Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
2015, Hugo Novo e Laura Moura CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
A escolha do método depende: do clima, tipo de cultura, tipo de animais, formas de exploração, formação do agricultor, da necessidade de constituição das respectivas cadeias de mecanização e dos métodos que melhor se adaptem e para os quais melhor apetrechada esteja.
MÉTODOS
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
FENAÇÃOfeita ao ar com secagem no campo
DESIDRATAÇÃOatravés da ventilação forçada ou da desidratação artificial
ENSILAGEMcom elevados teores de humidade e tirando partido de processos fermentativos
FENO-ENSILAGEMutiliza princípios da fenação e da ensilagem
MÉTODOS
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Afecta os componentes mais digestíveis da planta (glúcidos solúveis e proteínas) reduzindo o seu valor nutritivo
A eficiência estará dependente do controlo e capacidade de executar correctamente as várias fases do processo conservativo.
Custos de obtenção, variáveis de exploração para exploração em função do método eleito, mas que terão sempre as respectivas consequências em relação ao aumento dos custos de produção
CONSEQUÊNCIAS
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Desidratação natural até alcançar um teor de matéria seca (MS) da ordem dos 80%(valores indispensáveis para assegur a morte da planta e para impedir o desenvolvimento de bactérias e fungos que deteriorariam o alimento)
A escolha das espécies a integrar em misturas deve assegurar coincidência nas fases óptimas de corte.
FENAÇÃO1) toda a actividade enzimática e sobretudo a respiração seja inibida;
2) seja impedido o desenvolvimento de numerosas bactérias e fungos.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Condições meteorológicas/climáticasA consideração de que as nossas condições climáticas são boas para a fenação tornou-a na técnica de conservação mais generalizada.
No entanto, a falta de água no solo e o aumento de temperatura, por vezes repentinos, aceleram o ciclo de desenvolvimento da forragem, e o declínio do seu valor nutritivo (digestibilidade e proteína), conduzindo naturalmente a época de fenação com qualidade para o mês de Abril
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Condições meteorológicas/climáticasA irregularidade climática nesta época, com precipitações frequentes, dificulta a fenação e aumenta as perdas por isso, o agricultor adia a época de fenação para Maio-Junho, garantindo a conservação com êxito e uma maior produção de matéria seca, mas obtendo feno de má qualidade.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Barra de Corte ou alternativas
Atuam como se fossem tesouras. Realizam um corte simples na planta, sem que haja mutilação de tecidos adaptando-se bem a situações de exploração da forragem com mais do que um corte (ex. : luzerna), pois facilitam o recrescimento posterior rápido.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Barra de Corte ou alternativas
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Barra de Corte ou alternativas
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Rotativas
Corte efectuado através de um conjunto de facas que giram a grande velocidade. Maior rendimento de trabalho; menor manutenção diária em campanha (manutenção mais cuidada entre campanhas); Causam entretanto, maiores danos na planta (tecidos trucidados), prejudicando a rebentação futura e aumentando as perdas de pequenos fragmentos de forragem no restolho.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Condicionadoras
Combinação com rolos condicionadores ou com um rotor de dedos móveis e pente de condicionamento. Permite o esmagamento dos caules das plantas e provoca dilacerações facilitando assim as perdas de água, acelerando a secagem, diminuindo as perdas e conseguindo melhor qualidade na forragem conservada
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Condicionadoras
O condicionamento, ou seja, esmagar os caules da planta, permite uma desidratação simultânea destes com as folhas.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Condicionadoras
Assim, numa só passagem conseguem-se três operações (corte, condicionamento e encordoamento) com redução no tempo de secagem (30 - 40%), melhoria na qualidade do alimento e uma redução de custos.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Condicionadoras
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Secagem - Em condições normais (sem chuva) as folhas de qualquer forragem, estariam secas 36 horas após o corte.
Consiste em fazer perder à planta cerca de 80% da sua humidade inicial, num curto espaço de tempo e com um mínimo de perdas.
