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Page 1: 22ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

Distribuição Gratuita

O JORNAL PARA O

CAMINHONEIROAMIGOwww.chicodaboleia.com.br

Orgulho de ser caminhoneiro

EDIÇÃO NACIONAL

Uma das corridas com maior número de troca de posição dos últimos anos marcou a vitória de Régis Boessio na oitava etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck.

No dia 24 de setembro, a Volvo do Brasil realizou, no Hotel Renaissance em São Paulo, o Seminário Volvo de Tecnologias de Segurança e Comportamento Seguro.

Festas esquentam a agenda dos caminhoneiros no mês de outubro

Ano 02 - Edição 22 - Outubro de 2013

Régis Boessio vence e assume a vice-liderança do campeonato

Brasileiro

Pág. 08 e 09

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Pág. 10

Pág. 6

Volvo debate tecnologias de

segurança e comportamento

no trânsito

Entre os dias 04 e 06 de outubro aconteceu a maior feira de negócios do transporte rodoviário de cargas do Sul do país.

ISO

9001

Chico da Boleia confere a 12ª

Santa Rosa Truck Show

Chico da Boleia é presenteado pela organização da 13ª Festa de Bebedouro - Foto: Jorge Ceccato

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CHICO DA BOLEIA

Outubro abre as portas para o fim do ano.

Exatamente iniciamos o último trimestre do ano de 2013 que co-meçou com inúmeras previsões e termina com várias certezas. Antes de falar exata-mente do que ocorre

no nosso setor não há como não falar do dia 12 de Outubro, dia da Criança e dia de Nossa Senhora Aparecida. Ser criança é uma dádiva, e continuar com espírito pueril é mágico. Digo isso pois ao longo dos anos vamos nos tornan-do ranzinzas e isso prejudica e muito nossa saúde, lembrar também de Nossa Senhora é lembrar que a Fé está mais viva do que nunca.

E para nós caminhoneiros é a Fé que nos mantém firme no dia a dia, é difícil ver um companheiro que não tenha isso forte dentro do coração e independen-te de qual linha religiosa ele adote. Na boleia ao longo de jornadas por estra-das por vezes desconhecidas, ele tem a mente em um ser superior que o acom-panha ate seu destino ou no retorno ao lar.

Não poderíamos deixar de dar nossos parabéns aos PROFESSORES, pois dia 15 foi o dia deles. Ser Professor ou Professora nos dias de hoje é um ver-dadeiro sacerdócio, o salário nos qua-tro cantos do Brasil é extremamente

baixo para tamanha responsabilidade. São eles que ajudam a formar o ser hu-mano de amanhã, o profissional. Hoje em dia a “PROFISSÃO DE PROFES-SOR” sofre com o baixo interesse de novos adeptos. Mas damos os nossos parabéns, nossa eterna gratidão aos que resistem na atividade parabéns PRO-FESSORES!Estive em Bebedouro acompanhando a 13ª Festa do Caminhoneiro organizada pela G A C P. Festa bonita de ver e mui-to bem organizada. Estive também em Itajaí na 12ª Santa Rosa Truck Show bem como em São Marcos na 42ª Festa de Nossa Senhora e dos Caminhonei-ros, festas importantes no cenário na-cional para o caminhoneiro. Participa-mos do Fórum Volvo de Segurança no Trânsito 2013, tema de grande e suma importância.Também em Outubro acontece, a cada dois anos, a FENATRAN uma das Fei-ras mais importantes da América Lati-na do Setor de Transportes. Neste ano ela vem com muita força, pois o mer-cado de Caminhões continua aquecido. Várias montadoras chegando ao Brasil, com certeza a competitividade vai au-mentar muito e isso é muito bom. Você vai poder ler uma entrevista com um dos grandes nomes do setor, o com-panheiro Urubatan Helou, Diretor da Braspress, que fala sobre a Lei 12.619 bem como assuntos relacionados ao se-tor.Outro assunto foi que o SETCESP lan-çou a CS, uma Central de Serviços para

Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaCoordenação / RevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

02 EDITORIAL

Expediente

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auxiliar os transportadores a encontra-rem em um único lugar vários serviços pertinentes a realização de suas ativi-dades, idéia sem duvida de grande im-portância.E acompanhem nosso boletim diário sobre o que acontece na estrada no tre-cho às 5:50 de segunda a sábado pela 102,9 FM Radio Cultura Municipal de Amparo seja pelo rádio ou na internet.Bom, companheiros desejo a todos uma excelente leitura e nos vemos pelo trecho, um grande abraço.

Chico da Boleia

Orgulho de ser caminhoneiro

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do frete e não apenas do adiantamento, como também deve ser destacado o valor do pedágio.O que tem acontecido é que tem sido re-gistrado apenas o valor do adiantamento e o saldo feito o pagamento por fora.Os companheiros devem denunciar esta atitude à ANTT, pois ela é a agência re-guladora que deve punir quem não estiver utilizando o sistema corretamente.Durante a operação, deve-se emitir o CIOT com o registro do valor total do frete, de-finindo quanto é o adiantamento e quanto é o saldo, e quanto é o valor do pedágio.Se não fizer desta forma está errado. E deve ser denunciado.Quanto a falta do pagamento do saldo, você deve recorrer a entidade sindical de sua base territorial, e denunciar a empresa a ANTT.

Chico da BoleiaOrgulho de ser caminhoneiro

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Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaCoordenação / RevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

Chico da Boleia responde

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CHICO DA BOLEIAPAPO DE BOLEIA 03

No dia 26 de setembro, Chico da Boleia esteve presente no SETCESP (Sindicato Estadual das Transportadoras de Cargas do Estado de São Paulo). A entidade realizou mais um encontro com seus associados no intuito de trocar experiências e aprofundar conhecimentos de acordo com os desafios colocados pelo momento atual do setor. O Sindicato, que já tem uma antiga preocupação com a formação e o desenvolvimento técnico de seus afiliados, promoveu o Workshop no intuito de reunir discussões, abordagens e soluções para os desafios logísticos do país. Estiveram presentes mais de 200 associados, empresários, profissionais da logística, especialistas e mantenedores para debates sobre o papel do transporte e suas regulações para a cadeia de suprimentos. Nesta ocasião, foram ministradas Palestras sobre a logística e a infraestrutura no Brasil. O professor de

Pós-Graduação na Fundação Vanzolini/USP, Fabiano Gandini Stringher, apresentou uma palestra com a temática “Logística no Brasil” que é Professor. Outro importante tema tratado foi o das diversas aplicações da logística em ramos da economia brasileira, abordado por Kendi Sakamoto que possui mais de quarenta anos na área. A palestra o “Transporte no processo logístico” foi ministrada pelo Senhor J.G. Vantine, pioneiro na área de logística no Brasil, que discutiu qual o papel das transportadoras na ampla cadeia logística. O empresário Marcelo Patrus, presidente da Patrus Transportes falou sobre “Transporte e sustentabilidade”, palestra na qual foram apresentadas soluções para otimizar o transporte sem agredir o meio ambiente. O empresário Urubatan Helou, Presidente do Grupo Braspress, falou sobre a visão empresarial do impacto operacional gerado pela Lei 12.619.

