República Federativa do Brasil
Luiz Inácio Lula da SilvaPresidente da República
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Reinhold StephanesMinistro
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Conselho de Administração
Silas BrasileiroPresidente
Silvio CrestanaVice-Presidente
Alexandre Kalil PiresAloísio Lopes Pereira de MeloErnesto PartenianiHélio TolliniMembros
Diretoria-Executiva da Embrapa
Silvio CrestanaDiretor-Presidente
José Geraldo Eugênio de FrancaKepler Euclides FilhoTatiana Deane de Abreu SáDiretores-Executivos
Secretaria de Gestão e Estratégia
Evandro Chartuni MantovaniChefe
Embrapa Hortaliças
Celso Luiz MorettiChefe-Geral
Jairo Vidal VieiraChefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento
Warley Marcos NascimentoChefe Adjunto de Comunicação, Negócios e Apoio
Domingos Alfredo de OliveiraChefe Adjunto de Administração
Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEmbrapa Hortaliças
Pecu, Ministério da Agriculturaária e Abastecimento
Embrapa HortaliçasDF, Brasilia
2008
IV Plano Diretor da Embrapa Hortaliças
2008 - 2011 - 2023
Embrapa Hortaliças
BR 060 km 9 - Rod. Brasília-AnápolisCaixa Postal 21870359-970 Brasília-DFTelefone (61) 3385-9110E-mail: [email protected]
Comissão de Planejamento Estratégico
Ambiente Interno
Waldir A. Marouelli (Coord.)André N. DusiDione M. da SilvaFrancisco V. RezendeGeovani B. AmaroNeide B. GonçalvesRoberto C. NascimentoValter R. Oliveira
Formulação Estratégica
Gilmar P. Henz (Coord.)Celso L. MorettiGeni L. Villas BôasGiovani O. SilvaJosé Flávio LopesLeonardo S. BoiteuxPaulo E. MeloWaldir A. Marouelli
Ambiente Externo
Paulo E. Melo (Coord.)Alice K. Inoue-NagataDejoel B. LimaJairo V. VieiraMilza M. LanaNirlene J. VilelaRonessa B. Souza
FacilitadoresCarlos A. Lopes (Coordenação Geral)Silvia S. Onoyama (Coordenação Executiva)
Coordenação Editorial:Normalização bibliográfica: Rosane Mendes ParmagnaniProjeto gráfico: Pollyanna MoraisFotos: Arquivo Embrapa Hortaliças
1ª edição1ª impressão (2009): 500 exemplares
Todos os direitos reservados.A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui
violação dos direitos autorais (Lei no 9.610).
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Embrapa Hortaliças
Embrapa Hortaliças (Brasília, DF). IV Plano Diretor da Embrapa Hortaliças 2008-2011. Brasília, DF : Embrapa Hortaliças, 2008. 39 p. 1. Agricultura - Pesquisa - Brasil. 2. Plano Diretor - Embrapa Hortaliças. 3. Instituição de Pesquisa. I. Título
CDD 635.072 (21. ed.)© Embrapa 2008
A Embrapa Hortaliças tem a satisfação de apresentar à sociedade brasileira o seu IV Plano Diretor, produto do esforço feito pelo corpo técnico-administrativo dessa Unidade, em associação com vários especialistas envolvidos direta e indiretamente com a olericultura brasileira.
O documento propõe o realinhamento estratégico da missão, objetivos e diretrizes da Embrapa Hortaliças, com o propósito de torná-la uma instituição capaz de responder às demandas da sociedade, com qualidade e agilidade, e de inserir-se com competência em um cenário de competitividade cada vez mais presente no mundo globalizado do agronegócio.
Além de servir como uma carta de navegação para a Unidade o IV Plano Diretor destaca, de forma inequívoca, o papel fundamental que as alianças estratégicas institucionais terão na atuação futura da Unidade, as quais fortalecerão o processo de mudança rumo a um estágio de maior independência financeira, com incremento da capacidade de captação de recursos externos.
