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COM UMA GRANDE PARTICIPAÇÃO DOS DIOCESANOS A DIOCESE DE ILHÉUS REALIZA A SUA 42ª ASSEMBLEIA
DIOCESANA DE PASTORAL
A 42ª Assembleia Diocesana de Pastoral aconteceu no Centro de Treinamento de Líderes (C T L) entre os dias 14 e 16 de novembro, sob a direção de Dom Mauro Montagnoli, CSS e do Padre Amarildo Santos Oliveira – Coordenador Diocesano de Pastoral. O tema central, “Comunidades de Comunidades uma Nova Paróquia” direcionou o estudo objetivando formular linhas de trabalho na Diocese para o crescimento das Pastorais e Movimentos. Tiveram presentes Padres, Diáconos Permanentes, Seminaristas, Religiosos/as, representantes de Pastorais e Movimentos e das Paróquias da nossa Diocese.
Durante o período em que estivemos reunidos, foram definidos as ações de trabalhos para o ano de 2015 em nossa Diocese, como por exemplo o incentivo maior na questão Missionária como a animação dos COMIPAS e do COMIDI, segundo as palavras do nosso Bispo Diocesano Dom Mauro em sua Homilia na Celebração de encerramento da Assembleia na Catedral Diocesana.
Também durante este período os participantes se reuniram em grupos para trabalharem o tema, e também foram apresentados os trabalhos que serão realizados durante o ano de 2015, que terá como coordenador de Pastoral o Padre José Alvino de Cristo.
Já no domingo, logo após a Celebração na Catedral Diocesana, nos reunimos novamente no CTL onde o Bispo Diocesano apresentou as mudanças para o Clero e também o novo Vigário Geral o Padre Laudelino José Neto em Substituição ao Padre Edinilson Vivas Batista que após 12 anos de serviços muito bem prestados a nossa Diocese nesta função. Outras informações sobre este assunto em nosso Site nos links abaixo:
http://www.diocesedeilheusba.com/products/decreto-/
http://www.diocesedeilheusba.com/products/decreto-distribui%C3%A7%C3%A3o-dos-padres-ano-2015/
Por Paulo CostaPASCOM – Ilhéus
De 14 a 16 de novembro/2014 - CTL
RELATÓRIO FINAL
A 42ª Assembleia Diocesana de Pastoral, realizada no Centro de Treinamento de
Líderes em Ilhéus, foi iniciada em 14 de novembro de 2014 com a Celebração da Luz
em frente ao prédio do Instituto de Teologia de Ilheus, onde os membros das mais
diversas paróquias da nossa diocese, receberam do Círio Pascal, aceso pelo nosso Bispo
42ª ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL
Diocese de Ilhéus
Dom Mauro, a chama que convoca a um novo tempo em nossa Igreja Particular, na
súplica das luzes do Espírito Santo, protagonista da Missão que cada um é chamado a
desempenhar em todo o território diocesano.
A oração inicial presidida pelo Pe. Antonio Marcos Batista, reitor do Seminário
Maior São Jorge dos Ilhéus e dialogada com os leigos representantes de diversos setores
foi encerrada com a solene entronização da imagem da Virgem Imaculada, a quem a
Igreja dedica especial amor e veneração.
Na sua fala inicial de acolhida, o nosso Bispo salienta as palavras do sumo
pontífice, o papa Francisco na exortação apostólica Evangelii gaudium: “A Igreja em
saída é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direção aos outros para chegar às
periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direção e nem sentido” (EG 46)
e pede-nos que assumamos em nossas comunidades o espírito ad gentes, vivendo a
primavera proposta pelo Concílio Vaticano II, que deseja uma Igreja em saída, capaz de
romper barreiras e dialogar com o mundo.
Os encaminhamentos iniciais feitos pelo Pe. Amarildo Oliveira, coordenador
diocesano de Pastoral, ressaltaram a programação destes dias, bem como a importância
de, na vivência da diocesaneidade e da unidade que nos constitui Igreja, vivermos o sim
que foi dado ao projeto de Cristo, no dia do nosso Batismo.
O Pe. Laudelino Neto, pároco de Coaraci, assessorou o primeiro momento na
condução da reflexão acerca do Temário diocesano para as festas dos padroeiros das
paróquias em toda a diocese no ano de 2015, que tem por tema: “O Mistério da Igreja:
Luz, Alegria e Esperança dos povos no Concílio Vaticano II”.
