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Page 1: 22ª Edição do Pirituba Acontece

Esta publicação é o resultado doprojeto Click, um olhar curioso sobre

o mundo, que promove oficinas dejornalismo comunitário em Pirituba

JUNHO 2013 | 22ª EDIÇÃO | www.clickumolhar.com

Parceiro Realização

PIRITUBA

ENTREVISTA: JULIANA, DO PROGRAMA AGORA É TAR-DE, FALA SOBRE SUA RELAÇÃO COM O BAIRRO | pág 05

PARCEIROS DO SPRogério Carniato e Karo-line Coimbra comentam o trabalho realizado com a Globo, para o SPTV | pág 07

existe amorem

O Pinel, que dever-ia atender pa-cientes com tran-stornos mentais, teria passado a receber dependes químicos. | pág 11

IMPASSENo mês do Dia dos Namorados, o Pirituba Acontece conta três histórias de casais do bairro | Foto: Edson Caldas

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PÁG 2 | Junho 2013 | 22ª Edição PIRITUBA ACONTECE | Fala, Click!

Fala, Click!

CLICKERS: Adriane Toscano, André Muzetti, Beatriz Xavier, Caique Resende Peruch, Cris Bibiano, Dayane Santuci, Edson Caldas, Evelyn Kazan, Igor dos Santos, João Gasparotto, Julia Reis, Julio Augusto, Ka-rine Ferreira, Marina Nagamini, Roberta Caroline, Samuel Parmegiani, Thalita Xavier, Vanessa Coscia, Victhor Fabiano e Yago Rudá. DIAGRA-MAÇÃO: Edson Caldas e Evelyn Kazan. RESPONSÁVEIS: Edson Caldas e Evelyn Kazan.

E aí, leitores?Neste mês, São Paulo está agitada. O desejo

de mudança ganhou forma para além das redes sociais e manifestantes protestam nas ruas não só da capital paulista, como também de diversas cidades brasileiras.

É esse mesmo desejo de mudança, que serve de combustível para os integrantes do projeto Click, responsável pelo Pirituba Acontece. A cada nova edição nos preocupamos em destacar questões que afetam diretamente os moradores locais. Além, é claro, de mostrar tudo de bacana que existe por aqui.

E, para reforçar o time de participantes da ini-ciativa, abrimos inscrições para uma nova turma (saiba tudo na página ao lado).

Como também não podemos deixar de reivindi-car por melhorias, o Especial (pág 11) revela pro-blemas que estariam afetando o Pinel. Já na página 4, você conhece a reclamação de moradores que moram perto de uma antena de telefonia irregular.

Acredite: pequenos atos podem promover trans-formações. O que você vai fazer para mudar o mundo?

Ouvindo Vozes | A sua opiniãoaqui

Cena do filme O Último Exorcismo - Parte 2 (2013)

Suas ideias são importantes para que possamos fazer a melhor publicação possível. Envie para: [email protected]

fb.com/piritubaacontece twitter.com/clickumolhar

Equipe Click

Muitas risadas

VICTOR SAMUEL

COPIE E DISTRIBUA, MAS DÊ CRÉDITOS AO PIRITUBA ACONTECE.

queremos saber o que acha do jornal

Em maio, os integrantes do Click se divertiram ao gravar um vídeo de divulgação do projeto. Nos basti-dores, teve participante até rolando no chão! Confira o resultado em nosso canal no YouTube: http://www.youtube.com/user/clickumolhar

“ “Olá, também danço freestep, igual a Tenório e Ernandes [citados na última edição do PA].

Eu sempre acompanhei o jornal de vocês, e ver o freestep aqui foi um grande avanço para nós!

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22ª Edição | Junho2013 | PÁG 3PIRITUBA ACONTECE | Fala, Click!

Piritubando | Piritubando | PIRITUBA ACONTECE

Fique por dentroda região

Estão abertas as incrições para o projeto Click

O projeto Click, um olhar curioso sobre o mun-do – que edita o Pirituba Acontece – abriu inscri-ções para receber uma nova turma, que vai aju-dar na missão de valorizar e transformar o bairro. No último dia 15, os primeiros novos integrantes já puderam conhecer a iniciativa.

Em seu terceiro ano de existência, o projeto irá promover ainda mais atividades de comunica-ção, como fotografia, produção de conteúdo au-diovisual, gerenciamento de redes sociais e um site de notícias, além de sua já tradicional publi-cação mensal (que você lê agora mesmo).

A intenção é mobilizar a região de Pirituba e despertar um novo olhar nos participantes do gru-po. Um olhar crítico – não só sobre o conteúdo jornalístico que acompanham diariamente, mas sobre tudo em sua volta.

COM PÉ DIREITODia 15 foi marcado por diversão e muito diá-

logo: os novos participantes já chegaram contri-buindo com diversas ideias. Após apresentações sobre o projeto, a equipe participou de dinâmicas de grupo, com o objetivo de ressaltar o trabalho coletivo e finalizou com brincadeiras para treinar o contato visual e a memória.

