Download - A Caserna do Cimo do Lugar N.º18
Maio de 2011
União Desportiva de Felgar Fundada em 24 de Julho de 2000
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Maio de 2011
Director: José Rachado Adjunto: António Gomes Subdirectores: Tiago Rachado, Élia Felício Grafismo: Mário Pinto Propriedade: União Desportiva de Felgar Redacção: Felgar Fundadores: Dinis Teixeira, Olinda Sá, José Rachado - 1994
CASERNA DO CIMO DO LUGAR
Escrito de Longe Pág. 2
Actividades da U.D.F. Pág. 3
Mais Desporto Pág. 4
Aplicação de Fitofarmacêuticos
Pág. 5
Poluição de Águas Superficiais Pág. 8, 9
Sim. Sou Columbófilo Pág. 10
Nossa Senhora do Amparo Pág. 11
Em destaque na reportagem fotográfica a nova Avenida do Santuário de Nossa Senhora do Amparo”
UMA ÁRVORE… …DOIS SORRISOS
Nº 18
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Escrito de longe
Este é o primeiro editorial escrito na íntegra fora da minha terra natal, do Felgar de todos nós, da terra que a todos nos une em sentimento, devoção, carinho, saudade e vontade de a ela regressar. Rejubilo por ter recebido a feliz notícia de que, finalmente após promessas de mais de 20 anos, a Avenida para o Santuário de Nossa Senhora do Amparo ter sido iniciada. É uma prenda porque todos esperávamos, algo que o Felgar há muito reclamava e granjeava, algo que tantos já não acreditavam ser possível chegar, mas também algo que a grandeza da nossa Freguesia merece obras deste tipo, merece ser embelezada com projectos que se encaixem na paisagem e que enquadrem o Felgar novamente nas aldeias mais bem embelezadas onde a história sempre nos colocou. Espero que esta Avenida venha a ser não só a satisfação interior que neste momento paira na alma de cada felgarense mas também o mudar de mentalidade de todos, o ponto de viragem para que cada felgarense, cada carvalhalense não caia na monotonia de se acostumar com o que não o faz feliz, que se revolte, que procure um novo caminho sempre que necessário.
Agradeço desde já a todos os responsáveis por tornar realidade este meu, este nosso sonho de sentir finalmente que é possível ver passar a procissão de Nossa Senhora do Amparo, por quem eu, todos os felgarenses, carvalhalenses, soutenses e tantos outros temos uma devoção impar. A imagem de Nossa Senhora que abastece a cada dia o nosso coração de fé, que não nos deixa perder esse sentimento e que nos leva a levar vencido cada dia de luta, cada dificuldade. Ela merece, nós merecemos e aí está a obra. Confesso que estou ansioso por vê-la, ansioso por finalmente ver a procissão passar naquele local que de certo mais bela a tornará.
Se por um lado recebi esta tão boa notícia vinda do Felgar, por outro não posso aqui deixar de comentar a tristeza interior que senti ao saber que não se realizaram as tradicionais Danças de Carnaval. Uma tradição secular que de certo todos se recordam e a cada ano todos gostavam de ver, será que mais uma vez quem tudo quer derrubar conseguiu sair vencedor? Será que
aqueles e aquelas que tentam a cada ano fazer da passividade o rumo da nossa juventude, que chegam mesmo a ameaçar aqueles que com esforço e dedicação levam a cada ano esta tradição às ruas da nossa terra conseguiram finalmente o que queriam? Espero sinceramente que não e que os jovens da nossa freguesia sigam um outro rumo, mantenham a histórica atitude activa que tão bons frutos deu na divulgação e reconhecimento externo da nossa freguesia. Estou confiante que este foi um ano sem exemplo e que no próximo esta tradição que junta em cada roda dezenas e até centenas de pessoas regresse em força e com a convicção que quem critica para derrubar só o faz porque nunca teve capacidade de organizar fosse o que fosse e vê essa sua atitude de incapacidade a melhor forma de dar um rumo certo à nossa freguesia.
