17/02/2013 1
2012
17/02/2013 2
Inspeção e Manutenção
17/02/2013 3
Noções de Combate a
Corrosão
17/02/2013 4
Corrosão
Tubulações Industriais
17/02/2013 5
Fonte: Corrosão, V. Gentil, Ed LTC.
Forma de Corrosão
Tubulações Industriais
17/02/2013 6
Corrosão por Composto de Enxofre
Tubulações Industriais
17/02/2013 7
É a deterioração do metal pela ação do meio externo, tentando voltar para seu estado mais abundante na natureza;
Hematita Fe2O3;
Magnetita Fe3O4;
Hidróxido de Ferro II Fe(OH)2;
Akaganeita - FeOOH;
Lepdocrocita - FeOOH;
Goetita -FeOOH.
Em geral metais reagindo com não metais: Oxigênio e Enxofre.
Tubulações Industriais
Definição de Corrosão
17/02/2013 8
Por que um material se Corrói?
Interação: Metal x Meio x Condições Operacionais.
O mecanismo eletroquímico:
Em água ou soluções aquosas;
Corrosão Atmosférica, no Solo, em Sais fundidos.
O mecanismo químico
Em alta temperatura, gases em ausência de umidade;
Em solventes orgânicos isentos de água;
Corrosão de materiais não metálicos.
Mecanismos da Corrosão
Tubulações Industriais
17/02/2013 9
Campo abrangido é muito restrito
Destaca-se em altas temperaturas.
A cinética dos processos de oxidação se traduz em leis de
crescimento da película:
Lei Linear: y = k.t + c;
Lei Parabólica: y2 = K1.t + c1
Lei Logarítmica: y = log(k2.t);
Corrosão Química
Tubulações Industriais
Mecanismos da Corrosão
17/02/2013 10
Área anódica onde passa a reação anódica;
Área catódica onde passa a reação catódica;
Uma ligação metálica que une ambas as áreas, por onde fluem os
elétrons;
Um eletrólito em contato simultâneo com as áreas anódicas e
catódicas.
Corrosão Eletroquímica
Tubulações Industriais
Mecanismos da Corrosão
17/02/2013 11
Tubulações Industriais
Pilha de Corrosão
Fonte: Corrosão, V. Gentil, Ed LTC.
17/02/2013 12
Tubulações Industriais
Pilha Eletroquímica de Corrosão
Fonte: Corrosão, V. Gentil, Ed LTC.
17/02/2013 13
Fonte: Corrosão, V. Gentil, Ed LTC.
Tubulações Industriais
Série Eletro-motriz
17/02/2013 14
Mg Cu
H2SO4
Equação de Oxidação:
Mg Mg2+ + 2e-
E0= +2,37V
Equação de Redução:
2H+ + 2e- H2 E0= 0,00V
Equação Total ou REDOX:
Mg + 2H+ Mg2+ + H2
E0= +2,37V
Força Eletromotriz (FEM):
E=E0+0,0591 log [Mg].[H+]2
[Mg2+].[H2]
Tubulações Industriais
17/02/2013 15 Fonte: Corrosão, V. Gentil, Ed LTC.
Tubulações Industriais
Diagrama de Pourbaix
17/02/2013 16
O diagrama de Pourbaix é
normalmente simplificado,
representando as regiões de
corrosão, imunidade e
passividade.
Esse diagrama simplificado
mostra de forma sumária o
comportamento previsto para
um metal puro imerso em
água pura.
Tubulações Industriais
17/02/2013 17
Métodos Baseados na Modificação do Processo:
Projeto da estrutura (ar,água,terra);
Condições da superfície (ar,água,terra);
Pela aplicação de proteção catódica (água,terra).
Métodos Baseados na Modificação do Meio Corrosivo:
Desaeração da água ou solução neutra (água);
Purificação ou diminuição da umidade do ar (ar);
Adição de inibidores de corrosão, etc. (Água) (ar,terra em
casos especiais).
