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A Experiência do INPI com as Atividades de Formação e Capacitação

ARAKEN ALVES DE LIMA

Coordenador da Academia da Propriedade Intelectual e Inovação

Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI

II SIMPÓSIO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA – II SITECNovembro/2010

O INPI O INPI éé uma Autarquia Federal vinculada ao Ministuma Autarquia Federal vinculada ao Ministéério do Desenvolvimento, rio do Desenvolvimento, IndIndúústria e Comstria e Coméércio rcio –– MDICMDIC

Foi criado em 11 de dezembro de 1970 pela Lei n.º 5.648

Responsável por:– Registro de marcas– Concessão de patentes– Averbação de contratos de

Transferência de Tecnologia e de Franquia Empresarial

– Registro de Programa de Computador, de Desenho Industrial e de Indicações Geográficas

– Registro de Topografia de Circuitos Integrados

– Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/96

– Lei de Software nº 9.609/98– Lei 11.484 de 31 de maio de

2007

O Sistema de Propriedade Intelectual no Brasil estO Sistema de Propriedade Intelectual no Brasil estááestruturado da seguinte forma:estruturado da seguinte forma:

Propriedade industrial

Concessão de Patentes, Registro de Marcas, de Desenhos Industriais, Indicações Geográficas (Lei 9.279/96).

Direitos de autor

Músicas, Obras de Artes, Obras Literárias (Lei 9.610/98), Programas de Computador (Lei 9.609/98)

Outros mecanismos sui generis:

•Cultivares (Lei 9.456/97), Circuitos Integrados (Lei 11.484/07)

• Células-Tronco, Trangênicos (Lei de Biossegurança, 11.105/05),

• Conhecimentos Tradicionais (MP 2186-16/01).

Propriedade industrial

Concessão de Patentes, Registro de Marcas, de Desenhos Industriais, Indicações Geográficas (Lei 9.279/96).

Direitos de autor

Músicas, Obras de Artes, Obras Literárias (Lei 9.610/98), Programas de Computador (Lei 9.609/98)

Propriedade industrial

Concessão de Patentes, Registro de Marcas, de Desenhos Industriais, Indicações Geográficas (Lei 9.279/96).

Outros mecanismos sui generis:

•Cultivares (Lei 9.456/97), Circuitos Integrados (Lei 11.484/07)

• Células-Tronco, Trangênicos (Lei de Biossegurança, 11.105/05),

• Conhecimentos Tradicionais (MP 2186-16/01).

Direitos de autor

Músicas, Obras de Artes, Obras Literárias (Lei 9.610/98), Programas de Computador (Lei 9.609/98)

Propriedade industrial

Concessão de Patentes, Registro de Marcas, de Desenhos Industriais, Indicações Geográficas (Lei 9.279/96).

Novos tempos, novos desafiosNovos tempos, novos desafiosDe uma economia fechada a uma economia aberta

• Criado no contexto do esforço nacional de industrialização por substituição de importações, o INPI foi marcado por uma postura cartorial limitando sua atuação à concessão de marcas e patentes e ao controle da importação de novas tecnologias

• Hoje, tendo em vista as transformações ocorridas no país e no mundo, o INPI concentra esforços para utilizar e ajudar os agentes do Sistema Nacional de Inovação a utilizar o Sistema de Propriedade Industrialnão somente em sua função de proteção intelectual, mas, sobretudo, como instrumento de capacitação e competitividade, condições fundamentais para alavancar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país

•Reestruturação e reequipamento das áreas fins

•Modernização de processos administrativos

Diretoria de ArticulaDiretoria de Articulaçção e Informaão e Informaçção Tecnolão Tecnolóógica (DART)gica (DART)

Fortalecimento dos elos do INPI com a sociedade

• Coordenar ações, em âmbito nacional, de disseminação e capacitação em PI• Implementar ações que envolvam a colaboração com organismos e entidades

internacionais• Coordenar funções de documentação e difusão da informação tecnológica• Promover a articulação entre os demais setores do INPI e o público externo • Promover uma maior participação de brasileiros no sistema de PI• Organizar o atendimento do INPI às micro, pequenas e médias empresas

– É assim que o INPI estabelece parcerias e acordos com ICTs, agências de fomento, empresas, representações de classe e outras entidades dedicadas à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação

– Estas ações envolvem o trabalho da Cooperação Nacional, Cooperação Internacional e Difusão Regional, além das atividades a cargo do Centro de Divulgação, Documentação e Informação Tecnológica (CEDIN) e da Academia de PI e Inovação (COPEPI)

