INTRODUÇÃO
No âmbito da cadeira de práticas técnicas profissionais em direito empresarial, na
realização do nosso trabalho de pesquisa, sobre “A formação das sociedades comercias
por fusão e cisão”, visto tratar-se de um tema que não foi muito intensamente
abordado nas aulas, mas que, no entanto, nos despertou bastante curiosidade, quando o
Docente nos deu para pesquisar e em saber um pouco mais sobre este tema plenamente
interessante. E que nas empresas moderna, é a base dos mecanismos de mercado.
Ao longo deste trabalho, vamos começar por fazer uma alusão à natureza do conceito,
bem como ao seu significado, tanto em termos empresarias como em termos
quotidianos. Para finalizar, faremos uma breve referência a algumas formas de
sociedades comercias que visam erradicar o desenvolvimento do país e em
consequência destas situações, o desenvolvimento de políticas. Na nossa opinião,
achamos que se trata de um trabalho não muito extenso e com bastante interesse para
qualquer leitor. Como última nota, gostávamos de referir que nos obstivemos de
salientar, uma vez que ainda não foram abordados na aula de direito empresarial,
fazendo apenas algumas alusões dentro do contexto e optando, portanto, por dar mais
realce a outros aspectos.
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1.A FORMAÇÃO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS POR FUSÃO E CISÃO
1.1.Conceito de sociedades comerciais
Sociedades comerciais são estruturas típicas de empresas nas economias de mercados,
embora a empresa possa revestir outras formas jurídicas. Neste caso nos termos do artigo as
sociedades comercias tem necessariamente por objecto a pratica de actos de comércio e as
sociedades que tenham por objecto a pratica de actos de comércio devem revestir um dos
tipos previstos no código.
1.2.Noção e classificação
As sociedades comercias, como pessoas colectivas, formam e manifestam a sua vontade
através de órgãos sócias. Mas, vigora aqui o princípio da tipicidade: Os órgãos com poder
deliberativo e as forças vinculativas são apenas que a lei prevê no âmbito das respectivas
competências. São órgãos de uma sociedade as entidades ou núcleo de atribuição de
poderes que integram a organização interna da sociedade e através das quais ele forma,
manifesta e exerce a sua vontade de pessoa jurídica.
Os primeiros tipos comerciais surgiram no Direito Romano. O surgimento da sociedade por
cotas de responsabilidade limitada, cuja formação é mais simples, obedece às seguintes
etapas:
1. Personalidade - A sociedade adquire personalidade civil no seu nascimento, ou
seja, através do contrato social, que já gera obrigações entre os sócios.
2. Capacidade - A capacidade é adquirida com o registo na Junta Comercial, que lhe
dá personalidade jurídica e titulação.
3. Habilitação para o comércio - Inscrições (Municipal, estadual)
As sociedades se diferenciam nos actos constitutivos e no gerenciamento.
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Sociedade em nome colectivo (art. 315 do Código Comercial)
A sociedade em nome colectivo (ou firma) cria para os seus sócios obrigações ilimitadas
quanto à responsabilidade para com terceiros nas suas actividades comerciais. Neste caso, a
empresa é a actividade profissionalmente exercida e dispondo de organização com a
finalidade de produção ou troca de bens ou serviços.
A firma é a marca dos sócios, ou seja, seu nome civil, sendo obrigatória a utilização deste
nome na formação do nome comercial da sociedade em nome colectivo. A obrigação dos
sócios em uma sociedade em nome colectivo é solidária e ilimitada, atingindo desta forma
o património pessoa dos sócios, sendo entretanto subsidiária a sociedade comercial (pessoa
jurídica).
Subsidiariedade
Responsabilidade vertical. Primeiro acciona-se uma primeira
pessoa (logicamente, a de maior património) e segue-se um
escalonamento de responsabilidades.
No caso das sociedades, primeiro acciona-se a sociedade, e
depois os sócios.
A responsabilidade ilimitada caracteriza-se pela
subsidiariedade em relação à pessoa jurídica e solidariedade
em relação aos sócios.
Solidariedade Responsabilidade horizontal.
2.Fusão
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Note-se que, na fusão, todas as
sociedades ficcionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma nova sociedade
com personalidade jurídica distinta daquelas.
