N" 7-1 - 28 de Março de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA -III SÉRIE 6817
Rubricas extrapatrimoniais
100t
I - Garantias prestadas e passivos eventuais ... 41 6 722 553 4 13 90 1 357
Dos quais:
I - Aceites e endossos
(Dos quais: aceites e comp. por endosso de efeitos redescontados) ... .... ..... .......... .. .. (-) (-)
I .2 - Garantias e avales .. .. .. .. .... .... ... .. .......... ..... .. ........ ... ..... .. ..... .... ........... .... ........ . 399 214 45 1 17508102
396 406 3RO 17 494 977 I .3 - Cauções e activos dados em garantia ..... .... ... .. ........ .. .. ...... ........... ... ..... ..... ...... ....... .
1.4 - Outros .. ...
2-Compromissos ... ............. .. .. .. ....... .. ....... ... .. .... ...... ....... ....... .. .. ... ... ..... .. ........ ...... ............. ... ... .... .. 78 102 64 977
Dos quais:
2.1 - Resullantes de operações de venda com opção de recompra ............. .. ... . .
41 6800655 413 966 334
Lisboa. 26 de Fevereiro de 2003. - O Conselho de Administração: (.4ssinaturas ilegíveis.) - O Técnico Oficial de Contas, (Assinatura ilegÍl•e/) 3000092373
DIVERSOS
RESÍDUOS DO NORDESTE, E. I. M.
Cópia da escritura lavrada de fl. 17 a fl. 19 do li n o n. 0 39.
Aos 31 dias do mês de Outubro do ano de 2002, na cidade de Mirandela, no Edit1cio dos Paços do Concelho, perante mim, Maria Adelmde Fernandes, directora do Departamento de Administração Geral e Fmanças. em regime de substituição, c notária privativa do municípiO, conforme despacho de 4 de fevereiro de 2002 do presidente da Câmara Municipal, proferido ao abrigo e nos termos da alínea b) do n.0 2 do artigo 68.0 da Lei n.0 169/99, de 18 de Setembro, e usando da faculdade conferida pelo n.0 2 do artigo 5.0 da Lei n.0 58 98. de 18 de Agosto, compareceram como outorgantes:
Eugénio Rodrigo Cardoso de Castro, casado, natural de Linhares, concelho da Canazeda de Ansiães, residente em Carrazeda de Ansiães titular do bilhete de identidade n. 0 1782523, emitido em 2 de Abril d~ 1996, pelos Serviços de Identificação Civil de Bragança, contribuinte fiscal n. 0 168830345, presidente da Câ mara Municipal de Carrazeda de Al1siães e, também, presidente do conselho de administração da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana e, como tal, outorgando em representação da referida Associação que é titular do cartão de identidade de pessoa colectiva n.0 50D83018;
José Carlos Taveira, casado, natural da Guiné-Bissau, residente cm Bragança (Sé), titular do bilhete de identidade n .0 23-14346, emitido cm 6 de Setembro de 2000, pelos Serviços de Identificação Civil de Bragança, contribuinte fiscaln .0 125648278, presidente da Câmara Municipal de Vinhais e, também, presidente do conselho de administração da Associação de Municípios da Terra Fria do Nordeste Transmontano e, como tal, outorgando em representação da referida Associação que é titular do cartão de identidade de pessoa colectiva n.0 504004522;
Alltónio Gnilhenne de Sá Morais Machado, viúvo, natural e res idente cm Mogadouro , titular do bilhe te de identidade n .0 76803 1, emitido em 28 de Setembro de 200 1, pelos Serviços de I~entificação ,Civil de Lisboa, contribuinte fiscal n. 0 148513271, preSidente da Camara Mumcipal de Mogadouro e, também, presidente do conselho de administração da Associação de Municípios do Douro Snpenor e, como tal, outorgando em representação da referida Associação que ti titular do cartão de identidade de pessoa colectiva n .0 503518689 .
Verifiquei a identidade dos outorgantes e a qualidade em que outorgam por todos serem do meu conhecimento pessoal e os poderes necessários para este acto, pelas certidões das deliberações respeitantes á criação da Resíduos do Nordeste, E. I. M., constantes das actas das reumões dos conselhos de administração das Associações de Municípios da Terra Quente Transmontana, da Terra Fria do Nordeste
Transmontano e do Douro Superior e, como tal, outorgando em representação das referidas Associações.