FAÇA PARTEPara ser um novo “clicker”, basta enviar um

e-mail para o endereço [email protected] ou um inbox por meio da página no Facebook (fb.com/piritubaacontece). Com nome, idade, região de Pirituba em que mora e link para as redes sociais.

As oficinas são oferecidas gratuitamente e acontecem todos os sábados, das 10h às 13h, no Centro Universitário Anhanguera Pirituba, na Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3305.

Edson Caldas

A iniciativa que faz o Pirituba Acontece abriu vagas para novos participantes, saiba como ser um deles

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PÁG 4 | Junho 2013 | 22ª Edição PIRITUBA ACONTECE | Piritubando

Antenas de celular irregulares em Pirituba

Antena de celular no bairro pode representar perigo | Foto: Cris Bibiano

Mesmo após solicitação formal para medida acerca de antena irregular, moradores do bairro não recebem respostas das autoridades locais e temem riscos à saúde que poderiam ser causados por ondas magnéticas

O pedido de averiguação da uma torre de celular em lugar inapropriado em Pirituba, foi requisitada à subprefeitura, em 26 de abril de 2012, na gestão do prefeito Kassab. No entanto, não houve encami-nhamento e resolução desde a reclamação formal.

A instalação encontra-se em zona residencial, bem próxima a duas escolas (desde a reclamação, uma das instituições encerrou suas atividades).

Estudos mostram que as ondas magnéticas provocam excitações das moléculas humanas, aumentando a temperatura e provocando altera-ções biológicas nos tecidos do corpo, acabando por afetar órgãos vitais.

O problema maior se dá justamente na faixa de frequência utilizada pela telefonia celular, que pode deixar o corpo humano vulnerável até mesmo a certos tipos de câncer.

Desde a aprovação da Lei 11.934/09, de 5 de maio de 2009 — que estabelece regras para a ins-talação de antenas e estações transmissoras de radiocomunicação e sistemas de energia elétrica, que operam na faixa de 300 GHz — ficaram proí-bidas a instalação e a continuidade da operação das torres de celular em áreas com menos de 50 metros de distância de hospitais, clínicas, esco-las, creches e asilos. Em prédios residenciais, so-mente com a autorização dos donos de imóveis.

De acordo com a lei sancionada pelo ex-pre-sidente Lula, as empresas devem obedecer aos limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a exposição humana a cam-pos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos por elas gerados.

PROBLEMA PAULISTANOSegundo informações da Folha de S.Paulo, to-

das as empresas de telefonia celular que operam na cidade de São Paulo também estão sendo alvos de processos na Justiça, pois, conforme estimati-va da própria prefeitura, 75% das antenas de ce-lulares em operação na capital estão instaladas de forma totalmente irregular. Ainda de acordo com o jornal, de 12 de janeiro de 2013, a primei-ra decisão da Justiça, que saiu em dezembro, diz que os processos judiciais estão em andamento.

Cris Bibiano

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22ª Edição | Junho2013 | PÁG 5PIRITUBA ACONTECE | Piritubando

Ainda é cedo para conhecer

Quem assiste o programa Agora é Tarde com certeza conhece Juliana Oliveira. Ela tem de 27 anos e é a assistente de palco do apresentador Danilo Gentilli.

Juliana é aquela que sempre está por perto do apresentador e leva, por exemplo, água e coisas de todos os tipos que ele pede.

PIRITUBAAntes de vir para São Paulo, morava no inte-

rior. Recém-chegada em Pirituba, ela conta que ainda não tem reclamações sobre o bairro e já conhece muitas pessoas por aqui. “Acho o bairro tranquilo e as pessoas ‘sussa’”, comenta.

Juliana se define como assistente e “quebra-galho” de matérias, pois além de ficar ali no can-tinho do palco, perto do Danilo, também faz ma-térias externas e ajuda com a produção.

VÍDEO DE INSCRIÇÃOFoi incentivada por amigos a se inscrever para

participar do programa. Contudo, acreditava que não se tratava de uma competição real. “Três dias depois de eu colocar o vídeo na internet, a produção do Agora é Tarde entrou em contato, porém eu ainda não acreditava que seria verda-de. Achava que era um trote.” Juliana só acre-

ditou na equipe em razão das informações que enviaram por e-mail.

“TESTE DO SOFÁ“Após o primeiro contato, a produção marcou

um teste chamado (de forma bem-humorada) de “teste do sofá”, em que gravou um dia inteiro.

Juliana fez quatro anos e meio de aulas de teatro e disse que nunca havia tido contato algum com televisão antes de trabalhar com o Danilo. Ela ainda não fez faculdade, mas pensa em fazer cursos de improviso, pois curte trabalhar com hu-mor. Além disso, estuda investir na área de Artes Cênicas, caso opte por um curso de ensino supe-rior.