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Cada pessoa jurídica resolvera a fusão em reunião dos sócios ou em assembleia-geral dos
accionistas e aprovara o projecto de estatuto e o plano de distribuição de acções, nomeando
os peritos avaliação dos patrimónios das sociedades que serão objectos da fusão.
A fusão caracteriza-se por facto de desaparecerem as sociedades que se fundem, para, em
seu lugar surgir uma nova sociedade. A fusão entretanto, não importa na dissolução das
sociedades fundidas, mas na extinção formal das sociedades que se pensaram pelo processo
de fusão. Não havendo dissolução, não há que se falar em liquidação do património social,
posto que a nova sociedade surgida da operação em questão assumirá toda e qualquer
operação, activa e passiva, para a sociedade fusionadas.
Para que se processe a fusão deverão ser cumpridas as formalidades exigidas: cada pessoa
jurídica resolverá a fusão em reunião dos sócios ou em assembleia-geral dos accionistas e
aprovará o projecto de estatuto e o plano de distribuição de acções, nomeando os peritos
para avaliação do património das sociedades que serão objectos da fusão. Constituída a
nova sociedade e eleitos os seus primeiros directores, estes deverão promover o
arquivamento e a publicação de todos actos relativos a fusão, inclusive a relação com a
identificação de todos os sócios ou accionistas.
A fusão é instituto complexo, uno, sempre de natureza societária que se apresenta com três
elementos fundamentais e básicos:
1. Transmissão patrimonial integral englobada, com sucessão universal;
2. Extinção (dissolução sem liquidação) de pelo menos, uma das empresas fusionadas;
3. ‘’Congeminação’’ dos sócios, isto é, ingresso dos sócios da sociedade ou das
sociedades distintas na nova sociedade criada.
Actualmente grandes empresas e companhias, preferem ficar no regime da fusão
económica, mediante na criação de sociedades ou companhias controladoras ou
financiadoras das sociedades que exploram o mesmo ramo de comércio ou industria, ou que
a ele prende na complexidade da produção, da distribuição e colocação do produto.
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Fusão de sociedade
1. Duas ou mais sociedades, ainda de tipo diverso podem fundir-se mediante a sua reunião
em uma só;
2. As sociedades dissolvidas podem fundir-se com outras sociedades se preencherem os
requisitos de que depende o regresso ao exercício pleno com actividade social.
3. A fusão pode realizar-se:
a) Mediante a transferência global de património de uma ou mais sociedades para outra e
atribuição ao sócio daquelas de parte acções ou quotas destas;
b) Mediante a constituição de uma nova sociedade, para a qual se transferem globalmente
os patrimónios das sociedades fundidas, sendo aos sócios desta atribuída parte acções ou
quotas da nova sociedade,
2.1.Projecto de fusão
1. As administrações das sociedades que pretendam fundir-se deverão elaborar, em
conjunto um projecto de fusão do qual devem constar os seguintes elementos, para o
perfeito conhecimento da operação projectada:
a) A modalidade, os motivos, as condições e os motivos da fusão, com a relação a
todas as relações participantes;
b) Afirma, a sede, o montante do capital e o número de registo de cada uma das
sociedades;
c) A participação que algumas das sociedades tenha no capital de outra;
d) Balanço da sociedade interveniente, especialmente organizados, dos quais conste os
valores dos elementos do activo e passivo, a transferir para a sociedade incorporante
ou para nova sociedade;
e) As participações sócias a atribuir aos sócios da sociedade a incorporar ou das
sociedades a fundir e, se as houver, as quantias em dinheiro atribuir aos mesmos
sócios especificando-se a relação de troca das participações sócias;
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f) O projecto das alterações a introduzir no contrato de sociedade da sociedade
incorporante ou o projecto de contrato de sociedade da nova sociedade;
2.3.Fiscalização do projecto de fusão
1. A administração de cada uma das sociedades participante na fusão deve
comunicar o projecto de fusão e seus anexos, se os houver, a respectivo
conselho fiscal ou fiscal único ou, na falta destes, a uma sociedade da auditoria
para que sobre aqueles emita parecer.
2. O conselho fiscal ou fiscal único ou a sociedade da auditoria pode exigir a toda
sociedade participante as informações e os documentos de que careça e proceder
as verificações necessárias devendo emitir o seu parecer no prazo de 45 dias.
