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1. INTRODUÇÃO
O presente relatório constitui-se como parte integrante e ferramenta de apoio ao trabalho
desenvolvido pela Rede Social, encerrando em si um conjunto de considerações e
recomendações que se pretende sejam uma mais valia para o trabalho efectuado no concelho
de Loures.
A rede social tem já definida e aprovada uma Unidade de Avaliação e Monitorização Social do
Território1, bem como, o referencial do processo de monitorização e avaliação do plano de
acção do Plano de Desenvolvimento Social (PDS) 2009 e 20102, este momento de avaliação
enquadra-se no último ano de vigência do PDS 2008-2010 e é realizado de acordo com o
Referencial de Avaliação3 construído especificamente para avaliar o PDS.
Assim, o presente documento tem como principal objectivo avaliar o instrumento de
planeamento Plano de Desenvolvimento Social 2008-2010, procurando enunciar algumas
pistas para a melhoria do trabalho desenvolvido, até este momento, e para a atenuação dos
pontos fracos identificados. È desejável que se aposte na melhoria contínua do processo,
sendo importante dar continuidade às actividades de monitorização/avaliação.
Sendo este um processo ainda “jovem” (o sistema de monitorização/avaliação), importa
acreditarmos que este é necessário, mesmo considerando algumas fragilidades, e que é um
processo em constante melhoria e aprofundamento.
É necessário, neste sentido, sensibilizar os parceiros para estes momentos de avaliação, que
devem ser encarados como estratégias para melhorar a intervenção, pois tal como refere
Guerra (2000), a avaliação “é o processo pelo qual se delimitam, se obtêm e se fornecem
informações úteis, permitindo ajuizar sobre decisões futuras, é um aviso sobre a eficácia de
uma intervenção ou de um plano que está a ser implementado (pp. 186)”.
O relatório está organizado em quatro pontos: introdução, metodologia, operacionalização da
matriz de avaliação do Plano de Desenvolvimento Social 2008-2010 e o último ponto
considerações finais e recomendações.
1 Aprovada no plenário de CLAS em 23 de Fevereiro de 2006; 2 Aprovado no plenário de CLAS de 19 de Fevereiro de 2009; 3 Aprovado na reunião de CLAS de 28 de Outubro de 2010.
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2. METODOLOGIA
2.1 – PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
O Plano de Desenvolvimento Social (PDS) é um documento que resulta da discussão e da
experiência acumulada dos diversos parceiros do Conselho Local de Acção Social (CLAS).
Constitui-se como um instrumento de trabalho, no qual os parceiros se deverão rever e,
paralelamente, utilizam como quadro de referência para as suas intervenções particulares.
Documento realista, capaz de responder às necessidades efectivas, consideradas pelos
parceiros como prioritárias, definindo estratégias e objectivos concretizáveis.
Com uma vigência de três anos (2008-2010), o PDS está dividido em quatro eixos estratégicos4
que contemplam finalidades5, objectivos gerais6, objectivos específicos7, indicadores de
verificação8, público-alvo, factores externos e estratégia. Organizam-se da seguinte forma:
Eixo I – Qualidade da intervenção social, tem como finalidades melhorar a qualidade da
intervenção social no concelho de Loures e a qualidade de vida das pessoas portadoras de
deficiência, engloba seis objectivos gerais e 14 específicos.
Eixo II – Habitação e Ordenamento do Território, tem como finalidades reabilitar o parque
habitacional privado e público municipal do concelho de Loures, agrega seis objectivos gerais e
nove específicos.
Eixo III – Qualificação e Emprego, tem como principais finalidades reduzir o desemprego no
concelho de Loures, engloba quatro objectivos gerais e seis específicos.
Eixo IV – Cidadania, tem como finalidades criação de equipamentos e novas respostas sociais
no concelho de Loures e diminuir o absentismo/abandono/insucesso escolar, agrega onze
objectivos gerais e 17 específicos.
