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Page 1: 202 - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Abril 2013

Abril 2013www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIV – Nº 202

Um PaPa qUe se chama Francisco

O cardeal arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergloglio, 76 anos é o novo sucessor de Pedro, assumindo o nome de Francisco.

Às 20hs12min do dia 13 de março de 2013 o protodiácono Jean-Louis Tauran proclamou a famosa fórmula do Habemus Papam, no balcão Central da Basílica de São Pedro. Pág. 5

Diocese ganha 4 novos sacerDotes

O coração da Igreja se alegra , pois na manhã do sábado, 23/02, a Igreja particular de Osasco, pelas mãos de D. Ercílio ordenou quatro novos padres: Alexandre Santos, Daniel Vítor, Diego Martins e Márcio José Pereira. Pág. 8

Diocese comemora o 75º aniversário De

Dom ercílio

No dia 12 de março com alegria fraterna o Clero Diocesano comemorou mais um ano de vida de nosso bispo diocesano D. Ercílio. Pág. 10

Nesta edição • CNBB apresenta a Cidade da Fé Pág. 3• Formação litúrgica: O silêncio – comunhão e participação Pág. 4• Nova fase do processo de beatificação: Ginetta Calliari Pág. 9• Encom Cotia motiva comunicadores da região Pág. 9

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2 Abril 2013

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12500 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Rogério Roque, Fátima GazetaRevisão: Sem. Everton da Silva Albuquerque Editoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected]/bio.diocesedeosasco Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Impressão: PAULUS

igreja viva evangeliza

No mês de fevereiro e mar-ço realizamos dois acon-

tecimentos marcantes para a Igreja, na Diocese de Osasco a Formação Permanente para o Clero nos dias 26-28/02; na Sub-Região Pastoral SP2 o Encontro Ampliado das Pasto-rais no dia 02/03. Na formação permanente se refletiu sobre o Sínodo e a Nova Evangelização e no Encontro Ampliado sobre o Sínodo a Nova Evangeliza-ção para a transmissão da Fé. Os dois encontros trataram da Evangelização a partir do Síno-do dos Bispos e do ano da Fé.

Constatamos na sociedade a presença do secularismo que espera de nós a vivência da fé e o testemunho de nossa adesão a Jesus Cristo “As condições da sociedade... obrigam-nos a todos a rever os métodos, a procurar, por todos os meios ao alcance, e a estudar o modo de fazer chegar ao homem moder-no a mensagem cristã, na qual somente ele poderá encontrar a resposta às suas interrogações e a força para a sua aplicação de solidariedade humana”. (Paulo VI EN, 03). Recolocar Deus como fundamento não só do uni-verso mas da conduta humana reta (quem se esquece de Deus

esquece das pessoas) e da vida humana em geral.

O Papa Bento XVI sentindo “a profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas e a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o re-novado entusiasmo do encontro com Cristo” tomou a decisão de proclamar um Ano da Fé.

Queremos ser uma Igreja que responde aos desafios colocando em prática os documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II e tendo no Catecismo da Igreja Católica a segurança da doutrina.

Para isso é necessário des-pertar nossa Fé e torná-la mis-sionária, fazendo transparecer sem medo e com audácia nossa adesão a Jesus Cristo e seu Evangelho e o amor a Igreja presente na história a serviço da vida. “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida” (Mt 5,13). “Apresentação da mensagem evangélica não é para Igreja uma contribuição facultativa: é um dever que lhe incumbe por mandato do Senhor Jesus, a fim de que os homens possam acre-ditar e ser salvos. Sim, esta men-sagem é necessária; ela é única e

não pode ser substituída. Assim, ela não admite indiferença, nem sincretismo, nem acomodação”. (Paulo VI, EN, 05)

Ao mesmo tempo em que for-talecemos a nossa fé no encontro e experiência de Jesus e de seu Evangelho a revitalizamos, sen-timos alegria de acreditar, pro-curamos ajudar nossos irmãos a fazer a experiência de Jesus e de sua Igreja. “Anunciar o evento de Cristo, sua vida, morte e ressurreição”. Ele é a Palavra nós somos as vozes da Evange-lização. A Igreja é uma voz pela qual Jesus, a Palavra, chega à sociedade, ao mundo todo.

Nessa direção nossa Igreja diocesana realiza os projetos de 7º Plano Diocesano de Pasto-ral: “Ser Igreja Diocesana em Estado Permanente de Missão” e “Casa de Iniciação à Vida Cristã” buscamos realizar uma nova evangelização: Evangeli-zar os que foram batizados e in-suficientemente evangelizados, evangelizar os que se afastaram da comunidade, evangelizar os que perderam a fé, os que são indiferentes à religião, as pes-soas que são envolvidas pelo secularismo.

Ao secularismo que afirma que devido à evolução do mun-

do e progresso da ciência , Deus não é necessário e somos independentes e autônomos , apresentamos a existência de Deus Trindade pelo diálogo e testemunho. Ir ao encontro do outro na alegria de viver e transmitir a Fé.

D. Beni nos apresenta os ele - mentos fundamentais da Espi-ritualidade da nova evangeliza-ção: “a constante alegria de ser cristão, de ser filho (a) de Deus e ter conhecido Jesus Cristo, a centralidade da fé cristã, viver iluminados por Jesus e seu Evangelho, a santidade de vida conformada a Jesus Cristo assu-mindo sua vida. Só evangeliza quem é evangelizado, quem procura a santidade de Cristo, a conversão. A Igreja precisa de exame de consciência e con-versão, do testemunho de vida, principalmente da família, fonte da transmissão da vida e da fé”.

Percebemos a vitalidade da Igreja na renúncia do Papa Bento XVI e na eleição do Papa Francisco. De repente o mundo todo voltou sua atenção para a Igreja para compreender esses acontecimentos. Alguns com a lógica do mundo e outros com os olhos da fé. O gesto inusitado do Papa Bento, fragilizado, sem o vigor físico para continuar a missão interpretado por alguns como fraqueza tornou-se um gesto corajoso, coerente, uma abertura da Igreja, já que renun-ciou espontaneamente à luz de sua consciência e da fé abrindo possibilidade para que outro

pudesse atuar mais eficazmente diante dos desafios que a Igreja enfrenta dentro de si mesma e na sociedade secularizada.

Sem dúvida o Espírito Santo conduz a história da salvação e da Igreja. A sociedade fez seus cálculos, suas apostas volta-das para diversos Cardeais. O Espírito Santo indicou o Papa Francisco, um latino americano que fez a Igreja vibrar de alegria através de sua simplicidade que cativa às pessoas. Ele evangeliza pelo seu jeito de ser, pelo seu modo de agir, de se relacionar com as pessoas manifestando sua configuração a Jesus viven-do o jeito e o modo de agir de Jesus que se expressa através dele.

Agradecemos a Deus a força e as luzes que concedeu ao Papa Bento XVI para o exercício do Ministério Petrino e louvamos a Deus pela escolha do Cardeal Jorge Mário Bergoglio, hoje Papa Francisco. Temos certeza que o Espírito Santo suscita uma abertura da Igreja que exi-ge santidade de todos, sabedoria para que à luz do Evangelho se dê respostas aos desafios da atual sociedade, permanecendo firme no essencial convida a sociedade a buscar Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida e a encontrar as mudanças neces-sárias para que elas sejam sinal transparente de Jesus no mundo de hoje.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

Palavra Do Pastor

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3Abril 2013

JornaDa mUnDial Da JUventUDe 2013

cnBB apresenta a cidade da Fé

Evento que será realizado de 20 a 26 de julho nasce para

dar suporte aos peregrinos e à Igreja do Brasil durante a JMJ Rio 2013

Imagine um local que reúna toda a diversidade católica e ainda sirva de apoio aos peregrinos e religiosos (as) da Jornada Mun-dial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro.

É sob esse contexto de entrete-nimento e centro de apoio que a CNBB, em parceria com a Pro-mocat Marketing Integrado – em-presa responsável pela promoção e organização do evento – criou a “Cidade da Fé”, evento que acontecerá em conjunto com a Jornada, no Centro de exposições

Riocentro, localizado na Barra da Tijuca.

