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  • Prof. Renato Borges

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  • Saint Simon

    Augusto Comte

    Herbert Spencer

    mile Durkheim

    Karl Marx

    Max Weber

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  • A Sociologia uma perspectiva

    til para compreendermos a

    sociedade, as mudanas e os

    problemas sociais.

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  • A Sociologia como disciplina

    acadmica emprega uma

    determinada abordagem no esforo

    de entender o homem.

    Essa abordagem salienta nossa

    natureza social, padres sociais e

    socializao.

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  • Somos atores sociais, interagimos

    socialmente e formamos organizaes

    sociais.

    A organizao social compe-se de trs

    padres:

    estrutura social;

    cultura;

    Instituies.

  • Como a ordem estabelecida na

    organizao social?

    O que poder social e como atua na

    organizao social?

  • Os indivduos mudam, a sociedade muda.

    Os seres humanos fazem escolhas e so at certo ponto, atores livres.

    Apesar de a sociedade apresentar padres que se consolidam ao longo dos anos, sempre ocorrem mudanas.

  • Incio do sculo XIX

    poca de plenitude da Revoluo Industrial

    Dos mtodos das Cincias Naturais

    Ambos transformaram radicalmente a vida material do ser humano da poca.

  • Sociologia uma tentativa de compreender o ser humano.

    Concentra-se em nossa vida social.

    No enfoca a personalidade do indivduo como causa do comportamento, mas examina a interao social e os padres sociais ( papis, classes, cultura, poder e conflito) e a socializao em processo.

  • 1. O QUE SOMOS AFINAL?

    2. O QUE MANTM A SOCIEDADE COESA?

    3. POR QUE EXISTE DESIGUALDADE SOCIAL?

  • Claude-Henri de Rouvroy, Conde deSaint-Simon(1760- 1825)

    Viveu o apogeu da Revoluo Francesa. Transio do Antigo regime e a ascenso

    da burguesia. Pregava o fim absoluto dos resqucios da

    sociedade feudal. Viveu uma inquietao intelectual

    motivada pela racionalidade cientfica. *

  • Influenciado pelas ideias revolucionrias

    burguesas e pelo aparato terico

    desenvolvido por filsofos iluministas.

    Ponto de partida de duas formas

    opostas de compreenso da sociedade:

    1. Positivista

    2. Socialista

  • Crena que a nova sociedade

    que nascia (racionalidade

    econmica burguesa) suplantaria

    a dominao poltica da nobreza

    (resqucio do feudalismo)

  • A indstria

    Sistema industrial

    Profisso de f que criou:

    1. uma doutrina: industrialismo

  • A sociedade industrial conquistaria

    algo indito para a humanidade:

    1. Transformao da natureza de forma

    ordeira e pacfica;

    2. Os frutos do progresso obtido pelo

    avano da produo geraria

    satisfao de necessidades materiais

    e espirituais.

  • Comando por uma elite intelectual e econmica (cientistas e industriais)

    Caberia a responsabilidade de:1. prover condies para a vida classe

    trabalhadora, via normas justas de comportamento coletivo.

    2. remunerao adequada para minimizar conflitos de classes. (ordem, paz e progresso).

  • No concretizao desses preceitos, via processo de desenvolvimento do capitalismo.

    A continuidade da misria que atingiu a classe trabalhadora, aproximou a nascente viso socialista.

    A concepo de sociedade, influenciou a primeira gerao de socilogos clssicos. (positivistas)*

  • ISIDORE- AUGUSTE MARIE-FRANOIS

    XAVIER COMTE

    Filsofo e Socilogo, natural de Montpellier

    Frana.

    Nasceu em 1798 e faleceu em Paris em

    1857.

    Discpulo do conde Claude-Henri de Saint

    Simon.

  • Criador da SOCIOLOGIA e do

    POSITIVISMO aps exaustivos estudos

    da esttica e dinmica sociais, idealizou

    uma sociedade modelo, tendo o amor

    como princpio, a ordem como base e o

    progresso como fim.