Declararam os ou torgantes: . que, pela presente escritura, é constituída uma empresa intermu
mcipal denonunada por Resíduos do Nordeste, E. I. M., com sede na cidade de Mirandela, freguesia de Mirandela. Rua de Calouste Gulbenkian, s~m número, titular do cartão de identificação de pessoa colectiva a entidade equiparada número P 505542331;
Que esta empresa intermunicipal tem por objecto principal a gestão c tratamento de resíduos sólidos urbanos. o tratamento automático de informação e o planeamento territorial. habitação e de transportes públicos;
A Resíduos do Nordeste, E. I. M., poderá exercer, acessoriamentc, outras actividades que sejam complementares ou relacionadas com o seu objecto que não estejam excluídas por lei:
A Resíduos do Nordeste, E. I. M., exercerá a sua actividade nas áreas dos municípios pertencentes às Associações ele Municípios da Terra Quente Transmontana, da Te rra Fria do Nordeste Transmontano e do Douro Superior;
Na prossecução dos seus objectivos e dentro dos limites da lei. a Resíduos do Nordeste, E. !. M ., poderá patiicipar no capital de outras empresas, qualquer que seja a sua forma jurídica e cujo objecto social respe1te a actividades pem1iticlas por lei;
Que esta empresa se regerá nos termos elos estatutos arquivados no maço de documentos desta escritura c que aqui se dão por inteiramente reproduzidos, nos termos elo artigo 64 .0 do Código do Notariado:
Que o seu capital social ti de € 50 000, constituído exclusivamente com entradas em dinheiro das Associações ele Municípios acima referidas, nas seguintes proporções: a Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana é titular de uma participação social do montante de € 20 500, a Associação ele Municípios da Terra Fria do Nordeste Transmontano é titular de uma participação social do montante de € 18 500 e a Associação de Municípios do Douro Superior é titular de uma paiiicipação social do montante de € 11 000;
Que o capital já realizado é ele € 50 000, através do correspondente depósito em instituição de crédito, nos termos do artigo 277.0 do Código elas Sociedades Comerciais;
Que as Assembleias Intermunicipais das Associações de Municípios da Terra Quente T ransmon ta na, da Terra Fria do Nordeste Transmontano e do Douro Superior, cm suas reuniões de 13 de Març? de 2002, de 8 de Maio de 2002 e de 20 de Março de 2002, respec~Ivamente~ deliberaram aprovar a consti tuição da empresa mtermumCJpal. nos termos das deliberações dos seus conselhos de administração de 10 de Julho de 2001, de 24 de Abril ele 2002 e de 20 de Março de 2002, respectivamente;
Que os membros do conselho de administração da empresa licam, desde já, autorizados a procederem ao levantamento do capital social a fim de custear as despesas a que possa haver lugar com esta escritura, seu registo e publicações, que serão por ela assumidas, c, ainda, para a aquisição de bens e equipamentos necessários à actividade da empresa
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Assim f01 dito e outorgado. Não é devido imposto do selo por dele estarem isentas as A~sociações
t.lc Municípios, nos termos do artigo 16.0 t.la Lei n.0 172/99. de 21 de Setembro. conjugndo com o n.• 3 do artigo 33° da Lei n.• 42/98. de ó de Agosto.
foi exibido certificado de admissibilidade da denominação adoptada. emitido em 2 de Outubro de 2002, pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas. c documento comprovativo do depósito do capital social._ cujas fotocóp1as arquivo. depois de conferidas pelos respectivos ongtna1s.
Mais arquivo as certidões ou fotocópias autenticadas de todas as deliberações atrás referidas.
Esta escritura foi lida, em voz alta. na presença de todos os outorgantes, que dispensaram a leitura dos estatutos. por declararem conhecê-los perfeitamente. a quem foi feita a explicação do seu conteúdo c efeitos, de que mostraram ficar cientes c, por isso, vão assinar comigo, notá rio privativo do município de Mirandela.
31 de Outubro de 2002. -(Assinaturas ilegíveis.)- A Notária Pri,·ativa. ,\faria Adelaide Femm1des.