Planejamento estratPlanejamento estratéégico 2007gico 2007--20112011

Diretriz IV – Execução e fomento da educação e da pesquisa em Propriedade Intelectual

• Objetivo estratégico:

– Consolidar as atividades de ensino da Academia da Propriedade Intelectual– Consolidar as atividades de pesquisa sobre propriedade intelectual

• Detalhamento das ações:

• Dotar o Brasil de um centro de educação e pesquisa em propriedade intelectual e suas relações com o desenvolvimento socioeconômico e cultural do País

• Organizar e coordenar as atividades de pesquisa sobre propriedade intelectual e suas relações com o desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito da Academia de Inovação e Propriedade Intelectual

A formalizaA formalizaçção da estrutura da COPEPI se deu com a Portaria MDIC Não da estrutura da COPEPI se deu com a Portaria MDIC Nºº130, de 12/06/08, que publicou o novo regimento interno do INPI 130, de 12/06/08, que publicou o novo regimento interno do INPI e e

acrescentou novas atribuiacrescentou novas atribuiççõesões

• Promover o ensino da PI evidenciando sua relação com o desenvolvimento tecnológico, econômico, social e cultural

• Criar mecanismos de disseminação de conhecimentosrelacionados com PI, inovação e desenvolvimento

• Desenvolver recursos humanos por meio da coordenação, acompanhamento e avaliação de cursos de pequena, média e longa duração, em todo o território nacional

• Desenvolver recursos humanos por meio da coordenação, acompanhamento e avaliação de cursos de capacitação e de formação acadêmica Lato e Stricto Sensu, promovidos pelo INPI, e em parceria com outras instituições de ensino e pesquisa

Criar, desenvolver e implementar mecanismos para a disseminação de conhecimentos por meio de estratégias de educação à distância

Discutir, definir e coordenar a implantação, estruturação e implementação de linhas de pesquisa em temas ligados àpropriedade intelectual, inovação e desenvolvimento

Criar, desenvolver e implementar formas de disseminação de conhecimentos produzidos no âmbito desta Coordenação

Coordenar e acompanhar atividades de cunho acadêmico, tais como: seminários, ciclos de estudo, workshops, conferências, simpósios, congressos, entre outros

Promover e realizar intercâmbio com instituições de ensino e pesquisa, e instituições congêneres, em nível nacional e internacional, para o desenvolvimento de atividades de interessecomum

Atividades da AcademiaAtividades da Academia

–– Cursos de Curta DuraCursos de Curta Duraççãoão

–– Programa de mestradoPrograma de mestrado

Cursos de Curta DuraCursos de Curta Duraçção:ão:Básico, Intermediário e AvançadoOficinas de Propriedade Intelectual

Desde 2005

Total de cursos por ano:

Ano Cursos Participantes2005 15 5742006 57 16952007 37 11842008 34 8912009 32 1011Total 175 5355

Básico 1369Intermediário 358Avançado 339Oficina 287Total 2353

SUDESTE

Básico 301Intermediário 257Avançado 138Oficina 240Total 936

SUL

Básico 398Intermediário 198Avançado 114Total 710

CENTROESTE

Básico 193Intermediário 98Avançado 90Oficina 30Total 411

NORTE

Distribuição dos cursos nas

regiões brasileiras

Básico 569Intermediário 232Avançado 144Total 945

NORDESTE

EstruturaEstrutura dos dos cursoscursos• Básico (40 horas):

• OBJETIVO: Apresentar uma visão atualizada dos mecanismos de proteção das criações intelectuais, enfocando o arcabouço legal ora disponível e as atribuições legais do INPI, com ênfase na sua importância como agente estratégico no processo proteção ao conhecimento, contribuindo para a inovação e o desenvolvimento nacional.

• CARGA HORÁRIA: 40 horas

Público alvo: universidades, institutos de pesquisa, estudantes, advogados

Nº de edições: 81Total Participantes: 2.830

• Intermediário (40 horas):

• OBJETIVO: Apresentar uma visão sobre a classificação de um documento de patente de acordo com a Classificação Internacional de Patentes, aprofundar os conhecimentos relativos aos temas Marcas e Patentes, além do uso e busca de informação tecnológica em documentos de patentes

• CARGA HORÁRIA: 40 horas

Público-alvo: universidades, institutos de pesquisa, estudantes, advogados

Nº de Edições: 40Total Participantes: 1.143

• Avançado (40 horas):

• OBJETIVO: Apresentar uma visão dos contratos de transferência e licenciamento de tecnologia, dos incentivos fiscais existentes e a importância da utilização de financiamentos para o desenvolvimento de novas tecnologias. O curso apresenta ainda estratégias para elaboração de estudos de prospecção tecnológica, redação de patentes e registro de software.

