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AuditoriaProf. Fernand o Ga ma
A quem se d irec iona essecurso
› Esse curso de auditoria destina-se aa queles a lunos que estã ointeressados em c onc ursos da á rea
de contro le e de gestão, com osdo Tribuna is de Contas,Controladorias Gerais, Auditorias e,em c erto g rau, os c a rgo s de fisc a istributários.
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Auditoria› Esse curso vai ab orda r a auditoria c omo
técnic a d a c ontabilida de, com o enfoq ue naauditoria do setor público.
› Va mos, nessa p rimeira p a rte, d isc utir:› A) c onc eitos de a uditoria ;›
B) funda mentos do surgimento d e a uditoria ;› C) relaç ão da aud itoria c om o setor púb lic o;› D) classifica çã o das auditorias no setor
público;› E) dimensões da a va liaç ão no setor púb lic o
Aud ito ria – Primórd ios› Como surg iu a a ud itoria?
› Époc a da s grandes navega ç ões›
Nec essida de de fazer c umprirnormasà distância› Conferê nc ia d e c á lc ulos e
número s d e d emonstra ç õ escontábeis
› Relaç ão de accountabil ity
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Auditoria› Então vamos c omeç ar?
Auditoria & Acc ounta b ility
› A auditoria tem uma relação muitoforte e intrínsec a c om aaccountability.
› Mas o que vem a ser
accountability.› Sempre q ue temos uma relaç ão
c om um p rinc ip a l d ele ga nd oa uto rid a de e p od er p a ra umagente com vistas a consecucãode um ob jetivo p ré-de terminad o.
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Accountability
PRINCIPAL ---à CONCEDE RECURSOS,AUTORIDADE, RESPONSABILIDADE PARAO AGENTE
O AGENTE TEM O DEVER DE PRESTARCONTAS SOBRE A SUA ATUAÇÃO.
AgentePrincipal
recursos
Prestaçãode contas
Acc ountab ility e c onflito› É de se esperar que nem sempre o
a gente va i a g ir d e a c ord o c o m ocombinado…..
› Mais p róxima da situação e ma isconhecedor do negócio que o própriodono, há uma tentaçã o no a gente emagir em benefíc io p róp rio.
› É O QUE CHAMAMOS DE TEORIA OUCONFLITO DEAGÊNCA.
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TEORIA OU CONFLITO DEAGÊNCIA
› A TEORIA OU CONFLITO DEAGÊNCIA OCORRE QUANDO HÁINCENTIVOS PARA QUE O AG ENTEPROCEDA DE MANEIRA DIVERSA DO
QUE A ACORDADA COM OPRINCIPAL.
› PARA COIBIR ESSE TIPO DE PRÁTICA,SURGIU A AUDITORIA E ACONTABILIDADE
TEORIA DE AGÊNCIA› Assis, segundo essa teoria, os
conflitos de age nc ia aparecemquand o o be m estar de uma pa rte
– o proprieta rio – denominadaprinc ipa l, dep ende da s d ec iso estomada s por outra, responsa ve lpela gesta o d o p a trimo nio d oprincipal, denominada agente.
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Auditoria e Conflito de Agênc ia
› Surg iu a nec essidade d a c riaç ão de umtraba lho, uma função, c om a finalidadeexc lusiva de verif ic ar se os a ge ntesestão cumprindo as ordens e normas
ema nad as pelo pa trão (p rincipal).
Auditoria e Conflito de Agênc ia
› Nem semp re o agente (sim, oemprega do ) vai agir de ac ordo c om oque p reconiza o pa t rão , porque os
inte resses são opostos e, por isso mesmo,para que o patrão possa desfrutar daCô te D’Azur é necessá rio que osfunc ioná rios sejam muito bem vig iados
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Auditoria e c onflito d e interesse
› A assime tria de interesses significaque o a gente na gestão e m nomedo principal (proprietário) tende ade fender inte resses que são
d ife rentes dos inte resses doproprietário.
Auditoria e teoria d e a gênc ia
› Agrava essa situaç ão o que sec hama de assimetria deinformações, ou seja, por estar emcontato d ire to com a gestão, oagente possui informações que oproprietário desconhece, essa é aassimetria de informações.
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Auditoria e Teoria de Agênc ia
› Deste fe ito , ense jou que umterceiro, independente da relaçãod e a gênc ia , verific asse a sinforma ç ões prestada s pe lo ag enteao principal.
Aud itoria e c onflito de agênc ia
› A teor ia do agente d iz que o patrãoentrega rec ursos pa ra o ag ente, quegere o patrimônio, mas que, em trocadeve lhe prestar c ontas da sua regularutilizaç ão, pa ra que o p rinc ipa l possa tera certeza de que o d inheiro fo i bemutilizado
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Aud itoria e c onflito d e a gênc ia› Surge a ssim, a a ud itoria e a
c ontab ilidade, co m a finalidad e, bá sic ade produzir re la tórios contábeis edemo nstrat ivos pa ra que o princ ipa ltivesse informações sobre a gestão do
agente.› Assim, o berço da auditoria é a auditoria
da s de monstraç ões c ontáb eis.
Auditoria das Demonstrações
› A auditoria das demonst raç õescon tábe is é a mãe de t odas asauditorias. Por ser a primeira, é elaque trouxe os p rinc ipa isparadigmas sobre a atividade e a
profissão de auditoria.› Até hoje, as normas de auditoria
das demonstrações contábe isorientam os procedimentos emd iversos outros c a mp os d eauditoria.
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Aud itoria das demonstraç õescontábeis› Assim, a a uditoria das demo nstraç ões
contábe is c riou uma infinidade dec onc eitos que orientou as aud itorias nosdema is setores, tais c omo:› Auditoria amb ienta l;› Auditoria do setor público;› Auditoria de dívidas;› Auditoria interna.› Aud itoria fisc a l.
Auditoria das demonstraç õescontábeis
› Assim, os p rinc íp ios d a independ ênc ia(real e aparente), a necessidade de teruma p osiç ã o d e inte grid a de; d aausênc ia de interesses nos ob je tivos d a
fiscalização, a neutralidade em relaçãoa o ob jeto a o a ud ita d o sã o tod osprincípios oriundos das auditorias dasdemonstraç ões contábeis que sãoap lic áveis a tod as as área s da a uditoria.
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Auditoria das DemonstraçõesContábeis
› No entanto, po r muito temp o a auditoriadas demonstraç ões c ontáb eis foiregulad a pelas norma s do ConselhoFed era l de Contab ilidade , chama da d eNBC T 11.
› As NBC T 11, ed ita da em 93, reguloudurante muito temp o a p rá tic a d eauditoria das demonstraçõescontábeisno Brasil.
Auditoria das DemonstraçõesContábeis
› No entanto, há um movimento g randenos últimos anos de c onvergir as norma sbrasileiras de c onta b ilidade (inc lusive de
auditoria ) às norma s internac iona is.› Nesse sentido , as normas de
c ontab ilidad e públic a , por exemp lo,mud aram bastante no ano de 2009,da ndo lugar às novas normas que estãoem c onsonâ nc ia c om a s norma sinternacionais.
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Auditoria das DemonstraçõesContábeis
› No campo da auditoria, as NBC T 11,que continham bastan te conteúdoreg iona l, fo ra m integ ra lmentesubstituídas pe las NBC TA, que
revogaram a norma anterior e trataramd e forma to ta lme nte d iversa osc onc eitos e p roc ed ime ntos p revistos naNBC T11.
Estrutura das NormasBrasileirasde Contab ilidade
› Em fevereiro de 2009, o CFC editoua Resolução 1156/09, que dispõemsobre a Estrutura das Normas
Brasileirasde Contabilidade.
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Norma s de auditoria› As norma s b ra sileira s d e
contabilidade incluem:› a) código de ética profissional do
contabilista;›
b) norma s de c ontab ilida de ;› c ) normas de aud itoria
independente;› d) norma s de aud itoria interna;› e) norma s de períc ia
Norma s de auditoria› Essas normas c obrem aspec tos
p rofissiona is (NBC P+) e téc nic os(NBC T+) pa ra c ada uma das á rea s:
› Contabilidade;› Auditoria Independente;› Auditoria Externa;› Períc ia
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Norma s de auditoria› As NBCs P estabelec em p rec eitos de
c ond uta p a ra o e xerc íc io p rofissiona l,enq uanto q ue a s NBC Ts estabelec emc onc eitos téc nic os doutrinário, d e
estrutura e p roc ed ime ntos a seremaplicados.
› A ide ntific aç ão da á rea a q ue a normase rerfere é feita pela a d iç ão d a letraque identifique a á rea .
Norma s de auditoria› Assim, no c aso de aud itoria
indep end ente, a sigla se c omp leta c oma le tra A. Dessa forma, as normas
profissionais aplicáve is à aud itoriaexterna é d ad a p ela sig la NBCPA(norma profissional de auditoria ),enquanto que pa ra as norma s técnic asé dad a pe la sig la NBC TA (normatéc nic a d e auditoria ).
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Norma s de auditoria› Vamos ter um momento apropriad o
para d iscu tir essas mudanças naauditoria das demo nstraç ões c ontáb eisc om ma is detalhes.
› Por ora, é bo m frisar os c onc eitos jáexpostos para que possamos passar aum t ipo de auditoria importante , aauditoria no setor público.
Teoria de a gente e setorpúblico
› Embora a teoria da agente tenha sidomuito importante na de finição daauditoria privada e das demonstrações
c ontábeis, ela não exp lic a tota lme nte osurg imento da aud ito ria no se to rpúblico.
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Teoria d e agênc ia no setorpúblico
› O p rob lema de agênc ia na sea rapública, em síntese, pode ser tratadoda seguinte fo rma : o princ ipa l,
proprietário, somos nós, eleitores,
outorga ntes do ma nda to; e o a ge nte éo nosso go vernante, outorga do pa raexerc er essa funç ão.
Teoria d a a gênc ia e setorpúblico
› Dessa forma, no “mundo público” existemdois aspec tos extremame nte relevantes,estanq ues à a uditoria c ontáb il:
› 1. O cump rimento d e norma s de gestão e ;› 2. O desempenho d a g estão
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Auditoria no setor púb lic o› a auditoria das demonst raç ões
contábeis na seara pública, por si,não seria suficiente para verificar ocumprimento de normas q ue se
ap lic am aos gestores de rec ursospúblicos.
Auditoria do setor púb lic o› Evidentemente, não se versa aq ui
sob re as no rmas espec íficas ded ivulgaç ão de resultados e
d emonstra ç õ es c o ntá b eis, p ois justame nte nessas é que se baseia aauditoria c ontá b il ou financ eira .
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Auditoria do setor púb lic o› A aud itoria do setor p úb lic o a mp lia -se o
espectro para normas que regem ospróprios atos de gestão, como por
exemplo: lic ita ç ões, c ontra tos,
admissão de pessoal, atividad es defisca lização, o rçamento , e a té as
atinentes ao próprio processo dedivulgação das informaç ões sobre agestão
Auditoria do setor púb lic o› Estes são exemplos de atividades que
interferem diretamente no manejo dosrecursos públic os, para os quais é
necessário um acompanhamento paraminimizar a ocorrênc ia de burla àsnormas c itada s anteriormente, quein fe lizmente se materia lizam porc liente lismo, fraudes e desvios derecursos.
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Auditoria no setor púb lic o› Nesse sentido, a auditoria das
demonstraç ões financeiras torna-seap lic ável a esses a tos, ma s nec essita deum foco não voltado a demonstração
adequada dosefeitosfinanceirosdessesa tos sob re os rec ursos púb lic os, mas
aferir que os próp rios atos de gestão sãoexecutados conforme as normas eprinc ípios da administraç ão púb lica.
Auditoria no setor púb lic o› Nesse ponto, é que se ap lic a uma
mod a lid a d e d e a ud ito ria q ue seaproxima da f inanceira mas com ela
não se confunde pe los motivos jáexpostos: aud itoria de c onformida de oucomp liance audit.
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Auditoria no setor púb lic o› Assim, da fusã o dessas duas
modalidades, aud ito ria contábil,financeira ou das informações, queverif ica a adequação das informações
divulgadas, e a auditoria dec onform id ad e, q ue verific a se a
exec ução da gestão a tende às norma satinentes, é que se originou a Auditoriade Conformidade
Auditoria no setor púb lic o› Portanto, em síntese, podemosafirmar
o seg uinte:
› Auditoria de Conformidade =
› Auditoria Contábil (Informações) +Auditoria de Regularidade (Legalidade)
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Reg ula ridade x Conformidade
› Os termos regula ridade ec onformida de, embora nã o p ossuem omesmo sig nific a d o, no s te rmosapresentados anteriormente, sãotra tados muitas vezes
indisc riminada mente. Então muitoc uid a do c om a b a nc a , q ue p od ediferencia r os c onceitos, de ac ordocom os tópicos supra, ou trata-los deforma eq uiva lente .
Reg ula ridade x Conformidade
› Na normas da Intosa i (vamo s ver o q ueé Intosa i a ind a) suas norma sinternac iona is de aud itoria
governa menta l a d efiniç ão d e“ regula rid ade” se equiva le a“ c onformida de ” , por ab ra nger c ontas ereg istros contábeis e , inobstante ,cumprimento de normas.
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Auditoria no setor púb lic o› Assim, no se to r púb lico , temos,
resumidamente, os seguintes tipos deauditoria:
› A) auditoria de conformidade, que
inc lui a aud itoria finance ira e dasdemonstraç ões c ontábeis e análise dosa tos de gestão (esta última , chamad ade reg ula ridade);
› B) aud itoria op erac iona l.
Auditoria Operacional› Falamos ac ima do p rimeiro aspec to
estanque à auditoria contábil, que, emsuma, seria o cumprimento de normasa tinentes aos próp rios a tos de gestãodos recursos públicos, formando ac o nfo rm id a d e (c o nfo rm id a d e o ucompliance).
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Auditoria Operacional› Entretanto, conforme citado, existe um
segundo aspecto relevante na gestãopública que fica estanque ao processode aud ito ria contáb il e da p rópriaa ud ito ria d e c o nfo rm id a d e (q ue ,importa recapitular, seria uma fusão daauditoria c ontáb il e de regularida de)q ue é a a ná lise d o q ue a g estã oc onsumiu e do imp ac tou na soc ied ade,independente do cumprimento dasnormas.
Auditoria Operacional› A essa análise se direciona a
Aud ito ria Operac iona l, ou deDesempenho ou de Gestão, ou,
ainda, de otimização de recursos(performa nce a udit).
