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Page 1: 21ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

Distribuição Gratuita

O JORNAL PARA O

CAMINHONEIROAMIGOwww.chicodaboleia.com.br

Orgulho de ser caminhoneiro

EDIÇÃO NACIONAL

O piloto da Scuderia Iveco, Beto Mon-teiro, venceu a sétima etapa do GP Au-rélio Batista Félix de Fórmula Truck, em Córdoba.

O novo programa de rádio “Momento das Estradas” começou em 19 de agos-to, coincidentemente no mesmo dia em que a Rádio Cultura Municipal de Am-paro completou 35 anos de existência.

“Em 2015 faremos uma Etapa da Fórmula Truck

no México”, confirma Neusa Navarro

Ano 02 - Edição 21 - Setembro de 2013

Beto Monteiro e Scuderia Iveco

levantam três troféus em Córdoba

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Programa “Momento das

Estradas” completa seu pri-

meiro mês de atividades

Entre os dias 17 e 19 de setembro acon-teceu um evento múltiplo em São Pau-lo. Os pavilhões da Expo Center Norte foram palco de quatro grandes eventos sobre logística e tecnologia em trans-porte que aconteceram simultaneamen-te.

ISO

9001

Múltiplas Feiras aquecem mer-

cado logístico em São Paulo

Chico da Boleia e Neusa Navarro - Etapa de Caruaru da temporada 2013 - Foto: Larissa J. Riberti

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CHICO DA BOLEIA

Primavera com Independência.

Nostalgia é uma coisa muito seria e quando ela resolve invadir seus pensamentos não há como se livrar dela.Setembro me traz as lembranças dos bailes que existiam na mi-

nha época como, por exemplo, o Baile da Primavera, a eleição da Rainha da Primavera, entre outras coisas. Era um momento esperado para que tivésse-mos a oportunidade de paquerar aquela menina que ficamos de olho na hora da aula. Outra lembrança que me vem com setembro é que com a proximidade do dia 7, nós membros da fanfarra éramos liberados das aulas para os ensaios. En-fim, boas lembranças que, relacionadas com o ano de 2013, me geram questio-namentos. Pergunto-me se os tão famo-sos bailes deixaram de existir mesmo ou se por pura falta de tempo ou por ter outras prioridades não nos damos conta que eles ainda existem e simplesmente deixamos de frequentá-los.Já sobre a Independência do Brasil te-mos um olhar mais critico sobre este as-sunto hoje em dia. Será que nosso Brasil é, de fato, Independente? Pergunta de difícil resposta, mesmo porque ela gera uma segunda pergunta: Independente de quem e do quê? O fato é que no mundo globalizado segundo o capitalismo, as

relações são de dependência econômica, social e cultural. Sendo assim, fica di-fícil imaginar outra realidade. Mas este assunto é demorado e seria assunto de varias edições. Aproveito o gancho da Independência para falar de um assunto que ainda está na ordem do dia que é o fim da fami-gerada Carta Frete. Pasmem! Depois de uma conquista histórica tem gente querendo voltar à “escravidão” da carta frete! Só pode ser piada de mau gosto e em função disso vamos começar a tratar das diferenças entre o modelo informal do passado e o formal do presente nesta edição e também nas próximas.Outro assunto que vamos abordar nes-ta edição é a importante entrevista com Neuza Navarro, Presidenta da Fórmula Truck. Ela nos recebeu em sua sede na bela cidade de Santos para falar dos ru-mos da categoria e como sempre, gentil-mente nos deu um furo de reportagem. Em 2015 a Fórmula Truck cravará sua bandeira em solo mexicano. Uma das principais emissoras do México já ini-ciará as tratativas para transmitir em breve as próximas etapas da categoria para o país mexicano. Isso é muito im-portante, pois estamos levando para o mundo a competência nacional e a ca-tegoria automobilística mais popular da atualidade no Hemisfério Sul.E por falar em Fórmula Truck na ultima etapa do campeonato Sul-Americano ti-vemos uma corrida emocionante e após

Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaCoordenação / RevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

02 EDITORIAL

Expediente

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inúmeras alternâncias de posição, sa-grou-se campeão Beto Monteiro, piloto da Scuderia Iveco. No dia 19 de setembro também com-pletamos um mês do Programa Mo-mento das Estradas pela Rádio Cultura Municipal de Amparo a FM 102,9, e estou muito feliz pela repercussão. Te-nho recebido e-mails com elogios e in-centivos, bem como o reconhecimento pelas estradas onde paramos. Sempre há alguém que ouviu o nosso programa com comentários e sugestões. Apro-veito para agradecer, mais uma vez, ao Prefeito de Amparo, Luiz Oscar Vitale Jacob, e ao Diretor da Rádio, o senhor Marcelo Lari, pela abertura do espaço onde podemos falar sobre um setor que representa 6,2 % do PIB.

Chico da Boleia.(Orgulho de ser Caminhoneiro)

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o Diesel S10 é ainda mais eficiente. Sua sigla S10 significa que ele tem teor máximo de enxofre de 10mg/kg (ppm = partes por milhão), ou seja, menos do que o S50. Na prática, o Diesel S10 emite menos teor de ma-terial particulado e de óxidos de ni-trogênio (NOx). Para que esse Diesel funcione em sua máxima capacidade, no entanto, é ne-cessário que seja utilizado o Agente Redutor Líquido de óxidos de nitro-gênio (NOx) Automotivo (Arla 32). O Arla 32 nada mais é do que fluído automotivo que deve ser depositado em reservatório próprio do sistema de exaustão para que possa atuar depois da queima do combustível e reagir com os gases do escapamento. Dessa forma, ele reduzirá em até 98% as emissões de óxidos de nitrogênio transformando-as em vapor d’água e nitrogênio, e até 80% de material particulado. Os caminhões produ-zidos em 2012 e 2013 já vêm com motores e sistema catalizadores ade-quados que atendem a fase atual do Proconve.

AbraçoChico da Boleia

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Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaCoordenação / RevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

Chico da Boleia responde

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CHICO DA BOLEIAPAPO DE BOLEIA 03

O novo programa de rádio “Momen-to das Estradas” começou em 19 de agosto, coincidentemente no mesmo dia em que a Rádio Cultura Munici-pal de Amparo completou 35 anos de existência. Desde então, Chico da Boleia vem tentando estabelecer um vínculo cada vez mais duradouro e estável com os seus companheiros da estrada.Chico da Boleia explica que a ideia de fazer um programa de rádio sempre teve como principal objetivo estabele-cer um contato direto com quem está nas estradas todos os dias e com quem, de alguma forma, trabalha no setor do transporte rodoviário de cargas.Mais do que isso, o programa tenta le-var para o caminhoneiro, informações que realmente lhe interessem e que estejam relacionadas com a sua pro-fissão e com o seu dia a dia. “Procura-mos sempre informar sobre coisas que tenham relevância para o companhei-ro caminhoneiro ou carreteiro. Sem-

pre falamos de dicas de segurança, da importância com o cuidado à saúde, das condições das estradas, etc. Tam-bém damos notícias sobre a legislação referente ao setor, opiniões de autori-dades, novidades, lançamentos e in-formações sobre a agenda de eventos, cultura e entretenimento”, afirmou Chico da Boleia. O responsável pelo Programa ainda se diz muito satisfeito com a repercus-são positiva do mesmo nesses poucos “dias de vida”. Chico da Boleia expli-cou que “Por causa do meu trabalho eu viajo muito e em todos os lugares que eu paro sempre ouço alguém comen-tando ou dando sugestões para o Pro-grama. Esses dias eu estive num posto de São Paulo e um caminhoneiro veio me perguntar se eu era o Chico da Bo-leia do programa da Rádio Cultura de Amparo. Isso revela duas coisas muito importantes. A primeira é que estamos sendo ouvidos e a segunda é que o pú-blico é justamente aquele em que mais