2.4.Registo de projecto de fusão e convocação da assembleia
1. O projecto de fusão deve ser registado.
2. Depois de efectuar o registo, o projecto de fusão deve ser submetido a
deliberação dos sócios de cada uma das sociedades participantes na operação de
fusão seja qual for o tipo societário.
3. As assembleias são convocadas a se reunir depois de 30 dias, pelo menos, sob a
data da publicação da convocatória.
4. Em qualquer de jornais de maior circulação do país deve ser publicada notícia
de ter sido efectuada o registo de projecto de fusão, de que estes e documentos
anexos se os houver, pode ser consultado na sede de cada sociedade, pelo
respectivo sócio e credores sócias e de quais a datas designada para as
assembleias.
2.5.Escritura da fusão
1. A provada fusão por deliberação da assembleia-geral de cada uma das
sociedades participante, compete as administrações destas autorizarem as
escrituras da fusão, nos casos entre bens e móveis ou proceder os respectivos
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registos na conservatória do registo das entidades legais competentes nos
restantes casos.
2. Se a fusão efectuar mediante a constituição de nova sociedade devem observar-
se as normas que regulam essa constituição, salvo se outra coisa resultar a sua
própria razão de ser.
2.6.Publicidade da fusão e oposição dos credores
1. Cada uma das sociedades participante deve promover, através da sua respectiva
administração, e o registo da deliberação que aprovar o projecto de fusão, bem
como proceder a sua publicação.
2. Dentro dos 30 dias seguintes a última das publicações ordenadas no número
anterior, os credores das sociedades participantes cujos credores seja anteriores
a essa publicação pode deduzir a posição judicial a fusão, com fundamento no
prejuízo que dela derive para realização dos seus créditos.
2.7.Registo e efeito da fusão
1. Decorrido o prazo previsto no número 2 do artigo 197, sem que tinha sido
deduzido a posição judicial ou se tenha verificado alguns dos factos referidos no
número 1 do artigo 198, deve administração de qualquer das sociedades
participantes na fusão ou na nova sociedade proceder ao registo comercial da
fusão.
2. Com o registo da fusão:
a) Extinguem-se as sociedades incorporadas ou, no caso de constituição de novas
sociedades fundidas, transmitindo os seus direitos e obrigações incorporantes e
para a nova sociedade.
b) Os sócios das sociedades extintas tornam-se sócios das sociedades incorporantes
ou da nova sociedade.
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2.8.Condição ou termo
Se a fusão, quanto a sua eficácia, estiver sujeita a condição ou termo suspensivo e
ocorre antes da verificação destes, alterações relevantes nos elementos de facto em
que as deliberações estiverem baseadas pode assembleia de qualquer da sociedade
deliberar que seja requerida ao tribunal a resolução e a modificação da fusão,
ficando a eficácia dessa referida ate ao trânsito em julgado da decisão a proferir no
processo.
2.9.Responsabilidade decorrente da fusão
1. Os administradores, os membros do conselho fiscal ou fiscal único de cada uma
das sociedades participante são solidariamente responsável pelos prejuízos
causados pela fusão a sociedade e aos seus sócios e credores, se não tiver
observado a diligência dos gestores criterioso na verificação da situação
patrimonial das sociedades e na conclusão da fusão.
2. Nas relações entre si, co-obrigados respondem solidariamente para com as
sociedades participantes por qualquer falsidade, inexactidão ou deficiência que o
processo de fusão contiver, sempre prejuízo de responsabilidade penal que ao
facto couber.
3. A extinção decorrente da difusão não impede o exercício dos direitos de
indemnização previsto no número 1 e, bem assim dos direitos e obrigações que
resultam da fusão para elas, considerando-se essas sociedades existente para
esse efeito.
3.Nulidade da fusão
1. Nulidade da fusão só pode ser declarada:
a) Com fundamento na falta de escritura de fusão, nos casos que seja obrigatório;
b) Na prévia declaração de nulidade ou a anulação de algumas das deliberações das
assembleias-gerais das sociedades participantes;
2. A acção declarativa da nulidade da fusão não pode ser proposta depois de
decorrido de 6 meses a contar a data da publicação da fusão registada ou da
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publicação da sentença com trânsito em julgado que declare nula ou anule
algumas das deliberações referidas a assembleias-gerais.