É nesse contexto que a Embrapa Hortaliças se credencia para atuar sob uma nova ótica institucional, sempre buscando vencer os desafios impostos às instituições focadas na pesquisa, no desenvolvimento e na inovação da atividade agrícola, conduzida de forma responsável e sustentável sob a ótica econômica, ambiental e social.
Estamos convictos de que a implantação plena do IV Plano Diretor da Embrapa Hortaliças fornecerá os elementos necessários para o desempenho integral de sua missão institucional bem como criará condições para que a Unidade venha a contribuir de maneira efetiva para o estabelecimento de uma sociedade mais justa e para a melhoria da qualidade de vida, presente e futura, da população brasileira.
Celso Luiz MorettiChefe-Geral da Embrapa Hortaliças
Apresentação
Siglas
CAE Conselho Assessor ExternoOEPA Organização Estadual de Pesquisa AgropecuáriaPDE Plano Diretor da EmbrapaPD&I Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação PDU Plano Diretor da UnidadeUD Unidade Descentralizada da Embrapa
Sumário
Introdução
Análise Estratégica
Formulação Estratégica
Desafios Científicos e Tecnológicos
Ambiente Externo
Tendências para o Ambiente de Atuação
Principais Oportunidades e Ameaças
Missão
Visão
Posicionamento Estratégico
Valores
Objetivos Estratégicos
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A elaboração dos Planos Diretores das Unidades (PDU) é parte do esforço de consolidação e aprofundamento da trajetória de sucesso percorrida pela Embrapa, reconhecida nacional e internacionalmente. Tem como finalidade básica reorientar a Empresa dotando-a da capacidade de enfrentar os novos desafios que se apresentam nos seus cenários de atuação.
O IV Plano Diretor da Embrapa Hortaliças (IV PDU) foi elaborado para estar em pleno alinhamento com o V Plano Diretor da Embrapa (V PDE), que prevê o atendimento aos desafios e inovações metodológicas com uma visão de longo prazo, para 2023, quando a Embrapa completará 50 anos de existência.
A elaboração deste PDU foi coordenada pela Secretaria de Gestão Estratégica da Embrapa e realizado em nove etapas, de acordo com a metodologia de elaboração de planos diretores das unidades. Este documento é composto pela Missão da Unidade; pelos Valores Essenciais - os elementos perenes que devem ser preservados independentemente do cenário; pela Visão de Futuro relacionada às cadeias produtivas das hortaliças; e pelo Posicionamento Estratégico, em um processo de detalhamento crescente.
Os Objetivos e as Diretrizes Estratégicos aqui propostos foram estabelecidos com base em criteriosa análise das tendências, oportunidades e ameaças levantadas no ambiente externo à Embrapa, levando em conta os pontos fortes e as fraquezas da Unidade identificadas durante a análise do seu ambiente interno.
Com isso, foram delineados os desafios institucionais e organizacionais que visam explorar as potencialidades e superar as fragilidades da Unidade, com a finalidade de dar uma maior precisão à Visão de Futuro e ao Posicionamento Institucional, preparando-a para os novos desafios que se apresentam.
Durante a elaboração deste PDU, contou-se com a participação de dezenas de profissionais internos e externos à Embrapa e dos diferentes colegiados da Empresa, sob a responsabilidade de um comitê estratégico interno que teve como objetivo legitimar um documento orientador da Unidade para o quadriênio 2008-2001.
Introdução
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Análise Estratégica
O IV PDU da Embrapa Hortaliças foi construído a partir da integração das informações dos ambientes externo e interno da Unidade, seguindo o alinhamento e a direção estratégica do V PDE. A análise estratégica foi realizada por meio do mapeamento e interpretação das interações entre oportunidades e ameaças frente às forças e fraquezas mais relevantes para a Unidade. Nesta análise, foram avaliados os resultados das ações contempladas no III PDU e as perspectivas identificadas no V PDE, de modo a compatibilizar as estratégias da Unidade com os grandes objetivos institucionais da Embrapa e aos desafios tecnológicos do agronegócio de hortaliças no Brasil.
