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Contedos
1. Conceito de comunidade e sua evoluo;
2. Transformaes sociais e suas implicaes prticas na vida
social:Na famlia(conceito, organizao estrutura)
Na escola(da escola de elite massificao do ensino)
No trabalho(industrial e ps-industrial)
3. As diversas dimenses da participao em sociedade nestequadro de mudana;
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Objectivos
1. Identificar as diversas dimenses da participao na vida em
sociedade que acompanharam as mudanas sociais, por
referncia s alteraes operadas na vida em sociedade,
nomeadamente, ao nvel da famlia da escola e do trabalho.
2. Reconhecer o papel de pertena e partilha na construco
da sociedade.
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Comunidade - conceitos
Comunidade definida pelo ato de viver junto, de modo
ntimo, privado e exclusivo, como na famlia, nos grupos de
parentescos, na vizinhana e na aldeia camponesa.
- A comunidade a forma de viver junto, de modo ntimo,
privado e exclusivo.
- a forma de se estabelecer relaes de troca, necessrias
para o ser humano, de uma maneira mais ntima e marcada por
contatos primrios.
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Comunidade - conceitos
Nas comunidades, as normas de convivncia e de conduta de
seus membros esto interligadas tradio, religio, consenso e
respeito mtuo.
Na sociedade, totalmente diferente. No h o
estabelecimento de relaes pessoais e na maioria das vezes,
no h tamanha preocupao com o outro indivduo, fato que
marca a comunidade.
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Comunidade - conceitos
Por isso, fundamental haver um aparato de leis e normas
para regular a conduta dos indivduos que vivem em sociedade,tendo no Estado, um forte aparato burocrtico, decisor e central
nesse sentido.
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Comunidade - conceitos
Comunidade implica um sentimento de pertena com uma
rea particular, ou com uma estrutura social dentro dessa rea.
Precisamos de pertencer sempre a alguma coisa, de fazer
parte de
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Comunidade - conceitos
Mauro Koury afirma que o Sentimento de Pertena uma
ideia de enraizamento, em que o indivduo constri e
construdo, sentindo-se parte de um projecto que modifica e
por ele modificado.
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Comunidade e Sociedade
J Sociedade definida como vida pblica, como uma
associao na qual se ingressa consciente e deliberadamente.
Sociedade uma grande unio de grupos sociais marcada
pelas relaes de troca, porm de forma no-pessoal, racional
e com contatos sociais secundrios e impessoais.
Na sociedade no existe contacto, prevalecendo os acordosracionais de interesses.
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Comunidade e Sociedade
Exemplo:
Quando uma pessoa negoceia a venda de uma casa, por
exemplo, com um familiar (comunidade) e com um
desconhecido (sociedade).
- as relaes iro ser bastante distintas entre os dois
negcios: no negcio com um familiar ir prevalecer as relaesemotivas e de exclusividade; enquanto que na negociao com
um desconhecido, o que ir valer o uso da razo.
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Comunidade e Sociedade
Os termos interaco e partilha so tambm importantes
para a definio de comunidade, pois h certos sinais que so
partilhados no interior da comunidade.
Ex: vesturios, smbolos ou comportamentos peculiares.
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Os Bosqumanos, Deserto do Kalahari, frica
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Os Esquims
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Os Massai, frica
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Os Tuareg, deserto do Sahara, frica
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Os Xingu, da Amaznia, Brasil
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Jovens na escola, em Portugal
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Comunidade e Sociedade
H 2 critrios que nos ajudam a distinguir comunidade desociedade:
a) Os sentimentos de pertena;
b) O tipo de relaes;
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Comunidade e Sociedade- nova concepo
Novo entendimento sobre a comunidade que surge com a
sociedade ps-industrial .
Ex: Ferdinand Tonnies refere que foi a passagem do modo de
vida da aldeia para a cidade que proporcionou a ruptura dos
laos comunitrios entre as pessoas.