No sábado, dia 15 de novembro, iniciamos os trabalhos com a Celebração da
Eucaristia presidida pelo nosso bispo diocesano, que ressaltou em sua reflexão a
importância da perseverança na oração e a questão da ministerialidade da Igreja. Na
oportunidade, instituiu como Leitor o seminarista Danilo Martins e como Acólito o
seminarista Damião Borges, no serviço às comunidades, onde quer que estejam. No
plenário, ao iniciar os trabalhos, Dom Mauro apresentou o grupo de Seminaristas da
Diocese e comunicou as mudanças que a formação diocesana passará a partir do
próximo ano com o envio dos estudantes para Salvador, desvinculando da sede o
Seminário Maior, que sediará o Propedêutico e o Instituto de Teologia, que encerra seus
trabalhos na formação dos futuros presbíteros. Por fim, apresentou a todos o último
boletim médico do Pe. Gerisvaldo, que reafirma a situação delicada de sua saúde,
pedindo a todos que continuem as orações, na súplica da misericórdia de Deus sobre
este servo querido da Igreja particular de Ilhéus.
Os Padres Laudelino Neto e Márcio Luciano retomaram as reflexões sobre o
Concílio vaticano II, iniciadas a partir da compreensão do grande avanço: A passagem
de uma Igreja “sociedade perfeita” para uma Igreja “povo de Deus”.
Assessorados pelo Pe. Wellington Quaresma, os representantes dos zonais
reuniram-se para avaliar o Plano de ação Pastoral diocesano e as atividades
desenvolvidas no ano de 2014 e o que cada zonal e paróquia assumem como meta
pastoral para 2015
Na manhã de domingo, 16 de novembro, reunidos na Igreja Catedral para a
celebração da Eucaristia o clero diocesano, religiosos e religiosas, seminaristas e
representantes de todas as paróquias da nossa diocese e coordenadores de pastorais e
movimentos, escutamos as palavras do nosso bispo em sua catequese, fundada na
Liturgia dominical, na Constituição Dogmática Lumen Gentium, na Exortação
Apostólica Evangelii gaudium e na alegria do encontro diocesano no seio da Igreja mãe,
que a todos congrega.
A diocese de Ilhéus assume três metas. A primeira é fazer das paróquias
comunidade de comunidades. A segunda meta é formar para a instituição dos
ministérios leigos. E a terceira meta é dinamizar a ação missionária.
Para concretizar esta meta a Igreja particular de Ilhéus vai se empenhar na
formação e constituição da Comissão missionária diocesana (COMIDI), da Comissão
missionária zonal (COMIZO), e da Comissão missionária paroquial (COMIPA).
Por fim, no retorno ao Centro de Treinamento de Líderes, recebemos as
seguintes comunicações do senhor bispo, para o ano de 2015. Confira no Site
O senhor bispo agradeceu, ao final das comunicações, a dedicação do Pe.
Amarildo Oliveira à frente da coordenação diocesana de Pastoral e ao Pe. Ednilson
Vivas pelos 12 anos como Vigário Geral em nossa diocese de Ilhéus. Com a bênção
final de envio, desejou a todos um feliz retorno às comunidades, levando sua especial
saudação e desejando que no novo ano que se aproxima, as luzes do Espírito Santo
estejam presentes em todas as nossas comunidades, de forma a impulsionar, com
renovado ardor, nossa ação missionária, em vista do crescimento de nossa Igreja
particular.
Louvado seja Deus!
Danilo dos Santos Martins
Secretário relator
De 14 a 16 de novembro/2014 - CTL
RELATÓRIO FINAL
A 42ª Assembleia Diocesana de Pastoral, realizada no Centro de Treinamento de
Líderes em Ilhéus, foi iniciada em 14 de novembro de 2014 com a Celebração da Luz
em frente ao prédio do Instituto de Teologia de Ilheus, onde os membros das mais
diversas paróquias da nossa diocese, receberam do Círio Pascal, aceso pelo nosso Bispo
Dom Mauro, a chama que convoca a um novo tempo em nossa Igreja Particular, na
súplica das luzes do Espírito Santo, protagonista da Missão que cada um é chamado a
desempenhar em todo o território diocesano.
