em recursos naturais e financeiros não consegue acabar com esse grande problema.

Page 4: A miséria no brasil

Materiais e recursos utilizadosMateriais e recursos utilizados

• Poesia O BICHO de Manuel Bandeira• Charges com o tema Miséria• Imagem - fotografias e vídeos com o tema

Miséria• Letra e vídeo da música Miséria do Titãs• Textos jornalísticos: Bolsa Família maior tira

da miséria menos de 10% e O perfil da miséria no Brasil

• Poesia O BICHO de Manuel Bandeira• Charges com o tema Miséria• Imagem - fotografias e vídeos com o tema

Miséria• Letra e vídeo da música Miséria do Titãs• Textos jornalísticos: Bolsa Família maior tira

da miséria menos de 10% e O perfil da miséria no Brasil

Page 5: A miséria no brasil

Ler o texto “O Bicho” de Manuel Bandeira, após olhar e analisar as charges e a foto fazendo uma relação do assunto comum tratado em todos os textos. Em seguida acompanhar a música Miséria de Titãs com a letra da mesma em mãos e fazer a leitura do texto O perfil da miséria no Brasil propondo aos alunos a realização de um paralelo entre o que diz a música e o texto jornalístico. Por último, apresentar o texto Bolsa Família maior tira da miséria menos de 10% com o vídeo “A miséria e desgraça no Brasil e no mundo” refletido-se e questionando-se o que de fato seria necessário para acabar-se com a miséria.

Ler o texto “O Bicho” de Manuel Bandeira, após olhar e analisar as charges e a foto fazendo uma relação do assunto comum tratado em todos os textos. Em seguida acompanhar a música Miséria de Titãs com a letra da mesma em mãos e fazer a leitura do texto O perfil da miséria no Brasil propondo aos alunos a realização de um paralelo entre o que diz a música e o texto jornalístico. Por último, apresentar o texto Bolsa Família maior tira da miséria menos de 10% com o vídeo “A miséria e desgraça no Brasil e no mundo” refletido-se e questionando-se o que de fato seria necessário para acabar-se com a miséria.

Page 6: A miséria no brasil

O BICHOO BICHO

VI ONTEM um bichoNa imundície do pátioCatando comida entre os detritos.Quando achava alguma coisa,Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira

http://pensador.uol.com.br/frase/MzcyNjI5/

VI ONTEM um bichoNa imundície do pátioCatando comida entre os detritos.Quando achava alguma coisa,Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira

http://pensador.uol.com.br/frase/MzcyNjI5/

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http://1.bp.blogspot.com/-vvNFXBpieXo/TcF9Z8aiUUI/AAAAAAAAGSE/YcHcyipHgSA/16-milhoes-na-miseria-exrema3.jpg

Page 11: A miséria no brasil

http://danielvazquez.files.wordpress.com/2010/12/pobreza21.jpg

Page 12: A miséria no brasil

MisériaTitãs

Composição : Paulo Miklos / Sergio Britto / Arnaldo Antunes

MisériaTitãs

Composição : Paulo Miklos / Sergio Britto / Arnaldo Antunes

Page 13: A miséria no brasil

http://youtu.be/XD8_EYw3bFs

Page 14: A miséria no brasil

O PERFIL DA MISÉRIA NO BRASILO PERFIL DA MISÉRIA NO BRASIL

O Brasil, mesmo sendo um país, potencialmente rico,

continua convivendo com índices sociais vergonhosos, que nos colocam no mesmo patamar de Serra Leoa, um país do oeste da África, ao sul de Guiné e a nordeste da Libéria e que tem o mais baixo índice de desenvolvimento humano – IDH – do mundo. Temos 53 milhões de pobres, o equivalente a 31,7% da população, isto é, temos milhões de famílias com renda domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo por mês. Tudo isso é o resultado de uma política econômica que, ao longo dos anos, estimulou e ainda estimula a concentração de renda e gera cada vez mais exclusão social, em nome de uma austeridade que está muito mais preocupada com os números do superávit primário do que com os seres humanos que vivem na periferia das grandes cidades. A solução do problema está na mudança das prioridades governamentais, com ênfase em um novo modelo de desenvolvimento econômico, que priorize uma melhor distribuição de renda e a geração de emprego e renda.

O Brasil, mesmo sendo um país, potencialmente rico,

continua convivendo com índices sociais vergonhosos, que nos colocam no mesmo patamar de Serra Leoa, um país do oeste da África, ao sul de Guiné e a nordeste da Libéria e que tem o mais baixo índice de desenvolvimento humano – IDH – do mundo. Temos 53 milhões de pobres, o equivalente a 31,7% da população, isto é, temos milhões de famílias com renda domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo por mês. Tudo isso é o resultado de uma política econômica que, ao longo dos anos, estimulou e ainda estimula a concentração de renda e gera cada vez mais exclusão social, em nome de uma austeridade que está muito mais preocupada com os números do superávit primário do que com os seres humanos que vivem na periferia das grandes cidades. A solução do problema está na mudança das prioridades governamentais, com ênfase em um novo modelo de desenvolvimento econômico, que priorize uma melhor distribuição de renda e a geração de emprego e renda.

