Download - 195 2012-03-21 Magistratura e Mpf Direito Empresarial 031312 Mag e Mpt Dir Empresarial Aula 01 e 02
-
1
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 1
JUAN VASQUEZ
DIREITO EMPRESARIAL
MAGISTRATURA DO
TRABALHO E O MPT 2012
Slide 2
Prof. JUAN L. SOUZA VAZQUEZ
DIREITO EMPRESARIAL
-
2
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 3
3
EVOLUO DIREITO EMPRESARIAL
CORPORAES DE OFCIO
TEORIA DOS ATOS DE
COMRCIO
TEORIA DA EMPRESA
Slide 4
PROVA MAGISTRATURA ESTADUAL MG /2012 VUNESP: QUESTO 71: Com a vigncia do Novo
Cdigo Civil, luz do artigo 966, correto afirmar
que o Direito brasileiro concluiu a transio para a
(A) teoria da empresa, de matriz francesa.
(B) teoria da empresa, de matriz italiana.
(C) teoria dos atos de comrcio, de matrizfrancesa.
(D) teoria dos atos de comrcio, de matriz italiana.
-
3
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 5
DEFINIO EMPRESRIO
Art. 966. Considera-se empresrio quem exerce
profissionalmente atividade econmica
organizada para a produo ou a circulao de
bens ou de servios.
Slide 6
EMPRESRIO COMERCIANTE
CAPACIDADE CAPACIDADE
PROFISSIONALISMO HABITUALIDADE
REGISTRO (?) REGISTRO (?)
X INTERMEDIAO
-
4
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 7
7
NO SE DEVE CONFUNDIR OS CONCEITOS DE EMPRESA,
EMPRESRIO E ESTABELECIMENTO
EMPRESRIO QUEM IR
ORGANIZAR A EMPRESA E O
ESTABELECIMENTO
SUJEITO DE DIREITOS
EMPRESA UMA ATIVIDADE
ECONOMICAMENTE ORGANIZADA
REUNIO DE FATORES DE PRODUO:
CAPITAL, TRABALHO E TECNOLOGIA
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL O
COMPLEXO DE BENSOBJETO DE DIREITOS
Slide 8
8
QUEM NO EMPRESRIO?
COOPERATIVA
(ART. 982, P. NICO, CC/02)
RURAL
(ART. 971 DO CC/02)
PROFISSO INTELECTUAL
(ART. 966, P. NICO, CC/02)
-
5
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 9
ATIVIDADE INTELECTUAL
Art. 966. Pargrafo nico. No se considera
empresrio quem exerce profisso
intelectual, de natureza cientfica, literria
ou artstica, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exerccio da profisso constituir elemento
de empresa.
Slide 10
1
0
PROFISSO INTELECTUAL
CIENTFICA, LITERAL OU ARTSTICA, AINDA QUE HAJA
COLABORADORES OU AUXILIARES
ELEMENTO DE EMPRESA
DEVE SER ANALISADO SE A PROFISSO INTELECTUAL FOI
ABSORVIDA PELOS FATORES DE PRODUO
-
6
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 11
EMPRESRIO INDIVIDUAL
PESSOA NATURAL QUE IR
EXPLORAR A EMPRESA
RESPONSABILIDADEILIMITADA
DEVER TER IDADE MNIMA?
ART. 5, P. NICO,INCISO V, CC/02
ARTIGO 974
Slide 12
(AUDITOR RECEITA FEDERAL 2009 ESAF):A respeito do empresrio individual no
mbito do direito comercial, marque a opo
correta.
a) O empresrio individual atua sob a forma
de pessoa jurdica.
b) Da inscrio do empresrio individual,
constam o objeto e a sede da empresa.
-
7
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 13
c) O analfabeto no pode registrar-se como
empresrio individual.
d) O empresrio, cuja atividade principal seja
a rural, no pode registrar-se no Registro
Pblico de Empresas.
e) O empresrio individual registra uma razo
social no Registro Pblico de Empresas.
Slide 14
PROVA MAGISTRATURA ESTADUAL MG /2012 VUNESP: QUESTO 72: No que diz respeitoao empresrio individual, assinale a alternativacorreta.
(A) No pessoa jurdica e pode ingressar emjuzo em nome prprio.
(B) pessoa jurdica e no pode ingressar emjuzo em nome prprio.
-
8
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 15
(C) No pessoa jurdica e pode ingressar
em juzo em nome prprio, mas, para tanto,
exige-se que tenha CPF (Cadastro de
Pessoas Fsicas) e no CNPJ (Cadastro
Nacional de Pessoas Jurdicas).
(D) pessoa hbrida e, para que ingresse em
juzo, necessrio que outorgue duas
procuraes, uma em nome da pessoa fsica
e outra em nome da empresa.
Slide 16
(PROVA AGU 2010)
QUESTO 142: Marcos exerce atividade rural
como sua principal profisso. Nessa situao,
Marcos poder requerer, observadas as
formalidades legais, sua inscrio perante o
Registro Pblico de Empresas Mercantis da
respectiva sede, equiparando-se, aps a sua
inscrio, ao empresrio sujeito a registro.
GABARITO: CERTO
-
9
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 17
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
Slide 18
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
ARTIGO 1.142: Considera-seestabelecimento todo complexo de bensorganizado, para exerccio da empresa, porempresrio, ou por sociedade empresria.