A oração inicial presidida pelo Pe. Antonio Marcos Batista, reitor do Seminário
Maior São Jorge dos Ilhéus e dialogada com os leigos representantes de diversos setores
foi encerrada com a solene entronização da imagem da Virgem Imaculada, a quem a
Igreja dedica especial amor e veneração.
Na sua fala inicial de acolhida, o nosso Bispo salienta as palavras do sumo
pontífice, o papa Francisco na exortação apostólica Evangelii gaudium: “A Igreja em
saída é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direção aos outros para chegar às
periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direção e nem sentido” (EG 46)
e pede-nos que assumamos em nossas comunidades o espírito ad gentes, vivendo a
primavera proposta pelo Concílio Vaticano II, que deseja uma Igreja em saída, capaz de
romper barreiras e dialogar com o mundo.
Os encaminhamentos iniciais feitos pelo Pe. Amarildo Oliveira, coordenador
diocesano de Pastoral, ressaltaram a programação destes dias, bem como a importância
de, na vivência da diocesaneidade e da unidade que nos constitui Igreja, vivermos o sim
que foi dado ao projeto de Cristo, no dia do nosso Batismo.
42ª ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL
Diocese de Ilhéus
O Pe. Laudelino Neto, pároco de Coaraci, assessorou o primeiro momento na
condução da reflexão acerca do Temário diocesano para as festas dos padroeiros das
paróquias em toda a diocese no ano de 2015, que tem por tema: “O Mistério da Igreja:
Luz, Alegria e Esperança dos povos no Concílio Vaticano II”; Situando-nos sobre o
Concílio Vaticano II que representa uma vivência de igreja voltada para a pastoral, e
que, numa dimensão cristocêntrica, volta o seu olhar para as realidades do mundo,
estabelecendo diálogo com ele. O concílio assumiu papel importante e singular na vida
de toda a Igreja, repensando a figura e o papel de sua hierarquia, bem como do laicato,
numa compreensão universal de ministerialidade, onde ninguém é excluído, mas atuam
como servidores uns dos outros, como Cristo assim o fez.Outra importante e
fundamental realidade é a missão. Durante muito tempo a Igreja imaginou a missão
como ad gentes, uma realidade constitutiva daqueles que saem de suas terras em vista
da evangelização de outros povos. Todo laicato é também missionário. Não existe na
nova visão de Igreja um não-missionário.A Igreja não está separada do mundo, mas
dialoga com suas diversas realidades, campo de sua missão. Assim, supera-se a visão de
Igreja “sociedade perfeita”, que se basta em si mesma.
A grande contribuição do Concílio Vaticano II está contida nas suas
constituições: Lumen Gentium, sobre a identidade da Igreja; Gaudiumetspes, sobre a
atividade pastoral; Dei Verbum, sobre a Sagrada Revelação contida na Palavra de Deus;
SacrossantumConcillium, sobre a Reforma Litúrgica. Todos estes tendem a afirmar que
a Igreja é sacramento da Salvação, luz para todos os povos, superando, assim, o axioma
teológico de São Cipriano: “fora da igreja não há salvação”. Outra importante
contribuição são os Decretos que buscam apresentar a realidade da Igreja que tem uma
identidade e ação diferentes: UnitatisRedintegratio, sobre o ecumenismo;
OrientaliumEcclesiarum, sobre a relação da Igreja Católica com outras igrejas católicas
desligadas de Roma; Christus Dominus, sobre o pastoreio do bispo como servidor de
Jesus Cristo, que é, para aIgreja particular, sinal de unidade; PerfectaeCaritatis, sobre a
vida religiosa no mundo e suas características: obediência, castidade e pobreza; Ad
Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja; PresbyterorumOrdinis, sobre a vida e
missão dos presbíteros; OptatamTotius, sobre a formação de seminaristas;
ApostolicamActuositatem, sobre a missão dos leigos: eles também são igreja; Inter
Mirifica, sobre os meios de comunicação.