Page 15: A miséria no brasil

Os Programas Compensatórios, praticados pelos Governos Estaduais e pelo Governo Federal, são medidas paliativas e emergenciais que nunca resolverão o problema, servem apenas para mascarar os números por algum tempo, mas acabam agravando o quadro de exclusão social. Os números das pesquisas sociais assustam a todos nós, porque o Brasil não é um país pobre, mas tremendamente injusto! O documento “Radar Social 2005”, divulgado pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – em um dos seus gráficos ilustra muito bem isso: 1% dos brasileiros mais ricos, o equivalente a 1,7 milhão de pessoas, apropria-se de 13% da renda nacional e 50% dos brasileiros mais pobres ficam com 13%. Outro aspecto desse tremendo desequilíbrio é que no Brasil a pobreza tem cor. Entre a população negra, 44,1% vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo. Entre brancos, esse percentual é de 20,5%. Segundo ainda o documento, a probabilidade de um negro estar no estrato mais pobre da população é cerca de duas vezes maior que a de um branco. Como justificar que temos no Brasil 21,9 milhões de indigentes, que representam 12,9% da população, com renda per capita menor que um quarto do salário mínimo, cerca de R$ 75,00? O Governo Federal precisa rever as suas prioridades e pensar seriamente em formular políticas públicas que não apenas amenizem a fome e a miséria, mas que representem solução para o grave problema social que ameaça este país há várias décadas.

Os Programas Compensatórios, praticados pelos Governos Estaduais e pelo Governo Federal, são medidas paliativas e emergenciais que nunca resolverão o problema, servem apenas para mascarar os números por algum tempo, mas acabam agravando o quadro de exclusão social. Os números das pesquisas sociais assustam a todos nós, porque o Brasil não é um país pobre, mas tremendamente injusto! O documento “Radar Social 2005”, divulgado pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – em um dos seus gráficos ilustra muito bem isso: 1% dos brasileiros mais ricos, o equivalente a 1,7 milhão de pessoas, apropria-se de 13% da renda nacional e 50% dos brasileiros mais pobres ficam com 13%. Outro aspecto desse tremendo desequilíbrio é que no Brasil a pobreza tem cor. Entre a população negra, 44,1% vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo. Entre brancos, esse percentual é de 20,5%. Segundo ainda o documento, a probabilidade de um negro estar no estrato mais pobre da população é cerca de duas vezes maior que a de um branco. Como justificar que temos no Brasil 21,9 milhões de indigentes, que representam 12,9% da população, com renda per capita menor que um quarto do salário mínimo, cerca de R$ 75,00? O Governo Federal precisa rever as suas prioridades e pensar seriamente em formular políticas públicas que não apenas amenizem a fome e a miséria, mas que representem solução para o grave problema social que ameaça este país há várias décadas.

Page 16: A miséria no brasil

Em lugar de “fome zero”, por que não “desemprego zero?” Quando existe o instituto da reeleição, como no Brasil, a partir do terceiro ano de mandato, isto é, 2005, no nosso caso, o Governo já começa a governar visando à reeleição e não a solução dos graves problemas sociais! A campanha eleitoral já está em pleno desenvolvimento e tudo o que se vota ou não se vota já vai alterar o quadro político para 2006. Não podemos conviver mais com 14,6 milhões de analfabetos – 11% da população brasileira - sendo que 9,6 milhões moram na zona urbana! Ocupamos o 55º lugar em 118 países. Uma vergonha! O Presidente Lula, em seus discursos de campanha assumiu o compromisso com a população brasileira de dobrar o valor real do salário mínimo até o final do seu primeiro mandato. Isso significa que no próximo ano o salário mínimo terá que ser estipulado em, no mínimo, R$ 400,00, o que parece muito pouco provável.

Em lugar de “fome zero”, por que não “desemprego zero?” Quando existe o instituto da reeleição, como no Brasil, a partir do terceiro ano de mandato, isto é, 2005, no nosso caso, o Governo já começa a governar visando à reeleição e não a solução dos graves problemas sociais! A campanha eleitoral já está em pleno desenvolvimento e tudo o que se vota ou não se vota já vai alterar o quadro político para 2006. Não podemos conviver mais com 14,6 milhões de analfabetos – 11% da população brasileira - sendo que 9,6 milhões moram na zona urbana! Ocupamos o 55º lugar em 118 países. Uma vergonha! O Presidente Lula, em seus discursos de campanha assumiu o compromisso com a população brasileira de dobrar o valor real do salário mínimo até o final do seu primeiro mandato. Isso significa que no próximo ano o salário mínimo terá que ser estipulado em, no mínimo, R$ 400,00, o que parece muito pouco provável.