Cidade da Fé é o nome dado ao local que reunirá eventos como a tradicional Feira de artigos re- ligiosos ExpoCatólica – Feira Internacional de Livros e Artigos Religiosos; o FÉSTIVAL, – Festi- val Internacional de Turismo Re- ligioso – setor que conta com o apoio dos Estados brasileiros e do Ministério do Turismo; a Expo Vocacional, área da ExpoCató-lica destinada às Congregações religiosas, e, o Bote Fé Brasil, última edição do evento que mar- cou a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pelas dio- ceses do Brasil. Segundo Dom Leonardo Ulrich Steiner, Secre-

tário Geral da CNBB, “os even-tos regionais do Bote Fé e a Campanha da Fraternidade de 2013 sobre a Juventude, estão contribuindo ativamente para a promoção e divulgação da JMJ Rio 2013, além de despertar nos jovens a importância de sua par- ticipação na vida da Igreja. Con-cluir essa caminhada de qua se dois anos com um evento de abrangência internacional foi uma forma encontrada para agradecer a acolhida e o envolvimento de toda a Igreja do Brasil nesse pro-jeto, que deixará frutos em todas as comunidades”.

O evento ocupará mais de 70 mil metros quadrados do Riocen-tro, começando dentro da progra-mação oficial da Semana Missio-nária e se estendendo para os dias da própria Jornada. “Serão sete dias de muitas atrações como sho-ws e entretenimento, exposições culturais, fóruns, congressos, tudo preparado especialmente para receber as centenas de milhares de pessoas de mais de 190 países que estarão no Rio de Janeiro para a JMJ Rio 2013″ – relata Fábio

Castro, Coordenador operacional da Cidade da Fé e Diretor Geral da Promocat Marketing.

Segundo padre Valdeir dos Santos Goulart, Coordenador Ge ral do evento e Assessor da CNBB, a Cidade da Fé foi apro-vada pelos organizadores da Jornada: “Quando tivemos a ideia da realização deste evento, logo apresentamos ao COL (Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013) que solicitou autorização ao Pontifício Conselho para os Leigos (PCL). Com a devida au-torização, passamos a construir o projeto em parceria com a Promo-cat, aproveitando toda estrutura oferecida pelo Riocentro” – disse padre Valdeir. “Uma estrutura tão grande, que servirá como Centro de Apoio para a Igreja do Brasil, onde as dioceses e congregações além das Embaixadas e Consula-dos poderão acolher e dar suporte a seus peregrinos. Um verdadeiro ponto de encontro para atender a Igreja” – completou.

No local as paróquias, congre-gações, grupos, movimentos e dioceses terão uma estrutura apro-

priada para reunir seus membros durante a Jornada, com várias ações e áreas de apoio como pos-tos de saúde e acesso a internet, por exemplo. Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, linhas de ônibus especiais ligarão os principais pontos de hospeda-gem e turísticos da Cidade até o Riocentro, além de ônibus exclu-sivos para transportar os milhares de padres, bispos e religiosos (as) que estarão na cidade. O projeto conta também com o apoio dos Governos Estadual, Municipal e Federal, além da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Além das atrações de responsa-bilidade da CNBB, outros eventos oficiais da JMJ Rio 2013 também acontecerão na Cidade da Fé. “A partir do dia 23 de julho as áreas do Riocentro estarão exclusiva-mente voltadas para atender as necessidades da Jornada, não promovendo concorrência com os eventos dos Atos Centrais” – disse Pe. Carlos Sávio, coordenador pastoral da Cidade da Fé e mem-bro da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB.

Bispos aguardam com expectativa Papa Francisco no Brasil

Bispos referenciais para a juventude de todo Brasil

se reuniram nos dias 12 e 13 de março, em Brasília, num encontro conduzido pelo presidente da Co-missão para Juventude da CNBB e Bispo Auxiliar de Campo Gran-de (MS), Dom Eduardo Pinheiro.

Na ocasião, eles debateram ques tões como evangelização dos jovens no país, Jornada Mundial da Juventude, Campanha da Fra-ternidade 2013, novo documento de estudo da CNBB – “Pastoral Juvenil no Brasil: Identidade e Horizontes” – e tudo isso com

um tom de grande expectativa: a vinda do novo Papa ao Brasil, por ocasião da JMJ, em julho deste ano.

Eles estavam na sala de reu-niões, na tarde de ontem, quando se deu a notícia da fumaça branca saindo da Capela Sistina, no Va-ticano. A partir desse momento, a atitude não poderia ser outra: pararam tudo para assistirem pela TV o anúncio do nome do novo Sucessor de Pedro.

De acordo com o Arcebispo de Passo Fundo, Dom Antônio Carlos Altieri, a vinda do Papa Francisco representará um marco profundo na história da Igreja no país e será uma concretização da Nova Evangelização, conforme encaminhado pelo Papa Emérito Bento XVI na Igreja Católica.

“O novo Papa nos ajudará a atuar de forma renovada depois dessa Jornada. Seremos um foco de irradiação de muita graça para o mundo todo”, felicitou.

Legado da JMJUm dos assuntos de destaque

entre os bispos foi o pós JMJ. A Jornada será um grande evento com a presença do Santo Padre e de jovens do mundo inteiro. Mas como extrair deste precioso momento legados para os jovens do país?

De acordo com o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Nelson Francelino Ferreira, a Jornada Mundial deve suscitar debates nas diversas instâncias da sociedade a fim de que se olhe não somente para os jovens da Igreja, mas na juventude como um todo e nas

questões que a envolve como edu-cação, emprego, drogas, ausência de verdadeiros valores etc.

“Creio que a Campanha da Fraternidade de 2013, o Ano da Fé, a visita dos símbolos da JMJ, a Semana Missionária e a própria Jornada vão deixar essa grande discussão sobre o cenário da juventude. Quero crer que, com isso, cada segmento social vai trazer repercussões práticas e, assim, presentear a juventude ampliando os seus horizontes”, afirmou.

Por fim, Dom Nelson ressaltou que os católicos não podem pren-der esses debates “dentro dos mu-ros da Igreja”, mas, ao contrário, que a sociedade seja provocada a assumir sua responsabilidade diante da juventude.

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4 Abril 2013

FormaÇÃo litÚrgica

o silêncio – comunhão e participação

Um desafio para as equipes de liturgia, é o “cultivo da

experiência do silêncio”. Após 40 anos de renovação litúrgica, chega-se à conclusão de que não se pode ‘descuidar do silêncio na ação litúrgica” (João Paulo II, Carta apostólica no 40o ani-versário da SC - n . 13).

As comunidades, à medida que foram despertando para a “ação litúrgica como memo-rial da páscoa de Cristo e dos cristãos”, passaram de uma li-turgia silenciosa, parada e até triste para uma ação celebrativa alegre, festiva, simbólica e in - tensamente participada em can-tos, expressões corporais e acla-mações vibrantes. O referencial passou a ser a linguagem própria da televisão e dos shows com forte apelo ao emocional e à par-ticipação externa. Por sua vez, a ação litúrgica pouco ou em nada se diferencia do tumulto e da

agitação stressante do dia-a-dia de trabalho, da rua, da escola, do ambiente familiar e social.

O silêncio faz parte do uni-verso simbólico e poético da comunicação humana. Para os antigos filósofos gregos, “o si-lêncio é sinal de sabedoria”. Por isso, cultivar o silêncio é uma arte tanto quanto o bem falar. O silêncio é parte da linguagem do mistério e do amor. Os amantes se comunicam pelo coração mais do que pela razão. É no silêncio que germinam os sentimentos que se transformam em palavras, gestos, atitudes e experiências vitais de amor, alegria, paz, justi-ça, gratidão, fortaleza, liberdade, como também medo, tristeza e angústia. O silêncio, bem enten-dido, im-prime profundidade e solidez às pessoas.