-
10
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 19
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
CONTRATO DE TRESPASSE
Slide 20
20Professor Juan VazquezDireito Empresarial
EFEITOS CONTRATO DE TRESPASSE
ART. 1.144 CC/2002
EFEITOS EM RELAO A TERCEIROS
ART. 1.145 CC/2002
EFEITOS EM RELAO A CREDORES
SUCESSO DAS OBRIGAES
ART. 141, 2, DA LF
ART. 60, P. NICO DA LF
EXCEES REGRA DA SUCESSO
-
11
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 21
EFEITOS DO TRESPASSE EM RELAO A
TERCEIROS:
ART. 1.144 CC/2002: O contrato que tenha
por objeto a alienao, o usufruto ou
arrendamento do estabelecimento, s
produzir efeitos quanto a terceiros depois
de AVERBADO margem da inscrio do
empresrio, ou da sociedade empresria, no
Registro Pblico de Empresas Mercantis, E
de PUBLICADO na imprensa oficial.
Slide 22
EFEITOS DO TRESPASSE EM RELAO
CREDORES:
Art. 1.145: Se ao alienante no restarem bens
suficientes para solver o seu passivo, a
eficcia da alienao do estabelecimento
depende do pagamento de todos os credores,
ou do consentimento destes, de modo
expresso ou tcito, em trinta dias a partir de
sua notificao.
-
12
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 23
SUCESSO DAS BRIGAES COMERCIAIS OU CVEIS:
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimentoresponde pelo pagamento dos dbitosanteriores transferncia, DESDE QUEREGULARMENTE CONTABILIZADOS,continuando o devedor primitivosolidariamente obrigado pelo prazo de umano, a partir, quanto aos crditos vencidos,da publicao, e, quanto aos outros, da datado vencimento.
Slide 24
24Professor Juan VazquezDireito Empresarial
ART. 133 DO CTN
(SUCESSO TRIBUTRIA)
ART. 133, INCISO I, CTN:
STJ/RLT:
SOLIDARIEDADE
LUCIANO AMARO:
RESPONSABILIDADE INTEGRAL DO ADQUIRENTEART. 133, INCISO II, CTN
SUBSIDIARIEDADE
(BENEFCIO DE ORDEM)
-
13
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 25
OBRIGAES TRABALHISTAS:
Art. 448 - A mudana na propriedade ou na
estrutura jurdica da empresa no afetar os
contratos de trabalho dos respectivos
empregados.
Slide 26
PROCESSO FALIMENTAR
Art. 141. (...) II o objeto da alienaoestar livre de qualquer nus e no haver
sucesso do arrematante nas obrigaes do
devedor, inclusive as de natureza tributria,
as derivadas da legislao do trabalho e as
decorrentes de acidentes de trabalho.
-
14
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 27
PROCESSO DE RECUPERAO JUDICIAL?
Art. 60. Se o plano de recuperao judicial
aprovado envolver alienao judicial de
filiais ou de unidades produtivas isoladas do
devedor, o juiz ordenar a sua realizao,
observado o disposto no art. 142 desta Lei.
Pargrafo nico. O objeto da alienao
estar livre de qualquer nus e no haver
sucesso do arrematante nas obrigaes do
devedor, inclusive as de natureza tributria,
observado o disposto no 1o do art. 141desta Lei.
Slide 28
28Professor Juan VazquezDireito Empresarial
CLUSULA DE NO RESTABELECIMENTO
(ART. 1.147 CC/2002)
CC/2002:
IMPLCITA A OBRIGAO DE NO CONCORRER
STF: 1913
CASO DA CIA JUTA X CIA PAULISTA DE ANIAGEM E
CONDE LVARES PENTEADO
LIMITES QUANTO AO TEMPO, TERRITRIO E ATIVIDADE
-
15
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 29
CASO CIA JUTA (STF 1913): DECISO DO STF:
ACRDO STF ALIENAO DEESTABELECIMENTO COMERCIAL Restabelecimento do alienante em competiocomo adquirente Omisso do Contrato Inexistncia de Presuno de Renncia aodireito de exercer determinado ramo decomrcio ou indstria Licitude doRestabelecimento Ao de IndenizaoJulgada Improcedente Voto vencido. (STF Supremo Tribunal Federal, Apelao Civiln2.183, 12.08.1913).
Slide 30
QUESTO (NOTRIO ACRE 2006):Considerando o destaque da empresa e doempresrio no direito comercial, julgue os itenssubseqentes.
49) Estabelecimento empresarial o complexode bens reunidos pelo empresrio para odesenvolvimento de sua atividade econmica.Influenciada pelo princpio da informalidade, aalienao do estabelecimento empresarial noest sujeita observncia de cautelasespecficas, como, por exemplo, o contrato serarquivado na junta comercial.
GABARITO: FALSO
-
16
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 31
NOME EMPRESARIAL
Slide 32
32Professor Juan VazquezDireito Empresarial
NOME EMPRESARIAL
REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL
LIMITE DE PROTEO ESTADUAL
PODE SER OBJETO DE ALIENAO?
-
17
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 33
33Professor Juan VazquezDireito Empresarial
ESPCIES DE NOME EMPRESARIAL
FIRMA
INDIVIDUAL
FIRMA COLETIVA OU RAZO SOCIAL
DENOMINAAO
Slide 34
34Professor Juan VazquezDireito Empresarial
PRINCPIOS DO NOME EMPRESARIAL
VERACIDADE
NOVIDADE
MORALIDADE
-
18
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 35
INFORMATIVO DO STJ
Slide 36
INFORMATIVO 426 DO STJ
NOME COMERCIAL. REGISTRO. CONFUSO.