Rodrigo Veira, caminhoneiro de Pa-raguaçu Paulista pergunta: “Chico, eu tenho visto que em muitos pos-tos já está disponível o Diesel S10. Eu também sei que ele é diferente do Diesel S50, mas por quê?”Chico da Boleia: Olá Rodrigo. Como o nosso amigo Chapa já havia expli-cado em seu blog, o Diesel S10 faz parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Auto-motores (Proconve), criado pelo con-selho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. Esse Programa foi im-plantado em 2004 e possui diversas fases que estabelecem prazos, metas e limites máximos de emissão de ga-ses. A atual fase P7 (para veículos pesados, acima de 3,5 toneladas) es-tabelece níveis de emissões veicula-res mais baixos a serem atingidos na homologação desses novos veículos pelo CONAMA. Para isso, é preciso que o caminhão tenha um sistema de redução catalítica, um novo sistema de recirculação de gases de escapa-mento e também motores mais avan-çados. É necessária também a utilização de um combustível que reduza a produ-ção de gases poluentes. É o caso dos Diesel S50 e S10. A diferença é que

pensamos na preparação do programa, ou seja, os caminhoneiros”.Chico da Boleia ainda frisou que além de tentar estabelecer um maior conta-to com os caminhoneiros, também se pretende estabelecer um vínculo direto com a sociedade em geral e fazer com que as pessoas tenham maior contato com o setor rodoviário de cargas. “As pessoas precisam conhecer esse mun-do rico das estradas”, explicou Chico da Boleia. Ainda há muito que caminhar, pois neste dia 19 de setembro o Programa Momento das Estradas completa seu primeiro mês de vida e já foram anun-ciadas novidades. De acordo com Chi-co da Boleia, a produção do programa tem buscado aprimorar o diálogo com pessoas que possam ajudar ainda mais com as informações levadas aos com-panheiros do trecho, como, por exem-plo, jornalistas especializados, autori-dades, membros de sindicato, etc. “Somos uma equipe que, em todas as

ações que realizamos dentro do Projeto Chico da Boleia, busca-mos refinar as informações para o

público do setor rodoviário de cargas e isso vai desde as notícias diárias que postamos no nosso site e nas nossas coberturas de eventos, até na prepara-ção da pauta de cada edição do Pro-grama de Rádio Momento das Estra-das”, explicou Chico da Boleia. Para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ouvir nosso compa-nheiro Chico da Boleia falando aos caminhoneiros, sintonizem a Rádio Cultura de Amparo, na FM 102,9. O programa “Momento das Estradas” acontece de segunda a sábado no inter-valo entre as 05h50min e as 06h00min da manhã.Quem quiser ouvir as novas e antigas edições do Programa também pode acessar os arquivos através do site: www.chicodaboleia.com.br

Redação Chico da Boleia.

Programa “Momento das Estradas” completa seu primeiro mês de atividades

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CHICO DA BOLEIA04 FIQUE POR DENTRO

Entre os dias 17 e 19 de setembro acon-teceu um evento múltiplo em São Pau-lo. Os pavilhões da Expo Center Norte foram palco de quatro grandes eventos sobre logística e tecnologia em trans-porte que aconteceram simultaneamen-te. Um deles foi a 28ª Movimat, Feira Internacional de Intralogística, que se caracteriza como o maior evento do setor. A Movimat reuniu os principais representantes de produtos e serviços voltados para a área de armazenagem, elevação, automação, embalagem, mo-vimentação e empilhadeiras. Dentre os produtos expostos estavam acessórios, rodas, baterias, equipamentos de eleva-ção, paletes, talhas, estruturas diversas, dentro outros serviços que foram ofere-cidos pelos expositores. Simultaneamente, aconteceu a primei-ra edição do Transporte & Logística Brasil. A Feira, que teve como tema central a França, procurou destacar o país europeu em um pavilhão dedicado exclusivamente aos principais players de transporte e logística franceses. Paralela à Movimat, a nova feira Trans-porte & Logística Brasil apresentou toda comunidade nacional e interna-cional envolvida no transporte de mer-cadorias e de serviços logísticos como sistemas de tecnologia da informação e cerca de 150 diferentes marcas da mais variada gama de produtos e serviços destinados à cadeia de distribuição e fornecimento.A França também foi o tema destaque da XVII Conferência Nacional de Lo-gística que, dialogando com a proposta da feira Transporte & Logística Brasil, buscou discutir os temas atuais em re-lação as tendências logísticas nacional e internacional. Dentre os assuntos mais debatidos en-tre os palestrantes estavam as novas tecnologias para a logística, a necessi-dade de otimização dos espaços, recur-sos e tempo, bem como as tendências

do mercado brasileiro de condomínios logísticos e o impacto da falta de mão de obra especializada no setor. Especialistas franceses também de-bateram assuntos como os modelos de gestão e a eficiência da cadeira de suprimentos na França, as operações logísticas e suas relações com a mobili-dade urbana e os desafios e oportunida-des do mercado logístico internacional. O quarto evento simultâneo foi a VUC EXPO 2013, do mesmo organiza-dor da Fenatran. O objetivo da exposi-ção foi apresentar modelos de veículos urbanos de carga e outras soluções para o transporte em locais onde o tráfego de caminhões pesados não é mais per-mitido. Chico da Boleia esteve presente nos eventos e, durante a Movimat, con-versou com Flávio Benatti, Presidente da NTC & Logística. Para Benatti, o múltiplo evento é a consequência dos atuais rumos do setor rodoviário de car-gas e também de um novo modelo de logística. “A questão da logística está diretamente ligada com o dia a dia do setor e com a vida dos brasileiros em geral. Não é possível imaginar o pão na padaria, a roupa na loja ou a comida em um restaurante sem que por trás disso haja toda uma logística. A logística é toda uma engenheira atualmente”, ex-plicou Benatti.Manoel Lima Junior Presidente do Sestcesp, também esteve presente nos eventos e comentou que as Feiras são importantes para toda a cadeia logísti-ca. “Eu não poderia imaginar que a Fei-ra Transporte & Logística Brasil tives-se essa envergadura já em sua primeira edição. Temos aqui reunidos transpor-tadores, fornecedores, consumidores e toda a sociedade”, afirmou Manoel que acredita que o múltiplo evento seja reflexo da ampliação de serviços, siste-mas e debates sobre a cadeia logística.

Redação Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIA

Múltiplas Feiras aquecem mercado logístico em São Paulo

28ª Movimat, Feira Internacional de Intralogística Foto: Divulagação

Brasília recebeu, no dia 04 de setem-bro, o XIV Congresso Nacional Inter-modal dos Transportadores de Cargas. Realizado anualmente pela Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga (ABTC), o evento teve como ob-jetivo fomentar as discussões em torno das melhorias necessárias para o cres-cimento do setor de transporte de carga no país.Entre os temas escolhidos para compor a programação de 2013, a preocupação com a infraestrutura brasileira ganhou destaque. Foram debatidas as perspec-tivas a curto, médio e longo prazo da logística, além dos investimentos espe-rados para solucionar os problemas vi-venciados. Um dos principais desafios para os próximos anos é eliminar os gargalos no setor que limitam a com-petitividade do País interna e interna-cionalmente. A mesa de abertura foi composta pelo presidente da ABTC, Newton Gibson, o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o Senador e presidente da CNT, Clésio Andrade, a Embaixadora do Panamá no Brasil, Gabriela Garcia e o Deputado Mauro Lopes, representante da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados. Participou, ainda, o Secre-tário Executivo da Secretaria Especial de Portos, Mário Lima Júnior, repre-sentando o Ministro dos Portos, José Leônidas Cristino.No seu discurso, o Presidente da ABTC destacou a necessidade do trabalho conjunto para a melhoria da infraestru-tura do transporte brasileiro, que por ser deficiente, sofre com o aumento dos custos dos produtos. “É uma obra que somente se faz com o auxílio de mui-tas mãos e com o fértil sentimento de persistência, sabendo que fazemos não por nós, mas pelo País”, disse Newton Gibson. Na sequência, O ministro Fernando Bezerra destacou que acredita na con-strução de um país que se transforma a cada dia. “Precisamos desatar o grande nó que trava o desenvolvimento da economia brasileira, e esse é um tema que merece reflexão das autoridades e sociedade brasileira”, comentou o Min-istro. Representando a CNT, a coordenadora de economia Priscila Santiago desta-