Além dos decretos, as declarações: GravissimumEducationis (Trata da educação
cristã, um diálogo com o meio educacional); DignitatisHumanae (Trata da liberdade e
dignidade humana); NostraAetate(Relação da Igreja com as outras denominações
religiosas desligadas da vivência cristã), tem por objetivo dialogar com mundo e ser
uma igreja presente nele, em vista de sua transformação. A grande importância é fazer
com que esses temas sejam tratados com carinho, a fim de que toda a igreja particular
de Ilhéus reconheça os avanços e entraves, identifiquem-se com eles e colaborem com a
construção e consolidação de uma igreja toda ministerial, uma igreja povo de Deus
querida e desejada pelo Concílio.
No sábado, dia 15 de novembro, iniciamos os trabalhos com a Celebração da
Eucaristia presidida pelo nosso bispo diocesano, que ressaltou em sua reflexão a
importância da perseverança na oração e a questão da ministerialidade da Igreja. Na
oportunidade, instituiu como Leitor o seminarista Danilo Martins e como Acólito o
seminarista Damião Borges, no serviço às comunidades, onde quer que estejam. No
plenário, ao iniciar os trabalhos, Dom Mauro apresentou o grupo de Seminaristas da
Diocese e comunicou as mudanças que a formação diocesana passará a partir do
próximo ano com o envio dos estudantes para Salvador, desvinculando da sede o
Seminário Maior, que sediará o Propedêutico e o Instituto de Teologia, que encerra seus
trabalhos na formação dos futuros presbíteros. Por fim, apresentou a todos o último
boletim médico do Pe. Gerisvaldo, que reafirma a situação delicada de sua saúde,
pedindo a todos que continuem as orações, na súplica da misericórdia de Deus sobre
este servo querido da Igreja particular de Ilhéus.
Os Padres Laudelino Neto e Márcio Luciano retomaram as reflexões sobre o
Concílio vaticano II, iniciadas a partir da compreensão do grande avanço: Apassagem
de uma Igreja “sociedade perfeita” para uma Igreja “povo de Deus”. De uma Igreja
centrada na hierarquia, para uma igreja toda ministerial, uma igreja atualizada, visando
retomar o que Cristo ensinou, dando nova roupagem a uma antiga doutrina, indo ao
encontro do homem. O concílio de raiz pastoral e eclesiológica, fundamentais para a
própria igreja, idealizado e iniciado por João XXIII em 11 de outubro de 1962 e
encerrado por Paulo VI em 8 de outubro de 1965, representa um novo pentecostes, uma
nova primavera para a vida da Igreja, inserindo-a na era moderna, colocando-se a
serviço de todos os homens e mulheres. Assim, a Igreja está no mundo sem ser do
mundo, colocando-se a serviço dele para transformá-lo, mediante a perspectiva de Deus,
cuja meta é o encontro com Ele. Há também uma nova compreensão de ecumenismo:
não mais numa multiplicidade de dioceses, existem também outras religiões e se faz
necessário dialogar com elas.
O vaticano II partiu do princípio teológico da encarnação do verbo, inserção de
Deus no mundo. Esta atitude é o modelo da Igreja em sua relação com o mundo: ad
intra (una, santa católica e apostólica) ad extra (para fora, com o mundo e suas
estruturas, vistos em sua unidade).O ato encarnatório de Jesus é decisivo para o nosso
ser Igreja: missionariedade é também encarnação das realidades, como nos propõe o
Evangelho, uma espécie de Atualização como pensou João XXIII, que assim a definiu
como Aggiornamento, em vista da renovação, diaconia, serviço, diálogo, comunhão e
participação.Os grandes problemas da humanidade devem preocupar a Igreja. As
alegrias, tristezas, problemas, tudo que afeta o mundo deve afetar os seguidores de
Jesus. Esse aggiornamento a Igreja deve tomar para si como ordem de ação em sua
caminhada. Em vista dessa dinâmica pastoral surgiram, os movimentos de Renovação:
Bíblico, Litúrgico, Ecumênico e da Nova Teologia. Esses movimentos contribuíram
com a elaboração dos textos do concílio. Surgem da vontade de adequar e relacionar a
Igreja com as novas exigências do mundo na qual ela está inserida.