[...] A Turma entendeu que, no caso,
conquanto haja um vocbulo idntico na
formao dos dois nomes empresariais, no
se verifica seu emprego indevido, tendo em
vista as premissas estabelecidas pelo tribunal
de origem ao analisar colidncias, tais como,
ausncia de possibilidade de confuso entre
consumidores e atuao empresarial em
atividades diversas e inconfundveis.
-
19
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 37
Desse modo, no obstante a existncia de
registro anterior da recorrente, esse no tem a
capacidade de elidir, de forma absoluta, o uso
do referido vocbulo pela recorrida, visto que,
na hiptese, no se vislumbra infringncia s
finalidades ensejadoras da proteo ao nome
empresarial, porquanto as atividades
econmicas das empresas do-se em campos
distintos. [...] Precedente citado do STF: RE
115.820-RJ, DJ 19/2/1993. REsp 262.643-SP,
Rel. Min. Vasco Della Giustina
(Desembargador convocado do TJ-RS),
julgado em 9/3/2010.
Slide 38
EXERCCIOS
-
20
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 39
QUESTO 42 (PGE-PI-2008): Como regulado
pelo Cdigo Civil, o nome empresarial
A - obedece ao princpio da novidade, que
determina a impossibilidade legal de
coexistirem dois nomes empresariais
idnticos no territrio nacional.
B - elemento do estabelecimento comercial,
podendo ser alienado com ou sem trespasse.
Slide 40
C - refere-se sociedade empresria, devendo o
empresrio limitar-se a usar o seu nome civil.
D - ser necessariamente firma, tratando-se de
sociedade em conta de participao.
E - formar-se- necessariamente sob
denominao, se o quadro societrio da
sociedade limitada a ser nomeada envolver
apenas pessoas jurdicas.
-
21
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 41
(DPGE CEAR 2007): [...] Acerca da situaohipottica acima e das normas relativas s
sociedades limitadas, julgue os itens que se
seguem.
95) lcita a utilizao do nome Oliveira, Silva &
Perez Servios Gerais Ltda., pois as sociedades
limitadas podem utilizar tanto denominao
como razo social.
VERDADEIRO
Slide 42
MARCA
-
22
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 43
43Professor Juan VazquezDireito Empresarial
MARCA
(ART. 122 DA LEI 9279/96)
IDENTIFICA PRODUTOS OU SERVIOS, PODENDO SER
COLETIVA OU DE CERTIFICAO
PRINCPIOS:
NOVIDADE RELATIVA
MORALIDADE
ESPECIFICIDADE
DIFERENA ENTRE MARCA DE ALTO RENOME (OU
NOTRIA) E MARCA NOTORIAMENTE RECONHECIDA
Slide 44
LEI 9.279/96
MARCA DE ALTO RENOME (OU NOTRIA)
Art. 125. marca registrada no Brasil considerada
de alto renome ser assegurada proteo especial,
em todos os ramos de atividade.
MARCA NOTORIAMENTE CONHECIDA
Art. 126. A marca notoriamente conhecida em seu
ramo de atividade nos termos do art. 6 bis (I), da
Conveno da Unio de Paris para Proteo da
Propriedade Industrial, goza de proteo especial,
independentemente de estar previamente
depositada ou registrada no Brasil.
-
23
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 45
45Professor Juan VazquezDireito Empresarial
COMO O STJ RESOLVE O CONFLITO ENTRE NOME E
MARCA?
1: VERIFICA SE A MARCA DE ALTO RENOME
2: ANALISA OS RAMOS DE ATIVIDADE DOS LITIGANTES E
VERIFICA SE H POSSIBILIDADE DE CONFUSAO
3: APLICA O PRINCPIO DA ANTERIORIDADE
Slide 46
INVENO
E
MODELO DE UTILIDADE
-
24
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 47
47Professor Juan VazquezDireito Empresarial
INVENO E
MODELO DE UTILIDADE
(ART. 8 E SS DA LEI 9279/96)
PATENTEVEL A INVENO QUE ATENDA AOS REQUISITOS DE NOVIDADE, ATIVIDADE INVENTIVA E
APLICAO INDUSTRIAL.
PATENTEVEL COMO MODELO DE UTILIDADE O OBJETO DE USO PRTICO, OU PARTE DESTE, SUSCETVEL DE
APLICAO INDUSTRIAL, QUE APRESENTE NOVA FORMA OU DISPOSIO, ENVOLVENDO ATO INVENTIVO, QUE
RESULTE EM MELHORIA FUNCIONAL NO SEU USO OU EM SUA FABRICAO.
ART. 11. A INVENO E O MODELO DE UTILIDADE SO CONSIDERADOS NOVOS QUANDO NO COMPREENDIDOS NO
ESTADO DA TCNICA.
ART. 11, 1 O ESTADO DA TCNICA CONSTITUDO POR TUDO AQUILO TORNADO ACESSVEL AO PBLICO ANTES DA DATA DE
DEPSITO DO PEDIDO DE PATENTE, POR DESCRIO ESCRITA OU ORAL
Slide 48
48Professor Juan VazquezDireito Empresarial
INVENO E
MODELO DE UTILIDADE
(ART. 8 E SS DA LEI 9279/96)
ART. 13. A INVENO DOTADA DE ATIVIDADE INVENTIVA SEMPRE QUE, PARA UM TCNICO NO ASSUNTO,
NO DECORRA DE MANEIRA EVIDENTE OU BVIA DO ESTADO DA TCNICA.
ART. 14. O MODELO DE UTILIDADE DOTADO DE ATO INVENTIVO SEMPRE QUE, PARA UM TCNICO NO ASSUNTO,
NO DECORRA DE MANEIRA COMUM OU VULGAR DO ESTADO DA TCNICA.