O ambiente externo influencia a instituição nos seus objetivos e ações e sua análise estabelece uma visão geral do setor e das condições de competição relativas aos produtos e serviços. Para sua caracterização foram mapeadas as tendências e identificadas as oportunidades e ameaças que afetam a cadeia e o sistema produtivo de hortaliças. Para coleta de percepções sobre o ambiente externo, utilizou-se questionário semi-estruturado, com perguntas sobre tendências do setor produtivo de hortaliças e as oportunidades e ameaças à atuação da Unidade. A amostra elegida abrangeu:
Chefes de P&D de sete Unidades da Embrapa Chefes de três Escritórios de Negócios Tecnológicos Pesquisadores de seis Unidades da Embrapa Membros do CAEProfessores de 14 Universidades Pesquisadores de 7 OEPAS Profissional de Órgão Oficial de FiscalizaçãoProfissionais de Centrais AtacadistasProfissionais de Extensão RuralRepresentantes de Empresas de Sementes e VarejoRepresentantes de Associações de Produtores e Cooperativas
Análise do ambiente externo
Tendências para o ambiente de atuação
A análise positiva do histórico recente da agricultura brasileira é acompanhada da expectativa de grandes oportunidades para o futuro. No caso das hortaliças, a sociedade, cada vez mais exigente e bem informada, demanda produtos de baixo custo, com alta qualidade nutricional e funcional, sem resíduos de agrotóxicos e agentes biológicos nocivos ao homem e produzidos com respeito ao meio ambiente.
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Maior consciência dos temas ligados ao meio ambiente, ao bem estar e ao desenvolvimento social, incluindo a crescente preocupação com os efeitos negativos da agricultura químico-dependente e o adensamento dos mecanismos de regulação e gestão dos recursos hídricos;
Expansão e mudança da demanda mundial por alimentos, implicando em maiores exigências do mercado consumidor e a ampliação do mercado de produtos alimentícios diferenciados e certificados, segundo critérios de rastreabilidade e segurança;
Avanços na fronteira de geração de conhecimento científico-tecnológico incluindo o surgimento de novas tendências e a ampliação do uso de produtos ligados à biotecnologia, nanotecnologia, agricultura de precisão e bioenergia;
Valorização cultural crescente e popularização nas diferentes camadas sociais das hortaliças tradicionais e regionais, nas formas in natura, minimamente processadas, com reconhecimento do seu papel como alimentos funcionais e como elementos de enriquecimento e sofisticação da dieta em ambiente doméstico e comercial;
Elevação do custo da alimentação no orçamento familiar pela tendência mundial de aumento de preços de alimentos, acompanhada da redução do tamanho das famílias e maior expectativa de vida da população;
Elevação do preço de insumos gerando aumento da demanda por fontes alternativas de insumos agrícolas, com o crescente aproveitamento de resíduos sólidos, agroindustriais e urbanos, utilização de plantas mais eficientes e o aproveitamento de co-produtos;
Profissionalização crescente na cadeia produtiva de hortaliças, com ampliação da mecanização/automação de processos face à diminuição da disponibilidade de mão de obra, à concentração da produção em determinadas regiões do país e ao poder na comercialização por meio de mecanismos modernos pelas grandes redes de supermercados;
Crescente importância da PD&I no esforço para aumentar a competitividade dos produtos do agronegócio, por meio do desenvolvimento de hortaliças transgênicas, resistência genética com biologia avançada, aumento do uso de híbridos e de cultivo protegido e implementação de produção integrada.
Principais oportunidades e ameaças
A análise do posicionamento atual da Embrapa Hortaliças frente às tendências consolidadas de hortaliças indicou um rico conjunto de demandas que podem ser aproveitadas, que se abrem como janelas de oportunidades sugerindo a intensificação de linhas de ação já adotadas bem como a ocupação de novos espaços. Ao mesmo tempo sugere um conjunto de riscos ou de ameaças que podem comprometer o seu desempenho e que necessitariam de uma ação estratégica para que sejam enfrentadas a tempo e com assertividade.
