Para conhecer mais sobre o trabalho de Teoli, acesse: www.teoli.com.br

começar a batalha contra aquela outra nave. Isto é algo que só é possível se fazer graças às novas tecnologias aliadas às novas técnicas de composição. A tendência no futuro é que as possibilidades aumentem cada vez mais”, opina Teoli.

receber algum tiro, a música, de maneira ininterrupta, cresce através da adição de canais e de uma migração para outra parte da arte musical, de uma maneira tão sutil e ao mesmo tempo tão épica, que o jogador sente vontade de

Exemplo disso foi o trabalho realizado no jogo brasileiro de naves, Taikodom, em que a música orquestrada se adapta às ações do jogador. “Quando o jogador estiver voando com sua nave em um momento calmo, a música se manterá tranquila e imer-siva naquele contexto, porém, ao atirar em outra nave ou

detalhes, uma produção e trabalho de estúdio de altíssimo nível e assim por diante. Os desenvolvedores já se conscientizaram dessa importância. As músicas hoje já não são apenas um elemento de fundo. Elas interferem e alteram a atitude do jogador”, explica ele.

O músico compositor Antonio Teoli explica que a tendência atual do design dessas músicas é uma proximidade do que existe, por exemplo, em Hollywood. “Melodias fortes, texturas interessantes, riqueza nos

videogame desde meus três anos de idade. Comecei no famoso Nintendinho do meu tio. Peguei gosto e jogo até hoje e provavelmente nunca vou parar de jogar. É como se fosse uma parte da minha história. Toda vez que ouço as trilhas sonoras dos jogos é como se eu zesse uma viagem no tempo, por isso gosto tanto.”

Esse é o caso do estudante universitário Matheus Bolognini, 18, que é vi-ciado em videogames e nas trilhas sonoras dos jogos. O vício não ca só no hábito de passar horas jogando, não. Segundo o estudante, o papel de parede do computador, do celular, as músicas que ouve, enm, tudo tem alguma ligação com este universo. E ele diz: “Eu jogo

de Sonic, Mario, Final Fantasy, Halo, Metal Gear, busca uma referência automática àquela situação em questão: a famosa nostalgia. Já no caso, por exemplo, de se colocar uma música de um game como toque de celular, as pessoas não estão apenas querendo ouvir a música em si, mas mostrar aos outros um fator de sua personalidade”, diz Teoli.

De acordo com Teoli, ainda, o fato das pessoas gostarem bastante de um determinado jogo também faz com que tenham vontade de consumir e vi-venciar elementos adjacentes ao game, como por meio de wallpapers, chaveiros, toques de celular, CDs, entre outras formas. Para o compositor, já temos o gosto pelos jogos absorvido em cultura. “Vemos que ao querer consumir/ouvir aquela trilha sonora, um fã, seja de Sonic, Mario, Final

43