Estatutos
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1.•
Denominação, pe l'son alidade c capacidade juddica
I -A empresa ndopta a denominação de Resíduos do Nordeste, E. l. M .. e durará por tempo indeterminado, a partir da data de hoje. 2-A Resíduos do Nordeste. E. L M ., goza de personalidade jurí
dica e é dotada de a11tonomia administrativa, financeira e patrimonial. 3 - A capacidade juridica da Resíduos do Nordeste, E. I. M ., abrange
todos os direitos necessários à prossecução do seu objecto, nos termos dos presentes estatutos.
ARTIG02."
Regime jm·ídico
A Resíduos do Nordeste, E. L M , rege-se pelos estatutos, no âmbito da Lei n.0 58198, de 18 de Agosto, e, no que não estiver especialmente regulado, pelas nonuas aplicáveis às sociedades comerciais.
ARTIG03.•
Sede c t'cpresentação
I - A Resíduos do Nordeste, E. L M., tem a sua sede em Mirandela, na Rua da fundação Caloustc Gulbenkian.
2 - Por deliberação do conselho de administração, a sede da empresa pode ser deslocada para ou Iro local do mesmo concelho ou de concelho limítrofe .
3 - Por deliberação do conselho de administração, poderá a empresa criar, deslocar ou encerrar sucursais, agências, delegações ou outras formas locais de representação.
ARTJG0 4•
Objecto
I - A Resíduos do Nordeste, E. r. M .. te m como objecto: a) Gestão c tratamento de resíduos sólidos urbanos; b) Tratamento automático de informação: c) Planeamento territorial, habitação c de transportes públicos dos
municípios que integram a Associação de Municípios da Terra fria do Nordeste Transmontano. dos municípios que integram a Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana c dos municípios que integram a Associação de Municípios do Douro Superior.
2 -A Resíduos do Nordeste, E. I. M .. pode exercer actividades acessórias relacionadas com o seu objecto, designadamente actividades complementa res ou subsidiárias à recolha c tratamento de resíduos sólidos c de higiene pública, sistemas de infonnação geográfica c outras. 3- As Associações de Municípios da Terra Fria do Nordeste
Transmontano. da Terra Quente Transmontana e do Douro Superior delegam, nos termos da Lei n• 58/98, de 18 de Agosto, expressamente, na Resíduos do Nordeste, E. I. M ., a prestação de serviços no mesmo âmbito do objecto.
4 - Para assegurar a realização do seu objecto, a Resíduos do Nordeste, E . I. M .. poderá. nos tennos da legislação aplicàye], parti-
cipar cm empresas ou outras formas organizativas permitidas por lei. designadamente em sistemas multimunicipais.
5 - Para efeitos do número anterior. a Resíduos do Nordeste, E . 1. M., poderá delegar as suas atribuições nos tennos legais.
CAPÍTULO II
Órgãos sociais
SECÇÃO I Disposições gerais
ARTIGO 5.•
Órglios sociais
1 - São órgãos sociais da Resíduos do Nordeste. E. 1. M. : a) O conselho de administração: b) O fiscal único: c) O conselho geral. 2 - O mandato dos titulares dos órgãos sociais será coincidente
com o dos titulares dos órgãos autárquicos, sem pr~juízo dos actos de exoneração e da continuidade de funções até à efectiva substituição.
SECÇÃO II Conselho de administração
ARTIG06•
Conselho de administJ·ação
1 - O conselho de administração é o órgão de gestão da Resíduos do Nordeste. E. I. M .. e é composto por três membros. um dos quais é o presidente.
2 - Compete aos conselhos de administração das Associações de Municípios a nomeação e a exoneração do presidente e demais membros do conselho de administração da empresa.
ARTIGO 7.•
Competência do conselho de adrninistl'açi'io
1 - Compete ao conselho de administração: a) Gerir a empresa, praticando todos os actos e operações relati-
vos ao objecto social: b) Administrar o seu património; c) Adquirir, alienar e onerar direitos ou bens móveis e imóveis; d) Estabelecer a organização técnico-administrativa da empresa e
as nonnas do seu funcionamento interno, designadamente em matéria de pessoal e da sua remuneração;
e) Constituir mandatários com os poderes que julgue convenientes. incluindo os de substabelecer.