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As principais oportunidades detectadas são:
Demanda por tecnologias/conhecimento que promovam a produção e comercialização de hortaliças com sustentabilidade econômica, ambiental e social; Demanda por tecnologias/conhecimento que possibilitem reduzir perdas e aumentar conservação pós-colheita de produtos inteiros e processados; Demanda por tecnologias/conhecimento que maximizem a eficiência do uso de água potável e a reutilização de águas contaminadas em campo aberto e cultivo protegido;Promoção de meios para garantir o acesso fácil e rápido dos produtores e técnicos de campo às tecnologias já existentes;Demanda por tecnologias/conhecimento voltados ao manejo integrado de pragas e doenças e uso racional de fertilizantes;Carência de cultivares competitivas em produtividade e com tolerância a estresses bióticos e abióticos;Demanda da população por produtos diferenciados em relação à aparência, conveniência, sabor, valores nutricional e funcional; Demanda de estratégias multi-institucionais visando à divulgação do valor das hortaliças e ampliação do seu consumo;Aumento de oportunidades de fontes de financiamento de pesquisa;Aumento da integração com instituições estaduais de pesquisa, empresas privadas, outras unidades da Embrapa e universidades para atender demandas de pesquisa, incluindo as regionais; Demanda por tecnologias diferenciadas para cultivo protegido visando à sustentabilidade da produção em relação ao custo do sistema e à contaminação da área;Aumento de parcerias estratégicas com o setor privado para agilizar a finalização de produtos e a transferência de tecnologia; Desenvolvimento de tecnologias/conhecimento que minimizem os impactos decorrentes do aquecimento global;Enriquecimento e manutenção de coleções de germoplasma de hortaliças, priorizando as hortaliças regionais e autóctones;Demanda por estratégias que viabilizem a produção e rastreamento de alimentos seguros na cadeia produtiva de hortaliças;Demanda por tecnologias/conhecimento para os sistemas de produção e comercialização de base ecológica com foco em sustentabilidade econômica e alcance social.
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As principais ameaças pontuadas:
Redução da quantidade e da qualidade de água disponível para a agricultura e aumento da competição pelo seu uso; Geração de tecnologias que não contribuam para a sustentabilidade das propriedades agrícolas;Redução do consumo em decorrência da associação de algumas hortaliças com altos resíduos de agrotóxicos;Baixo consumo e pouca visibilidade da importância alimentar de hortaliças; Empresas multinacionais mais competitivas e organizadas, com maior flexibilidade de atuação e capacidade de investimento; Aparecimento de novas pragas e doenças e disseminação de pragas e doenças existentes, especialmente em locais de concentração de produção;Sucateamento das empresas estaduais de pesquisa e dos sistemas de extensão, reduzindo a área de atuação da Unidade;Práticas agrícolas inadequadas afetando o potencial da tecnologia oferecida;Dependência externa de híbridos e sementes de cultivares para algumas espécies;Perda da diversidade genética em função da dificuldade de coleta, manutenção e intercâmbio de germoplasma, principalmente de espécies nativas; Carência de informações e incentivos à propriedade intelectual redundando em poucos produtos passíveis de proteção e patente.
Formulação Estratégica
A Formulação Estratégica é o direcionamento que a Embrapa Hortaliças seguirá para a construção de seu futuro no horizonte 2011-2023, representada por sua Missão, Visão de Futuro, Valores e Desafios Científicos e Tecnológicos.
Missão
Viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação em hortaliças, que contribuam para a sustentabilidade da agricultura em benefício da sociedade brasileira.
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Visão de Futuro
Ser um centro de excelência na geração de conhecimento, tecnologia e inovação para a produção sustentável de hortaliças.
Posicionamento estratégico
Para a Embrapa Hortaliças, os benefícios a serem gerados para seus públicos-alvo são:
Contribuição para a consolidação do Brasil como líder mundial na produção de alimentos;Ampliação contínua da competitividade da olericultura, com foco na agregação de valor aos produtos;Garantia de alimentos seguros e de segurança alimentar;Produção sustentável nos biomas, conservação, valoração, valorização e uso eficiente dos recursos naturais e da biodiversidade;Redução dos desequilíbrios entre as regiões do país;Inserção social e econômica da agricultura familiar, das comunidades tradicionais e dos pequenos e médios empreendimentos.