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Auditoria Operacional› A auditoria operacional ou de gestão
p reoc upa -se em verific a r a ec onomia , ae fic iênc ia e a e ficác ia , e tem po rob jetivo dete rmina r:
› (a) se a ad ministraç ão de semp enhou
suas a tividades com economia , deacordo com princ íp ios, p rá t icas epolític as administra tivas correta s;
Auditoria Operacional› (b) se os rec ursos huma nos, financ eiros
e de q ua lquer outra natureza sãoutilizados c om efic iênc ia , inc luindo o
exame dos sistema s de informa ç ão, d osp roc ed imentos de mensuraç ão ec ontrole d o d esemp enho e a sprovidênciasadotadaspelasent idadesauditad as pa ra sanar as defic iênc iasdetec tad as; e
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Auditoria operacional› (c ) a efic ác ia d o d esemp enho d a s
ent ida des auditad as em relaç ãoao alca nce de seus objetivos eavaliar os resultados alc ança do s
em relação àquelespretendidos.
Auditoria do setor púb lic o› Ainda , é pertinente trazer a informa ç ão
sobre a classificação da auditoria emc aso de superposiç ão:
› Pode haver, na p rá tic a, umasuperposiç ão entre as auditorias deregula ridade e operac iona l ou degestão. Nesse caso, a classificação daauditoria dep enderá de seu objet ivoprincipal.
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Aud ito ria do Setor Púb lic o› Perc eb am que a s definiç ões ac ima são
p rop íc ias pa ra q ue se de senvolva op roc esso d e responsab ilizaç ão, quemuitas vezes será referido c omoaccountability, que a banca p odec ob ra r c omo p rinc ipa l ob jetivo d aauditoria go vernamenta l.
› Princ ipa l Objetivo da AuditoriaGovernamental = Garantir a
ac coutability, responsab ilizaç ão dogestor de recursos.
Conformidade x Operac iona l
› Inobstante as d efiniç ões internac iona isno âmbito do TCU, a EFSbrasileira, existea Auditoria de Conformidade e Aud itoria
de Natureza Op erac ional› A a uditoria de c onformidade d o TCU é,
d igamos, a “soma” da auditoria contábile de regularidade , o que se assentacom as origens desta auditoria nostermos apresentad os no iníc io da aula .
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Conformidade x Operac iona l
› Sob re a uditorias de c onformida desusc ito a definição da IN TCU 63/2010,a rt. 1o:
› VIII. exame d a c onformida de: análiseda lega lidade, legitimidade e
economicidade da g estão, em relaç ãoa p ad rões norma tivos e operac iona is,exp ressos nas norma s e reg ulamentosap lic áveis, e d a c ap ac ida de d osc ontroles internos de identific a r e c orrig irfalhas e irreg ula ridades;
Conformidade x Operac iona l
› Esse c onteúdo d as aud itorias dec onformida de ta mb ém está relac ionad o noart. 70, da C onstituiç ão Fed eral:
› “ Art. 70. A fisc a lizaç ão c ontábil, financ eira,orçamentária , op erac iona l e patrimonial da
União e d as entidad es da ad ministraç ãod ireta e ind ireta , quanto à lega lidade ,
legitimidade, ec onomic ida de, apl icaçãodas subvenç ões e renúnc ia de rec eitas, seráexerc ida p elo Congresso Nac iona l,med iante c ontrole externo, e pelo sistem ade controle interno d e c ada Pod er.”
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Conformidade x Operac iona l
› Aud itoria de c onformidade:› Aspectosde:
› Legalidade
›
Legitimitidade› Economicidade
Conformidade x op erac iona l› Definição da Porta ria TCU 90/ 2003: Roteiro
de Auditoria de Conformidade:› Auditoria de conformidade – Instrumento
de fisc a lização ut ilizado p elo Tribuna l paraexaminar a legal idade e a legit imidade
(*)dos atos de gestão dos responsáveissujeitos a sua jurisdiç ão, quanto aoaspec to c ontáb il, financ eiro ,orçamentário e patrimonial.
› (*) fa ltou a norma d o TCU c ita reconomicidade
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Conformidade x op erac iona l
› Percebam que essas normas nãoincluem ec onom ic idade , dimensãod e a va lia ç ão q ue veio a se rinc luída na ava liaç ão da
p resta ç ã o d e c o nta s p ela IN63/2010 supra c itada .
Conformidade x Operac iona l› O a rtigo 1o. da IN TCU 63/ 2010 prevê
também o exame do d esempenho:› IX. exame do desemp enho: análise d a
efic ác ia, eficiênc ia, efetivida de e
economicidade da gestão em relação a
padrões administra tivos e g erenc ia isexpressos em metas e resultadosnegoc iad os c om a ad ministração
› superior ou definidosnasleisorç amentárias, e da cap ac ida de dosc ontroles internos de minimizar risc os eevitar fa lhas e irreg ula ridades;
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Conformidade x Operac iona l
› Assim, a auditoria de naturezaop erac ional (ANOp ) é o meio queo TCU - e rec entemente a lguns TCEs- utiliza pa ra ma teria liza r, ou seja,
por em prá tica , a aud ito ria dedesempenho ou de gestão .
Operacional› No TCU a Aud itoria de Na tureza
Operac iona l se d iv ide em duasmodalidades:
› 1. Ava liação de DesempenhoOperacional 2. Ava liaç ão deEfic ác ia d e Prog rama de Governo
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Operac iona l: avaliaç ão dedesempenho operacional
› 1a Aud itoria s d e d esemp enhooperac iona l: foc ar aç ãogovernamental quanto aos aspe c tos daec onomic ida de, efic iênc ia e e fic ác ia ; e
Operac iona l: avaliaç ão deprogramas
› 2a Aud itoria s d e a va lia çã o d eprograma: focar nos programas deg ove rno, a lém d os a sp ec tos d e
ec onomic idade, efic iênc ia e efic á c ia , aefetividad e da aç ão g overname nta l.
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Operacional› Previsão no Regimento Inte rno do TCU
(Res. 155/2002):› Art. 239. Auditoria é o instrumento de
fisc a lizaç ão utilizado p elo Tribuna l pa ra :› ...›
II – avalia r o d esempenho d os órgã os eentida des jurisd ic iona dos, assim c omodos sistemas, p rogramas, p rojetos eatividadesgovernamentais, quanto aosaspec tos de ec onomic idade, efic iênc iae efic ác ia dos a tos p ra tic ados;
Operacional› Entreta nto, o instrumento utilizado para
ma teria lizar as ava liaç ões dedesempenho é a Auditoria de NaturezaOp erac iona l, em duas mod alida des:
› 1a Aud itorias d e desempenhooperacional: focar ação governamental
quanto aos aspec tos da economicidade,eficiência e eficácia ; e
› 2a Auditorias de avaliação de programa:focar nos programas de governo, alémdos aspec tos de economicidade,
eficiênc ia e eficá c ia, a efetividad e daaç ão g overnamental.
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Operacional› Perc eb a m q ue e fetivid a de está
a tre la da a pena s à mod alid ad eavaliação de programas.
Dimensões da avaliaç ão› No início desta aula, foi ensinado que as
avaliaç ões de uma auditoria c ontáb ilnão b usc avam a tende r a de terminad os
aspec tos relevantes na ad ministraç ãopúblic a. Esses aspe c tos, de signa do svárias vezes como economicidade,
e fic iênc ia , e ficác ia e e fe tividade ,denominam -se dim ensões deavaliação.
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Dimensões da avaliaç ão› Perc eb e-se que, no â mb ito da a ud itoria
operac iona l, subsistem aeconomicidade, efic iência, efic ácia,
efetividade . Contudo a efetividade está
ligada a moda lidade de aud ito riaop erac ional de nominada ava liaç ão deprograma
Dimensões da avaliaç ãoCONFORMIDADE OPERACIONAL
LEGALIDADE EFICIÊNCIA
LEGITIMIDADE EFICICÁCIA
ECONOMICIDADE ECONOMICIDADE
EFETIVIDADE(na a ná lise d e
programas)
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Dimensões de ava liaç ão› Economic idade : Verificação se o preço
pago pelo insumos envolvidos no ob jetode a uditoria são razoá veis em relaç ão asimila res c uja q ua lid ad e nã ocomprometeria a ação governamental
– Exame do orçam ento› Relaç ão: Preço Prat ica do / Melhor
Preço
Dimensões da avaliaç ão› Eficiência : Verific aç ão dos quantita tivos
de insumos empregados para gerar oresultado pretendido (metas) – Examedo orçamento e dos processos.
› Relaç ão: Quantida de s emp rega d as nop rocesso / Quantidades mínimaspossíveisno processo
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Dimensões da avaliaç ão› Efic ác ia: Verific aç ão d os resultados
em cumprimento de metas –Exame dos produtos esperados e
produzidos.
› Relaç ão: Resultado Cumprido / Resultado Esperado (meta)
Dimensões de ava liaç ão› Efetividade: Verific aç ão d o
benefício, impacto, efeito geradope los resultados, iso ladas as
variáveis exóge nas do prog ram aq ue c o ntrib uíra m p a ra e ssebenefício.
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Dimensões de ava liaç ão› Efetividade
› Relação: › Benefíc ios, imp ac tos, efe itos esperad os/ › (Benefíc ios, imp ac tos, efeitos a ting idos –
variáveis exógenas)
› Observar a regra do incompleto mascorre to , por vezes não aparecerá a
subtração das variáveis exógenas narelação trazida em uma afirmativa para
ju lgamento dos Senhores sobre suacorreção.
Dimensões da avaliaç ão› Exemplo: Prog rama d e Merenda Escolar
da Região X.
› Economic idade : Valor dos alimentos,valor do transporte e d istribuiçã o,remuneraç ão dos nutric ionistas, c ustoda c onfec ç ão d os c ardá pios, c usto da sba lança s de prec isão, etc – Orçamento
(preço).
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Dimensões da avaliaç ão› Eficiência : Forma de contrata ç ão do s insumos
acima, avaliação dos nutricionistas, processode levantamento dos quantitativos de arroz,fe ijã o, fa rinha d e trig o, á gua , etc ,considerando o valor nutricional da merenda,perdas por perecimento, ciclo de compras,fo rm a d e re quisiç ã o d a d istrib uiç ã o(remuneração de insumos oc iosos) –Orçamento (quantitativos) e processos.
Dimensões da avaliaç ão› Eficácia : As metas são coerentes?
Méd ia de aumento de peso % d ec ada c rianç a é uma meta
razoável? Número de refe içõesrealizadas não é melhor? Ou seráad equado quant idad e serv ida ec onsumida de alimentos? Fora mcumpridas? metas - Produtos.
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Dimensões da avaliaç ão› Efetividade: Como e q uantos
beneficiários fora m a ting idos? A famíliaé um benefic iário ind ire to? Hav iabenefic iá rios insc ritos em p rog ra ma dea limenta ç ã o fa m ilia r a lé m d o d e
merenda escolar?
Dimensão da ava liaç ão› Outro aspec to da dimensão é a
eqüidade , ou seja, se o programave m se nd o imple me nta d o d ema neira justa entre seus c lientesefetivose potenciais.
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Questões de c onc urso› (CESPE/ ACE-TCU/2007/ 107) Suponha que uma
auditoria, realizada em uma escola agrícolafedera l subord inada ao Ministério daEducação , tenha constatado fa lhas edefic iênc ias na á rea orça mentário financ eira,no sistema escola-fazenda e na área derecursos humanos. Nessa situação hipotética,
a aud itoria desc rit a é um exemp lo deauditoria de natureza operac ional, queabrange, inclusive, avaliação de programas,o q ue p erm ite à e quip e d e a ud ito riapronunc ia r-se sob re o aumento da evasãoesc olar em virtude da situaç ão .
Questões de c onc urso› (CESPE/ ACE-TCU/ 2007/ 107) Suponha queuma auditoria, realizad a em uma escolaagrícola federal subordinada ao Ministério daEducação, tenha constatado fa lhas ede fic iências na á rea orça mentário financ eira,
no sistema escola-fazenda e na área de
rec ursos huma nos. Nessa situação hipotética,a aud ito ria descrita é um exemplo deauditoria de natureza operac ional, queabrang e, inc lusive, ava liaç ão de programa s,o q ue p e rm ite à e quip e d e a ud ito riap ronunciar-se sob re o aum ento da evasãoesc olar em virtud e da situa ç ão.
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Questões de c onc urso› Fatia 01: Sup o nha q ue uma
auditoria, realizada em uma escolaag ríc ola federal subord inada a oMinistério da Educaç ão, tenha
constatado falhase deficiênciasnaárea orç amentá rio finance ira, nosistema escola-fazenda e na áreade recursoshumanos. - Contexto
Questões de c onc urso› Fatia 02: Nessa situaç ão hipotética ,
a auditoria descrita é um exemplode aud itoria de na tureza
op era c iona l, q ue a bra nge,inclusive, avaliação de programas,o q ue permite à equip e d eauditoria pronunc ia r-se sob re oaumento da evasão escolar emvirtude da situação. - Correto
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Questões de c onc urso› O ga ba rito é C. Vale com entar que o fato d e
as falhas e deficiências se encontrarem noâ mbito d a á rea o rç am entá rio financeira e derec ursos humanos d e uma esc ola podeminduzem o c andida to a c onsid erar a situaç ã ocom o de uma auditoria de regularidad e.Contud o, está d esta c ad o em vermelho:
› 1.0.41 Po d e ha ve r, na p rá tica , umasuperposição ent re as aud itorias deregular idade e operacional ou de gestão.Nesse c aso, a c lassifica ç ão da auditoriad ep end erá d e seu ob jetivo princ ipa l.
Questões de c onc urso› (CESPE/ ACE-TCU/2007/ 108)
O julga mento da s c ontas dos gestorespúblicos em virtude de danos ao eráriodecorrentes de atos de gestão ilegítimaou antiec onômic a, ou po r d esfalques ou
desvio de d inhe iros, bens e va lorespúb licos, é um meio de de tecção defraudes propic iado pela fisc alizaç ãoado tada pe lo TCU, e a moda lidadeespec ífic a de aud itoria que o TCU utilizapara detectar f raudes é a auditor ia deconformidade.
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Questões de conc ursos› (CESPE/ ACE-TCU/ 2007/ 108) O julga mento da s c ontas dos gestorespúblic os em virtude de danos ao erá riodec orrentes de atos de gestão ileg ítimaou antieconôm ica , ou por desfalques ou
desvio de dinheiros, bens e valores
públicos, é um meio de de tecção defraudes propic iad o pela fisc alizaç ãoadotada pe lo TCU, e a modalidadeespecífica de auditoria que o TCU utilizapa ra de tecta r fra udes é a auditoria de
conformidade.