  • A herana francesa do iluminismo e as

    ondas de choque da Revoluo

    Francesa levaram Comte a examinar a

    sociedade a partir de um estudo

    cientfico.(Curso de Filosofia Social

    (1830-1842).

    Filosofia Social no princpio, depois o

    termo hbrido grego-latino Sociologia.

  • Lei dos trs Estados, no qual o

    conhecimento est sujeito, em sua

    evoluo passar por trs estados

    diferentes.

    Segundo essa Lei, o esprito

    humano teria passado por trs

    fases sucessivas.

  • Pensamento mstico, em que o mundo

    dominado pelas consideraes do

    sobrenatural, religio e Deus.

    Fetichismo (culto de objetos materiais -

    magias)

    Politesmo (presena de vrios deuses)

    Monotesmo (presena de um nico

    Deus)

  • As atraes do sobrenatural so

    substitudas pelo pensamento

    filosfico sobre a essncia dos

    fenmenos.

    Reunio de todas as foras numa

    s chamada natureza.

    (pantesmo)

  • A cincia, ou a observao cuidadosa

    dos fatos empricos, o teste

    sistemtico de teorias tornam-se

    modos dominantes para se acumular

    conhecimentos.

    Uso das leis cientficas da

    Matemtica, Astronomia, Fsica,

    Qumica, Biologia e Lgica)

  • (1820-1903) Depois de Comte, primeiro

    Socilogo do sculo XIX a prosseguir com

    a sociologia como Cincia.

    Os Princpios da Sociologia (1874-1896)

    Clssico de trs volumes teoria da

    organizao social baseada em dados

    histricos e etnogrficos. (estudo dos

    povos: raa, lngua, religio)*

  • O que mantm unida a sociedade quando esta se torna maior, mais heterognea, mais complexa, mais diferenciada?

    Em termos gerais as sociedades complexas desenvolvem:

    1. Interdependncia dentre seus componentes especializados;

    2. Concentraes de poder para controlar e coordenar atividades dentre unidades.

  • A complexidade das sociedades revelam

    divises e padres de especializao.

    Estas funes-chave tornam-se distintas ao

    longo de trs linhas:

    1. operacional (reproduo e produo)

    2. distribuidora (fluxo de materiais e

    informaes)

    3. reguladora (concentrao de poder para

    controlar e coordenar)

  • Essa teoria expressa a ideia de

    que tudo o que existe em uma

    sociedade contribui para o seu

    funcionamento equilibrado e que

    tudo o que nela existe tem um

    sentido, um significado.

  • Como Spencer, Durkheim defendeu a

    pesquisa por leis sociolgicas.

    Durkheim adotou a posio Comteana

    de que o conhecimento sociolgico

    poderia ser usado para construir uma

    sociedade melhor.*

    mile Durkheim (1858 1917)

  • Nasceu em pinal- Frana - Famlia judaica

    Educado na Frana e na Alemanha

    Cursou: direito, filosofia, cincias sociais, psicologia das sociedades arcaicas e antropologia.

    1892 Universidade de Paris - Tese de doutorado: A diviso do trabalho social

    Relao entre o indivduo e a coletividade.*

  • Explicar sociologicamente

    o que um fato social.

  • Os fatos sociais devem ser tratados como

    coisas exteriores pelo investigador.

    Pesquisador Se coloque num estado de

    esprito semelhante ao dos fsicos,

    qumicos, fisiologistas, quando se

    aventuram numa regio ainda inexplorada

    de seu domnio cientifico.