O presente instrumento de planeamento é concretizado através da implementação dos planos
de acção, que são elaborados anualmente e monitorizados no final de cada ano. Assim, para a
operacionalização do PDS foram construídos três planos de acção, 2008, 2009 e 2010.
Considerando que, no decorrer do presente ano, a Rede Social encontra-se em fase de
actualização do Diagnóstico Social Concelhio e elaboração de novo Plano de Desenvolvimento
Social prorroga-se, neste sentido, o plano de acção para 2011, incluindo-se as acções /
projectos que, através da monitorização e avaliação do Plano de Acção de 2010 são
considerados de continuidade.
4 Grandes linhas orientadoras supra-ordenadas que servem o propósito de estruturar o PDS em termos da organização global do desenvolvimento social; 5 Grandes linhas de acção de número restrito em cada Eixo Estratégicos, descritas de modo a que incluam orientações relativas à sua operacionalização (seja em Objectivos Gerais ou Específicos); 6 Orientações estratégicas subordinadas às finalidades; 7 Objectivos definidos de forma a operacionalizar os Objectivos Gerais e que especificam resultados pretendidos no horizonte temporal do PDS; 8 Indicação com formulação que permite aferir se os objectivos do Plano foram efectivamente alcançados.
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2.2. REFERENCIAL DE AVALIAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2008 - 2010
Foi aprovado em Plenário do Conselho Local de Acção Social de dia 28 de Outubro de 2010, o
REFERENCIAL DE AVALIAÇÃO AO PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2008 – 2010.
De acordo com o definido no ponto 3.4 do PDS 2008 – 2010, o tipo de avaliação privilegiado
deverá incidir na AUTO – AVALIAÇÃO “pelo facto de esta salientar o papel da avaliação como
aprendizagem e como um processo participativo e educativo que deve contar obrigatoriamente
com o apoio das equipas que executam o plano e principalmente com os elementos do núcleo
executivo (PDS, 2008)”, evidenciando-se a coincidência entre a equipa executora e avaliadora
de todo o processo.
Considerando a construção dos documentos operacionais da Rede Social, nomeadamente
diagnóstico social, plano de desenvolvimento social e planos de acção, assentes num MODELO
PARTICIPATIVO e considerando o definido no ponto 3.4 do PDS, é entendimento que a avaliação
seja norteada com os mesmos pressupostos, permitindo o ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS,
de forma a tomar consciência das potencialidades e constrangimentos inerentes à
concretização de cada uma das acções, que concorrem para cada um dos objectivos.
Em projectos de âmbito local, os CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO são determinantes para a verificação
do sucesso de cada uma das intervenções, nomeadamente o contributo e participação dos
parceiros, a adesão dos destinatários, o número e tipo de pessoas envolvidas, as formas de
participação, bem como os meios de divulgação das actividades e o seu grau de execução.
É entendimento que o êxito do processo de avaliação do PDS 2008 – 2010 depende da
CAPACIDADE PARA ENCONTRAR INDICADORES QUE MEÇAM OS RESULTADOS do instrumento de
planeamento. Esses indicadores podem ser quantitativos e/ou qualitativos, neste caso, os
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ASSENTAM NAS SEGUINTES CATEGORIAS:
COERÊNCIA: perceber a adequação dos objectivos propostos aos problemas a resolver e
identificados em sede de diagnóstico, nomeadamente considerar se os objectivos gerais e
específicos de cada um dos eixos estratégicos procurarão solucionar e atenuar os problemas
diagnosticados;
EFICÁCIA: pretende-se comparar os resultados observados com os objectivos previamente
definidos;
EFICIÊNCIA: pretende-se perceber os resultados observados com os recursos mobilizados para
a sua concretização;
REPLICABILIDADE: comparando os resultados obtidos e as necessidades identificadas perceber
quais são os projectos replicáveis no terreno (sucesso/ insucesso).