Questões de conc ursos› Fatia 01: O julgamento das contas
dos gestores públic os em virtude deda nos ao erário dec orrentes dea to s d e g estã o ileg ítima o uantieconômica, ou por desfalquesou desvio de dinheiros, bens evalores públic os, - Contexto aclassificar
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Questões de c onc urso› Fatia 02: é um meio d e detecç ão d e
fraudes p rop ic iado p ela fisc a lizaç ãoadota da pelo TCU, - Errado .
› Essa é uma questão que prescinde doc onhec imento d e a uditoria pa raresolvê-la uma vez que basta saber que
julga mento de contas não é meio d edetec ç ão de fraudes.
Questões de c onc urso› Um dos mo tivos do julgame nto é justamente estabelec er ac a rac terizaç ão d a fraude c onstatad ap reliminarmente v ia fisc a lizaç ão,pod endo ser esta na mod a lidade
auditoria.› Fatia 03: e a mo da lidad e espec ífic a d e
auditoria que o TCU utiliza paradetec tar fraud es é a a uditoria dec onformidad e. – Errado.
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Questões de c onc urso› A detec ç ão d e fraudes não é
aspec to espec ífic o d a a uditoria deconformidade.
› O exame das d imensões deava liaç ão c omp reende averific aç ão de fraudes.
› Questão e rrada
Questões de c onc urso› (CESPE/ ACE-TCU/ 2007/ 123) Considere-se que, emcumprimento a dec isão do TCU, tenha sidoe laborado re la tório de aud itoria na área delicitações e contratos de determinado tribunal etenham sido constatad as as seguintes falhas nacondução de procedimentos licitatórios: edital delic itaç ão com imp osições restritivas à comp etição;
prévio c ad astram ento de licitantes no sistemainteg rado de cadastramento unificado defornecedores; exigências, durante a fase dehabilitaç ão de lic itantes, de documentos não-previstos em lei espec íf ica ; falta de critério deaceitabilidade dos preços unitário e global. Nessecaso, a situação descrita caracteriza uma auditoriaoperacional.
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Questões de concurso› (CESPE/ ACE-TCU/ 2007/ 123) Conside re-se que ,em c umprime nto a de c isão do TCU, tenha sidoelab orad o relatório de auditoria na área delicitações e contratos de determinado tribunal e
tenham sido constatadas as seguintes falhas naconduç ão de proced imentos lic itatórios: ed ital delic ita ç ão c om im posiç ões re stritiva s àco mpetição; prévio ca dastramento de licitantes
no sistema integrado d e c ad astram ento unificad ode fornecedores; exigências, durante a fase dehabilitação de licitantes, de doc umentos não-
previstos em lei espec ífica; falta de c ritério deac eitabilidade dos preços unitário e globa l. Nessecaso, a situação descrita caracteriza umaaud itoria op erac iona l.
Questões de c onc urso› Diferente da questão anterior, verifica-
se que a assertiva de line ia umasitua ç ão em q ue os exa mes d a
auditoria focam o cumprimento denormas, especificamente da conhecidaLei 8666/93. Contudo, ao fina l, oenunciado classifica a situação comode a uditoria op erac iona l, ge rando umainc onsistênc ia - Errada
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Questões de c onc urso› (CESPE/ ACE-TCU/ 2008/ 134) No Bra sil, a s
disposiç ões c onst ituc ionais e lega isc onferem às entida de s fisc alizad orassuperiores pod eres pa ra exam inar ae c ono mic id a d e, a e fic iê nc ia e aefic ác ia d a aç ão govername ntal, o que
a INTOSAI de nomina de a uditoria deotimizaç ão de rec ursos, q ue se insere,
junta me nte c om a a ud ito ria d eregula ridade , no âmb ito ge ra l dafisc a lizaç ão públic a .
Questões de c onc urso› Fatia 1: No Brasil, as d isposiç õe s
constitucionaise legaisconferem àsentidades fiscalizadoras superiores
poderes para examina r aeconomicidade, a ef ic iência e aefic ác ia da aç ão governamental, -Correto, é o c o ntro le so bre o saspectosoperacionais.
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Questões de c onc urso› Fatia 2: o que a INTOSAI de nomina
de aud ito ria de o tim ização derecursos, que se insere, juntamentecom a auditor ia de regularidade,
no âmb ito geral da fisca lizaç ãopública. – Correto , está de ac ord oc om a INTOSAI.
Questõesdiscursivas› Questão 1
› Pod emos afirma r q ue a Aud itoriade Conformidade é oriunda deauditorias de d uas na turezas, qua issão?
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Questõesdiscursivas› Pod emos afirma r q ue a Aud itoria
de Conformidade é oriunda deauditorias de d uas na turezas, qua issão?
› Aud ito ria das demonstrações
contáb eis ou financeiras Auditoriade legal idade dos atos de gestãoou de regularidade
Questõesdiscursivas› Questão 2
› Como é denominada a auditor iaque se presta a avaliar dimensõesde economic idade, e fic iênc ia eeficácia?
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Questõesdiscursivas› Como é denominada a auditor ia
que se presta a avaliar dimensõesde economic idade, e fic iênc ia eeficácia?
› Aud ito ria Operac iona l, ou de
Desempenho ou de Performanc eou de Gestão
Questõesdiscursivas› Auditorias no setor público, nos termos
do TCU
› Nos termos em preg ados pela leg islaç ãodo TCU, q ua is são as duas na turezas deaud itorias existentes?
› Quais as mod a lidade s e as respec tivasdimensões de avaliação consideradasnas Aud itorias de Na turezaOperacional?
› O q ue visa c ad a d imensã o deavaliação?
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Questõesdiscursivas› Nos te rmos empregados pe la
legislaç ão do TCU, qua is são a sduas na turezas de aud ito riasexistentes?
› 1. Auditoria de Conformidade;
› 2. Auditoria de Desempenho.
Questõesdiscursivas› Sobre essas auditorias, susc ito a
definição da IN TCU 63/ 2010, art. 1o:› VIII. exame d a c onformidade: aná lise d a
lega lidade, leg itimidade e
ec onomic ida de da gestão, em relaç ãoa pa drões norma tivos e op erac ionais,exp ressos nas norma s e reg ulamentosa p lic á ve is, e d a c a p ac id a de d osc ontroles internos de identific a r e c orrig irfalhase irregularidades;
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Questõesdiscursivas› IX. exame do d esempenho: a ná lise da
efic ác ia , efic iênc ia , efetividade eec onomic ida de da gestão em relaç ãoa p ad rões administra tivos e gerenc ia isexpressos em me tas e resultados
negoc iad os c om a ad ministraç ãosuperior ou d efinidos nas leisorç amentárias, e d a c ap ac ida de do sc ontroles internos de minimiza r risc os eevita r falhas e irreg ula ridades;
Questõesdiscursivas› Quais as mo da lida des e as respec tivas
dimensões de avaliação consideradasnas Auditorias de Natureza
Operacional?
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Questõesdiscursivas› As Auditorias de Natureza Operac iona l se
dividem em duas moda lidades:
› Avaliaç ão de Desempenho ou de Gestão,busc a exam inar em que m edida as
organizações governamenta is estãooperando de forma econômica, eficiente e
eficaz e trata de aspectos relacionados aprática s antieconômic as e inefic ientes,
c ump rimento de me tas previstas, aquisiçã o,proteção e utilização dos recursos de
órgãos e entida des púb lic as e c ump rimentode d ispositivos leg ais.
Questõesdiscursivas› Avaliaç ão de Programa de Governo,
tem por objetivo avaliar a efetividade*de programas e projetos
governam entais, assim c om o aeconomic idade, eficiência, eficá cia eeqüidade** de sua implementaç ão.
› * Prerrogativa dessa modal idade **Conforme comentado em aula , as
d imensões nã o sã o exa ustiva s.Equidade é um exemp lo não visto emaula , mas que está exp ressa em
documento mais atual do Tribunal.
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Questõesdiscursivas› O que visa c ada dimensão de ava liaç ão?
› Economic idade : va lor m onetá rio d osrec ursos/ insumos a dq uirido s em relaç ã o a opa d rã o espe rad o; › Eficiência: mod o de utilizaç ão do s insumospara produzir o resultado, de forma que oproc esso d e produç ã o não e xc ed a o c onsumod e insumo s, a lém do pa drã o espe rad o;› Eficác ia: análise dosresultadosem relação aoesperado sem pre juízo da ava liação dac oerênc ia d a s m eta s e d os ob jetivosestipulados;
Questõesdiscursivas› Efetividade: Verif ic aç ão do be nefíc io,
imp ac to, efe ito gera dos pelosresultados, iso ladas as variáve is
exógenas do p rog rama quec ontribuíram pa ra esse bene fíc io;› Equidad e: verif ic aç ão das d iferenç as de
imp ac to d a imp lementa çã o doprogra ma em grupos de be nefic iáriosdiversos.
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Aud itoria - c onc eitosÉ bom que o aluno saiba, a essa altura,q ue a a ud itoria é uma té c nic a d ac ontab ilidade, ao lado de outras:a) Esc rituraç ão c ontá b il;b) Demonstraçõescontabeis;c ) Análise d as demonstraç ões c ontá beis.d) Auditoria
Aud itoria - c onc eitos› Auditoria é, portanto, téc nica contáb il que
atráves de proc ed imentos próp rios, ob jetivaobter elementos de convicção que permitam
julga r se o s reg istros contá be is foram efetuad osde ac ordo com os princípios fundam entais dac o nta b ilid a de e se a s d em onstra ç õe sc o ntá b eis re fle te m a d eq ua d am ente asituaç ão ec onôm ico-financ eira da entida de .
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Aud itoria - c onc eitos› Perc eb am, na de finiç ão de auditoria ,
um conceito bem próximo do conceitode auditoria contábil ou auditoria dasdemonstraçõescontábeis.
› Na verdade, a auditoria é um processoque tem apenas três p artes,indep end ente d a á rea a q ue se refira .
Aud itoria - c onc eitos› Eu c ostumo d izer q ue um a uditor faz
a pena s uma c oisa na sua vid ap rofissiona l tod a :
› A) vai a campo para ident i f icar uma
situação encontrada;› B) c omp ara a situaç ão enc ontrad a c om
uma norma ou um critério objetivo;› C) emite um parecer ou um relatório a
respeito do que enc ontrou,c onsiderando a norma ou pa d rão.
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Auditoria - Conc eitos› Assim, a aud itoria é uma técnic a
que visa analisar se determinadosfatos e atos estão co nsonantesc om c ritérios p ré-estabe lec ido s,
sustentada em proced imentosespec ífic os, devendo ser relata da asituação encontrada com respaldoem evidênc ias e p rova sconsistentes.
Aud itoria - c onc eitos› Nessa concepção, a aud itoria
extrap ola os limites da s Ciênc ia sContáb eis e mergulha em outra s
á reas do conhec imento com amesma finalidade: verific a r se a tosou fatos p ert inentes a ta is á rea sestão de acordo com crité riosp re de te rm ina d os e m re gra s,norma s ou p ad rões.
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Aud itoria - c onc eitos› Surgem assim, as especializaçõesda
auditoria:› Aud itoria interna – analisa o s fatos e a tos
oc orridos dentro d e uma instituiç ão, por
funcionários desta mesma instituição .› Auditoria externa ou independ ente – os
a to s o u fa to s sã o verific ados porprofissional liberal ou instituição
independente da auditada .
Aud itoria - c onc eitos› Auditoria Governamental – analisa
os atgos e fatos levados a efeito nosetor públic o.
› Auditoria operacional – como visto,a tua avalia ndo metas instituc iona isrela tiva s à ec onom ic id ad e,efic iênc ia , efic ác ia e efetividade.
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Auditoria interna x c ontroleinterno
› É comum a utilização dos te rmos“auditoria interno”, “controle interno” e“ c ontrolad oria” c omo sinônimos. Noâmb ito do setor p úblic o, a auditoria
interna é batizada de controle interno,enq ua nto a a ud itoria exte rna échamada de controle externo.
Auditoria interna x c ontrole interno› Attie diz que “às vezes se imagina ser oc ontrole interno sinônimo de a uditoriainterna (….) o q ue é uma ideia to ta lme nteequivocad a, pois a auditoria internaequivale a um trab alho organizad o de
revisão e aprec iação dos contro lesinternos, norma lme nte e xec utad os por umde pa rtamento espe c ializad o, ao pa ssoque o contro le inte rno se re fe re aproc ed imentos da orga nizaç ão ad otad osc omo p lanos perma mentes da emp resa ” .
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Auditoria interna x c ontroleinterno
› Auditoria interna – pessoa l e equipe q ueexecuta e zela pelo controle interno.
›
Controle interno – c onjunto de norma s eprocedimentos estabe lec idos pe laadministraç ão da emp resa ou entidadepara c ontrolar c omportamentos.
Controle Interno› O controle interno pod e ser entendido
c omo a c onjunç ão de todos osproc ed imentos de c ontrole e xerc id os deforma isolada ou sistêmica no âmbito daorga nizaç ão, c ontrapo ndo-se ao termo
contro le exte rno . Já a conjunçãocontroles internos passa a idéia de umc onjunto ou pa rte de ta isprocedimentos.
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Controle inte rno› Mais ad iante a firmam que ao
so ma tó rio d a s a tivid a d es d econtrole, permeados ao longo daestrutura orga nizac iona l, pod e-sechamar de sistema de c ontrole
interno.
Aud ito ria interna› Auditoria seg undo o CFC, c onstitui-se
em um conjunto de p roced imentostecnicamente normatizados.
› É exec utada por meio de
ac ompanhamento ind ire to dep roc essos, avaliaç ão de resultad os ep rop osiç ão de aç ões c orretivas pa ra osdesvios gerenciais da entidade à qualestá vinc ulada .
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Aud ito ria inte rna› Os trabalhos de a uditoria interna são
exec utad os por unida de de auditoriainterna ou p or a ud itor internoespec ia lmente designado pa ra a
funç ão e tem c omo princ ipa lcaracterística o assessoramente do altaadministraç ão, b usc ando ag rega r valorà gestão .
Aud ito ria inte rna› O IIA – Institute of Inte rna l Auditors é uma
orga nizaç ão não governa mental quecongrega entidades de controle internomundo a fora
› O IIA de fine a ud itoria interna c omo uma“ a tividade indep ende nte e ob jetiva q uepresta serv iços de ava liaç ão e deconsultoria com o objetivo de adicionarvalor à ge stão e melhora r as op eraç õesde uma orga nizaç ão” .