Olá Chico, tudo bom? Algum tempo atrás passei por uma si-tuação que me deixou com um pé atrás com esse negocio de CIOT (CODIGO DE IDENTIFICAÇAÕ DE OPERAÇÃO DE TRANSPORTE). Carreguei para uma em-presa que efetuou o CIOT, mas a mesma não me pagou o saldo do frete. Aí fui re-correr à ANTT que me informou que eles apenas fizeram a regra e que não podiam fazer nada em relação a este pagamento.No fim tive que dar um jeito de resolver eu mesmo a situação.Agora que vem minha duvida Chico, como o CIOT pode garantir o recebimento do meu frete?A quem recorrer se a empresa embarcado-ra não me pagar?

Bom Companheiro! O CIOT (CODIGO DE IDENTIFICA-ÇÃO DE OPERAÇÃO DE TRANSPOR-TE) é um documento legal que confirma que você fez o frete. Sendo um documento legal ele é usado como prova para cobrar possíveis inadimplências.O grande problema é que certas empresas estão usando de má fé ou por falta total de conhecimento do sistema, pois na opera-ção deve ser feito o registro do valor total

Sem dúvida todos os temas são de grande importância, e mostram uma preocupação do setor empresarial em qualificar seus profissionais com troca de experiências com grandes estudiosos e profissionais de renome. Na coletiva de imprensa foram apresentadas novas abordagens em matéria de transporte e logística. Para os especialistas, a mídia é vista como uma ótima aliada do setor em divulgar informações, estatísticas e também as transformações do transporte rodoviário de cargas no Brasil. “O transporte é parte vital da logística e precisamos ter estes temas sempre atu-alizados aqui na nossa entidade. Este é o principal motivo da realização deste evento, que traz a reunião de muitos assuntos importantes para as nossas empresas e a oportunidade de conhe-cermos mais de perto os produtos e serviços de qualidade que os associa-dos mantenedores do SETCESP ofere-cem”, disse o presidente Manoel Sousa

Lima Jr., na abertura do Workshop. Durante os debates o tema que gerou maior participação dos presentes foi a Lei 12.619. É notável o interesse no assunto e as dúvidas ainda são muitas. Isso mostra que ainda muita água vai passar de baixo da ponte até que este tema chegue a um denominador comum, se é que isso é possível.O evento foi realizado na sede do SETCESP que ainda contou com expositores de serviços e produtos pata o setor. Chico da Boleia apoia estas oficinas, pois quanto mais o setor se profissionalizar, mais toda a cadeia envolvida ganha.

Redação Chico da Boleia

SETCESP realiza workshop sobre transporte e logística em São Paulo

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CHICO DA BOLEIA04 FIQUE POR DENTRO

No dia 24 de setembro, a Volvo do Brasil realizou, no Hotel Renaissance em São Paulo, o Seminário Volvo de Tecnologias de Segurança e Comportamento Seguro. O objetivo do evento foi discutir novas tecnologias e aplicações para a segurança no trânsito e também falar sobre o comportamento dos motoristas. O diretor de segurança da Volvo Trucks Corporation, o sueco Carl-Johan Almqvist, falou sobre as tecnologias lançadas recentemente para aumentar ainda mais a segurança nos caminhões e que em breve se tornarão exigências legais na Europa. Um dos maiores especialistas do mundo neste segmento, Almqvist abordou ainda o que os pesquisadores do Grupo Volvo estão projetando para o futuro neste segmento. Chico da Boleia esteve presente no evento e conversou com Pedro Corrêa, consultor para assuntos de seguran-ça da Volvo. Para Pedro, o tema tem avançado aos poucos. “É preciso en-tender que o veículo está evoluindo a cada momento. Os caminhões que es-tão sendo produzidos, oferecem outra perspectiva de desenvolvimento para o setor. Mas ao mesmo tempo nós ve-mos que em outras áreas ainda estamos caminhando a passos lentos”, explicou Corrêa.Para o consultor, nosso maior proble-ma está no que ele chama de “sensibi-lidade” para algumas questões de se-gurança no trânsito. “Existem algumas empresas que já estão se adequando e se transformando no que diz respeito à questão rodoviária, mas num nível infi-nitamente pequeno para a necessidade

do país”, avaliou Corrêa. Durante o Seminário foi distribuído o livro “Cultura de Segurança no Trânsi-to: o caso dos brasileiros”, lançado pela Volvo. Diante das dificuldades em en-contrar parceiros que apoiem a causa, Pedro Corrêa expressou que existe fal-ta de vontade política para disseminar uma cultura de segurança no trânsito no Brasil. O consultor também frisou que o papel das lideranças do setor também tem sido inexpressivo neste sentido. “Nós temos dúvidas quanto as grandes intenções de realmente acelerar esse passo para tornar o trânsito rodoviário mais seguro”, expressou Corrêa. A pesquisadora brasileira Nereide Tolentino, especialista em desenvolvimento comportamental, abordou os resultados de uma pesquisa sobre o perfil do motorista brasileiro. Ela divulgou uma série de informações sobre a categoria, algumas delas preocupantes, como, por exemplo, o fato de mais de 80% dos motoristas indicarem que não gostariam que seus filhos fossem caminhoneiros, por causa da solidão e riscos da atividade, entre outros motivos.Em entrevista com Chico da Boleia, Nereide explicou que sua pesquisa ouviu aos motoristas de caminhão diretamente para entender como eles veem a própria profissão. De acordo com a pesquisadora a primeira grande demanda dos caminhoneiros é a proximidade com a família, ou seja, ter uma melhor qualidade de vida, ver os filhos crescerem, etc. Depois, em outras colocações, vem a demanda por uma melhor remuneração. Nereide Tolentino ainda explicou que a faixa de idade dos profissionais

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Seminário promovido pela Volvo debate tecnologias de segurança e comportamento no trânsito

que participaram da pesquisa era de mais de 30 anos, o que significa que a remuneração desse grupo já está mais estabilizada por conta dos anos em que os motoristas se encontram na atividade.A segunda questão abordada na pesquisa foi o tempo das viagens. Mais de 50% das viagens feitas por esses profissionais tem mais de 16 dias. “Isto representa quase um mês longe da família. Então, o caminhoneiro não tem lazer, porque a cada lugar que ele vai ele encontra com grupos diferentes”, explicou Nereide abordando ainda que os motoristas tem um convívio muito pobre com a casa e com a família. Tal estudo apontou para o fato de que a solidão é a principal característica da profissão. Nereide Tolentino ainda ressaltou que a mídia atual é muito responsável pela degradação da profissão, pois mostra só as notícias negativas, dando a entender que o número de acidentes envolvendo caminhoneiros é percentualmente

maior do que outros tipos, o que, estatisticamente não é correto.“Todos os dias a mídia relata situações de acidentes ou atitudes inadequadas de caminhoneiros. As coisas boas que o caminhoneiro faz, os relacionamentos que ele constrói a partir da profissão, o dia a dia, a cultura, ou seja, as coisas pessoais, de vida, nunca são mostradas pela mídia”, expressou Nereide. A pesquisadora também falou sobre o projeto Transformar que consiste em um programa de treinamento de motoristas baseado no gerenciamento de riscos da viagem e no cotidiano do caminhoneiro. Desenvolvido pelo Grupo Volvo América Latina, o programa tem contribuído para as empresas diminuírem o número de acidentes com caminhões, tornando mais seguras a profissão e também as estradas.