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As categorias de análise enunciadas operacionalizam-se através da seguinte matriz de
avaliação:
CATEGORIAS QUESTÕES INDICADORES
FONTE: Plano de Desenvolvimento Social;
Diagnóstico Social;
INDICADORES DE RECOLHA: Análise
documental;
INSTRUMENTO DE ANÁLISE: Grelha
COERÊNCIA
As problemáticas e as necessidades
identificadas no Diagnóstico Social são
coerentes com o Plano de
Desenvolvimento Social?
Comparar se os eixos de intervenção
delineados no Plano de
Desenvolvimento Social dão
resposta às problemáticas elencadas
no Diagnóstico Social
Considera-se que o Plano de
Desenvolvimento Social, enquanto
instrumento de planeamento, é explícito
quanto às metas que se pretendem
atingir?
Formulação das Finalidades, dos
Objectivos gerais e específicos e dos
Indicadores de Verificação
FONTE: Planos de Acção;
INDICADORES DE RECOLHA: Monitorização
dos Planos de Acção;
INSTRUMENTO DE ANÁLISE: Grelha
De acordo com os indicadores de
verificação identificados em cada eixo
Indicadores de verificação FONTE: Planos de Acção;
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As grelhas de análise construídas em cada uma das categorias respeitam a um determinado
conjunto de indicadores, que, por sua vez, possibilitarão uma análise mais pormenorizada e um
conhecimento mais efectivo do documento em avaliação. Foram elaboradas, no global, por
eixos de intervenção, diferenciando-se, contudo nos indicadores de recolha, como se pode
constatar pelo quadro abaixo:
CATEGORIAS INDICADORES DE RECOLHA
Coerência Questão 1
Eixo
Finalidade
Objectivo Geral
Objectivo Específico
Projecto / Acção
Monitorização das Acções
Indicadores de Verificação
Considerações Finais
Questão 2
Problemática
Eixo de Intervenção
Finalidade
Objectivo Geral
Objectivo Específico
Considerações Finais
Eficácia Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
Acções dos Planos de acção do Plano de
Desenvolvimento Social
Eficiência Finalidades
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
Parceiros implicados
Parceiros Responsáveis
Recursos efectivamente disponibilizados
Monitorização (Planos de Acção)
Observações/Principais conclusões
Replicabilidade Finalidades
EFICÁCIA de intervenção pretende-se saber se
acções do Plano de Desenvolvimento
Social foram ou não concretizadas?
INDICADORES DE RECOLHA: Monitorização
dos Planos de Acção;
INSTRUMENTO DE ANÁLISE: Grelha
EFICIÊNCIA
As acções inicialmente previstas por
cada uma das entidades responsáveis
foram realizadas com os recursos
previstos?
% de acções concretizadas com os
recursos inicialmente previstos
FONTE: Planos de Acção;
INDICADORES DE RECOLHA: Monitorização
dos Planos de Acção;
INSTRUMENTO DE ANÁLISE: Grelha
Perceber de que forma o Plano de
Desenvolvimento Social, enquanto
instrumento de planeamento, é
facilitador do desenvolvimento das
acções no terreno.
Respostas positivas superiores a
50%
FONTE: Parceiros do Conselho Local de
Acção Social;
INDICADORES DE RECOLHA: Questionário;
INSTRUMENTO DE ANÁLISE: Análise Gráfica
REPLICABILIDADE
Dentro de cada eixo de intervenção,
perceber quais as acções eficazes e
eficientes passíveis de serem replicadas
no terreno.