Mais uma vez não posso esquecer a atitude das Associações, sobretudo a Comissão de Festas da Sta Bárbara do Carvalhal que neste período continuou a provar que a festa engrandece-se não com lamechices mas com muito trabalho, dinamismo e dedicação, a persistência na realização de eventos, mesmo que muitos deles sem os apoios merecidos tem sido a imagem de marca deste grupo de jovens. Não posso neste ponto também esquecer a Associação da Mordomia do Santuário de Nossa Senhora do Amparo de Felgar que mais um ano manteve vivo o almoço tradicional de matança. A União Desportiva e a Banda de Música estão também elas de parabéns pelo esforço contínuo em manter activos os jovens da nossa freguesia incentivando-os quer para a prática desportiva quer para o desenvolvimento cultural e social.
Este jornal começa também a ser uma tradição da nossa terra, já leva quase duas décadas de publicações, vai no seu número 18 e vem mostrando um crescimento progressivo e equilibrado, no entanto para a sua manutenção continua a ser essencial a colaboração de todos, colaboração essa que tem sido esquecida.
Desejo felicidades a todos e agradeço desde já a ansiedade porque todos esperam esta nossa publicação quadrimestral.
Por: José Rachado
Editorial
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União Desportiva de Felgar Fundada em 24 de Julho de 2000
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As actividades da União Desportiva de Felgar A União Desportiva de Felgar, que
na sua concepção original junto a
necessidade de manter e incutir aos
jovens e menos jovens a
importância que é a prática do
desporto, com actividades de índole
social e cultural, levou a cabo, neste
período, a organização/realização de
diversas actividades.
O futsal é desde logo o desporto que
mais longe tem levado o nome desta
ainda jovem associação. Relembro
os 2 títulos distritais de juvenis
conquistados e o vice-campeonato
de infantis. Este desporto não pára e
actualmente mantêm-se duas
equipas em competição. As equipas
dos escalões sénior e júnior C
masculinos são as representantes da
época 2010/2011. Os resultados não
são os mais animadores, mas não é
isso que conta e em tudo o resto de
certo estas equipas são já umas
campeãs. Espírito de equipa,
companheirismo, dedicação e o
incutir de um espírito bairrista que a
pouco e pouco se vem perdendo são
os principais objectivos da
associação, objectivos esses que têm
vindo a ser alcançados graças ao
esforço de todos os que com ela
trabalham e trabalharam desde a sua
génese.
Destaco agora a participação nos
jogos concelhios que todos os anos
levam a que inúmeros felgarenses,
que por uns motivos ou outros, não
têm a oportunidade de ser federados,
tenham a oportunidade de praticar
desporto e consequentemente de
passar uns bons momentos de
convívio.
Este ano reduzido a um menor
número de actividades, os jogos
foram animados com a sempre boa
disposição que caracteriza os jovens
e menos jovens felgarenses que
todos os anos ali vão representar as
cores do Felgar mostrando o espírito
de ser felgarense bem como de
união que há entre eles.
Também aqui os resultados são o
que menos interessa e no final fica a
já histórica participação felgarense
nos jogos concelhios desde a sua
origem.
Este ano a direcção da União
Desportiva de Felgar decidiu
também proceder à comemoração
do dia da árvore.
Esta actividade teve três objectivos,
sendo o primeiro desde logo vincar
o simbolismo que este dia tem. O
segundo passou por mobilizar um
grupo de jovens e incutir-lhes a
importância e necessidade da
plantação de árvores. O terceiro
objectivo foi o de embelezar um
espaço que é pertença da associação,
espaço esse que passou por alguns
anos ao abandono, em termos do
que a cuidar de árvores diz respeito,
mas que, desde que a U.D.F. tomou
conta dele tem ano após ano a ser
alvo de intervenções que visam a
sua recuperação, embelezamento e
consequente aumento da
atractividade para quem ali quiser
dar um pequeno passeio, ou mesmo
passar uma bela tarde em
companhia da família.
De entre as actividades da
associação não podemos esquecer
nunca este jornal que para além de
servir como um meio de divulgação
de todas as outras, serve também
como um local de relato das
vivências dos felgarenses
espalhados um pouco por todo o
mundo, bem como divulgação das
actividades das outras associações
da nossa terra.
Este jornal é para manter com a
ajuda e empenho de todos os que
para ele quiserem contribuir.