Redação Chico da Boleia

Na foto, os participantes do painel: J. Pedro Corrêa, consultor do PVST, Flávio Benatti, Presidente da NTC & Logística, Martin Bodewig, da Roland Berger Strategy and Consultants e Rogério Bonilha, do Instituto Bonilha de Pesquisa de Opinião Pública - Foto: Pamela Souza

Credenciamento - Foto: Pamela Souza

Rogério Bonilha, do Instituto Bonilha de Pesquisa de Opinião Pública - Foto: Pamela Souza

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CHICO DA BOLEIAFIQUE POR DENTRO 05

Bebedouro está localizada a 385 km de São Paulo e a cidade já foi importante para a citricultura. Hoje, os serviços e comércio é que dão o tom da economia local. Ao longo do tempo a bela Bebedouro vem se transformando em um centro logístico e com isso abrigando grandes transportadoras e um numero crescente de caminhoneiros e carreteiros.Não é à toa que há 13 anos era semeada a 1ª Festa do Caminhoneiro da cidade, que começou pequena. Mas com muita garra e determinação, o pioneiro da ideia, Wilson Rodrigues, incentivado pelo pároco de seu bairro recorda que depois de conversar com algumas pessoas recebeu inúmeros “baldes de água fria”. Após 13 anos a festa se tornou referência na região como uma grande Festa.A Festa não é só de confraternização entre os caminhoneiros, ela também é de solidariedade com as entidades so-ciais do município. Toda a verba arre-cadada após deduzir os custos é dividi-

da entre entidades como Lar do Idoso, o Grupo ArtSol (Arte e Solidariedade), a Appret (Associação Protetora dos Pacientes Renais e Transplantados) de Bebedouro e Região e a Profac (Pro-moção do Fraterno Auxílio Cristão).Eu mesmo pude testemunhar como a Festa movimenta a cidade e a região. O envolvimento da comunidade é algo que dá gosto de ver. Quase a totalidade dos que trabalham no evento são voluntários. O Prefeito Fernando Galvão Moura se fez presente nos três dias da Festa. Também passaram pelo evento o Deputado Federal Paulo Pereira da Silva, o Deputado Estadual Gilson de Souza, o Prefeito de Monte Azul Paulista Paulo Sérgio David, além dos vereadores da cidade. A Presença de público foi enorme, mais de 8 mil pessoas por noite em uma fes-ta muito bem organizada, mesmo com chuva no sábado a noite e no domingo pela manhã ela continuou com seu bri-lho.Houve também um grande número

de expositores, e inúmeras barracas de alimentação, uma tortura para quem acabou de iniciar um regime como eu.O Grupo de Amigos do Carga Pesada, que são responsáveis pela organização do evento já prevêem para o ano que vem um espaço maior, pois o local atual ficou pequeno. Segundo o Prefeito, o município vai ajudar ainda mais nas próximas edições. “Essa festa ficou muito grande para um local pequeno e queremos crescer. A minha intenção é colaborar com a parceria para que nos próximos anos nós possamos realizar as próximas festas no Centro de Exposições daqui de Bebedouro”, fortaleceu o Prefeito Fernando Galvão Moura. Os amigos de Bebedouro são destemidos, pois querem disputar com Itabaiana SE, Tabuleiro do Norte CE, Iconha ES, São Marcos RS, Guarulhos SP e Aparecida do Norte SP, o posto de maior festa de Caminhoneiro do Brasil.Um dos momentos fortes é a procissão de caminhões. Se no passado eu disse que nunca vi nada igual à de Itabaiana, a de Bebedouro está no caminho de ser uma das grandes. Mesmo com

chuva o número de caminhões era de perder de vista. Antes da procissão um momento de reflexão, a Missa mostra como a religiosidade é forte entre nós, caminhoneiros.Segundo Vanderlan, coordenador da festa, o número de pessoas que passaram pelo recinto do evento foi de mais de 30 mil pessoas. Para o organizador o futuro aguarda grandes desafios para a equipe que prepara o evento. “O que eu avalio de positivo foi a mudança que fez com que a Festa fizesse parte do calendário do município. Nós tivemos os expositores montando seus estandes com mais intensidade e ansiedade pelo evento. Isso nos engrandeceu, fez com que ganhássemos a confiança das nossas autoridades e aumentou a nossa responsabilidade de pensar na próxima Festa para 2014”, avaliou Vanderlan.

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13ª FESTA DO CAMINHONEIRO DE BEBEDOUROmaior do que outros tipos, o que, estatisticamente não é correto.“Todos os dias a mídia relata situações de acidentes ou atitudes inadequadas de caminhoneiros. As coisas boas que o caminhoneiro faz, os relacionamentos que ele constrói a partir da profissão, o dia a dia, a cultura, ou seja, as coisas pessoais, de vida, nunca são mostradas pela mídia”, expressou Nereide. A pesquisadora também falou sobre o projeto Transformar que consiste em um programa de treinamento de motoristas baseado no gerenciamento de riscos da viagem e no cotidiano do caminhoneiro. Desenvolvido pelo Grupo Volvo América Latina, o programa tem contribuído para as empresas diminuírem o número de acidentes com caminhões, tornando mais seguras a profissão e também as estradas.

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CHICO DA BOLEIA06 FIQUE POR DENTRO

Entre os dias 04 e 06 de outubro acon-teceu a maior feira de negócios do transporte rodoviário de cargas do Sul do país. A 12ª edição do SANTA ROSA TRUCK SHOW foi realizada no Posto Itajaí em Santa Catarina e nosso com-panheiro, Chico da Boleia, esteve pre-sente no tradicional evento. A Festa aconteceu num grande polo lo-gístico da região Sul, com o intuito de estabelecer uma maior integração entre as empresas do segmento de cargas e a categoria estradeira.Em sua ampla estrutura, a Santa Rosa Truck Show oferece acesso às novida-des do setor, informação, entretenimen-to, exposição de produtos, acessórios, implementos, além de palestras, treina-mentos e test-drive dos mais recentes modelos de caminhões.

Promovida pelo Grupo Tudo em Trans-porte, a festa reuniu um grande público, visando promover ações de relaciona-mento e ampliar o contato do cami-nhoneiro com os produtos e serviços voltados ao setor de cargas. Dentre as atividades realizadas nesta edição o público fez test drives em caminhões, treinamentos, teve acesso a ações de saúde, palestras e conferiu as reuniões com empresários e especialistas do se-tor.

Na cerimônia oficial de abertura estive-ram presentes convidados, dentre eles representantes do governo municipal, entidades do setor, imprensa, exposi-tores e empresários. O coordenador Orivaldo Quatrini abriu oficialmente o evento frisando a importância de rea-lizar esses encontros entre vários pro-fissionais do setor rodoviário de cargas e promover a conscientização da cate-

goria. O ciclo de palestras, realizado no au-ditório da NTC&Logística, abordou temas importantes como a mobilidade urbana, o mercado de transporte rodo-viário de cargas no Brasil, segurança nas estradas e questões relacionada a saúde do motorista. Dentre os pales-trantes estavam especialistas, membros da Polícia Rodoviária, empresários do setor e representantes da área da saúde. Além disso, foram realizados mais de 500 testes de pilotagem proporciona-dos por 3 montadoras diferentes, a chi-nesa Sachman, a MAN Latin America e a Ford Caminhões.

Para Chico da Boleia, esse tipo de even-to mostra a preocupação em oferecer para o caminhoneiro não só diversão, mas também informação de qualidade. “Num evento como o Santa Rosa Tru-ck Show, os companheiros caminho-neiros e carreteiros ficam sabendo das novidades do setor, aprendem com as palestras, fecham negócios e ainda po-dem passar um tempo com a família”, afirmou Chico da Boleia frisando que o evento se torna cada vez mais grandio-so a cada ano que passa.