QUASE FREIRAA assistente de palco revelou que chegou a

pensar em ser freira, inspirada na atuação da atriz norte-americana Whoopi Goldberg, no filme Mudança de Hábito. Entretanto, depois de sair do local onde estudava para seguir a vocação, Ju-liana percebeu que realmente não era isso que queria e seguiu para o teatro.

Ela se identificou com o humor e ressalta a amizade e relação afetiva que criou com os in-tegrantes da equipe do programa Agora é Tarde.

A atração é transmitida no canal Bandeirantes de terça à sexta, à meia-noite.

Marina Nagamini

Juliana Oliveira, assistente de palco e “quebra-galho“ do programa Agora é Tarde, modou-se há pouco tempo para Pirituba | Foto: Divulgação

Piritubando | PIRITUBA ACONTECE

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O Parque Rodrigo de Gásperi, também conhecido como Parque da Lagoa ou Parque da Área Verde, foi inaugurado em 25 de abril de 1982 com o nome de Parque Pirituba.

Antigamente, havia um lago onde as pessoas podiam nadar e pescar, mas ele teve de ser ater-rado devido ao grande número de afogamentos que ocorreram no local.

Em 1992, o parque foi nomeado “Rodrigo de Gásperi” em homenagem a um garoto de 13 anos, morador de Pirituba, que foi atingido por uma bomba caseira jogada no meio da torcida em que estava, assim servindo de alerta para a crescente violência no futebol.

Hoje, localizado na Avenida Miguel de Castro, o parque possui 39.000 m² e conta com quadras poliesportivas, campo de futebol, playground, mesas de ping-pong, quadra de bocha e área para

caminhada, além de diversos tipos de árvores, como paineira, pau-brasil e eucalipto branco.

O parque também conta com algumas ativi-dades para a interação dos moradores. Todos os domingos, das 10h às 16h, acontece o “Bosque da Leitura”, evento realizado em diversos parques da cidade para incentivar a leitura, disponibili-zando livros, revistas, jornais e jogos, além de encontro com escritores e espetáculos teatrais.

Já às segundas e quintas-feiras, das 7h às 9h, o parque oferece a atividade de Tai Chi Pai Lin, com a professora Tânia Murakami. Este é um conjunto de práticas taoístas para a saúde, o movimento e a serenidade. “Tai-chi” quer dizer movimentação natural para a saúde.

Atividades MTPIS (Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas em Saúde) também são ofe-recidas pelo parque, entre elas I Gi Gong, Dança Sênior e Circular, Lien Ch’i e Lian Gong, progra-madas para o mês de junho.

PARQUES EM PIRITUBA♣ ♣

HISTÓRIA: PARQUE DA ÁREA VERDE

Fundado em 1982, Parque da Área Verde é alternativa para quem busca atividades ao ar livre no bairro | Foto: Julia Reis

Julia Reis e Vanessa Coscia

Todo mês o PA fala sobre um parque da região

PIRITUBA ACONTECE | Piritubando

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22ª Edição | Junho2013 | PÁG 7Piritubando | PIRITUBA ACONTECEPIRITUBA ACONTECE | Piritubando

Como é a relação pessoal de vocês com o bairro?

Rogério Carniato: Moro há sete anos em Pirituba. Gosto muito, acho que é uma região bem localizada, que me oferece todo o tipo de serviço que neces-sito. Aqui é um lugar onde ainda vemos crianças brincando na rua e moradores saindo de suas casas no final de tarde para conversar.

Karoline Coimbra: Minha fa-mília mora desde 1950 na mes-ma casa, então estou aqui desde que nasci. Minha ligação com ele é grande, sempre estudei e tive a maior parte dos meus amigos em Pirituba.

Por que decidiram se inscrever para serem Parceiros?

R: Principalmente por ver que o projeto tem como base o olhar da comunidade. E pela oportu-nidade de se trabalhar em uma grande empresa como a TV Globo.

K: Me inscrevi porque gosto do bairro e por ter a oportunida-de de mostrar o que há de bom e ruim por aqui.

Qual a importância do papel dos Parceiros para o bairro? O que esperam conseguir por meio das reportagens?

K: Na minha visão, o projeto traz oportunidade de visibilidade do bairro na mídia, mostrando o que tem de bom por aqui. Tam-bém para que os problemas te-nham destaque, podendo trazer assim uma resolução mais rápida.

R: Os Parceiros abrem um ca-nal para a região se expressar. Esperamos ver mudanças.

A Globo interfere de alguma forma na escolha das pautas? Como se dá essa relação?

R: Não existe interferência. Semanalmente nos reunimos na sede da TV para apresentar-mos os assuntos que achamos interessantes e necessários, e os jornalistas responsáveis pelo projeto nos orientam na melhor forma de abordar o tema.

K: O roteiro e a forma que o tema será mostrado no vídeo fi-cam em nossas mãos.