Palavra e silêncio são dois elementos que se complemen-tam na ação litúrgica. O silêncio

está a serviço da comunhão e da participação. “O diálogo entre Deus e os homens, que se realiza com a ajuda do Espírito Santo, requer breves momentos de silêncio” (OLM n. 28) pelos quais, sob a ação do Espírito Santo, se acolhe no coração a Palavra de Deus e se prepara a resposta pela oração”(IGMR 58). Portanto, o silêncio fa-vorece e cria clima de escuta; desperta a atitude de respeito por quem fala (quem fala quer ser ouvido); revela e insere no mistério celebrado - gera co-munhão; interioriza a palavra proclamada; elabora, prepara a resposta orante em ação de graças, louvor, súplica, pedido de perdão, profissão de fé...; intensifica a expressão – gestos e atitudes; imprime dignidade e harmonia à ação ritual; realça as partes e os elementos da ação ce-lebrativa; intensifica e qualifica a participação interior e exte-rior; potencializa os ministros e servidores para a ação que lhes cabe; suscita o compromisso de fé pela inter-relação: vida – palavra – mistério celebrado. A assembleia mergulhada nos breves espaços de silêncio, pre-

vistos no ritual da celebração, experimenta a ação vigorosa e suave do Espírito, abre a mente, eleva o coração em oração e vivencia a liturgia como dom que vem do Senhor.

Na celebração litúrgica há o silêncio de: recolhimento (para que todos se disponham devota e devidamente para realizarem os sagrados mistérios (IGMR 45), escuta da palavra (antes de se iniciar a própria liturgia da pala-vra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homilia (IGMR 56); meditação (Se for oportuno, pode-se, então, observar um bre-ve espaço de silêncio, para que todos meditem o que ouviram” (IGMR 128); adoração e comu-nhão (“Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote e os fiéis oram por algum tempo em silêncio” (IGMR 88). Há ainda o silêncio que faz parte do desenvolvimento do ritual, ora envolvendo a assembleia (A oração eucarística exige que todos a ouçam respeitosamente e em silêncio - IGMR 78), ora só o ministro (dizendo em si-lêncio) e ora a assembleia e o ministro (todos junto com ele,

oram um momento em silêncio (IGMR 127). Os momentos de silêncio, de modo geral, devem ser breves.

O silêncio ativo a serviço da participação ativa, interna e externa, plena e frutuosa do mistério celebrado, requer: cui-dar do conjunto do ambiente, procurando-se evitar os ruídos; atender as orientações próprias dos tempos litúrgicos; considerar a assembleia na sua diversidade; zelar pelo modo como se iniciam e se concluem as celebrações; desenvolver a ação litúrgica ob-servando-se o ritmo, a harmonia e a dignidade agindo com calma e serenidade; levar em conta a índole própria de cada forma celebrativa; educar-se para o silêncio, no sentido de saber apaziguar-se, ouvir, meditar e comunicar-se com os outros.

O silêncio orante, celebrante e participativo é fruto do exer-cício, da abertura e acolhida do mistério de Deus, do amadu-recimento na fé e na dimensão humana da vida. O silêncio é uma atitude de espírito do que inspira o modo de agir.Fonte: Frei Faustino Paludo

OFMcap

Perguntas para reflexão pessoal ou em grupos

1. Como você reage numa celebração confusa, barulhenta

e com muitos comentários?

2. Que valores e aspectos você destaca do silêncio

numa celebração litúrgica?

3. Na perspectiva do cultivo do silêncio na celebração,

que a equipe de liturgia deveria fazer para criar

um clima favorável à oração e à participação?

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5Abril 2013

notícias

Papa Francisco: “Edificar a igreja no sangue do senhor”

Na audiência com os jornalis-tas e representantes da mídia

no dia 16/03 , o novo papa expli-cou detalhes sobre sua escolha “

“Alguns não sabiam por que o Bispo de Roma se quis chamar Francisco. Alguns pensaram em Francisco Xavier, em Francisco de Sales, e também em Francisco de Assis. Deixai que vos conte como se passaram as coisas. Na eleição, tinha ao meu lado

o Cardeal Cláudio Hummes, o arcebispo emérito de São Paulo e também prefeito emérito da Congregação para o Clero: um grande amigo, um grande ami-go! Quando o caso começava a tornar-se um pouco «perigoso», ele animava-me. E quando os votos atingiram dois terços, sur-giu o habitual aplauso, porque foi eleito o Papa. Ele abraçou-me, beijou-me e disse-me: «Não te esqueças dos pobres!» E aquela palavra gravou-se-me na cabeça: os pobres, os pobres. Logo de-pois, associando com os pobres, pensei em Francisco de Assis. Em seguida pensei nas guerras, enquanto continuava o escrutínio até contar todos os votos. E Fran-cisco é o homem da paz. E assim surgiu o nome no meu coração:

Francisco de Assis. Para mim, é o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e preserva a criação; neste tempo, também a nossa relação com a criação não é muito boa, pois não? [Francis-co] é o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre... Ah, como eu queria uma Igreja pobre e para os pobres! Depois não faltaram algumas brincadei-ras... «Mas, tu deverias chamar-te Adriano, porque Adriano VI foi o reformador; e é preciso refor-mar...». Outro disse-me: «Não! O teu nome deveria ser Clemente». «Mas porquê?». «Clemente XV! Assim vingavas-te de Clemente XIV que suprimiu a Companhia de Jesus!». São brincadeiras”...

Fonte: Zenit

Frases Primeiras palavras do papa – 13/03/2013

“Queridos irmãos e irmãs, boa tarde, como vocês sabem os carde-ais no conclave têm que encontrar um bispo para Roma, e parece que os irmãos cardeais o procuraram quase no fim do mundo, mas estamos aqui. Agradeço-lhes a acolhida à comunidade diocesana de Roma como seu bispo.”‘”Peço-lhes um favor: antes de que o bispo abençoe o povo, peço-lhes que rezem ao Senhor para que me abençoe. Porque é a oração do povo pedindo a benção para o seu bispo. Façamos em silêncio esta oração vossa por mim”.

Aos cardeais – 15/03/2013

“Não cedamos jamais ao pessimismo, a esta amargura que o diabo nos oferece cada dia; não cedamos ao pessimismo e ao desânimo: tenhamos a firme certeza de que o Espírito Santo dá à Igreja, com o seu sopro poderoso, a coragem de perseverar e também de procurar novos métodos de evan-gelização, para levar o Evangelho até os últimos confins (cf. At 1,8)”“Irmãos, força! A metade de nós está na velhice: a velhice é, por assim dizer, a sé da sabedoria da vida. Os velhos têm a sabedoria de ter caminhado na vida, como o velho Simão e a velha Ana no Templo.

Aos Jornalistas – 16/03/2013

” Cristo é o Pastor da Igreja, mas a sua presença na história passa através da liberdade dos homens: um deles é escolhido para servir como seu Vigário, Sucessor do Apóstolo Pedro, mas Cristo é o centro. Não o Sucessor de Pedro, mas Cristo. Cristo é o centro.”“Ah, como eu queria uma Igreja pobre e para os pobres!

Angelus – 17/03/2013“Vocês já pensaram na paciência que Deus tem com cada um de nós? É a sua misericórdia: Ele nos compreende, nos recebe, não se cansa de nos perdoar se soubermos voltar a Ele com o coração arrependido. É grande a misericórdia do Senhor!”.

Missa de entronização – 19/03/2014

‘Verdadeiro poder de um Papa é o serviço humilde, concreto e rico de fé’.

