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Page 1: A indústria Têxtil no Brasil

8/6/2019 A indústria Têxtil no Brasil

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No mundo inteiro, o processo de tecer

o o tem se modernizado com a ado-ção de novas tecnologias e os teares

vêm sendo alvo de constante aperfei-

çoamento tecnológico, em relação à

qualidade do produto nal, à sua ope -

ração e a velocidade da produção.

A velocidade dos teares tradicionais

varia de acordo com os tecidos a se-

rem produzidos: para os tecidos de 90

cm de largura a velocidade chega, no

máximo, a 170 batidas por minuto

(bpm); já com os tecidos de 140 cm de

largura, eles atingem 150 bpm. Os tea-

res a projétil e pinças podem desenvol-

A Indústria Têxtil no Brasil

O Brasil é o quarto maior mercado comprador de teares a jato de ar do mundo e o maior daAmérica Latina, sendo que os outros três são da Ásia (China, Índia e Paquistão).

ver uma velocidade de 300 bpm, ao

passo que naqueles a jatos de ar e deágua, a mesma alcança 900 e 1000

bpm, respectivamente.

A Kaeser Compressores dispõe de

toda tecnologia necessária para forne-

cer ar comprimido da mais alta quali-

dade. A sua engenharia de aplicação

especializada avalia a demanda de ar

comprimido de cada empresa através

do ADA (Análise de Demanda de Ar),

que é uma ferramenta desenvolvida

pela Kaeser para otimização e ade-

quação do sistema de ar comprimido.

O objetivo é reduzir os custos de ener-

gia e manutenção e, ao mesmo tempo,

fornecer um ar comprimido conável ede alta qualidade.

A Kaeser possui hoje mais de 200

clientes no ramo de tecelagem, tendo

vendido mais de 300 máquinas desde

instalações pequenas até instalações

de grande porte. Exemplos: Indústria

Têxtil Covolan, 3 DSD 200 (total 600

hp), Indústria Têxtil Jolitex 4 DSD 200,

1 DS 141 (total 900 hp), Andreza En-

xovais, 9 DSD 200, 1 SFC 160 (total

2.050 hp). Seguindo a idéia de econo-

mia e desempenho estes clientes em

parceria com a Kaeser, obtiveram óti-

mos resultados substituindo antigos

compressores. A Indústria Têxtil Nos-

sa Senhora do Belém, localizada em

Itatiba (SP) e estabelecida há mais de

40 anos, conta com a Kaeser Com-

pressores do Brasil para o fornecimen-

to de ar comprimido, através de dois

ASD 30 e um secador de ar KDR 210,

para a movimentação de suas máqui-

nas têxteis. A satisfação com o custo/ 

benefício (aprox. 20% de economia de

energia), com a conabilidade da má-

quina e com o baixo nível de ruídos foi

tanta, que eles indicaram a Kaeser

para uma empresa têxtil que também

adquiriu vários compressores. Por isso,

quem conhece a Kaeser concorda com

o seu lema: “Mais ar... Mais econo-

mia...”

A indústria têxtil brasileira temuma participação histórica e

decisiva no processo de desen-volvimento industrial do País.Se pararmos para pensar na história

da indústria têxtil no Brasil, e como

tudo começou, obviamente temos que

pensar nos índios, pois eles já utiliza-

vam técnicas rústicas de entrelaça-

mento manual de bras vegetais e

produziam tecidos grosseiros para

várias nalidades, inclusive paraEdição: Celina Sultani 

Contato: [email protected] 

Fontes de informação: BNDES – Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social, Fashion Bubles e Wikipédia

vestimentas.

Tendo como referência a chegada dos

portugueses em 1500, a história da in-

dústria têxtil no Brasil começa no perí-

odo colonial, que se estende de 1500

até 1844. Nesse período era comum a

adoção de políticas de estímulo ou res-

trição, segundo seus interesses e acor-

dos comerciais com outros países,

como o Alvará de D. Maria I, em 1785,

que mandou fechar todas as fábricas

de tecidos (com exceção daquelas que

fabricavam tecidos grosseiros destina-

dos à vestimenta de escravos e para

enfardamento ou embalagens) para

evitar que os trabalhadores agrícolas e

extrativistas minerais fossem para a in-

dústria manufatureira. Com isso a in-

dústria têxtil brasileira não tinha como

competir com a inglesa. Em 1844, es-

boçou-se a primeira política industrial

brasileira quando as tarifas alfandegá-

rias foram aumentadas em 30%, o que

provocou protestos de várias nações

européias, mas propiciou um estímulo

à industrialização, especialmente para

o setor têxtil que foi o pioneiro desse

processo.

Contudo, o processo da industrializa-

ção foi lento. Em 1864, o Brasil já tinha

uma razoável cultura de algodão, mão-

Os equipamentos da Kaeser para tratamento de ar, como na instalação do sistema de ar comprimido da Têxtil Nossa Sra.do Belém (foto ao lado),garantem um ar seco e limpo, que é fundamental para o bom desempenho dos teares a jato de ar (foto abaixo) 

de-obra abundante e um mercado con-

sumidor em crescimento. Assim, em

1864 estariam funcionando no Brasil

20 fábricas, com cerca de 15.000 fusos

e 385 teares. Menos de 20 anos de-

pois, na década de 1870, aquele total

cresceria para 44 fábricas e 60.000 fu-

sos, gerando cerca de 5.000 empre-

gos. Na década de 1880 ocorreu o pri-

meiro surto industrial quando a

quantidade de estabelecimentos pas-

sou de 200, em 1881, para 600, em

1889. Esse primeiro momento de cres-

cimento industrial inaugurou o proces-

so de Substituição de Importações.

Entre 1914 e 1918 ocorreu a Primeira

Guerra Mundial e, a partir dai, vamos

constatar que os períodos de crise fo-

ram favoráveis ao nosso crescimento

industrial. Isso ocorreu também em

1929 com a crise econômica mundial

e, mais tarde, em 1939 com a segunda

guerra mundial, até 1945. A partir daí a

indústria têxtil no Brasil não parou mais

de crescer.

Instalação do sistema de ar compri- mido na Indústria Têxtil Nossa 

Senhora do Belém (foto acima) para alimentação dos teares a jato de ar (foto ao lado) e de outras máquinas 

têxteis. 

Fotos: Fernando Ferreira 

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