Por: José Rachado
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Mais desporto
Na segunda metade da época a equipa sénior da União Desportiva de Felgar conseguiu, como vem sendo hábito nos últimos anos, manter a coesão do seu grupo, não necessitando portanto de grandes aquisições. Com um balneário forte esta segunda volta do campeonato revelou-se muito positiva, quando comparada com a primeira pois os resultados melhoraram muito. Apesar das derrotas continuarem estas têm sido por diferenças mínimas como contra o Vila Flor, onde se perdeu por 7-6 ou o resultado mais positivo de toda a época, 5-1 contra o Sporting de Moncorvo,
primeiro classificado. O único resultado que fez lembrar a primeira volta foi o último jogo antes da paragem de campeonato para a Páscoa, 8-1 contra o Mirandela, jogo onde nada correu bem á equipa. Mas nem tudo são más notícias e a UD Felgar consegui os primeiros 3 pontos da época. Depois
de tanto esforço, uma recompensa merecida para esta equipa. Esta vitória foi conseguida frente a um rival de longa data, o Carviçais, e o resultado final foi de 8-6 apesar de a UDF ter começado a perder 3-0, mas com esforço e empenho conseguiram dar a volta ao resultado. Esperemos
que o resto de época traga novas vitórias e alegrias á nossa equipa. Aproveito também para desejar Boas Festas a toda a equipa e direcção do clube e também a todos os felgarenses em geral e que este novo ano que se avizinha seja melhor que o ano de 2010 que agora findou.
Também a nossa equipa de iniciados se encontra já em competição, num campeonato onde partiu desde logo com clara desvantagem em relação às equipas adversárias, devido não sói à menor experiência dos seus
atletas como também a uma maior falta de condições de treino, que levou a equipa a ficar praticamente parada nos dias de gelo e chuva. A base da equipa é sustentada com atletas provenientes dos
infantis, mais um ou outro que têm este ano a sua primeira oportunidade para se familiarizar com o futsal e sobretudo com a competição federada que tão importante é no crescimento destas
crianças. Os
resultados acabam por
ser pouco importantes e o que dá gosto é ver a alegria deste miúdos em cada partida para novo jogo. Esperemos que continuem e que lhes continuem a ser proporcionadas estas actividades.
Por: António Gomes
Crónica Desportiva
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Aplicação de Fitofarmacêuticos O Decreto-lei nº 173/2005, de 21 de Outubro, sobre distribuição, venda e aplicação de produtos fitofarmacêuticos aplica-se, actualmente e obrigatoriamente, na sua plenitude aos circuitos comerciais. Este diploma fixa as principais condições para o exercício das actividades de distribuição e de venda de produtos fitofarmacêuticos, que são: - Existência de instalações seguras e exclusivas para o armazenamento e venda de produtos fitofarmacêuticos; - Técnico responsável acreditado com base em habilitação académica superior apropriada e formação ou experiência profissional específica; - Operadores com formação ou experiência profissional, específica e comprovada, para o desempenho, com segurança e responsabilidade, de tarefas que lhes sejam atribuídas no armazenamento, manuseamento, aconselhamento e venda de produtos fitofarmacêuticos; - Autorização, pela autoridade competente, do exercício das actividades de distribuição e venda, após a avaliação de um dossier técnico que comprove a satisfação dos requisitos anteriores.
Este Decreto-lei visa preencher a lacuna que havia no período pós autorização para a colocação dos pesticidas no mercado. Visando também maximizar o seu uso na agricultura de modo quer a contribuir para a redução do risco para a saúde humana e para o ambiente no nosso País, bem como a garantir formação do aplicador, enriquecendo-o com alguns fundamentos técnicos quer da aplicação quer mesmo de algumas substâncias activas.