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Aud ito ria inte rna› A auditoria auxilia a organização a
alca nça r seus objet ivos ad otand ouma abordagem sistemática edisc ip linad a para a avaliaç ão e
melhoria da efic ác ia dos p roc essosde gerenciam ento de risc os, dec ontrole e de governa nç acorporativa.
Fraud e e e rro› Fraude – o te rmo fraude a p lic a -se a
a tos vo luntá ros de omissão emanipulação de transações e
op era ç ões, a dultera ç ão d edoc ume ntos, reg istros e rela tórios,demo nstraç ões c ontáb eis, tantoem temos físic os c omo m onetá rios.
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Fraud e e e rro› Erro – o termo erro aplica-se a atos
involuntá rios d e o missã o,desatenção, desconhecimento oumá inte rp re tação de fa tos na
ela bora çã o d e reg istros edemonstraç ões co ntábe is, bomcomo de transações e operaçõesda entidade , tanto em te rmosfísic os, quanto monetá rios.
Fraud e e e rro› A prevenção de f raude e erros é de
competência da administração e nãodo Auditor.
› O papel primordial da auditoria internaé da r assistênc ia à ad ministraç ão daentidad e no cumprimento dos seusob je tivos, c abendo a função d e a ssessora a d ministra ç ã o no tra b alho d ep revenç ã o d e fra ud es e erros,obriga ndo a informá -la sobre essasocorrências.
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Auditoria interna no setor púb lic o
› A auditoria interna, enqua nto funç ão d eassessorame nto da a lta Ad ministraç ãoPúblic a, deve loc alizar-se no nívelmáximo, ac ima dos demais ó rgãosg esto res, a fim d e p reserva r aa utonomia func iona l e efetua rrecomendaç ões para a correçã o dosdesvios c om ma ior indep endência .
Auditoria interna no setorpúblico
› No passado recente, a auditoria internaesteve ligada a órgãos fazendários, nomesmo nível dasunidadesauditadas.
› Atualmente, o seto r públic o p erc eb eu aimp ortâ nc ia d a a utonomia da sauditorias internas e as p osic ionou nonível má ximo d a estrutura d aadministração.
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Norma s de aud itoriagovernamental
› Normas de aud ito ria são p rá ticaspadronizadas que orientam profissionaisa seguirem req uisitos téc nic os uniformes.
› No Brasil, as normas para atividade dea ud itoria g ove rna menta l estã obasea das e m litera turas internac iona is,c omo as normas do GAO (Esc ritórioAmeric ano), d a INTOSAI e do IIA.
Norma s de aud itoriagovernamental
› Recentemente , no ano de 2010, oTribuna l d e Conta s da Uniã oestab elec eu as norma s de aud itoria d o
TCU (NAT), c onverg indo suas normas deauditoria àsnormasinternacionais.
› Não obstante, é importante conhecerum pouco dasnormasinternacionais.
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Norma s de aud itoriagovernamental
Para o GAO, as normas de auditoriagove rnamenta l constituem-se emba lizamento para que os aud ito resorientar seu trabalho, com vistas a uma
me lhor Administraç ão Públic a , me lhoresdec isões, mais abrangênc ia e maiortransparência.
Norma sd e auditoria g overnamental
› Já a Intosa i – Orga nizaç ão Internac iona lde Entidades Fisc a lizadoras Sup eriores –EFS, considera que as normas deauditoria p rop orc ionam ao auditor umaorie nta ç ã o mínima q ue a jud a a
de terminar a amplituda de da s med ida se dos proc edimentos de f isc alizaç ãoque de vem ap lic ar-se pa ra c umprir oob je tivo da aud itoria . São os c ritérios oupadrões com referências aos quais seavaliam os resultad os da a uditoria .
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Normasinternacionais› As no rmas inte rnac iona is pa ra o
exerc íc io prof issional da AuditoriaInterna forma aprovadas pe lo TheInst itute of Internal Auditors – IIA,
entidad e internac iona l ded ica da aodesenvolvimento profissional do auditorinterno e da a ud itoria interna.
Normas de a ud itoria - IIA› O prop ósito d essas norma s são:› A) estab elec er p rincíp ios básic os que
representam a prát ica da auditoriainterna na forma em q ue d eve ria ser;
› B) fornec er um mod elo p ara aexecução e promoção de um amploleq ue d e a tividades de auditoria internaque rep resentem valor agreg ado
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Normas internac iona is - IIA› 3) servir de b ase pa ra a aud itoria interna
› 4) incentiva r a me lhoria dos p roc essos e
op eraç ões da orga nizaç ão .
Normas internac iona is - IIA› As norma s, além de um c ód igo d e étic a,
c omp reendem as Norma s de Atributos,Normas de Desempenho e as Normas
de Implementação, que se apl icam atipos espec ífic os de auditoria .
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Normas internac iona is – IIA› O código de ét ica está subdivido em
princ íp ios e reg ras de c ond uta a que osp rofissiona is e entidad es de auditoriainterna d evem se subme ter.
› São princíp ios e regras de co nduta:integridade, ob jetividade,confidencialidade e competência.
Intosai› A Intosa i c ria , em suas norma s, um novo
conceito, chamado de EFS – EntidadeFisc a lizadora Sup erior – órgão p úb lic o d eum país que , qualquer que seja a suadenominação ou fo rma em que setenha constituído ou o rgan izado,exerce, em virtude de le i, supremafunçã o de auditoria púb lica desseEstado.
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Intosai› O Tribuna l de Co ntas da União – TCU é
c onstituc iona lmente o órgã o supremode auditoria do Brasil, representando-ona Into sa i. O TCU é, porta nto , uma EFS.
› O ob je tivo da Intosa i fomenta r o
interc âmb io de idé ias e experiênciasentre Entida des Fisc a lizadoras Sup erioresno que se re fe re ao contro le dasfinançaspúblicas.
Intosai› Cód igo de Étic a e Norma s de Aud itoria› A Intosai instaurou um código de ética
internac iona l pa ra os aud itores do setorpúb lico , sendo um documento queengloba os valores e princ íp ios quedevem nortea r os seus traba lhos.
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Intosa i – Cód igo de é tic a› O c ód igo d e étic a da Intosa i está d ivid ido
em c ap ítulos e c ontemp la, os seguintesprincípios:
› A) integridade – exige que os auditorescumpram, tanto na fo rma, como naaparência as normas de auditoria e de
étic a . A integ rid a de exig e q ue o sauditores cumpram os princíp ios deobjet ivida de e independênc ia, tenhamum a conduta é tica e p ro fissiona limpecável e tomem decisões de acordocom o interesse público.
Intosa i – c ód igo d e étic a› B) independênc ia , ob je tividade e
imp a rc ia lidade – é indispensável q ue osauditores tenham indep endência emrelação à entidade fiscalizada e outrosg rup os d e inte re sse e xte rno . Aobjet iv ida de e a imparc ia lida de sãoinerentes às conclusões contidas nospa rec eres e relatórios q ue de vem sebasear exc lusivamente nas provasobt ida s e orga nizad as de ac ordo c omas norma s de auditoria .
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Intosa i – c ód igo d e étic a› C) Seg red o p rofissiona l – a informaç ão
obtida pelos auditores no processo deauditoria nã o deverá ser revelad a aterce iros, nem ora lmente, nem por
escrito.
Intosa i – c ód igo d e étic a› D) Competênc ia p ro fissiona l – Osa ud ito re s nã o d eve m d ese nvo lve rtrab alhos pa ra os quais nã o p ossuamc ompetênc ia p rofissiona l nec essá ria . Osauditores devem c onhec er e c umprir a s
norma s, as polític as, os p roc ed ime ntos eas p rá ticas ap licáveis de aud ito ria ,contab ilidade e gestão . Para tantodevem buscar atualização continuada eme lhora r as hab ilidades req ueridas pa ra od esemp enho d e sua s a tivid ad esprofissionais.
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Intosa i – Norma s de Auditoria
› Além do cód igo de é tica , a Intosa itambém elab orou um extenso ro l denormas de auditoria , d iv id idos, daseg uinte forma :
› A) princ íp ios básic os;› B) Norma s gera is;› C) Norma s de Traba lho de c amp o;› D)Norma s p ara ela bora ç ão d os
relatórios.
Intosa i – Normas de auditoria
› A) Princ íp ios básicos – têm comoob je tivo auxilia r os aud ito res naformataçã o de seus pa receres e na
elab oraç ão dos relatórios nos c asos emque não existam norma s espe c ífic asaplicáveis.
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Intosa i – normas de auditoria
› B) Normas gera is – são req uisitos exig idospara que os aud ito res e entidadesfisc a lizadoras rea lizem suas funç ões deauditorias e as normas pa ra rela tar seusa c ha d os d e ma ne ira a d eq ua d a e
ef icaz, como, por exemplo, contratarpessoal com preparaç ão adequada,forma r aud itores pa ra q ue exerç a m suastarefas c om e fic ác ia , elab ora r ,ma nuais,etc.
Intosa i – normas de auditoria
› C) Normas de t raba lho de campo –estas norma s d izem respeito às fases dep laneja mento e exec uçã o da a uditoria .
Ma is ad iante, veremos que as auditoriasd ividem-se em três fases (plane ja mento ,exec uçã o e relatório). Estas norma sdizem respeito àsduasprimeiras.
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Intosa i – normas de auditoria› D) Normaspara elaboração dos relatórios
–estabelece elementosmínimospara aforma e a elab oraç ão do s relató rios.
›
Iremo sestudar co m ma is de talhes asnormasde auditoria da Intosa i, namedida das necessidades.
Auditoria c omo p roc esso› A auditoria é um processo, não é
um prod uto.› A auditoria é um processo que
passa por três fases: a )p lane jamento, b) execução e c)relatório.
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Auditoria c omo p roc esso› A atuação da unidade de auditoria para
c umprir com efic iência seus objetivosprec isa d e um orga nizad o p lano d e aç ão,c om po sto de duas pa rtes.
›
A primeira pa rte refere-se aos ob jetivosm a cros, sob o p onto d e vista d oplanejamento estratégico e tático da EFSou entidade de auditoria.
Auditoria c omo p roc esso› A segund a pa rte d o p lanejam ento é
m ic ro. É o p lanejamento op erac iona l dec ad a auditoria.
› Antes porém de de finir o p lano d e a ç ão éimpo rtante ter em m ente o pa pel daauditoria d entro d a a dministraç ãopúb lic a , qual o prod uto q ue va i sergerado e q ual a sua c ontribuiç ão pa ra asociedade.
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Auditoria - Planejamento› Há, po rtanto , na aud ito ria , três níve is de
planejamento:› A) o p lane jamento estra tég ico, que define os
objetivos e as aç ões de longo prazo (os tema s dem aior signific ânc ia no TCU);
› B) esse plano estratégico de longo prazo é divididono plano anual, c ham ad o d e plano tátic o;
›
C) para cada auditoria, é utilizado o planejamentoope rac ional pa ra p lanejar a sua execuç ão
Auditoria - p lanejamentoPlanificação Conteúdo
Estrat ég ica –PlanoPlurianual
Reflexão institucional e de longo prazosob re quais de vem ser a s prioridad es doórgão de auditoria para um períodoaproximado de 3 ou 4 anos, pa rac ontrolar a parte mais signficativa daad ministraç ão púb lica
Tática - Anual Dentro da estratégia anterior, ca be aop lane jamento tát ico esco lhe r asatuações que serão realizadas noexercício
Operacional–acad a atuação
Cada auditoria deve ser devidamenteplanejada pa ra e xecuç ão m aiseficientepossível
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Planejamento op erac iona l› O objetivo d o p lanejam ento em qualquer
traba lho é p rever co m razoá vel segurançao que ocorrerá na fase de execuçãodeste traba lho.
› Assim, ao final da fase de planejamento,deve ser possível saber a necessidade derec ursos, inc lusive os respec tivos c ustos, eos prazos estima dos para a exec uçã o doque está send o p lanejado.
Planejamento op erac iona l› Na aud itoria go vername ntal não é
d iferente. Nos termos vistos na a ulapassada, tanto a aud ito ria dec onformidade qua nto aop erac ional po ssuem dimensõesde a valiaç ão q ue são ob jetivos d esua aná lise.
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Planejamento op erac iona l› Dessa forma, há um processo no âmbito
do planejamento d a auditoria que sedenomina seleç ão do objeto elimitação de escopo. Isso significa queuma auditoria d o Tribunal de Conta s naSe c re ta ria Esta d ua l d e Sa úd e,
p rova velm ente, nã o terá c o moab rangênc ia todas as a tividadesdaquela Secretaria.
Planejamento op erac iona l› Importa ressa ltar que a fase de
seleção dos objetos de auditoria ,segundo os preceitos a dotados noTribunal de Contas da União, que
seguem as orienta ç ões d a INTOSAI,nã o é p arte d o p la nejam entop rop ria mente d ito, m as fa seespec ífic a que antec ede oplanejamento.
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Planejamento op erac iona l› Inobstante entende r interessante
voc ês me moriza rem o c ic lo a ba ixo,q ue se refere à a ud itoriaoperac iona l, vamos tra ta r deplanejam ento em sentido amp lo,ou seja, inc luindo a fase d e seleç ãopara compreensão da matéria.
Planejamento operac iona l
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Planejamento op erac iona l› Retom ando , se a p róp ria Sec reta ria fosse
de finida como ob je to de aud ito ria , aequipe de aud itores deveria ava lia r aconveniênc ia e a oportunidade do quepretendem examinar, tanto em virtude daspróp rias lim itaç ões da eq uipe de aud itoria
ou do plano de fisc alizaç ão do Tribunal,quanto da importância de suasverificaçõespa ra a soc ied ade .
Planejamento op erac iona l› Se ap rofunda ndo no exemp lo, a
execução para uma auditoria nasá reas meio da Sec re ta ria deSaúde, ou se ja , pa rteadministra t iva , pode envo lverprocedimentos menos complexosdos que seriam exigidos em umexame dassuasatividadesfim.
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Planejamento op erac iona l› Assim, um planejamento para examinar as
áreas me io, pod e c onsistir ba sic a me nteem del inear a forma mais adequada deexamina r amostras pa ra exame dasc ontrata ç ões e aq uisiç ões e ad missão depessoa l ou c redenc ia mento de
profissiona is d a saúde terc eirizados, porserem essas, em tese, as desp esas m a isrelevantesda quele órgã o.