Page 17: A miséria no brasil

São problemas crônicos que todo mundo sabe que precisam ser resolvidos, que todos os candidatos tem a solução em seus programas de governo, mas que continuam aí a nos desafiar e a nos envergonhar diante do mundo. A Região Nordeste continua a ser o grande desafio para os governos estaduais e para o Governo Federal e dali parte o maior número de informações para a composição do perfil da miséria. Em pleno Século XXI, ainda morrem ali 37,7 crianças em cada mil, o que significa um percentual 50% maior que a média nacional, enquanto isso continuam os discursos, os Grupos de Trabalho, as Comissões e os Projetos que nunca decolam e que não trazem qualquer solução para a redução desses índices, integrando o nordeste definitivamente ao Brasil e tirando-o dos relatórios escabrosos da ONU e de outros organismos nacionais, regionais e internacionais. Esse é o perfil da miséria no Brasil e não sabemos até quando o povo suportará tanta humilhação e tanto sofrimento. . . .

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-perfil-da

miseria-no-brasil/10959/

São problemas crônicos que todo mundo sabe que precisam ser resolvidos, que todos os candidatos tem a solução em seus programas de governo, mas que continuam aí a nos desafiar e a nos envergonhar diante do mundo. A Região Nordeste continua a ser o grande desafio para os governos estaduais e para o Governo Federal e dali parte o maior número de informações para a composição do perfil da miséria. Em pleno Século XXI, ainda morrem ali 37,7 crianças em cada mil, o que significa um percentual 50% maior que a média nacional, enquanto isso continuam os discursos, os Grupos de Trabalho, as Comissões e os Projetos que nunca decolam e que não trazem qualquer solução para a redução desses índices, integrando o nordeste definitivamente ao Brasil e tirando-o dos relatórios escabrosos da ONU e de outros organismos nacionais, regionais e internacionais. Esse é o perfil da miséria no Brasil e não sabemos até quando o povo suportará tanta humilhação e tanto sofrimento. . . .

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-perfil-da

miseria-no-brasil/10959/

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A miséria e desgraça no Brasil e no mundo

<http://youtu.be/I-SvE20CzxI

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Bolsa Família maior tira da miséria menos de 10%

Bolsa Família maior tira da miséria menos de 10%

É o que representam as 500 mil famílias - de um universo de 5,4 milhões - que devem sair da extrema pobreza, com o reajuste anunciado por Dilma

Marta Salomon - O Estado de S.Paulo

É o que representam as 500 mil famílias - de um universo de 5,4 milhões - que devem sair da extrema pobreza, com o reajuste anunciado por Dilma

Marta Salomon - O Estado de S.Paulo

Page 20: A miséria no brasil

O reajuste acima da inflação dos benefícios do Bolsa Família, anunciado anteontem, vai tirar da miséria cerca de 500 mil famílias cadastradas no programa de transferência de renda. Isso representa menos de 10% das famílias incluídas no programa e que ainda não superaram a pobreza extrema porque os pagamentos não são suficientes para que elas ultrapassem o limite de renda de R$ 70 mensais por pessoa da família, o que caracteriza a miséria no Bolsa Família.

O reajuste acima da inflação dos benefícios do Bolsa Família, anunciado anteontem, vai tirar da miséria cerca de 500 mil famílias cadastradas no programa de transferência de renda. Isso representa menos de 10% das famílias incluídas no programa e que ainda não superaram a pobreza extrema porque os pagamentos não são suficientes para que elas ultrapassem o limite de renda de R$ 70 mensais por pessoa da família, o que caracteriza a miséria no Bolsa Família.

Page 21: A miséria no brasil

A previsão oficial - divulgada ontem pela ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) - foi feita com base em informações do cadastro de famílias pobres. O mesmo cadastro informa que 5,4 milhões das famílias beneficiárias do Bolsa Família não haviam conseguido superar a extrema pobreza apesar dos pagamentos mensais do programa.

"Demos um primeiro passo", comentou a ministra sobre uma das principais metas do governo Dilma Rousseff, de erradicar a miséria no país até 2014. Com o reajuste, o programa vai pagar entre R$ 32 e R$ 242 mensais. "Ninguém tem a expectativa de que esse aumento resolva a extrema pobreza. Não estamos trabalhando com uma meta fácil e ela não será alcançada apenas com transferência de renda."