Quais são as maiores deficiên-cias de Pirituba, para vocês?

K: Assim como todos os bair-ros, Pirituba tem problemas de saúde, educação e segurança. A falta de equipamentos de cultu-ra, de acessibilidade, e os alaga-mentos são problemas que temos há anos e nada é feito a respeito.

O que há de melhor no bairro?R: Seus parques, praças, o

verde. Precisamos ter um olhar mais estrangeiro para valorizar essa riqueza do bairro.

K: Comparado com outras re-giões da periferia de São Paulo, o transporte aqui é de fácil aces-so, tem corredores... Também temos grandes áreas verdes.

Gostariam de deixar algum re-cado para nossos leitores?

K: Agradecer a galera que entra em contato e que nos aju-da com as pautas. Estamos sem-pre abertos a novas sugestões.

R: É um prazer representar nossa região. E queremos mui-to que as pessoas participem do projeto enviando ideias. Temos uma página no Facebook, a “Par-ceiros do SP – Pirituba”. E para-béns pelo Pirituba Acontece!

Edson Caldas e Evelyn Kazan

Como parte do projeto Parceiros do SP, Rogério Carniato e Karoline Coimbra foram selecionados pela Globo para le-var Pirituba para as manchetes do SPTV. Confira entrevista com a dupla:

PARCEIROSnossos

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PÁG 8 | Junho 2013 | 22ª Edição PIRITUBA ACONTECE | Piritubando

MUITO AMOR: CASAIS REVELAM SUAS HISTÓRIAS EM PIRITUBANo mês do Dia dos Namorados, o Pirituba Acontece conta duas histórias de moradores apaixonados: o primeiro casal está há quase meio século juntos, enquanto o segundo completa dois anos

SIMPLESMENTE AMOREnquanto hoje os casais contam com a ajuda da in-ternet e dos celulares para se aproximarem, José Bibiano (73) e Eloisa Helena (70), que celebram neste mês 48 anos de casados, conheceram-se na Vila Zatt, em Pirituba, há 52 anos, quando as ruas ainda não tinham asfalto, nem a energia elétrica e água havia chegado totalmente ao bairro.

Os encontros apaixonados do casal eram quin-zenais devido à ausência de linhas de ônibus, e, por conta das ruas sem asfalto, que em dias de chuva, impossibilitavam Bibiano de chegar à casa de Helena, que frequentemente organizava, com a ajuda da família, bailinhos de dança e música de vitrola.

A família de Helena havia se mudado da Vila

Madalena para a Vila Zatt em meados de 1956, e somente em 1960, quando os tios de Bibiano se mudaram para Pirituba, que o jovem de 20 anos começou a frequentar o bairro.

A proximidade das residências das duas famí-lias contribuiu para que o relacionamento entre os dois crescesse. Bibiano começa a frequentar os bailes de música na casa de Helena.

Em 1961, começam a namorar e, em 1965, ca-sam-se. Dessa união, nascem quatro filhos: Valdir, Claudio e as gêmeas Karina e Cristiane (esta últi-ma, integrante do Pirituba Acontece). Com qua-tro netos, o casal relembra o período de namoro e explica a fórmula da longa união. “É se amar sem interesse e saber compreender. A compreensão é a formação do amor”, diz Helena.

Eloisa & José

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22ª Edição | Junho2013 | PÁG 9Piritubando | PIRITUBA ACONTECE

MUITO AMOR: CASAIS REVELAM SUAS HISTÓRIAS EM PIRITUBA

P.S. EU TE AMOA história de Adriane e Sávio começou no Tumblr.

Depois de uma mensagem de Sávio na rede so-cial, na qual o garoto elogiava uma frase da me-nina, o casal começou a conversar e, em pouco tempo, trocaram Orkut e MSN. Na época, os dois já gostavam de outras pessoas, por conta disso se ajudavam e trocavam conselhos — tornaram-se melhores amigos.

As amigas da jovem apostavam que dali sairia um namoro e, à principio, ela discordava. Com o passar do tempo, no entanto, notou que também esperava um pouco mais do que só a amizade do rapaz. O problema: residiam em estados diferen-

tes, o que atrapalha qualquer relação. Mas, o que os unia foi além da distância que os separava, por isso os dois começaram a namorar virtualmente. Se falavam por telefone e pela webcam.

Um tempo depois, Sávio conseguiu comprar uma passagem para vir à São Paulo. Ele disse aos pais que iria dormir na casa de um amigo e veio pra cá escondido. O que rendeu alguns problemas com a família, mas estes logo foram resolvidos.

Ele voltou aqui cerca de cinco vezes depois disso e o relacionamento virtual já durava um ano e nove meses quando ele conseguiu se mudar para São Paulo em busca de mais opções de faculdade. E os dois estão juntos até hoje.