Biografia do novo PapaO novo pontífice é o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, que nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e sem Ordinário do rito próprio. O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu o caminho do sacerdócio e entrou para o seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Com-pletou os estudos humanistas no Chile e em 1963, voltou para Buenos Aires e se formou em filosofia na Faculdade de Filosofia do Colégio máximo San José, de São Miguel. De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mes-mas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires. De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio máximo San José, de São Miguel, onde se formou. Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote. Em 1970-1971, completou a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973 fez a profis-são perpétua. Foi mestre de noviços em Villa Barilari, San Miguel (1972-1973), professor na Faculdade de Teologia, Consultor da Província e Reitor do Colégio máximo. Em 31 de julho de 1973, foi eleito provincial da Argentina, cargo que desempenhou por seis anos. De 1980 a 1986, foi reitor do Colégio máximo e das Faculdades de Filosofia e Teologia dessa mesma Casa e pároco da Paróquia de São José, na Diocese de San Miguel. Em março de 1986, viajou para a Alemanha para completar sua tese de doutorado. Foi enviado pelos seus superiores ao Colégio do Salvador e passou para a igreja da Companhia na cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor. Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o nomeou Bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano, recebeu na catedral de Buenos Aires a ordenação episcopal das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, do Núncio Apostólico Dom Ubaldo Calabresi e do Bispo de Mercedes-Luján, Dom Emilio Ogñénovich. Em 3 de junho de 1997 foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e em 28 de fevereiro de 1998 Arcebispo de Buenos Aires por sucessão à morte do Card. Quarracino.É autor dos livros: «Meditaciones para reli-giosos» del 1982, «Reflexiones sobre la vida apostólica» del 1986 e «Reflexiones de esperanza» del 1992. É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina que não podem contar com um Ordinário de seu rito. Grão-Chanceler da Universidade Católica Argentina. Relator-Geral adjunto da 10ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (outubro de 2001). De novembro de 2005 a novembro de 2011 foi Presidente da Conferência Episcopal Argentina. Foi criado Cardeal pelo Beato João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, titular da Igreja de São Roberto Bellarmino. É Membro: das Congregações: para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para o Clero; para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica; do Pontifício Conselho para a Família: da Pon-tifícia Comissão para a América Latina.

Fonte: CNBB/Radio Vaticano.

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6 Abril 2013

notícias

PERgUNtE AO PADREtenho 18 anos e às vezes não entendo porque a igreja não responde alguns questionamentos dos nossos tem-pos. O Sr. acha que agora teremos um papa mais “pro-gressista” ou menos “conservador” à frente da Igreja?

Responde: Pe. Cido PereiraVigário Episcopal para a Pastoral da Co-municação em São Paulo, Diretor do jornal “O São Paulo” e apresentador do programa Bom dia Povo de Deus na rádio católica 9 de Julho.

Minha querida irmã. Eu começo a responder a você com um pedido. Olha para sua vida e descubra que você em muitas coisas é conservadora e em muita coisas é progres-sista. Nós somos assim. Nós conservamos muita coisa em nossa vida, como valores que aprendemos e norteiam a nossa vida.

Vou dar exemplos: Mesmo que haja pessoas que não acham importante a família, nós continuamos valorizando a nossa. Mesmo que muitos façam o que quiserem de suas vidas, nós queremos uma vida diferente para nós. Mesmo que muitos entendam poder mergulhar no mundo das dro-gas, sendo cada um livre para fazer o que quiser de suas vidas, nós vivemos a certeza de que este caminho não é legal. Mesmo que muitos desrespeitem a sua vida e a vida dos outros, nós respeitamos a nossa vida e a dos outros.

Por outro lado, nós admiramos o que há de bom na vida, nos mergulhamos fundo no mundo das comunicações. Nós entendemos que há usos e costumes que precisam modificar-se e adaptar-se ao mundo de hoje. Nós procu-ramos ser pessoas de nosso tempo, investindo em nossa formação. Todos nós somos, portanto, pouco ou muito progressistas, não é mesmo?

Então, tenha a certeza de uma coisa. O que não pode ser mudado na Igreja não será mudado pelo novo Papa. Por exemplo: a Igreja não vai deixar de defender a vida e de condenar o aborto. A vida é sagrada para ela. A Igreja não vai aceitar o uso de células tronco embrionárias, porque o embrião humano já é para ela uma pessoa humana. A Igreja não vai abençoar jamais o casamento homossexual, porque ela entende que a família é uma instituição divina e só surge da união de um homem e de uma mulher.

Então, nesse sentido não só o próximo mas todos os papas serão conservadores. Mas o próximo papa terá que ser progressista também. No quê? No fazer a Igreja mais humana, mais aberta ao sofrimento da humanidade. No dialogar com todas as culturas e com todas as religiões em vista de um mundo mais solidário e fraterno. No explicar que a razão e a fé podem caminhar juntas. No abri-se ao diálogo com os jovens como você, desejosos de transfor-mar o mundo. No valorizar e abrir espaço em suas fileiras para a mulher. Será que você entendeu? Espero que sim. Fique com Deus.

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

Dom Paulo evaristo arns é cardeal há 40 anos

No dia 5 de março de 1973, fui investido em Roma, pelo

papa Paulo 6º, como cardeal. Comigo foram instituídos 21 car-deais. Desta forma, direta e sim-ples, em sua autobiografia – Da Esperança à Utopia -, dom Paulo Evaristo Arns fala da investidura como cardeal, fato que lhe acon-teceu 40 anos atrás, portanto. Ele continua, explicando, no livro, que mais do que uma honraria, ser cardeal para ele era um peso. Não negou, porém, o poder político especial que o cardeal tem em Roma e no seu próprio país.

Dom Paulo, po-rém, lembra a ceri-mônia de entrega do chapéu cardinalício. Seu vizinho era o cardeal africano Maurice Otunga. Ouçamos dom Pau-lo: “A ele perguntei, uma vez, se havia diversas línguas em seu território epis-

copal. Ele me respondeu: ‘Ape-nas trinta, das quais eu entendo mais ou menos umas dez e falo correntemente três’. Acrescentei que eu imaginava estar em situ-ação muito mais difícil, porque, naquele ano, tinha feito um levan-tamento pelas igrejas e capelas e o resultado me fora transmitido como uma espécie de confusão de línguas. Em São Paulo, no Brasil, se celebrava a liturgia eucarística, cada domingo, em vinte e nove línguas diferentes”.

Dom Paulo continuou falando como atender a tantos desafios da

cidade de São Paulo, sem insistir muito no fato de ter-se tornado cardeal. Assim foi o cardeal Arns. Sabe Deus e sabemos todos nós o quanto foi importante ele ter sido feito cardeal.

Ele soube, de fato, fazer do po-der do título um serviço à Igreja universal e, particularmente, à Igreja em São Paulo e no Brasil. Sim, dom Paulo Evaristo Arns entendeu e viveu profundamente a advertência de Cristo aos após-tolos: “Entre vós, o maior será o menor, o servidor de todos”.

Neste tempo em que os carde-ais começam a dirigir-se a Roma para eleger um novo papa, dom Paulo Evaristo Arns, que partici-pou dos conclaves que elegeram João Paulo 1º e João Paulo 2º, certamente, no silêncio e na oração, ora pela Igreja que ele amou e serviu. E nós erguemos uma prece fervorosa de gratidão a Deus pelo dom do cardeal Arns à Igreja, a todos nós.

Fonte: redação O SÃO PAULO

Papa Francisco diz que pretende ir a aparecida(sP) após a JmJ

A presidente Dilma Rousseff foi recebida na manhã da

quarta-feira, 20 de março, no Vaticano, pelo Papa Francisco, durante uma audiência particular.

“A Jornada – disse a Presidente -, vai atrair para o Brasil milhares de jovens católicos, que serão muito bem recebidos, como a gente sempre faz”, acrescentou. A visita ao Rio para a Jornada Mun-dial da Juventude, em julho, de-verá ser a primeira grande viagem

do Papa Francisco.O papa Francisco

disse à presidente Dilma Rousseff que é necessário empe-nho conjunto para combater as drogas e reforçar os valores e os princípios para a juventude. Dilma foi a primeira chefe

de Estado recebida por Francisco, depois da cerimônia que marcou ontem (19) o início do seu ponti-ficado. Na conversa, o papa lem-brou que a construção do futuro depende da juventude.

“[O papa] falou sobre a impor-tância da juventude na construção do futuro da humanidade e que a Igreja [Católica], como uma instituição secular, tem no jovem um foco muito grande”, disse a presidente, após o encontro com

o papa, no Vaticano.Dilma disse que Francisco res-

saltou que é fundamental, para o combate às drogas, reforçar valores e princípios. “Conversa-mos sobre a questão das drogas e do crack, o reforço de valores, princípios e símbolos para a ju-ventude”, destacou.