Tubulações Industriais
Combate a Corrosão
17/02/2013 18
Métodos Baseados na Modificação do Metal:
Aumento da pureza (ar,água,terra);
Adição de elementos - liga (ar,água,terra);
Tratamento térmico (ar,água,terra).
Métodos Baseados em Barreiras contra o meio:
Revestimentos com produtos da reação - tratamento químico ou eletroquímico da superfície metálica (ar,água);
Revestimentos orgânicos - tintas, resinas ou polímeros, etc (ar,água,terra);
Revestimentos inorgânicos - esmaltes, cimentos (ar,água,terra);
Revestimentos metálicos (ar,água,terra);
Protetores temporários (ar).
Tubulações Industriais
Combate a Corrosão
17/02/2013 19
Manutenção em Ligações Flangeadas
17/02/2013 20
1.1 Flanges em bom estado
• Limpos
• Sem corrosão
• Paralelos e centrados
1.2 Ranhuras
• Paralelas
• Sem risco
• Sem detritos e juntas velhas
1.3 Juntas de vedação
• Conforme especificada
• Qualidade adequada
• Nova
• Bem posicionada
Condições Necessárias Para uma Boa Vedação.
Tubulações Industriais
17/02/2013 21
1.4 Parafusos
• Dimensões adequadas
• Em bom estado
• Limpos e lubrificados
• Conforme especificação
1.5 Aperto
• Torque recomendado
• Ferramenta recomendada
• Sequência de aperto
1.6 Montagem
• Centrar corretamente a junta
• Respeitar o procedimento
• Respeitar torque máximo
Tubulações Industriais
Condições Necessárias Para uma Boa Vedação.
17/02/2013 22
1. Providenciar a liberação do flange a ser aberto.
2. Providenciar as ferramentas adequadas.
3. Providenciar a junta de vedação conforme especificação.
4. Posicionar-se a favor do vento e fora do plano da junta.
5. Desapertar primeiro os parafusos do lado oposto.
6. Caso não haja vazamento remover o restante dos parafusos.
7. Abrir os flanges e remover a junta velha.
8. Fazer limpeza das ranhuras, parafusos e flanges.
9. Inspecionar: ranhuras, parafusos e planicidade do flange.
Tubulações Industriais
Condições Necessárias Para uma Boa Vedação.
17/02/2013 23
10. Caso haja anormalidade acionar o supervisor para possíveis
providências;
11. Lubrificar os parafusos com graxa para alta temperatura.
12. Manter a junta certa (centralizada).
13. Aproximar as porcas manualmente.
14. Fazer o aperto na sequência recomendada.
15. Para flanges que permite o uso de torquímetro usar os valores
tabelados.
16. Verificar se há vazamentos no teste de estanqueidade.
Tubulações Industriais
Condições Necessárias Para uma Boa Vedação.
17/02/2013 24
Seqüência de Aperto de Flanges
Tubulações Industriais
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Tubulações Industriais
Seqüência de Aperto de Flanges
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Tubulações Industriais
Falhas Decorrentes ao Mau Aperto de Flanges
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Tubulações Industriais
Falhas Decorrentes ao Mau Aperto de Flanges
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Inspeção e Ensaios em Tubulações
17/02/2013 29
Planejamento da Inspeção: É o levantamento de todas as informações necessárias para garantir a qualidade da inspeção a ser executada.
Pontos Importantes no Ato de Inspeção:
a) detalhes construtivos: material da linha, especificação do isolamento térmico, encaminhamento.
b) acessórios existentes e suas folhas de dados (suportes de mola, válvulas, suportes fixos
c) condições operacionais de projeto: pressão, temperatura e fluido conduzido.
d) mecanismos de danos a que a linha está sujeita, caso exista e já tenham sido identificados.