Eloisa & José

Adriane & Sávio

Envie sua história para nós! [email protected]

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PÁG 10 | Junho 2013 | 22ª Edição PIRITUBA ACONTECE | Lição de Casa

Lição de Casa | Você faza sua ?

A supervalorização dos númerosDiário Da EDucação | por Victhor Fabiano

O mundo das coisas é o mundo em que objetos são formadores de opinião e felicidade; vê-se muito desses aspectos em sociedades ultra consumistas, nas quais o va-lor agregado a algo revela seu real valor, e este atribui a quem o tem status de fama e poder. A produ-ção desses negócios independe da necessidade, pois sabe-se que a ela sempre haverá público numa sociedade moderna; porém, a mesma produção é valorizada de forma avassaladora, não no que diz respeito ao fortalecimento da recompensa de seus produtores, mas sim pela existência de seus produtores, e gente capacitada para apenas consumir. Eis que nes-se embrulho entram os números.

As grandes indústrias e os do-nos dos meios de produção são meros agentes de locomoção de mentes, pois o que permite o ser humano apenas seguir uma jor-nada que tenha como alvo final possuir um salário alto é o pró-prio sistema educacional; adoles-centes e crianças são criados no universo familiar e educacional aprendendo que a melhor profis-são é a que rende “grana”, e que os melhores campos estão naque-

las áreas já saturadas de gente in-teressada; outrora, vemos filhos de famílias inteiras se subme-tendo ao gosto dos pais e fugin-do aos seus (talentos), e partem para cursar o ensino superior no engano. Depois muita gente não compreende o porquê de tanto desinteresse dos estudantes em cursos essenciais, como Medicina — as queixas são frequentes; ali, bem em meio à turma, existem os criados do sistema: estudantes utilizados pela mente comercial de indivíduos para seguir uma carreira que promete “grana”.

Citei o curso de Medicina por se tratar do âmbito que abor-da a vida humana, mas esse não era o foco principal. Os cursos dos números, hoje, as equações, contas, fórmulas ensaiadas e pré-determinadas exigem apenas que o estudante se acomode, estru-ture o pensamento lógico e re-solva algo estabelecido. Ele, na maioria das vezes, parte de seu curso para as mãos de um im-pério que apenas necessita dele para a produção de sua riqueza acumulativa. O que seria do im-pério sem os submissos que cum-prem sua linha de pensamento?

A educação para alguns pais, hoje, se resume a apenas enxer-gar notas satisfatórias em disci-plinas exatas, pois enquanto há bom rendimento em História, Sociologia, a exemplo de cam-pos humanos, não existe satisfa-ção, porque compreende-se que são desnecessárias (idiotice!, o filho pensar, refletir e determi-nar novos meios ideológicos são, hoje, ignorados por grande par-te dos responsáveis; em nome do “sucesso” profissional per-mitem-se cegar). E esse assunto rende horas e horas de debate!

Lembre-se que não trato aqui dos interessados pelos cursos e áreas de Exatas; sempre quando me referi de forma negativa ao estudante desse campo, senten-ciei o desapropriado de opinião própria. Digo-o, porque conheço talentosos e familiarizados com as áreas dos números, que o fazem por gosto próprio, não pelo man-damento de uma sociedade que anda jogando gente de “A” para “B”. Sabemos que não dará certo!

* Victhor Ruas Fabiano é estudante do ensino médio e publicou, aos 15 anos, a obra “O Lavrador e o Plebeu”

Foto

: SXC

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22ª Edição | Junho2013 | PÁG 11Especial

PINELPROBLEMAS

em

A instituição, que deveria atender pacientes com trans-tornos mentais, teria passado a receber dependes quími-cos sem estar preparada para auxiliá-los

Cris Bibiano e Evelyn Kazan

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PÁG 12 | Junho 2013 | 22ª Edição

““

PIRITUBA ACONTECE | Especial

Se mora em Pirituba, provavelmente, co-nhece o Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental (Caism) Philippe Pinel. Ou, pelo menos, já passou em frente da cons-trução e admirou sua arquitetura. Uma das

mais consagradas e reconhecidas casas de saúde psiquiátricas do país se localiza no coração do nosso bairro: em frente ao Terminal Pirituba, na Av. Rai-mundo Pereira de Magalhães.

O Hospital Pinel tem como objetivo de origem tratar pessoas com transtornos/distúrbios mentais. Entretanto, desde o dia 24 de janeiro deste ano, passou a atender também pacientes com dependên-cia química, encaminhados pelo Centro de Referên-cia em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod).

Diante deste cenário, promotores do Ministério Publico (MP) moveram uma ação civil pública, no dia 11 de abril, contra o Estado de São Paulo. Eles solici-tam a suspenção do encaminhamento de usuários de crack para o Pinel, pois os funcionários e o local não es-tariam preparados para esta demanda de pacientes.

Após dois meses do início do processo, funcioná-rios relataram a atual situação do Centro, em entre-vista ao Pirituba Acontece.