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Evoluo das sociedades
Trabalho de grupo:
As formandas so divididas em grupos e vo analisar vrios
textos seleccionados trabalhando desta forma a evoluo das
sociedades.(textos)
- Sociedades de caadores e recolectores;
- Sociedades pastoris e agrrias;- Sociedades no-industriais;
- Sociedades ps- industriais;
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A Famlia - socializao
Socializao a assimilao de hbitos caractersticos do seu
grupo social.
Asocializao um processo contnuo que decorre ao longoda vida e termina quando o indivduo morre.
Est presente em todas as sociedades humanas e umprocesso dinmico, interactivo e permanente de integrao
social.
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A Famliasocializao (continuao)
Ento a socializaono realizada de forma passiva, mas
sim activa.
Exemplo
- Com o nascimento de um filho, o casal ter que se adaptarao beb, assim como este vai assimilar as transmisses dos seus
progenitores.
A socializao acaba por ligar as diferentes geraes entre si.
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A Famliasocializao (continuao)
A famlia como agente de socializao primria incute-nosvalores, regras, costumes, vcios, comportamentos e oprimeiro grupoque nos ajuda a viver em comunidade.
- Os nossos filhos so o nosso espelho...repetem tudo quefazemos. Muitas vezes nos perguntamos: Por que meu filho
assim?
E no nos damos conta que ele igualzinho a ns.
Campanha Australiana sobre o que as crianas vem e imitam
http://www.youtube.com/watch?v=WRzQDg_QJeYhttp://www.youtube.com/watch?v=WRzQDg_QJeY -
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A Famliasocializao (continuao)
Socializao
o processo pelo qual as crianas indefesas se tornam
gradualmente seres auto-conscientes, com saberes e treinadasnas formas de cultura em que nasceram
(Giddens, 2000, p. 4).
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Socializao
Socializao
Primria Secundria
Ocorre durante a infncia.Neste perodo a criana
aprende com os outros,seguindo determinadosmodelos sociais,socialmente aceites econsiderados indispensveis vida em sociedade.(Quais?)
Ocorre aquando daintegrao do indivduo nas
situaes sociais que voocorrendo ao longo da suavida.(Em que situaes?)
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Agentes de socializao
Indivduo est sugeito a vrias influncias do meio. Os principais
agentes de socializao so:
A famlia aqui que decorre o processo inicial e prioritrio de
integrao: a criana aprende os horrios alimentares, os gostos,
hbitos de hijiene
A Creche, o Jardim de Infncia o primeiro local formal onde a
criana se sujeita a regras mais rgidas (horrios, hbitos de higiene
e limpeza, relacionamento com os colegas,) e onde inicia um
processo de aprendizagens formais e/ou no formais.
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Agentes de socializao(continuao)
A escola a instituo que transmite os conhecimentos
cientficos e tcnicos que iro permitir ao indivduo exercer
um papel no trabalho produtivo. Esta transmite as normas
sociais, as noes ticas bsicas e os ideias da sociedade.
Grupo de pares grupo de pessoas de idade aproximada,
onde se desenvolvem relaes de solidariedade e cooperaio
e se adquirem sentimentos de reciprocidade e tambm de
autonomia, interdependncia e identidade social.
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Agentes de socializao(continuao)
Meios de comunicao sociala televiso, a rdio, o cinema,
as revistas e jornais tornaram-se importantes agentes de
socializao, pois veiculam modelos de comportamento,posteriormente imitados e reproduzidos.
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Agentes de socializao(continuao)
Que tipo de comportamento
ter uma criana que
no contacte com o
meio social?(Giddens, 2000, pp44 e 45)
TextoO menino selvagem deAveyron
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A Famlia - conceito
AFamlia pode ser definida como um grupo de pessoas que
esto unidas directamente por laos de parentesco, no qual
os adultos assumem a responsabilidade de cuidar das
crianas.
um grupo social primrio que influencia e influenciado
por outras pessoas e instituies. Geralmente, os membros deuma famlia partilham o mesmo sobrenome, herdado dos
ascendentes directos (pais).