cou os efeitos do desenvolvimento do transporte. “Com o aprimoramento do setor, é possível reduzir as distâncias, o que faz com que os mercados se tornem mais eficientes e as trocas, mais rent-áveis”, disse a coordenadora de econo-mia.Quem também palestrou foi o consultor técnico para assuntos de logística e in-fraestrutura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Luís Antônio Fayet, que citou a responsabilidade que o Brasil possui perante o mundo. “Há 50 anos éramos importador de comida. Há 20, nos tornarmos fornecedor de agronegócios e o país ainda não se deu conta desse encargo que adquiriu com o tempo”, explicou Fayet. Para analista de Política e Indústria da Gerência Executiva de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ilana Dalva Ferreira, o Brasil tem um potencial absurdo de redução de custos, que se confirmados, resul-tariam em impacto positivo, tanto nas exportações quanto no desenvolvim-ento regional. Carlos Campos, Coordenador de In-fraestrutura Econômica do IPEA, de-stacou durante o segundo painel que os investimentos no transporte cresceram, entre os anos de 2003 e 2010, mas ai-nda estão longe do ideal, se compara-dos com países desenvolvidos. “Os 26 bilhões de reais investidos pelo gover-no significam algo em torno de 0,60% do PIB. Países como Rússia e China investem, em média, 3,4% do PIB em transportes”, ponderou Campos. Para o consultor do IPEA, o crescimento obtido nesse período é um importante passo a frente, mas ainda é necessário esforços para alcançar o que é feito pe-los países emergentes. “Se o País não conseguir acelerar os processos pré-ob-ras, teremos muitas dificuldades em to-car os projetos propostos pelo governo, pois as dificuldades continuarão sendo enormes”, encerrou Carlos Campos.

Fonte: ABTCRedação Chico da Boleia

Infraestrutura do transporte é debate noXIV Congresso da ABTC

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CHICO DA BOLEIAFIQUE POR DENTRO 05

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cou os efeitos do desenvolvimento do transporte. “Com o aprimoramento do setor, é possível reduzir as distâncias, o que faz com que os mercados se tornem mais eficientes e as trocas, mais rent-áveis”, disse a coordenadora de econo-mia.Quem também palestrou foi o consultor técnico para assuntos de logística e in-fraestrutura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Luís Antônio Fayet, que citou a responsabilidade que o Brasil possui perante o mundo. “Há 50 anos éramos importador de comida. Há 20, nos tornarmos fornecedor de agronegócios e o país ainda não se deu conta desse encargo que adquiriu com o tempo”, explicou Fayet. Para analista de Política e Indústria da Gerência Executiva de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ilana Dalva Ferreira, o Brasil tem um potencial absurdo de redução de custos, que se confirmados, resul-tariam em impacto positivo, tanto nas exportações quanto no desenvolvim-ento regional. Carlos Campos, Coordenador de In-fraestrutura Econômica do IPEA, de-stacou durante o segundo painel que os investimentos no transporte cresceram, entre os anos de 2003 e 2010, mas ai-nda estão longe do ideal, se compara-dos com países desenvolvidos. “Os 26 bilhões de reais investidos pelo gover-no significam algo em torno de 0,60% do PIB. Países como Rússia e China investem, em média, 3,4% do PIB em transportes”, ponderou Campos. Para o consultor do IPEA, o crescimento obtido nesse período é um importante passo a frente, mas ainda é necessário esforços para alcançar o que é feito pe-los países emergentes. “Se o País não conseguir acelerar os processos pré-ob-ras, teremos muitas dificuldades em to-car os projetos propostos pelo governo, pois as dificuldades continuarão sendo enormes”, encerrou Carlos Campos.

Fonte: ABTCRedação Chico da Boleia

Evento em São Paulo gera R$150 milhões em negócios para postos e lojas de conveniência Chico da Boleia esteve presente na 11ª ExpoPostos & Conveniência 2013, feira realizada entre os dias 27 e 29 de agosto no Expo Center Norte em São Paulo. O primeiro dia do evento con-tou com a participação dos principais executivos, autoridades e entidades do setor. O presidente do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) Alisio Vaz, enalteceu a importância da feira e a união das empresas que com-põe o mercado. “Este é um setor com diferentes facetas e abordagens, mas muito unido. Desta união entre Sindi-com, Abieps e Fecombustíveis nasceu a ExpoPostos & Conveniência para trazer oportunidades de conhecimen-to e relacionamento para aqueles que querem lucrar e fazer negócios com o segmento”, afirmou Vaz.Paulo Miranda Soares, presidente da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lu-brificantes) destacou a consolidação do evento e a oportunidade de troca de

informações. “Estamos na 11ª edição e isso demonstra que a ExpoPostos & Conveniência 2013 já é um nome con-solidado no Brasil. Mais do que com-parecer à Feira e se atualizar das novi-dades e lançamentos, o evento é uma oportunidade única de aperfeiçoamento e aprendizado através das palestras que serão apresentadas no Fórum”, desta-cou Soares. Encerrando a solenidade de abertura, Volnei Pereira da Abieps (Associação Brasileira da Indústria de Equipamen-tos para Postos e Serviços), destacou a importância do encontro e a preo-cupação com a sustentabilidade como principal característica da categoria. “A ExpoPostos & Conveniência é o lugar onde se encontram as pessoas que deci-dem os rumos dos Postos de Combustí-veis, Indústria e Lojas de Conveniência de todo país. Não posso deixar de lem-brar que fomos pioneiros em inovação e uso das mais altas tecnologias para ações de sustentabilidade e somos refe-rência para os demais setores da econo-mia nacional”, afirmou Pereira.

FórumApós a Cerimônia de Abertura, Dan Munford abriu a sessão de palestras do Fórum Internacional de Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service. O especialista interna-cional em petróleo e lojas de conveni-ência apresentou cases de redes inter-nacionais de alimentos e conveniência e destacou o potencial de crescimento do mercado. “O setor de alimentação e conveniência tem mudado com muita rapidez do mesmo modo que os hábi-tos dos consumidores também tem se transformado ao longo dos anos”, re-saltou o executivo. “Vejo no setor de conveniência brasileiro e também in-ternacional um potencial enorme de crescimento”, destacou Munford. Segundo o executivo, os empresários e revendedores de combustíveis passa-ram a enxergar seus negócios de ma-neira mais ampla, assim comercializan-do outras categorias de produtos para atrair cada vez mais consumidores. “Nos últimos dez anos podemos dizer que os revendedores passaram de sim-

ples vendedores de combustíveis para um pequeno varejista que também ven-de combustível”, afirmou Dan. O evento reuniu cerca 20 mil visitan-tes, com 180 expositores e geração de negócios na ordem de R$ 150 milhões. “Esse é o único canal em que, além de negócios efetivos, há o relacionamen-to entre os profissionais do setor, va-rejistas e fornecedores. Isso confirma a solidez e a credibilidade que a feira criou nestes 11 anos”, afirmou o diretor de negócios da organizadora do evento, Fagga I GL events Exhibitions, Rubens Slaviski.