ART. 15. A INVENO E O MODELO DE UTILIDADE SO CONSIDERADOS SUSCETVEIS DE APLICAO INDUSTRIAL QUANDO POSSAM SER UTILIZADOS OU PRODUZIDOS EM
QUALQUER TIPO DE INDSTRIA.
-
25
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 49
49Professor Juan VazquezDireito Empresarial
INVENO E
MODELO DE UTILIDADE
(ART. 8 E SS DA LEI 9279/96)
ART. 40. A PATENTE DE INVENO VIGORAR PELO PRAZO DE 20 (VINTE) ANOS E A DE
MODELO DE UTILIDADE PELO PRAZO 15 (QUINZE) ANOS CONTADOS DA DATA DE DEPSITO.
O PRAZO DE VIGNCIA NO SER INFERIOR A 10 (DEZ) ANOS PARA A PATENTE DE INVENO E A 7
(SETE) ANOS PARA A PATENTE DE MODELO DE UTILIDADE, A CONTAR DA DATA DE CONCESSO,
RESSALVADA A HIPTESE DE O INPI ESTAR IMPEDIDO DE PROCEDER AO EXAME DE MRITO DO PEDIDO, POR PENDNCIA JUDICIAL COMPROVADA
OU POR MOTIVO DE FORA MAIOR.
Slide 50
50Professor Juan VazquezDireito Empresarial
INVENO E
MODELO DE UTILIDADE
(ART. 8 E SS DA LEI 9279/96)
ART. 88. A INVENO E O MODELO DE UTILIDADE PERTENCEM EXCLUSIVAMENTE AO EMPREGADOR QUANDO
DECORREREM DE CONTRATO DE TRABALHO CUJA EXECUO OCORRA NO BRASIL E QUE TENHA POR OBJETO A PESQUISA OU A
ATIVIDADE INVENTIVA, OU RESULTE ESTA DA NATUREZA DOS SERVIOS PARA OS QUAIS FOI O EMPREGADO CONTRATADO.
SALVO PROVA EM CONTRRIO, CONSIDERAM-SE DESENVOLVIDOS NA VIGNCIA DO CONTRATO A INVENO
OU O MODELO DE UTILIDADE, CUJA PATENTE SEJA REQUERIDA PELO EMPREGADO AT 1 (UM) ANO APS A
EXTINO DO VNCULO EMPREGATCIO.
O EMPREGADOR, TITULAR DA PATENTE, PODER CONCEDER AO EMPREGADO, AUTOR DE INVENTO OU APERFEIOAMENTO,
PARTICIPAO NOS GANHOS ECONMICOS RESULTANTES DA EXPLORAO DA PATENTE, MEDIANTE NEGOCIAO COM O
INTERESSADO OU CONFORME DISPOSTO EM NORMA DA EMPRESA. (REGULAMENTO) A PARTICIPAO REFERIDA NESTE ARTIGO NO
SE INCORPORA, A QUALQUER TTULO, AO SALRIO DO EMPREGADO.
-
26
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 51
51Professor Juan VazquezDireito Empresarial
INVENO E
MODELO DE UTILIDADE
(ART. 8 E SS DA LEI 9279/96)
PERTENCER EXCLUSIVAMENTE AO EMPREGADO A INVENO OU O MODELO DE UTILIDADE POR ELE DESENVOLVIDO, DESDE QUE
DESVINCULADO DO CONTRATO DE TRABALHO E NO DECORRENTE DA UTILIZAO DE RECURSOS, MEIOS, DADOS,
MATERIAIS, INSTALAES OU EQUIPAMENTOS DO EMPREGADOR
A PROPRIEDADE DE INVENO OU DE MODELO DE UTILIDADE SER COMUM, EM PARTES IGUAIS, QUANDO RESULTAR DA
CONTRIBUIO PESSOAL DO EMPREGADO E DE RECURSOS, DADOS, MEIOS, MATERIAIS, INSTALAES OU EQUIPAMENTOS DO
EMPREGADOR, RESSALVADA EXPRESSA DISPOSIO CONTRATUAL EM CONTRRIO
A EXPLORAO DO OBJETO DA PATENTE, NA FALTA DE ACORDO, DEVER SER INICIADA PELO EMPREGADOR DENTRO DO PRAZO DE
1 (UM) ANO, CONTADO DA DATA DE SUA CONCESSO, SOB PENA DE PASSAR EXCLUSIVA PROPRIEDADE DO EMPREGADO A
TITULARIDADE DA PATENTE, RESSALVADAS AS HIPTESES DE FALTA DE EXPLORAO POR RAZES LEGTIMAS.
Slide 52
DESENHO INDUSTRIAL
-
27
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 53
53Professor Juan VazquezDireito Empresarial
DESENHO INDUSTRIAL
(ART. 94 E SS DA LEI 9279/96)
ART. 95. CONSIDERA-SE DESENHO INDUSTRIAL A FORMA PLSTICA ORNAMENTAL DE UM OBJETO OU O CONJUNTO ORNAMENTAL DE
LINHAS E CORES QUE POSSA SER APLICADO A UM PRODUTO, PROPORCIONANDO RESULTADO VISUAL NOVO E ORIGINAL NA SUA
CONFIGURAO EXTERNA E QUE POSSA SERVIR DE TIPO DE FABRICAO INDUSTRIAL.
ART. 97. O DESENHO INDUSTRIAL CONSIDERADO ORIGINAL QUANDO DELE RESULTE UMA CONFIGURAO VISUAL DISTINTIVA,
EM RELAO A OUTROS OBJETOS ANTERIORES. O RESULTADO VISUAL ORIGINAL PODER SER DECORRENTE DA COMBINAO DE
ELEMENTOS CONHECIDOS.