O Decreto-lei refere ainda que os agricultores e restantes aplicadores de produtos fitofarmacêuticos devem dispor de certificado de frequência de acção de sensibilização e de frequência com aproveitamento da acção de formação, ambas sobre a aplicação de produtos fitofarmacêuticos, reconhecidas pela
Direcção Regional de Agricultura da área de realização da acção de formação. Muitos são aqueles que aplicam pesticidas, produtos que têm quase sempre riscos associados. No entanto nem todos conhecem esses mesmos riscos e por essa razão colocam em perigo pessoas e animais, através da aplicação dos produtos. Espera-se que as autoridades competentes se empenhem decisivamente em fazer cumprir a lei para bem da nossa saúde e do ambiente. Na teoria este Decreto-lei não passa de mais uma formalidade que o agricultor é obrigado desde logo a cumprir. O pior está mesmo para os vendedores que caso não cumpram com as especificações relativas às instalações sujeitam-se a pesadas coimas. Trocando isto por miúdos o que um vendedor tem de fazer é garantir que o armazenamento destes produtos seja feito sem que os mesmos estejam em contacto com outros, sejam eles de que natureza for, bem como precaver possíveis derrames, devendo para tal a zona de armazenamento e venda ser o mais estanque possível. A saída destes produtos deverá ser sempre efectuada por local apropriado onde não haja outros produtos em passagem. Terá ainda que garantir a formação dos seus colaboradores, o que até aqui se percebe. Por fim terá de contratar um técnico acreditado. Quanto aos agricultores, não podem esquecer a necessidade de garantir que o aplicador dos produtos (insecticidas, pesticidas, herbicidas), tenho consigo um comprovativo de frequência nas acções citadas. Falta no entanto garantir que dessas acções as pessoas saiam efectivamente sensibilizadas e com os conhecimentos necessários, ou então o certificado será mais um papel como tantos outros.
Por: José Rachado
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O Dia da Árvore
Reportagem Fotográfica
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A Avenida
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Poluição de águas superficiais
No seguimento do tema deixado em aberto no último número venho agora abordar a poluição das águas superficiais, sobretudo no que à rejeição de águas residuais domésticas diz respeito. A água com que todos nós lidamos diariamente não é mais que uma substância química composta por hidrogénio e oxigénio e é um elemento essencial para todas as formas conhecidas de vida na Terra. Na Terra a água cobre mais de 70% da superfície. Os oceanos detêm cerca de 97% da água superficial. Os rios, lagos e lagoas detêm apenas0,6% da água do planeta. Há ainda uma pequena quantidade da água contida dentro de organismos vivos. A água é fundamental para regular a nossa temperatura interna, diluir sólidos e transportar de nutrientes e resíduos por entre os vários órgãos. Bebemos água para ajudar na diluição e funcionamento normal dos órgãos para em seguida ser eliminada pela urina e por evaporação nos poros, mantendo a temperatura corporal e eliminando resíduos solúveis, como sais e impurezas. A poluição da água prejudica o seu uso, podendo atingir o homem de forma directa, pois é usada por ele para ser bebida, higiene pessoal, lavagem de roupas e utensílios e, principalmente, para alimentação. Além disso é também utilizada nas indústrias e na irrigação
agrícola. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de contaminação biológica. Para a água se manter nessas condições, deve evitar-se sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas, resíduos industriais ou sedimentos provenientes da erosão. As formas mais comuns de contaminação decorrem da presença de poluentes ou de microrganismos rejeitados. Este tipo de contaminação é mais frequente em localidades que não possuem tratamento de águas residuais, ou que possuem deficientes sistemas de tratamento. Aqui incluiu-se o caso do Felgar,
que há muitos anos possui um rudimentar sistema de tratamento de águas residuais, comummente designado de Fossa Séptica. Este
sistema apenas garante um ligeiro tratamento primário das águas residuais, sendo claramente insuficiente face aos padrões de exigência quer da legislação actual, quer mesmo das cada vez mais qualidades ambientais que as sociedades modernas exigem. Águas superficiais são as que não penetram no subsolo, correndo ao longo da superfície do terreno, e acabando por entrar nos lagos, rios ou ribeiros. Água armazenada numa parede rochosa, represa ou barragem; água recolhida de uma pequena zona de drenagem como um telhado, e armazenada numa cisterna para uso doméstico.