A presidente acrescentou que o papa confirmou que participará da Jornada Mundial da Juventude, nos dias 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. “Ele [o papa] disse que espera uma presença grande dos jovens [durante a jornada]”, contou ela. Segundo Dilma, o papa disse que pretende, depois da jornada, visitar Aparecida (SP) – onde está o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. “Ele [o papa] disse que vai a Aparecida, depois [da jornada].

Fonte: CNBB

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7Abril 2013

notícias

DAtAS COMEMORAtIVAS

NAtAlíCIA

ABRIl01/04 Pe. Aurélio Vieira de Moraes 7602/04 Ir. Maria Fátima Fonseca, FDM 7704/04 Ir. Lucila da Santíssima Trindade, MOP 5706/04 Ir. Samantha da Silva Pereira Furtado, ISFB08/04 Pe. Flávio Silva dos Anjos 3410/04 Ir. Maria Leticia Francisco da Silva, FDM 6411/04 Pe. Arno Brustolin 6514/04 Ir. Angela de Maria Virgem, CMSS 3315/04 Pe. Jose Rocha C. Filho, CP 4717/04 Ir. Maria de Deus da Silva , cfnsm 4820/04 Pe. Daniel Balzan 6720/04 Pe. Francisco Pereira da Silva 5621/04 Pe. Severino Ferreira da Silva 5221/04 Pe. Marcos Martiniano da Silva 4523/04 Pe. Emilsom Aparecido Ferreira 3926/04 Ir. Margarida Maria do Coração de Jesus, mop 2928/04 Mons. Wilhem Paulo Link 7429/04 Frei George Alves da Silva, OCD 43

ORDENAçãO OU PROFISSãO RElIgIOSA05/04 Pe. Geraldo MacCluskey 6021/04 Pe. Paulo Mercieca 3426/04 Frei Pedro de Assis Vieira, ocd 21

regional sul i da cnBB promove a 35ª assembleia do

serviço de animação vocacional

No primeiro final de semana do mês de março, o SAV, Servi-

ço de Animação Vocacional, do Regional Sul I da CNBB, promo-veu a 35ª Assembleia SAV-PV. O

encontro aconteceu na casa de retiros do Santuário de Scho-enstatt, em Atibaia, com o tema: “Mu-dança de Época e Evangelização da Juventude”.

A assessoria foi feita pelo profes-sor Flávio Munhoz Sofiati, da Univer-sidade Federal de Goiás, que abordou

o tema com seriedade e profun-didade.

Após as reflexões as equipes de cada sub-região puderam elaborar propostas de ação, que nortearão

a ação da Pastoral Vocacional ao longo do próximo ano.

A assembleia contou com a presença de Dom Sérgio Apare-cido Colombo, bispo referencial do SAV-PV Sul I, do padre José Eduardo Meschiatti, coordenador da SAV-PV Sul I e de represen-tantes da Pastoral Vocacional de diversas dioceses e congregações religiosas.

A Diocese de Osasco foi re-presentada pelos seminaristas Everton e Leonardo, que pude-ram partilhar experiências tais como a Jornada Vocacional e o ComVocação, bem como ouvir as diversas iniciativas de outras dioceses.

AInfância e Adolescência Missionária do Regional Sul1 (São Paulo), realizou entre os dias 08 e 10 de março,

um encontro de formação para assessores da Infância e Adolescência Missionária (EFAIAM) para as Dioceses de Osasco, Santo André, Guarulhos e Arquidiocese de São Paulo (Região Episcopal Santana, Brasilândia e Belém), que contou com a presença de 40 participantes, entre eles várias religiosas e um seminarista.

Durante o encontro, foram trabalhados os temas que envolvem a história, carisma e metodologia da IAM. No sábado, a Santa Missa foi presidida pelo Pe. Toninho, da Diocese de Osasco; uma reflexão sobre a espiritualidade missionária foi conduzida pelo assessor Memore.

secretário-geral da cnBB fala sobre eleição do novo Papa

Após intensa movimentação e expectativa mundial, em

torno da escolha do sucessor do papa emérito Bento XVI,

da varanda central da Basílica de São Pedro no Vaticano, em Roma, o decano do colégio cardi-nalício, Jean-Louis Tauran, anunciou, nesta quarta-feira, 13, a escolha do cardeal Jorge Ma-rio Bergoglio, da

Argentina, como o novo Papa.Na mesma tarde, foi realizada

na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em

Brasília, uma coletiva de impren-sa, para tratar sobre o novo Sumo Pontífice, que passa a ser chamado Francisco. O secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, atendeu aos jornalistas e apresentou a saudação da CNBB, meia hora depois do aparecimento do Papa na Loggia da Basílica de São Pedro.

“Foi uma surpresa muito bonita e agradável”, disse o secretário geral, e ao fazer a saudação ao Papa Francisco, destacou que a “expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do sucessor

de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade”.

Sobre Francisco ser o primeiro Papa latino-americano da história, Dom Leonardo ainda afirmou “existir uma comunhão muito grande na Igreja da America La-

tina”. Questionado por um dos jornalistas presentes na coletiva, se o novo Papa irá à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada, em julho, no Rio de Janeiro, Dom Leonardo sinalizou positivamente. “Nós somos vizi-nhos da Argentina! Certamente ele virá!”, brincou.

infância missionáriaNo domingo pela manhã o momento de espirituali-

dade foi conduzida pela Ir. Augusta Culpo e a Missa de envio celebrada pelo Pe. Mario de Carli, Missionário da Consolata.

Segundo Nádia Maria da Silva Fusinato, coordenadora da IAM no Regional Sul1, a boa participação dos assessores garantiu o êxito do encontro.

“Tínhamos bom número de participantes, a maioria nunca tinha participado de um EFAIAM; foram bem participativos em todas as oficinas e atividades propostas. A equipe orga-nizadora, membros de nossa equipe executiva da IAM Sul 1, também está de parabéns; agradeço o esforço, unidade, e responsabilidade de todos”.

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8 Abril 2013

notícias

Acordo Brasil / Santa SéVeja Explicações Detalhadas Dos 20 Artigos Do Acordo

- Artigo 1º

(As Altas Partes Contratantes continuarão a ser representadas, em suas relações diplomáticas, por um Núncio Apostólico acreditado junto à República Federativa do Brasil e por um Embaixador(a) do Brasil acreditado(a) junto à Santa Sé, com as imunidades e garan-tias asseguradas pela Convenção de Viena sobre Relações Diplo-máticas, de 18 de abril de 1961, e demais regras internacionais.)Explicação: O Acordo acontece entre a Santa Sé e a República do Brasil. A Santa Sé é uma figura jurídica internacional, portanto, ela tem condições de realizar um acordo internacional com o Brasil.Esse primeiro artigo destaca que as relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Brasil ficam representadas pelo Núncio Apostólico no Brasil e pelo embaixador junto a Santa Sé. Realidade já exis-tente. Portanto, o Brasil reconhece nesse acordo uma realidade que já acontece.

- Artigo 2º

(A República Federativa do Brasil, com fundamento no direito de liberdade religiosa, reconhece à Igreja Católica o direito de desem-penhar a sua missão apostólica, garantindo o exercício público de suas atividades, observado o ordenamento jurídico brasileiro.)Explicação: O Brasil reconhece o direito à liberdade religiosa, o direito da Igreja Católica de anunciar sua missão desde que observe as leis do país. Esse ponto também não traz novidades. O Brasil reconhece que a Igreja tem, como as outras instituições religiosas, o direito de desempenhar sua missão, desde que não fira as leis dos país.