Planejamento operac iona l› Já para examinar os problemas da área
fim, mensurando sua economic ida de,efic iênc ia , efic ác ia e efetivida de , talvez aequipe se depa re com o seguinte
problema : a área fim na Sec retaria deSaúde é a administração de vá riosprogramas de governo e a distribuiçãode recursos pa ra postos de saúde ehospitais.
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Planejamento op erac iona l› Nessas c irc unstâncias, talvez a
equipe entenda mais oportunoexaminar um desses progra ma sadministrados pela Secretaria, que
são rec onhec ida mente releva ntesp a ra a soc ied a de, exemp lo ,Prog rama d e Comb a te a Dengue.
Planejamento op erac iona l› Percebe-se que, nesse ponto, a equipe já
teria selecionado o objeto, que nesse casonão seria maisa Secretaria de Saúde, masoProg rama de Comba te a Dengue , restand o
limitar seu escopo, ou seja, o que seráexam inado no Program a c itado. Dessaforma, o que será executado torna-se maisp revisível no p lane jamento d a a ud itoria .
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Planejamento op erac iona l› “ A se le ç ã o d a s a u d it o ria s é a p rim e ira
e t a p a d o p ro c e sso , a p a rt ir d a q u a l sã o definidos os program as e/ ou órgã os a ser avaliad os. Nessa fase, examinam-se as priorida des de governo, a relevância da s a ç õe s p a ra red uzir o s p rob le ma s d a soc ieda de, a ma terialida de dos rec ursos
envolvidos e o risco de não se alcançarem os resultad os esperad os. Os program as selec iona dos sã o ind ic a dos p ara e la b o ra ç ã o d e e st ud o s d e v ia b ilid a d e .” (Ma nua l d e A ud itoria d o TCU)
Planejamento operac iona l› Ainda , o p rocesso de se leção é
necessário fac e às d iversas formas dea tuação dos jurisd ic ionados aocontrole externo governamental e à
escassez de recursos para os Tribunaisde Contas atuarem em todas essasá rea s a d ec isão do q ue se vai aud ita rdeve se p auta r por critérios.
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Planejamento op erac iona l› Há q ue se ter em me nte que c ertas
atividadesdessestribunais, como os julga me ntos das c ontas de ge stão ,a emissão de p a rec eres p révios da s
c ontas de governo ou a ssolic itações de fisc alizaç ão po rparte do legislativo possuem prazolega l, e d evem ser p riorizadas.
Planejamento op erac iona l› Portanto, quando essas Cortes
decidem realizar uma auditoria deinic ia tiva p róp ria , há nec essidade
de, previamente à sua execução,haver o entendimento de que otraba lho esco lhido é potenc ia lpa ra ating ir resultados signific a tivos.
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Planejamento op erac iona l› Partindo dessa p rem issa , o c ritério
de seleç ão p rinc ipa l é ac apac idade potenc ial de a
auditoria adicionar valor à gestão
públic a, ou maior expectativa debenefício de controle. Assim, a lgunsind ic a d ore s d esse p o te nc ia lpod em ser:
Planejamento op erac iona l› - ausênc ia de traba lhos anteriores na á rea
a ser examinad a ;› - d isc ussões rec orrentes, em espec ia l no
Pod er Leg isla tivo, sob re os rumo s e o papeldo que será aud itado, se ja órgão ouprograma;
› - ausência de mensuração das melhoriasna sociedad e em virtude de ent idad e,ação espec ífica ou p rograma a se rexaminado.
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Planejamento op erac iona l› A IN TCU 63/ 2010 susc ita outros
elementos que servem de critériop a ra a seleç ã o d e o bjeto d efiscalização.
› 1. Risco 2. Materialidade
› 3. Relevância
Planejamento op erac iona l› Risco: possib ilidade de a lgo acontecer e ter
im pa c to nos objetivos, sendo med ido em termosde c onsequênc ias e p roba bilida d es.
› 2. Ausência de informações adequadas sobre odesempenho do objeto a ser selecionado ouinadequação das metas, ind icadores apenasfo rma is, conside rando as d imensões de
ec onom ic id ad e, efic iê nc ia , efic á c ia eefetividade.› 3. Falta de transparência e legitimidade sobre as
d iretrizes, m eta s, p riorid ad es e asresponsabilidadessobre o objeto.
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Planejamento op erac iona l› Materialidade: volume dos rec ursos envo lvidos;› Em que pese a definição de materialidade ser
afeta a volumes de recursos envolvidos, deveser considerad a a hipóte se d e q ue um o bjeto X,cujo orçamento é menor que o objeto Y, podeconter desvios de recursos, ou sobrepreços esuperfaturamento de maior vulto do que Y, oque, do ponto de vista de materia lidade,
aponta para um maior benefício de controle,que não se c onfunde c om a própriamaterialidade.
Planejamento op erac iona l› O benefício de controle pode ser
entendido como o próprio valorad ic ionad o à gestão p úblic a pe la sc ontribuiç õe s da a uditoria .
› Entendam-se desvios de rec ursoscomo va lores que formalmenteforam a loc ados ao ob je toauditad o, ma s de fato não foram.
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Planejamento op erac iona l› Sob repreç o c omo o valor que foi orça do a cima
de um padrão estabelecido para os mesmosqua ntitat ivos e qua litat ivos de insumos, com ouma referência de preços of ic ia l ou mesmovaloresd e merca do .
› Superfaturamento como o valor efetivamentedespendido dos cofres públicos por bens eserviçosque superaram um padrão estabelecido
pa ra os mesmos quantitativos e qualitativosdesses be ns e serviços, com o uma referênc ia d epreços ofic ial ou me smo valores de mercad o.
Planejamento op erac iona l
› Relevância: a sp ec to ou fa toconsiderado importante, em geralno c ontexto do ob jetivo delinead o,
ainda que não seja materia l oueconomicamente significativo ,
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Instrumentosde fisc a lizaç ão› Levantamento› O Levantamento é o instrumento de fiscalização utilizado
pelo Tribuna lpa ra :› I – conhec er a organizaç ão e o funciona mento do s órgãos
e entidades da administ ração d ire ta , ind ire ta efunda cional do s Poderes da União, incluindo fundos edema is instituiçõ es q ue lhe sejam jurisdicionada s, assimco mo dos sistemas, programa s, projetos e ativida desgovernamentais no que se refere aos aspectos contábeis,financeiros,orçamentários,operacionaise patrimoniais;
›
II – identificar ob jetos e instrumentos de fiscalizaç ão ; e› III – ava lia r a viab ilidad e da rea lização de fisca lizaç õe s.
Instrumentosde fisc a lizaç ão
› O levantamente é instrumentotíp ico rea lizado antes de umaauditoria propriamente dita, com a
finalida de de c onhec er o ob jeto aser aud itado futuramente e /ouselecionar melhor o escop o e aextensão d a a uditoria .
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Instrumentosde fisc a lizaç ão› Por exemp lo, antes d e realizar uma
auditoria no Programa de PreçosMínim os d o G overno Fed era l(Seg urança Alime ntar), talvez fosseinteressante fazer um levantame nte
na CONAB que gere o programa demo do a c onhec ê-lo melhor, antes d erea lizar uma auditoria p rop riam entedita.
Instrumentosde fisc a lizaç ão
› Ao final do levantamento, pode-se,inc lusive , c o nc luir-se p elainade qua b ilida de da f isc alizaç ão
ou sua inviab ilidade.
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Instrumentosde fisc a lizaç ão
› Auditoria
› Segundo o Regimento do TCU a Auditoria éo instrumento de fiscalização utilizado peloTribuna l pa ra :
› I – examinar a legalidade e a legitimidadedos atos de gestão dos resp onsáveis sujeitos
a sua jurisd ição , quanto ao aspec tocontáb il, finance iro , o rçamentá rio epatrimonial; (auditoria de c onformidad e)
Instrumentosde fisc a lizaç ão› II – avaliar o desempenho dos órgã os e
entidades jurisd ic iona dos, assim c om o dossistem as, p rog ramas, p rojetos e a tividadesgovername ntais, qua nto aos a spec tos deeconomic ida de, efic iência e eficá cia dos
atospraticados; (aud itoria op erac ional)› III – subsid ia r a ap rec iaç ão dos a tos sujeitos
a registro. (apo sentad oria , reforma, pe nsão,ad missão d e pessoa l)
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Instrumentosde fisc a lizaç ão
› Aud itoria é um instrumento ma isamplo de fisc alizaç ão , utilizad oquando o audi tor ia vai a campocom um planejamento de auditoria
e c om uma finalidade espec ífic a . Aaud itoria pode ser d ec onformida de o u ope rac ional.
Instrumentosde fisc a lizaç ão
› O TCU a inda entend e que a aná lised os a to s suje ito s a re gistro(aposentad oria , reforma , pensão,admissão de pessoa l) éproc ed imento típ ic o d e auditoria .
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Instrumentosde fisc a lizaç ão
› Acompanhamentos
› Acomp anhamento é o instrumento defisc a lizaç ão utilizado pelo Tribuna l pa ra :
› I – examinar, ao longo d e u m períodopredeterminado, a lega lidade e alegitim idade dos a tos de gestão dos
responsáveis sujeitos a sua jurisdiçã o,quanto ao aspec to c ontáb il, f inanceiro,orç amentá rio e pa trimonia l; e
Instrumentosde fisc a lizaç ão
› II – avaliar, ao longo de um períodopredeterminado, o desempenho dosórgã os e entida des jurisdic ionad as,assim como dos sistemas, programas,
p rojetos e a tividades governamenta is,quanto aos aspec tos d eec onomic ida de, efic iência e efic ác iadosatospraticados.
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Instrumentos de fisc a lizaç ão› Esse instrumento de fiscalização é o
único que se re fe re ao controleexterno concomitante.
› A norma p revê que as ativida des d os
órgã os e entida de s jurisdic ionad asao Trib unal serão ac ompa nhad as defo rma se le tiva e concomitante ,mediante informaçõesobtidas:
Instrumentosde fisc a lizaç ão
› I – pela publicação no Diário Oficial da União emed iante co nsulta a sistemas informa tizad osad otad os pe la ad ministraç ão púb lic a fed eral:
› a) da lei relativa ao plano plurianual, da lei ded iretrizes orçamentárias, da lei orç amentária anuale da abertura d e créditos ad ic iona is;
› b) dos ed ita is de lic itação, dos extra tos dec ontratos e d e c onvênios, ac ordos, ajustes, termosde pa rceria ou outros instrumentos c ongêneres,bem c omo dos a tos sujeitos a registro.
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Instrumentosde fisc a lizaç ão› II – por meio de expedientes e
documentos so lic itados pe loTribuna l ou co locados à suadisposição;
› III – por me io de visitas téc nic as oupa rtic ipaç ões em eventosp romovido s por órgã os e entidad esda ad ministraç ão p úblic a .
Instrumentosde fisc a lizaç ão› Inspeções› Inspe ç ão é o instrumento de fisc alizaç ão
utilizado p elo Tribuna l pa ra sup rir om issõe s elac unas de informaç ões, esc larec er dúvida sou ap urar denúnc ias ou representaç õesquanto à legal idade, à legit imidade e àec onomic ida de de fatos da ad ministraç ãoe de atos ad ministrativos p ratic ad os porqua lquer responsáve l suje ito à sua jurisdição.
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Instrumentosde fisc a lizaç ão› A insp eç ã o é um instrum ento d e
fisc alizaç ão mais pontual e espec ífic o,muito a plic ado para o q ue c hamamos de“ sanea r o p roc esso” .
› Ou seja , é um a medida preliminar c onsubstanc iada na ob tenç ão
informaç ões que são necessárias aoanda mento do proc esso pa ra subsidiaroutras med ida s preliminares o u seuad equa do julga mento.
Instrumentosde fisc a lizaç ão
› No caso de julgamento, a naturezada decisão não é preliminar, masde mérito, ou seja, de finit iva d o
processo de controle, o que nãoa fasta a possib ilidade de rec ursono âmbito da Corte de Contas oumandado de segurança junto ao
judiciário.
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Instrumentosde fisc a lizaç ão› Monitoramentos
› Mo nito ramento é o instrume nto d e fisca lizaç ã out ilizado pe lo Tribuna l para verifica r ocumprimento de suas de liberaç ões e osresultadosdelasadvindos.
› Pa ra a p ro va é imp orta nte rela c io na rmo nito ra mento co m o s ind ica d o re s d edesempenho eventualmente recomenda dos
por aud itoria anterio r, e adotados pe losresponsáveispelo objeto de fiscalização.
Risc o d e aud ito ria› Há três tipos de risc o d e auditoria :› A) o risco inerente;› B) o risco de controle› C) o risc o de de tec ç ão
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Risc o d e aud ito ria› O risco de auditoria é regulado, hoje em dia,
pela NBC TA 200, que entrou em vigor dep ois darevoga ção da antiga NBC T11.
› As Norma s Brasileiras de Contab ilida de , de ntre asqua is, a q uelas que reg ulavam o exercício daprofissão de auditoria no setor privado, sofreramgrand es mod ific aç ões no ano d e 2010.
› As NBCs como eram conhecidas foram muito
mod ificadas, e a NBC T 11, que tra tavaespec if ica mente de auditoria, foi revogada esub stituída pelas NBC TA 200 e 300.
Risc o d e aud ito ria
› Ma s o q ue é e p orque existe o risc ode auditoria?
› Risco de auditoria é a o risco de
q ue o a ud itor exp resse umaopinião de auditoria inadequadaquando as demonstraç õescontábeis contiverem distorç õesrelevantes (NBC TA 200).
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Risc o d e aud ito ria
› Como o traba lho do aud ito r ébaseado em amostras – ele nãoanalisa e nem po de analisar todosos atos e fatos pra tic ad os no seio
da empresa, sempre haverá umrisc o d e q ue a lg o nã o sejap erc eb id o e esc ap e d o seucontrole.
Risc o d e aud ito ria› O risco, segundo a NBC TA 200 (e
assim como a norma anterior)d ivide-se em três c a teg orias:
› risco inerente;› risc o d e c ontrole;› risc o de d etec ç ão.
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Risc o d e aud ito ria› O risc o inerente é a suscetibilidade de
uma af irmaç ão a respeito de umatra nsa çã o, sa ld o c ontá bil oud ivulgaçã o, a uma d istorção que
possa ser relevante , ind ividua lmenteou em c onjunto c om outrasdistorções, antes da consideração dequaisquer controles rea lizado s.
Risc o d e aud ito ria› Já o risco de controle é o r isco de
uma af irmaç ão a respeito de umatra nsa ç ão , sa ld o c ontá bil oud ivulgação, a uma d istorção quepossa ser relevante , individualmenteou em c onjunto c om outras
distorções, não se ja p revenida,detec tada e corrig idatempestivamente pelo controle internoda entida de .