O SANTA ROSA TRUCK SHOW é uma realização da TT Editora (Revista Caminhoneiro), conta com o apoio dos Cowboys do Asfalto e da SIM – Rede de Postos, e segue a tradição dos de-mais eventos promovidos pela empre-sa: reunir um grande público e promo-ver ações de relacionamento.

Redação Chico da Boleia

Veja mais fotos no site:

www.chicodaboleia.com.br

Visitantes da feira puderam conferir os principais produtos da marca, além de participar das tradicionais gincanas e brincadeiras no estande da empresa.

Empresa especializada em soluções para gestão de risco e logística, tele-metria, gestão de frotas e bens móveis no Brasil, apresentou produtos e mo-dalidades de serviços direcionados a profissionais autônomos que desejam aumentar sua capacidade de frete e se-gurança e também para transportadores que necessitam gerenciar e monitorar sua frota. Além disso, um dos suces-sos da Sascar na 12º Santa Rosa Tru-ck Show foi as tradicionais gincanas e brincadeiras dirigidas aos participantes.

Sobre a SascarCom 14 anos de atuação e pioneirismo no mercado nacional, a Sascar é uma empresa especializada em soluções para gestão das operações de trans-portes, permitindo que as empresas se preparem para enfrentar os desafios as-sociados à gestão e aumento da produ-tividade.Intuitivas e fáceis de usar, as soluções Sascar fornecem aos gestores de trans-porte, em tempo real, via web ou smar-tphones, o monitoramento dos veícu-los. O acompanhamento dos trajetos e rotas, do consumo de combustível, ve-locidade, quilometragem, entre outras ações, possibilita a redução dos custos operacionais, aumento de produtivida-de e lucratividade.Adquirida pela GP Investments em março de 2011, a Sascar é a única em-presa no segmento a operar com tecno-logia GSM/GPS, via Satélite e Rádio Frequência.Atualmente a Sascar conta com mais de

230 mil veículos ativos e rastreados em sua base. Possui estrutura de instalação e assistência técnica com 230 repre-sentantes e a maior equipe comercial própria do segmento em todo o Brasil. Atendimento via Call Center 24 horas por dia, sete dias por semana e ainda a conveniência do autoatendimento dis-ponível no Portal de Serviços.

Redação Chico da Boleia

Chico da Boleia confere a 12ª Santa Rosa Truck Show Sascar marca presença na 12ª Santa Rosa Truck Show

Stand Sascar - Foto: Chico da Boleia

Foto: Chico da Boleia

Foto: Chico da Boleia

Foto: Chico da BoleiaFoto: Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIA 07GALERIA

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13ª FESTA DO CAMINHONEIRO DE BEBEDOURO PARA A COMISSÃO ORGANIZADORA, O EVENTO SUPEROU AS EXPECTATIVAS EM TERMOS DE PÚBLICO.

230 mil veículos ativos e rastreados em sua base. Possui estrutura de instalação e assistência técnica com 230 repre-sentantes e a maior equipe comercial própria do segmento em todo o Brasil. Atendimento via Call Center 24 horas por dia, sete dias por semana e ainda a conveniência do autoatendimento dis-ponível no Portal de Serviços.

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Foto: Jorge Ceccato

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CHICO DA BOLEIA08 REPORTAGEM

“ A nossa Festa representa muito para a região e para to-dos os transportadores porque aqui é onde se comercializa todos os veículos.”

Arizoli Macedo

Realizada anualmente na cidade de São Marcos, a Festa de Nossa Senhora Aparecida e dos Motoristas é uma das mais importantes da região sul do país. Neste ano, a 42ª edição do evento foi realizada entre os dias 11 e 13 de ou-tubro em meio as belas paisagens da Serra Gaúcha e numa região também conhecida como a “terra do caminho-neiro”.Criada em 1972, a Festa de São Mar-cos se consolidou neste ano como um dos maiores encontros de empresas do setor de transporte e implementos ro-doviários da região. Lugar de negócios e diversão, a edição 2013 contou com diversos expositores, grandes marcas e um público participativo. Foram apresentados produtos, lança-mentos, serviços e novidades para o dia a dia dos transportadores e cami-nhoneiros. A Festa contou com mais de 60 expositores, bem como milhares de visitantes conferindo as novidades e atrações.Chico da Boleia esteve no Parque Es-portivo Albino Ruaro onde a Asso-ciação dos Motoristas de São Marcos promoveu o evento. Nosso companhei-ro do trecho conversou com Arizoli Macedo, presidente da Associação dos Motoristas de São Marcos e também com o Padre Possamai. Confira na ín-tegra as entrevistas.

Entrevista com Arizoli Macedo, Presidente da Associação dos Mo-

toristas de São Marcos.

Chico da Boleia: A Associação dos Motoristas de São Marcos é a mais tradicional aqui no Rio Grande do Sul e possui 42 anos de história. Arizoli, quando a Associação começou? Arizoli Macedo: Nossa Associação foi fundada em 1980, então hoje ela

tem 33 anos. Mas ela começou antes por causa da Igreja daqui. Depois um grupo de motoristas iniciou sua funda-ção e hoje promovemos uma das maio-res Festas do Rio Grande do Sul. Chico da Boleia: Qual foi a motivação para se criar a Associação dos Motoris-tas de São Marcos? Arizoli Macedo: Quando a Associa-ção começou, foi a expressão de um apego muito grande a Nossa Senhora Aparecida. Como eu te falei, foi uma iniciativa de alguns motoristas porque naquela época estavam acontecendo muitos acidentes pelas estradas. Então esse grupo resolveu ir até a cidade de Aparecida do Norte e trouxeram de lá uma imagem de Nossa Senhora Apare-cida. Foram todos recebidos com festa e foi esse apego à fé que nos fez dimi-nuir os acidentes na estrada. Até hoje temos essa abençoada Nossa Senhora que nos protege e evita que muitos aci-dentes aconteçam.

Chico da Boleia: Além da Festa, que é o ponto alto das atividades, o que a Associação faz pelo caminhoneiro ao longo do ano? Arizoli Macedo: Você sabe que os ca-minhoneiros hoje, devido à economia do país, passam muito pouco tempo em casa. Mas para os familiares nós temos área de lazer com piscinas. E durante o ano trazemos palestras e informações, principalmente no Dia do Motorista, que é na metade do ano. Chico da Boleia: Conta um pouco pra gente do novo projeto que vocês estão idealizando para o próximo ano.

