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Evolução da Logística, e suas fases

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Evolução da Logística Primeira Fase – Atuação Segmentada:

Pós 2ªGuerra aparece a logística empresarial (praticamente para preencher lacunas de demanda);

MKT – dos produtos baseado na família-padrão da época (pai trabalhando fora, mãe de prendas domésticas, dois filhos em idade escolar);

Produtos padronizados: geladeiras de tipo único, na cor branca; Coca-Cola como o refrigerante típico, etc.

O controle de vendas, pedidos e de estoque totalmente manual;

O estoque era o elemento chave no balanceamento da cadeia de suprimento;

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Primeira Fase

ESTOQUE

Quantidade Econômica do Pedido - Atuação Segmentada – Lotes Econômicos

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Segunda Fase: Integração Rígida

Especialistas em MKT – trabalham nos consumidores aspirações por produtos mais diferenciados;

Novos produtos surgem e são incorporados a residência (TV, aparelhos de som, forno micro-ondas, etc.);

No setor de supermercados, surge uma grande quantidade de novos produtos alimentícios (cereais matinais, café solúvel, salgadinhos, bebidas variadas, etc.);

Para aumentar acentuadamente a oferta por novos produtos o processo produtivo na manufatura teve que se tornar mais flexível (produtos novos, variações de cores, etc.);

Na década de 70 acontece a crise do petróleo, encarecendo subitamente o transporte de maneira geral;

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Simultaneamente aumenta o êxodo rural e a consequente concentração de pessoas nas regiões urbanas provocam expansão territorial das cidades;

No fluxo logístico começa a utilização intensiva da multimodalidade no transporte de mercadorias (uso combinado de caminhão, navio, trem, e mesmo avião);

Com o inicio tímido do uso do computador na década de sessenta, na década seguinte alguns dos procedimentos que eram feitos a mão passam a utilizar esta nova tecnologia;

Com estes elementos até aqui analisados as empresas foram induzidas a uma maior racionalização de seus processos, e os elementos chave de racionalização foram a otimização de atividades e o planejamento;

Mensalmente, os centros de distribuição da indústria consultavam os varejistas, seus clientes, e faziam previsões de demanda;

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Segunda Fase: Integração Rígida

Integração formando um tubo rígido

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Terceira Fase: Integração Flexível Inicia em fins da década de 80 e ainda está sendo implementada em

muitas empresas; Caracterizada pela integração dinâmica e flexível entre os agentes da cadeia de suprimentos, em dois níveis: dentro da empresa e nas inter-relações da empresa com seus fornecedores e clientes;O intercâmbio de informações entre dois elementos passou a se dar por via eletrônica, através do EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados.); Antes as informações eram levantadas manualmente, depois digitalizadas e passadas ao computador, quando a informação se tornava disponível, não havia mais condições de agir diretamente sobre grande parte das operações, assim as informações serviam só para uma avaliação histórica, importante para tomada de decisões futuras, mas sem serventia para correção imediata;O desenvolvimento da informática possibilitou, na terceira fase de evolução da logística, uma integração dinâmica, de consequências importantes na agilização da cadeia de suprimentos (código de barra, possibilitou a integração flexível das vendas com o depósito ou CD.);Outra busca nesta fase, aparentemente utópica foi a do “estoque zero”;

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Terceira Fase: Integração Flexível

DUTO FLEXÍVEL ADAPTÁVEL ÀS CONDIÇÕES EXTERNAS

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Nas três primeiras fases da logística, a integração entre os vários agentes da cadeia de suprimento se dava basicamente em termos puramente físicos e operacionais: troca de informações, fluxo de produtos e de dinheiro, acerto de preços e de responsabilidades.

Na quarta fase da Logística ocorre um salto qualitativo da maior importância: as empresas passam a tratar a questão logística de forma estratégica, ou seja, em lugar de otimizar pontualmente as operações, focalizando os procedimentos logísticos como meros geradores de custo, as empresas participantes da cadeia de suprimentos passaram a buscar soluções novas, usando a logística para ganhar competitividade e para induzir novos negócios.

Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM)

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Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM)

Logística como elemento diferenciador, de natureza estratégica (busca de novos mercados e oportunidades); As razões básicas para isso são a globalização e a competição cada vez mais acirrada entre as empresas;Postponement (postergação), visando à redução dos prazos e das incertezas ao longo da cadeia de suprimento (ex. Benetton.); Empresas virtuais, também chamadas de agile enterprises (empresas ágeis) ex. Dell;Logística verde – provavelmente dentro em breve irá ser exigido o selo verde para as operações logísticas, devido a preocupação crescente principalmente na Europa sobre os impactos da Logística no meio ambiente. Porque a globalização ampliou, e muito, o transporte de insumos e produtos, congestionando corredores importantes e aumentando a poluição ambiental;Logística Reversa – também se vem notando um interesse crescente nesta fase;SCM – Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos);

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Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM)

Integração plena, estratégica e flexível ao longo de toda a cadeia de suprimento (SCM)

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Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM)

O intercâmbio de informações, mais do que nunca, é intenso nessa quarta fase da Logística, mas o que a distingue significativamente das demais são:

Ênfase absoluta na satisfação plena do consumidor final;

Formação de parcerias entre fornecedores e clientes, ao longo da cadeia de suprimento;

Abertura plena, entre parceiros, possibilitando acesso mútuo às informações operacionais e estratégicas;

Aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando agregar o máximo valor para o consumidor final e eliminar os desperdícios, reduzindo custos e aumentando a eficiência.


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