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Risc o d e aud ito ria
› Vam os tenta r explic a r melhor a situaç ão.O risc o inerente dec orre da próprianatureza e da s ativida des d a emp resaque pod em ter risc os não c onsiderad os,ante a ausência de manuais, regras oucontroles internos efetivos. Ou seja, são
situações em que não existem regras oucontrolesinternosestabelecidos. Éo riscoinerente.
Risc o d e aud ito ria› Já no risco de controle, o controle
interno existe, mas ele pode serfa lho ou inefic iente, nã o
p revenind o ou detec ta nd otempestivamente fraudes ou errosrelevantes.
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Risc o d e aud ito ria
› Perc eba m que tanto num c aso c omono outro, o risco de controle e o riscoinerente d izem respeito àcompetênc ia da própria ent idadeauditada. É ela quem deveria instituir
controles internos (para evitar o riscoinerente) ou fazê-los eficientes e emfuncionamento (para evitar o risco decontrole).
Risc o d e aud ito ria› Em várias prefe ituras, nós como
aud itores do TCU, verific am os queexiste um controle interno criado pordeterminaçã o lega l, com pessoastra b a lha nd o, e tc ., m a s ele nã oconsegue detectar, por exemplo ,
fa lhas g ritantes na execução deconvênios. É um típ ico risco dec ontrole: o c ontrole interno existe , masnão funciona.
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Risc o d e aud ito ria
› Já o risco de detecção diz respeitoà p esso a d o a ud ito r e à suac ompetênc ia p rofissiona l. Ele é orisc o d e q ue o a ud itor nã o
conseguir de tec ta r d isto rçõessignif ic ativas em razão de o seutrab alho se ba sear em a mostra sestatísticas.
Risc o d e aud ito ria
› O trabalho do auditor é feito comba se em amostrag ens. O aud itornão tem cond ições de reve r e
refazer todos os proced imentosp ara se c ertific a r d e q ue aad ministraç ão ou os func ionáriosd a entid ad e nã o c om ete ra mnenhum erro e/ ou fraude.
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Risc o d e aud ito ria› Em estatístic a , não trab a lhamos,
entã o, c om proba b ilida des e nãoc om c ertezas. O auditor faz seutraba lhando considerando umcerto níve l de segurança para
evitar q ue d istorç ões não seja mdetectadas
Risc o d e aud ito ria
› Mas isso p od e a c ontec er. Se voc ê temem um copo 3 bo linhas p re tas e 7bolinhas brancas, você tem 10 bolinhas.
›
Vam os supo r que o auditor queira em itirum parecer sobre a cor da bolinhas docopo. Ele seleciona uma amostra de trêsbolinhas e todas as três que ele tira docopo são pretas.
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Risc o d e aud ito ria
› Ele então afirma que no copo sóexistem bolinhas p retas, o que nãoé verda de, mas, tendo em vistaque ele o b teve 30% da p op ulaç ão
na a mostra, ret irar três bo linha sp retas seria um c aso muito raro,aba ixo do nível de de tecç ão .
Risc o d e aud ito ria
› Matemat ica mente , poderíamosdizer que re tirando ao ac aso 3b olinha s d e um c op o c om 3bolinhas pretas e 7 brancas, a
chance de e le conseguir pegarexatame nte 3 b olinhas p retas (co mrep osiç ão) é de 3/ 10 * 3/ 10 * 3/ 10 =27/1000.
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Risc o d e aud ito ria
› Ou seja, apenas em 27 vezes em 1000retiradas é que ele só iria retirar bolinhaspretas, ou seja, em ap enas 2,7% d asvezes. Se ele c onsidera to leráve l um erro
de 5%, então o tamanho da amostra éadequado e ele tem o r isco de emit i ruma opinião inadeq uada , justamentepor esta r traba lhand o c om esta tístic a .
Risc o d e aud ito ria
› Segundo a NBC TA 200, o risco dedetecção se relaciona com a natureza,a époc a e a extensão dosproced imentos que são determinados
pelo auditor p ara reduzir o risco deauditoria a um nível ba ixo ac eitável.Portanto, é uma funç ão da efic ác ia doprocedimento de auditoria e de suaaplicação auditor.
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Risc o d e aud ito ria› É imp ortante sab er que o risco de
detec ç ão p ode ap enas ser reduzido ,mas jamais será eliminado, tendo emvista que o aud ito r irá sempretraba lha r com esta tística , com
probabilidades. Assim, é corre toafirmar que sempre existe um risc o d edetec ç ão em qualquer auditoria .
Risc o de aud ito ria› A NBC TA 200 d iz que:› “o auditor não é obrigado e não pode reduzir o
risco de auditoria a zero, e, portanto, não podeob ter segura nç a a bsoluta d e q ue a sdemonstraç ões contá beis estão livres de d istorç ãorelevante devido a fraude ou erro (...) isso porqueuma auditoria tem limitações inerentes e, como
resultado, a maior parte das ev idênc ias deauditoria que propiciam ao auditor obter suasconclusões e nas quais baseia a sua opinião sãope rsuasivas ao invés de c onc lusivas.
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Risc o d e aud ito ria
› As limitações inerentes de auditoriaoriginam-se da:
› natureza d as informa ç ões c ontáb eis;› natureza do s proc ed imentos de auditoria;› necessidad e de que a auditoria seja
conduzida dentro de um período detempo razoável e a um custo razoável (epor isso, p or amostra)”
Risc o de aud ito ria
› A NBC TA 200 informa ainda que “aavaliação dos riscos é antes umaquestão de julgamento profissional
que uma questão passíve l demensuração precisa”.
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Risc o d e aud ito ria
› Então funciona, assim, meus caros.O a ud ito r, NA FASE DEPLANEJAMENTO, verific a o sistemade c ontrole interno da entida decom a finalidade de dimensionar ana tureza , a extensão e aprofundida de dos proc edimentosde auditoria.
Risc o d e aud ito ria› Se o c ontrole interno for forte e em
b om func io na mento , ele va id iminuir os testes na fase de
execuçã o, porque e le ac red itaque o risc o é ba ixo. Isso é umaquestão d e julgame nto p rofissiona l.
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Risc o d e aud ito ria› Se o c ontro le interno, na opin ião do
auditor, for fra c o ou inexistente, ele vaifazer ma is testes na fa se d e exec uç ão. Emqua lquer dos casos, a quantidade eextensão dos testes é assunto a feto à suac ompetênc ia p rofissiona l e ,eventua lmente , a lguma co isa pode
passa r sem que o a ud itor perceb a . Isso é oerro de detecç ão, impossível de serm itiga do, a pena s, red uzido.
Risc o d e aud ito ria
› Vamos fazer um peq ueno exerc íc iosob re risc os? Func iona ma is oumenos assim. Quando o auditor
está na fase de planejamento, eletem que se fazer t rês p erguntasbásicas:
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Risc o d e aud ito ria
› 1. Existe manual ou p rog ram a d e c ontrole
interno (CI), é ad equado ao seu ob jeto (oque está sendo controlado)?
› 2. Se é estruturado de forma a dequada a
evitar erros e fraudes re levantes, éexecutado conforme definido?
› 3. Ond e o SCCI nã o é efic a z, osproced imentos de auditoria serão?
Risc o d e aud ito ria› Assim, o risc o d e a ud ito ria é c om posto por
trêsgruposde risco (mnemônico INCODE):› Risco Inerente (risc o natural ou intrínsec o)
– É o risco de erros ou fraudes relevantesem nível de saldos ou transaç ões nãoserem detectados ou prevenidos pelo
SCCI em função de controles internosinadeq uados e/ ou inexistentes a o quee stá send o c o ntro la d o (o bjeto d econtrole).
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Risc o de aud ito ria› Risc o de Controle (exec ução errada) – É o risco
de erros ou fraudes relevantes em nível de sa ldosou transações não se rem de tec tados ouprevenidos pe lo SCCI por fa lhas em suaexec uçã o, ainda que o SCCI seja be m p rojeta doe ad eq uado . C onside ra-se aq ui falhas humana sna execução entre outros fa to res de ma lfuncionamento do controle. Portanto, associa-se
à seg unda p ergunta : 2. Se é estrutura do d e formaadequada a evitar erros e fraudes relevantes, éexec utad o conforme de finido ?
Risc o de aud ito ria
› Os riscos inerente e de contro le sãoassoc iados ao próprio SCCI.
› Com o vimos, o risc o a seguir, de d etec ç ão,está liga do ao Auditor, a p roc ed ime ntos de
auditoria, sendo uma consequênc ia dosriscos anteriores (o SCCI não preveniu oudetec tou), se o SCCI fosse 100% fec had o afraudes e erros não haveria risco dedetecção:
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Risc o d e aud ito ria
› Risc o d e Detec ção – É o risc o de erros oufraudes relevantes em nível d e sa ldos outransaç ões não serem detectados porp roc ed im entos d e a ud itoria c ujanatureza, oportunidade e extensão nãosão a de qua do s – falha d o Auditor.
› Responde-se à terceira pergunta:› 3. Ond e o SCCI nã o é efic a z, os
procedimentosde auditoria serão?
Risc o d e aud ito ria› Agora q ue voc ês estão c raq ues em
risco de auditoria, seguem algumasquestões sobre o assunto (as
questõe s são anteriores a NBC TA200, ma s é possível respond ê-las,como veremos):
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Risc o de aud ito ria› (AFRF/ 2003/ ESAF) O risco d e c ontrole é o risco:
› a) de o auditor deixar de realizar um procedimento de auditoria, queleva rá a divergênciasreleva ntes nas de monstraç ões contáb eis.
› b) d e a ssoc iar a em presa a um c liente sem credibilida de e te r suaimag em c onfundida c om a imag em d o cliente.
› c) de que os sistemas contábeis e de controle interno deixem dede tec tar uma d istorçã o de saldo q ue po de ria ser releva nte.
› d) de que ossistemasadministrativose o auditor deixem de avaliar asdemonstraçõescontábeis.
› e) de o a uditor emitir uma op inião tec nica mente inade q uada sobreas demonstrações contábeis e estas apresentarem uma situaçãoenganosa ao merca do.
Risc o de aud ito ria› Comentários: é interessante tentar associar asalternativasaosconceitosde
risco de auditoria:› a) d e o aud itor de ixar de realizar um proc edimen to de aud itoria, que levará
a divergênciasrelevantes nas demonstraç ões contábeis - detecç ão.› b) d e assoc iar a em presa a u m c liente sem c redibilidad e e te r sua imag em
confundida co m a imagem do c liente – “ imagem”, sem c omentários.› c) de que os sistemas contáb eis e d e c ontrole interno deixem de detec tar
uma d istorção de saldo que pod eria ser relevante.› d) de que os sistemas administrativos e o auditor deixem de avaliar as
demonstrações contábeis – misturou conceito admin ist ra t ivo com
detecção.› e) de o auditor emit i r uma opinião tecnicamente inadequada sobre as
dem onstraç ões contá beis e estas ap resentarem uma situaç ão enganosaao me rc ad o – Risc o de Aud itoria. Gaba rito: letra C
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Risc o d e aud ito ria› (AFRF/ 2002.1/ ESAF) Ind ique o
c o mp one nte a b a ixo q ue nã o e stárelac ionad o c om a estrutura de c ontroleinterno de uma entidade.
› a) Controle da s atividad es› b) Informa ç ão e c omunic aç ão›
c ) Risc o d e a ud itoria› d) Monitoraç ão› e) Avaliaç ão de risc o
Risc o d e aud ito ria› Comentários:› Não é nec essário relac iona r alterna tivas com
o SCCI. O c rité rio interessante para resolver aquestão é rac ioc inar que o SCCI é
responsabilidade da entidade, ficando foradessa responsab ilidade o risco de auditoria .› Lembrem: !!!O SCCI É RESPONSABILIDADE DA
ADMINISTRAÇÃO, NÃO DO AUDITOR!!!› Portanto , o g aba rito é letra C.
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Papéis de traba lho› Os papéis de trabalho consistem na
d oc um enta ç ã o q ue c onstitui osuporte de tod o o traba lhodesenvolvido pelo auditor, contendoo registro de todas a s informa ç õesutilizad as, da s verific aç ões a queprocedeu e das c onc lusões a quechegou, independentemente daform a, d o m eio físic o ou d ascaracterísticas.
Papéis de traba lho› Consideram -se pa péis d e trab alho,
entre outros, p lanilhas, formulá rios,questionários preenchidos, fotografiase respec tivos neg a tivos, fitas de vídeoou de áudio, a rquivos mag néticos,ofíc ios, memorandos, po rta rias, cóp ia s
de c ontratos ou termos de c onvênio,m a trizes d e p la neja mento, d eproced imentos, de achados e deresponsabilização.
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Papéis de traba lho› Foram mencionados diversos tipos de
ofícios no tópico anterior, vamos às suasdefin ições, nos termos do roteiro daPorta ria 90/2003:
› Ofíc io de apresentação – Documentoreme tido pe lo titular d a Unida de Téc nic aCoordenad ora da auditoria ao dirigented o órg ão/ entid ad e a ud ita do p ara
ap resentar os auditores designados einforma r ou reitera r o ob jetivo d a a ud itoria .
Papéis de traba lho› Ofíc io de comunicação de aud ito ria -
Documento remetido pelo titular da UnidadeTécnica Coordenadora ao d irigente doórgão/entidade auditado para comunicar,antecipadamente, a realização da auditoria,informar seu objetivo, a deliberaç ão que a
originou e a data provável para apresentaçãoda equipe ao auditado, bem como solicitar adispo nib iliza ção do s do cumento s nec essários àauditoria.
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Papéis de traba lho› Ofício de requisição - Documento
d irig ido pe lo coo rdenador daaud itoria ao d irigente d oórgão/entidade aud itado parareq uisitar doc ume ntos, informa ç õe s
e/ ou esc la rec imentos nec essá rios àexec uçã o da auditoria .
Papéis de traba lho› Adema is, segundo o rote iro da
Porta ria 90/2003 devem se robriga to riamente juntados aop roc esso de auditoria: Portaria(s)de Fisca lização, rol deresponsáveis, re lação dos a tos,contratos ou p roc essos inc luídos naamostra auditada, ofíc ios deapresentaçã o e de requ isição,ofíc ios enca minhados à equipepelo auditad o e evidências.
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Papéis de traba lho› Ao fina l da aud ito ria , todos os
papéis de trabalho ob tido s devemser classificados em transitórios oupermanentes.