ART. 108. O REGISTRO VIGORAR PELO PRAZO DE 10 (DEZ) ANOS CONTADOS DA DATA DO DEPSITO, PRORROGVEL POR 3 (TRS)
PERODOS SUCESSIVOS DE 5 (CINCO) ANOS CADA.
Slide 54
INDICAES GEOGRFICAS
-
28
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 55
55Professor Juan VazquezDireito Empresarial
INDICAO GEOGRFICA
(ART. 176 E SS DA LEI 9279/96)
CONSTITUI INDICAO GEOGRFICA A INDICAO DE PROCEDNCIA OU A DENOMINAO DE ORIGEM.
CONSIDERA-SE INDICAO DE PROCEDNCIA O NOME GEOGRFICO DE PAS, CIDADE, REGIO OU LOCALIDADE DE SEU
TERRITRIO, QUE SE TENHA TORNADO CONHECIDO COMO CENTRO DE EXTRAO, PRODUO OU FABRICAO DE
DETERMINADO PRODUTO OU DE PRESTAO DE DETERMINADO SERVIO.
ART. 178. CONSIDERA-SE DENOMINAO DE ORIGEM O NOME GEOGRFICO DE PAS, CIDADE, REGIO OU LOCALIDADE DE SEU
TERRITRIO, QUE DESIGNE PRODUTO OU SERVIO CUJAS QUALIDADES OU CARACTERSTICAS SE DEVAM EXCLUSIVA OU ESSENCIALMENTE AO MEIO GEOGRFICO, INCLUDOS FATORES
NATURAIS E HUMANOS.
Slide 56
INFORMATIVOS DO STJ
-
29
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 57
INFORMATIVO 484 DO STJ
USO. MARCA. RAMOS COMERCIAIS DISTINTOS.
POSSIBILIDADE. RESP 1.262.118-RJ, REL. MIN.
MASSAMI UYEDA, JULGADO EM 4/10/2011.
Trata-se, na origem, de ao indenizatria por
perdas e danos objetivando, em sntese, a
absteno de uso de marca comercial em razo da
ocorrncia de prtica de concorrncia desleal.
Slide 58
Nas instncias ordinrias no houve
comprovao de que a marca detinha
proteo especial por ser de alto renome,
uma vez inexistente manifestao do INPI
nesse sentido. [...] No caso, a marca foi
registrada por sociedade empresria cujo
objeto social gesto de planos de sade e
hospitais bem como por sociedade
empresria para fazer referncia a produtos
de higiene domstica, tais como sabo em
p, detergente, alvejante de roupa, dentre
outros. [...]
-
30
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 59
INFORMATIVO 484 DO STJ
USO. MARCA. RAMOS COMERCIAIS DISTINTOS.
POSSIBILIDADE. RESP 1.262.118-RJ, REL. MIN.
MASSAMI UYEDA, JULGADO EM 4/10/2011.
[...] Os ramos comerciais em que atuam so,
portanto, distintos. Logo, como a utilizao da marca
refere-se a diferentes classes de produtos, a Turma
entendeu que no h colidncia de marcas capaz de
gerar dvida no consumidor, motivo que leva a
convivncia pacfica do uso da marca pelas duas
sociedades empresrias. Precedente citado: REsp
550.092-SP, DJ 11/4/2005. REsp 1.262.118-RJ, Rel. Min.
Massami Uyeda, julgado em 4/10/2011.
Slide 60
INFORMATIVO 481 DO STJ
MARCA. DEPSITO. INPI. PENDNCIA.
REGISTRO.
RESP 1.032.104-RS, REL. MIN. NANCY
ANDRIGHI, JULGADO EM 18/8/2011.
Discute-se no REsp se o depsito de marca junto
ao INPI confere ao depositante o direito sua
proteo independentemente do registro. Na
espcie, a recorrente props contra a recorrida ao
de busca e apreenso de produtos com sua marca na qualidade de detentora de seu depsito,
pendente de registro no INPI , aduzindo utilizaoindevida e desautorizada.
-
31
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 61
O tribunal a quo extinguiu o processo sem
resoluo do mrito, por ausncia de
interesse processual decorrente da falta de
registro da marca no INPI. A Turma entendeu
que o acrdo recorrido violou o art. 130, III,
da Lei n. 9.279/1996, que expresso em
conferir tambm ao depositante e noapenas ao titular do registro da marca odireito de zelar pela sua integridade materialou reputao.
Slide 62
INFORMATIVO 480 DO STJ
MARCA. REGISTRO. CADUCIDADE. EFEITOS.
Trata-se de embargos de divergncia em que a
questo definir quais os efeitos do
cancelamento de registro de marca industrial por
ausncia de uso (caducidade), nos termos do art.
142, III, da Lei n. 9.279/1996.
-
32
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 63
A Seo, ao prosseguir o julgamento, por
maioria, acolheu os embargos ao reconhecer
os efeitos prospectivos (ex nunc) da
declarao de caducidade do registro da
marca industrial. [...] Precedente citado do
STF: ADI 2.240-BA, DJ 3/8/2007; do STJ: REsp
330.175-PR, DJ 1/4/2002. EREsp 964.780-SP,
Rel. Min. Nancy Andrighi, julgados em
10/8/2011.
Slide 64
-
33
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 65
INFORMATIVO 477 DO STJ
INPI. LIMITAO. REGISTRO. MARCA
INDUTRIAL MISTA.