Arizoli Macedo: O projeto que temos é em função do caminhoneiro, porque nossa cidade gira em torno dele. Ele é uma continuação de um outro projeto que foi criado já pelo falecido Valério Buzin, que era uma escola para moto-rista que há cinco, seis anos atrás, ele tinha implementado. Então, nós preten-demos montar uma escola para moto-ristas, para que eles possam fazer reci-clagens e ter aulas pedagógicas. Várias empresas maiores e marcas como Sca-nia, Mercedes-Benz, Ford Caminhões, Volkswagen estão dando um apoio muito grande pra gente. E essa esco-la abrangerá toda a região nordeste de Porto Alegre, o que significa de 10 a 15 cidades. E nos apoiam também pela confiança que tem em nossa Associa-ção que hoje possui uma média de 1700 sócios e através disso teremos um nú-mero de pessoas bom. Como eu já dis-se, também temos um projeto chamado “Crescimento” que é direcionado para os filhos de caminhoneiros e para as

crianças da nossa cidade. Então quere-mos direcionar essas crianças para que elas já cresçam pensando no caminhão. Chico da Boleia: Qual a expectativa de público para a Festa de São Marcos deste ano? Arizoli Macedo: Com certeza vamos superar o ano passado. Não temos pro-babilidade de chuvas então eu acho que chegaremos ao número de 50 mil pes-soas. Chico da Boleia: O que representa a Festa de São Marcos para a região onde ela é realizada? Arizoli Macedo: A nossa Festa repre-

senta muito para a região e para todos os transportadores porque aqui é onde se comercializa todos os veículos. Nós estamos com todos os setores de pe-ças na Festa, então não somos mais só uma Feira de implementos rodoviários. Viramos uma Festa de peças de repo-sição. Temos mais de 20 empresas ex-pondo seus produtos para o Brasil in-teiro. Para você ter uma ideia hoje nós estamos com todo o pessoal da Scania, da fábrica, os diretores. O sorteio do nosso consorcio, por exemplo, está sendo transmitido para o Brasil todo. Existem 72 empresas de pequeno, mé-dio e grande porte expondo na nossa Festa o que a faz uma ótima oportuni-dade para todos os segmentos. Temos aqui a Volkswagen com novidades, tem um caminhão MAN sendo lançado, a Ford está lançando um caminhão trator antes de ir a Fenatran. Chico da Boleia: E falando das coisas que marcam a Festa, como, por exem-plo, a contribuição entre amigos é uma

iniciativa que tem como prêmio um belo cami-nhão, tem implementos e outras coisas. Os números dos prêmios sorteados são vendidos em todo territó-rio nacional? Arizoli Macedo: Sim, a contribuição entre amigos

é vendida no Brasil todo. Mas, 70% da contribuição entre amigos é comprada pelo pessoal de São Marcos. Chico da Boleia: Mas espera um pou-co, quantos habitantes tem São Mar-cos? Arizoli Macedo: Vinte e cinco mil. Chico da Boleia: E você me disse que são vendidos quantos números da con-tribuição entre amigos? Arizoli Macedo: Colocamos a venda 93 mil números e, por incrível que pa-reça 70% dos números foram vendidos aqui em São Marcos.

Tradicional Festa do Caminhoneiro de São Marcos é atração dos gaúchos em outubro

Fotos: Chico da Boleia

Page 9: 22ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 09REPORTAGEMO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

senta muito para a região e para todos os transportadores porque aqui é onde se comercializa todos os veículos. Nós estamos com todos os setores de pe-ças na Festa, então não somos mais só uma Feira de implementos rodoviários. Viramos uma Festa de peças de repo-sição. Temos mais de 20 empresas ex-pondo seus produtos para o Brasil in-teiro. Para você ter uma ideia hoje nós estamos com todo o pessoal da Scania, da fábrica, os diretores. O sorteio do nosso consorcio, por exemplo, está sendo transmitido para o Brasil todo. Existem 72 empresas de pequeno, mé-dio e grande porte expondo na nossa Festa o que a faz uma ótima oportuni-dade para todos os segmentos. Temos aqui a Volkswagen com novidades, tem um caminhão MAN sendo lançado, a Ford está lançando um caminhão trator antes de ir a Fenatran. Chico da Boleia: E falando das coisas que marcam a Festa, como, por exem-plo, a contribuição entre amigos é uma

iniciativa que tem como prêmio um belo cami-nhão, tem implementos e outras coisas. Os números dos prêmios sorteados são vendidos em todo territó-rio nacional? Arizoli Macedo: Sim, a contribuição entre amigos

é vendida no Brasil todo. Mas, 70% da contribuição entre amigos é comprada pelo pessoal de São Marcos. Chico da Boleia: Mas espera um pou-co, quantos habitantes tem São Mar-cos? Arizoli Macedo: Vinte e cinco mil. Chico da Boleia: E você me disse que são vendidos quantos números da con-tribuição entre amigos? Arizoli Macedo: Colocamos a venda 93 mil números e, por incrível que pa-reça 70% dos números foram vendidos aqui em São Marcos.

Chico da Boleia: Os sãomarquenses acreditam mesmo. Arizoli Macedo: O sãomarquense compra por dois motivos. Primeiro por-que ele tem fé que vai ganhar e segundo porque ele sabe que o clube necessita desse apoio para sobreviver e continuar realizando suas atividades. A nossa co-munidade é muito unida em torno da Associação. Como eu disse, nossa ci-dade tem somente 25 mil habitantes. Mas todos ajudam. Eu agradeço muito à população de São Marcos. Chico da Boleia: Você está me presen-teando aqui com um livro chamado “A história do caminhoneiro de São Mar-cos”. E quem escreveu foi o Padre Os-car Possamai. Qual o envolvimento da Igreja na história da Associação? Arizoli Macedo: A Associação foi criada justamente por causa da Igreja. Juntamos a parte religiosa com a parte dos caminhoneiros. Por isso que hoje a Associação tem 42 anos. O pessoal vem pra Festa por causa da fé que tem em Nossa Senhora Aparecida. Chico da Boleia: E agora para encer-rar, qual o recado que você manda para os companheiros caminhoneiros. Arizoli Macedo: O que eu tenho para passar para os nossos amigos da estrada é que temos que ter é muita fé. Porque o que nos preocupa muito é que nosso lado político não tem dado muita aten-ção pra nós. Nós temos uma paixão muito grande pelo caminhão e o que eu passo para os meus amigos e também para todos os caminhoneiros do Brasil é que tenhamos fé. E para irmos com calma, trabalharmos tranquilo. Eu acre-dito que, mesmo com as adversidades nossa profissão, com todas essas leis que tão surgindo, com certeza algo bom virá para nós.

Entrevista com Padre Osmar Pos-samai, autor do livro “A história

do caminhoneiro de São Marcos”

Chico da Boleia: Padre, o Senhor es-creveu um livro chamado “A história do caminhoneiro de São Marcos”, e é historiador e escritor. Como foi a ex-periência de escrever um livro voltado para o caminhoneiro. Padre Osmar Possamai: Minha pri-meira experiência com os caminho-neiros foi justamente quando eu fui recém-ordenado Sacerdote para uma

Paróquia onde o mundo do trabalho es-tava todo voltado para o transporte. É claro que então nós passamos a fazer um trabalho com aqueles que passam quase o ano todo longe do seu lar e da comunidade. A partir daí é que nós co-meçamos a pensar numa organização. Foi numa das Festas que aconteceu em 1972 aonde alguns festeiros vieram e disseram: “Diante do volume tão gran-de de motoristas acidentados e mortos, o que poderíamos fazer para que tives-se uma consciência mais cristã e de fraternidade?”. E dialogando com eles sugeriram que poderiam trazer a ima-gem de Nossa Senhora Aparecida ao menos para passar um dia na Festa. É claro que a partir do pedido, conversa-mos sobre a possibilidade deles terem aqui uma imagem fac-símile, bem se-melhante àquela que está em Aparecida