Acções que atingiram uma taxa de
eficácia igual ou superior a 80%;
Número de parceiros e participantes
envolvidos
FONTE: Planos de Acção;
INDICADORES DE RECOLHA: Monitorização
dos Planos de Acção;
INSTRUMENTO DE ANÁLISE: Grelha
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Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
Parceiros implicados
Parceiros Responsáveis
Acções que atingiram uma taxa de eficácia igual
ou superior a 80%
Número de parceiros e participantes envolvidos
Observações/Principais conclusões
Destaca-se, enquanto instrumento de recolha de dados, o questionário elaborado aos parceiros
de CLAS. Este instrumento foi disponibilizado na página Web da Rede Social de 4 de Abril até
dia 26 de Abril, sendo posteriormente prolongado o prazo para dia 7 de Maio, dado a fraca
adesão por parte dos parceiros. Foi dirigido a todos os parceiros do Conselho Local de Acção
Social, o que excluindo a Presidente de CLAS, a Coordenadora do NE, as Técnicas de Apoio e
Acompanhamento e o Secretariado Técnico perfaz um total de 60 QUESTIONÁRIOS. Destes
apenas 27 foram respondidos, sendo que 2 questionários foram considerados em branco,
assim, apenas se CONSIDERAM PARA OS DEVIDOS EFEITOS 25 RESPOSTAS. Atendendo que no
referencial de avaliação, a questão orientadora da categoria eficiência tinha como indicador
uma % de respostas positivas superior a 50%, pela totalidade de questionários preenchidos
obteve-se apenas 41,6% DE RESPOSTAS POSITIVAS. Nesta perspectiva, esta percentagem não
permite generalizar os dados, apenas considerá-los indicativos.
3. OPERACIONALIZAÇÃO DA MATRIZ DE AVALIAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO
SOCIAL 2008 – 2010
A análise efectuada ao Plano de Desenvolvimento Social permite identificar as principais
conclusões que surgiram no âmbito das questões orientadoras da categoria. Estas, por sua
vez, são objecto de uma análise mais profunda no capítulo das considerações finais /
recomendações. Neste momento, pretende-se apenas evidenciar a operacionalização da
matriz de avaliação através do seguinte esquema de análise:
PRINCIPAIS CONCLUSÕES
Coerência
As problemáticas e as necessidades identificas no DS são coerentes com o PDS?
Considera-se que o PDS, enquanto instrumento de planeamento é explícito quanto às metas que se pretendem atingir?
As PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS EM DIAGNÓSTICO SOCIAL FORAM A BASE PARA A DEFINIÇÃO DOS QUATRO EIXOS ESTRATÉGICOS; Os OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DO PDS NEM SEMPRE SÃO EXPLÍCITOS quanto às metas a atingir.
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1. Considera que o Programa Rede Social vai de encontro às necessidades e problemas do concelho?
0
5
10
15
20
25
Não Sim
Neste momento, pretende-se evidenciar a análise gráfica aos resultados do questionário:
Eficácia
De acordo com os indicadores de verificação identificados em cada eixo de intervenção pretende-se saber se as acções do PDS foram ou não concretizadas.
Foram contabilizadas as acções realizadas dentro dos objectivos específicos cumpridos, neste caso foram 26 acções. O total percentual de acções realizadas, de acordo com o critério anteriormente especificado, foi 23%.
Eficiência
As acções inicialmente previstas por cada uma das entidades responsáveis foram realizadas com os recursos previstos?
Perceber de que forma o PDS, enquanto instrumento de planeamento é facilitador das acções do terreno.
Os documentos estratégicos produzidos no âmbito da Rede Social têm sido úteis na definição das suas estratégias e objectivos; O PDS, enquanto instrumento de planeamento, é FACILITADOR DAS ACÇÕES NO TERRENO PELAS INSTITUIÇÕES; Cerca de 60 % DAS ACÇÕES FORAM CONCRETIZADAS COM OS RECURSOS INICIALMENTE PREVISTOS.
Replicabilidade
Dentro de cada eixo de intervenção perceber quais as acções eficazes e eficientes passíveis de serem replicadas no terreno.
Não nos é possível perceber qual o efectivo envolvimento dos parceiros/participantes no desenvolvimento de algumas acções do PDS, porque é possível identificar os parceiros, mas não é possível quantificá-los. Relativamente à eficácia, foram contabilizadas as acções realizadas dentro dos objectivos específicos cumpridos, neste caso foram 26 acções. O total percentual de acções realizadas, de acordo com o critério anteriormente especificado, foi 23%.
Não = 8% Sim = 92%
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10
2. Qual a sua percepção sobre o nível de conhecimento que a população residente no
concelho tem sobre os objectivos e o trabalho da Rede Social?