- Artigo 3º

(A República Federativa do Brasil reafirma a personalidade ju-rídica da Igreja Católica e de todas as Instituições Eclesiásticas que possuem tal personalidade em conformidade com o direito canônico, desde que não contrarie o sistema constitucional e as leis brasileiras, tais como a Conferência Episcopal, Províncias Eclesiásticas, Arquidioceses, Dioceses, Prelazias Territoriais ou Pessoais, Vicariatos e Prefeituras Apostólicas, Administrações Apostólicas, Administrações Apostólicas Pessoais, Missões Sui Iuris, Ordinariado Militar e Ordinariados para os Fiéis de Outros Ritos, Paróquias, Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.§ 1º. A Igreja Católica pode livremente criar, modificar ou extinguir todas as Instituições Eclesiásticas mencionadas no caput deste artigo.§ 2º. A personalidade jurídica das Instituições Eclesiásticas será reconhecida pela República Federativa do Brasil mediante a inscrição no respectivo registro do ato de criação, nos termos da legislação brasileira, vedado ao poder público negar-lhes reco-nhecimento ou registro do ato de criação, devendo também ser averbadas todas as alterações por que passar o ato.)Explicação: As dioceses, paróquias, províncias eclesiásticas, ordens religiosas etc já são reconhecidas como pessoa juridica. O artigo reafirma essa realidade jurídica e o Brasil reafirma a competência da Igreja para cuidar disso, ou seja, criar ou extinguir paróquias, criar ou extinguir dioceses, congregações religiosas. Isso não é algo que compete ao país, mas à Igreja.Quando a Igreja cria uma paróquia nova, o estado automaticamente reconhece que aquela paróquia é uma pessoa jurídica, ou seja, é uma instituição que tem direito a patrimônio e que tem obrigação de observar as leis do país. É uma organização existente com direitos e deveres.Continua na próxima edição

Fonte: arquidiocesedecampogrande.org.br

Diocese ganha novos sacerdotes

Não é toda diocese que tem a graça de celebrar quatro

ordenações sacerdotais de uma só vez. O coração da Igreja se alegra, pois na manhã de sába-do, 23/02, a Igreja particular de

Osasco, pelas mãos de D. Ercílio ordenou quatro novos padres: Alexandre Santos, Daniel Vitor, Diego Martins e Márcio José Pereira.

A Catedral Santo Antônio ficou pequena diante da multidão que preencheu todos os espaços, em louvor a Deus pela celebração da vida e da vocação dos quatro novos sacerdotes.

Na homilia D. Ercílio salientou a importância da vocação sacer-dotal “A vocação é um presente

de Deus, nós agradecemos a Deus por esses quatro irmãos”. “O padre deve se revestir do novo e assim pela ordenação ele é Cris-tificado, toma o jeito e a missão de Jesus Cristo, ele empresta sua vida, seu corpo e sua voz para Jesus”, disse o Bispo.

Após a ordenação, o Bispo un-giu as mãos dos novos sacerdotes com o óleo do Crisma. A unção é sinal da configuração de Jesus Sacerdote, Ungido do Pai.

Fonte: Carol Gonzaga

Formação Permanente reflete nova evangelização

A Nova Evangelização foi o tema abordado na primeira

Formação Permanente (FP) do Clero da Diocese de Osasco de 2013. O tema desta FP insere-se no contexto atual da Igreja: o Ano da Fé proclamado pelo papa Bento XVI que começou no dia 11 de outubro de 2012 no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da

Igreja Católica, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24 de novembro de 2013.

A FP de 26 a 28 de fevereiro, teve como assessor Pe. Ubirajara Vieira de Melo, mestre em Teolo-gia, do próprio clero da diocese de Osasco, que abordou o tema de acordo com instrumento de trabalho oriundo do Sínodo dos Bispos e da 13ª Assembleia Ge-ral Ordinária de 2012, intitulada a “Nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã”.

Pe. Ubirajara no primeiro dia, destacou que a Nova Evan-gelização não é algo estranho ao contexto atual, mas enquadra-se como resultado não apenas comemorativo, mas pastoral e

evangelizador. O segundo dia da FP desta-

cou-se a reflexão sobre negati-vas e criticas da base da Nova Evangelização. “Toda crítica é bem-vinda”. Os críticos fazem um papel importantíssimo para o crescimento e progresso.

Por fim, a parte formativa ter-mina com a exposição que o do-cumento sinodal apresenta sobre os cenários de atuação da Nova Evangelização. Grande parte do documento trata do cenário religioso, constatando fragilida-de neste ambiente, chamando-a de inércia e da necessidade de superação. O terceiro dia da FP foi destinado a assuntos e avisos pastorais.

Fonte: Pe. Emerson Pedroso

Dom ercílio abriu a campanha da Fraternidade em Barueri

C om a presença de repre-sentantes das paróquias da

cidade de Barueri , foi aberta ofi-cialmente no dia 22 de fevereiro de 2013, às 20h – na Paróquia

São João Batista, a Campanha da Fraternidade de 2013, na cidade de Barueri.

A celebração foi pre sidida por Dom Ercílio Turco e conce-lebrada pelos párocos lo cais. A presença da juventude também foi expressiva.

Dom Ercílio explicou aos fiéis sobre a importância da Campa-nha da Fraternidade e pediu que ela possa atingir todos os meios sociais para conseguir seus obje-

tivos “Que as nossas paróquias abram as portas para a juventude” pediu o bispo.

Dom Ercílio chamou os jo-vens para ficarem ao lado dele no presbitério onde puderam manifestar sua alegria e entu-siasmo e numa só voz cantaram: “ No peito eu levo uma cruz , no meu coração o que disse Jesus”. A celebração encerrou-se com a bênção sobre os jovens e os enviou para a missão.

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9Abril 2013

notícias

Paróquia de são roque acolhe pais e crianças da catequese 2013

Na manhã do dia 03/03, às 9h, na Igreja Matriz São

Roque, o Pároco Pe. Daniel Bal-zan celebrou a Santa Missa de acolhida aos pais e crianças da Catequese 2013.

No Planejamento Paroquial 2012-2015, a Paróquia estabe-leceu como uma de suas metas para a urgência “Paróquia Atenta

à Família, promover ações para que a família seja o primeiro local de Iniciação à Vida Cristã das crianças. Os pais são chamados a ser os primeiros catequistas”.

Como o Pe. Daniel tão sa-biamente falou em sua homilia, esta foi “uma Missa de unidade... um momento muito importante e especial, em que os pais entregam

os seus filhos, já iniciados na fé, à Igreja, e a Igreja, com muita ale-gria, os acolhe para apresentar o nosso amigo JESUS mais de per-to, na intimidade. É uma união, uma parceria entre as famílias e a Paróquia...”.

À Comunidade Paroquial foram apresentadas a Bíblia e todas as fases da Catequese:

Pré-Catequese, Catequese de 1ª e 2ª fase, Perseverança, Crisma e Catequese de Adultos.

O Senhor nos chama e nós, como discípulos e missionários, respondemos com alegria e en-tusiasmo: “Eis-me aqui, Jesus”!

Fonte: Thaíza Thiemi Kono Setor 05 - Comunicação

36º aniversário da Paróquia cristo rei – itapeviA igreja matriz Cristo Rei foi

inaugurada no domingo de Páscoa de 10/03/1977, pelo então Bispo Diocesano Dom Francisco Manoel Vieira, e seu primeiro Pároco foi o Padre Giovane Cor-naro da Congregação dos Padres da Sagrada Família de Bérgamo.

Na época, além da matriz, havia só uma comunidade paro-quial: São Francisco de Assis, em Ambuitá.

Passados 36 anos, a paróquia cresceu e hoje conta com oito Comunidades: Santa Rita de Cássia 1, Santa Rita de Cássia 2,

Santo Expedito, São Francisco de Assis, Nossa Senhora do Rosário, São Sebastião, São João Batista e São Miguel Arcanjo; e possui 20 grupos entre pastorais e mo-vimentos atuantes.

Recentemente ela passou por uma reforma, deixando seu in-

terior mais bonito e moderno.A Igreja Cristo Rei fica localiza-da na Rua Geraldo Vasquez, 1 - Jardim Cristianópolis – Ita-pevi - SP

Fonte: Padre Marcos e Selma Castro

Nova fase do processo de beatificação: Ginetta CalliariMissa de encerramento dioce-

sano do processo de beati-ficação e canonização da serva de Deus Ginetta Calliari, co-fun dadora do movimento dos Focolares no Brasil.

No dia 8 de março, dia In-ternacional da Mulher, Catedral Santo Antônio – Osasco (SP), às 20 horas foi celebrada Santa Mis-sa em ação de graças pela nova fase do processo de beatificação e canonização da serva de Deus Ginetta Calliari. Processo este

que se encerrará aqui no Bra- sil, e terá continuidade no Vati-cano.