Tubulações Industriais
Inspeção em Tubulações
17/02/2013 30
e) em tubulações sujeitas a CSI, identificar previamente os locais onde será necessária a remoção de isolamento térmico para inspeção em vents, drenos, tomadas de instrumentos, conexões e suportes
f) ensaios e regiões a serem realizados; micro-clima na região a ser inspecionada; motivo e objetivo da inspeção
g) apoios de serviços necessários a boa condução dos serviços, bem como, sua programação
Tubulações Industriais
Inspeção em Tubulações
17/02/2013 31
Suportes e Fundações
Verificar o estado geral dos componentes quanto à existência de corrosão, deformações, vibrações, danos mecânicos, não conformidades com o projeto, apoios deficientes e interferências com outras tubulações ou equipamentos, inclusive quando possuir “suporte carona”;
Nas chapas de reforço de suportes carona, verificar existência de frestas com conseqüente processo corrosivo. Caso existam frestas, recomendar a sua vedação;
Nos suportes deslizantes verificar a existência de impedimentos para a livre movimentação da tubulação, bem como indícios de travamento do suporte, como: deformações, entalhes, deslocamento da posição original.
Tubulações Industriais
Inspeção em Tubulações
17/02/2013 32
Nos suportes guias ou tipo braçadeiras verificar a existência de processo corrosivo sob as regiões de contato ou obstruções para a movimentação das guias. Caso necessário, a braçadeira deve ser removida ou deslocada para permitir a inspeção da região abraçada;
Nos suportes de ancoragem verificar indícios de deslocamentos indevidos da tubulação, tais como: deformações e trincas.
Nos suportes de mola, verificar se o mesmo está trabalhando com a carga conforme plaqueta e, caso haja alguma suspeita, verificar se os dados da plaqueta de identificação estão de acordo com o projeto;
Verificar o estado geral da mola quanto a corrosão, deformação ou fratura.
Tubulações Industriais
Suportes e Fundações
Inspeção em Tubulações
17/02/2013 33
Inspecionar o trecho aparente das fundações de concreto quanto à existência de ferragens expostas, deformações, rachaduras ou deteriorações. Nos parafusos/chumbadores verificar a existência de corrosão, fraturas.
Realizar inspeção das condições físicas dos componentes e da pintura, se pintado, verificar a existência de corrosão, vibrações, vazamentos, deformações, danos mecânicos, empolamentos ou gotejamento de condensado sobre os mesmos.
NOTA: Deve-se ter atenção especial na inspeção destes componentes, pois podem possuir espessura nominal menor do que a da linha principal, apresentam dificuldade maior de pintura, podem estar locados em locais de difícil acesso, além de serem mais
susceptíveis a corrosão sob isolamento e danos por vibração.
Tubulações Industriais
Fundações
Inspeção em Tubulações
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Realizar inspeção das condições físicas dos componentes e da pintura, se pintado, verificar a existência de corrosão, vibrações, vazamentos, deformações, danos mecânicos, sinais de tensões provenientes de montagem inadequada, empolamentos ou gotejamento de condensado sobre os mesmos.
Normalmente as tomadas de instrumentos são pintadas. Nos casos de tomadas isoladas, o isolamento térmico a frio deve ser removido para inspeção.
A mesma nota para drenos e vents é aplicada para esses componentes.
Tubulações Industriais
Tomadas de Instrumentos
Inspeção em Tubulações
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Realizar inspeção visual geral das condições físicas visando detectar a
existência de corrosão, vazamentos, vibrações, deformações, danos
mecânicos, empolamentos ou gotejamento de condensado ou produto.
Cuidado especial nas regiões de tubulações pintadas, localizadas sobre
apoios direto em estruturas, principalmente se não possuir vergalhão, em
dormentes ou vigas de concreto armado. Esses pontos são mais susceptíveis
a corrosão, e apresentam maior dificuldade de avaliação de danos.
Caso existam sinais de deterioração, a tubulação deve ser levantada ou a
suportação rebaixada para se ter acesso a tais regiões; nesses casos é
necessária uma avaliação criteriosa, devido a existência do risco de furo.