Para gerar os benefícios acima referidos no horizonte deste Plano Diretor, a Embrapa Hortaliças concentrará seus melhores esforços e recursos na superação de cinco grandes desafios técnico-científicos, que correspondem aos seus objetivos estratégicos:
Garantir a competitividade e sustentabilidade da olericultura brasileira;Atingir um novo patamar tecnológico competitivo em agroenergia e biocombustíveis;Intensificar o desenvolvimento de tecnologias para o uso sustentável dos biomas e integração produtiva das regiões brasileiras;Prospectar a biodiversidade para o desenvolvimento de produtos diferenciados e com alto valor agregado para exploração de novos segmentos de mercado;Contribuir para o avanço da fronteira do conhecimento e incorporar tecnologias emergentes.
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Excelência em pesquisa e gestão - Estimulamos práticas de organização e gestão orientadas para o atendimento das demandas dos nossos clientes, e, para isso, pautamos nossas ações pelo método científico e pelo investimento no crescimento profissional, na criatividade e na inovação.
Responsabilidade socioambiental - Interagimos permanentemente com a sociedade, na antecipação e na avaliação das conseqüências sociais, econômicas, culturais e ambientais da ciência e da tecnologia,e contribuímos com conhecimentos e tecnologias para a redução da pobreza e das desigualdades regionais.
Ética - Somos comprometidos com a conduta ética e transparente, valorizamos o ser humano com contínua prestação de contas à sociedade.
Respeito à diversidade e à pluralidade - Atuamos dentro dos princípios do respeito e à diversidade em todos os seus aspectos, e, por isso, encorajamos e promovemos uma perspectiva global e interdisciplinar na busca de soluções inovadoras.
Comprometimento - Valorizamos o comprometimento efetivo das pessoas e das equipes no exercício da nossa Missão e na superação dos desafios científicos e tecnológicos para a geração de resultados para o nosso público-alvo.
Cooperação - Valorizamos as atitudes cooperativas, a construção de alianças institucionais e atuações em rede, para compartilhar competências e ampliar a capacidade de inovação, e, para isso, mantemos fluxos de informação em canais de diálogo com os diversos segmentos da sociedade.
Valores
Os Valores que balizam as práticas e os comportamentos da Embrapa Hortaliças e de seus integrantes são:
Desafios Científicos eTecnológicos
Os resultados finalísticos da Embrapa Hortaliças estão contemplados nos Desafios Científicos e Tecnológicos e nos Objetivos Estratégicos descritos no IV PDU. Estes Objetivos abrangem Estratégias de médio e de longo prazo, selecionadas de acordo com as linhas de pesquisa prioritárias para a Unidade. As Estratégias estão vinculadas às oportunidades e ameaças previamente identificadas e indicam as ações da Unidade para atingir seus Objetivos.