As gramíneas normalmente secam mais rápido que as leguminosas. Nas leguminosas, a luzerna por exemplo, é mais rápida que a tremocilha. Assim, o condicionamento da forragem é importante sobretudo em leguminosas, cujas folhas secam rapidamente em poucas horas, enquanto os caules tardam mais.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Secagem
Em zonas de clima húmido a forragem deve ser espalhada à superfície, o restolho deve ficar alto para permitir o arejamento, e os cordões devem ser estreitos e não muito densos. Em zonas de clima seco a secagem deve ser feita com a forragem disposta em cordões, ainda que mais lenta, é importante para se obter um feno de qualidade.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Secagem – Quando enfardar?
“Se ao fecharmos a forragem na mão com força ela quebrar quase na totalidade, e ao abrir a mão não tiver tendência a voltar à forma inicial, então – enfardar”
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Secagem – Viragens
Um excessivo manuseamento nos cordões da forragem, encarecem o feno, aumentam as perdas mecânicas e por vezes pouco diminuem o tempo de secagem.
O cordão inicial da forragem tal como “sai” da gadanheira, deve permanecer intacto até cerca de 35% de humidade o que corresponde a uma fase prévia de secagem completa das folhas.Assim, com tempo seco acontecem 1 ou 2 viragens, sendo a primeira 36 a 48 horas após o corte e a segunda 24 a 36 horas antes de enfardar.
Com tempo húmido poderá eventualmente haver necessidade de fazer um maior número de viragens (3 A 5) pois estas são as únicas hipóteses para correcção de uma fase de secagem interrompida pelas chuvas.
As máquinas que permitem numa só passagem virar e arejar a forragem deixando-a disposta em cordão (encordoada) para facilitar a operação seguinte (enfardar ou carregar) designam-se por viradores-juntadores.
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Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR DE DISCOS (tipo Girassol)
De baixo preço de custo, apresentam como vantagens a simplicidade de construção e na manutenção, a suavidade do trabalho e o alto rendimento (trabalha a 8 - 15 km/hora, 3 a 8 ha/hora). Têm como desvantagens a dificuldade no tratamento de grandes massas de forragem, espessas e densas.
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Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR FORQUILHAS INCLINADAS
De larguras de trabalho variáveis, normalmente grandes, viram e arejam a forragem de maneira excelente tendo maior capacidade para trabalharem cordões de forragem húmidos que os viradores juntadores de discos do tipo girassol.
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Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR FORQUILHAS INCLINADAS
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Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR FORQUILHAS INCLINADAS
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Secagem – Viragens: INVERSOR DE FENO
Inverte os cordões de feno quase sem perturbação e portanto com reduzidas perdas mecânicas, apanha a forragem e por um sistema de transporte lateral que desloca a mesma descarregando-a em cordão lateralmente no terreno.
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Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR DE CORRENTES
Utiliza-se nas cadeias mecanizadas da fenação e também da ensilagem para o espalhamento de cordões insuficientemente secos, ou para o encordoamento de forragem seca
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Enfardamento – ENFARDADEIRAS São máquinas móveis destinadas a comprimir a forragem previamente encordoada no campo, produzindo fardos compactos de forma paralelepipédica (pequenos ou grandes) ou cilíndrica, atados com fio, rede ou arame
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Enfardamento – ENFARDADEIRAS A forragem enfardada ocupa cerca de 50% do volume verde
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Enfardamento – ENFARDADEIRAS VOLANTESOs fardos de pequena dimensão, são fáceis de manusear (18 a 30 kg), fáceis de armazenar pelo seu tamanho e forma (35x40x90cm), são de fácil dosificação na distribuição aos animais que é feita manualmente mas possuem como grande inconveniente o seu elevado custo de realização, transporte e armazenamento por kg de feno.
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Enfardamento – ENFARDADEIRAS VOLANTES
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Enfardamento – ENFARDAR SEM TRATOR: PRENSA MECÂNICA
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Enfardamento – ENFARDAR SEM TRATOR: PRENSA MANUAL
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Carregamento e transporte - EQUIPAMENTOS
1) carga directa a partir da enfardadeira (rampa e lançador de fardos);2) os que apanham os fardos deixados no terreno, quer individualmente (braço
carregador e carregador fardos de plano inclinado) quer em grupo (forquilha frontal);
3) os tipos mais complexos que apanham, carregam, transportam e descarregam os fardos (reboque autocarregador de fardos).