• CARGA HORÁRIA: 40 horas

Público-alvo: universidades, institutos de pesquisa

Nº de Edições: 33Total Participantes: 825

OFICINASOFICINAS

• Redação de patente (32 horas):

•Objetivo: incentivar o uso da Propriedade Intelectual como ferramenta estratégica da Inovação e do desenvolvimento. O curso será ministrado por especialistas internacionais e nacionais, abordando temas como Preparação e depósito de patentes, estratégias de patenteamento, organização, educação e motivação de equipes técnicas, ética profissional, entre outros.

Público-alvo: universidades, institutos de pesquisa

Total Editions: 21Total Participants: 557

SucessoSucesso do do LicenciamentoLicenciamento TecnolTecnolóógicogico --STLSTL

Curso voltado para os gestores de tecnologia e de propriedade intelectual, representantes de instituiçõespúblicas e privadas encarregados pelas atividades de licenciamento e pelas negociações de intangíveis nas suas respectivas instâncias institucionais.

Total Editions: 6Curso da OMPI realizado em parceria com o

INPI

Programa de Mestrado Programa de Mestrado Profissional em Propriedade Profissional em Propriedade

Intelectual e InovaIntelectual e Inovaçção do INPIão do INPI

Linhas de PesquisaLinhas de Pesquisa

Linha I: Globalização e regionalização: Modelos de Proteção à Propriedade Intelectual e seu Papel no DesenvolvimentoInternacionalização dos direitos de propriedade intelectual, o papel da inovação tecnológica no desenvolvimento econômico global e a importância dos direitos de propriedade intelectual para o desenvolvimento econômico regional diante do processo de globalização, entre outras, fazem parte da perspectiva de abordagem dessa linha.

Linha II: Políticas Setoriais e Campos EmergentesVisa a promover estudos que incluam discussões sobre campos que vêm se destacando no contexto da proteção da propriedade intelectual, como é o caso da indústria farmacêutica, o direito autoral e a biotecnologia. Ao mesmo tempo em que a linha destaca os campos atuais de maior discussão da Propriedade Intelectual, a mesma procura desenvolver estudos que tenham a preocupação de compreender a dinâmica setorial na qual as empresas estão inseridas.

Linha III: Propriedade Intelectual, Tecnologia, Sociedade e Empresas BrasileirasO objetivo dessa linha é, portanto, proporcionar estudos específicos sobre a influência dos ativos de propriedade intelectual no universo de uma ou algumas empresas brasileiras. Sob o enfoque dessa linha, também será trabalhada a questão do impacto da inovação tecnológica no contexto social brasileiro, bem como as políticas industrial, científica e tecnológica.

Estrutura curricularEstrutura curricularDisciplinas ObrigatDisciplinas Obrigatóóriasrias CH/CréditosHistória da Propriedade Intelectual 60 h / 4Inovação e Desenvolvimento 60 h / 4Metodologia Científica 60 h / 4

Disciplinas EletivasDisciplinas EletivasLinha de pesquisa ILinha de pesquisa I CH/Cred. Linha de pesquisa IILinha de pesquisa II CH/Cred.Uso de indicadores de C&T 30 h / 2 PI em biotecnologia 30 h / 2Políticas científicas e tecnológicas 30 h / 2 PI no agronegócio 30 h / 2Globalização do sistema de PI 30 h / 2 Direitos de autor e conexo 30 h / 2Gestão e comerc. de ativos de PI 30 h / 2 Proteção a PI na industria farmacêutica 30 h / 2Valor econômico do ativo de PI 30 h / 2 Conhec. Trad. e direitos associados 30 h / 2Políticas comparadas de PI 30 h / 2 Prospecção tecnológica 30 h / 2

Linha de pesquisa IIILinha de pesquisa III CH/Cred.Gestão estratégica de marcas 30 h / 2Exercícios dos direitos de PI 30 h / 2Proteção intelectual das MPMEs no BR 30 h / 2Gestão e comerc. de ativos de PI 30 h / 2Estratégia tecnológica e apropriação 30 h / 2

TTóópicos Especiais em PIpicos Especiais em PI CH/CréditosIndicação geográfica 30 h / 2Software e o mundo digital 30 h / 2Semiologia e Propriedade Intelectual 30 h / 2PI e o Interesse Público 30 h / 2