As águas superficiais têm uma composição muito variável, consoante as características do local e as épocas do ano, apresentando
Info
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geralmente elevada turvação no Outono/Inverno, e algas na Primavera/Verão, contendo partículas em suspensão, substâncias químicas e microrganismos. As principais características de uma água de superfície são:
Temperaturas relativamente altas; Elevada concentração de matéria orgânica dissolvida, proveniente da
decomposição de vegetação e de resíduos de origem antropogénica; elevada turvação, devida principalmente aos sólidos suspensos (matéria orgânica dividida em, microrganismos, plâncton, areias, argilas, etc.);
desenvolvimento por vezes excessivo de algas, bactérias, cistos e vírus patogénicos de grande variedade;
sabores e cheiros resultantes de todos estes fenómenos. O problema da contaminação das águas superficiais é o mais visível quando um processo de tratamento de águas residuais não é eficiente ou simplesmente não é adequado. As águas superficiais ao longo do seu curso vão sofrer fenómenos quer de infiltração quer de contacto e ingestão por parte dos seres vivos, podendo assim entrar no nosso ciclo biológico, arrastando para nós contaminantes que outrora rejeitámos. Todos somos responsáveis por garantir que tudo o que rejeitamos seja devolvido à natureza criando o menor impacto possível. Vamos fazer o nosso papel e não tapar os olhos a situações que temos mesmo perto de nossas casas.
Por: José Rachado
Sabia queO corpo humano consiste em
cerca de 75% de água, o nosso
cerebro em cerca de 85%.
Cada célula do corpo depende de
água para o seu bom
funcionamento. Uma série de
disfunções são causadas por
insuficiencia de água ou por água
contaminada com poluentes.
Há milhares de anos que a
humanidade está consciente da
importancia da água. Em Roma há
2000 anos era considerado um dos
maiores crimes poluir a água.
O sabor da água que bebemos é
subjectivo. Dependendo da nossa
sensibilidade e percepção poderão
descrever-se diferentes sabores.
Numa época em que tudo parece
poder ser explicado, há opiniões
que declinam a subjectividade e
percepção individual.
A água pode existir sem os seres
humanos, mas nós só
conseguimos sobreviver sem água
por poucos dias.
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Sim. Sou Columbófilo
NOTÍCIA DA FEDERAÇÃO PAULISTA DE COLUMBOFILIA São Paulo – Brasil Dia 17 de Abril de 2011, realizou-se na Casa de campo do Columbófilo Sr. Daniel Antonio Sousa, a entrega de prêmios da temporada de 2010 da Federação Paulista de Columbofilia.
Com um acolhimento de primeira grandeza, O Sr Daniel e Família, acolheram a família columbófila paulista com uma churrascada, acompanhada de uma sardinhada com sardinhas vindas de Portugal. Parabéns a família Daniel Souza.
Logo após, houve a entrega de prêmios aos respectivos ganhadores da campanha de 2010. Sagrou-se campeão Paulistano o Sr Narciso Batista da Silva, seguido pelos Srs. David Gonçalves e Sr.
Serafim Camilo. Depois de alguns anos sem pombo ÀS em São Paulo, tivemos a fêmea 632204/08 que se classificou em todas as provas, sendo ainda anilha de ouro no camp. paulistano e prata no camp. paulista, pertencente ao Sr Serafim Camilo. Esta fêmea pontuou nas provas de 530 Km – 600 Km – 660 Km – 700 Km – 800 Km Goiânia a S Paulo, e 870 Km de Brasília a São Paulo.
O que é Pombo ÁS... é um pombo ou pomba (o sexo não importa) que pontua em todas as provas do
Campeonato. Havendo Mais de um pombo que pontuou em todas as provas, será campeão o que fizer mais pontos.
Anel de ouro: é o(a) pombo (a) que mais pontuação faz. Um pombo pode ser anilha de ouro sem pontuar
em todas as provas, Mas jamais será pombo ÁS se não pontuar em todas as provas. Aqui há anel de prata ao
segundo colocado e anel de bronze a terceiro. Não foi para nós um ano excepcional, mas terminamos o ano de 2010 como 2.º colocado na Sociedade Columbófila “A Rolinha”, que foi a sociedade campeã paulista de 2010, 3.º no campeonato Paulistano, e 5.º no Campeonato Paulista. Classificamo-nos em 2.º lugar no camp. De pombos designados. Isto é: O columbófilo designa 5 pombos para cada prova, e só pontuam esses pombos designados. Não foi de todo mal. Em Agosto, o José Rachado fará rodar para todo o povo de nosso querido Felgar um filme com o Titulo, POMBOS E HOMENS. Há........... o resto segredo!....... Assistam, vocês vão gostar. O que poso dizer é que: um felgarense participa desse filme. E se falar que sou eu perde a graça ririririririririririrri!...... Grande abraço a todo povo de minha terra querida. Serafim José Camilo
Por: Serafim Camilo
Felgarenses pelo Mundo
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Nossa Senhora do Amparo O ser Felgarense está desde logo directamente relacionado com o amor, a emoção em ver, a crença em Nossa Senhora do Amparo.