Fonte: Approach Assessoria de ImprensaRedação Chico da Boleia.

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CHICO DA BOLEIA06 FIQUE POR DENTRO

Chico da Boleia esteve na Fundação Bienal, em São Paulo, onde, no dia 3 de setembro aconteceu uma exposição da Mercedes-Benz do Brasil. Com cerca de 140 convidados presentes, o evento foi a oportunidade da marca expor seus novos modelos e adiantar alguns dos serviços que serão apresentados duran-te a próxima Fenatran que acontecerá entre 28 de outubro e 1 de novembro também em São PauloNa ocasião, Chico da Boleia conversou com Philipp Schiemer, Presidente da Mercedes-Benz do Brasil e com Joa-quim Maier, Vice-Presidente. Ambos falaram sobre a atuação da Mercedes--Benz no mercado, do crescimento da competitividade com a chegada de no-vas marcas e sobre os projetos futuros da montadora do Brasil. Confira na ín-tegra as entrevistas.

Entrevista com Philipp Schiemer, Presidente da Mercedes-Benz

do Brasil.

Chico da Boleia: Phillipp, nós sabe-mos que o mercado de caminhões no Brasil anda muito competitivo e que novas marcas estão chegando. Também sabemos que a Mercedes sempre foi referência no país e está entre as mais preferidas dos consumidores. É uma prioridade colocar a Mercedes-Benz, mais uma vez em primeiro lugar no ranking das vendas no mercado de ca-minhões do Brasil?

Philipp Schiemer: Eu acho natural querer estar em primeiro lugar quando a gente joga na primeira “liga” dos ca-minhões. Mas também acho que esse não é o nosso objetivo principal. Nos-so objetivo principal é ser o número 1 para cada cliente. Se a gente conseguir que os clientes, motoristas ou qualquer outra pessoa pense que a Mercedes é a número 1 para eles, já estamos automa-ticamente ganhando no mercado. Então não estamos correndo atrás de núme-ros mês a mês. Nosso desafio é ser a primeira opção na escolha do cliente. Conseguindo isto o resto vem automa-ticamente e conseguiremos estar ainda melhor no mercado.

Chico da Boleia: Em termos de qua-lidade e inovação a Mercedes Benz é indiscutível. Mas sabemos que o con-sumidor também busca avaliar os pre-ços. Como será a política da Mercedes em relação a isso?

Philipp Schiemer: Eu acho que mais do que preço, o cliente busca retorno. Então o transportador e qualquer clien-te quer ter o máximo de retorno do seu bem. Sendo assim, o importante é que ele tenha um consumo bom, um atendi-mento de primeira qualidade e que ele fique o mínimo de tempo parado. Tam-bém é preciso que o custo operacional dele seja reduzido e o valor de venda seja alto. Um caminhão competitivo no mercado faz com que o valor do pro-duto seja o melhor possível.O preço

inicial é só o começo do negócio. O importante é ter um conjunto e todo o nosso trabalho não é em cima do preço e sim do custo operacional do cami-nhão para o consumidor.

Chico da Boleia: No Brasil nós temos, em média, 850 mil caminhoneiros au-tônomos registrados na ANTT. Vocês tem alguma estratégia especial para esse público?

Philipp Schiemer: Existe um lugar especial porque nós, principalmen-te na parte de pós venda, oferecemos produtos para esse tipo de cliente. Oferecemos, por exemplo, peças re--manufaturadas desde o cambio até o

motor, à direção, turbina. Pois aque-les caminhoneiros que tem caminhões com mais idade, sabem que podem ter preços mais competitivos nas lojas da Mercedes-Benz. Por outro lado, a gente também está discutindo junto ao gover-no a possibilidade de um programa de renovação de frota que seria muito im-portante pra todos nós.

Entrevista com Joaquim Maier, Vice-Presidente da Mercedes-Benz

do Brasil. Chico da Boleia: Joaquim, sabemos que existem diversas fabricantes que estão vindo para o Brasil. Como a Mer-cedes-Benz encara esse mercado cada vez mais competitivo?

Joaquim Maier: O mercado neste mo-mento é muito competitivo e há mui-ta oferta. Existe certa concorrência de preço, todas as montadoras estão re-clamando que ainda não conseguiram repassar o custo do Euro V ao merca-do final. Estamos vendo também que nossas concorrentes estão embarcando para o Brasil. São bem-vindos, mas a vinda deles não será fácil para nós. Mas temos um grande diferencial porque te-mos uma ampla rede de concessiona-rias distribuídas em todo o país. Nós já temos um serviço de pós-venda conso-lidado em todo o Brasil. Então copiar isso será muito difícil.

Chico da Boleia: A Mercedes aten-

de todas as linhas na área de veículos comerciais, mas pra montadora, qual a “cereja do bolo” para a próxima Fena-tran?

Joaquim Maier: Vai ser uma surpresa para o mercado. Eu até adianto que a surpresa que apresentaremos será o melhor caminhão do Brasil.

Chico da Boleia: Isso é ótimo! Vocês sempre buscam desenvolvimento com engenheiros e outros profissionais. No entanto, existe algum trabalho junto aos caminhoneiros autônomos para que eles possam opinar sobre o que está sendo produzido pela Mercedes?

Joaquim Maier: Sim, nós fizemos e fazemos constantemente pesquisas tanto com os autônomos quanto com as empresas. Alguns resultados podem ser vistos em nossos produtos e nós colocamos muita ênfase no conforto do motorista. Na verdade o que mais busca o autônomo é o conforto enquan-to os frotistas estão mais preocupados com o custo operacional. Por isso, a gente trouxe muitas melhorias para os nossos caminhões tanto no quesito con-forto, mas também no quesito consumo de combustível e produtividade. Nós reunimos tudo isso e temos uma gama ampla, nova e atrativa de serviços adi-cionais aos nossos produtos. Eu acho que a gente tem uma oferta bem atra-tiva tanto para o autônomo quanto para os empresários.

Chico da Boleia: Além das tradicio-nais feiras das quais a Mercedes-Benz participa, como a Fenatran, como a montadora tem divulgado os produtos pelo Brasil?

Joaquim Maier: Nós estamos com ou-tras formas de promover os nossos pro-dutos. Temos quatro campanhas que atravessam todo o país e contamos com a maior frota de veículos Test-Drive. São mais de 1000 caminhões em todo o Brasil que podem ser experimentados por interessados e clientes. Isso nos au-xilia muito na divulgação dos modelos e serviços. Redação Chico da Boleia

“NOSSO OBJETIVO PRINCIPAL É SER O NÚMERO 1 PARA CADA CLIENTE”, AFIRMA O

PRESIDENTE DA MERCEDES-BENZ DO BRASIL

Novidades da Mercedes-Benz foram apresentadas à imprensa Foto: Divulgação

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CHICO DA BOLEIA 07GALERIA

de todas as linhas na área de veículos comerciais, mas pra montadora, qual a “cereja do bolo” para a próxima Fena-tran?

Joaquim Maier: Vai ser uma surpresa para o mercado. Eu até adianto que a surpresa que apresentaremos será o melhor caminhão do Brasil.

Chico da Boleia: Isso é ótimo! Vocês sempre buscam desenvolvimento com engenheiros e outros profissionais. No entanto, existe algum trabalho junto aos caminhoneiros autônomos para que eles possam opinar sobre o que está sendo produzido pela Mercedes?