SeminSemináários em Propriedade Intelectualrios em Propriedade Intelectual

AAçções de apoio institucionalões de apoio institucional

•Ampliação do corpo docente com a realização de concurso interno para seleção de 06 docentes e concurso público para 06 especialistas

sênior para atuar com dedicação exclusiva ao mestrado;

•Criação de um espaço destinado exclusivamente ao mestrado, de forma a criar um ambiente acadêmico;

•Criação de política interna fomentando parcerias entre as diferentes diretorias para que especialistas em várias áreas do INPI contribuam

para o enriquecimento do mestrado;

Corpo DocenteCorpo DocenteProfessores Permanentes Professores Permanentes –– 1616 TitulaTitulaççãoão ÁÁrea de formarea de formaççãoão

Adelaide Antunes INPI Doutora Eng. Quími

Alexandre Guimarães Vasconcellos INPI Doutor Biologia

Araken Alves de Lima INPI Doutor Economia

Celso Lage INPI Doutor Física

Denis Borges Barbosa PUC-RIO Doutor Direito

Dirceu Yoshikazu Teruya INPI Doutor Economia

Eduardo Winter INPI Doutor Química Ind.

Elizabeth Ferreira da Silva INPI Doutora Eng. Civil

Iolanda Fierro INPI Doutora Farmácia

Liane Elizabeth Caldeira Lage INPI Doutora Eng. Química

Lucia Regina R. de Moraes Valente Fernandes INPI Doutora Eng. Química

Luciene Amaral INPI Doutora Química

Patrícia Pereira Peralta INPI Doutora Belas Artes

Rita de Cássia Pinheiro Machado INPI Doutora Biologia

Sérgio Medeiros Paulino de Carvalho INPI Doutor Economia

Zea Duque Vieira Luna Mayerhoff INPI Doutora Biologia

Professores colaboradores Professores colaboradores –– 1212 TitulaTitulaççãoão ÁÁrea de Formarea de Formaççãoão

Carlos Maurício Pires de Albuquerque Ardissone INPI Doutorando Direito

João Marcelo de Lima Assafim UFRJ / UCAM Doutor Direito

José Carlos Vaz e Dias UERJ Doutor Direito

Kátia Regina do Valle Freitas Pinto INPI Doutora Economia

Leopoldo Nascimento Coutinho INPI Mestre Economia

Luciana Goulart de Oliveira INPI Mestre Eng. Metalurgica

Maria Beatriz Amorim-Borher OMPI Doutora Rel. Internac.

Renato de Castro Dutra INPI Doutorando Eng. de Sistemas e Comunicação

Vinícius Bogéa Câmara INPI Doutorando Ciências Soc.

Corpo Docente Corpo Docente –– especialistas sêniorespecialistas sênior

Concurso realizado em 2009 para contratação de especialistas sênior com no mínimo 10 anos de doutorados e experiência na área:

-04 especialistas aprovados (02 na área de gestão e 02 na área de nanotecnologia/biotecnologia)

-Inicio das atividades: 01/2010

-Atribuições: desenvolver projetos de pesquisa, orientar alunos de pós-graduação e ministrar aulas. Os especialistas serão destinados a desenvolver suas atividades exclusivamente no âmbito do mestrado

-Candidatos Aprovados:Adelaide Antunes – professora titular da EQ/UFRJ e ganhadora do prêmio Tese de Ouro da UFRJ

Celso Lage – professor associado da UFRJ, atuando principalmente em PI e biotecnologia

Iolanda Fierro – professora adjunta da UERJ e ganhado do prêmio Pesquisadora do Nosso Estado - FAPERJ

Luciene Amaral – especialista em PI em Farmanguinhos / FIOCRUZ, ex-coordenadora da área de PI da ANVISA e ex-examinadora de patentes do INPI

Corpo DiscenteCorpo Discente

Primeira turma – 2007

Candidatos: 103

Aprovados: 29

Segunda turma – 2008

Candidatos: 122

Aprovados: 24

Terceira turma – 2009

Candidatos: 53

Aprovados: 16

Quarta turma – 2010

Candidatos: 68

Aprovados: processo seletivo em andamento (previsão 22 aprovados)

Corpo Discente Corpo Discente –– defesas de dissertadefesas de dissertaççõesõesOS INTRUMENTOS LEGAIS DE REPRESSÃO AO ABUSO PRATICADO POR MEIO DE PATENTES E DESENHOS INDUSTRIAISMestre: Renato DolabellaOrientador: João Marcelo AssafimData da defesa: 08/12/2008