J) Elaborar os instrumentos de gestão previsional e submetê-los à aprovação dos conselhos de administração das Associações de Municípios;
g) Elaborar o relatório e as contas de exercício c submetê-los á aprovação dos conselhos de administração das Associações de Municípios, bem como a proposta de aplicação de resultados e ainda constituir as reservas nos termos dos presentes estatutos;
11) Solicitar autorização aos conselhos de administração das Associações de Municípios para a aquisição de participações no capital de sociedades:
i) Solicitar autorização aos conselhos de administração das Associações de Municípios para a celebração de empréstimos a médio e longo prazos:
J) Elaborar uma proposta tlc estatuto remuneratório dos seus membros e submetê-la à aprovação dos conselhos de administração das Associações de Municípios;
k) Efectivar a amortização, reintegração de bens c reavaliação do activo imobilizado bem como a constituição de provisões.
2 - O conselho de administração poderá delegar em qualquer dos seus membros. ou no director-geral, algumas das suas competências. definindo em acta os limites e as condições do seu exercício.
ARTIGO 8.•
Competência do pt·csidcntc do conselho de administração
1 - Compete ao presidente do conselho de administração: a) Coordenar a a ctividade do órgão. b) Convocar e presidir às reuniões; c) Representar a empresa em juízo e fora dele; dj Providenciar a correcta execução das deliberações.
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2 -Nas suas faltas e impedimentos o presidente será substituído pelo membro tio conselho tle administração por si designado ou, na falta tle tlesignação, pelo membro do mesmo conselho mais velho.
3 - O presidente ou quem o substituir terá voto de qualidade.
ART!G09.0
Reuniões
I - O conselho de admimstração fixará as datas ou a periodicidade das suas reumões ordinárias, no mínimo uma vez por mês, e reunirá extraordinariamente sempre que seja convocado pelo presidente, por sua iniciativa ou por requerimento da maioria dos seus membros, ou ainda por iniciativa de qualquer dos conselhos de administração das três Associações de Municípios.
2 - Os membros do conselho de administração serão convocados por escrito para as reuniões eÃ1raordinárias com a antecedência mínima de dois dias.
ARTIGO 10.0
Deliberações
1 -O conselho de administração não poderá deliberar sem que esteja presente a maioria dos seus membros.
2 -As deliberações são tomadas pela maioria de votos emitidos.
ARTIGO 11.0
Te1·mos em que a empresa se obriga
A empresa obriga-se: a) Pela assinatura conjunta de dois membros do conselho de admi
nistração, sendo um deles o presidente ou o membro que o substituí; h) Pela assinatura de um dos membros, desde que o conselho nele
delegue poderes para o efeito; c) Pela assmatura de mandatário ou mandatários no âmbito dos
poderes que lhe tenham sido conferidos, ou de procuradores especialmente constituídos, dentro dos limites da respectiva procuração;
d) Para actos de mero expediente bastará, porém, a assinatura de um membro do conselho de administração no exercício da competência que lhe tiver sido delegada.
SECÇÃO III Fiscalização da empresa
ARTIGO 12.0
Fiscal único
A fiscalização da empresa é exercida por um revisor ou por uma sociedade de revisores oficiais de contas que procederá à revisão legal, a quem compete, designadamente:
a) Fiscalizar a acção do conselho de administração; b) Verificar a regularidade dos li\TOS, registos contabilísticos e do
cumentos que lhe servem de suporte; c) Participar aos órgãos competentes as irregularidades, bem como
os fàctos que considere reveladores de graves dificuldades na prossecução do objecto da empresa;
d) Proceder à verificação dos valores patrimoniais da empresa, ou por ele recebidos em garantia, depósito ou outro título;
e) Remeter semestralmente aos órgãos executivos das Associações de Municípios informação sobre a situação económica e tinanceira da empresa;
.fJ Pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse para a empresa a solicitação do conselho de administração;
g) Emitir parecer sobre os instnnnentos de gestão previsional, bem como sobre o relatório do conselho de administração e contas do exercício;
h) Emitir parecer sobre o valor das indemnizações compensatórias a receber pela empresa;
1) Emitir a certificação legal das contas.
SECÇÃO IV Do conselho geral
ARTIGO 13.0
Composição e competências
1 -O conselho geral é constituído por: a) Presidentes das câmaras municipais das t rês Associações de
Municípios ou seus representantes legais;
b) Presidentes dos conselhos de administração das três Associações de Municípios;
c) Presidentes de j un ta de freguesia, eleitos para o efeito, sendo um por cada assembleia municipal dos municípios que integram as três Associações de Municípios;
d) Representantes de organizações ambientais a actuar na área geográfica das três Associações de Municípios, no máximo de três organizações.