do Norte. E foi assim que no começo de 1972 sur-giu a iniciativa de ir até Aparecida do Norte. Eu também estive lá e entrando em contato com os Padres Redentoris-tas eles deram a sugestão de entregar uma imagem bem igualzinha aquela que está lá no Santuário. E eles nos ce-deram também o manto e a Coroa. En-tão os motoristas ficaram vibrantes que já começaram a se organizar - porque antes eles tinham uma Festa mas era um evento social – e foram buscar esta imagem que era tão desejada. Quando no dia 29 de outubro de 1972 a imagem veio para esta cidade, ela parou uma noite na cidade de Vacaria e a Catedral teve que ficar aberta uma noite toda, de tantos devotos que encheram a Igreja. E de lá vieram todos os caminhoneiros acompanhando a imagem que o espaço se tornou pequeno para tantos cami-nhões e devotos. Aí iniciamos um trabalho de conscien-tização e nossas pregações eram todos nesse sentido de ter paz na estrada, fraternidade, ajudar, ser um irmão de outros irmãos, que ninguém deixasse ninguém mau na estrada. Então aí plan-tamos um espírito de ajuda. E de lá pra cá são raros os acidentes com mortes. Também realizamos um trabalho de conscientização com palestras e encon-

tros com os motoristas para conscienti-zar a classe que não precisa fazer tudo num dia, que dirijam devagar e que possam retornar aos seus destinos são e salvos. Chico da Boleia: Como o Senhor in-terpreta o fato de que a categoria do caminhoneiro tem um vínculo muito grande com a religiosidade? Padre Osmar Possamai: O motoris-ta também tem coração e um coração muito sensível, mais do que a gente imagina. Ele também sabe o que signi-ficam as dores que ele já viu ao longo das estradas. Dependendo do local onde estejam sempre invocam a interseção. Ou seja, pedir a um Santo a alguém que já deu testemunho de cristandade e que a Igreja já colocou como exemplo de Santidade que viesse então interceder a Deus, por nós. Eu costumo dizer que as

primeiras orações que faço no dia são pelo meu pai e minha mãe porque eu tenho certeza absoluta que estão junto de Deus. Que eles intercedam pelo seu filho que realiza o trabalho de Padre e para que a gente acerte nas decisões. Então a intercessão é sempre por Deus, luz, proteção, graça. Que tenha carida-de e fraternidade na estrada. Inclusive uma vez eu estava indo de ônibus para uma cidade que fica há 300 quilômetros de Brasília e vi um cami-nhão tombando. Fui o primeiro que sal-tou do ônibus e fui correndo. Vi que a placa era de São Marcos, aqui da nossa terra e eu fiquei muito impressionado quando eu cheguei, abri a porta do ca-minhão tombado e perguntei se o moto-rista estava machucado, se havia mais alguém e ele respondeu: “Não, não. Eu estou sozinho. Eu e Deus”. De repen-te ele parou e disse: “Mas meu Deus, porque é que você me deixou dormir?”. Quer dizer, está no coração e na alma esse pedido de proteção a Deus. Aqui os próprios motoristas na hora da Ave Maria as 18 horas eles rezam uma hora. Eles ficam com o terço, o outro para pra ler a Bíblia para que Deus seja nos-so caminho e proteção. Então esse foi o clima criado aqui e que se existisse entre todo mundo que dirige um carro – de ter a consciência de que o outro que

Tradicional Festa do Caminhoneiro de São Marcos é atração dos gaúchos em outubro

“ Também realizamos um trabalho de conscientização com palestras e encontros com os motoristas para conscientizar a classe.”

Padre Osmar Possamai

está na estrada é um irmão, que é uma criança dentro de outro carro – não ha-veria tanto choro no nosso Brasil. Chico da Boleia: Sabemos que na Igreja temos várias pastorais. Seria utopia pensar em ter uma pastoral do caminhoneiro? Padre Osmar Possamai: Nós já esta-mos aguardando para hoje ou amanhã a Pastoral Rodoviária que acompanha os nossos motoristas ao longo de todas as rodovias no Brasil. Virá o Padre Miguel e também outro Padre. Todos os anos eles vem para darmos uma conscien-tização e ocupar esse momento para uma mensagem de esperança e fé. Com esses sacerdotes nós nos comunicamos sempre e eles fazem ao longo das rodo-vias, missas onde dão orientações e isso tudo veio somar não apenas aqui em São Marcos. Nós temos uma Congre-

gação de Vicentinos que estão no seu caminhão e rezam uma missa nos pos-tos e isso deu para os mo-toristas uma consciência. A nossa Festa também é uma Pastoral para os mo-toristas e seus familiares. Chico da Boleia: Padre,

o Senhor pode mandar uma mensagem para os amigos caminhoneiros e carre-teiros? Padre Osmar Possamai: O Jornal Chico da Boleia eu já tenho folheado muitas vezes. E quero dizer a eles que tudo aquilo que se refere a um bom ar-gumento para ter notícias e ter também orientações, para bem se conduzirem através das rodovias é que eles não dei-xem de participar nas leituras e também nos comunicados que são dados. Por-que eu sei que noticiam de tudo, mas tem também orientação de atitudes que o motorista deve exercer durante o seu trabalho. Então dizer para todos os mo-toristas que vocês continuem fazendo um belo trabalho que é sempre para reduzir as lágrimas que nós ainda não conseguimos extinguir porque alguns ainda não receberam as orientações que deveriam. Vocês estão somando, junto com o religioso, aquilo que é tão im-portante para termos uma viagem em paz. Parabéns pelo trabalho que reali-zam.

Transcrição Larissa Jacheta Riberti

Redação Chico da Boleia

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O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA10 ESPORTES

Régis Boessio vence e assume vice-liderança do campeonato brasileiro

Uma das corridas com maior número de troca de posição dos últimos anos marcou a vitória de Régis Boessio na oitava etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. Único representante do Rio Grande do Sul na categoria, o piloto da ABF Desenvolvimento Team foi saudado com uma grande festa pe-los mais de 40 mil torcedores gaúchos que acompanharam o Grande Prêmio Aurélio Batista Félix em Guaporé (RS). No pódio também estiveram Fe-lipe Giaffone em segundo lugar, Beto Monteiro em terceiro, Djalma Fogaça em quarto e André Marques em quinto. Chico da Boleia esteve em Guaporé e conversou com alguns dos pilotos. Em entrevista, o campeão da etapa, Régias Boessio, ressaltou que a largada é mo-mento mais tenso da corrida, pois não se sabe o que irá acontecer na primeira curva. “Aqui em Guaporé é muito fá-cil bater, os caminhões são rápidos e os pilotos agressivos. Então decidi que a melhor estratégia era seguir o pelotão

na quinta colocação em que estava. O Fogaça chegou muito rápido e não ti-nha como eu segurá-lo. Mas eu sabia que a prova tinha uma hora e o impor-tante estava por vir”, frisou Boessio.

A vitória do gaúcho deu ao piloto uma nova chanca para a próxima etapa de Curitiba, pois agora ele está na vice-li-derança do campeonato brasileiro. Para Boessio, no entanto, é preciso conside-rar que o primeiro colocado da tabela, Beto Monteiro, tem uma grande vanta-gem de 28 pontos.

“Chegar em Curitiba e terminar na frente do Beto Monteiro é uma meta para poder chegar em Brasília na dispu-ta o título. Claro que minha meta esse ano era terminar entre os três primeiros e eu estou, há duas corridas do final, em segundo. Mas se analisarmos nós temos, abaixo do Beto Monteiro, qua-tro pilotos que tem grandes chances de

assumir outra posição. Então tem que ter estratégia e a cabeça no lugar”, fri-sou Boessio. Djalma Fogaça, também conhecido como “Caipira Voador”, voltou ao pó-dio e terminou em quarto lugar depois de permanecer boa parte da corrida na liderança. Para o piloto paulista a conquista significa um estímulo para a permanência nas pistas. “Esse resulta-do é importante para mostrar aos nos-sos patrocinadores que nós somos uma equipe forte, que o caminhão tem com-petitividade e isso é o mais importante. Para mim foi uma satisfação ter subido ao pódio”, afirmou Fogaça.