Tubulações Industriais
Critério para Inspeção
Inspeção em Tubulações
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Nas tubulações não isoladas, atentar para regiões com acúmulo de material
estranho sobre a superfície, pois pode ocorrer o desenvolvimento de
processo corrosivo sob depósito.
Nas tubulações, em aço inoxidável austenítico, sem pintura ou isolamento,
verificar a existência de condições que propiciem a ocorrência de corrosão
sob tensão, tais como: restos de silicato de cálcio depositado sobre a
superfície do metal, gotejamento ou respingos provenientes de torre de refrigeração ou de vazamentos e pontos de acúmulo de água.
Tubulações Industriais
Critério para Inspeção
Inspeção em Tubulações
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Costado da Tubulação – Sob isolamento
Nas tubulações isoladas a quente ou a frio deve ser verificado também o estado geral do mesmo quanto a existência de frestas, trechos caídos ou soltos, condensação ou formação de gelo (nos isolamentos a frio).
Se o material da tubulação for em aço inoxidável austenítico, verificar se é isolado com silicato de cálcio e, caso positivo, avaliar em conjunto c/ o PH da área a possibilidade de existência de corrosão sob tensão e da necessidade de complemento da inspeção com outro ensaio
Tubulações Industriais
Inspeção em Tubulações
17/02/2013 41
A inspeção sob isolamento deve ser sempre precedida de uma inspeção
externa da linha, sendo nessa oportunidade identificados os pontos onde serão
removidos o isolamento para a inspeção. A seguinte orientação deve ser
utilizada:
Na escolha das regiões a serem inspecionadas, deve-se realizar avaliação
qualitativa da temperatura ao longo da tubulação, de modo a direcionar as
avaliações para as regiões mais susceptíveis;
Remover isolamento e inspecionar 100% das seguintes regiões: vents,
drenos, tomadas de instrumentos, regiões de interface entre trechos isolados
e não isolados, junto as conexões e suportes, flanges sem isolamento e
derivações;
Costado da Tubulação – Sob isolamento
Tubulações Industriais
Inspeção em Tubulações
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Remover isolamento e inspecionar todos os locais onde o mesmo esteja
danificado ou haja infiltração de umidade e/ou favoreça o seu acúmulo;
No caso que haja processo corrosivo no trecho inspecionado, aumentar a
amostragem até atingir região não afetada, mesmo que isso implique na
remoção total do isolamento;
A remoção do isolamento para inspeção deve ser precedida de consulta ao
processo, de modo a evitar problemas operacionais, como por exemplo:
condensação do fluido circulante de tubulações de sucções de compressores,
e congelamento de trechos com possibilidade de emperramento de válvula.
Costado da Tubulação – Sob isolamento
Inspeção em Tubulações
Tubulações Industriais
17/02/2013 44
Tubulações Industriais
Costado da Tubulação – Sob isolamento
Inspeção em Tubulações
17/02/2013 45
Além dos aspectos já mencionados nos itens anteriores e que se aplicam a
esses componentes, algumas recomendações específicas devem ser
seguidas: Atenção especial nas conexões em inox (isoladas ou não), que possuam
parafusos em aço carbono ou baixa liga, devido a formação de pilha galvânica, com conseqüente corrosão nos parafusos. Caso seja observada a existência de vazamentos por gaxetas e/ou juntas
nesses componentes, em linhas de produto, deve-se informar imediatamente à operação da área.
As válvulas de segurança existentes na tubulação, apesar de possuírem uma programação de inspeção específica, devem, também, ser inspecionadas externamente quando da inspeção da tubulação.
Inspeção em Tubulações
Tubulações Industriais
Flanges e Válvulas
17/02/2013 46
Instrumentos.
Devem ser verificadas as condições físicas da parte estrutural, suportes,
parafusos e tomadas quanto a corrosão, deformações ou vibrações; quando
da inspeção da linha em que os instrumentos estejam conectados
Purgadores.