[...] Aps a anlise doutrinria da questo, no
caso dos autos, o Min. Relator esclarece que a
recorrente pretende obter exclusividade sobre o
uso da marca de palavras comuns desprovido de
origem que, isolada ou conjuntamente, descreve
o produto comercializado.
Slide 66
Assim, o acolhimento de tal pretenso
acabaria por criar monoplio indevido, pois
os concorrentes ficariam impedidos de
anunciar a comercializao de portas
prontas, o que vedado pelo art. 124 da Lei
n. 9.279/1996. Diante do exposto, a Turma
negou provimento ao recurso. Precedente
citado: REsp 1.166.498-RJ, DJe 30/3/2011.
REsp 1.039.011-RJ, Rel. Min. Sidnei Beneti,
julgado em 14/6/2011.
-
34
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 67
Slide 68
INFORMATIVO 467 DO STJ
ABSTENO. USO. MARCA.
RESP 929.604-SP, REL. MIN. SIDNEI BENETI,
JULGADO EM 22/3/2011.
A Turma entendeu que a expresso Creme deRosas para designar um desodorante pode sercompreendida como uma variao do conhecido
Leite de Rosas. Ponderou que Leite deRosas e Creme de Rosas, ambos apostos emembalagens de desodorante na mesma cor rosa
forte e com dizeres igualmente da mesma cor,
parecem se referir a variantes do mesmo
produto.
-
35
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 69
Entendeu, ainda, evidente a m-f da
recorrida, pois ficou comprovado que fazia
embalagens muito semelhantes s da
recorrente, o que, a toda evidncia, visava
iludir o consumidor ao usufruir do respeito
que j era inerente marca dessa ltima.
Assim, a Turma deu provimento ao recurso e
determinou recorrida que se abstenha de
utilizar a marca Creme de Rosas. REsp929.604-SP, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado
em 22/3/2011.
Slide 70
-
36
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 71
INFORMATIVO 466 DO STJ - NULIDADE.
REGISTRO. MARCA.
RESP 1.235.494-RJ, REL. MIN. VASCO DELLA
GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO
TJ-RS), JULGADO EM 15/3/2011.
Trata-se de REsp em que se busca o
reconhecimento da validade do registro de
determinada marca no Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI), alegando-se, para
tanto, a inexistncia de similaridade ou confuso
com outra marca de propriedade da recorrida.
Slide 72
A Turma negou provimento ao recurso por
entender ser, na hiptese, de clareza
evidente a semelhana grfica e fontica
entre as marcas, motivo pelo qual no
admissvel a coexistncia de ambas no
mesmo ramo de atividade comercial, sob
pena de gerar indesejvel confuso
mercadolgica. [...]
-
37
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 73
INFORMATIVO 413 DO STJ - MARCAS. ALTO
RENOME. REGISTRO.
Trata-se de REsp em que o cerne da questo
est em saber se possvel a aplicao do
princpio da especialidade s marcas de alto
renome, citadas no art. 125 da Lei n.
9.279/1996, quando se reconhecer a ausncia
de confuso dos consumidores.
Slide 74
A turma negou provimento ao recurso aoentendimento de que no se aplica oprincpio da especialidade marcaconsiderada de alto renome, sendoirrelevante discutir a possibilidade deconfuso do consumidor. [...] Assim, emface da ausncia de declarao do INPIreconhecendo a marca das recorrentes comode alto renome, no possvel a proteoconferida pelo art. 125 da Lei n. 9.279/1996.Precedente citado: REsp 658.702-RJ, DJ21/8/2006. REsp 951.583-MG, Rel. Min. NancyAndrighi, julgado em 27/10/2009.
-
38
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 75
(VUNESP - 2009 - TJ-MT Juiz: A marca
a) identifica diretamente o empresrio e a
sociedade empresria.
b) uma vez registrada, garante o uso
exclusivo ao titular por 05 anos.
c) independe de registro para garantir o uso
exclusivo ao seu criador.
d) pode ser licenciada contratualmente, mas
no cedida a terceiros.
e) pode ser tridimensional.
Slide 76
-
39
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 77
TTULO DE
ESTABELECIMENTO
Slide 78
78Professor Juan VazquezDireito Empresarial
TTULO DE ESTABELECIMENTO
IDENTIFICA O PONTO EMPRESARIAL
O LETREIRO!
NO H UM LOCAL PARA SEU REGISTRO.
-
40
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 79
TTULO DE
ESTABELECIMENTO
Slide 80
REGISTRO PBLICO DE
EMPRESAS MERCANTIS
LEI 8.934/94
-
41
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 81
DEPARTAMENTO NACIONAL DO REGISTRO DO COMRCIO
JUNTAS COMERCIAIS DOS ESTADOS
AS JUNTAS COMERCIAIS SO SUBORDINADAS TECNICAMENTE AO DNRC E ADMINISTRATIVAMENTE AOS GOVERNOS ESTADUAIS
JUNTA COMERCIAL DO DF
Slide 82
ATOS PRATICADOS PELAS JUNTAS COMERCIAIS
ART. 32, I: MATRCULA
ART. 32, II: ARQUIVAMENTO
ART. 32, III: AUTENTICAO
-
42
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 83
APRESENTAO DOS DOCUMENTOS
Art. 36. Os documentos referidos no inciso II
do art. 32 devero ser apresentados a
arquivamento na junta, dentro de 30 (trinta)
dias contados de sua assinatura, a cuja data
retroagiro os efeitos do arquivamento; fora
desse prazo, o arquivamento s ter eficcia a
partir do despacho que o conceder.