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A Famlia- conceito (continuao)
Lao de parentesco - so relaes entre indvduos
estabelecidas atravs do casamento ou por meio de linhas de
descendncia que ligam familiares consanguneos (mes, pais,filhos, avs).
Casamento uma unio sexual entre indivduos adultos,reconhecida e aprovada socialmente.
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Casamentos vs Divrcios
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A Famlia- conceito (continuao)
At meados do sculo XX, predominavam duasestruturasde
famila:
A extensa: inclui um grupo de trs ou mais geraes que
vivem na mesma habitao. Agrega pais, avs, tios, primos.
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A Famlia- conceito (continuao)
A nuclear: composta por dois adultos vivendo juntos nummesmo agregado familiar com os seus filhos prprios ouadoptados.
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A Famlia e cultura
A cultura familiar no igual em todos os pases do mundo e
por cultura devemos entender os modos de vida dos
membros de uma sociedade, ou de grupos dessa sociedade.
- Esta inclui a arte, literatura, a forma como as pessoas se
vestem, as suas actividades laborais, cerimnias religiosas
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A Famlia e cultura (continuao)
Existem muitas culturas relacionadas com a famlia:
H aquelas em que o individuo escolhe o seu parceiro, outras
em que o parceiro escolhido pela familia.
H outras em que cada homem/mulher pode ter vrias
mulheres ou homens.
Noutras cada homem/mulher deve ser fiel a nico
homem/mulher.
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A Famlia e cultura (continuao)
Para uma melhor explorao dos conceitos necessrio
distinguir:
Monogamia: um homem ou uma mulher s podem estar
casados com um cnjuge.
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A Famlia e cultura (continuao)
Poligamia: permite que um homem ou uma mulher tenham
mais que um cnjuge.
- poliginia: um homem pode estar casado com mais do queuma mulher.
- poliandria: uma mulher pode estar casada com mais do
que um homem.
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A Famlia e cultura (continuao)
Casamento de um homem zulu (frica do Sul) comquatro mulheres.
Nos pases muulmanos no Alcoro diz: Desposa mulheres tuaescolha, duas, trs ou quatro
POLIGINIA
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A Famlia na histria
A estrutura familiar foi sofrendo alteraes com o passar dos
anos:
1 fase: sc. XVI
Famila nuclear;
Habitao modesta
Fortes relacionamentos comunitrios;
No era o foco principal dos laos emocionais e dedependncia;
No havia grandes intimidades familiares;
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A Famlia na histria (continuao)
O sexo era necessrio s para a procriao;
Os pais detinham poder sobre os restantes membros da
familia;
No havia liberdade na escolha do parceiro conjugal.
2 fase: sc. XVII-XVIII
Famila nuclear vista como uma entidade mais autnoma;
Maior importncia dada ao amor conjugal e paternal;
Maior poder autoritrio do pai.
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A Famlia na histria (continuao)
3 fase: sc. XIX
Fortes laos emocionais;
Grande nivel de privacidade domstica;
Preocupao com a criao e educao dos filhos;
Individualismo afectivo, escolha do parceiro conjugal;
Grande importncia do amor romntico;
Sexualidade vista tambm como um prazer (diminuio dasrelaes conjugais);
Famila virada para o consumo e no s para a produo.
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Transformaes sociais na Famlia
Que ideias nos sugere o conceito de famlia?
- A Famila tradicional frequentemente definida como sendo
formada por pai e me, vivendo em comum, onde as funesso divididas entre os dois, no qual o pai o sustento do lar e
a me assume o papel da responsabilidade pelo lar e pelos
filhos.
- Porm esta concepo tem ficado em desuso como
observaremos adiante.