Além da inspeção das condições físicas externa do purgador, incluindo linhas,
deve-se observar se ele está bloqueado ou com vazamentos. Informar a
operação formalmente caso seja observada uma dessas anormalidades e registrá-las no histórico.
Em caso de bloqueio do purgador, medir a temperatura da linha nas
proximidades para avaliar o acúmulo de condensado (o acúmulo de
condensado pode provocar “martelo hidráulico” e conseqüentemente “golpes de aríete” na linha).
Inspeção em Tubulações
Tubulações Industriais
17/02/2013 47
Steam-Tracing.
Inspeção em Tubulações
Tubulações Industriais
A inspeção da tubulação inclui também a inspeção do “steam-trace”, quando houver, sendo nesses casos direcionadas principalmente para a verificação da existência de vazamentos;
No caso da existência de vazamentos deve-se informar a operação, registrar no histórico da linha e emitir recomendação de inspeção para a correção do problema. O inspetor deve fazer uma avaliação a respeito das conseqüências desses vazamentos sobre a linha e sobre equipamentos e outras linhas adjacentes;
Deve ser verificado, também, se o “steam trace” encontra-se operando e, em caso negativo, avaliar a possibilidade de ocorrência de CSI e, se necessário, redirecionar a inspeção.
17/02/2013 48
Medição de Espessura.
Inspeção em Tubulações
Tubulações Industriais
A medição de espessura deve ser feita sempre que uma das condições seguintes
sejam satisfeitas: avaliação devido a corrosão externa, suspeita de corrosão interna ou
furo devido a dano interno.
Para o caso de corrosão externa, a medição de espessura deve ser feita com ultra-som
sobre a área corroída. Caso a região não ofereça condições para medição, medir a
profundidade dos alvéolos com paquímetro de profundidade ou micrômetro, subtrair da
nominal ou a espessura medida com ultra-som numa área vizinha a afetada,
encontrando, assim, a espessura residual.
Tubulações com diâmetro nominal menor ou igual do que 1½” e que apresentem
corrosão externa, devem ter sua espessura avaliada através de medida indireta,
utilizando medição do diâmetro externo com paquímetro. Se a perda de espessura for
interna, a avaliação deve ser feita durante parada da linha, através de martelamento
das regiões previamente selecionadas, utilizando martelo bronze tipo bola de 200 g.
17/02/2013 49
As medições de espessura realizadas, devem ser comparadas com a
espessura mínima do ponto da tubulação que está sendo avaliado. Caso a
espessura mínima ainda não tenha sido calculada, utilizar a espessura
nominal menos a sobre-espessura de corrosão, conforme especificação; caso
a espessura medida seja menor do que esta, calcular a espessura mínima.
Recomendar a substituição dos trechos deteriorados que apresentem
espessura abaixo da mínima ou taxa de corrosão que possa comprometer a
integridade da linha.
Tubulações ou trechos que apresentem espessura menor do que a mínima
ou taxa de corrosão que comprometa a campanha, deve ser imediatamente
informado ao PH da área, para avaliação mais detalhada.
Medição de Espessura.
Inspeção em Tubulações
Tubulações Industriais
17/02/2013 50
Cálculo de espessura mínima p/ tubos sujeitos à pressão interna. Empregada p/ todas as classes de pressão, exceto p/ tubulações em que:
P/SE > 0,385 ou que t > D/6 onde exige um cálculo especial.
Tubulações enterradas de baixa pressão (3 kg/cm²)
Cálculo permitido p/ tubos curvos – se adelgamento ou a ovalização (devido ao processo de fabricação) < 8% do Ø e da espessura de paredes.
Sobreespessura de corrosão depende do material, serviço e vida esperada da
tubulação. Será teoricamente o produto da taxa anual de corrosão pelo número de
anos de vida útil considerada.