Joaquim Maier: Sim, nós fizemos e fazemos constantemente pesquisas tanto com os autônomos quanto com as empresas. Alguns resultados podem ser vistos em nossos produtos e nós colocamos muita ênfase no conforto do motorista. Na verdade o que mais busca o autônomo é o conforto enquan-to os frotistas estão mais preocupados com o custo operacional. Por isso, a gente trouxe muitas melhorias para os nossos caminhões tanto no quesito con-forto, mas também no quesito consumo de combustível e produtividade. Nós reunimos tudo isso e temos uma gama ampla, nova e atrativa de serviços adi-cionais aos nossos produtos. Eu acho que a gente tem uma oferta bem atra-tiva tanto para o autônomo quanto para os empresários.

Chico da Boleia: Além das tradicio-nais feiras das quais a Mercedes-Benz participa, como a Fenatran, como a montadora tem divulgado os produtos pelo Brasil?

Joaquim Maier: Nós estamos com ou-tras formas de promover os nossos pro-dutos. Temos quatro campanhas que atravessam todo o país e contamos com a maior frota de veículos Test-Drive. São mais de 1000 caminhões em todo o Brasil que podem ser experimentados por interessados e clientes. Isso nos au-xilia muito na divulgação dos modelos e serviços. Redação Chico da Boleia Stand BR Mania Petrobras - Expopostos 2013 Foto: Pamela Souza

Stand da Petronas Lubricants - Expopostos 2013 Foto: Pamela Souza Stand da Petrobras - Expopostos 2013 Foto: Pamela Souza

Stand Shell - Expopostos 2013 Foto: Pamela Souza

Stand Oleofil - Expopostos 2013 Foto: Pamela Souza Stand Planet Connection Automação Comercial Ltda.- Expopostos 2013 Foto: Pamela Souza

EXPO POSTOS & CONVENIÊNCIA 201311ª EDIÇÃO DO ÚNICO EVENTO DA CATEGORIA NO PAÍS OCORREU NO EXPO CENTER NORTE, EM SÃO PAULO

“NOSSO OBJETIVO PRINCIPAL É SER O NÚMERO 1 PARA CADA CLIENTE”, AFIRMA O

PRESIDENTE DA MERCEDES-BENZ DO BRASIL

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CHICO DA BOLEIA10 ESPORTES

Beto Monteiro e Scuderia Iveco levantam três troféus em Córdoba

NÃO COMPLETARAM

O piloto da Scuderia Iveco, Beto Mon-teiro, venceu a sétima etapa do GP Au-rélio Batista Félix de Fórmula Truck, em Córdoba. Além disso, o piloto le-vantou o troféu de Campeão Sul-Ame-ricano 2013 e, como se não bastasse – e não bastou –, o pernambucano ainda arrancou a liderança do campeonato brasileiro há três etapas de sua conclu-são e terminou o final de semana com 104 pontos. Para Beto Monteiro, as conquistas no Autódromo Oscar Cabalén foram de grande felicidade, pois a competitivida-de entre os competidores cresce a cada etapa, evidenciando o alto nível dos pi-lotos. “Eu sabia que não ia ser fácil. Corri pensando no brasileiro que ainda faltam três etapas e torcendo para que o resultado hoje me trouxesse o sul-ame-ricano. E essa corrida foi muito difícil, todos estão de parabéns. Vale ressaltar que é muito difícil segurar o Felipe Giaffone. Eu tive sorte porque quando eu percebi que o caminhão dele estava muito melhor que o meu, a corrida já estava acabando”, frisou Monteiro. Felipe Giaffone, da RM Competições, mostrou mais uma vez que seu novo caminhão MAN veio para disputar a liderança das corridas e conquistou o segundo lugar. O piloto terminou o campeonato sul-americano em nono lu-gar com 29 pontos, mas ocupa a sétima posição na tabela do brasileiro com 62 pontos, podendo melhorar sua classifi-cação até a última etapa que ocorrerá em Brasília, no mês de dezembro. Depois de cometer um erro grave na passagem do radar, Roberval Andra-de, da Ticket Car Corinthians, acabou ficando em terceiro lugar. O piloto, que largou dos boxes, conseguiu assumir

a liderança, foi ultrapassado por Beto Monteiro e, há poucas voltas do final, assumiu a primeira posição novamente. No entanto, o paulista que vem tentan-do subir no lugar mais alto do pódio esse ano, passou acima da velocidade permitida no radar e foi penalizado pela direção de prova. Mesmo com o resultado, Roberval se demonstrou contente durante a coletiva de imprensa. “Finalizar uma corrida é sempre muito bom. Fui perdendo po-sições porque tive uma pane elétrica, mas o meu caminhão é muito compe-titivo. Sabia que podia ir pra frente. Na relargada perdi a liderança por cau-sa do óleo do Cirino. O que mais me prejudicou foi a freada do radar que eu fiz fora da pista, na grama, cometendo esse grave erro. Independentemente de qualquer coisa estou muito satisfeito”, comemorou o piloto. O quarto lugar ficou com Leandro Reis, da Original Reis Peças. Depois de uma prova difícil, o goiano voltou a pontuar, terminando o campeonato sul-america-no na sétima colocação com 38 pontos. “O caminhão começou a dar problema e então eu diminui a velocidade pra tentar resfriar o motor e chegar ao final. Mas o equipamento aguentou e con-seguir finalizar a prova. Estou muito contente com esse final”, disse o piloto durante a coletiva de imprensa. Depois deste domingo, Reis passa para a oitava colocação na classificação do campeo-nato brasileiro com 59 pontos.Em quinto lugar ficou Leandro Totti, também da RM Competições. O piloto teve uma quebra no motor do caminhão logo na manhã de sexta-feira que o dei-xou fora dos treinos livres. Totti, que liderava o campeonato Sul-Americano,

terminou a competição empata-do em 72 pontos com Beto Mon-teiro, mas perdeu a chance de ser bicampeão no critério desempa-te (número de vitórias). Depois da corrida em Córdoba, ele caiu para a segunda colocação no campeonato brasileiro com 90 pontos. “Quero primeiramente agradecer a equipe. Tive duas quebras esse final de semana e eles consegui-ram deixar o caminhão pronto para classificar. No final da corri-da eu vinha dando risada sozinho porque eu sabia que meu cami-nhão não estava bom. Ele esta-

va começando a soltar pedaço de pneu na pista. Infelizmente não deu, mas a equipe fez um ótimo trabalho. É o meu primeiro ano com esta marca e já estar na briga pelo campeonato brasileiro é muito bom”, finalizou Totti. Paulo Salustiano, da ABF Racing Team, chegou a ser contemplado com o troféu de terceiro lugar no campeonato Sul-Americano. No entanto, a direção de prova juntamente com a organização revisaram os resultados e quem acabou consagrado com o troféu foi Wellington Cirino, da ABF/Mercedes-Benz. Num gesto de espírito esportivo e respeito, Salustiano voltou ao pódio e entregou o troféu para Cirino, que o recebeu vi-sivelmente emocionado. Depois desses resultados, Salustiano passa a ocupar a quarta colocação com 77 pontos e Cirino a quinta com 75 pontos na tabela do campeonato brasi-leiro de Fórmula Truck. Quem também venceu na Argentina foi a Scuderia Iveco, equipe de Beto Monteiro e também de Valmir Benavi-des. Depois de uma ótima campanha a mecânicos e chefes levantaram o troféu de melhor equipe do campeonato Sul--Americano. A etapa da Fórmula Truck na Argentina sempre deixa um gosto de “quero mais” para as pessoas. Com as arquibancadas lotadas, os argentinos vibraram com o show de caminhões e alucinavam a cada ultrapassagem na pista. Mas a próxima corrida será na cidade de Gua-poré, Rio Grande do Sul, no dia 13 de outubro e por lá, as etapas também são sempre muito emocionantes.