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Carregamento e transporte – CARGA DIRETA – Rampa de fardos
1) carga directa de fardos sobre o reboque, constituído por uma rampa fixa na extremidade posterior do quadro da enfardadeira, 2) exije um trabalhador a receber e a ordenar os fardos no reboque
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Carregamento e transporte – CARGA DIRETA – Lançador de fardos
Opcional em algumas marcas de enfardadeiras volantes que projectam os fardos à saída da câmara de formação do fardo, para um reboque engatado atrás do conjunto tractor-enfardadeira. Fardos desordenados ou mão de obra no reboque.
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Carregamento e transporte – APANHAR FARDOS – Braço carregador
acoplado lateralmente ao conjunto tractor mais reboque ou a outro qualquer veículo utilizado no carregamento de fardos, que carrega os fardos do terreno quer individualmente quer estejam previamente agrupados
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Carreg. e transporte – APANHAR FARDOS –Carregador Plano Inclinado
Para carregar fardos deixados no campo por uma enfardadeira volante. Acoplado lateralmente ao conjunto tractor com reboque, apanha os fardos individualmente do terreno e fá- los subir até serem apanhados a partir do reboque
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Carregamento e transporte – APANHAR FARDOS – Forquilha frontal
Aplicável num carregador frontal, carrega (descarrega) para um reboque, os fardos previamente agrupados
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Carreg. e transporte – APANHAR FARDOS – Reboque autocarregador
O reboque autocarregador de fardos é o tipo de equipamento mais complexo na cadeia pois com o recurso apenas a uma unidade de mão-de-obra permite apanhar, carregar, transportar e descarregar os fardos
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Carregamento e transporte – JUNTAR FARDOS – Juntadores de fardos
A finalidade é prepararem os fardos de forma a facilitarem a operação de carregamento e transporte
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Carregamento e transporteTRANSPORTAR FARDOS – Rampas
Utilizadas para o transporte e o armazenamento dos fardos ao nível do solo ou em altitude
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
ENFARDAR, APANHAR, JUNTAR E TRANSPORTAR FARDOS
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
ENFARDAR, APANHAR, JUNTAR E TRANSPORTAR FARDOS
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
ENFARDAR, APANHAR, JUNTAR E TRANSPORTAR FARDOS
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Armazenamento – Ar livre
1) Solução de baixo custo mas por vezes associada a elevadas perdas.2) Cobrir a parte superior da pilha (deve terminar em arista), com lona ou plástico.3) O chão e as zonas envolventes, devem ser preparados previamente (camada de pedras).
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Armazenamento – Ar livre
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Armazenamento – Ar livre
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Armazenamento – Instalações adaptadas
Normalmente para armazenamento de fardos de pequena dimensão.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Armazenamento – Em fenis
Podem ser construções simples, com altura mínima de 4m de forma a facilitarem as manobras de descarregamento e carregamento da forragem seja por tractores e reboques seja por outros veículos. apenas cobertas no topo e no lado ou lados de vento e chuva dominantes ou em armazéns polivalentes
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Perdas na fenação – PERDAS POR RESPIRAÇÃO
A planta, após ser cortada, continua a respirar durante um certo tempo consumindo glúcidos solúveis, elementos inteiramente digestíveis. As enzimas proteolíticascontinuam a atacar moléculas azotadas como as proteínas e as vitaminas.
A importância destas perdas depende da rapidez de secagem da planta até atingir um teor de ms de 65% (teor com o qual a planta “morre”).
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Perdas na fenação – PERDAS PELA CHUVA
A queda de chuva sobre a forragem cortada arrasta os constituintes mais solúveis (açucares, matérias azotadas solúveis, minerais).