Quando não existem dados toma-se por base mínima 1,2 mm p/ Aços Carbono e
baixa-liga.
Pela ANSI B.16.10 devemos considerar a tolerância de + 12,5% de variação de
espessura de parede nominal devido a fabricação
Cálculo de Espessura Mínima (ASME/ANSI B.31)
Inspeção em Tubulações
Tubulações Industriais
17/02/2013 51
Espessura Mínima em Tubulações com Trecho Aéreo e Enterrado
Inspeção em Tubulações
Tubulações Industriais
Verificar a ocorrência de corrosão nas regiões de interface solo/ar, caso haja
indício de corrosão, o solo deve ser escavado para avaliação da região.
O revestimento especificado para o trecho enterrado, quando existir, deve
prosseguir além do ponto de afloramento de forma a se evitar danos nessas
regiões.
17/02/2013 52
Inspeção em Tubulações
Tubulações Industriais
As inspeções serão realizadas conforme programações, por amostragem,
através de escavações em regiões a serem escolhidas de acordo com a
avaliação dos seguintes itens:
- histórico de falhas;
- acompanhamento do sistema de proteção catódica;
- mapa de resistividade do solo;
- mapa de contaminação do solo, quando existente.
As inspeções devem ser direcionadas para os “headers” dos sistemas de
tubulações enterradas, porém, é aconselhável que a escavação sempre
contemple mais de uma linha numa região de derivação.
Espessura Mínima em Tubulações com Trecho Enterrado
17/02/2013 53
Tubulações Industriais
As avaliações deverão constar de:
Avaliação visual do revestimento, do metal após remoção do revestimento e do solo;
Ensaio de revestimento externo com Holliday Detector, realizado através de varredura
de todo o perímetro da tubulação, num comprimento mínimo de 500mm. Esse ensaio
deverá ser feito no revestimento antigo e no novo após sua recomposição;
Medições de espessura seguindo a mesma premissa do ensaio de Holliday Detector.
Os resultados das inspeções obtidos nessas amostragens, deverão ser analisados em
conjunto, e se conclusivos, extrapolados para os sub-headers e os ramais, incluindo os
trechos enterrados das tubulações com trechos aéreos. Se não forem conclusivos,
avaliar a possibilidade de extensão da amostragem realizada.
Inspeção em Tubulações
Espessura Mínima em Tubulações com Trecho Enterrado
17/02/2013 54
17/02/2013 55
17/02/2013 56
17/02/2013 57
17/02/2013 58
17/02/2013 59
Todas as soldas de tubulação devem ser submetidas a ensaios não-destrutivos
para a pesquisa de possíveis defeitos. São os seguintes os métodos de
inspeção empregados na prática:
Inspeção visual (sem ou com auxílio de aparelhos óticos ou de iluminação
especial – boroscopia ou endoscopia).
Inspeção com líquidos penetrantes (dye-check).
Inspeção com partículas magnéticas (magnetic particles).
Inspeção radiográfica: parcial (por amostragem) ou total.
Inspeção por ultra-som.
A ASME B31.3 exige que os inspetores sejam treinados e tenham experiência.
Os procedimentos devem atender ao BPV Seção V.
Ensaios Não-destrutivos
Tubulações Industriais
17/02/2013 60
A PETROBRÁS faz, em resumo, as seguintes exigências de inspeção para tubulações de
processo, de acordo com o material e a classe da tubulação:
Aço-carbono, classe 150#, margem para corrosão até 3 mm: Radiografia em 5% da
extensão total das soldas.
Aço-carbono (classe 300#, margem até 3 mm), aço-liga 1/2 Mo (classes 150#e 300#),
aços inoxidáveis austeníticos (classe 150#, temperaturas até 185°C): Exame com
partículas magnéticas ou líquido penetrante em todas as soldas, radiografia em 10%
da extensão total das soldas.