2 - O conselho de administração far-se-á representar obrigatoriamente nas reuniões do conselho geral, podendo intervir sem direito a voto .
3 - Compete ao conselho geral: a) Elaborar e aprovar o respectivo regimento; b) Eleger a mesa; c) Emitir parecer sobre os instrumentos de gestão previsional: d) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse para a em
presa, podendo emitir os pareceres que considerar convenientes. 4 - O conselho geral reunirá obrigatoriamente duas vezes por
ano.
ARTIGO 14.0
Poderes de superintendência
Os conselhos de administração das três Associações de Municípios exercem. cm relação à empresa, os seguintes poderes:
a) Emitir directivas c instruções genéricas ao conselho de admims-tração no âmbito dos objectivos a prosseguir;
b) Autorizar alterações estatutárias: c) Aprovar os inst rumentos de gestão previsional; d) Aprovar o relatório do conselho de administração, as contas de
exercício e a proposta de aplicação dos resultados, bem como o parecer do fiscal único;
e) Aprovar os preços e tarifas, sob proposta do conselho de administração;
f) Autorizar a aquisição de participações no capital de sociedades: g) Autorizar a celebração de empréstimos tle médio e longo
prazos; h) Definir o estatuto remuneratório dos membros do conselho de
administração; i) Determinar a realização de auditorias c averiguações ao ltmcío
namento da empresa; j) Autorizar a alienação ou oneração de bens imóveis: k) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse para a em
presa, podendo emi tir as recomendaç ões que considerar conve nientes;
[) Exercer outros poderes que lhe sejam conferidos pela le1 ou pelos estatutos.
SECÇÃO V Responsabilidade
ARTIGO 15 .0
Responsabilidade civil e penal
1 - A empresa responde civilmente perante terceiros pelos actos e omissões dos seus administradores nos mesmos termos em que os comítentes respondem pelos a ctos ou omissões dos comissários. de acordo com a lei geral.
2 - Os titulares dos órgãos respondem civilmente perante estes pelos prejuízos causados pelo incumprimento dos seus deveres legais ou estatutários.
3 -O disposto nos números anteriores não prejudica a responsabilização pessoal dos titulares dos órgãos da empresa.
CAPÍTULO III
Gestão patrímonial e financeira
SECÇÃO I
Património
ARTIGO 16.0
Constituição c disposição do património da empresa
1 - O património da empresa é constituído pelos bens e direitos recebidos ou adquiritlos para ou no exercício da sua actividade.
2 -A empresa pode dispor dos bens que integram o seu património nos termos da lei e dos respectivos estatutos.
6820 DlARIO DA REPÚBLICA - /Il SÉRIE N. 0 74 - 28 de Mm'ÇO de 2003
SECÇÃO II Capital
ARTIGO 17.0
Cons tituição e alteração do capital da emp1·esa
1 - O capital da empresa é constituído pelas dotações c entradas das respectivas entidades participantes.
2 - O capital social é de € 50 000 participado integralmente em dinheiro e da seguinte forma:
a) A Associação de Municípios da Terra Fria do Nordeste Transmontano é titular de uma participação social do montante de € 18 SOO:
b) A Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana é titular de uma participação social do montante de € 20 SOO:
c) A Associação de M unicípios do Douro Superior é titular de uma participação social do montante de € 11 000. 3-O capital pode ser alterado pelas fom1as previstas no n! 1 ou
mediante incorporação de reservas. 4 - As alterações de capital dependem de autorização <.los conse
lhos <.le administração das Associações de M unicípios.
SECÇÃO III Receitas
ARTIGO 18.0
Constituição de receitas
Constituem receitas da empresa: a) As pro\·enientes da sua activi<.ladc: b) Rendimento dos bens próprios; c) As comparticipações, dotações e subsídios que lhe sejam destinados: d) Produto da alienação de bens próprios c sua oneração: e) As doações, heranças e legados: f) Produto <.la contracção de empréstimos a curto, médio c longos
prazos. bem como da emissão de obrigações; g) Produto das mais-valias devidas pela valorização do seu patri
mónio: h ) Q uaisquer outras que por lei ou contrato venha a perceber.
SECÇÃO IV Reservas
ARTIGO 19 .0
Constituição d e l'eSel·vas
I - A empresa de\·e constituir obngatoriamente a reserva legal, po<.lcndo os órgãos compete ntes para decidir sobre a aplicação dos resultados deliberar a constituição de outras reservas.