O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CONTEMPORÂNEO DE PATENTES BRASILEIRO E A EVOLUÇÃO DO PATENTEAMENTO NO PAÍS NO PERÍODO DE 1970 A 2004Mestre: Marcos MalagriceOrientador: Alexandre Guimarães VasconcellosData da defesa: 27/03/2009

MONITORAMENTO TECNOLÓGICO SOBRE A PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAMestre: Cecília Anita Häsner DomjanOrientadora: Zea Duque Vieira Luna MayerhofCo-orientador: Eduardo WinterData da defesa: 16/04/2009

A AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO DE PATENTE COMO FERRAMENTA REIVINDICATÓRIA DO USURPADOMestre: Marissol Gómez RodriguesOrientador: Denis Borges BarbosaData da defesa: 19/06/2009

MARCA, INOVAÇÃO E PIONEIRISMO: O DESAFIO DAS MARCAS DE EMPRESAS BRASILEIRAS NO MERCADO INTERNACIONAL DE ETANOLMestre: Larissa do Amaral Clarindo NatalOrientador: Araken Alves de LimaData da defesa: 15/07/2009

A LEI N° 9.279/96 – LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL, SUA INFLUÊNCIA NO PANORAMA NACIONAL DE PATENTEAMENTO DE FÁRMACOSMestre: Raul SusterOrientador: Zea Duque Vieira Luna MayerhofCo-orientador: Sergio M. P. de CarvalhoData da defesa: 20/07/2009

APROPRIABILIDADE DOS ATIVOS INTANGÍVEIS COMO VANTAGEM COMPETITIVA - ESTUDO DE CASO: EMPRESA DE PEQUENO PORTE NO SETOR QUÍMICO – HPPC DO ESTADO DO PARANÁ, NO PERÍODO DE 1990 A 2008Mestre: Heloisa Cortiani de OliveiraOrientadora: Elizabeth Ferreira da SilvaData da defesa: 11/11/2009

PROTEÇÃO LEGAL AO DESIGN: O CASO DO CENTRO E-DATA DA UNIVERSIDADE ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMGMestre: Renata Gontijo Sant´anna Silva MartinsOrientador: Patrícia Pereira PeraltaData da defesa: 27/11/2009

SISTEMA TRADICIONAL OU PROTOCOLO DE MADRI? INFORMAÇÕES E MÉTODO PARA A TOMADA DE DECISÃOMestre: Lívia de Almeida CarvalhoOrientador: Denis Borges BarbosaData da defesa: 08/12/2009

PROTEÇÃO DE CULTIVARES: REFLEXÕES SOBRE A POSSÍVEL ALTERAÇÃO DO ARCABOUÇO LEGAL BRASILEIRO, TENDO COMO BASE AS DIRETRIZES DA CONVENÇÃO DE 1991 DA UPOVCandidata: Natália Bonora Vidrih FerreiraOrientador: Sergio M. P. de CarvalhoCo-orientador: Eduardo WinterData da defesa: 16/12/2009

SECUNDARY MEANING: A MUTAÇÃO DE UMA MARCA. QUANDO O FRACO SE TORNA FORTE – ANÁLISE DO PRINCÍPIO SOB A ÓTICA DO DIREITO COMPARADOCandidata: Viviane Barbosa BeyruthOrientador: José Carlos Vaz e DiasData da defesa: 16/12/2009

ProduProduçção Cientão Cientíífica, Pesquisa e Eventosfica, Pesquisa e Eventos

0

5

10

15

20

25

30

35

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2007 2008 2009 (parcial)

ConquistasConquistas

Interinstitucionalidade

Participação em outros programas de Pós-Graduação

Programa de PG em Biotecnologia – UFAM

Disciplina ministrada: PI em Biotecnologia

Programa de PG RENORBIO

Participação na disciplina: Marcos Legais em Bionegócios

Programa de Mestrado Profissional em Metrologia – INMETRO

Disciplina Ministrada: Propriedade Intelectual

Criação da disciplina “Introdução à Propriedade Intelectual e Informação Tecnológica” para uma rede de Programas de mestrados e doutorados da Bahia

PROJETOS DE PESQUISAPROJETOS DE PESQUISA

UNICAMPUFRJ/PPED

BIOMINAS UFRJ

UNICAMPEMBRAPA

FGVSOFTEX

UFRJ

INPI

UNICAMPUSP

APTA/SP

UFRJUNISINOS

USPUFPE

IPHAN

Gestão de operações em organizações inovadorasINPI / UFRJ / UNISINOS / USP / UFPE

Consolidar uma rede de atores para o desenvolvimento de conhecimento acerca da Gestão de Operações para o contexto das organizações que inovam ou precisam institucionalizar a inovação para geração em regime permanente.