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Estratégias de médio prazo
Intensificar as pesquisas orientadas para saltos de produtividade, melhoria da qualidade e aumento do valor agregado de produtos com vistas à competitividade e sustentabilidade da agricultura, levando em conta as características de cada bioma
ContribuiçãoAmpliar a competitividade das hortaliças mediante o desenvolvimento e a validação de tecnologias e conhecimentos que promovam a sua produção e comercialização com sustentabilidade econômica, ambiental e social
Ampliar o esforço de PD&I para adaptação dos sistemas produtivos e mitigação dos impactos previstos nos cenários das mudanças climáticas
ContribuiçãoMinimizar os impactos decorrentes do aquecimento global na produção de hortaliças por meio do desenvolvimento e validação de tecnologias e conhecimentos
Desenvolver novas tecnologias e processos para produção e agroindustrialização de alimentos seguros, diversificados e nutritivos, visando atender às exigências de mercado
ContribuiçõesIncrementar a diversidade das hortaliças em relação a qualidade nutricional e funcional, conveniência e segurança por meio do desenvolvimento e transferência de tecnologias, produtos e processos
Ampliar a divulgação do valor das hortaliças por meio da participação no desenvolvimento de estratégias multi-institucionais
Minimizar danos de pragas e doenças por meio da ampliação de esforços em PD&I em mecanismos de prevenção, imunização e controle de pragas e doenças em hortaliças
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Garantir a coleta, conservação, caracterização, revigoração, organização e disponibilização da informação de recursos genéticos como base para o desenvolvimento de novos
caracteres e novas variedades
Contribuições Minimizar a perda da diversidade genética, principalmente das hortaliças nativas, por meio do enriquecimento, manutenção e caracterização das coleções de germoplasma de hortaliças
Intensificar geração de produtos pré-tecnológicos e tecnológicos, com alto valor agregado por meio de prospecção de genes de tolerância a estresses bióticos e abióticos
Ampliar a PD&I para a inserção produtiva das comunidades tradicionais, dos povos indígenas e dos pequenos e médios empreendimentos com sustentabilidade e competitividade
ContribuiçõesAmpliar a inserção de produtores e empreendedores de pequeno e médio porte do ramo de hortaliças no mercado por meio do desenvolvimento e transferência de tecnologias, produtos e processos com base sustentável (econômico, ambiental e social)
Incrementar a inserção social e econômica da agricultura familiar, comunidades tradicionais e dos pequenos empreendedores por meio da geração e transferência de tecnologias limpas e de baixo custo que promovam a segurança alimentar e agregação de valor às hortaliças
Incentivar o desenvolvimento de arranjos produtivos com pequenos e médios empreendimentos por meio de PD&I em sistemas de produção e agroindustrialização de hortaliças com potencial de agregação de valor
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Estratégia de Longo Prazo
Desenvolver metodologias que permitam detectar, avaliar e mitigar riscos ambientais e biológicos, contestar barreiras técnicas e subsidiar a formulação de políticas públicas
Contribuição Apoiar a formulação de políticas públicas e desenvolver metodologias de ponta em análises de riscos ambientais e biológicos e na contestação de barreiras técnicas por meio da participação da UD em fóruns nacionais
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Estratégia de Longo Prazo
Intensificar PD&I orientada para o desenvolvimento de novos processos produtivos e cultivares com características superiores para produção de energia
Contribuição Prospectar o potencial das hortaliças para a produção de bioenergia
Objetivo 3
Intensificar o desenvolvimento de tecnologias para o uso sustentável dos biomas e integração produtiva das regiões brasileiras
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Estratégia de Médio Prazo
Implementar PD&I para assegurar a sustentabilidade sócio-econômico-ambiental dos sistemas de produção nos diferentes biomas e para conservação da biodiversidade e dos recursos naturais