Redação Chico da Boleia

Confira como ficou o resultado final da etapa de Córdoba depois de 29 voltas

Foto: Larissa J. Riberti

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CHICO DA BOLEIA

NÃO COMPLETARAM

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CHICO DA BOLEIA 11ESPORTES

Foto: Larissa J. Riberti

Foto: Larissa J. Riberti Foto: Larissa J. Riberti

Foto: Larissa J. Riberti

GALERIA DE FOTOS | FÓRMULA TRUCKETAPA - CÓRDOBA | ARGENTINA

Foto: Larissa J. Riberti Foto: Larissa J. Riberti

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“ Nosso grande namoro é com o México. Estaremos lá em 2015 com certeza”

Neusa Navarro Félix

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CHICO DA BOLEIA12 REPORTAGEM

“Em 2015 faremos uma Etapa da Fórmula Truck no México”, confirma Neusa Navarro.

Recentemente Chico da Boleia es-teve em Santos e conversou com a Presidenta da Fórmula Truck, Neu-sa Navarro. Durante a entrevista, a responsável pela categoria auto-mobilística mais popular da Amé-rica Latina falou sobre a temporada 2013 e adiantou as novidades para os próximos anos. Dentre os assun-tos, Neusa também falou sobre a si-tuação atual do mercado e de como planeja mais atrações que envolvam diretamente os caminhoneiros autô-nomos nas edições da Fórmula Tru-ck.. Confira na íntegra a entrevista realizada.Chico da Boleia (CB) - Neusa, nós estamos com 60% do campeonato deste ano realizado, como tem sido esses meses até aqui para a Fórmula Truck?Neusa Navarro (NN) – Se a gente falar em relação ao público e ao re-torno tem sido muito bom. Foi ótimo até agora porque nós estávamos com um campeonato Sul-Americano a ser decidido com 5 ou 6 pilotos na dispu-ta e o mesmo está acontecendo com o campeonato brasileiro. Então, as corri-das estão muito competitivas e com o público presente. Nesta parte está óti-mo!CB – Nós tivemos neste ano a Copa das Confederações e no próximo tere-mos a Copa do Mundo. Como está o movimento dos patrocinadores para a categoria?NN – Realmente este ano foi bastante difícil não só para a Fórmula Truck, mas para todas as outras categorias automobilísticas e para alguns outros segmentos também, por conta do fute-bol. Hoje, aonde você vai o futebol é prioridade e congrega a maioria dos in-vestimentos. Este ano a gente já sofreu um pouco e eu acredito que isso tende a piorar no próximo ano. Nós tivemos muitas propostas de patrocínio este ano – mais do que nos outros, é verdade. Mas pouco se concretizou até agora. Eu já tenho algumas coisas fechadas para o ano que vem e isso é muito bom para nós. Mas não foi fácil, a gente tem que inovar sempre pra driblar esta situação.CB – Nós conversamos no começo da temporada sobre algumas novidades que aconteceriam neste ano, como a

Volta Rápida. Como tem sido a reper-cussão da Volta Rápida?NN – Realmente a Volta Rápida foi um sucesso. Alguns patrocinadores ain-da não se inteiraram sobre o que ela é exatamente, porque é um movimento que acontece no sábado. Eu acho que o Danilo Dirani (piloto da Volta Rápida) pode confirmar isso porque ele já me falou: “Eu como piloto não tinha tanto retorno como agora na Volta Rápida”. Então isso pra mim é um orgulho. Foi uma invenção que deu muito certo e continuará nas próximas corridas. CB – No início do ano você também

falou sobre a criação de uma categoria light da Fórmula Truck para os pilotos que estão começando. Como está este projeto?NN – Como eu já havia dito, este pro-jeto tem que ser homologado pela CBA (Confederação Brasileira de Automo-bilismo) e eu já fiz esse pedido há uns 2, 3 anos quase. Mas, com a situação toda desse mercado eu não quis come-çar uma categoria que pare na metade. Eu quero realmente montar a categoria

pra ficar como a Fórmula Truck ficou.CB – No dia 31 de julho, o mercado de vendas de caminhões fechou com 51% de vendas a mais que no mesmo perío-do do ano passado. Você acredita que o sucesso da Fórmula Truck interfere de alguma forma no mercado de vendas? NN – Eu tenho várias informações que me levam a crer que sim. Algumas montadoras nos informam que quan-do o caminhão ganha na pista ele é mais procurado para compra. Então eu acho que realmente interferimos nes-se mercado porque os caminhoneiros, as transportadoras nos acompanham.

E no momento atual, como moro aqui na Baixada Santista posso dizer em relação ao Porto, existe muita carga e muito caminhão. E a facilidade que o governo tem dado para a compra de no-vos caminhões tem ajudado nesse bom momento das vendas.CB – E o advento de novas marcas? Nós temos a Daf, Shacman, a própria Sinotruck já passou pela Fórmula Tru-ck. Como você vê essas novas marcas chegando ao cenário nacional e no uni-

verso da Fórmula Truck?NN – Eu vejo com bons olhos. Nós já estamos em “fase de namoro” com essas empresas e eu acredito que no ano que vem já tenhamos mais novidades em relação a isso. Eu acho que quanto mais parceiros, mais mon-tadoras presentes no evento, melhor será pra todos.CB – Você esteve durante esse ano sondando o merca-do americano. Já se falava da possibilidade de uma prova no México. Como estão ou-tras praças para a realização da Fórmula Truck?NN – Nosso grande namoro é com o México e também com os Estados Unidos. Nós tivemos uma proposta para ir pro Texas que estamos es-

tudando. Agora, no México em 2015 é certeza que estaremos. Nós vamos fazer uma reunião agora em setembro com a Televisa (empresa de comunicação e te-levisão do México), que está vindo ao Brasil e deve fazer uma visita pra gente já para tentarmos televisionar as corri-das da Fórmula Truck no México. Isso para que em 2015 a gente possa fazer a prova por lá. CB – Posso considerar a certeza de que estaremos no México em 2015 então?NN – Com certeza! Estamos trabalhan-do para isso. Não considero mais o ano de 2014 porque teremos Copa do Mun-

do e no qual as pessoas esta-rão envolvidas todas com o futebol. Mas 2015 sim!CB – Não há como não falar-mos que dentro de um mer-cado que é majoritariamente comandando por homens,

uma mulher comanda uma das maiores categorias automobilísticas do mundo que é a Fórmula Truck. Existe precon-ceito? Você sente dificuldades?NN – Pois é. É uma grande empresa que vem crescendo a cada ano. No co-meço eu sentia certo receio e via uma barreira. Mas hoje não! Hoje, graças a Deus, todo mundo vê que existe a Neu-sa profissional que está no comando de uma grande empresa. E eu tenho as pes-soas chaves que me ajudam com isso,

Neusa Navarro - Etapa de Córdoba - Foto: Larissa J. Riberti

Page 13: 21ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIA 13REPORTAGEM

“ É bastante gratificante a gente poder fazer um evento para os caminhoneiros”