Segundo os trabalhadores, houve poucas mu-danças desde que a ação civil pública foi movida. “Os dependentes químicos continuam [sendo en-viados]”, diz uma funcionária. Uma ala inteira do hospital estaria sendo disponibilizada para o aten-dimento de usuários de drogas — cerca de 60 leitos.

Alguns integrantes da equipe do hospital afir-mam não terem sido preparados anteriormente para as novas tarefas. “Foi inesperado, a maioria de nós não sabia de nada até nós depararmos com a situação”, conta um trabalhador do local. De acor-do com outra funcionária, o treinamento acontece simultaneamente com a chegada dos pacientes, in-terferindo, de certa forma, na eficiência do aten-dimento. “Muitos não fizeram concurso com esse objetivo”, protesta.

Abstinência e desintoxicação são os procedimen-tos metodológicos que estão sendo aplicados com os dependentes químicos no Centro que, em seguida, são encaminhados para um Caps (Centro de Atenção Psicossocial) próximo de sua residência, informam os funcionários.

Contudo, segundo dados do Ministério Público, já havia consumo de drogas dentro do local entre os meses de março e abril. O Pirituba Acontece apurou com funcionários que a aquisição de drogas nas redondezas do Pinel ainda é muito constante. Em razão de o hospital ter áreas de acesso livre, há

QUANDO PERCEBE-MOS QUE O NOSSO

TRABALHO CAMINHA-VA EM UMA DIREÇÃO, FOMOS OBRIGADOS A CAMINHAR EM OUTRA TOTALMENTE DIFEREN-TE SEM AVISO PRÉVIO,

ESTA SENDO DIFÍCIL

QUEMPINEL?

FOI

UM POUCOHISTÓRIA

DE

* Médico francês, do século XVIII;* Considerado o pai da psiquiatria;* Propôs uma forma de tratamento que não desrespeitava a integridade física;* Libertou os pacientes de correntes e os transferiu para sanatórios;* Humanizou o tratamento.

Fundado em 1929, o sanatório foi cons-truído na antiga Fazenda Anastácio e ini-ciou suas atividades como uma instituição privada e voltada para mulheres que, mais tarde, tornou-se pública.

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22ª Edição | Junho 2013 | PÁG 13

Especial | PIRITUBA ACONTECE

circulação de pessoas dentro da instituição, o que, conforme eles, dificulta assegurar o propósito da internação. “Visitantes levam drogas; [acontecem] furtos dentro da instituição, pelos próprios usuários; ameaças aos profissionais despreparados, entre ou-tras coisas”, desabafa funcionária.

Para outra trabalhadora, os maiores problemas foram muito além do que a grande mídia abordou. “A falta de condição física e técnica foram uns dos grandes problemas enfrentados, além da frustração profissional, o mal atendimento por falta de conhe-cimento e medo. Enfim, o tratamento psiquiátrico é bem diferente”, diz a funcionária. “Quando perce-bemos que o nosso trabalho caminhava em uma dire-

ção, fomos obrigados a caminhar em outra totalmen-te diferente sem aviso prévio, está sendo difícil.”

RESPOSTA OFICIALAo PA, a Secretaria de Saúde do Estado informou que não houve prejuízo aos pacientes de outras patolo-gias, “já que cada vez menos a saúde mental exi-ge internação, à exceção de quadros mais agudos, o que inclui crises decorrentes do uso do crack”.

“A atenção da saúde mental é realizada atra-vés de uma rede de serviços, com ações que vão desde acolhimento nas UBS, até os atendimen-tos especializados nos Caps e, em casos de ex-ceção, quando há risco de vida, a internação.”

Entrada do Pinel; instituição atende desde 1929 pacientes com transtornos mentais | Fotos: Evelyn Kazan

A obra Vigiar e Punir, do pen-sador francês Michel Foucault, realiza uma abordagem histórica e sociológica de como o Estado tratou, no decorrer dos séculos, os indivíduos que estavam sob sua tutela. Na segunda metade do século XVIII a disciplina cria todo um novo saber, que conduz à construção de instituições como a

escola, os quartéis, as prisões e os hospitais. O pensador faz uso de descrições do cotidiano da buro-cracia da época, através de docu-mentos e registros, enriquecendo com mais realismo sua obra.

Para Foucault, o corpo é o alvo por excelência desta nova estra-tégica do poder do Estado, atra-vés de mecanismos como o exa-

me, materializado nos prontuários criminais, médicos e escolares.