0
5
10
15
20
Não consigo dizer Pouco Razoável Elevado
3. Como classifica o impacto que a Rede Social tem tido no desenvolvimento social do concelho até ao presente momento?
0
5
10
15
20
Muito bom Bom Fraco Não
4. Como avalia a coordenação da Rede Social?
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Não consigo dizer
Não consigo dizer = 16% Pouco = 60% Razoável = 24% Elevado = 0%
Muito Bom = 8% Bom = 76% Fraco = 8% Não consigo dizer = 8%
Muito Satisfeito = 20% Satisfeito = 68% Pouco Satisfeito = 12% Não consigo dizer = 0%
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6. Qual o seu nível de satisfação global com o trabalho desenvolvido pela Rede Social até ao
momento?
0
5
10
15
20
Muito significativo Pouco significativo Significativo Não consigo dizer
7. Como classifica a participação da generalidade dos parceiros nas actividades desenvolvidas pela Rede
Social?
02468
10121416
Muito activa Activa Passiva Não consigo dizer
8. Considera que as actividades desenvolvidas pela Rede Social estão de acordo com as estratégias e objectivos inscritos nos documentos que a Rede
Social foi produzindo?
0
5
10
15
20
25
30
Não Sim
5. Qual a frase que melhor caracteriza o sentimento da sua entidade / comissão face ao
processo de implementação da Rede Social:
Sinto que faço parte do processo e estou motivado para participar ainda mais 15
Sinto que faço parte do processo mas não tenho participado tanto como gostaria 8
Sinto que não estou envolvido no processo embora tenha vontade de estar 0
Sinto que não estou envolvido no processo e não estou motivado para participar 0
Outra 2
Muito Significativo = 16% Significativo = 8% Pouco Significativo = 76% Não consigo dizer = 0%
Muito Activa = 0% Activa = 40% Passiva = 60% Não consigo dizer = 0%
Não = 4% Sim = 96%
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9. Considera que o Plano de Desenvolvimento Social, enquanto instrumento de planeamento, pode ser
facilitador do desenvolvimento das acções no terreno pela instituição?
0
5
10
15
20
25
Não Sim
10. Considera que o Plano de Desenvolvimento Social 2008 - 2010 tem sido útil na definição do
Plano de Acção da sua entidade / comissão?
0
5
10
15
20
25
Não Sim
11. Qual o nível de motivação dos dirigentes da sua entidade / comissão em dar continuidade ao trabalho
desenvolvido pela Rede Social?
02468
10121416
Muito motivados Motivados Desmotivados Não consigo dizer
CONSIDERAÇÕES
FINAIS E RECOMENDAÇÕES
A Rede Social, criada por resolução do Conselho de Ministros em 1997 e revista em 2006 pelo
Decreto – Lei nº 115, 14 de Junho, surge em Loures no ano de 2004 com a criação de um
grupo dinamizador constituído pela Câmara Municipal de Loures e Serviços Locais da
Segurança Social de Loures e Sacavém/Moscavide, para a constituição das Comissões Sociais
de Freguesia e Inter Freguesia e da rede de parceria a integrar em CLAS. Foi elaborado
Não = 8% Sim = 92%
Não = 12% Sim = 84%
Muito Motivados = 28% Motivados = 60% Desmotivados = 4% Não consigo dizer = 8%
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durante o ano de 2004 o pré – diagnóstico, surgindo ainda numa fase inicial do processo de
implementação da rede. Pretendia-se, assim, realizar o primeiro levantamento descritivo sobre
a realidade do Concelho. Posteriormente, é elaborado o Diagnóstico Social do Concelho de
Loures em 2006, tendo como propósito melhor conhecer para melhor intervir. Para
operacionalizar as problemáticas diagnosticadas, elaborou-se, por sua vez, o Plano de
Desenvolvimento Social com vigência de três anos, entre 2008 a 2010.