Neusa Navarro Félix

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CHICO DA BOLEIA

verso da Fórmula Truck?NN – Eu vejo com bons olhos. Nós já estamos em “fase de namoro” com essas empresas e eu acredito que no ano que vem já tenhamos mais novidades em relação a isso. Eu acho que quanto mais parceiros, mais mon-tadoras presentes no evento, melhor será pra todos.CB – Você esteve durante esse ano sondando o merca-do americano. Já se falava da possibilidade de uma prova no México. Como estão ou-tras praças para a realização da Fórmula Truck?NN – Nosso grande namoro é com o México e também com os Estados Unidos. Nós tivemos uma proposta para ir pro Texas que estamos es-

tudando. Agora, no México em 2015 é certeza que estaremos. Nós vamos fazer uma reunião agora em setembro com a Televisa (empresa de comunicação e te-levisão do México), que está vindo ao Brasil e deve fazer uma visita pra gente já para tentarmos televisionar as corri-das da Fórmula Truck no México. Isso para que em 2015 a gente possa fazer a prova por lá. CB – Posso considerar a certeza de que estaremos no México em 2015 então?NN – Com certeza! Estamos trabalhan-do para isso. Não considero mais o ano de 2014 porque teremos Copa do Mun-

do e no qual as pessoas esta-rão envolvidas todas com o futebol. Mas 2015 sim!CB – Não há como não falar-mos que dentro de um mer-cado que é majoritariamente comandando por homens,

uma mulher comanda uma das maiores categorias automobilísticas do mundo que é a Fórmula Truck. Existe precon-ceito? Você sente dificuldades?NN – Pois é. É uma grande empresa que vem crescendo a cada ano. No co-meço eu sentia certo receio e via uma barreira. Mas hoje não! Hoje, graças a Deus, todo mundo vê que existe a Neu-sa profissional que está no comando de uma grande empresa. E eu tenho as pes-soas chaves que me ajudam com isso,

até porque ninguém faz nada sozinho. Eu tenho vários departamentos que me ajudam. E hoje não existe nenhum pro-blema. Eu me sinto muito orgulhosa de poder comandar esses homens todos. CB – Quantas pessoas estão envolvidas numa Etapa da Fórmula Truck?NN – Tirando São Paulo, que é a maior prova e que gera em torno de quatro mil empregos, as demais ge-ram em torno de 2,5 mil empregos locais. Isso eu acho que é uma estru-tura muito grande, por exemplo, para levarmos para uma cidade como Ca-ruaru. A gente emprega 2,5 mil pesso-as durante 20, 25 dias. Porque é desde o início da montagem até a desmon-tagem. A gente deixa as carretas no local, a segurança tem que funcionar. Para a cidade aonde a gente vai, isso é muito bom.CB – Esse número de pessoas é só alocado na estrutura da Fórmula Tru-ck ou você conta também com as equipes?NN – Não é mais a direção da Fórmu-la Truck que contrata essas pessoas. Porque as equipes levam seus próprios funcionários: mecânicos, chefes de equipe, etc. A Fórmula Truck enquanto empresa é responsável pela montagem, sendo necessária uma mão-de-obra pe-sada. Tem a segurança, modelos, gar-çons, recepcionistas. Então a gente leva uma quantidade de pessoas pra traba-lhar conosco e contrata outra parte no local das provas. CB – Para 2014, existe alguma novidade?NN – Por enquanto não. Ainda estamos na dependência de al-guns autódromos que estarão em reforma como em São Pau-lo e Goiânia, então ainda não fechamos nosso calendário e não temos nenhuma novidade. Mas até o final do ano com certeza teremos. Em outubro e novem-bro é quando começa a saída e entra-da de novas equipes e pilotos. Vamos aguardar mais um pouquinho.CB – Brasília está confirmada?NN – Ontem eu conversei com o Ro-nan, que é do Autódromo de Brasília e ele me confirmou. Disse que eu já posso dar entrada na papelada para fa-zer a prova lá. Porém a CBA me pediu que eu aguardasse mais um pouco para uma posição. Mas eu acredito que sim, porque Brasília está muito interessada em receber a nossa prova lá. O gover-no disse que fará uma reforma no Au-tódromo logo em seguida e que agora

cumprirá as exigências da CBA. Vamos esperar. Eu gostaria muito que conse-guíssemos fechar a prova em Brasília. CB – Caso não seja em Brasília, onde seria a etapa final?NN – Por ser próximo em Brasília e

para que o público de lá possa acompa-nhar eu acho que a melhor opção seria Goiânia. Eu acho Goiânia uma praça boa, eu gosto muito e é próximo a Bra-sília.CB – Fora isso, temos o Show de Cami-nhões que antes era feito pelo Aurélio

Felix e agora é feito pelos seus filhos. Quem sugeriu que eles assumissem o papel? Foi uma iniciativa deles ou sua? Como foi esse processo de transição?NN – Realmente não foi iniciativa minha não. Mesmo porque a Danielle ficava mais na parte administrativa, o Júnior ainda era muito pequeno – na época tinha 12 anos – e a Gabrielle era a única que fazia o show com o pai, mas ia só dentro do caminhão, não pilotava. Então eu comecei a pensar em alguém, não que substituísse o Aurélio, mas que pudesse fazer um show para o público, porque afinal o público está lá e quer ver o show. E foi quando eu fui sur-preendida por eles, pois eles pediram: “A gente não pode fazer o que o pai fazia?”. Pensei comigo: “Mas como?”. Aí a pessoa que ajudava o Aurélio, no

caso o Fábio, começou a treiná-los. E eu nunca tinha visto os treinos, não par-ticipei da escolha do macacão, de nada. Pra mim foi uma surpresa em março de 2009 quando eles fizeram o primeiro show em Guaporé. Então foi iniciati-va deles e eu fico super feliz com isso,

porque estão dando continuidade ao que pai fazia. E a cada ano eles estão melhores.CB – No nosso setor de transporte exis-tem, aproximadamente, 1,2 milhões de motoristas autônomos. Se a gente juntar com os que trabalham registra-

dos conforme as Leis da CLT, podemos dizer que temos um total de quase 2,5 milhões de motoristas de caminhão em todo o Brasil. Sabemos que hoje a Fór-mula Truck é entretenimento, mas não deixa de ter uma ligação com o nosso setor, com os transportadores e com os caminhoneiros. O que você pode dizer para os motoristas do setor que no dia a dia pilotam pelas estradas?NN – No início da categoria, realmen-te, o Aurélio, por ser caminhoneiro, ti-nha essa ideia de fazer um esporte para o caminhoneiro poder pilotar e tal. E no começo foi realmente assim, os ca-minhoneiros foram pilotar na Fórmula Truck. Mas ao longo dos anos a cate-goria se profissionalizou e passou a ter pilotos profissionais. Mas não perdeu

a essência que é o caminhoneiro. Eu acho que é uma profissão muito boni-ta. Também é muito preocupante hoje em dia, porque o coitado fica fora de casa. Temos que tirar o chapéu para os caminhoneiros porque é realmente uma profissão desgastante. Estar na estra-

da, parado e eu vejo aqui no Porto onde eles ficam horas parados para carregar, descarregar ou em trân-sito. Eu acho que é uma profissão difícil, mas ao mesmo tempo grati-ficante, porque esse Brasil é lindo e quando você viaja de carro ou de caminhão você vê o quanto é bonito esse país. Agora quanto à Fórmula Truck, eu acho que eles têm que ter orgulho de ter um esporte que foi baseado no caminhão deles. Eu digo que o caminhão é a casa do cami-nhoneiro, porque ele passa muito tempo lá dentro. Então, é bastante gratificante a gente poder fazer um evento para os caminhoneiros. Eu gostaria que todos fossem assistir e que todos fossem homenageados. É que a gente não tem condições de fazer isso, mas também já estamos

pensando em fazer algumas coisas e movimentar esse setor do caminhonei-ro. Principalmente o autônomo que está passando pela estrada de um lugar que vai ter a corrida. Estamos pensando em alguma coisa do tipo. Vytor Zeidan, repórter da Fórmula Truck, complementou: “Só gostaria

de acrescentar que para a Etapa de Curitiba, vamos divulgar com o Chico da Boleia uma promoção principalmente para o caminhonei-ro que transita na BR-101 e 116, que faz esse eixo São Paulo, Curi-tiba e Santa Catarina.” CB – Já sabemos que a Neusa é

competente como executiva e adminis-tradora. Quais as chances dela pilotar um caminhão?NN – Nenhuma (risos). Eu acho que precisa ter muita coragem. Eu já tentei fazer o show que meus filhos fazem e não é fácil. Eu tenho que tirar o chapéu pra Débora Rodrigues porque ela me-rece. Realmente precisa nascer piloto, não é pra qualquer um. Vocês podem me ver dirigindo um caminhão normal, agora dirigir caminhão de corrida ou fazer show, nem pensar! (risos).