O Concílio retoma a Primazia de Jesus Cristo e sua centralidade na vida da
Igreja, que existe para anuncia-lo. Assim a hierarquia deixa de ser vista como sendo a
Igreja. A hierarquia também é povo de Deus e se constitui pelo seu serviço prestado. Há
também forte influência da teologia dos santos padres, com o desejo de retorno às
origens.Ratifica assim, a ação contínua do Espírito Santo, o protagonista de todo agir
eclesial.A Igreja é uma comunidade pneumatocrática: é o Espírito que identifica o que é
a Igreja, que em Pentecostes nasceu universal, católica, que mesmo estando em
Jerusalém representa o mundo inteiro, no intuito de que sua missão alcance a todos.A
igreja é presença no mundo como testemunha da salvação e não como dona ou
determinadora daqueles que serão salvos. Ela é enviada e tem a missão de ir pelo mundo
inteiro, sendo sinal de comunhão e essencialmente servidora.
Assessorados pelo Pe. Wellington Quaresma, os representantes dos zonais
reuniram-se para avaliar o Plano de ação Pastoral diocesano e as atividades
desenvolvidas no ano de 2014 e o que cada zonal e paróquia assumem como meta
pastoral para 2015, a saber:
Zonal Norte I: O zonal teve acesso ao Documento 100 da CNBB através das
festas dos padroeiros e também na promoção de formações por setores. O zonal acredita
que as formações devem ser promovidas com mais freqüência e com uma renovada
dialogia, onde os membros participantes possam partilhar suas experiências vivenciadas
nas mais diversas comunidades, de forma a contribuir com o crescimento da missão
diocesana. Dessa forma, ações não mais serão vistas de forma isolada, mas vivenciarão
uma expansão em vista do crescimento. Acredita contudo, que o clero zonal e a
coordenação diocesana de pastoral podem contribuir com a promoção de outros
encontros de formação em vista do crescimento dos leigos e sua ação evangelizadora
nas comunidades.
Zonal Norte II: Foi afirmada a execução do Estudo 104 da CNBB, em âmbito
zonal e nas festas dos Padroeiros. O zonal orienta que a diocese assuma a retomada da
instituição dos ministérios da Palavra, Presidência e Exéquias e apresenta as seguintes
propostas para o ano de 2015: Continuidade da Escola zonal de formação teológica,
com formação de uma nova turma, bem como a articulação de uma formação para
catequistas em conjunto. As paróquias do zonal pretendem dar suporte necessário às
atividades assumidas abrangendo a formação nas comunidades, círculos bíblicos,
trabalhovoltado à Espiritualidade de cada Pastoral e a Pastoral orgânica.
Zonal Centro Sul: O Zonal relatou a experiência da execução do Estudo 104 da
CNBB na temática das Festas dos Padroeiros. Em algumas Paróquias houve estudos
detalhados e de forma específica. O zonal orienta que a diocese possa assumir o projeto
de conversão e reestruturação da paróquia missionária, rede de Comunidades. Lamenta
o fato de o tema proposto pela Assembleia ter sido abordado apenas no final e de forma
indireta. Pretende assumir: Formação específica do Documento 100, visando sua
aplicabilidade de forma efetiva e com gestos concretos nas pastorais e em toda a
diocese.
Zonal Centro Norte: Os membros afirmam que foi bastante positivo o acesso e
o estudo do documento 100 a nível paroquial, mediante os momentos propostos. No
entanto, lamenta a falta de continuidade do projeto, especificamente no tocante à
dimensão missionária e seus conselhos que precisam ser revitalizados, ou mesmo
estruturados, não como mais uma atividade nas paróquias, mas como maneira de animar
a paróquia e toda a diocese, considerando que a atividade missionária é constitutiva de
todo batizado. O zonal pretende assumir a formação missionária como prioridade da
ação pastoral.
Zonal Oeste: Todas as paróquias do zonal tiveram acesso ao estudo 104 e ao
Documento 100 através de pequenos momentos de formação e também nas festas dos
padroeiros. O zonal sugere que a nível diocesano, zonal e paroquial haja continuidade
na promoção de formações que aprofundem mais a temática a fim de instaurar nas
comunidades gestos concretos, como sugere o documento. Sugere ainda a promoção de
seminários e simpósios de estudos no início de cada semestre.
Zonal Sul: O zonal deixou evidente que mesmo havendo o acesso a todas as
paróquias do estudo 104 e do documento 100 da CNBB, seja nas pastorais ou mesmo
nas festas dos padroeiros, faz-se necessário a ampliação das metas fundamentais:
formação e ação missionária, ainda carente na diocese. Como gesto concreto, pretende
potencializar a formação e ação evangelizadora, assumindo como prioridade o
investimento na catequese e no serviço evangelizador. Sugere a retomada do princípio
do Concílio Vaticano II: A atualização da vida pastoral, a ser assumida por todos.
