Download - A ética em socrates
A ética em SOCRATES
O ato de descumprimento da sentença imposta pela cidade representava para Sócrates a
derrogação de um princípio básico do governo das leis, qual seja a eficácia. Segundo
Sócrates, com a eficácia das leis comprometida, a desordem social reinaria como
princípio.
O escândalo do Mensalão confirma, uma vez mais, que a imprensa livre, pluralista e
vigilante é imprescindível à democracia e ao Estado de Direito. De fato, Eugênio Bucci
(2004, p.15), em seu livro Sobre Ética e Imprensa, descreve a ética como um saber
escolher entre ‘’o bem’’ e ‘’o bem’’ (ou entre ‘’o mal’’ e o ‘’mal’’), levando em conta o
interesse da maioria da sociedade, ou seja, escolher entre o bem e o mal não significa
apenas ser bom ou ruim, tem que saber discernir o bem do mal, e para tanto, necessário
se faz ser ético e justo, principalmente quando se conduz ao erário o trato à coisa
pública.
Segundo Immanuel Kant(2004) que propõe uma teoria de um senso moral absoluto,
inato , tem-se que
A moral é já em si mesma uma prática em sentido objetivo, como conjunto
de leis incondicionalmente obrigatórias, segundo as quais devemos agir, e é
uma incoerência manifesta, após se ter atribuído a autoridade a este conceito
de dever, querer ainda dizer que não pode cumprir. Pois então este conceito
sai por si mesmo da moral (ultra posse Nemo obligatur[‘ninguém está
obrigado ao que excede o seu poder] ): logo, não pode existir nenhum
conflito entre política, enquanto teoria do direito aplicado, e a moral, como
teoria do direito, mas teorética (não pode, pois, haver nenhum conflito entre a
prática e a teoria): deveria então entender-se pela última uma teoria geral da
prudência (Klugheitslehre), isto é, uma teoria das máximas para escolher os
meios mais adequados aos seus propósitos, avaliados segundo a sua
vantagem, isto é, negar que existe uma moral geral. (KANT, 2004, p. 34).