A importância destas perdas depende da quantidade e duração da chuva, da temperatura, da composição da forragem e do grau de desidratação da forragem (a chuva caída sobre uma forragem recém cortada causa danos menores)
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Perdas na fenação – PERDAS MECÂNICAS
As perdas são tanto mais importantes quanto maior o teor de MS e afectam as partes mais frágeis da planta (folhas, folíolos), que são também as mais digestíveis. As folhas secam mais rapidamente que os caules, especialmente nas leguminosas sendo as perdas maiores com leguminosas (3 a 35%), que com gramíneas (2 a 5%)
As perdas mecânicas acontecem com o manuseamento da forragem a secar
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Perdas na fenação – PERDAS NO ARMAZENAMENTO
As perdas são tanto mais importantes quanto maior o teor de MS e afectam as partes mais frágeis da planta (folhas, folíolos), que são também as mais digestíveis. As folhas secam mais rapidamente que os caules, especialmente nas leguminosas sendo as perdas maiores com leguminosas (3 a 35%), que com gramíneas (2 a 5%)
Feno armazenado com um teor de MS 85%, praticamente sofre perdas.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO
Perdas na fenação – PERDAS DE VALOR ENERGÉTICO E PROTEICO
A fenação clássica no campo pode estar associada a importantes perdas do valor nutritivo, que variam (10 a 50%) em função da forma como todo o processo de conservação decorreu
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO FORÇADA
Até 1970, o baixo custo da energia, a disponibilidade de mão-de-obra e a pouca informação técnica acerca da ensilagem levou ao uso de ventilação forçada.
VENTILAÇÃO A GRANEL Corte e transporte imediato da forragem (sem ser enfardada) para a infraestrutura (fenador) na qual depois era disposta em condições de lhe poder ser aplicada ventilação artificial de ar quente durante vários dias (8 a 24) após o que era enfardada.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO FORÇADA
VENTILAÇÃO DE FARDOS Corte no “cedo” com uma pré-secagem no campo até 30-35% de humidade e a ventilação forçada com a desidratação a frio após enfarda.(é muito importante o controlo da temperatura no interior dos fardos que tende a subir em função da humidade residual pelo que é muito difícil controlar forragem enfardada)
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Corte da forragem - dois momentos, que admitem o avanço ou o atraso de alguns dias conforme a ocorrência do clima.
1º momentodesde o inicio da floração ate que a planta atinja a fase de plena eclosão floral. OU2º momentoquando a gramínea esteja no máximo de emissão de flores,
Com o avanço do tempo há perdas de proteína, palatibilidade e digestibilidade.Em relação à forragem verde há sempre perdas de valor nutritivo:BOA FENAÇÃO: 25% (tonalidade verde e aroma agradável)PERDAS POR ATRASOS E HUMINADE EXCESSIVA: 50 A 65% (tonalidade amarelada)
Colheita da forragem deve ser feita pela manha, no decurso do Verãoe, de tarde, na Primavera e no Outono.Fardos deixados, em posição vertical, três ou quatro dias em pleno campo
NOTA: apesar das perdas nutritivas gerais a insolação leva a aumentos da Vitamina D
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENSFENAÇÃO - resumo
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CORTE E CONSERVAÇÃODESIDRATAÇÃO ARTIFICIAL
Poucos minutos a temperaturas elevadas (300ºC a 1000ºC)
Independente das condições meteorológicas e totalmente mecanizada, conserva a quase totalidade do valor nutritivo da forragem.
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CORTE E CONSERVAÇÃODESIDRATAÇÃO ARTIFICIAL
LUZERNA DESIDRATADA
A forragem seca artificialmente (ex: Luzerna) é normalmente apresentada peletizadaou prensada em cubos
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Tem-se imposto nos países onde predominam os céus muito nublados e ambientes com elevado grau de humidade.
É mais concentrada do que a ensilada. Transformada em farinha é um alimento apreciado por todos os animais e pode utilizar-se emsubstituição de outro tipo de alimentos muito concentrados
Para a desidratação da forragem é necessário dispor-se de uma instalação bastante dispendiosa e, portanto, só ao alcance de cooperativas ou de empresas industriais dedicadas ao fabrico de alimentos para animais.