› Papéis de trabalho transitórios sãoaq ueles necessários à a uditoriasomente por um período limitado,para:
Papéis de traba lho› 1. assegurar a exec uç ã o de um
procedimento ou 2. a obtenç ã o d eoutros pa pé is de trab alho subseqüentes.
› Pa ra d eterm ina r se um p a pe l d etra ba lho é transitório, deve-se
determinar se a respectiva informaçãonã o fo i utilizada para c omprovar oudefinir as questões e os procedimentosde auditoria; para controlar, auxiliar oudoc umentar a execução da auditoria;ou ainda pa ra evidenc ia r os ac hados deauditoria.
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Papéis de traba lho› Todos os papéis de trabalho
transitórios podem, a c ritério daUnidade Téc nica Coordenadora,
ser arquivados, tend o c omoreferênc ia o número do p roc esso
d e fisc a liza ç ã o, p a ra futurac onsulta ou desc artados a pós aanálise de eventua is razões de
justifica t ivas pe la equipe deauditoria.
Papéis de traba lho› Todos os demais papéis de traba lho
obtidos, não c lassific ados com otransitórios, são c onsiderados c om o
papé is de trabalho permanentes.
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Papéis de traba lho› Os papéis de trab alho permanentes
devem ser c lassifica dos em:
› a) evidências dos achados e› b) reg istros do traba lho e xec utad o
(por exemplo: matrizes deplanejamento, de procedimentos,
de ac hados e deresponsabilização, e formulários dec ontrole d e q ualidade).
Papéis de traba lho› As evidências devem ser juntadas
ao re latório de auditoria. Parafacilitar o manuseio e a leitura, asevidências deve m ser orga nizadas,
preferencialmente, em a nexos a oprocesso principal, contendo cadaanexo, em sua(s) folha(s) inicial(is),um sumário dessas evidências
juntadas e ind ic aç ão dasrespectivasfolhas.
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Papéis de traba lho› Todos os papéis de trabalho
permanentes que se c onst ituamem reg istros do traba lho exec utad odevem ser organizados em um ouma is volumes e arma zenad os naUnidade Téc nica Coordenadora,devendo ser descartados apósenc errad os os prazos pa ra recursos.
Papéis de traba lho› Os pa pé is de trab alho permanentes
em meio magnético devem sera rma zena dos e m d ire tó rio spadronizados.
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Amostragem› As técnicas de amostragem aplicadas
à auditoria busc am c oletar e a valiarevidênc ias numéric as das auditad as nointuito d e d eterminar e relata r o g rau dead eq uaç ão da s informa ç ões ob tida s ac ritérios p revia me nte definidos. Isso sedeve à natureza antieconômic a da sauditorias que pretenda m invest iga rtodo o universo visad o e p or isso aesta tística é tão utilizada pe losauditores.
Amostragem› O custo do controle nunca deve
supera r a expe c tativa de c ontrole,assim, o custo para uma auditoriaexa mina r tod o um universo
populac iona l pode inviab ilizardeterminado trabalho.
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Amostragem› As téc nic as de amo stra ge m, p or se
basearem em princípios estatísticosdemonstráveis, apresentam asseguintesvantagens:
› a) o tamanho da amostra e o erroamostra l podem ser estimadosprévia e objetivamente;
Amostragem› b) as amostrag ens co nduzida s po r
auditores d iferentes podem sercombinadas; c ) os c ensos, a lém d eserem demorados, podem conter
ma is erros nã o-amo stra is do que asamostras;
› d) os resultad os a mostrais sãoob je tivos e, p or extensã o,defensáveis;
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Amostragem› e) os resultados da aud ito ria
podem ser ava liados c omsegurança e extrapolad os pa ratoda a p opulaç ão.
Amostragem› Dessa fo rma , a amostragem
estatística é a quela em q ue aamostra é selecionadacientificamente com a finalida de
de que os resultados ob tidospossam ser estend idos ao conjuntode ac ordo c om a teoria daprob abilida de ou as regra s
estatísticas.
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Amostragem› O emp rego d e a mostra gem
estatístic a é rec omend ável quandoos itens da pop ulaç ão ap resentamcaracterísticashomogêneas.
› Já a amostrag em não-estatística
(por julga mento) é a quela em q uea amostra é determinada peloauditor utilizando sua experiênc ia,
c ritério e c onhec im ento d aentidade.
Amostragem› Assim, há dois tipos de
amostragens: não-probabilísticas eprobabilísticas.
› As amostras po r quo tas e po r julga mento do pesquisad or sãonão-probabilísticas.
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Amostragem› Já as seguin tes amostras são
p rob ab ilístic as, uma vez q ue seuselementos são selec ionad os c ombase em probab ilidadesconhecidas:
› 1. amostrasaleatóriassimples;› 2. a mostrasestra tific adas; › 3. amostras por c ong lomerados.
Amostragem› Em estudos numéricos, somente as
amostragens p robab ilísticaspermitem a correta generalizaçãopara a população dos resultados
amostrais.› Nas amostras p rob ab ilístic as, a s
inferênc ias pod em ser formulada spor in termédio de est imadoressimples, do tipo razão ou do tiporegressão.
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Amostragem› Os estima dores simp les se baseiam
unic ame nte nos dados referentes àvariável acerca da qual se desejagerar inferênc ias.
› Já os d ema is c onsid era m avariáveis auxilia res, supostamentere lac ionadas com o fenômenoestudado.
› Ac onselho g rava r essas definiç õe s.
Amostragem› Convém frisar que, p ara que a
análise esta tíst ic a seja útil aoprocesso de tomada de decisão,os dados co le tados devem ser
apropriad os, ou seja, livres devieses, amb igüida des ou outrostipos de erro, p ois essas defic iênc ia sd ific ilmente poderão sercompensadas, mesmo pelos maismodernos mé tod os estatístic os.
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Amostragem› Amostrag em Aleatória Simp les
› Emb ora a amostrag em aleatóriasimples não seja, necessariamente,a estra tég ia amostra l ma is e fic ientee econômica, ela funciona comobase para as estra tég ias maissofisticadas.
Amostragem› Vamos ve r qua is são as suas
propriedades:› 1. Cada elemento da população
possui a mesma chance de serselecionado;
› 2. Admite o uso de tabe las denúmeros rand ôm ic os ou sistema sde sorte io;
› 3. A seleção de um elemento nãointerfere na seleç ão dos dema is.
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Amostragem› Po rta nto , a seleç ã o a lea tó ria o u
rand ôm ica é a que assegura que todo s ositens da população ou do estrato f ixadotenham idê ntic a po ssibilida de de seremescolhidos.
› Na seleção aleatória ou randômica, utiliza-
se, por exemplo, tabelas de númerosaleatórios que determinarão quais osnúmeros d os itens a serem selec ionado sdentro do total da populaç ão ou d entrode uma sequênc ia de itens da po pulaç ãopredeterminada pelo auditor.
Amostragem› Amostras Estratificadas
› Para auxiliar no planejamentoefic iente e e fic az da amostra , pod eser apropriado usar estratificação,que é o processo de dividir umapopulação em subpopulações,c ad a q ual contendo um grup o deunidades de amostragem comcaracterísticas homogêneas ousimilares.
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Amostragem› Os estra tos p rec isa m ser,
explicitamente, definidos, de formaque cada unidade de amostragem
somente possa pertencer a umestrato.
› “É que nem bailão: Ninguém ficade fora , mas ninguém fica comdois”
Amostragem› Se o ob je tivo d a auditoria for testa r
a valida de de c ontas a rec eb er, edependendo da dist ribuiçã o dosva lores a receber por sa ldo de
devedores, a população pode serestra t ifica da, por exemplo, emquatro subc onjuntos c omo seg ue:
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Amostragem› Assim, por exemplo, dependendo
da d istribuição dos va lo res arec eb er, mediante a valida ç ão datota lidade dos sa ldos dosubc onjunto (a) 50% de (b ); 20% d e(c ); e 5% d e (d ), p od e-se,hipotetica mente, encontrar que80% d o s va lo re s d e c o nta s arecebe r são suscep tíve is devalidaç ão, examinando 20% dapopulação.
Amostragem› 1. sa ldos sup eriores a R$ 2.000,00; -
100%da subpopulação › 2. sa ldos entre R$ 1.000,00 e R$
2.000,00; - 50%da subpop ulaç ão› 3. saldos entre R$ 100,00 e R$
1.000,00; e – 20% da subpopulaç ão› 4. sa ldos inferiores a R$ 100,00. – 5%
da subpo pulaç ão .
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Amostragem› Nesse exemp lo, a c a rac terístic a
homogênea não é umq ua lific a ç ã o e m si, mas umaestra t if ic aç ão po r relevânc ia do ssaldos.
Amostragem› Na a uditoria go vernam enta l é muito
com um esse p roc ed imento p araselec iona r uma amo stra de umapo pulaç ão de contrato s, lic itaç ões oueve ntua l sob rep reç o e m itens de umorça mento de ob ras.
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Amostragem› No entanto, p od e ser c onsiderada
uma o u ma is c a ra c te rístic a shomogêneas, ta is co mo gênero,e sc o la rid a d e, d isc ip lina d eforma ç ão , etc .
› Portanto, o c onjunto de eleme ntosde um estra to deve ser o maishomogêneo possível em relação àca rac teríst ica que se pretendeexaminar.
Amostragem› A seq üênc ia é :› 1. Divid ir-se a pop ulaç ão, exemp lo,
de universitários, em subgruposcom ao menos uma característicaho mo gê ne a, e xe mp lo , c ursoescolhido.
› 2. Seleciona uma amostra aleatóriade ca da subg rupo.
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Amostragem› A am ostrag em estratif ic ad a ap resenta asseguintesvantagens:› a ) Em c om pa ra çã o c om a a mostraaleatória simples, supond o-se que haja umacréscimo no volume de informação acercada populaç ão em dec orrênc ia daestra t ificaç ão (p . ex., o desvio-padrão
obse rvado em cada um dos estra tos ésubstancialmente inferior ao desvio-padrão doconjunto da população): ob te r p rec isãosemelhante c om uma amostra total m enor;obter ma ior prec isã o c om uma am ostra totaligual;
Amostragem› b) ob ter estima tivas pa ra c ada estra to,se essas estima tivas forem úte is;› c ) da r ma ior atençã o a c ertos gruposdentro da p op ulaç ão que têm umaprop ensão muito a lta ou muito b a ixa a
apresenta r a c a rac terístic a examinada.
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Amostragem› A estra t ificaç ão pode ser útil
tamb ém se os custos de auditoriasão diferentes pa ra c ad a estrato(p . ex., entrevistas de contatod ire to em a lguns c asos e
questioná rios enviados pelo c orreioem outros).
Amostragem› Amostra por conglomerado ou por
blocos
› Quando os elementos dapopulação podem ser agrupadosem c onjuntos semelhantes, masintername nte heterogê neos (i.e.,c onglomerad os), po de-se usar aa mostra gem a lea tória p orconglomerados.
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Amostragem› Nessa técnic a, as amostras são
obt idas por meio não da seleçãoa le atória d e a lg uns d e seuselementos, mas sim de alguns dosc onglomerad os que a compõem .
› Uma vez selec ionados osconglomerados, todos os seuselementos são exa minad os pa raque as esta tístic as desejadas seja mobtidas.
Amostragem› Percebam que é muito provável que umc onglomerad o possa c onter elementos c omcaracterísticasheterogêneas.
› Supomos que os universitá rios são oselementos am ostrais e as universida des osconglomerados, a seqüência de seleção seria:›
Selec ionar c onglomerad os aleatoriam ente,nesse c aso, universida des;› Pesquisa r todos os unive rsitá rios dasuniversida de selec ionad as, ou os am ostrar aleatoriamente. Estratific aç ão XConglomerado Amostra por estratific aç ão(amostra estra tific ad a):
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Amostragem› Amostra por cong lomerado ou por
blocos (amostra c onglomerada):
› Grupos (c onglomerados) dec arac teríst ic as internas ou níveis devalores HETEROGÊNEOS, em se tratandod e re le vâ nc ia , p ro va ve lmente oconglomerado conterá valores ínfimosou substanciais Exemp lo: Pa ra umaamo stra são esc olhidos c lientes de umad eterm ina da reg iã o ou, a ind a,tra nsa ç ões d e um d eterm ina d operíod o, os va lores pod em ser diversos.
Amostragem› Portanto , na medida em que é
interesse a seleç ão ava nça r nasca rac teríst ica s homogêneas, éc onsiderável a estra tific aç ão.
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Amostragem› (AFTN/ 1998/ ESAF) Os p lanos de
amostragem probab ilística , quep ressupõe m a d isposiç ão dos itens deuma p op ula ç ão em sub grup osheterogêneos representat ivos dapop ulaç ão glob a l, é do tipo
›
a) Amostrage m por c onglomerado› b) Amo stragem sistemátic a › c ) Amo stragem estra tific ada › d) Amostragem a lea tória› e) Amo stragem por julgame nto
Amostragem› Come ntários: Como os subg rupos
são heterogêne os, letra A.
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Amostragem› (AFRF/ 2001/ ESAF) - A téc nic a de
amo stragem esta tístic a em q ue se d ividea populaç ão em subgruposhomogêneos, visando, por exemplo,d im inuir o tamanho da amostra édenominada:
›
a) amostragem por c onglome rad o› b) amo stragem sistemá tic a › c ) amostragem estra tific ada › d) amostrage m por julga mento › e) a mostragem não-prob ab ilístic a
Amostragem› Comentários: Para auxiliar no
p laneja mento efic iente e efic az daamostra, pode ser apropriado usar
estratificação, que é o processo de
d ivid ir uma populaç ão emsub pop ula ções, c ad a q ua lcontendo um grupo de unidadesde amostragem c omcaracterísticas homogêneas ousimilares. – C.
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Amostragem› 55 (ACE/ TCU 2007/ CESPE-UNB) - Em
auditoria, as técnicas de amostragemobjetivam coletar e avaliar evidênciasnuméric as das entidades ad ministra tivasno intuito d e d ete rminar e rela ta r o g ra ud e a deq ua çã o d as informa ções
obtidas. O método de amostragemprobab ilístico envo lve a amostraa lea tória simp les, a estra tif ic ada e aamostra por conglomerados. Quanto aesse métod o, julgue o item aba ixo.
Amostragem› Suponha-se que, em uma pesquisa, sep rete nd a estim ar a p ro po rç ã o d ebenefic iários d o c rédito educa t ivo quec onseguem c omp letar o c urso superior.Supo nha-se, ainda , que a me todologia d ecoleta de dados desse estudo seja feita
por meio de questionários co mp ulsórios eque estes sejam remetidos pelo correio.Nesse c aso, a estra tif ic aç ão po r c urso,gênero ou localidade é relevante para oresultado da pesquisa, cu jo métodoprobabilístico é exemplo típico de amostraa lea tória simp les.