O Caipira Voador ainda explicou que a quantidade de óleo na pista atrapalhou muito o desempenho do caminhão, o que resultou na perda da primeira co-locação. “O caminhão é mais leve, ele não parava no chão e a frente e a tra-seira escorregam com o óleo. Você bus-ca um caminho, busca outro e não tem condição”, lamentou Djalma Fogaça.

O piloto Paulo Salustiano, que largou na pole position e também favorito para a corrida, explicou que ficou mui-to frustrado com a quebra do cardan de seu caminhão na 25a volta. Para Salus-tiano, no entanto, ainda há chance de conquistar o título ainda que com difi-culdades. “Vou tentar lutar para termi-nar o campeonato na melhor posição possível. Está difícil porque nesse ano foram cinco corridas sem conseguir terminar. Mas vamos para Curitiba que vai dar tudo certo”, afirmou Salustiano. Líder do campeonato brasileiro com 126 pontos Beto Monteiro comentou que mesmo com essa vantagem é pre-ciso ir com cautela. “A gente vai pra corrida e precisamos manter essa di-ferença, isso é melhor do que buscar a liderança”, frisou o piloto que ainda destacou que o foco é tentar terminar bem as corridas para conseguir alcan-çar o título.

Beto Monteiro ainda expressou sua felicidade pela conquista alcançada pelo companheiro Djalma Fogaça. “O Fogaça foi meu mestre, tudo o que eu aprendi na Truck foi com ele. Tudo o que eu faço na equipe foi ensinamento dele. Acho muito bom ele voltar a an-dar na frente, eles merecem.”, finalizou Monteiro.

Boessio volta à luta pelo título depois de levantar a taça em Guaporé - Foto: Chico da Boleia

Informações técnicas: Fórmula TruckEntrevistas realizadas por Chico da BoleiaRedação Chico da Boleia

A próxima corrida está marcada para o dia 10 de novembro no Autódromo In-ternacional de Pinhais, em Curitiba.

Foto: Chico da Boleia

Page 11: 22ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 11ESPORTES

Foto: Chico da Boleia

Foto: Chico da Boleia Foto: Chico da Boleia

Foto: Chico da Boleia

GALERIA DE FOTOS | FÓRMULA TRUCKETAPA - GUAPORÉ | RIO GRANDE DO SUL

Foto: Chico da Boleia Foto: Chico da Boleia

Informações técnicas: Fórmula TruckEntrevistas realizadas por Chico da BoleiaRedação Chico da Boleia

Page 12: 22ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIA12

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Fernando Henrique da Cruz, prestes a completar 27 anos, é um conhecido mecânico da Concessionária Irmãos Davoli de Mogi-Mirim. Nascido em Mogi Guaçu, o jovem também conhe-cido como Bob, já cumpre uma década de trabalho para a Concessionária que é uma das mais importantes revendedo-ras e prestadoras de serviços Mercedes--Benz do Brasil. De feições simpáticas e fala tímida, o

guaçuano embar-cará no dia 9 de novembro para a final do TechMas-ters Truck 2013, que acontecerá entre os dias 12 e 14 na Alema-nha. “Tudo que eu aprendi da minha profissão foi na Irmãos Davoli”, conta Fernando que possui habi-lidades especiais

em mecânica e um conhecimento incrí-vel em reparo de veículos.O Mercedes-Benz Global TechMasters Truck é um campeonato mundial de profissionais técnicos em mecânica da Mercedes-Benz, realizado a cada dois anos. Os primeiros 30 mil participantes deste ano competiram em provas práti-cas e teóricas. Fernando já entre os 36 melhores técnicos mecânicos de veícu-los comerciais que foram classificados para a final.

Para escolher os membros da equi-pe brasileira foi aplicada uma prova prática para 15 competidores do país. “Ao todo foram dois dias respondendo a questões teóricas e fazendo provas práticas sobre mecânica, elétrica, den-tre outros assuntos”, afirmou Fernando que, após essa primeira classificação ainda passou por outra eliminatória ao lado de mais quatro competidores.“Depois dessas provas, restaram cinco finalistas e nós fizemos cinco semanas, uma vez por mês, de treinamento em Campinas. E disso foram escolhidos quatro técnicos para representar a equi-pe do Brasil na Alemanha”, afirmou o finalista que irá conhecer outro país pela primeira vez.De acordo com o mecânico, os treina-mentos e capacitações concedidos pela Concessionária o ajudaram a conquis-tar essa posição de destaque em sua carreira. “Eles desenvolveram uma planilha de capacitação e eu fui incluí-do nela. Também tive que formar um técnico aqui dentro da Davoli para con-

seguir cumprir com todas as exigências de formação”, agradece Fernando. A equipe brasileira ficará na Alemanha por uma semana. Um dia de competi-ção marcará a rotina dos concorrentes que terão o desafio de realizar testes práticos, provas teóricas e dinâmica de equipe. O desempenho técnico da equi-pe será avaliado, bem como as habili-dades individuais de cada mecânico.João Davoli, Diretor do Grupo, não consegue esconder a gratidão e o or-gulho em ter um de seus colaboradores entre os melhores técnicos em mecâni-ca do planeta. “O Bob nos encheu de orgulho. Os treinamentos demandam muito tempo em sala de aula e mui-ta lição de casa. Ele se aplicou muito e o resultado foi esse. Ele tem agora a oportunidade de representar não so-mente a Irmãos Davoli, mas também todo a Mercedes-Benz do Brasil numa competição mundial”, finalizou.

Redação Chico da Boleia.

Veja a entrevista no nosso site:www.chicodaboleia.com.br

Mecânico da Davoli chega a final mundial do TechMasters Truck 2013

Chico da Boleia e Bob finalista do TechMaster - Foto: Divulgação

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O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

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seguir cumprir com todas as exigências de formação”, agradece Fernando. A equipe brasileira ficará na Alemanha por uma semana. Um dia de competi-ção marcará a rotina dos concorrentes que terão o desafio de realizar testes práticos, provas teóricas e dinâmica de equipe. O desempenho técnico da equi-pe será avaliado, bem como as habili-dades individuais de cada mecânico.João Davoli, Diretor do Grupo, não consegue esconder a gratidão e o or-gulho em ter um de seus colaboradores entre os melhores técnicos em mecâni-ca do planeta. “O Bob nos encheu de orgulho. Os treinamentos demandam muito tempo em sala de aula e mui-ta lição de casa. Ele se aplicou muito e o resultado foi esse. Ele tem agora a oportunidade de representar não so-mente a Irmãos Davoli, mas também todo a Mercedes-Benz do Brasil numa competição mundial”, finalizou.

Redação Chico da Boleia.

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Page 14: 22ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA14 ENTRETENIMENTO

Chico da Boleia e o Outubro Rosa

Companheiras,

Esta mensagem é dirigida para você mulher, profissional, caminhoneira, carreteira, mãe, esposa, estudante. Sabemos que a saúde é o bem mais precioso de qualquer ser humano.

Sabemos também que as mulheres cumprem um papel fundamental no mundo atual. Ao contrário dos papeis restritos aos quais eram for-çadas a desempenharem em anti-gas sociedades patriarcais, ou seja, comandadas pelos homens, hoje a mulher é protagonista em todas as relações sociais.