  • "O fato social tudo o que se produz na e pela

    sociedade, ou ainda, aquilo que interessa e

    afeta o grupo de alguma forma

    http://www.uol.com.br/folha/galeria/index.shtml

  • Maneiras de agir,

    de pensar e de

    sentir

    Inclui as

    representaes

    coletivas.Garoto paquistans segura o Alcoro,

    livro sagrado para os muulmanos,

    durante protesto anti-EUA, e em apoio

    Osama bin Laden

    http://www.uol.com.br/folha/galeria/index.shtml

  • So exteriores conscincia individual;

    Possuem uma capacidade de coao

    sobre os indivduos;

    So ao mesmo tempo gerais e numa,

    dada sociedade, independentes de suas

    expresses individuais.*

  • A sociedade no mera soma de

    indivduos, ao contrrio, o sistema

    formado por sua associao

    representa uma realidade especfica

    que tem suas prprias caractersticas.

  • Dentro da concepo de Durkheim, normal tambm tem uma concepo de generalidade.

    O fato social encontrado em todas as sociedades de todos os tempos. (sociedades

    semelhantes).

  • ORGNICA MECNICA

  • o princpio que preside a organizao das sociedades ditas primitivas como as tribais onde se observa realmente uma extra-ordinria homogeneidade econmica e cultural entre cls, famlias e os prprios indivduos.

    ndios realizam manifestao em frente ao Tribunal do Jri em Braslia, onde ocorre

    o julgamento dos acusados de atear fogo no ndio patax Galdino Jesus dos Santos.

    2001. http://www.uol.com.br/folha/galeria/index.shtml

  • O indivduo no se

    pertence, ele literalmente

    uma coisa, da qual a

    sociedade dispe.

  • Sistema de funes

    diferentes e especiais, que

    unem relaes definidas

    produzida pela diviso de

    trabalho.

  • Era os seres vivos que

    Durkheim tinha em mente

    quando pensava em

    integrao entre as vrias

    funes no interior da

    sociedade.

  • NORMAL SAUDVEL

    PATOLGICO DOENTE

  • normal o indivduo cujos

    traos se enquadram num

    padro de sade, e patolgico

    aquele que se afasta

    significativamente dele.

  • nfase na importncia das ideias

    comuns como fora unificadora.

    Durkheim adotou uma postura

    funcionalista.

    Comte enfatizou apenas a

    necessidade de integrar os membros

    da sociedade num todo coerente.*

  • Reconhecimento de que os sistemas

    de smbolos culturais so base

    importante para a integrao da

    sociedade.

    medida que as sociedades se

    tornam complexas, a natureza dos

    smbolos culturais (conscincia

    coletiva) muda.

  • Em sociedades simples, todos os

    indivduos tm um conscincia coletiva

    comum que regula seus

    pensamentos e aes.

    Em sociedades complexas conscincia

    coletiva torna-se mais generalidade e

    abstrata.

  • Se o equilbrio dos aspectos abstratos e concretos da conscincia coletiva no so observados, ento vrias patologias se tornam evidentes.

    O problema do suicdio est estritamente ligado ao estudo da diviso do trabalho social.

    Causas: diferenciao dos indivduos e das profisses, a regresso da autoridade, da tradio, o domnio crescente da razo.

  • Egosta: estado de apatia e ausncia

    de vinculao vida.

    Altrusta: estado de energia ou

    paixo.

    Anomico: irritao associada s

    situaes de decepo.

  • As Formas Elementares da Vida religiosa

    (1912)

    Teoria geral da religio, com base na anlise das instituies religiosas mais simples e primitivas.

    Fonte: aborgenes australianos.

    Prtica: construo de ttens para honrar antepassados e as foras sobrenaturais.

  • A adorao aos deuses e ao

    sobrenatural na realidade a

    adorao da prpria sociedade e

    dos vnculos gerados pela

    interao entre as pessoas.

    A religio uma transfigurao da

    sociedade

  • 1818 -1883

    Cientista social, filsofo e

    revolucionrio.

    Expulso da maior parte dos pases

    europeus, estabeleceu-se em

    Londres, onde viveu com ajuda

    financeira de Engels.*

  • Cada poca histrica

    construda em torno de:

    1. um tipo especfico de produo

    econmica,

    2. uma organizao de trabalho,

    3. um controle de propriedade.