Slide 84
(PROVA AGU 2009)
QUESTO 134: A lei determina que o
arquivamento dos instrumentos de escriturao
das sociedades empresrias seja feito na junta
comercial competente.
GABARITO: FALSO
-
43
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 85
(PROVA AGU 2009)
QUESTO 135: Considere que o instrumento de
dissoluo de certa sociedade empresria tenha
sido assinado no dia 19 de dezembro de 2008 e
apresentado junta comercial competente, para
arquivamento, no dia 2 de janeiro de 2009. Nesse
caso, os efeitos do arquivamento retroagiro
data da assinatura do instrumento.
GABARITO: VERDADEIRO
Slide 86
176 CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO
DE CARGOS DE JUIZ DE DIREITO
SUBSTITUTO DO ESTADO DE SO PAULO 2004: Os efeitos do arquivamento de um
contrato social ou sua alterao:
A) Operam-se apenas aps a publicao do
extrato do documento arquivado;
B) Verificam-se apenas no momento do
arquivamento, desde que apresentado o
instrumento Junta Comercial dentro de 30
dias, contados de sua assinatura;
-
44
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 87
C) Operam-se apenas entre as partes se
apresentado Junta Comercial aps 30 dias,
contados de sua assinatura;
D) Retroagem ao momento da assinatura se
apresentado Junta Comercial dentro de 30
dias, contados de sua assinatura.
Slide 88
EFICCIA PROBATRIA DOS LIVROS
A FAVOR DO EMPRESRIO
APENAS SE ESTIVER REGULAR E SE O
LITIGIO FOR ENTRE EMPRESRIOS
CONTRA O EMPRESRIO
SE NO ESTIVER REGULAR
SE FOR EXIGIDA SUA APRESENTAO PELO
JUIZ E NO FOR APRESENTADO
-
45
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 89
EXIBIO DOS LIVROS
JUDICIALA REGRA A
EXIBIO PARCIAL!
ADMINISTRATIVA
A REGRA A EXIBIO PARCIAL!
SMULA 439 DO STF
Slide 90
LIVROS OBRIGATRIOS
TODOS OS EMPRESRIOS
LIVRO DIRIO
NO PRECISA TER ESCRITURAO
PEQUENO EMPRESRIO!
ART. 68 DA
LC 123/2006!
-
46
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 91
SOCIEDADES
DESPERSONIFICADAS
Slide 92
CLASSIFICAO QUANTO PERSONIFICAO
SOCIEDADES PERSONIFICADAS
SOCIEDADE SIMPLES
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO
COMANDITA SIMPLES
SOCIEDADE LIMITADA
SOCIEDADE ANNIMA
COMANDITA POR AES
SOCIEDADES DESPERSONIFICADAS
SOCIEDADE EM COMUM
SOC. CONTA DE PARTICIPAO
-
47
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 93
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
SOCIEDADE EM COMUM
Slide 94
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
PROVA DA EXISTNCIA
ARTIGO 987 CC/2002: Os scios, nas
relaes entre si ou com terceiros, somente
por escrito podem provar a existncia da
sociedade, mas os terceiros podem prov-la
de qualquer modo.
-
48
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 95
PROVA DA EXISTNCIA DA SOCIEDADE EM
COMUM
SCIO APENAS POR ESCRITO
TERCEIROSQUALQUER MEIO DE
PROVA
Slide 96
BENS DA SOCIEDADE:
Art. 988. Os bens e dvidas sociais
constituem patrimnio especial, do qual os
scios so titulares em comum.
-
49
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 97
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
RESPONSABILIDADE DOS SCIOS:
Art. 990. Todos os scios respondem
solidria e ilimitadamente pelas obrigaes
sociais, excludo do benefcio de ordem,
previsto no art. 1.024, aquele que contratou
pela sociedade.
Slide 98
RESPONSABILIDADE DO SCIO NA SOCIEDADE EM
COMUM
SCIO QUE
CONTRATA
SOLIDRIA
ILIMITADA
(NO TEM
BENEFCIO DE ORDEM)
SCIO QUE
NO CONTRATA
SOLIDRIA
ILIMITADA
(TEM BENEFCIO
DE ORDEM)
-
50
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 99
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
NOME EMPRESARIAL:
A SOCIEDADE EM COMUM NOTEM NOME EMPRESARIAL.
Slide 100
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
QUESTES DE DIREITO FALIMENTAR
A SOCIEDADE EM COMUM PODE FALIR ?
PODER, POIS NO NECESSRIO TER O
REGISTRO PARA SER EMPRESRIO
NO PODER, POIS O REGISTRO CONDIO PARA
SER EMPRESRIO
A SOCIEDADE EM COMUM PODE CONFESSAR SUA
FALNCIA?
PODER EM RAZO DO ARTIGO 105, INCISO IV DA LF
A SOCIEDADE EM COMUM PODER PEDIR A FALNCIA DE OUTRO EMPRESRIO?
NO, POR FORA DO ART. 97, 1 DA LF
A SOCIEDADE EM COMUM PODER PEDIR
RECUPERAO JUDICIAL?
NO, POR FORA DO
ART. 48 DA LF
-
51
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 101
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
SOCIEDADE EM CONTA DE
PARTICIPAO
Slide 102
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
NATUREZA DA SCP
SRGIO CAMPINHOCONTRATO DE PARTICIPAO
RUBENS REQUIO SOCIEDADE
-
52
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 103
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
CATEGORIAS DE SCIOS
SCIO OSTENSIVO
ASSUME RESPONSABILIDADE
PERANTE TERCEIROS E EM NOME PRPRIO
SCIO PARTICIPANTE
NO POSSUI RESPONSABILIDADE
PERANTE TERCEIROS
Slide 104
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
PROVA MP/AMAZONAS 2007
QUESTO 57 C) A sociedade em conta departicipao uma sociedade empresriapersonificada e de capital, constitudamediante contrato social devidamenteregistrado. Nessas sociedades, vige oprincpio da livre participao societria, e amorte de um dos scios no autoriza adissoluo parcial, seja a pedido dossobreviventes seja dos sucessores.