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Transformaes sociais na Famlia (continuao)
Actualmente as crianas so socializadas em contextos
diferentes destas famlias tradicionais:
Familas monoparentais;
Familas reconstitudas aps os divrcio;
Familas em que a me trabalha fora de casa;
- Familas em que o pai o grande responsvel pela educaodos filhos;
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Transformaes sociais na Famlia (continuao)
Para alm destes novos contextos, no podemos menosprezar as
tendncias actuais das nossas sociedades:
Prolongamento dos estudos; Casamento tardio;
Mes tm o 1 filho com idade mais avanada;
Grande aumento do n de divrcios;
Familas reconstrudas; Coabitao antes do casamento;
Reduo do n de elementos;
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Transformaes sociais na Famlia (continuao)
Criao de novos servios (creches, infantrios);
Prevalncia das famlias nucleares;
Alterao de horrios (mais rgidos); Ambos os membros do casal inseridos na populao activa;
Escassez de tempo para a questes familiares;
Maior liberdade de tolerncia (ex: face escolha conjugal);
Violncia domstica, abuso sexula das crianaasexiste um
lado sombrio nas famlias;
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Transformaes sociais na Famlia (continuao)
Assim as principais mudanas que se oberservam nos dias de
hoje so (Giddens, 2000, p.180):
As familas extensas e outros grupos de parentesco esto aperder a sua influncia;
Existe uma tendncia generalizada para a livre escolha
conjugal;
Os direitos das mulheres esto a ser cada vez mais
reconhecidos, tanto no que respeita ao casamento, como no
que se refere s decises tomadas pela famila;
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Transformaes sociais na Famlia (continuao)
Os casamentos entre pessoas do mesmo grupo de parentescoesto a tornar-se cada vez menos comuns;
Cada vez h maior liberdade sexual;
H cada vez mais tendncia geral para a extenso dos direitos
da criana;
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Transformaes sociais na Famlia (continuao)
So vrios autores que afirmam que os principais factores
que contriburam para estas mudanas so:
A industrializao e os processos de urbanizao;
A entrada da mulher no mercado de trabalho;
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Transformaes sociais na Escola
A escolaconceito
Termo escola tem a sua origem numa palavra grega quesignifica tempo livre ou recreio.
Hoje em dia, o conceito pode-se referir a uma instituio deensino ou corrente de pensamento.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
Nas sociedades pr-industriais, a instruo s estava ao
dispor daqueles que tivessem tempo e dinheiro.
os principais educadores eram os padrespois eram
alfabetizados.
Nessa altura o que era valorizado era aprender pelo exemplo,pelos hbitos sociais e prticas de trabalho dos mais velhos.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
Agentes educacionais (na escola)
Professor;
Aluno;
Director;
Funcionrios;
Comunidade;
Estes agentes esto em constante inter-relao no soestticos.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
- Da escola de elite a massificao do ensino -
Termo elite era usado no sc. XVIII para designar produtos de
grande qualidade.
Assim com o passar do tempo, o termo comeou a ser
aplicado para designar as classes sociais com maior poder
econmico e prestgio.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
Ento foi criado o termo escola de elites para designar a
escola que era apenas dirigida s classes sociais superiores.
Apenas as crianas pertencentes s classes superioresestavam inseridas no ensino.
Este era assegurado pelo Clero (agora a escola laica).
Ate 2 G. Mundial apenas uma minoria tinha acesso
escola.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
Nas salas de aulas os grupos eram homogneos e o sucesso
escolar era elevado.
Quando existia insucesso esse era imputado a problemas doaluno e nunca do professor ou do ensino.
Muito poucos eram aqueles que chegavam ao ensinosuperior.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
A partir do sculo XVIII a escola sofre uma viragem.
Surge o interesse em construir uma unidade cultural, o bem
comum e a coeso que poderia ser conseguida atravs daescolarizao, qual todos tinham acesso.
Em 1844 d-se a introduo da escolaridade obrigatria em
Portugal (atravs da Lei Costa Cabral). Porm o maiorinteresse da populao continua a ser o de subsistncia e no
a escolarizao.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
A escola moderna, ou escola de massas desenvolve-se com a
industrializao.