Quando um Felgarense se encontra fora da sua terra por algum tempo, nem que seja uma semana, chegado ao Felgar o primeiro destino é o Santuário, é a Capela onde poderá encontrar a delicada imagem de Nossa Senhora do Amparo. Uma imagem que parece ter algo de mágico, porque transmite um misto de alívio, alegria, paz, esperança, saudade e ao mesmo tempo transmite força, vontade de lutar e a certeza de saber que com ela por perto a olhar por nós tudo se torna mais fácil, nenhuma barreira é intransponível. São sensações indescritíveis, sem fundamento matemático, mas o certo é que elas existem e tão bem fazem a todos os Felgarenses, contagiando mesmo alguns
habitantes das aldeias vizinhas.
A capela de Nossa Senhora do Amparo, foi mandada construir por um Felgarense que se encontrava no Brasil e que no regresso a Portugal viajando de barco e com o medo de morrer num naufrágio prometeu que construiria uma capela a Nossa Senhora do Amparo, cuja imagem se encontrava na Igreja Matriz e que era a devota do povo Felgarense. Como chegou ao Felgar são e salvo, foi construído então O Santuário em honra de Nossa Senhora do Amparo. Desde então para cá se festeja todos os anos, no penúltimo Domingo de Agosto as festas em honra de Nossa senhora do amparo; e já passou mais de um século. Leitura colocada no Santuário, junto à miniatura de um barco, e que se transcreve: "Este barco representa o milagre
feito ao Senhor Comendador
Francisco António Pires. Nasceu a
29 de Junho de 1837 e faleceu a 7
de Março de 1901. A réplica do
barco inglês ITEAMER, no qual em
pleno mar alto, no seio de furiosa
tempestade, o senhor Comendador
Pires, formulou a promessa de
edificar uma capela e celebrar uma
festa em honra de Nª.Sª. do Amparo
se lhe acudisse. Ao Comendador
Pires, por Ter cumprido a promessa
formulada num momento tão
angustioso, estão os Felgarenses
reconhecidos, pois todos os anos no
penúltimo Domingo de Agosto
aquando da realização das
grandiosas festas em honra de
Nª:Sª: sob a evocação do Amparo,
que se realizam neste lindo e airoso
Santuário, dão mostras da sua
enorme fé e profunda devoção pela
Santa que sempre amparou os filhos
desta terra." Desde o cumprimento da promessa do Comendador Pires que a Senhora do Amparo passou a ser festejada, passando a ser um verdadeiro amparo de todos aqueles que a invocam nas mais diversas situações de aflição. E de tão grande é a fé dos Felgarenses, que acreditam que foi devido à protecção da Nª.Sª. do Amparo, que nenhum dos soldados que combateram nos diversos países Africanos terá morrido ou ficado gravemente ferido.
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Horizontais: 1- O Abade do Felgar, e Comissário do Santo Ofício, doutorado em Canonês; 2- Membro fundador da Comissão dos Proprietários de Felgar; 3- Representante em Bruxelas da Confederação dos Produtores de Azeite, Governador Civil do Distrito de Bragança, vice-presidente da CAP, entre muitos outros cargos de relevo ocupados; 4- Médico felgarense que marcou a
sua geração; 5- Membro fundador da Comissão dos Proprietários de Felgar; 6- Abade do Felgar e comissário do Santo Ofício; 7- Fundador da Banda de música do Felgar; 8- Oftalmologista de renome que chegou a ser presidente do FC Porto; 9- Clínico geral e
Membro fundador da Comissão dos Proprietários de Felgar; 10- Médico de clínica geral e grande produtor agrícola do Felgar.
Verticais: 1- Jornalista galardoado pela casa da Imprensa com o prémio Bordalo de Consagração, fundador de O Jornal, o Jornal de Letras e a revista Visão; 2- Comerciante de sucesso, detentor de moagem e um cem número de bens; 3- Chefe do Serviço de Radiologia do Hospital Universitário de S. João do Porto; 4- Rendeiro, filho de António Henriques, foi condenado por auto de 18/11/1674.
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D
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K
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Palavras Cruzadas
Passatempos