DESIDRATAÇÃO ARTIFICIAL - resumo
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Filme: Desidratação de luzerna em máquina simples
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Filme: Peletização de luzerna em moinho caseiro
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Filme: Desidratação de fardos de luzerna
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Filme: Desidratação de fardos de luzerna
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Conservação da forragem verde, com um elevado teor de humidade, com um mínimo de perdas e sem a formação de produtos tóxicos para o animal. Para tal é necessário: 1. Conseguir e manter condições de anaerobiose (ausência de O2), 2. Impedir o desenvolvimento da flora butírica que causa putrefação e decomposição dos A.A.
em gás carbónico, NH3 e compostos azotados que podem ser tóxicos. Esta flora não sobrevive a pH baixo e o modo mais natural de a inibir é favorecer o desenvolvimento da flora láctica, pois esta conduz a um abaixamento rápido do pH do meio
ENSILAGEM
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CORTE E CONSERVAÇÃO
A forragem cortada e colocada no silo continua a respirar (células ainda vivas) com libertação de CO2 e produção de calor e portanto, com perdas de MS muito digestível (açúcares)
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 1ª fase
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Por isso, nos silos clássicos, é importante que se compacte a forragem, não só para expulsar o ar contido, mas sobretudo para impedir a sua renovação
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 1ª fase
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CORTE E CONSERVAÇÃO
O calcamento é facilitado com a diminuição do tamanho da partícula
Se a compactação é eficaz (imediata, rápida e forte), a expulsão do ar é rápida, não há renovação e a temperatura no interior do silo não ultrapassa os 20ºC
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 1ª fase
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Em silos herméticos o ar contido no silo fica isento de O2 em 5 a 6 horas se o silo é fechado imediatamente. Se o silo é fechado 48 horas após, então serão necessárias 72 horas para libertar a totalidade de oxigénio.
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 1ª fase
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
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CORTE E CONSERVAÇÃO
O fecho do silo vai desde logo impedir a existência e actividade da flora aeróbia que não teria qualquer contributo para a conservação da forragem e consumiria substrato oxigénio.
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 2ª fase
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CORTE E CONSERVAÇÃO
As bactérias coliformes . as mais numerosas e as primeiras a desenvolver-se. . anaeróbias facultativas . transformam os açúcares em ácido acético e CO2.. degradam os A. A. Em NH3 e aminas. cessam a sua actividade com pH < 4,5
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 2ª fase
Consumo de
açucares
Produção de Ácidos láctico e acético
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CORTE E CONSERVAÇÃO
As bactérias lácticas. se dispõem de açúcares em quantidade suficiente levam à rápida acidificação do meio em ausência total ou quase total de O2. o pH baixa até 4,0, o que inibe toda a actividade microbiana incluindo a da flora láctica. atinge-se então um ambiente estável no interior do silo
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 2ª fase
Consumo de
açucares
Produção de
Ácido láctico
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CORTE E CONSERVAÇÃO
As Bactérias butíricas (Clostridium)Desenvolvem-se se o pH não baixa rapidamenteSacarolíticas: atacam os açúcares e o ácido láctico já formado, produzindo-se ácido acético e butírico, CO2 e H2O, com aumento do pH.Proteolíticas: atacam os A.A. resultando NH3, A.G.V., CO2 ou aminas(histamina, cadaverina e putrescina), que são tóxicas.
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 2ª fase
Produção de Ácido butirico e mau cheiro
Consumo de
açucares e ác. láctico
instabilidade putrefaçãodegradação
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Deve existir um teor de MS perto dos 35% para inibir totalmente a fermentação butírica. A erva jovem embora com um elevado valor nutritivo, como as gramíneas muito fertilizadas ou leguminosas, com um teor de MS baixo, podem não garantir uma boa conservação.
ENSILAGEM
Características da planta – Teor de matéria seca
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Os açúcares solúveis são o substrato principal para o desenvolvimento e a actividade das bactérias lácticas.Por isso, as plantas com teores elevados de açúcares solúveis (≥ 12% MS), na fase de corte apresentam-se mais favoráveis a este método conservativo
ENSILAGEM
Características da planta – Teor de açucares solúveis
Características da planta – Teor de proteína bruta
As forragens única ou principalmente constituídas por plantas de leguminosas, com elevados teores de proteína bruta (PB), não asseguram boas condições para a conservação sob a forma de ensilagem. Assim, para a obtenção de um bom ensilado os teores de PB na forragem não deverão ultrapassar os 15% na MS.