  • 1. Fator principal da realizao do ser humano.

    2. Um processo dinmico entre o ser humano e a natureza.

    3. A sociedade de agrria para industrial, causou a deshumanizao do trabalhador.

    4. O operrio torna-se um meio para o fim do outro.*

  • Com a Revoluo Industrial, a

    ferramenta aumentou os meios de

    produo.

    Este aumento tornou-se uma sria

    ameaa ao bem-estar da

    humanidade.

    Fator do estabelecimento do status

    do trabalhador (1 e 3 mundo).

  • Enquanto alguns que detm ou

    controlam os meios de produo

    podem consolidar o poder e

    desenvolver ideologias para manter

    seus privilgios, outros sem os meios

    de produo eventualmente entram

    em conflito com os mais

    privilegiados. Luta de classes.

  • A anlise sociolgica concentra-se

    nas estruturas de desigualdade e

    nas combinaes entre aqueles

    com poder, privilgios e bem-estar

    material e os menos poderosos,

    menos privilegiados e

    materialmente menos abastados.

  • Termo criado por Marx e Engels na obra

    A ideologia Alem = conjunto de idias.

    Oriunda da classe dominante.

    Aspectos distintos de alienao do

    trabalhador:

    a) da natureza, b) dele mesmo,

    c) do seu ser como espcie, d) dos outros.

  • No comunismo que Marx

    idealizou, todos trabalham juntos

    para o bem comum e posse em

    conjunto da produo.

    Trmino da propriedade privada

    atravs dos meios de produo

    pelo Estado.

  • Utopia : sociedade sem

    classes.

    Quando todos so donos de

    tudo, ningum dono de

    nada.

  • Filosofia do marxismo, desenvolvida pelos

    seguidores de Marx, na Alemanha e na URSS.

    Une duas afirmativas centrais:

    1. A conscincia humana o reflexo de

    processos que ocorrem na natureza;

    2. Esses processos seguem um padro dialtico

    no qual cada fora que se desenvolve gera seu

    oposto, ou negao, levando a um perodo de

    transformao revolucionria, que culmina em

    uma sntese das duas transformaes.

  • Ao Social

    Relao Social

    Protestante e o Esprito do

    Capitalismo

  • Em funo do significado subjetivo

    dado pelo indivduo, cada um leva

    em conta o comportamento dos

    outros, ocorrendo influncias

    recprocas.

    A ao humana um fenmeno que

    apela para mecanismos psquicos.

  • Tomando dois tipos: econmico

    (capitalismo) e o religioso

    (protestantismo), ressaltou a

    necessidade de apontar o significado

    do racionalismo asctico em relao a

    outros componentes da cultura

    contempornea.

  • Nestas relaes, destacamos

    os seguintes pontos:

    1. riqueza,

    2. lucro,

    3. trabalho,

    4. ascetismo e racionalizao.

  • Empreendimento de um dever

    vocacional no s moralmente

    permitida, mas diretamente

    recomendvel.

    Querer ser pobre equivale a querer ser

    doente, pois reprovvel da

    perspectiva da glorificao do

    trabalho. (Calvino)

  • Quando surge a oportunidade

    do lucro uma disposio de

    Deus.

    Esse chamado divino deve ser

    aproveitado com o propsito

    de cumprir a prpria vocao.

  • O trabalho constitui o mais alto

    instrumento de ascese pois o

    preventivo especfico contra todas as

    tentaes.

    O trabalho identifica-se com a prpria

    finalidade da vida.

    A falta da vontade de trabalhar um

    sintoma de ausncia de estado de graa.

  • De acordo com a mentalidade

    asctica, quanto maiores as

    posses, maior a responsabilidade

    de conserv-las, ou aument-las

    por meio de fatigvel trabalho para

    a glria de Deus.


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