3. Se o vicio que produza a nulidade da fusão for sanado no prazo que o tribunal
fixado, esta estância judicial não declara a referida nulidade.
4. A declaração judicial da nulidade deve ser publicada nos mesmos termos que a
fusão.
5. Depois do registo comercial da fusão e antes da declaração judicial de nulidade
não são afectado os actos praticados pela sociedade incorporante, mais a
sociedade incorporada é responsável solidariamente pelas obrigações contraídas
pelas sociedades incorporante durante esse período.
6. De igual modo responde as sociedades fundidas pelas obrigações contraídas pela
nova sociedade se a fusão for declarada nula.
4.Cisão
4.1.Cisão é a operação pela qual uma sociedade transfere parcelas do seu património para
uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a
sociedade cindida, se houver versão de todo seu património, ou dividindo-se o seu capital,
se parcial a versão.
Os procedimentos legalmente previstos para cisão estão contemplados nos mesmos
dispositivos que regulam a fusão, quais sejam. É pacífico o entendimento de que a cisão, a
exemplo da fusão, pode ocorrer com sociedades de qualquer tipo, não se restringindo às
sociedades por acções, embora em qualquer caso deva ser observada a disciplina legal
estabelecida nas Leis.
4.2.Cisão de uma sociedade
A cisão é a operação pela qual a sociedade transfere todo ou somente uma parcela do seu
património para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes,
extinguindo-se a sociedade cindida se houver versão de todo o seu património, ou
dividindo-se o seu capital, se parcial a versão com as alterações da Lei nº 9.457, de 1997).
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Na cisão, com a extinção da companhia cindida, as sociedades que absorverem parcelas do
seu património responderão:
a) Individualmente apenas na proporção dos patrimónios líquidos transferidos, nas
obrigações não relacionadas.
b) Solidariamente pelas obrigações que foram constituídas após a cisão.
c) Em regra, individualmente apenas pelas obrigações expressamente relacionadas no
ato da cisão.
d) Solidariamente pelas obrigações da companhia extinta.
e) Subsidiariamente pelas obrigações da companhia extinta.
4.3.Noção e modalidade de cisão
1. É permitido a uma sociedade:
a) Destacar parte do seu património para com ela constituir outra sociedade;
b) Dissolver-se e dividir o seu património, sendo cada uma das partes resultantes
destinadas a constituir uma nova sociedade;
c) Destacar parte do seu património ou dissolver-se, dividindo o seu património em
duas ou mais partes para as fundir com sociedades já existentes e com parte do
património e outras sociedades separadas por idênticos processos e com igual
finalidade.
2. A cisão pode ter lugar ainda que a sociedade se encontre em liquidação.
3. As sociedades resultantes da cisão podem ser do tipo, societário diferente do da
sociedade cindida.
4.4.Projecto de cisão
1. No caso de cisão simples administração da sociedade a cindir ou, tratando-se de
cisão-fusão, as administrações das sociedades participantes devem, em conjunto,
proceder a elaboração de um projecto de cisão, do qual, conforme os casos constam:
a) A modalidade, os motivos, as condições os objectivos da cisão relativamente a todas
as sociedades participantes;
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b) Afirma, a sede, o montante do capital e o número de registo de cada uma das
sociedades;
c) A participação que alguma das sociedades tenha no capital de outra;
d) A listagem completa dos bens a transmitir para a sociedade incorporante e para
nova sociedade, e os valores atribuídos a esses bens;
e) No caso de fusão-cisão o balanço de cada uma das sociedades participante
especialmente organizado donde conste o valor dos elementos do activo e do
passivo a transferir para a sociedade corporante e para a nova sociedade;
f) As participação social da sociedade corporante o u da nova sociedade e, se for caso
disso, as quantias em dinheiro que são atribuídas aos sócios das sociedades a cindir,
descriminando-se a relação de troca das participações sócias bem como as bases
desta relação;
g) As categorias de acções das sociedades resultantes da fusão e as datas de entrega
dessas acções;
h) A data partir da qual as novas participações confere o direito de participar nos
lucros e particularidades desse direito.
4.5.Exclusão da noção
Não há noção quanto atribuição de dividas de sociedades cindida a sociedade corporante ou
a nova sociedade.
4.6.Responsabilidade por divida
1. A sociedade cindida responde solidariamente pelas dividas que como resultados da
cisão, que tenham sido atribuída a sociedade corporante ou nova sociedade.