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Assim, para forragens com teores de H2O muito elevados (MS ≤ 30%), ou teores baixos em glúcidos solúveis (≤ 12% MS), ou teores de proteína bruta muito elevados (≥ 15% MS) recomenda-se pré-secagem.
ENSILAGEM
Características da planta - Ensilagem com pré secagem - FENOSILAGEM
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Necessária para gramíneas jovens e muito fertilizadas e leguminosas jovens, que não permitem que facilmente se estabeleça rapidamente no silo, um ambiente favorável à predominância das fermentações do tipo láctico
A pré-secagem pode melhorar consideravelmente a qualidade de conservação das forragens jovens com baixos teores de MS ou pobres em glúcidos solúveis.
A secagem no campo (1 a 1,5 dias para a forragem perder 15 a 35% h2o) dependente do teor de H2O da forragem, teor de MS pretendido e condições meteorológicas pode necessitar ou não da operação de viragem
ENSILAGEM
Características da planta - Ensilagem com pré secagem - FENOSILAGEM
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Os conservantes ou aditivos são produtos complementares, de natureza variada.
ENSILAGEM
Características da planta - Conservantes
Substitutos de fermentação
Potenciadores de fermentação
Adição de nutrientes
Formação de ácido biológicos
Ácido fórmico Enzimas Ureia Inóculosespeciais para prod. Ac. láctico
Ácidos clorídrico e sulfúrico
Bactérias Melaços
Antioxidantes
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CORTE E CONSERVAÇÃO
É importante ter partículas finas pois calcam-se mais facilmente possibilitando assim a saída do ar existente. O silo deve encher-se tão rapidamente quanto possível (3 - 4 dias no máximo) e tapado imediatamente.
ENSILAGEM
Enchimento e isolamento do silo
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
A colheita das forragens destinadas à ensilagem directa é feita por colhedores de forragem vulgarmente designados por “chopper” que numa só operação cortam, fragmentam e carregam a forragem
ENSILAGEM
Mecanização da ensilagem direta
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
os silos verticais de alvenaria que asseguravam uma fácil compactação e consequentemente uma boa fermentação,Deles “aproveitou-se” o princípio, para serem criados os silos verticais herméticos do tipo “Harvestore”
ENSILAGEM
SILOS
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CORTE E CONSERVAÇÃO
apenas duas aberturas uma superior para a entrada da forragem e outra inferior para a saída da silagem .
O sistema é contínuo, ou seja podemos estar a ensilar por cima e a desensilar por baixo após um período mínimo de permanência de 2 semanas
ENSILAGEM
SILOS VERTICAIS TIPO HARVESTORE
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
SILOS VERTICAIS TIPO HARVESTORE
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CORTE E CONSERVAÇÃO
são os silos mais comuns. Económicos de construção e preparados para uma utilização completamente mecanizada, permitem um rápido enchimento e compactação dando origem a excelentes ensilados
ENSILAGEM
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA
Devem possuir sulcos no fundo inclinado (2 a 3%), de forma a permitirem a saída dos efluentes
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CORTE E CONSERVAÇÃO
as opções mais baratas mas com elevadas perdas em todo o processo devido ao contacto directo da massa de forragem com o solo
ENSILAGEM
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA – SILOS TÉRREOS
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Silos com cobertura de plástico ou com cimentoO mesmo tipo de silo mas com paredes cobertas com plástico ou com cimento, são mais caros mas com menores perdas
ENSILAGEM
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA – À SUPERFÍCIE
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Silos com paredes laterais em betão São os silos com paredes laterais em betão, concebidas de forma a suportarem a pressão exercida pela massa de forragem calcada (600 a 700 kg/m2). Abertos de um ou dos dois lados
ENSILAGEM
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA – À SUPERFÍCIE
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CORTE E CONSERVAÇÃO
A ensilagem pode fazer-se em silos horizontais, os quais se “constroem” sobre uma zona cimentada, com a inclinação aconselhada e sem paredes laterais.