A previsão oficial - divulgada ontem pela ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) - foi feita com base em informações do cadastro de famílias pobres. O mesmo cadastro informa que 5,4 milhões das famílias beneficiárias do Bolsa Família não haviam conseguido superar a extrema pobreza apesar dos pagamentos mensais do programa.

"Demos um primeiro passo", comentou a ministra sobre uma das principais metas do governo Dilma Rousseff, de erradicar a miséria no país até 2014. Com o reajuste, o programa vai pagar entre R$ 32 e R$ 242 mensais. "Ninguém tem a expectativa de que esse aumento resolva a extrema pobreza. Não estamos trabalhando com uma meta fácil e ela não será alcançada apenas com transferência de renda."

Page 22: A miséria no brasil

Antes do aumento, as famílias consideradas miseráveis recebiam um benefício básico de R$ 68 por mês, independentemente do número de filhos. O valor foi corrigido em 2,9% e subiu para R$ 70. A parcela paga pelo número de filhos até 15 anos subiu 45,5%, de R$ 22 para R$ 32. No benefício médio, a correção foi de 19,4%. Ou seja, ficou acima da inflação, acumulada em 9,9% desde o último reajuste.

O benefício médio, que passará a R$ 115 mensais, é pago a uma família extremamente pobre com dois filhos crianças, por exemplo. Na região metropolitana de Salvador, citou a ministra, a diferença é suficiente para pagar o consumo de arroz e feijão da família. Apenas 0,1% dos 12,9 milhões de famílias beneficiárias receberá o benefício máximo, de R$ 242.

Antes do aumento, as famílias consideradas miseráveis recebiam um benefício básico de R$ 68 por mês, independentemente do número de filhos. O valor foi corrigido em 2,9% e subiu para R$ 70. A parcela paga pelo número de filhos até 15 anos subiu 45,5%, de R$ 22 para R$ 32. No benefício médio, a correção foi de 19,4%. Ou seja, ficou acima da inflação, acumulada em 9,9% desde o último reajuste.

O benefício médio, que passará a R$ 115 mensais, é pago a uma família extremamente pobre com dois filhos crianças, por exemplo. Na região metropolitana de Salvador, citou a ministra, a diferença é suficiente para pagar o consumo de arroz e feijão da família. Apenas 0,1% dos 12,9 milhões de famílias beneficiárias receberá o benefício máximo, de R$ 242.

Page 23: A miséria no brasil

Justificativa. "As famílias com maior número de filhos são as mais pobres", disse a ministra, para justificar a opção de aumento percentual maior da parcela do Bolsa Família paga com base no número de filhos (até três crianças e dois jovens). Ontem, a ministra contou que o reajuste maior do que a proposta original do ministério foi concedido por decisão de Dilma. "A nossa proposta era mais tímida."

Segundo cálculos do ministério, o reajuste custará R$ 2,1 bilhões neste ano e cerca de R$ 2,8 bilhões no ano que vem. Tereza Campello revelou que o governo não cogita, por ora, fixar uma política de reajustes para o Bolsa Família, como se fez com o salário mínimo. "Não está nos nossos planos." No ano passado, por exemplo, os valores ficaram congelados. Não há previsão de um novo reajuste.

Justificativa. "As famílias com maior número de filhos são as mais pobres", disse a ministra, para justificar a opção de aumento percentual maior da parcela do Bolsa Família paga com base no número de filhos (até três crianças e dois jovens). Ontem, a ministra contou que o reajuste maior do que a proposta original do ministério foi concedido por decisão de Dilma. "A nossa proposta era mais tímida."

Segundo cálculos do ministério, o reajuste custará R$ 2,1 bilhões neste ano e cerca de R$ 2,8 bilhões no ano que vem. Tereza Campello revelou que o governo não cogita, por ora, fixar uma política de reajustes para o Bolsa Família, como se fez com o salário mínimo. "Não está nos nossos planos." No ano passado, por exemplo, os valores ficaram congelados. Não há previsão de um novo reajuste.

Page 24: A miséria no brasil

Decidida a não antecipar medidas em estudo para o plano de erradicação da miséria, a ministra comentou que pretende ver reduzido o número de beneficiários do programa à medida que os mais pobres encontrarem alternativas no mercado de trabalho. "Se o Brasil continuar crescendo como está e se formos eficientes, isso certamente vai acontecer",disse.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110303/not_imp686924,0.php

Decidida a não antecipar medidas em estudo para o plano de erradicação da miséria, a ministra comentou que pretende ver reduzido o número de beneficiários do programa à medida que os mais pobres encontrarem alternativas no mercado de trabalho. "Se o Brasil continuar crescendo como está e se formos eficientes, isso certamente vai acontecer",disse.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110303/not_imp686924,0.php


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