De realçar, que as considerações/recomendações, aqui elencadas, não esgotam os contributos
que possam surgir posteriormente, pois tal como na elaboração de qualquer documento
estratégico no âmbito da Rede Social, há que considerar a participação colectiva dos vários
agentes de mudança.
Nesta perspectiva identificam-se como principais considerações / recomendações os seguintes
aspectos:
• Reforçar o PREENCHIMENTO DAS FICHAS DE MONITORIZAÇÃO DO REFERENCIAL TEÓRICO,
considerados instrumentos de suporte de informação e monitorização da implementação das
acções, nomeadamente ao nível dos recursos, participantes, parceiros, timing, processo de
execução das acções, etc;
• Os Planos de Acção que operacionalizam o PDS devem ter INDICAÇÃO DOS PARCEIROS DE
FORMA QUANTIFICÁVEL, para perceber o seu efectivo nível de envolvimento. Visto que, nem
sempre, na fase de construção do PDS estão reunidas as condições necessárias para, de
imediato se identificar os parceiros afectos a cada uma das acções/ projectos;
• É necessário DESENVOLVER MECANISMOS POTENCIADORES DA PARTICIPAÇÃO DOS
DESTINATÁRIOS finais nas diferentes fases da execução das acções, nomeadamente a criação
de uma ficha de avaliação tipo para cada uma das acções desenvolvidas;
• Os OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DEVERÃO SER EXPLÍCITOS E REFLECTIR A META QUE SE PRETENDE
ALCANÇAR, bem como os indicadores de verificação devem ser formulados, para que seja
possível aferir a concretização do objectivo;
• Para identificar as acções concretizadas em PDS, foram contabilizadas as realizadas
dentro dos objectivos específicos cumpridos, neste caso, foram 26 acções. O total percentual
de acções realizadas, de acordo com o critério anteriormente especificado, foi 23%. O valor
percentual total das acções realizadas é muito baixo, assim, TERÁ DE SE SENSIBILIZAR OS
PARCEIROS PARA UM MAIOR ENVOLVIMENTO OU ADEQUAR O NÚMERO DE ACÇÕES A DESENVOLVER DE
ACORDO COM OS RECURSOS DISPONÍVEIS;
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• Relativamente às acções a replicar no terreno, e de acordo com os critérios definidos no
referencial de avaliação, apenas o Objectivo 2.2.1. Formar 45 prestadores de cuidados
formais, cumpre os mesmos.
• Considerando a complexidade e dinâmica dos processos sociais, o instrumento de
planeamento PDS não pode ser encarado como um DOCUMENTO FECHADO EM SI. A sua
operacionalização depende, neste sentido, da dinâmica que os processos assumem no
terreno, que deve ser reflectida aquando a construção dos planos de acção anuais;
• Os parceiros consideram que o programa da Rede Social vai de encontro às necessidades
e problemas do concelho, contudo consideram que a população residente no município tem
pouco conhecimento sobre os objectivos e o trabalho que é desenvolvido neste âmbito. Não
obstante, evidencia-se que a Rede Social tem tido um impacto positivo no desenvolvimento
social do concelho, considerando-se contudo que esta indicação deve ser objecto de uma
análise pormenorizada posteriormente;
• A coordenação da Rede Social foi avaliada satisfatoriamente, sendo que a maior parte dos
parceiros sente que faz parte do processo e está motivado para participar ainda mais,
sentindo-se no global satisfeitos com o trabalho desenvolvido pela Rede Social. Todavia, os
parceiros consideram que a sua participação nas actividades tem oscilado entre o passivo e
o activo, estando as opiniões muito aproximadas;
• O Diagnóstico Social, Plano de Desenvolvimento Social e Planos de Acção, documentos
produzidos no âmbito da Rede Social têm sido úteis na definição das estratégias e objectivos
das actividades desenvolvidas. Os parceiros referem o PDS, enquanto instrumento de
planeamento, facilitador das acções no terreno, bem como na definição do Plano de Acção
da sua entidade / comissão. Os parceiros consideram, ainda que, os dirigentes das suas
entidades/ comissão estão motivados em dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela
Rede Social.