ContribuiçãoAumentar a produção e comercialização de hortaliças com foco em sustentabilidades econômica e ambiental e de alcance social por meio da geração e transferência de tecnologias de base ecológica
Incrementar a agregação de valor a produtos da biodiversidade mediante PD&I
Objetivo 4
Prospectar a biodiversidade para o desenvolvimento de produtos diferenciados e com alto valor agregado para exploração de novos segmentos de mercado (alimentares, aromáticos, essências, fármacos, biocidas, fitoterápicos e cosméticos)
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IV Plano Diretor da Embrapa Hortaliças 2008-2011-2023
Estratégia de Longo Prazo
Desenvolver novos produtos a partir da biodiversidade brasileira: aromáticos, essências, fármacos, biocidas, fitoterápicos e cosméticos
Contribuição Prospectar e identificar compostos em hortaliças com
aplicação na indústria de fármacos, cosméticos e biocidas
Objetivo 5
Contribuir para o avanço da fronteira do conhecimento e incorporar novas tecnologias, inclusive as emergentes
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Estratégias de Médio Prazo
Intensificar PD&I em temas de ciência e tecnologia estratégicos para o Brasil
ContribuiçãoContribuir para o avanço da fronteira do conhecimento em hortaliças, por meio de PD&I em biotecnologia, modelagem e fundamentos da agricultura ecológica
Intensificar PD&I para redução da dependência de insumos agropecuários não renováveis e para aproveitamento de resíduos
ContribuiçãoReduzir a dependência de insumos agropecuários não renováveis na produção de hortaliças por meio de PD&I em controle biológico, e fontes de nutrientes alternativas às químicas
Lista de pessoas e instituições envolvidas na elaboração
do IV PDU Embrapa Hortaliças
Ambiente Externo
CHPDEmbrapa Amazônia OcidentalEmbrapa Pecuária SudesteEmbrapa Clima TemperadoEmbrapa Amazônia OcidentalEmbrapa Milho e SorgoEmbrapa Agroindústria de Alimentos
SNTEmbrapa Transferência de Tecnologia - SedeEmbrapa Transferência de Tecnologia - Escritório de Negócios de
CanoinhasEmbrapa Transferência de Tecnologia - Escritório de Negócios de
Campinas
PESQUISADORES DA EMBRAPAGeraldo Rezende - Embrapa Semi-ÁridoCarlos Reisser Júnior - Embrapa Clima TemperadoLuciana Carvalho - Embrapa Clima TemperadoJosé Ernani Schwengber - Embrapa Clima TemperadoArione da Silva Pereira - Embrapa Clima TemperadoDaniela Leite - Embrapa Clima TemperadoMarcos Ferreira - Embrapa Instrumentação AgropecuáriaAdonai Gimenez Calbo - Embrapa Instrumentação AgropecuáriaCarlos Santos - Embrapa Semi-ÁridoGlaucia Buso - Embrapa Recursos Genéticos e BiotecnologiaJosé Orestes - Embrapa Rondônia Marcos Fonseca - Embrapa Agroindústria de Alimentos
CAEManoel Abilio de QueirozAnita Gutierrez Rumy Goto Sebastião Marcio Nascimento
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOSDilson Antônio Bisognin - UFSMRui Sales - UFERSADario de Oliveira - UFMSRovilson José de Souza - UFLARoberval Daiton Vieira - UNESPNilton Rocha Leal - UENFNatan Fontoura - UFGWilson Godoy - UTFPRCyro Paulino da Costa - ESALQMarcelo Barreto da Silva - UNIVALE
Valdir Diola - UFV Jana Koefender - UNICRUZValdely Ferreira Kinupp - UFRGSRenato Resende - UnBDerly Jose Henriques da Silva - UFVNivaldo Duarte - UFV
ENGENHEIROS AGRÔNOMOSLaercio BoratoRafael MeloRenato Braga
OEPA'sPaulo Antônio - EPAGRIPedro Boff - EPAGRIFrancisco Passos - IACPaulo Trani - IACWilson Tivelli - IACJose Mauro - INCAPERWaldemar Pires - IEAMaria Cristina Lemos da Silva - IPAMaria da Cruz Chaves Lima Moura - AGERPMarcos Coelho - AGENCIA RURAL
ANVISAPatricia Teles de Medeiros - SEAPPA
CEASA MINASGustavo Almeida - MG
Rosane Rodrigues - UENF
ATERCarlos Antônio Banci - EMATER DFRomério José de Andrade - EMATER DFIniberto Hamerschidt - EMATER PR
EMPRESAS PRIVADASLuiz Galhardo - AGROCINCO SEMENTES LTDAMaurício Rangel - FELTRIN SEMENTES LTDALuiz Jorge da Gama Wanderley - HORTIVALE SEMENTES DO
VALE LTDAHélio Nishimura - Companhia Brasileira de Distribuição
COOPERATIVANatalino Shimoyama - ABBAMaurício Rezende - Cooperativa de Taquara
WORKSHOP Fernando Matsuura - Embrapa Transferência de Tecnologia Soraya Barros - Embrapa Transferência de TecnologiaCarlos Alberto Simões - INCAPERAntônio Dantas - EMATER DFMário Felipe - EMATER DFPaulo César Tavares de Mello - ESALQ/USPEduardo Sarmento - Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento