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A importância do Mercado Financeiro e

o Papel da CVM Nome do palestrante

Agenda

1. Mercado de Capitais

2. Companhias Abertas

3. Funcionamento do Mercado

4. Fundos de Investimento

5. O Investidor

6. O Papel da CVM

Título da Palestra Nome do palestrante

Intermediação financeira

governo

famílias

empresas

governo

famílias

empresas

Agentes Superavitários

Agentes Deficitários

Famílias

Famílias Governo

Governo Empresas

Empresas

Intermediação financeira

Agentes Superavitários

Agentes Deficitários

$

Sistema financeiro

Agentes Superavitários

Agentes Deficitários

Título da Palestra Nome do palestrante

Sistema financeiro

Sistema Financeiro: conjunto de instituições e instrumentos que viabilizam o fluxo financeiro entre os poupadores e os tomadores tomadores de recursos na economia.

Título da Palestra Nome do palestrante

Mercado financeiro

Mercado Monetário

Mercado de Crédito

Mercado de Capitais

Mercado de Câmbio

Título da Palestra Nome do palestrante

Sistema financeiro

Agentes Superavitários

Agentes Deficitários

$

Título da Palestra Nome do palestrante

Mercado de Capitais

Título da Palestra Nome do palestrante

Mercado de Capitais

Mercado de Capitais

• Aplicação e captação direta de recursos

• Investimentos de médio e longo prazo

Título da Palestra Nome do palestrante

Importância do Mercado de Capitais

captação de recursos

investimentos produtivos

geração de emprego e renda

desenvolvimento econômico

Mercado de Capitais e qualidade de vida

EXAME.com junho/2015

Título da Palestra Nome do palestrante

Agenda

1. Mercado de Capitais

2. Companhias Abertas

3. Funcionamento do Mercado

4. Fundos de Investimento

5. O Investidor

6. O Papel da CVM

Título da Palestra Nome do palestrante

Tipos de sociedade

Sociedade Limitada (Ltda.)

Sociedade Anônima (S.A.)

Capital

Fechado

Capital

Aberto

Abertura de Capital

Título da Palestra Nome do palestrante

Quais as vantagens de abrir o capital?

Acesso a Recursos

• Expansão

• Endividamento

Melhor Governança

• Profissionalização da gestão

• Sucessão familiar / continuidade

Liquidez Patrimonial

• Liquidez para os fundadores

• Saída de investidores (venture capital / private equity)

Fortalecimento de Marca

• Aumento da exposição da marca

• Maior reconhecimento da sociedade

Título da Palestra Nome do palestrante

Ações

“A menor fração do capital social”

- Definido em estatuto

- Ordinárias (ON) / Preferenciais (PN)

- Nominativas / ao portador

- Forma escritural

Título da Palestra Nome do palestrante

Por que ser sócio?

Valorização das ações

Participação nos resultados (dividendos) $

Direito de voto

Participação nas decisões

Título da Palestra Nome do palestrante

Debêntures

“Título de dívida”

- Com/sem garantia

- Simples / Conversíveis

- Escriturais/Certificados

Por que ser credor?

- Receita de juros

- Possibilidade de conversão

- Prêmio de Risco

Título da Palestra Nome do palestrante

Agenda

1. Mercado de Capitais

2. Companhias Abertas

3. Funcionamento do Mercado

4. Fundos de Investimento

5. O Investidor

6. O Papel da CVM

Título da Palestra Nome do palestrante

Abertura de capital

Tipos de Ofertas Públicas

Primária

Secundária

Inicial

Subsequente

IPO

Emissão

“Follow-on”

Título da Palestra Nome do palestrante

companhia investidor

mercado primário / emissão de ações

mercado secundário

investidor investidor

Título da Palestra Nome do palestrante

Bolsa de Valores

Título da Palestra Nome do palestrante

Negociação

compra empr3 21,50

venda empr3 21,60

book de ofertas

compra 21,60 21,56 21,45 21,42 20,80

venda

21,65 21,68 21,71 21,72 22,15

último neg.: 21,62 21,60

bolsa de valores

Corretora corretora

Título da Palestra Nome do palestrante

Compensação e liquidação

Comprador Vendedor

Custódia

Central Depositária

Agente de

Custódia

Agente de

Custódia

Título da Palestra Nome do palestrante

Agenda

1. Mercado de Capitais

2. Companhias Abertas

3. Funcionamento do Mercado

4. Fundos de Investimento

5. O Investidor

6. O Papel da CVM

Título da Palestra Nome do palestrante

Fundos e Investimento

Título da Palestra Nome do palestrante

Fundos de Investimento

Gestão profissional

Liquidez

Diluição de custos

Diversificação

Título da Palestra Nome do palestrante

Classes de Fundos de Investimento

Renda Fixa

Ações

Multimercado

Cambial

Título da Palestra Nome do palestrante

Fundos de Investimento

Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Fundos de Índices (ETF)

negociados em bolsa

Título da Palestra Nome do palestrante

Agenda

1. Mercado de Capitais

2. Companhias Abertas

3. Funcionamento do Mercado

4. Fundos de Investimento

5. O Investidor

6. O Papel da CVM

Taxa Juros Taxa Juros x Inflação Juros Reais

Selic acumulada no mês anualizada – BCB Série histórica IPCA – IBGE Atualizado em 13/04/2017

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Gráfico compreende o período de janeiro de 2006 a março de 2017

Título da Palestra Nome do palestrante

Risco x retorno

Risco Retorno

Título da Palestra Nome do palestrante

Cuidado!

promessa de lucros e rendimentos

fórmulas mágicas para ganhar na bolsa

informações e ofertas via internet

investimentos que você não entende

Título da Palestra Nome do palestrante

Agenda

1. Mercado de Capitais

2. Companhias Abertas

3. Funcionamento do Mercado

4. Fundos de Investimento

5. O Investidor

6. O Papel da CVM

Comissão de Valores Mobiliários

Sistema Financeiro Nacional

BACEN CVM SUSEP PREVIC

Título da Palestra Nome do palestrante

Finalidades da CVM

A CVM é a instituição do governo responsável pela regulação e fiscalização do mercado de capitais no Brasil. • Estimular a formação de poupança e sua aplicação em

valores mobiliários;

• Promover o desenvolvimento e a eficiência do mercado;

• Proteger os investidores contra fraudes e práticas irregulares;

• Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas.

• Garantir o acesso do público às informações;

A CVM

• Lei n⁰ 6.385/76: Autarquia em regime especial, vinculada ao MF.

• Dirigentes (Colegiado):

• 4 diretores + 1 presidente

• Mandato de 5 anos, intercalados, vedada a recondução

• Nomeação: Presidência República, após aprovação do Senado

• Estabilidade: perda de mandato por renúncia, de condenação judicial

transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar.

• PAD: instaurado pelo MF, conduzido por comissão especial, competindo

ao Presidente da República determinar o afastamento preventivo, quando

for o caso, e proferir o julgamento.

• Decisões: por deliberação colegiada.

Principais funções

Normatização Autorização

Registro

Informação Educação

Supervisão Fiscalização

CVM

Função normativa

• Instruções: regulam as matérias previstas expressamente nas

Leis 6.404/76 e 6.385/76

• Deliberações: atos do Colegiado que constituam competência

específica do mesmo nos termos de Regimento Interno

• Pareceres de Orientação: orientação aos agentes do mercado

e aos investidores sobre matéria que cabe à CVM regular

• Notas Explicativas: tornam públicas as razões pelas quais o

Colegiado aprovou determinada Instrução

• Audiência Pública: art. 8º, § 3º, inciso I, da Lei nº 6.385/76

Função registrária

• Emissor de valores mobiliários (companhias abertas, fundos de

investimento etc.)

• Integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários

(corretoras, bancos de investimento etc.)

• Prestadores de serviços autorizados (auditores independentes,

agentes fiduciários, consultores e analistas de valores mobiliários,

administradores de carteira etc.)

• Ofertas públicas de distribuição ou de aquisição de valores

mobiliários

• Outros: plataforma de crowdfunding

Função de supervisão

• Análise de informações periódicas e eventuais dos participantes

de mercado

• Supervisão das operações nos mercados

• Recebimento e Análise de consultas, reclamações e denúncias

• Processos Administrativos Sancionadores

• Termos de Compromisso

• Supervisão Baseada em Risco (SBR)

Exemplo: acompanhamento do mercado

• advertência;

• multa;

• suspensão ou inabilitação temporária (até 20 anos) do exercício do cargo de administrador ou de conselheiro fiscal de companhia aberta, de entidade do sistema de distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização da CVM;

• suspensão ou cassação da autorização ou registro junto à CVM;

• cassação de autorização ou registro, para o exercício das atividades de que trata esta Lei;

• proibição temporária, até o máximo de vinte anos, de praticar determinadas atividades ou operações, para os integrantes do sistema de distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização ou registro na Comissão de Valores Mobiliários;

• proibição temporária, até o máximo de dez anos, de atuar, direta ou indiretamente, em uma ou mais modalidades de operação no mercado de valores mobiliários.

Sanções

Eletrônico:

• Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC): consultas, reclamações e denúncias.

• Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC): pedidos de acesso à informação

• Portal do Investidor: atendimento dúvidas sobre o conteúdo do Portal

• Protocolo digital (via SAC): parte do processo eletrônico.

• Ouvidor da CVM: reclamações contra a atuação da CVM ([email protected])

Presencial e Telefônico:

• Sede (RJ): 08h-20h (dias úteis).

• Regional SP e Brasília: 09h-13h/14h-18h.

• Audiências a Particulares: agendadas no site da CVM

• CENTRAL 0800: 08h-20h (dias úteis) > 0800-025-9666

Orientação

• Esclarecer dúvidas relacionadas com o mercado de capitais

• Orientar o investidor no sentido de como investir com segurança

• Receber e apurar reclamações e denúncias, contatando os participantes de mercado para prestarem esclarecimentos.

• Editar, de forma cautelar, alertas determinando a suspensão, quando irregulares, de ofertas de produtos e serviços financeiros, sob pena de multa cominatória

• Realizar inspeções e instaurar processos administrativos sancionadores

• Aplicar sanções administrativas previstas no art. 11 da Lei do MVM

• Oferecer ou prestar esclarecimentos nos processos judiciários que tenham por objetivo matéria incluída na competência da Comissão de Valores Mobiliários, quando intimada para oferecer parecer ou prestar esclarecimentos, no prazo de quinze dias a contar da intimação.

• Firmar termos de compromisso.

• Comunicar ao Ministério Público quando identificar indícios de crime

O que a CVM pode fazer

• Atuar como advogado do investidor

• Recomendar investimentos ou serviços

• Obrigar que os agentes de mercado indenizem os investidores (exceto MRP e termos de compromisso)

• Atuar em relação a ofertas de produtos e serviços fora de sua competência legal.

O que a CVM não pode fazer

Centro Educacional

Título da Palestra Nome do palestrante

Portal do investidor www.investidor.gov.br

Blog pensologoinvisto.cvm.gov.br

Título da Palestra Nome do palestrante

Cursos a distância cursos.cvm.gov.br

Publicações educacionais gratuitas

CVM Educacional nas Redes Sociais

/CVMEducacional

Siga-nos!

Consultas, reclamações ou denúncias, acesse: www.cvm.gov.br em “atendimento”

Atendimento

Atendimento telefônico ao cidadão, ligue: 0800-025-9666

OBRIGADO(A) A TODOS!

Processo Administrativo Sancionador

• Rito Sumário: infrações de natureza “objetiva”

• Rito Ordinário: demais infrações.

1. Termo de Acusação (elementos de autoria e materialidade)

2. Inquérito Administrativo (Superintendência de Processos

Sancionadores – SPS)

Relatório Final

Julgamento pelo Colegiado

Possibilidade de Celebração de Termo de Compromisso

Possibilidade de recurso ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional

Art . 11. A Comissao de Valores Mobiliários podera impor aos infratores (…) as seguintes penalidades: (…)

§ 5o A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu exclusivo critério, se o interesse público permitir, suspender, em qualquer fase, o procedimento administrativo instaurado para a apuração de infrações da legislação do mercado de valores mobiliários, se o investigado ou acusado assinar termo de compromisso, obrigando-se a:

I - cessar a prática de atividades ou atos considerados ilícitos pela Comissão de Valores Mobiliários; e

II - corrigir as irregularidades apontadas, inclusive indenizando os prejuízos.

§ 6o O compromisso a que se refere o parágrafo anterior não importará confissão quanto à matéria de fato, nem reconhecimento de ilicitude da conduta analisada

Termo de Compromisso

Função fiscalizadora e sancionadora Comitê de Termo de Compromisso

• Comitê de Superintendentes (áreas técnicas) com apoio da Procuradoria-Federal Especializada.

• Convidado o Superintendente da área responsável pela condução do processo a que se refere o termo de compromisso.

• Parecer do Comitê antes da remessa ao Colegiado. O Comitê pode negociar as condições da proposta, podendo sugerir alterações para aprimoramento.

• Deliberação por maioria dos votos, sem a Superintendência que formulou a acusação.

• Regime aplicável às estruturas internas de gerenciamento de riscos, incluindo atividades de supervisão e fiscalização.

• Risco – todo evento que possa ameaçar o cumprimento das finalidades da CVM:

• Tipos: Estrutural, do Mercado, Sistêmico e Institucional.

• Probabilidade vs. Impacto: Crítico, Alto, Médio e Baixo.

• Comitê de Gestão de Riscos (CGR)

• Presidente e Diretores

• Superintendência-Geral

• Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Risco > Identificação

• Superintendência de Planejamento > SBR

Função fiscalizadora Sistema Integrado de Gestão de Risco/ SGR

SGR Sistema de supervisão baseada em risco

Principais documentos:

• Plano Bienal de Supervisão – prioridades de supervisão e fiscalização.

• Parte pública – site da CVM

• Parte interna - classificaçao dos entes supervisionados (parâmetros objetivos e experiência da supervisão)

• Relatorio Semestral de Monitoramento de Riscos – site da CVM

 

12

2. Estrutura e Abrangência do SBR

A Lei nº 6.385/76 define de maneira ampla os mandatos legais da CVM, que,

em suas atividades de supervisão, deve traduzi-los em ações de regulação e

fiscalização, para que sejam cumpridos de forma efetiva.

Para a implantação do SBR a partir dos mandatos legais da CVM, a

Deliberação CVM n.º 521/071 define uma estrutura lógica, formada pelas

etapas a seguir, que devem constar do Plano Bienal de Supervisão (Figura 1):

(1) as ações gerais necessárias para o cumprimento dos mandatos legais e

os resultados esperados para cada uma dessas ações;

(2) os eventos de risco identificados que ameacem a obtenção dos

resultados esperados, classificados em termos de probabilidade de

ocorrência e de potencial de dano, na hipótese de ocorrerem;

(3) as prioridades de regulação e de fiscalização a serem adotadas no

biênio, para mitigar os riscos identificados, detalhadas em termos de

ações específicas a serem efetivadas; e

(4) as atividades que somente serão adotadas mediante apresentação de

justificativa.

Figura 1: Etapas do Sistema de Supervisão Baseada em Risco

Prioridades de 

regulação e 

fiscalização, e 

detalhamento 

das ações 

específicas. 

Classificação 

dos riscos: 

probabilidade 

potencial de 

dano 

 

Identificação 

dos 

riscos 

 

Ações 

gerais  

e seus 

resultados 

esperados 

  

Mandatos legais da

CVM

                                                            

1 Este Plano Bienal foi desenvolvido ao longo do segundo semestre de 2016 a partir da estrutura definida

na Deliberação CVM nº 521/07. Esta norma foi revogada no dia 24.11.2016 pela Deliberação CVM nº

757/16, que passou a reger o Sistema Integrado de Gestão de Riscos da CVM e o SBR. Contudo a nova

norma não trouxe alterações significativas no desenvolvimento do Plano Bienal do SBR, exceto no que se

refere a classificação da probabilidade de ocorrência, que passou a ser feita em apenas quatro categorias

(baixa, média baixa, média alta e alta), e não em cinco, como aqui reportado. A categoria “ probabilidade

concretizada” foi excluída pela Deliberação CVM nº 757/16. Na pratica, tal exclusão não afetará o

desenvolvimento do SBR no biênio 2017-2018, já que nenhum evento de risco foi classificado pelas áreas

técnicas como de “ probabilidade concretizada” neste Plano Bienal.