A solenidade foi presidida por nosso pai e pastor dom Ercílio Turco, juntamente, com dom Francisco (bispo de Volta Redon-da - Rio de Janeiro), monsenhor Claudemir e demais padres. A cerimônia contou também com a presença de seminaristas, religio-sos, leigos e convidados.

Dom Ercílio em sua homilia ressaltou a importância do exem-

plo de vida, da fé profunda no evangelho e da missão de Ginetta. “Esta Serva de Deus foi uma mu-lher de fé. Mudou sua vida, pois foi ao encontro de Jesus e dos irmãos. Tornou-se missionária e respondeu como Isaías: “Eis- me aqui, envia-me”.

Após o término da celebra-ção, realizou-se a conclusão do processo de beatificação e cano-nização de Ginetta Calliari. Bre-vemente dom Ercílio (Juiz do Tri-bunal), monsenhor José Augusto

S. Brasil (Promotor de Justiça), Sr. Carlo Fusco (Postulador), Sra. Sandra Ferreira Ribeiro (Vice- Postuladora), Pe. Reinaldo Torres (Notário), Dr. Fabiano C. Segatto (Notário Adjunto) , Pe. Ricardo Antônio Pinto (Juiz Delegado); fizeram parte da mesa cerimo-nial. Neste momento se deu o juramento verbal e assinado de fidelidade por esta causa. E por fim a entrega da documentação que será enviada.

Fonte: Débora Mattos

encom cotia motiva comunicadores da regiãoAconteceuno dia 02 de março,

a partir das 14h, o Encom Regional Cotia (Encontro de Co municadores). O evento foi realizado na Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate e teve a participação das paróquias da região.

O Encom Cotia teve como objetivo aprimorar o trabalho já existente e motivar a criação da Pascom (pastoral da comunica-ção), nas paróquias que ainda não possuem a pastoral. Momentos

de louvor, música e oração abri-ram o encontro que abordou a importância da comunicação na Igreja e a sua força como meio de evangelização.

Foram ministradas duas ofi-cinas: fotografia, conduzida por Aloísio Mauricio e Eliane Neves e redação/texto, por Rogério Roque.

Além de orientações impor-tantes e uma interessante troca de experiências, os participantes contaram com o momento práti-

co. Podendo assim, já durante o encontro, executar parte do que aprenderam.

A informação é o maior ca-pital de uma entidade, ou seja, o “sangue” da instituição.

Portanto, a informação do comunicador católico precisa chegar às pessoas de uma manei-ra diferenciada. Precisa transmitir o algo a mais, precisa transmitir Deus.

Mais que informar, a comuni-cação católica precisa ter êxito.

E nesse caso, o êxito significa que a Palavra de Deus atinja a todos.

Este foi o primeiro de uma série de encontros que serão promovidos pela Pascom Dio-cesana nas regiões da diocese. O próximo Encom Regional será em São Roque no dia 23 de mar-ço. As informações sobre local e horário, assim como inscrições, estarão disponibilizadas em breve no Canal de Notícias.

Fonte: Meire Elaine

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10 Abril 2013

notícias

novos padres rezam missa no seminárioN a tarde do dia 27 de feve-

reiro, os 4 neo sacerdotes de nossa Diocese, celebraram a Eucaristia na capela de nosso Seminário Diocesano, renden-do graças a Deus pelo anos de formação, que eles vivenciaram nesta casa religiosa. A Santa Missa iniciou-se às 15h e foi pre-

sença dos seguintes formadores: Pe. Vagner Pacheco, Pe. Adilson Rampaso e Pe. Cássio Marinho; dos diáconos e de todos os semi-naristas de nossa Diocese. Ao fi-nal, Padre Daniel Vítor, em nome da turma dos neo sacerdotes, agradeceu aos padres formadores e aos seminaristas pela acolhida.

A tarde encerrou-se com uma confraternização entre todos no refeitório da casa de Filosofia e a bênção do Pe. Alexandre Santos.

Acesse e curta a página do Seminário São José no facebook: facebook.com/seminariosaojo-seosasco

Fonte: Sem. Thiago Jordão

sidida pelo Pe. Diego, a Homilia foi feita pelo Pe. Márcio, que em suas palavras direcionadas aos seminaristas, lembrou uma frase motivacional de Santa Te-reza Benedita da Cruz: “O que vale a pena possuir, vale a pena esperar!”

A Missa contou com a pre-

novos Propedêutas fazem retiro espiritualEntre os dias de 18 a 22 de

Fevereiro na Casa de En-contros IBATÉ, em São Roque, os Jovens que ingressam no Propedêutico tiveram Retiro Es-piritual. O retiro foi Dirigido pelo Pe. Jorge Augusto M. Alexandre e na sexta feira dia 22 D. Ercílio celebrou a missa de encerramento

concelebrada pelos Padres Jorge e Romildo.

“Estes jovens se colocam a serviço do povo de Deus. Na caminhada vão aperfeiçoar o chamado, agora vão fazer uma experiência comunitária onde vão ter os elementos necessários para o discernimento” disse D. Ercílio.

Ao fim da missa eles fizeram seu compromisso e receberam a cruz.

São eles: Claudio, da Paró-quia Santa Teresinha e São Ro-que; Eric, da Paróquia Santa Cruz; Felipe, da Paróquia N. Sra. das Graças; Juliano, da Paróquia São Francisco de Assis; Leandro, da Paróquia Monte Serrate; Le-

onardo, da Paróquia São Paulo Apostolo; Marco Antonio, da Paróquia N. Sra. Aparecida e Sagrado Coração de Jesus e Marco Aurélio, da Paróquia N. Sra. da Escada. A Diocese de Osasco saúda ao novo grupo de propedêutas!

Fonte: Irmã Leticia

Paróquia são João Batista celebrou 1 ano de instalação

A Paróquia São João Batista no Jardim Conceição - Osasco

celebrou neste sábado, dia 10 de março, seu primeiro ano de Ins-talação. A paróquia é composta pelas comunidades Nossa Se-nhora aparecida, São Pedro e São Paulo, Nossa Senhora de Fátima, Cristo Redentor e a matriz São João Batista.

O evento em comemoração a elevação da paróquia teve inicio às 14h, com formação e estudo sobre o Ano da Fé. A missa de

deixar a marca de Deus nas pessoas.

Durante a homilia o padre mencionou que “o padre é um sinal de Deus no meio da comu-nidade, porém com limitações de recursos humanos e financeiros”. Na vida da paróquia o padre faz o papel de pontífice e sua função é “criar pontes e não muros”, disse ele.

O Pe. Maurício aproveitou o momento para fazer uma alerta aos fiéis: “não sejamos obstá-

culos na ação de Salvação de Deus”. A quaresma é um tempo de conversão e “tempo de refletir o rosto de Cristo”, completou.

Ao final da missa, houve a apresentação de vídeo com imagens dos eventos e exposição das atividades realizadas pelas comunidades, neste primeiro ano de existência. Após a benção final, os paroquianos se reuniram no sa-lão da igreja em confraternização.

Fonte: Meire Elaine Pascom Diocesana

encerramento aconteceu ás 19h na Matriz e foi um momento de agradecimentos, reflexões e comprometimento com Deus e com a comunidade.

Padre Maurício José, pároco desta igreja, disse estar grato pelo empenho de todos que co-laboraram para o crescimento e administração da Paróquia São João Batista.

E destacou que devem ser considerados cheios de Deus, pois não mediram esforços para

clero Diocesano comemorou o 75º aniversário natalício de Dom ercílio

No dia 12 de março com ale-gria fraterna o Clero Dioce-

sano comemorou mais um ano de vida de nosso bispo diocesano D. Ercílio. Em um almoço no Salão da Cúria Diocesana de Osasco, também estiveram presentes D. Fernando Figueiredo, Bispo Diocesano de Santo Amaro e D. Francisco nosso Bispo Emérito.

O Pe. Jorge, em nome do clero, agradeceu a D. Ercílio

pela presença paternal, pel o ca-rinho e compreensão que ele tem manifestado aos padres e disse: “Excelência nossos sinceros vo-tos de saúde e felicidade!