2. As sociedades beneficiária resultante da cisão respondem solidariamente até o valor
dessas entradas pelas dívidas das sociedades cindida anterior ao registo da cisão.
3. As sociedades beneficiárias das entradas resultante da cisão respondem,
solidariamente, para que dividas que não lhe hajam sido atribuídas, tem de regresso
contra a devedora principal.
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4.7.Cisão simples e requisitos da cisão simples
1. Não é permitida a cisão prevista na alínea a) do número 1 do artigo 207.
a) Se o valor do património da sociedade cindida for inferior a soma das
importâncias do capital social e da reserva legal e não se proceder antes da cisão
ou juntamente com ela, redução correspondente do capital social;
b) Se o capital o social da sociedade a cindir não estiver integralmente realizado.
2. Nas sociedades por quotas considera-se ainda para os efeitos da alínea a) do número
anterior, a importância das prestações suplementares efectuadas pelos sócios e ainda
não reembolsados.
3. A verificação dos requisitos exigidos ao número anterior compete na fiscalização
das sociedades, bem como a uma sociedade auditora ou auditor de conta.
4.8.Elementos destacáveis
1. Na cisão simples para a constituição da nova sociedade só pode ser destacados os
elementos seguintes:
a) Participações noutras sociedades ate na sua totalidade, quer parte das de que a
sociedade a cindir seja titular e apenas para formação de nova sociedade cujo
objectivo exclusivo seja a gestão de participações sócias;
b) Bens que no património das sociedades a cindir estejam agrupados de modo a
formar uma unidade económica.
2. No caso da alínea b) do numero anterior podem ser atribuída a nova sociedade
dividas que economicamente que relacione com a constituição ou o funcionamento
da unidade ai referida.
4.9.Redução do capital da sociedade a cindir
A redução do capital da sociedade a cindir só fica sujeita na medida em que tenham no
montante global do capital das novas sociedades.
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5.Cisão-dissolução e âmbito da cisão-dissolução
1. A cisão-dissolução prevista na alínea b) do numero 1, do artigo 207 deve abrangir
todo património da sociedade a cindir.
2. Por via de regra os bens são repartidos entre as novas sociedades na proporção que
resultado projecto de cisão.
3. Pelas dívidas respondem solidariamente as novas sociedades.
4. A sociedade que satisfaça dívidas em montante superior a proporção que resulta do
projecto de cisão tem direito de regresso contra as outras.
5.1.Participação da nova sociedade
Os sócios da sociedade dissolvida por cisão-dissolução participa em cada uma das
novas sociedades na proporção em que participavam na sociedade dissolvida, salvo
acordo diverso entre os interessados.
5.2.Efeito da cisão-dissolução
São aplicáveis a cisão-dissolução com a necessária adaptação, os efeitos de registos
quanto a fusão.
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Conclusão
Ao chegar o fim deste trabalho podemos dizer que as sociedades comerciais são estruturas
típicas de empresas nas economias de mercados, embora a empresa possa revestir outras
formas jurídicas. Neste caso nos termos do artigo as sociedades comercias tem
necessariamente por objecto a prática de actos de comércio e as sociedades que tenham por
objecto a prática de actos de comércio devem revestir um dos tipos previstos no código.
Mas por outro lado a fusão caracteriza-se por facto de desaparecerem as sociedades que se
fundem, para, em seu lugar surgir uma nova sociedade. A fusão entretanto, não importa na
dissolução das sociedades fundidas, mas na extinção formal das sociedades que se
pensaram pelo processo de fusão. Logo a Cisão é a operação pela qual uma sociedade
transfere parcelas do seu património para uma ou mais sociedades, constituídas para esse
fim ou já existentes, extinguindo-se a sociedade cindida, se houver versão de todo seu
património, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
BIOGRAFIA DO AUTOR
Nome: Sérgio Alfredo Macore
Formação: Gestão De Empresas e Finanças
Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore
Nascido: 22 de Fevereiro de 1993
Província: Cabo Delgado – Pemba
Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547
E-mail: [email protected] ou [email protected]
NB: Caso precisar de um trabalho, não hesite, não tenha vergonha. Me contacte logo, que
eu dou. ‘’Informação é para ser passada um do outro’’
OBRIGADO
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