Biocombustíveis e AdoçantesINPI / UNICAMP / USP / APTA-SP

Fazer mapeamento tecnológico das rotas de produção de adoçantes e biocombustíveis e monitoramento com base em informações contidas em documentos de patentes depositados no mundo, identificando novas tecnologias, gargalos, oportunidades para o Brasil.

Indústria do SoftwareINPI / UNICAMP / EMBRAPA / FGV / SOFTEX / UFRJ

Mapeamento da indústria de software no Brasil e análise dos dados referentes aosdepósitos de registros de software no INPI.

Marcas e Análise de MarcasINPI / UFRJ

Elaboração de metodologia para ser aplicada nos exames de colidência e conflitoentre marcas que possuam apresentação gráfica, desenhos industriais (produtos e padrões bidimensionais) e trade-dress (conjunto-imagem), comuns em ações judiciais e administrativas dentro do INPI.

Difusão da Propriedade Industrial nas empresas brasileiras de biotecnologiaINPI / BIOMINAS

Promover, em parceria com a Fundação Biominas, a disseminação da cultura de Propriedade Industrial (PI) com o objetivo de promover um melhor entendimento e uso do sistema de proteção do intangível por parte de empresas inovadoras voltadas para biotecnologia.

Proteção Intelectual no AgronegócioINPI / UNICAMP / UFRJ - PPED

Estudar e quantificar as formas de proteção intelectual que são utilizadas para as diversas fontes de dinamismo tecnológico que afetam o agronegócio.

O Uso das Indicações Geográficas e Marcas Coletivas na Valorização do Patrimônio ImaterialINPI / CNFCP (IPHAN)

Estabelecer ações voltadas à disseminação, fortalecimento e uso das Indicações Geográficas (IG) e das Marcas Coletivas no Brasil em bens do Patrimônio Imaterial..

Rede Global de Academias de PIRede Global de Academias de PI

• Objetivo: promover o intercâmbio de experiências em ensino e pesquisa em PI, explorando resultados alcançados por diferentes instituições, seus diferentes modelos e estrutura, os tipos de atividades oferecidas e desenvolvimento de projetos em parceiras.

• Participantes da REDE: 17 países (Austrália, Brasil, Bulgária, China, Cingapura, Croácia, Cuba, Estados Unidos, Filipinas, Japão, Macedônia, México, Portugal, República da Coréia, Rússia, Suíça e Ucrânia)e 3 instituições regionais (ARIPO, EPO, OAPI);

• Coordenação: OMPI• Iº Simpósio – 2007: iniciativa do INPI - RJ

Rede Global de Academias de PIRede Global de Academias de PI

• Iº Simpósio – 2007: Rio de Janeiro - RJ• Presentes: 7 países (Austrália, Brasil, China, Coréia do Sul, Croácia, Cuba

e México), e 2 instituições regionais de PI (African Regional IntellectualProperty Organization (ARIPO) , European Patent Office (EPO).

“Declaração do Rio” : criar uma Rede Global de Propriedade Intelectual, permitindo a

participação de outros países; cooperar na criação de indicadores de desempenho para implantar

benchmarks para suas atividades; fortalecer a cooperação internacional, propondo encontros periódicos para

troca de experiência e elaboração conjunta de planos e metas; estabelecer acesso a fonte de informações relevantes, através de links em

seus respectivos websites; desenvolver publicação eletrônica sobre métodos e políticas de educação e

pesquisa em PI; e formar uma força-tarefa para implementar as medidas acima e organizar o

Simpósio do ano seguinte.

Rede Global de Academias de PIRede Global de Academias de PI• IIº Simpósio – 2008: Pequim• Presentes: 14 países (Austrália, Brasil, China, Coréia do Sul, Croácia, Cuba,

Estados Unidos, Filipinas, Japão, México, Sudão, Tailândia, Turquia, Vietnam) e 3 instituições regionais -, ARIPO, EPO e Organization Africaine de la PropriétéIntellectuelle (OAPI).