GABARITO: ERRADO
-
53
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 105
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
FALNCIA SCP
NO H FALNCIA DA PRPRIA SCP
FALNCIA DO SCIO OSTENSIVO
ART. 994, 2, CC/02A SCP SER DISSOLVIDA
FALNCIA DO SCIO
PARTICIPANTEART. 994, 3, CC/02
APLICA-SE REGRA DOS CONTRATOS BILATERAIS DO
FALIDO
Slide 106
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
LIQUIDAO DA SOCIEDADE
A sociedade em conta de participao no sedissolve como as demais sociedades, mas
sim, atravs da ao de prestao de contas
prevista no artigo 914 do CPC.
-
54
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 107
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
ADMISSO DE NOVOS SCIOS PELO
OSTENSIVO:
ART. 995. Salvo estipulao em contrrio, o
scio ostensivo no pode admitir novo scio
sem o consentimento expresso dos demais.
Slide 108
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
PROVA AGU 2007: Acerca das sociedades no-personificadas, julgue os itens subseqentes.
106 Tanto na sociedade em comum quanto nasociedade em conta de participao, osscios, nas relaes entre eles mesmos oucom terceiros, somente podem provar aexistncia da sociedade por escrito.
FALSO
-
55
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 109
Professor Juan Vazquez
Direito Empresarial
PROVA AGU 2007: Acerca das sociedades no-
personificadas, julgue os itens subseqentes.
107 Na sociedade em conta de participao,
salvo estipulao em contrrio, o scio
ostensivo pode admitir novo scio,
independentemente do consentimento dos
demais integrantes da sociedade.
FALSO
Slide 110
(CESP DPU 2007) Em cada um dos itens aseguir, apresentada uma situao hipottica,
seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca
do direito societrio brasileiro.
Os scios de certa sociedade em conta de
participao lavraram o seu ato constitutivo em
janeiro de 2007, mas o referido instrumento foi
levado a registro apenas aps cerca de seis
meses. Nessa situao, a sociedade somente
passou a ter personalidade jurdica no
momento da inscrio de seu contrato social
no registro pblico de empresas mercantis.FALSO
-
56
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 111
SOCIEDADE SIMPLES
(997 AO 1.038)
Slide 112
QUORUM ALTERAO DO CONTRATO
Art. 999. As modificaes do contrato social,
que tenham por objeto matria indicada no
art. 997, dependem do consentimento de
todos os scios; as demais podem ser
decididas por maioria absoluta de votos, se
o contrato no determinar a necessidade de
deliberao unnime.
-
57
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 113
QUORUM ALTERAO DO
CONTRATO SOCIAL
MATRIA DO ART. 997 UNANIMIDADE
QUALQUER OUTRA MATRIA
REGRA: MAIORIA ABSOLUTA
EXCEO: CONTRATO PODE
ESTIPULAR UNANIMIDADE
Slide 114
FORMA DE CONTRIBUIO AO
CAPITAL SOCIAL
BENSRESPONSABILIDADE
PELA EVICO
CRDITODEVEDOR
SOLIDRIO
SERVIOS
NO PODE SE EMPREGAR EM
ATIVIDADE CONCORENTE
-
58
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 115
PODERES DOS ADMINISTRADORES
PODER GERAL
PRTICA DE QUALQUER ATO
REGULAR DE GESTO
PODER ESPECFICO
ALIENAR OU ONERAR IMVEIS,
SALVO SE CONSTITUIR O
OBJETO SOCIAL
Slide 116
OPOSIO DO EXCESSO PRATICADO PELOS
ADMINISTRADORES A TERCEIROS
LIMITAO AVERBADA
CONHECIDA DE TERCEIRO
EVIDENTEMENTE ESTRANHA AO OBJETO SOCIAL
(ULTRA VIRES)
-
59
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 117
REVOGAO PODERES
SCIO INVESTIDO NA ADMINISTRAO
POR CLUSULA CONTRATO SOCIAL
IRREVOGVEL, DEVENDO SER POSTULADA
JUDICIALMENTE
SCIO INVESTIDO EM ATO SEPARADO OU QUE NO SEJA
SCIO
REVOGVEL
Slide 118
(VUNESP - 2011 - TJ-SP Juiz: Nassociedades simples, correto afirmar que
a) todos os scios respondem solidria e
ilimitadamente pelas obrigaes sociais,
excludo do benefcio de ordem referente execuo em primeiro lugar dos bens sociais
aquele que contratou pela sociedade.
b) o scio sempre participa dos lucros e das
perdas na proporo das respectivas quotas.
-
60
MAGISTRATURA DO TRABALHO E O MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO 2012
Direito Empresarial
Juan Vasquez
Slide 119
c) os poderes do scio investido na
administrao por clusula do contrato social
podem ser revogados, a qualquer tempo, por
meio de ato separado, desde que subscrito
pela maioria dos scios.
d) a administrao da sociedade, nada
dispondo o contrato social, compete
separadamente a cada um dos scios.
e) anulvel a estipulao contratual que
exclua qualquer scio de participar dos lucros
e das perdas.