ENSILAGEM
Simplificação dos sistemas de ensilagem
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Para facilitar a drenagem dos efluentes podem criar-se plataformas (pedra, troncos, etc.); A compactação é mais difícil nestes silos e as perdas podem ser elevadas, devendo ser redobrado o cuidado no tapar do silo. Difundiram-se com a utilização do plástico na agricultura a um preço baixo.
ENSILAGEM
Simplificação dos sistemas de ensilagem
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CORTE E CONSERVAÇÃO
Forragem colocada com a inclinação possível de forma a possibilitar o fecho parcial diariamente e à medida que a forragem vai chegando o que permite a redução da exposição da forragem ao ar.
ENSILAGEM
Enchimento, fecho e drenagem do silo
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Enchimento, fecho e drenagem do silo
O fundo do silo deve ser inclinado para a “boca” para facilitar a saída dos efluentes. Para além disso deve ser duplamente inclinado ou para o sulco central ou para os sulcos laterais
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Enchimento, fecho e drenagem do silo
Os silos mais convencionais deverão ser providos de sistemas de drenagem com reservatórios para recolha e armazenamento temporário dos efluentes
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
DESENSILADORAS – PÁ FRONTAL
A utilização de um tractor equipado com uma pá frontal simples deve ser evitada pela fraca capacidade de corte e de carregamento deste equipamento que deixa no silo uma superfície irregular e aumentada na exposição.
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
DESENSILADORAS – PÁ FRONTAL
Na pá frontal do tractor devem ser aplicadas forquilhas para desensilar
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
DESENSILADORAS DE GUILHOTINA OU COM SERRA
As primeiras desensiladoras, montadas no tractor (frente ou traseira), utilizavam como órgãos de corte das fatias ou blocos de silagem, serras ou guilhotinas que accionadas hidraulicamente asseguravam o corte regular de porções de silagem
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
DESENSILADORAS DE FACAS ROTATIVAS
Balde frontal com desensiladorbalde equipado com um rotor para cortar a silagem que pode ser aplicado na pá frontal de um tractor ou equipando uma máquina autopropulsionada normalmente com braços telescópicos
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Desensiladoras-Distribuidoras Automotrizessão equipamentos que têm a sua utilização justificada, face aos elevados custos de aquisição, com efectivos de grande grande dimensão e que necessitam de alimentação diária com silagem
DESENSILADORAS DE FACAS ROTATIVAS
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
DESENSILADORAS DE FACAS ROTATIVAS
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Podem ocorrer perdas mecânicas entre o corte da forragem e a deposição no silo que serão no entanto menores comparativamente com a fenação. O maior manuseamento da forragem quando esta sofre uma pré-secagem no campo, origina perdas maiores e na ordem dos cerca de 5%
PERDAS NO CAMPO - MECÂNICAS
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Após o corte, a planta não cessa imediatamente a sua actividade continuando a respirar até o teor de MS atingir os 65-75%.
PERDAS NO CAMPO – POR RESPIRAÇÃO
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
As perdas por respiração continuam desde o corte até que se esgote todo o oxigénio no interior do silo. Portanto, quanto mais rápido for o enchimento e fecho do silo menores serão as perdas (8 a 20% MS)
PERDAS NO SILO – POR RESPIRAÇÃO
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
As perdas por fermentação variam entre os 5 e os 10% e dependem do tipo de fermentação desenvolvida
PERDAS NO SILO – POR FERMENTAÇÃO
A água em excesso é expulsa do silo através da compactação da forragem. Juntamente com a água são arrastados açúcares, fracções azotadas solúveis, minerais, vitaminas e ácido láctico entre outros. Sobretudo como resultado da perda de ácido láctico, há perda de “ambiente” no silo
PERDAS NO SILO – POR EFLUENTES
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Ao desensilar, ao transportar e ao distribuir a silagem aos animais ocorrem perdas de MS
PERDAS NA ALIMENTAÇÃO
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
A ensilagem feita em grandes sacos pode ser uma maneira fácil, segura e económica alternativa aos sistemas mais convencionais de ensilagem para o armazenamento temporário de forragem, permitindo condições óptimas de fermentação e de preservação de seu valor alimentar
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
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CORTE E CONSERVAÇÃO
É um processo de conservação de forragens por via húmida, em que as plantas morrem por asfixia e em que a conservação é assegurada por fermentações que conduzem a uma acidificação da massa ensilada.