“Plano de Ação”: instituir formalmente a rede de academias – GNIPA, sob a secretaria da OMPI; criar o website da rede e disponibilizar material didáticos e outros documentos; *realizar uma pesquisa com todos os membros da rede e os interessados em se

incorporar, com vistas a coletar dados e informação sobre as academias; estudar a viabilidade de se criar um jornal internacional sobre Educação,

Treinamento e Pesquisa em PI; estudar a viabilidade de se adotar uma plataforma de e-learning compatível com

todos os países; oferecer bolsas de estudo em cursos de pós-graduação para os membros da rede; e compilar uma lista de livros e publicações sobre PI a ser disponibilizada no website.*tema de dissertação do mestrado do INPI

Rede Global de Academias de PIRede Global de Academias de PI

• IIIº Simpósio – 2009: Munique • Presentes: 10 países (Brasil, China, Cuba, Japão, Portugal, Coréia do Sul,

Rússia, Iugoslávia, Ucrânia, Estados Unidos) e 3 instituições regionais (ARIPO, EPO e OAPI), além da OMPI. Participaram como observadores: Quênia, Hungria, Nigéria, Cingapura e Suíça.

Plano de Ação: desenvolver projetos nas áreas de: E learning; Financiamento e sustentabilidade das Academias a longo prazo; Avaliação de metodologias, material didático e impacto dos cursos

oferecidos; Programa para troca de competências e informações na área de PI; Estudar modalidades de bolsas de estudos a serem concedidas a estudantes

de mestrado das Academias

TheThe WIPO WIPO JournalJournal: : AnalysisAnalysis andand Debate Debate of of IntellectualIntellectual PropertyProperty IssuesIssues

Revista criada no âmbito da OMPI após sugestão da Academia do INPI como forma de ampliação dos

canais de comunicação na área da Propriedade

Intelectual

Eventos

ENAPID – Encontro Acadêmico em Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento

Primeira edição: 2008Local: Museu da República – CateteDados do evento:88 participantes32 trabalhos científicos apresentadosSegunda edição: 2009Local: Hotel Guanabara – Centro do Rio de JaneiroDados do evento:237 participantes48 trabalhos científicos apresentadosTerceira edição: 2010Local: Hotel Novo Mundo – CateteDados do evento:318 participantes63 trabalhos científicos apresentados e participação de debatedores internacionais

PI em Questão

Primeira edição: 18/04/2008Tema: Marcas: Criação, Proteção e GestãoMembros: Luis Salomão – UFSC

Marcus Dohmann – UFRJMônica Morgado - INPI

Segunda edição: 27/06/2008Tema: Patentes no ramo FarmacêuticoMembros: Liane Lage – INPI

Denis Borges Barbosa – Denis Barbosa Associados / Academia do INPIClaudia Canongia - INMETRO

Terceira edição: 27/06/2008Tema: PI e Inovação: nexos para o desenvolvimentoMembros: Sérgio M. P. de Carvalho - INPI

Birgitte Andersen – University of LondonPier Paolo Saviotti – Université Pierre Mendès-France

Quarta edição: 29/08/2008Tema: Programa de Computador e Topografia de Circuitos IntegradosMembros: Susana Serrão Guimarães – INPI

Hugo Backx – UFRJClaudio Vollers – Bauen Plásticos Ltda.Saulo Calazans – Dannemann Associados

Quinta edição: 31/10/2008Tema: Informação TecnológicaMembros: Zea Duque Vieira Luna Mayerhof - INPI

Patrick Sechet – Observatório Francês de TecnologiaPierre Ohayo - UFRJ

Sexta edição: 19/06/2009Tema: O desenho industrial e seu confronto com a marca tridimensionalMembros: Newton Silveira

Denis Borges Barbosa – Denis Barbosa Associados / Academia do INPISétima edição: 25/06/2009Tema: A proteção do Patrimônio ImaterialMembros:Manhã Carla Belas - IPHAN

Alexandre Guimarães Vasconcellos - INPILeandro Mendonça – UFFGilberto Mascarenhas – MAPA

Tarde Daniela Fortunato – REDENORTE – AmapáFabiana Souza – REDENORTE – AmazonasEugênio Pantoja – REDENORTE - Acre

Oitava edição: 20/07/2009Tema: Desafio do Uso da Propriedade Intelectual pelas pequenas e médias empresas como mecanismo de competitividade e cooperaçãoMembros: Marília Brito - ACRJ

Waldemir de Castro Silveira - FIOCRUZMauro Catharino – INPILuciana Goulart - INPI