Esta apelava existncia de uma massa ordeira, disciplinada,
que respeitasse as hierarquias das fbricas.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
Na Escola de massas, queria-se o controlo social e ao mesmo
tempo cidados esclarecidos.
A escola de massas acolhe todos os indivduos,independentemente do nvel cultural, econmico
obrigatria t aos 16 anos. E passam a existir grupos dealunos muito heterogneos.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
No entanto, a passagem da escola de elites para a escola demassas, no foi acompanhada das alteraes/adaptaes
necessrias.
ou seja,
- No foram tomadas medidas necessrias ao nvel das estruturas,pois abriu-se a escola a todos mas no se criaram mais salas de
aulas e no se melhorou, substancialmente, a rede de transporte.
- Existem escolas preparadas para 600 alunos e passaram a ter 2000,da resultando uma super lotao de estudantes o que contribui
para uma m organizao.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
H problemas tambm ao nvel da formao dos professores,
dos contedos adaptados a diferentes tipos de alunos e, da
criao de medidas de adaptao dos saberes aos alunos.
Ao nvel dos mtodos didctico-pedaggicos, no foram
tomadas medidas para a reformulao dos contedos de
ensino.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
Os alunos e professores encontravam-se cada vez menosinteressados e motivados, e desta forma, aumenta oinsucesso escolar.
As causas do insucesso escolarpodem assim ser imputadas:
ao individuo: fatalismobiolgico,mede-se m testes de QI;
sociedade: o meio onde vive o individuo (bairro rico/ pobre, nivel cultural, espectativas, acesso a bens deconsumo, a material escolar, etc.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
escola: a organizao e a cultura da prpria da escola podedificultar a integrao do aluno.
ao sistema educativo:
- assimetrias da rede escolar (escolas com dezenas de alunos eoutras com milhares e o n de escolas por regio);
- as infraestruturas de apoio ao ensino, os cursos e os meiosdisponiveis no so os mesmos nas diversas regies do pas (o
litoral normalmente mais favorecido que o interior);
- a qualidade dos professores;
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
(trabalho em grande grupo debate-se sobre):
A Literacia;
A medida das Novas oportunidades;
O actual facilitismo na transio do ano lectivo;
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
Assim ser que,
- A escola reproduz as diferenas sociais j existentes?
- um veiculo para a mobilidade social?
Esta massificao do ensino no foi acompanhada dasalteraes e adaptaes necessrias para acolher todos osdestinatrios.
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Transformaes sociais na Escola (continuao)
Ento , essa massificao termina ou perpetua as
desigualdades sociais?
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Trabalho industrial e ps-industrial
Industrializao um processo que visa a criao e acumulaode riqueza e lucro. Este fenmeno deu-se com a RevoluoIndustrial.
Revoluo Industrial
Surge na Inglaterra, segunda metade do sculo XVIII;
Processo acompanhado pela forte evoluo tecnolgica;
Aparecimento em massa de fbricas;
Forte desenvolvimento urbano;
Surgimento da disciplina e dos horrios;
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Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)
Revoluo Industrial (continuao)
Participao das mulheres e crianas no processo produtivo;
Inexistncia de direitos laborais;
Perda da importncia do trabalho humano, substitudo pelasmquinas (baixos salrios, despedimentos, e revoltas contraas mquinas);
Aumento de probelamas sociais (alcoolismo);
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Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)
Aos poucos estas revoltas foram-se organizando e criaram-seos sindicatos;
Conquistou-se a proibio do trabalho infantil;
A limitao do trabalho feminino;
O direito greve;
()
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Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)
Ps-industrializao
Surge na seg. metade do sculo XX devido ao crescentecontacto que os povos estabeleciam entre si, ao aumento da
vida mdia da populao, ao desnvolvimento tecnolgico, difuso da escolarizao.
Rpido crescimento do sector de servios.
D-se a decadncia dos produtos manufacturados.
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Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)
Aumenta a tecnologia da informao, cuja principal funo oprocessamento de informao com base nas
telecomunicaes e na computao.