DICA DE LEITURA — PARA ENTENDER MAIS SOBRE O NASCIMENTO DAS INSTITUIÇÕESPor Cris Bibiano

Cris Bibiano é socióloga formada pela USP

Leia a dica completa no site do projeto Click: www.clickumolhar.com

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Novo Olhar | Crônicas,desenhos e afins

“Não é vício”Na minha opinião... | Textos que passam

longe do imparcial

Já faz algum tempo que as palavras ‘jovens’ e ‘drogas’ vêm sendo en-caradas de outra maneira se juntas na mesma frase. Frase que vêm se tornando bem comum nos dias de hoje. Atualmente, os jovens têm conhecido e consumido drogas cada vez mais cedo, mesmo sem saber o que elas são ou quais consequências podem trazer. Até porque, droga não é só maconha, cocaína e afins, ál-cool e cigarro estão na lista também!

Se tornou comum ir em festas e ver adolescentes caindo de tão bê-bados antes do meio da comemora-ção. Ir em eventos, como shows, e se deparar com grupos grandes com gramas e mais gramas de drogas nas bolsas, achando que são mais “le-gais” que o resto da galera que está curtindo a festa, ou que talvez, se divirtam mais. Entram nesse mundo acreditando que podem sair quan-do quiserem, mas o problema é que

acreditam nisso enquanto conhecem e experimentam mais uma ou outra droga. Sentem vontade de conhe-cer a sensação da outra, e da outra, assim chegando à cocaína, ao crack etc. Sempre dizendo, insistente-mente: “Não estou viciado!”. Mas a verdade é que está, e que anda con-fundindo a necessidade de consumir com uma vontadezinha passageira.

É horrível ver jovens cheios de saúde acabando com suas vidas por

Os vídeos de entretenimento vêm ganhando cada vez mais espaço na rotina virtual de muitas pes-soas. Os canais que produzem esses vídeos são hoje responsáveis a quase 34 milhões de acessos.

A tendência começou com alguns vlogs feitos de maneira caseira, mas que, por tratar de assuntos polêmicos de forma a fazer o espectador se identifi-car, ganharam uma produção melhor e. consequen-temente, os acessos começaram a render dinheiro.

O canal “Não faz sentido!”, que começou em meados de 2011, resultou ao criador e pro-tagonista dos vídeos, Felipe Neto, um progra-ma numa emissora de TV a cabo e visibilidade.

Outro que também se destacou é o “Mas poxa vida”, que teve início aproximadamente na mesma

época e que igualmente rendeu um programa de TV.Por influência dos canais que faziam sucesso,

surgiram outros, mas cada um expressa sua opi-nião de uma maneira: há quem abuse do humor e quem prefira falar sério. A semelhança entre to-dos é que tem como temas assuntos do cotidiano.

Atualmente, existem também os canais que produzem vídeos curtos, mas com uma produ-ção maior, mais atores em cena, cenários di-ferentes e geralmente fazem críticas a marcas ou situações diárias. Um exemplo é o “Porta dos fundos’, que começou no final do ano passado e que hoje tem mais de 315 milhões de views.

“Parafernalha” e “Galo frito” seguem o mes-mo caminho. A lista é extensa, já que a cada dia o número de canais com esse propósito cresce ainda mais.

A febre dos canais do YouTubeRoberta Caroline

Confira um TOP 5 com os canais nacionais desse gênero mais acessados:

2) Galo Frito 3) 5inco Minutos

4) Parafernalha 5) Felipe Neto1) Porta dos fundos, com 315.326.542 visualizações

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PIRITUBA ACONTECE | Novo Olhar

Page 15: 22ª Edição do Pirituba Acontece

22ª Edição | Junho 2013 | PÁG 15

algumas horas alucinados, vendo unicórnios rosas ou algo do gênero. E o grande problema é que esses vícios estão atingindo um número muito maior de jovens atualmente. É fácil encontrar uma roda de ami-gos em que pelo menos uma pessoa seja usuária. Acredito que existem diversas formas de curtir a vida, uma festa, ou o rolê com os amigos, e que a sensação ou a felicidade que a droga traz não é necessária. E di-ferente do que parece, ver alguém, independentemente da idade, com um cigarro de maconha na mão ou

sob o efeito de qualquer outra droga não é bonito. Não é algo para se or-gulhar, muito pelo contrário. A droga não faz ninguém mais legal, mais bo-nito, mais atraente, e com o passar do tempo, só acaba com toda e qual-quer qualidade.

Sentado na outra extremidade, ele pensou ter visto a ponta daquele vestido laranja que ela sempre usava. Por conta da distância e de sua visão não tão boa, no primei-ro momento ele ficou em dúvida, logo em seguida suas mãos começaram a suar, ele sentiu um incomodo em sua barriga, o coração bateu mais forte. Seu olhar duvidou, mas o resto do seu corpo já sabia que, de fato era ela.

Em sua mente, ele já tinha gravado tudo o que acon-teceria: ela chega, quase sempre sorridente, de vesti-do. Prende o cabelo longo e avermelhado em um coque charmoso e ao mesmo tempo desleixado, se alonga e liga o rádio. Começou seu espetáculo com as mesmas três músicas — que ele já sabia de cor e seguia o ritmo ba-tendo os pés. Ela sorria e entre os saltos e giros, sentia a música, fechava os olhos.