Aço-carbono (classe 600# ou margem acima de 3 mm), aço-liga 1/2 Mo (classe 600#),
aços-liga até 9% Cr (classes 150# e 300#), aços inoxidáveis austeníticos (classes
300# a 600#, temperaturas até 185°C): Idem, como acima, e radiografia em 20% da
extensão total das soldas.
Aço-carbono (classes 900# a 2.500#), aços-liga Cr-Mo para classes de pressão mais
altas, aços-liga Ni, aços inoxidáveis austeníticos para classes de pressão ou
temperaturas mais altas: Idem, como acima, e com radiografia total das soldas.
Tubulações Industriais
Ensaios Não-destrutivos
17/02/2013 61
A tubulação deve ser testada quanto a presença de vazamentos antes da
operação inicial e após a execução dos ensaio e tratamentos térmicos
cabíveis.
Condições de dispensa do teste:
Por opção do operador, para fluidos categoria D, desde que realizado teste
com próprio fluido. Quando o operador julgar que o teste hidrostático ou
pneumático sejam perigosos. Neste caso inspecionar 100% das soldas.
Tubulações Industriais
Teste de Pressão.
17/02/2013 62
Cálculo da pressão de teste:
Se temperatura de teste for igual a temperatura de projeto a pressão deverá
ser no mínimo 1 ½ da pressão de projeto
Se temperatura de teste for menor que a temperatura de projeto a pressão
deverá atender a seguinte fórmula:
h
cdt
S
S1,5PP
Onde:
Pt = pressão mínima do teste
hidrostático.
Pd = pressão de projeto da tubulação.
Sc = tensão admissível do material na
temperatura de teste.
Sh = tensão admissível do material na
temperatura de projeto.
Teste hidrostático.
Tubulações Industriais
17/02/2013 63
Diferenças entre teste de fábrica (fabricação) e teste de campo
(inspeções de integridade).
Duração do teste.
Parâmetros de controle do teste (temperatura, pressão, etc).
Aprovação do teste.
Registro do teste.
Teste hidrostático.
Tubulações Industriais
17/02/2013 64
Todo o sistema de tubulações deve ser subdividido em seções, por meio de
raquetes, flanges cegos, tampões, bujões etc., de forma que cada seção
possa suportar a mesma pressão de teste.
As placas de orifício e todas as outras restrições ao fluxo devem ser
removidas.
Todas as válvulas devem ser completamente abertas, e as válvulas de
controle, retenção, e outras que se fechem por ação de mola ou da
gravidade, ou que não possam por si permanecerem posição aberta, devem
ser travadas abertas.
As válvulas de bloqueio dos ramais para os instrumentos devem ser
fechadas.
Os instrumentos e outros equipamentos que não possam ser submetidos à
pressão de teste devem ser retirados ou substituídos por carretéis de tubo.
Cuidados no Teste hidrostático.
Tubulações Industriais
17/02/2013 65
As válvulas de segurança e de alívio devem ser removidas e substituídas
por flanges cegos ou tampões.
As juntas de expansão de fole devem ser verificadas e escoradas
convenientemente, se necessário, para não se deformarem com o peso da
água.
Todos os filtros provisórios devem ser colocados em seus lugares, para a
proteção de máquinas, equipamentos e instrumentos.
Todos os suportes de molas devem ser mecanicamente travados, na sua
calibragem de projeto, sendo que as travas só devem ser retiradas após a
conclusão do teste hidrostático e o esvaziamento completo do sistema.
Todas as soldas, roscas e quaisquer outras ligações da tubulação devem
ser deixadas expostas, sem isolamento térmico e sem pintura.
Todas as emendas em tubos enterrados devem ficar expostas.
Tubulações Industriais
Cuidados no Teste hidrostático.
17/02/2013 66
Tubulações Industriais
Cuidados no Teste hidrostático.
17/02/2013 67
Tubulações Industriais
Cuidados no Teste hidrostático.
17/02/2013 68
Fim !!!