2 - A dotação a nual para re forço da reserva legal não pode ser infcnor a lO% do resultado liquido do exercício deduzido da quantia necessária à cobertura de prejuízos transitados.
3 - A reserva anual só pode ser utilizada para incorporação no capital ou para cobertura <.le prejuízos transitados.
SECÇÃO V Princípios de gestão
ARTIGO 20.0
Princípios básicos de gestão
A gestão deve articular-se com os objectivos prosseguidos pelas respectivas entidades públicas participantes. visando a promoção do desenvolvimento local c regional c assegurando a sua viabilidade económica e equilíbrio financeiro.
ARTIGO 21.0
Instrwnentos de gestão previsional
A gestão económica da empresa é disciplinada. no mínimo, pelos seguintes instrumentos de gestão previsional:
a) Planos plurianuais e anuais <.le actividades, de investimento c li nancciros:
b) Orçamento anual de investimento: c) Orçamento anual de exploração, desdobrado em orçamento <.le
proveitos e orçamento de custos: d) Orçamento anual de tesouraria: e) Balanço previsional.
SECÇÃO VI Contabilidade e prestação de contas
ARTIGO 22.0
Contabilidade
A contabilidade da empresa intcrmunicipal respeitará o Pla no Oficial de Contabilidade e deve responder às necessidades de gestão empresarial e permitir um controlo orçamental permanente. bem como a fácil verificação da correspondência entre os valores patr imoniais.
ARTIGO 23.0
P1·est:1ção e ap1·ovação de contas
1 - A empresa deve elaborar até 31 de Março. com referência a 3 1 de Dezembro de cada ano. os seguintes documentos. semprejuízo de outros previstos nos seus estatutos ou em outras disposições legais:
a) Balanço. demonstração de resultados e anexo: b) Demonstração dos fluxos de caixa: c) Relação dos financiamentos contratualizados a médio e longo
prazos; d) Relatório sobre a execução anual do plano plurianual de inves
timentos: e) Relatório do conselho de administração c proposta de aplicação
dos resultados; f) Parecer do fiscal único: g) Relação das participações socictárias. 2 - O relatório do conselho de administração deve permitir uma
compreensão clara da situação económica e financeira relativa ao exercício. analisar a evolução da gestão nos sectores de actividade da empresa, designadamente no que respeita a investimentos, custos e condições de mercado e apreciar o seu desenm lvimento.
3 -O parecer do fiscal único deve conter a apreciação da gestão, bem como <.lo relatório <.lo conselho de a<.lministração, e a apreciação da exactidão das contas e da observância das leis e dos estatutos.
4 - O relató rio anual do conselho de administração, o balanço c a demonstração de resultados e o parecer do fiscal único serão publicados (por ell.1racto sumário) no Diário da República (3.• série) e num dos jornais mais lidos na área.
CAPÍTULO IV
Estatuto do p essoal
ARTIGO 24 o
Regime d e pessoal
O regime jurídico <.lo pessoal é definido: a) Pelas leis gerais do contrato individua l de trabalho: b) Pelas convenções colectivas de trabalho e outras <.lisposições a
que a empresa esti\·cr obriga<.la; c) Pelas demais normas que integram o estatuto do pessoal da cm
presa.
ARTIGO 25.0
Comissão de seniço, rl'quisição e d estacamento
l - Podem exercer funções na empresa iutennunicipal. nos termos <.la lei, em regime <.le conussão de serviço, requisição ou <.lestacameuto, os funcioná rios da a<.lministração central, regional e local, bem como trabalhadores de outras empresas públicas, os quais manterão todos os direitos inerentes ao seu qua<.lro de origem, incluindo os benefícios de aposentação o n re forma e sobrevivê nc ia . considerando-se todo o período de requisição como serviço prcsta<.lo nesse quadro.
2 - O pessoal referido no número anterior e m regime de comissão de serviço ou requisição pode optar pelas remunerações do lugar de origem ou pelas correspondentes às funções que vai desempenhar.
ARTIGO 26.0
Regime d e previdência do pessoal
I - Ao pessoal da empresa é aplicá\·el o regime da segurança social do sector privado.