Etapas do Sistema de Supervisão Baseada em Risco

Supervisão Baseada em Risco - SBR

 

13

                                                           

Para cada evento de risco, a Deliberação CVM nº 521/07 (artigo 3º, § 1º,

incisos III e IV) estabelece uma classificação em termos de probabilidade de

ocorrência e potencial dano:

III. a classificação dos eventos de risco identificados, em uma dentre cinco categorias, quanto à probabil idade de ocorrência: baixa; média baixa; média alta; alta; e concretizada2;

IV. a classificação dos eventos de risco identificados, em uma dentre quatro categorias, quanto ao potencial de dano na hipótese de ocorrerem: baixo; médio baixo; médio alto; e alto;

A partir dessa classificação, os riscos prioritários são aqueles que apresentam

maior probabilidade de ocorrência e maior potencial de dano, caso venham a

ocorrer. Esse modelo conceitual de classificação é mostrado na Figura 2:

Figura 2: Modelo conceitual de classificação de riscos

POTENCIAL DE DANO 

 Riscos 

  prioritários 

Riscos baixos 

PROBABILIDADE 

alto

médio alto

médio baixo

baixo

baixa média

baixa

média

alta

alta concretizada

Para implantar o SBR nas atividades de acompanhamento do mercado, foram

consideradas, na maioria dos casos, na classificação e na mensuração dos

riscos, as características dos supervisionados, utilizando parâmetros que

identificam a probabilidade de darem causa ao evento de risco e o potencial de

dano ao mercado, conforme a orientação do art. 3º, § 2º da Deliberação CVM

nº 521/07.

 

2 Vide nota 1.

 

14

Em decorrência desta classificação, as ações de regulação e fiscalização

constantes do Plano Bienal são diferenciadas para cada grupo de regulados,

em função do nível de risco que trazem para o cumprimento dos mandatos

legais da CVM.

Com isso, a atuação do regulador vai ser graduada em função da classificação

dos supervisionados relacionados a cada evento de risco. Essa gradação vai

desde um monitoramento básico, para os supervisionados que apresentam

risco baixo, até uma supervisão intensiva, para aqueles classificados como de

maior risco. A Figura 3 ilustra esse modelo.

Figura 3: Modelo conceitual de intensidade das ações de supervisão

alto 

médio alto 

 baixo 

baixo 

baixa  média

baixa

média

alta

alta concretizada 

A fim de resguardar a efetividade das ações gerais e o alcance dos resultados

esperados, as classificações de risco dos supervisionados, elaboradas para a

implantação do SBR, são de uso interno da CVM e não integrarão o Plano

Bienal, conforme estabelece o art. 3º, § 3º da Deliberação CVM nº 521/07 e o

Art. 22, §2º da Deliberação CVM nº 757/2016. Também são de uso interno as

gradações da intensidade das ações específicas de supervisão, em função das

diferentes classificações de risco.

O modelo conceitual do SBR (vide Figuras 2 e 3) também mapeia, na coluna

de probabilidade concretizada (prevista no art. 3º, inciso III, da Deliberação

CVM nº 521/07), os casos ocorridos, detectados pelas áreas técnicas em suas

atividades de supervisão. A estas situações se somam as denúncias,

reclamações, informações de outros órgãos públicos ou de outras fontes, que

chegam à CVM para apuração.

Na apuração de tais casos, o Plano Bienal estabeleceu critérios de priorização,

em função (i) do potencial de dano trazido pelo evento de risco; (ii) da

POTENCIAL DE DANO 

Supervisão 

intensiva 

médio

Monitoramento 

básico

PROBABILIDADE 

Modelo conceitual: intensidade ações supervisão

Modelo conceitual: classificação de riscos

• Análise inicial da reclamação e da denúncia (verossimilhança)

• Oitiva eletrônica do Ouvidor do MVM (ICVM 529/12) – 15 dias

• Análise da manifestação e posterior:

• Resposta ao investidor com a providência; ou

• Processo encaminhado para Superintendência responsável.

• Processo Administrativo - resposta definitiva ao investidor e, se for o caso: investigação e processo sancionador.

• Possibilidade de recurso ao Colegiado da decisão.

O fazemos com a reclamação ou denúncia

Centro Educacional

Núcleo de memórias

Biblioteca biblioteca.cvm.gov.br

A Biblioteca da CVM, localizada no Rio de Janeiro, é especializada em mercado de capitais e direito societário e possui um acervo de cerca de 15.000 itens. As consultas ao acervo podem ser feitas no local ou através do ambiente virtual: biblioteca.cvm.gov.br Além disso, a biblioteca também está formando um acervo sobre educação financeira.


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