O conhecimento e a criatividade so os pilares mais
importantes desta economia.
Estas mudanas trazem alteraes a nvel: cultural, poltico eeconmico.
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Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)
Enquanto que a passagem da agricultura para a indstria
demorou cerca de 10 mil anos, a passagem da indstria para era
ps-industrial demorou cerca de 200 anos. O ritmo de vidaalterou-se bastante e as pessoas deixaram de estar dependentes
das estaes do ano.
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Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)
As mudanas socias ocorridas no trabalho esto directamenterelacionadas com a industrializao e com a entrada damulher no mercado de trabalho.
Actualmente existe muito desemprego e apela-se cada vezmais inovao, introduo de novas ideias.
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Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)
No ps-industrial Sector tercirio
Ocorre o crescimento dos servios, tais como:
o comrcio; os financeiros; os transportes;
de sade; de educao; de investigao;
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Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)
Segundo Daniel Bell, na sociedade ps-industrial no apenas a economia que se transforma, mas sim tambm aestrutura social.
- Isto : alm de mudar o sector em que as pessoas trabalham,muda tambm o tipo de trabalho que realizam, como porexemplo: na rea da cincia e investigao.
- A tendncia geral o aumento da escolarizao formal queacompanha a terciarizao da economia.
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O capital humano converte-se no principal recurso dassociedades ps-industriais.
Bell, afirma qua a sociedade ps-industrial na realidade uma
sociedade do conhecimento:- cincia e tecnologia;
- peso do conhecimento no conjunto da sociedade (que medido pelo seu contributo para o PIB e pela proporo de
empregos).
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Nesta perspectiva, os cientistas e os engenheiros constituem ogrupo-chave da sociedade ps-industrial .
Conhecimento + Informao = elementos centrais da
estruturao das sociedades.
Alvin TofflerSociedade de terceira vaga: uma nova sociedade.
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Castells, as sociedades caracterizam-se por um novo modo dedesenvolvimento, uma vez que os elementos que fomentaram aprodutividade se alteraram.
- Na sociedade industrial - a fonte de produtividade reside nasnovas fontes de energia.
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Na sociedade ps-industrial a principal fonte deprodutividade encontra-se nas tecnologias de produo de
conhecimentos, de processamento de informao e de
comunicao de smbolos.
- como por exemplo: aInternet, que a sociedade em rede,
smbolo do novo sistema tecnolgico.
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A seguinte frase pode ser comentada em grande grupo ou
individualmente:
Vivemos numa era em que o trabalho fisico feito pelasmquinas e o intelectual pelos computadores. Aos homens
cabe a criatividade e a produo de ideias.
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No perfil do profissional do futuro, as caractersticas maisvalorizadas so:
Formao- global e slida;
Conhecimentos extra - computao, domnio de vriaslnguas;
Polivalncia- condies de atuar em vrias reas;
Capacidade de inovao - predisposio para mudanas;
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No perfil do profissional do futuro, as caractersticas maisvalorizadas so:
Atualizao- reciclagem contnua dentro da atividade;
Capacidade analtica - postura crtica, interpretaoantecipada das necessidades futuras da sociedade;
Interao- emoo e razo integradas facilitaro odesempenho;
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Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)
E as carreiras que tero maior procura sero:
- Engenharia clnica (cada hospital vai precisar de um profissional
para cuidar da manuteno de instalaes e equipamentos, hoje, 70%
da rede nacional tem necessidade de um engenheiro clnico)
- Direito do consumidor ( o facto de nos estarmos cada vez mais
conscientes dos direitos do consumidor)
- Direito internacional (globalizao e internacionalizao de
recursos )
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- Informtica mdica (equipamentos de alta tecnologia
destinados a auxiliar profissionais da sade)
- Oceanografia (estudo do comportamento do mar)
- Engenharia de alimentos (alimentos mais saudvel e
isentos de produtos qumicos)
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Bibliografia
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WIKIPDIA, a enciclopdia livre.
Bibliografia (continuao)