2 - Ao pessoal da empresa que à data da cntra<.la para a empresa intcrmunicipal seja subscritor <.la Caixa Gera l de Aposentações é. no entanto, permitido que opte pela manutenção <.lesse regime.
N." 7./-28 de Março de 2003 D!JlRJO DA REPÚBLICA - III SÉRIE 6821
CAPÍTULO V
DisJlosições diversas
ARTIGO 27.0
Extinção e liquidação
1 - A e>.."tinção da empresa é da eompetêncta dos órgãos a quem coube a sua criação.
2 - A extinção pode visar a reorganização das actividades da empresa, mediante a sua cisão ou a sua fusão com outras, ou destinar-se a pôr termo a essa actividade, sendo então seguida de liquidação do respectivo pa trimónio.
CAPÍTULO VI
Tr·ansmissão de bens e outros valores
ARTIG028.0
I - As Associações de Municípios da Terra Fria do Nordeste Transmontano, da Terra Quente Transmontana e do Douro Superior transferem para a empresa intermunicipal a gestão dos bens e equipamentos que possuem c que são inerentes à rcali7.ação das atribuições cometidas. 2- A e}..1inção da empresa intermunicipal implicará a reversão
para as entidades refendas no número anterior de todos os seus bens. direitos e obrigações.
CAPÍTULO VIl
Amortizações, reintegrações e reavaliação
ARTIGO 29 .0
Competência para a amortização, I'Cintcgração c reavaliação
A amortização, a reintegração de bens e a reavaliação do activo imobilizado. hem como a constituição de provisões. serão efectivadas pelo respectivo conselho de administração.
CAPÍTULO VIU
Litígios
ARTIGO 30.0
Resolução de litígios
1 - É da competência dos tribunais judiciais o julgamento de todos os litígios em que seja parte esta empresa.
2 - Será, con tudo, do foro administrativo o julgamento do contencioso de anulação dos actos praticados pelos órgãos da empresa pública quando actuar no âmbito do direito público, bem como no julgamento de acções emergentes de contratos administrativos que celebre e de acções que se retiram à sua responsabilidade civil no âmbito da gestão pública.
CAPÍTULO IX
Disposições finais ARTIGO 3 1.0
Arqu ivo de documentos
1 -A empresa conservará cm arquivo todos os documentos da sua escrita principal e a correspondência pelo prazo de I O anos.
2 - Poderão os documentos que devem conservar-se em arquivo ser microfihnados depois de autenticados com a assinatura do responsável pelo serviço, podendo, entiio, os originais ser inutilizados.
3 - As reproduções autenticadas dos documentos arquivados têm a mesma força probatória que os originais.
ARTIGO 32.0
An o social
O ano social coincide com o ano civil.
ARTIGO 33 .0
As dúvidas que se suscitarem na interpretação ou aplicação dos presentes estatutos serão resolvidas pelas Associações de Municípios da Terra fria do Nordeste Transmontano, da Terra Quente Transmontana c do Douro Superior.
(Assinaturas ilegíveis.) -A Notária Privativa, Afaria Adelaid~ Fenumdes.
Está conforme.
30 de Dezembro de 2002. - A Notária Privativa, Maria Adelaide Femandes. 3000091417
RECTIFICAÇÕES
SOCIEDADE PORTUGUESA DE LAPIDAÇÃO DE DIAMANTES, S. A.
Sede: Rua de Laura Alves, 4, Lisboa
Capltal soelal: € 750 000
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.0 26 750.
Contribuinte fiscal n.0 500453438.
Assembl eia geral
Rectificação
Informo os Srs. Accionistas de que toi detectada uma imprecisão no te}..10 do ponto 5 da ordem do dia da assembleia geral extmordinária da Sociedade Portuguesa de Lapidação de Diamantes, S. A, a realizar no dia 2 de Abril, segundo convocatória publicada no Diário da República do dia 1 de Março de 2003, publicado no Diário da República de 20 de Março de 2003 na sequência de inclusão de assuntos na ordem do dm.
Assim, venho por este meio rectificar o lapso do referido ponto 5. por forma a explicitar o sentido do mesmo, passando este a ter a seguinte redacção:
<<Ponto 5 - Deliberar sobre a aprovação das contas reportadas Íl data da dissolução e das contas finais de liquidação.»
21 de Março de 2003.-0 Presidente da Mesa da Assembleia Geral. Carlos KntS Abecasls. 3000095617