Zonal Leste: Apesar de todas as paróquias terem acesso ao Documento 100 nas
festas dos padroeiros, algumas paróquias não realizaram estudos específicos. Sugere
que a diocese assuma de forma intensa a ação evangelizadora no centro urbano e no
meio rural, dando prioridade ao serviço de animação vocacional a ser abraçado pelo
clero e pelos leigos, à evangelização da juventude e a renovação da pastoral catequética.
Pretende investir na catequese em todos os seus níveis de abrangência com encontros de
formação, bem como à animação das pequenas comunidades através de encontros que
as integrem e colaborem com a sua formação. De igual forma assumem a continuidade
da experiência com os retiros paróquias já realizados em algumas paróquias, bem como
a jornadas missionárias, encontros de formação para pastorais, coordenadores e líderes.
Na manhã de domingo, 16 de novembro, reunidos na Igreja Catedral para a
celebração da Eucaristia o clero diocesano, religiosos e religiosas, seminaristas e
representantes de todas as paróquias da nossa diocese e coordenadores de pastorais e
movimentos, escutamos as palavras do nosso bispo em sua catequese, fundada na
Liturgia dominical, na Constituição Dogmática Lumen Gentium, na Exortação
Apostólica Evangelii gaudium e na alegria do encontro diocesano no seio da Igreja mãe,
que a todos congrega. Lembra-nos que o servo bom e fiel participa da Alegria daquele
que confia a cada um os talentos, que por sua vez devem ser bem cuidados, em vista dos
frutos:
“Cada um é chamado a produzir frutos conforme o que recebeu, conforme o que
a vida lhe deu. A árvore que não dá frutos é uma árvore morta, sem posteridade, quer
dizer, sem futuro. Os que se sentem arbustos mirrados não devem se preocupar. O que
nos é pedido é crer no amor que nos traz a fecundidade. Expandir este amor; deixar-nos
atravessar por ele, para que ele atinja os outros: é isto o que multiplica os talentos que
temos recebido.
Estamos reunidos aqui na nossa catedral de Ilhéus para celebrar esta santa Missa
que coroa os trabalhos da nossa assembleia de pastoral diocesana e para reafirmar o
nosso compromisso com o Plano de Pastoral diocesano aprovado para os próximos
anos. Iluminados pela inspiração da Conferência de Aparecida, o plano de pastoral visa:
fazer das paróquias comunidade de comunidades; formar para a instituição dos
ministérios leigos; e dinamizar a ação missionária da diocese.
O Papa Francisco afirma que “a reforma das estruturas, exigida pela conversão
pastoral, só se pode entender neste sentido: fazer que todas elas se tornem mais
missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais
comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de
“saída”... (EG 27).
Este objetivo vem consolidar as celebrações do centenário da diocese que toma
Jesus Cristo como ponto de partida. O encontro com Jesus implica em amor, gratuidade,
alteridade, unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão, reconciliação, diálogo, unidade na
diversidade, partilha, compreensão, tolerância, respeito, reconciliação e missão.
A diocese de Ilhéus assume três metas. A primeira é fazer das paróquias
comunidade de comunidades. A Igreja de Ilhéus entende que a missão de evangelizar é
uma responsabilidade comum a todos os cristãos. Os conselhos de pastoral diocesano,
paroquial e comunitário e os conselhos para assuntos econômicos concretizam esta
corresponsabilidade. A estrutura de conselhos pastorais recupera a dinâmica da Igreja
primitiva de participação das comunidades e partilha nas responsabilidades do
ministério apostólico. Os conselhos são sinais de comunhão, diálogo e participação,
corresponsáveis na construção da Igreja em Ilhéus para que seja cada vez mais viva e
participativa. Cada paróquia deve ter os seus conselhos.
A segunda meta é formar para a instituição dos ministérios leigos. Seguir Jesus
implica estar atento ao ensinamento do Mestre que formou pessoalmente seus discípulos
em vista da missão. Sua proposta contemplou alguns aspectos que se relacionam entre
si: encontro pessoal com Jesus Cristo; conversão, discipulado, comunhão, missão. A
formação será integral e sempre baseada na espiritualidade missionária. Para isto a
Igreja particular de Ilhéus se compromete a instituir os ministérios leigos: da acolhida,
da presidência, da palavra, do batismo e das exéquias.