Demoraram décadas para que as mulheres pudessem conquistar re-conhecimento profissional, respeito e direitos iguais. Essa estrada, no entanto, ainda não chegou ao final. Muitas mulheres ainda sofrem com o desrespeito, com a violência e com a desigualdade de direitos. Nos meus dias de trabalho e entre a minha equipe sempre ressalto que as mulheres devem ter direitos iguais aos dos homens. Nos lugares que vou procuramos sempre respeitar suas qualidades, ressaltar seus fei-tos e proteger os seus direitos. É por

isso que através dessa mensagem eu me dirijo às mulheres para dizer que eu apoio uma causa muito importan-te: a Campanha Outubro Rosa.

A Campanha é realizada por várias entidades médicas, profissionais e que apoiam a luta contra o Câncer de Mama no mundo todo. O Minis-tério da Saúde do Brasil aponta que se a doença for detectada no início possui 99% de chance de cura. Ou seja, a melhor cura é a prevenção.Por isso consulte regularmente seu médico mesmo que você não tenha plano de saúde.

O Sistema Único de Saúde possui programas e campanhas especiais para atender as mulheres, principal-mente para as que já atingiram mais de 60 anos. Também é recomendá-vel que você faça o autoexame de toque, pratique atividades físicas e não abuse de comidas pesadas e be-bidas alcóolicas. As mulheres são fundamentais para a construção da nossa sociedade e nós reconhecemos isso.

Chico da Boleia e EquipeOrgulho de ser caminhoneiro

Page 15: 22ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 15DEBATENDO A LEI DO MOTORISTA

Chico da Boleia entrevista Urubatan Helou

Chico da Boleia esteve em São Paulo, na Vila Guilherme e conversou com Urubatan Helou, Diretor Presidente da Braspress e antigo membro da NTC & Logística. Confira na íntegra a entre-vista. Chico da Boleia: Companheiros ca-minhoneiros e carreteiros, estamos aqui em São Paulo conversando com alguém que se confunde com a própria história do transporte rodoviário de cargas nacional. Urubatan Helou, con-ta um pouco da história do transporte já que você possui 50 anos de conheci-mento nesta área. Urubatan Helou:. Alguns transporta-dores localizados no eixo São Paulo--Rio de Janeiro e que operavam na região Norte-Nordeste começaram a sentir falta de um sistema de represen-tação que pudesse melhorar, sobretudo, o aspecto tarifário na época. Uma em-presa que tinha um líder extraordiná-rio chamado Orlando Monteiro e que era presidente de uma transportadora muito grande que operava no nordeste brasileiro aliado a outros grandes trans-portadores dessa região, criaram uma comissão Norte/Nordeste que era com-posta fundamentalmente por empresas que atuavam nessa região. (...) Então eles se reuniram e criaram naquela oca-sião o ad valorem, hoje o Frete Valor. Ao criarem o Frete Valor eles perce-beram que sem uma associação forte então teriam êxito. (...) Então liderados pelo Orlando Monteiro, Presidente da InterBrasil, em 1963, fundou-se a NTC & Logística e, se eu não me engano, naquela época, com seu primeiro en-dereço na Rua Araújo, perto da Praça da República. (...) A partir de então, a partir da NTC – a célula mater da nos-sa representação – houve realmente a transformação da história não só do sis-

tema de representação, mas também do sistema de profissionalização dos trans-portadores e das empresas de transpor-te de cargas no país. Chico da Boleia: Hoje estamos com um mercado de transportes sob a Lei 11.442, vindo a 12.619 que é a Lei do Motorista. O que a NTC, completando 50 anos com a realidade de mercado que temos, poderia fazer para melhorar o nosso setor? Urubatan Helou: Vou dizer uma cé-lebre frase do Kennedy que era para os americanos não perguntarem pro Esta-do o que ele poderia fazer pelos ameri-canos, mas o que o povo poderia fazer pelo Estado. Eu acho que perguntar o que a NTC pode fazer para melhorar o setor é atribuir a ela a responsabilidade de ser a única caudatária de promover melhoria nesse setor, quando, na ver-dade, nós temos hoje um sistema de representação fantástico. A NTC nas-ceu há 50 anos e nasceu sozinha. Ela construiu esse sistema de representa-ção e ele não pode se transformar num crucifixo, num peso, para a NTC. Esse sistema tem que atuar para a NTC e para o setor do transporte rodoviário de cargas. Eu acho que a CNT (Con-federação Nacional do Transporte) através da seção carga, eu acho que as federações espalhadas por todo o Brasil, os 80 sindicatos e esses mais de 100 mil transportado-res, reunidos nesses sindicatos, federações, associações, esses sim, podem construir um setor muito melhor. De que forma? Não permitindo que as discus-sões sejam vazias. Hoje muito se critica a 12.619 por todos os lados. Qualquer lugar do país que você vai, você ouve críti-cas e eu te confesso que tam-bém não estou satisfeito com essa legislação. Eu te confesso que ela nasceu de cima pra bai-xo e não de baixo pra cima. A NTC pegou esse “boi” no meio da boiada, porque esse assunto foi trazido já com o Estatuto do motorista que já estava pronto. (...)Mas alguma coisa precisava ser feita, nós não podíamos continuar com aquele estado,

nós não podemos continuar com esse estado pobre que ainda predomina nas rodovias brasileiras com 37 mil mortos por ano. Motoristas cumprindo jorna-das de trabalho de até 27 horas, ou seja, prolongando o dia. Substâncias tóxicas são amplamente distribuídas a motoris-tas para que possam cumprir jornadas de trabalho extensas. (...) O motorista é a principal ferramenta de uma transportadora, do ponto de vista dos seus quadros funcionais. Portanto eu quero te dizer que muita coisa pre-cisa ser mudada na Lei, mas não é a NTC que vai mudar. A NTC vai ajudar a mudar, assim como a ABTC, as fe-derações, as associações, as federações e as outras entidades também devem ser coparticipes. O que nós não pode-mos ter são entidades remando contra, como é o caso dos ruralistas brasileiros que são contra essa legislação, porque eles próprios se beneficiam com esse estado escravista atribuído à classe de motoristas no Brasil. Porque a socieda-de brasileira também precisa fazer que haja mudança. (...) Chico da Boleia: Quando a gente per-gunta sobre o que pode fazer a NTC – talvez a colocação não tenha sido precisa – é no sentido de colocar na seguinte forma: A NTC é uma associa-ção vai além da estrutura sindical. Ela é uma entidade que congrega várias fren-tes, situações, dentro de vários setores.

Então ela tem uma representação que vai além do sindicato com suas bases territoriais. Mesmo o papel dela de in-fluência não seria um motor para que a situação caminhasse para uma situação melhor? Urubatan Helou: Mas é isso que está sendo feito. A NTC está trabalhando dentro do Congresso Nacional de for-ma muito atuante e também a CNT, assessorada também pelos presidentes de Federações que estão muito empe-nhados nisso. Ou seja, é um colegiado de representações que está trabalhando dentro do Congresso Nacional no sen-tido de fazer as adequações para que essa legislação não se transforme em letra morta. A NTC tem feito um tra-balho muito grande, notadamente no sentido de fazer com que se estabeleça prontamente os pontos de apoio, áreas de desencaso, para que se reconheça o descanso das duplas com o carro em movimento, para que se faça uma série de adaptações para transformar a Lei em algo que possa ser cumprido.

A entrevista na íntegra pode ser confe-rida na página: www.chicodaboleia.com.br

Transcrição: Larissa Jacheta RibertiRedação Chico da Boleia

Urubatan Helou - Foto: Divulgação Braspress

Page 16: 22ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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