Nos alegramos com o seu sim à Deus e à causa do Reino. Que o Espírito de Deus continue lhe inspirando esses grandes propósitos”.

No dia 13, o Seminário Dioce-sano São José fez um almoço para

celebrar a D. Ercílio junto com os Padres Reitores e Vice Reitores e as casas de formação de Teologia, Filosofia e Propedêutico.

Foi um momento muito espe-cial, os seminaristas fizeram um vídeo como homenagem para o Bispo mostrando um pouco da caminhada de D. Ercílio em nossa Diocese.

Por sua parte, ele agradeceu e partilhou com eles um pouco

da sua caminhada vocacional e a história de seus primeiros anos como presbítero.

Os incentivou a se dedicarem cada um na etapa de formação onde se encontra e aproveitem seu tempo de formação.

“Agradecemos e louvamos a Deus pela vida de nosso bispo, doada e colocada a serviço!”

Fonte: Irmã Leticia

Ir. L

etíc

ia, M

JS

Page 11: 202 - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Abril 2013

11Abril 2013

novas ParÓqUias e novos Párocos

missa de Posse do Pe. moises (crl)

A Paróquia N. Sra. dos Remédios recebeu o novo Pároco na missa de posse do dia 17 de fevereiro. Dom Ercílio deu Posse ao Pe. Moisés do Nascimento Rodri-gues, CRL (Cônegos Regulares Lateranense), como pároco e ao D. Bruno Giuliani, Pe. Alexandre Ferreira, o Pe. Agostinho Dinani e Pe. Mario Pistor como vigários.

instalação da Paróquia e Posse do novo pároco Pe. raimundo oto

No domingo da Misericórdia, 10 de março de 2013, conforme Decreto de Criação foi instalada a Paróquia N. Sra. do Rosário de Fátima. Pertencente a Região Pastoral Bonfim, esta paróquia se desmembrou da Paróquia N. Sra. Aparecida de Piratininga. A missa foi às 18h e foi presidida por D. Ercílio e concelebrada por: Pe. Oto, Pe. Sergio Bernardi, Pe. Rogério Lemos, Pe. Leo, Pe. Nelson, Pe. Alex e Pe. Carlos.

nova Paróquia: santa terezinha e posse de Pe.emerson

Na noite de 09/03, aconteceu a instituição da nova paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus. Neste dia também, Pe. Emerson foi empossado como primeiro pároco. A missa foi presidida por D. Ercílio, bispo diocesano e teve a presença de vários padres diocesanos, muitos fiéis, inclusive das paróquias por onde Pe. Emerson passou. Fonte: Aloisio Mauricio / Pascom Diocesana

Paróquia Frei galvão acolhe Pe. Douglas como pároco

Na sexta-feira, dia 15 de março, a paróquia Santo Antônio de Santana Galvão acolheu seu terceiro pároco: Padre Douglas Pinheiro. A santa missa teve início às 20h, foi presidida por Padre Odair José, coordenador da região pastoral Cotia e concelebrada por diversos padres da Diocese. Fonte: Natalia Paula Pereira

Paróquia são gabriel acolhe seu mais novo Pároco

Solene Celebração Eucarística de tomada de posse do novo Pároco Pe. Romildo Isidro Lopes. “Basta-te minha graça, porque é na tua fraqueza que te revela totalmente a minha força.” (2Cor 12,9). Celebração presidida por Dom Ercílio Turco, nesta sexta-feira, dia 15/03, ás 19h30, acolheu Pe. Romildo na missão de novo Pároco da igreja São Gabriel da Virgem Dolorosa - região Santo Antônio. Fonte: Débora Matos

Pe. Daniel Bispo novo pároco da Paróquia n. sra. de FátimaA Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Cotia, com muita alegria, participou

da missa de posse do padre Daniel Bispo. Foram momentos de muita emoção para os familiares, amigos e paroquianos. A celebração presidida por Dom Ercílio Turco e concelebrada pelos sacerdotes, companheiros de caminhada, aconteceu nno dia 01/03, ás 20h. Fonte: Meire Elaine

Luca

s F.

- P

asco

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Aloisiso Mauricio - Pascom

Ir. Letícia, MJS

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12 Abril 2013

varieDaDes

FAtOS EM FOtOS

18/02 – Missa de abertura da Campanha da Fraternidade em Itapevi às 8h na Matriz de São Judas Tadeu

24/02 – 1ª Missa do Pe. Alexandre - Paróquia Santo Antonio da Vila Caldas

24/02 – Pe. Daniel celebrou na Paróquia Santa Isabel

24/02 – Pe. Diego celebrou missa na Catedral Santo Antonio

24/02 – Pe. Marcio Pereira celebrou na Paróquia Santa Terezinha - Ibiúna

Professor candal é o assessor para assuntos religiosos

O prefeito Jorge Lapas - pre-feito de Osasco, nomeou

o Prof Candal para tratar de assuntos religiosos referentes à Igreja Católica Romana. O prof Candal , foi candidato a vereador por 3 vezes e a última e a últi-ma obteve 3545 votos, ficando como suplente. Assumiu durante um mês a vereança de Osasco. Neste período conseguiu aprovar

3 projetos importantes: projeto Lei - Dia do Gari, em reconhe-cimento as pessoas invisíveis de nossa sociedade; projeto lei Titulo de Cidadão Osasquense a Dom Ercilio Turco; Projeto lei – documento de Utilidade pública a C.C.E.V – Comunidade Casa Esperança e Vida. O vereador será o interlocutor entre Igreja e prefeitura e vice versa.

itapevi: celebração da crisma com Júbilo

No ultimo dia 24 de fevereiro, a paróquia Cristo Rei de

Itapevi celebrou com jubilo o sacramento da confirmação de mais de 100 jovens. A cerimônia foi presidida pelo bispo D. Ercílio

Turco e concelebra-da pelo pároco, Pe. Marcos M. da Silva e também por Pe. Pau-lo, da Arquidiocese de São Paulo, que além de concelebrar, também foi padrinho de um dos jovens.

A Comunidade São Sebastião, grande an-fitriã, recebeu a todos calorosamente. Segun-

do o coordenador da catequese paroquial, Gildvan, 109 jovens renovaram as promessas batis-mais, que um dia foram feitas por seus pais, e foram confirmados na fé pelo Bispo. Ele agradeceu a

todas as pastorais que dedicaram seu tempo para servirem neste grande evento junto aos cate-quistas que com muito carinho e disposição formaram durante meses os jovens, lutando na evan-gelização de cada um. Também agradeceu ao Pe. Marcos por confiar aos catequistas esta mis-são e em especial à Dom Ercílio por direcionar todos esses tra- balhos.

Dom Ercílio, encerrou a ceri-mônia com uma mensagem aos recém-crismados, rogando que eles permanecessem firmes em Cristo e enraizados na Fé.

Fonte: Pastoral de Eventos Paróquia Cristo Rei

comissão convida para formação sobre “Bioética

em Defesa da vida”

AComissão Diocesana de Bioética em Defesa da Vida,

prepara o Encontro de Formação sobre Bioética em Defesa da Vida, que será realizado nodia 8 de junho das 8h às 13h no Centro

Pastoral (Catedral Santo Antônio) com o tema: “A Bioética em Defesa da Vida, com ênfase no Direito de Nascer, na luta contra o “Aborto Seguro”.

A Formação é direcionado a padres, religiosos, religiosas, lideres de pastorais, movimentos sociais, trabalhadores da área da Saúde,Educação e da Assistência Social, Conselheiros de Direitos e Conselheiros Tutelares, visando capacitar lideranças para serem multiplicadores, principalmente

frente a luta contra o “aborto seguro” e a eutanásia.

A Comissão Diocesana, soli-cita, que cada Comunidade/Ins-tituição indique no mínimo um representante para este encontro.

Favor fazer sua prévia inscri-ção enviando: nome completo/Comunidade/local de trabalho e Telefone, para o email: [email protected] (específico p/ o Evento), ou para saber mais informações a respeito do En- contro.

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