Fase aeróbia – fase que dura enquanto houver oxigénio no silo e que convém ser reduzida ao mínimo. A forragem recém-cortada continua a respirar, havendo consumo de açúcares nessa respiração. Na pratica, consegue-se encurtar esta fase fazendo-se um bom calcamento e fechando bem e rapidamente o silo.
Fase anaeróbia – fase em que todo o oxigenio do silo se esgotou,havendo agora fermentações ao abrigo do ar.
Nestas fermentações os açúcares são fermentados e transformados em acidos(lactico, acetico, propionico, butirico) e outras substancias (alcool, dioxido de carbono, etc.). As proteínas são também atacadas e decompostas reduzindo-se a qualidade das proteínas verdadeiras.PARA MELHOR CONSERVAÇÃO E QUALIDADE A FERMENTAÇÃO LÁCTICA DEVE SER A DOMINANTE
ENSILAGEM - resumo
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Condições para o êxito
CORTE E CONSERVAÇÃO
1) Ter forragens de boa qualidade-Ser rica em açúcares e que sejam libertados rapidamente. (as gramineas sao mais ricas que as leguminosas/ na fase do espigamento a riqueza é máxima. Uma libertação mais rápida consegue-se com um corte fino.)
-Teor em materia seca que se devera situar entre os 28-33%. (valores muito baixos beneficiam a actividade de microbios indesejaveis ; valores muito elevados podem prejudicar o desencadear das fermentacoes.)
-A forragem devera possuir um fraco poder tampao, isto e, devem ter fracaresistencia ao aumento da acidez. (As leguminosas, em geral, e as gramineas jovens sao forragens de elevado poder tampao. Ao contrario, o milho tem fraco poder tampao e e muito rico em acucares, o que faz dele umaexcelente forragem para ensilar.
ENSILAGEM - resumo
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Condições para o êxito
CORTE E CONSERVAÇÃO
2) A rápida extracção de ar do silo(Reduzir a respiracao das células das plantas ainda vivas, reduzir a actividade dos microbiosaeróbios e iniciar rapidamente a fermentação)Consegue-se reduzir a presenca de ar dentro do silo atraves de:- Corte fino da forragem;- Bom calcamento;-Enchendo rapidamente o silo;-Fechando de imediato e cuidadosamente o silo.
3) Evitar a entrada de terra no silo(alem de reduzir a aceitacao da forragem pelos animais, transporta consigo microbiosindesejaveis.)
ENSILAGEM - resumo
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Estratégias de melhoramento
CORTE E CONSERVAÇÃO
Pré-fenaçãoQuando as ervas nao tem um teor em materia seca conveniente (pelo menos25%) e recomendavel proceder a pre-fenacao, que nao e mais que deixar a ervacortada um dia ou dia e meio (24-36 horas) exposta ao sol e so depois fazer aensilagem.
Adição de conservantesOs acidos eliminam microorganismos indesejaveis, deixando assim o caminho livre para a fermentacao lactica, cujos microorganismos tem mais resistencia a acidez. (Ex. acido formico).
Os nao acidos visam fundamentalmente favorecer a fermentacaolactica relativamente a outras que operam no silo, e sao, em muitos casos,produtos acucarados, como os melacos, que tem por objectivo enriquecer aforragem com acucares.
ENSILAGEM - resumo
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
OVINOS E CAPRINOS
Como exemplo, uma ovelha de 70 quilos de peso vivo, em manutenção, pode consumir cerca de 2,5 quilos de silagem de milho por dia. A alimentação de cabras na fase final da lactação e secas imediatamente antes do parto, com silagem de milho de boa qualidade, deverá ser cautelosa pois pode levar uma sobre condição corporal e a problemas metabólicos no parto. Borregos e cabritos podem comer silagem de boa qualidade.
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Filme: Ensilagem de Milho de grande escala
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Filme: Ensilagem de Milho em sacos
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Filme: Ensilagem de Milho – Valeu Valle
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CORTE E CONSERVAÇÃOENSILAGEM
Filme: Ensilagem de Sorgo – Valeu Valle