Participação em Comitês Federais

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO - PDPComitês:•Sistema Agroindustrial – Araken Alves de Lima, Sérgio M. P. de Carvalho, Lucia Regina Fernandes•Biodiesel – Eduardo Winter•Bioetanol – Eduardo Winter•Plásticos – Zea Duque Vieira Luna Mayerhoff•Complexo industrial de Energia Nuclear – Rita Pinheiro Machado•Biotecnologia – Zea Duque Vieira Luna Mayerhoff•Mineração – Lúcia Regina Fernandes•Siderurgia – Luciana Goulart•Bens de Capital – Kátia Freitas•Indústria Têxtil e Confecções – Lúcia Regina Fernandes•Couro, Calçados e Artefatos – Lúcia Regina Fernandes•HPPC – Lúcia Regina Fernandes•Micro e Pequenas empresas – Sérgio M. P. de Carvalho, Lúcia Regina Fernandes•Regionalização – Patrícia P. Peralta, Elizabeth Ferreira da Silva•Integração Produtiva America Latina e Caribe – Leopoldo Coutinho, Lúcia Regina Fernandes

Comitê Nacional de Biotecnologia - CNBRepresentante: Zea Duque Vieira Luna Mayerhoff

Grupo de Trabalho em Formação de Recursos Humanos em BiotecnologiaRepresentante: Eduardo Winter, Zea Duque Vieira Luna MayerhoffResultado: Abertura de edital do CNPq para cursos de curta duração em áreas com caráter emergencial, inclusive em Propriedade Intelectual.

DESAFIOS

Academia de PI: um projeto em construção

Questão que norteia o projeto da Academia da PropriedadeIntelectual e Inovação

Como as academias de PI podem elaborar informação e conhecimento baseados em propriedade intelectual queajudem a entender as dinâmicas próprias de cada setor

industrial para, deste modo, contribuir para a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento

tecnológico, assim como para a tomada de decisãoempresarial relativa a novos investimentos?

O desafio fundamental é a produção de conhecimento

Relatório de Avaliação trienal 2007-2009 da Área Interdisciplinar

• A interdisciplinaridade pressupõe uma forma de produção do conhecimento, porque ela implica trocas teóricas e metodológicas, geração de novos conceitos e metodologias, e graus crescentes de intersubjetividade, visando a atender a natureza múltipla de fenômenos de maior complexidade

• Entende-se por Interdisciplinaridade a convergência de duas ou mais áreas do conhecimento, não pertencentes à mesma classe, que contribua para o avanço das fronteiras da ciência e tecnologia, transfira métodos de uma área para outra, gerando novos conhecimentos ou disciplinas e faça surgir um novo profissional com um perfil distinto dos existentes, com formação básica sólida e integradora

• De uma proposta de Programa de Pós-graduação Interdisciplinar, espera-se que o produto final, em geração de conhecimento e qualidade de recursos humanos formados, seja maior que a soma das contribuições individuais das partes envolvidas

O desafio da Produção de Conhecimento• Dados:

– Registro de observações relacionadas a determinado acontecimento. Anotação direta com pouco ou nenhum tratamento (Número de patentes, marcas, etc; nome do titular, do inventor; país de origem; classificação; etc...)

INPI - coletar dados relacionados a Propriedade Industrial• Informação:

– Resultado da organização, análise e transformação dos dados segundo operações lógicas previamente definidas produzindo deduções e inferências confiáveis ou análise de conteúdo para interpretação e criação de tipologias. (Indicadores, índices, tipologias, estudos de mapeamento,etc)

• CEDIN - estruturar a informação relacionada a Propriedade Industrial e gerenciar o banco de dados

• Conhecimento:– Resultado da interpretação do conjunto de dados e informações através de

raciocínio essencialmente abstrato sustentado em hipóteses, conceitos e definições previamente elaborados para formulação de teses e teorias

• ACADEMIA - gerar conhecimento elaborando teses e dissertações baseadas na informação elaborada

Dados

Informação

Conhecimento

Operações lógicas eanálises

estatísticas

Hipóteses, conceitos, definições, teses e teoria

Novos modelos

de análise

CEDIN

Academia

Observatório

Contribuir para o desenvolvimento de uma abordagem sobre a evolução e perspectivas dos setores tecnológicos e econômicos no Brasil levando em conta a dinâmica tecnológica setorial e a apropriação econômica do conhecimento por meio dos ativos de propriedade intelectual

1. Interagir com outras instituições2. Disponibilizar metodologias para explorar o banco de dados do INPI3. Estruturar grupos de pesquisa interinstitucionais usando expertise

constituída nas áreas técnicas do Instituto para desenvolver novos estudos

DESAFIOS

-Ampliação dos Canais de publicação na área de PI e Inovação

Criação da Revista eletrônica em PI e Inovação

-Desenvolver o projeto de Educação à Distância em PI

-Organização o portal da Academia da Propriedade Intelectual e Inovação

-Organização do Observatório Tecnológico em parceria com o Centro de Documentação e Informação Tecnológica do INPI - CEDIN

Muito obrigado pela atenção!

Araken [email protected]


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