Aquela cena que mais se parecia de filme, se re-petia todos os dias. Ele passou a conhecer detalhes do corpo da dançarina apenas a observando de longe, sabia de seus passos favoritos, qual música mais a empolga-va, quais eram suas dificuldades na execução dos pas-sos. Para ele, a jovem significava muito mais do que um rostinho bonito.

O que atrapalhava os seus planos é que a cena nunca mudava. Ele esperava todos os dias, encostado no baten-te das grandes portas, que sua coragem lhe permitisse iniciar uma conversa, ou que algo conspirasse a seu favor e fizesse com que ele não fosse o único a ver e imaginar uma história para os dois. Mas a jovem sempre passava distraída, parecia que via tudo, menos ele.

Num fim de tarde, depois de seu ensaio diário, a dan-çarina se arrumou e saiu apressada. Quando o jovem re-tornou seu olhar a ela, notou que vinha em sua direção. A princípio, por conta da distância ele imaginou que até chegar onde ele estava, ela mudaria de rumo, mesmo assim começou a ficar nervoso. O perfume da moça era a novidade no momento, já que ele sempre estava de lon-ge nunca tinha o sentido, tinha cheiro de flor. Tudo que ele sentia ao vê-la de longe estava sentindo também na-quele momento, com uma intensidade maior, mas tenta-va disfarçar já que a jovem estava há poucos passos dele.

“Oi, você vem aqui com muita frequência? Não lem-bro de tê-lo visto outras vezes, é raro ver alguém por aqui”, disse ela, sorrindo.

Ele respirou fundo e tentando não gaguejar disse: “Não! Na verdade nem conheço o lugar direito, passei por curiosidade mesmo”. Quando terminou a frase, sen-tiu raiva de si mesmo, pois sua resposta poderia mudar completamente a situação.

Eles iniciaram uma conversa e a donzela sentou-se ao lado dele. Falavam sobre o tempo, o trânsito... Até que um carro vinho parou na porta do local, a jovem sorriu e se levantou rapidamente. Ele questionou aquela atitu-de repentina e ela se despediu dizendo: “Meu namorado chegou, obrigada pela companhia e pelo papo agradável. A gente se vê por aí!”. Neste momento, ele teve certeza que não, mas balançou a cabeça afirmando o contrário.

Nos dias que sucederam, ele deixou de ir vê-la, já que antes imaginava ter uma chance. Gostava de olhar para algo que poderia lhe pertencer. Agora, estava cien-te de que aquilo não aconteceria, talvez ela lhe perten-cesse apenas em seus sonhos, ou nos devaneios que ele tinha sempre que fechava os olhos.

Roberta Caroline

ADRIANE TOSCANO

Este texto não expressa, necessariamente, a ideologia do veículo.São artigos opinativos escritos por clickers diferentes a cada mês.

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De olhos fechados

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Variedades | Tudomisturado

CLICK DO MÊS

Flora do Parque Jardim Felicidade colore o bairro | Foto: Edson Caldas

Altos & Baixos

Rádio MarchettiNo último dia 14, a E. E. Ermano Marchetti foi palco de várias apresentações promovidas pela rádio estudantil da instituição em conjunto com o projeto Click. A grande atração do even-to foi Erick Jordan, capa do PA de maio.

Para dar risadaAté o dia 23, o Festival Risadaria leva ao Cine Li-vraria Cultura, na Av. Paulista, diversas produções cinematográficas de comédia com exibições gra-tuitas. A programação inclui Se Beber Não Case; De Pernas pro Ar; E Aí, Comeu?; entre outros.

Fora do paísO programa Jovens Em-baixadores abriu inscrições para sua edição de 2014. A iniciativa vai levar 35 jovens de 15 a 18 anos de idade aos EUA, para uma viagem de três semanas.Para participar, é neces- sário ser estudante do ensi-no médio na rede pública, falar inglês, ter excelente desempenho escolar, ser comunicativo e nunca ter viajado ao país. Também é essencial que o aluno esteja engajado, por pelo menos 1 ano, em ativi-dades voluntárias.Os selecionados farão vis-itas a escolas norte-amer-icanas, conhecerão proje-tos sociais e farão parte de cursos, além de ficar hospe-dados em casas de famílias locais. As inscrições vão até 9 de agosto.

Grupo Teatro Silva, que se encontram na E.E. Ermano Marchetti, apresentam a peça Tirania, pela primeira vez aber-ta ao público, no dia 14. A próxima apresentação acontece dia 18, no Marchetti, às 20h32. R$ 5,00

Fiações mal ins-taladas podem

complicar a vida dos piritu-

banos. Além do risco de

linhas de pipas enrolarem na

fiação, aumenta o risco de curtos

e mau funcio-namento na eletricidade.

Foto: Evelyn KazanFo

to: E

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