A terceira meta é dinamizar a ação missionária. A missão é parte integrante do
discipulado. Jesus chamou os discípulos para continuarem a sua missão, enviando-os. O
sujeito da missão é a Igreja em comunidades organizadas com a participação de todos os
batizados. Não haverá missão nova sem novas e renovadas estruturas, “indo além de
uma pastoral de mera conservação para uma pastoral e decididamente missionária”
(DAp, n. 370).
Para concretizar esta meta a Igreja particular de Ilhéus vai se empenhar na
formação e constituição da Comissão missionária diocesana (COMIDI), da Comissão
missionária zonal (COMIZO), e da Comissão missionária paroquial (COMIPA). A
Virgem Maria nos ajude a dizer o nosso “sim” perante as urgências da nova
evangelização e interceda as graças que precisamos para darmos testemunho de Jesus
Cristo e a alegria do Evangelho chegue a todos os diocesanos”.
Por fim, no retorno ao Centro de Treinamento de Líderes, recebemos as
seguintes comunicações do senhor bispo, para o ano de 2015:
NOMEAÇÕES:
Vigário Geral: Pe. Laudelino José Neto
Ecônomo: Pe. Aldemiro Sena
Pastoral Presbiteral e Representante do Clero: Pe. Edson Hagge
Coordenador de Pastoral: Pe. José Alvino de Cristo
Chanceler da Cúria: Pe. Jerfson Santos
Conservação do Patrimônio: Pe. Joelson
Diretor Espiritual da Pastoral do Dízimo: Pe. Wellington Selma
Diretor Espiritual da Catequese: Pe. Jarmil Sarmento
Setor Juventude: Pe. Thiago Barbosa
COMIDI: Pe. Marcos Alcântara
Pastoral Vocacional: Pe. Romenic Pereira
Diretor Espiritual das Ceb’s: Pe. Ubirajara Ramos
Pastoral do Negro: Pe. Laudelino Neto
Diretor Espiritual do ECC: Pe. Antonio Celso
Diretor Espiritual da Pastoral Familiar: Diácono Marcos Farias
Diretores Espirituais do MCC: Pe. João Oiticica e Pe. Jerfson Santos
Diretor Espiritual do Movimento Mãe Rainha: Pe. Albervan Cruz
Diretor Espiritual da RCC: Pe. Albdon Moreno
ETEL: Pe. Jerfson Santos
Escola Diaconal: Pe. Márcio Luciano
CTL: Pe. Albdon Moreno
Reitor do Seminário São Jorge dos Ilhéus e Propedêutico: Pe. Antonio Marcos
Batista
PARÓQUIAS:
Paróquia Santo André - Ituberá: Pe. Wellington Selma, pároco.
Paróquia Nossa Senhora das Dores – Igrapiúna: Pe. Pedro Pinheiro, pároco.
Paróquia Nossa Senhora da Assunção – Camamu: Pe. Marcos Matos, pároco e Pe.
Thiago Barbosa, vigário paroquial.
Paróquia São Sebastião – Maraú: Pe. Ubirajara Ramos, pároco.
Paróquia São Miguel – Itacaré: Pe. Ednaldo Cardoso, pároco e Diácono Nelson Lira.
Paróquia Santo Antônio – Teolândia: Pe. Manoel Martins Neto, pároco.
Paróquia Nossa Senhora das Graças – Wenceslau Guimarães: Pe. Gilvan Ivo,
pároco e Diácono Egídio Rosas.
Paróquia Santo Antônio – Piraí do Norte: Pe. Egnaldo Oliveira, pároco.
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Itamari: Pe. Archimedes Sebastião
Neto, pároco.
Paróquia São José – Gandu: Pe. Waldir Silva, pároco e Pe. Romenic Pereira, vigário
paroquial.
Paróquia São José – Ibirataia: Pe. Marcos Lemos, pároco.
Paróquia São José Operário – Ipiaú: Pe. Edilson Santana, pároco e Pe. Gilberto Reis,
vigário paroquial.