Transcrição de áudio: Larissa J. RibertiRedação Chico da Boleia

Neusa Navarro e Chico da boleia Foto: Divulgação

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CHICO DA BOLEIA14 ENTRETENIMENTO

Bienal do Rio de Janeiro reuniu mais de 600 mil amantes dos livros

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Na XVI Bienal do Livro Rio, que aconteceu entre 29 de agosto e 8 de setembro, o crescente investimento na programação cultural oficial - R$ 5 milhões, 20% a mais que na edição anterior - levou ao Riocentro um nú-mero recorde de 163 autores brasileiros e 25 estrangeiros (incluindo nove vin-dos do país homenageado deste ano, a Alemanha), além de 42 mediadores. O resultado, segundo os organizadores - o SNEL (Sindicato Nacional dos Edito-res de Livros) e a Fagga | GL exhibi-tions - foi um público total de 660 mil pessoas.Arthur Repsold, presidente da GL Events Brasil, ressalta o envolvimento do público. "Cerca de 30 mil pessoas estiveram em espaços como Café Li-terário, Mulher e Ponto, Placar Literá-

rio, #acampamento na bienal e Planeta Ziraldo, além das prestigiadas sessões do Conexão Jovem e do Encontro com Autores, nos auditórios, lotando as ses-sões, o que é uma grande satisfação", afirma.Para Sônia Jardim, presidente do SNEL, os visitantes da Bienal refleti-ram a riqueza e a diversidade da pro-gramação. "Passaram por nossos cor-redores autores de diferentes perfis, atraindo uma plateia variada, mas é impossível não destacar a grande pre-sença dos jovens.", afirma.No espaço dedicado aos jovens, o #acampamento na bienal, um dos des-taques foi a Máquina de Ler, onde, den-tro de uma cabine especial, o público leu trechos do clássico “Capitães de Areia”, de Jorge Amado, gerando ví-

deos com o conteúdo completo da obra disponibilizado no blog do espaço. E, por meio da visitação escolar, marca registada da Bienal, 145 mil estudan-tes estiveram no maior encontro literá-rio do país. O evento também recebeu 2.300 autores credenciados, 97 mil pro-fessores e 37 mil profissionais do livro.Sônia Jardim revela ainda que o total de livros vendidos segue aumentando a cada edição: este ano foram 3,5 mi-lhões, contra 2,815 em 2011. "Mais im-portante que o número de público em si é constatar que ele é formado, de fato, por leitores cada vez mais íntimos do mundo das letras.", afirma.Além disso, pela primeira vez, a 16ª edição da Bienal do Livro Rio contou com o Salão de Negócios, que, aten-dendo a uma demanda de mercado, levou aos três primeiros dias do even-to agentes literários e profissionais do livro de diversos países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Chile e Gana em encontros movimentados. A experiência, na visão de todos os parti-cipantes, foi muito positiva. A ideia dos organizadores é que a ação cresça e se consolide nos próximos anos.A XVII Bienal do Livro Rio já tem data para acontecer: acontecerá entre 20 e 30 de agosto de 2015.

Approach Assessoria de Imprensa.

16ª edição do evento reuni 600 mil amantes dos livros. Foto: G1

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CHICO DA BOLEIA 15DEBATENDO A LEI DO MOTORISTA

O companheiro que está lendo este ar-tigo sabe como está a Lei 12.619? Não fique preocupado se não souber pois boa parte da nossa categoria não sabe e nem tem idéia de quais os pontos im-portantes que a atual Comissão da Câ-mara dos Deputados quer mudar. Sim! A Lei aprovada e sancionada em 2012 deve sofrer mudanças em breve. E é ai que mora o perigo, pois a quem estas mudanças interessam? A quem estas mudanças beneficiam?Creio que é um momento importan-te onde o ego deveria ser deixado de lado e as “lideranças sindicais” do se-tor sentarem se na mesma mesa. Sim alguns devem dizer que é meio impos-sível isso acontecer, mas deve ser feito! Como também deve ser feitas assem-bléias em postos de combustíveis, áre-as de descanso onde tiver caminhonei-ro ou carreteiro parado para debater as mudanças.Fico muito apreensivo quando vejo que a categoria na sua base não está parti-cipando das discussões, que a coisa acontece somente na cúpula, na base do vanguardismo, como se fosse pos-sível algum iluminado ter todas as res-postas para o setor.Já passou da hora de unificarmos o se-tor. Não é possível ficar cada uma com sua panela e achar que fala em nome de todo setor. Vamos fazer uma proposta

única de mudança que de fato atenda a categoria no seu

todo e não a pequenos interesses.Com a lei 11.442 o companheiro cami-nhoneiro e carreteiro para poder operar com frete tem que ter o RNTRC Registro Na-cional de Transporte Rodoviário de Cargas, e para ter este regis-tro é preciso pagar anualmente o Imposto Sindical, que susten-ta as entidades sindi-cais que falem em seu nome. Por isso é muito importante que você procure seu sindicato de acordo com seu en-dereço de domicilio e cobre informações de como está o debate da Lei 12.619A Lei está em vigor, e quem não cumprí-la será multado, mas tem muita gente querendo mudar e para que não mude e fique pior do que antes te-mos que participar, não podemos ficar de fora das discussões. Outro assunto que está na ordem do dia é o fim da carta frete, é incrível que ainda tem gente operando com isso. E o mais incrível é dizer que a coisa só mudou o explorador que antes eram os postos e agora são as operadoras de cartão.

Quantas vezes pagamos mais caro pelo diesel, pelo óleo lubrificante, pela re-feição por que tínhamos na mão a tal carta frete? Quantas vezes chegamos em determinados postos de combustí-vel e a empresa responsável pela carta frete não tinha mais crédito? Quantas

vezes na troca tínhamos que aceitar umágio de 20% ou mais, isso recebendo em cheques de terceiros?Será que isso nunca aconteceu com você companheiro?O cartão eletrônico é gratuito para o ca-minhoneiro, e ele pode ter um adicional sem custo para deixar com a esposa ou com os filhos em casa. Ele é aceito em praticamente todo comércio, e se você for fazer uma transferência entre contas não paga por isso. De saída com o meio

eletrônico temos o direito e a liberdade de escolher onde abastecer, onde co-mer, qual borracharia queremos ir, etc. Entramos na formalidade, pois o meio eletrônico é aceito como comprovante de renda, permitindo assim ter acesso

aos financiamentos concedidos pelo governo federal como o pró caminhoneiro e muitas ou-tras vantagens.Da mesma forma temos que dar nossa opinião sobre este importante tema, não podemos deixar que outros decidam por nós, fique atento estão queren-do derrubar as conquistas his-tóricas do setor.No site do Chico da Boleia www.chicodaboleia.com.br você vai encontrar uma rela-ção de entidades sindicais, veja qual é a sua de acordo com seu endereço de moradia, ligue e pergunte como esta às discus-sões sobre a Carta Frete, sobre

a Lei 12.619 enfim participe.É muito importante você ficar atento, é muito importante você participar, pois se você não der sua opinião alguém vai decidir por você.O momento é muito importante para nosso setor, afinal muitas coisas acon-tecendo, e todo mundo esta de olho e querendo dar palpite, e como diz o dito popular sapo de fora não chia, então companheiro fazer valer sua voz.Chico da Boleia

Lei 12.619, o debate é necessário

Foto: Chico da Boleia

Page 16: 21ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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