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Amostragem› Comentá rios, fa tiando a questão : “ Nessec aso, a estratificação por curso, gênero oulocalidade é relevante pa ra o resultad o da
pesquisa,”
› A questão já menc iona a importânc ia dese a na lisar po r carac terístic as ma ishomogêneas do q ue heterog êneas, estas
última s não são sufic ientes pa radescarac terizar o grupo .› “ c ujo método p rob ab ilístic o é exemp lotípico de amostra aleatória simples” -(simulada) Estratificado ou Conglomerado?Julguem.
Amostragem› (CESPE) Para aferir o nível dereg ula ridade a mb iental e fund iá ria dosassenta me ntos do INCRA em nívelnac iona l, é razoá vel que se agrupem osassenta mentos por estados, send ointeressante que os grupos de ca da
estad o ac abem trazendo umadiversificação em tipo de atividade -agric ultura , exp loraç ão floresta l, ma nejoma deireiro e outros - indep end ente dasd ime nsõe s dos assenta mentos. Para a tingiresse ob jetivo, adéq ua-se a estra tific aç ãode a mo stras.
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Amostragem› Come ntários fa tiados:› “Para aferir o nível de regularidade
a m b ienta l e fund iá ria d os a ssenta me ntos d o INCRA em nível
na c iona l, é ra zoá vel q ue se a g rup e m o s a sse nt a m e nt o s p o r estados” (única carac terístic ahomogênea: estado, portanto, o
estado é o c onglomerado)
Amostragem› “sendo perfeitamente possível que
os g rup os d e c ad a e sta d o apresentem uma diversificação em t ip o d e a t ivid a d e - a g ric u lt ura ,
e xp lo ra ç ã o flo re st al, m a ne jo ma d eireiro e outros - inde p end ente d a s dime nsõe s do s assent a m ento s” (ca rac terísticas inte rnas do
conglomerado são heterogêneas).
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Amostragem› “ Pa ra a tingir esse ob jetivo, a deq ua-
se a estratificação de a mo stras. (asamo stras serão extra ídas de c adaestad o, pa rec ido c om o exemp lode c lientes de uma determinad a
reg ião, a aná lise será: no estado Xestima-se que Y% sãoregularizadas). Errada.
Amostragem› Amostra de seleç ão sistemática
› Seleç ã o siste má tic a ou p orinte rva lo é a q ue la e m q ue aseleção de i tens é procedida demane ira que ha ja sempre umintervalo co nstante entre ca daitem selec ionado, seja a seleç ãofeita diretamente da população aser testad a , ou por estra tos de ntroda populaç ão.
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Amostragem› Ao c onsidera r a seleç ão
siste má tic a , o a ud itor d eveob serva r a s seg uintes normas pa raasseg ura r uma amo stra , rea lmente ,rep resentativa d a populaç ão:
Amostragem› 1. q ue o p rim eiro ite m seja
escolhido ao acaso; 2. que os itensd a p op ula çã o não este ja mordenad os de m od o a prejudic ar a
c asualidade de sua esc olha.
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Amostragem› Se usar seleç ão sistemática , o auditor
deve determinar se a populaç ão nãoestá estruturada de ta l modo que ointervalo de amostragem corresponda aum padrão, em particular, da pop ulaç ão.
› Por exemplo, se em cada população devendas rea lizadas por filia is, a s vendas de
uma filia l, em particular, ocorreremsomente como cada 100o item e ointervalo de amostragem selecionado for50, o resultado seria que o auditor teriaselecionado a totalida de ou nenhumada s venda s da filial em questão.
Amostragem
› Tam anho da Amostra
› Ao d eterminar o tamanho d a a mostra , oauditor deve c onsiderar
› 1. o risc o d e a mo stragem (Menor nívelde risc o o c orrerá c om ma ior amostra );
› 2. erros toleráveis (Menor o erro to lerável,ma ior deve ser o ta ma nho d a amostra );
› 3. erros esperados (Menor o erroesperado da po pulaç ão , menor otama nho da amostra ).
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Amostragem› Adic ionalmente, fatores como a
avaliação de risco de controle, aredução no risco de de tecçãode vido a outros testes exec utadosre la c io na d os c o m a s mesma s
asserç ões, número de itens dap op ula ç ã o e va lo r e nvo lvid o ,afetam o tamanho da amostra edevem ser levados emc onsideraç ão p elo aud itor.
Amostragem› Planejamento da Amostra
› Para que a conclusão a que chegouo aud itor, utilizando uma a mostra ,seja c orreta me nte planejada paraaplic aç ão à populaç ão é nec essá rioque a a mostra seja:
› 1. rep resentativa da p op ulaç ão;› 2. q ue todos os itens da po pulaç ão
tenham oportunidad e idêntica deserem selecionados.
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Amostragem› Ao usa r métodos de amostragem
estatística ou não-estatística, o auditordeve (seqüencialmente)
› planejar e selecionar a amostra deauditoria,
›
aplicar a essa amostra procedimentosde aud itoria e › avaliar os resultad os da am ostra, de
forma a proporc ionar evidênc ia deaud itoria sufic iente e a p rop riada .
Amostragem› O auditor se utiliza da amostrage m
quand o não tem c ondiç ões de rea lizarp roc ed imentos sob re todos os itens deuma p opulaç ão que a feta umdeterminado c omp onente pa trimonialou item d e controle.
› É importante reconhece r que certosproc edimentos d e auditoria ap lic ad osna base de testes não estão dentro dadefiniç ão de a mostrage m.
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Amostragem› Os testes ap lic ad os na totalidade
da população não se qualificamcomo amostragem de auditoria.
Amostragem› A a mostra selec iona da pelo aud itor deve
te r re lação d ire ta com o vo lume detransações rea lizad as pela entida de naárea ou na transação objeto de exame,c omo ta mb ém c om os efeitos na sposições pa trimonial e financeira da
entidade e o resultado por ela obtido noperíodo.
› Quanto m aior o volum e, m aior a
amostra; › Qua nto maio r o efe ito na po siçã o
pa trimonial e financ eira, ma ior a amostra .
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Amostragem› Ao planejar e determinar a amostra de
aud ito ria , o aud ito r deve levar emc onsideraç ão os seg uintes aspec tos:
› 1.Ob jetivos espec ífic os da auditoria› 2. Pop ulaç ão da qual o aud itor deseja
extra ir a amostra›
3. Estra tific aç ão d a pop ulaç ão› 4. Tamanho d a a mostra› 5. Risc o d a a mostragem› 6. Erro tolerável
› e 7. Erro esperado.
Amostragem› O aud itor parte da evidênc ia
pretend ida para o p lane jamento daamostra:
› idea liza o “ ac had o de auditoria ” ; ›
idealiza a evidência de auditoria maisadeq uad a a esse ac had o;
› busc a a p op ulaç ão mais ap ropriad a; › define, a pa rtir do seu ob je tivo , o que se
c onstitui em erro
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Amostragem› No caso de executar testes de
observância, de controle, sobre osproc ed imentosd e compra em umaentidade, o aud itor estáinteressado em aspec tos c omo, por
exemplo , se houve aprovaçãoaprop riada e verific aç ão aritmé tic ade uma fatura .
Amostragem› Por o utro la d o, a o exec uta r
procedimentos de c omprovação(de substância) sobre faturasprocessadas durante o período, o
aud ito r está inte ressado emaspec tos re lac ionados com osva lores mo netá rios d essas faturas ese esses va lores foram,ap ropriad ame nte, reflet idos nasinformaçõesoficiaisda entidade.
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Amostragem› Risco de Amostragem
› O risco de amostragem surge dapossibilidade de que a conclusãodo aud ito r, com base em umaamostra, po ssa ser diferente daconclusão que seria alcançada setoda a população estivesse sujeitaa o mesmo p roc ed imento d eauditoria.
Amostragem› O auditor está sujeito ao risco de
a mostra gem nos testes d eob servânc ia e testes substantivos,sendo:
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Amostragem› 1) Testes de Observância (exam e dos
c ontroles internos na fase deplanejamento da auditoria contábil):
› a) Risc o de subava liação da
confiabilidade: é o risco de que, emborao resultado da ap lic aç ão deprocedimentos de auditoria sobre aam ostra não seja satisfatório, o restanteda população possua menor nível de e rrodo que aquele detectado na amostra. Amostra ruim, resto d a pop ulaç ão OK.
Amostragem› Também se c ha ma de Risc o d e
Subdependênc ia do Controle. › O c ontrole interno é ma is c onfiável do
que o Auditor p ressupõe. Conseq üênc ia :proced imentos mais in tensos que onecessário
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Amostragem› b) Risc o d e superava liação daconfiabilidade: é o r isco de que, embora oresultad o da ap lic aç ão d e proc edimentos deauditoria sobre a amostra seja satisfatório, orestante da população possua ma ior nível d eerro do q ue aquele detec tad o na am ostra .› Am ostra OK, resto d a p op ula çã oruim. Ta m bém se c ha m a d e Risc o d eSuperdep endênc ia do Controle. O c ontroleinterno é menos c onfiável do que o Auditorpressupõe.› Consequencia: maior risco de erros oufraudes não serem identific ados
Amostragem› 2) Testes Substantivos (na fase de
planejamento de exec uçã o da auditoriacontábil):
› a) Risc o de rejeição incorreta: é o riscod e q ue, e mb ora o resulta do d a
a plic a ç ão d e p roc ed ime ntos d eaud ito ria sobre a amostra leve àconc lusão de que o sa ldo de umac onta ou c la sse d e tra nsa ç õesregistradas está, re levantemente,distorcido, mas, efetivamente, não está; Amostra ruim, populaç ão OK
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Amostragem› b) Risc o de ac eitaç ão incorreta: é
o risco de que, embora o resultadoda ap lica çã o de procedimentosde auditoria sobre a amostra leve àc onclusão de que o saldo de uma
conta ou c lasse de transaçõesregistradas não está ,relevantemente, distorc ido, mas,
efetivamente, está. Amostra OK,populaç ão ruim
Amostragem› Resumo esquemático: › 1) Testes de Ob servâ nc ia : Suba valiação
da c onfia bilida de dos testes eSubdependênc ia do Controle.Superavaliaç ão da confiabi lidade dostestes e Superdependênc ia do Controle.
› 2) Testes Sub sta ntivos:› Rejeiç ão inco rreta
› Ac eitaç ão incorreta
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Amostragem› (ACE-TCU/ 2002/ ESAF) Ao utilizar o método
de amostragem estatística para verificara ad erência aos co ntroles internos, oaud itor tem maior probab ilidade emconduzir a uma opinião errônea quandoinc orre no risco d e:
› a) Suba va liaç ão de c onfiab ilidade› b) Rejeição incorreta › c ) Aceitação inco rreta › d) Superavaliação da confiabilidade› e) Avaliaç ão da p opulaç ão
Amostragem
› Comentários: Aderênc ia , contro lesinternos, testes de observância: confioude ma is nos c ontroles: D
› O risc o de subava liação da
confiabilidade e o risco de re je içãoincorreta afetam a efic iênc ia d aauditoria, v isto que, normalmente,c ond uziriam o aud itor a rea liza r tra ba lhosadicionais, o que estabeleceria que asc onc lusõe s inic ia is eram inc orreta s.
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Amostragem› O risc o de superavaliação da
confiabil idade e o risco de aceitaçãoincorreta a feta m a eficác ia da
auditoria e têm ma is p rob ab ilidade d ec onduzir a uma c onclusão errôneasob re determinad os c ontroles, sa ldosde c ontas ou c lasse de transaç õe s doq ue o risc o d e sub a va lia ç ã o d aconfiabilidade ou o risco de rejeiçãoincorreta.
Amostragem› O tamanho da amostra é afetado
pelo nível do risc o de amo stra ge mque o aud ito r está d isposto aac eitar d os resultad os da amostra .
Quanto mais baixo o risco que oauditor estiver d isposto a ac eita r,ma io r deve se r o tamanho daamostra.
› Menor nível de risco ocorrerá com
maior amostra
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Amostragem› Erro Tolerável
› Erro tolerável é o erro máximo napopulação que o aud ito r estádisposto a aceitar e, ainda assim,
c onc luir q ue o resulta d o d aamostra a ting iu o ob je tivo daauditoria.
› “ Erro m áximo na p opulaç ão que o
Auditor está disposto a aceitar.”
Amostragem› O erro to lerável é c onsiderad o
durante o estág io de plane ja mentoe, pa ra os testes substantivos, estárelacionado com o julgamento do
auditor sob re relevânc ia .› Quanto menor o erro to lerável,
maio r deve se r o tamanho daamostra.
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Amostragem› Nos testes de observância, o erro
to le ráve l é a taxa máxima dedesvio de um procedimento decontrole estabelecido que o auditorestá disposto a ac eitar, baseado
na a valiaç ão p relimina r de risco d econtrole.
Amostragem› Nos testes substantivos, o e rro toleráve l é
o erro monetário máximo no saldo deuma conta ou uma classe de transações
que o auditor está d isposto a ac eitar, de
forma que, q uando os resultados d etodos os proc ed imentos de auditoriaforem c onside rad os, o aud itor po ssac onc luir, c om seg ura nça razoá vel, q ueas Demonstrações Contábe is nãocontêm distorçõesrelevantes.
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Amostragem› Erro Esperado
› Se o a ud itor esp era q ue ap op ula ç ã o c onte nha erro, énecessário examinar uma amostramaior...
›
. . .do que quando não se esperaerro,› para concluir que o erro real da
p op ula ç ã o nã o e xc e d e o e rrotolerável planejado.
Amostragem› Erro real da população < Erro
tole ráve l p lane jado Tam anhosmenores de amostra justificam-seq ua nd o se espera que a
população esteja isenta de erros.
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Amostragem› Ao determinar o erro esperado em
uma populaç ão, o aud itor deveconsiderar aspectos como, pore xe mp lo , o s níve is d e e rro sid entific a d os em a ud itoria s
anteriores, muda nç a nosp roced imentos da entidade eevidê ncia ob t ida na a plic aç ão deoutros p roc ed imentos de a uditoria .
Amostragem› (AFRF/ 2003/ ESAF) Ao selec ionar a
a mo stra , o a ud ito r nã o d eveconsiderar:
› a) sistematização › b) materia lidade › c ) ca sualidade› d) experiênc ia› e) a lea toried ade