Paróquia São Roque – Ipiaú: Pe. Márcio Luciano, pároco.
Paróquia São Sebastião – Barra do Rocha: Pe. Aldo Cardim, pároco.
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Ubatã: Pe. Marcos Alcântara, pároco.
Paróquia Senhora Sant’Ana – Gongogi: Pe. Genário Medrado, pároco.
Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Ibirapitanga: Pe. Brasilino Neto, pároco.
Paróquia São José Operário – Travessão: Pe. Milton Oliveira, pároco.
Paróquia Santo Antônio – Ubaitaba: Pe. Albervan Cruz, pároco.
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Aurelino Leal: Pe. Carlos Granja, pároco.
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Uruçuca: Pe. Amarildo Oliveira, pároco.
Paróquia Nossa Senhora do Rosário – Itapitanga: Pe. Wellington Quaresma Lôbo,
pároco.
Paróquia Nossa Senhora de Lourdes – Coaraci: Pe. Ednilson Vivas, pároco.
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Almadina: Pe.Nilton Conceição,
pároco.
Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Itajuípe: Pe. Edson Hagge, pároco.
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Barro Preto: Pe. José Nilton Lapa, pároco.
Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Iguape, Ilhéus: Pe. Albdon Moreno, pároco.
Paróquia Santo Antônio da Barra, Ilhéus: Pe. José Benedito Soares, pároco.
Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Malhado, Ilhéus: Pe. Joselito Pereira, pároco e
Pe. Paulo Brandão, vigário paroquial.
Paróquia Santa Terezinha – Av. Esperança, Ilhéus: Pe.Irismar Moraes, pároco.
Paróquia Santíssima Trindade – Teotônio Vilela, Ilhéus: Pe. Valdir José Gonçalves,
pároco.
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Banco da Vitória, Ilhéus: Pe. Lourival
Arcanjo, pároco; Pe. José Roberto Barreto, vigário paroquial e Diácono Paulo Cardoso.
Paróquia Nossa Senhora da Escada – Olivença, Ilhéus: Pe. Eliseu Souza, pároco.
Paróquia Nossa Senhora das Vitórias – Ilhéus: Pe. Núncio Figueiredo, pároco.
Paróquia São Francisco de Assis – Nelson Costa, Ilhéus: Pe. Laudelino Neto, pároco
e Pe. Jarmil Sarmento, vigário paroquial.
Paróquia São João Batista – Pontal, Ilhéus: Pe. Joelson Dias, pároco e Diácono
Marcos Farias.
Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe – Pacheco, Ilhéus: Pe. João Oiticica, pároco.
Paróquia Santa Rita – Conquista, Ilhéus: Pe. Antonio Celso Ramos, pároco.
Paróquia São Jorge e Catedral de Ilhéus: Pe. Aldemiro Sena, pároco e Pe. Jerfson
Santos, vigário paroquial.
Capelania São Paulo Apóstolo – Av. princesa Isabel, Ilhéus: Pe. José Alvino de
Cristo, Capelão.
ANO SABÁTICO:
Pe. José Sebastião e Pe. Gerisvaldo Batista.
SERVINDO EM OUTRAS DIOCESES:
Janaúba: Pe. Genivaldo e Pe. Ademir
Bom Jesus da Lapa: Pe. Evandro
Camaçari: Pe.Otoniel
Eunápolis: Pe. Marcelo Aguiar
ATIVIDADES OUTRAS:
Pe. Ivan, Pe. Juarez, Pe. Adelino, Pe. Amário, Pe. Joselito Freire, Pe. Antonio Carlos
Lucas Trindade (Tota) e Pe. Neilton.
O senhor bispo agradeceu, ao final das comunicações, a dedicação do Pe.
Amarildo Oliveira à frente da coordenação diocesana de Pastoral e ao Pe. Ednilson
Vivas pelos 12 anos como Vigário Geral em nossa diocese de Ilhéus. Com a bênção
final de envio, desejou a todos um feliz retorno às comunidades, levando sua especial
saudação e desejando que no novo ano que se aproxima, as luzes do Espírito Santo
estejam presentes em todas as nossas comunidades, de forma a impulsionar, com
renovado ardor, nossa ação missionária, em vista do crescimento de nossa Igreja
particular.
Louvado seja Deus!
Danilo dos Santos Martins
Secretário relator