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No dia 17 de novembro, o

sétimo ano da escola Pa-

dre António Vieira visitou

as Grutas de Mira de Aire,

localizadas no distrito de

Leiria. Foi uma visita bas-

tante interessante e edu-

cativa, durante a qual fo-

mos acompanhados por

uma guia que foi muito

prestável e aberta a ques-

tões da nossa parte. Pes-

soalmente, gostei desta

visita, porque foi extrema-

mente divertido explorar

o interior das grutas, onde

foi possível ver 2 das 3

fases da vida destas, a

gruta fóssil, na parte supe-

rior da gruta, e a gruta

semi ativa junto ao lago

final. Uma das atrações

que mais despertou inte-

resse foi a exposição de

minerais no final da expe-

dição.

Antes de entrar nas gru-

tas, o sétimo ano viu um

vídeo sobre a origem des-

tas cavidades subterrâ-

neas, que foram descober-

tas por 4 habitantes da-

quela vila, a 27 de julho de

1947, e foram abertas ao

público a 11 de agosto de

1974. O ponto mais pro-

fundo da gruta encontra-

se a mais de 230 metros

de profundidade e a sua

zona visitável é iluminada

por cerca de 3000 lâmpa-

das. Os calcários da gruta

formaram-se há 150 mi-

lhões de anos e descemos

ao todo 683 degraus. As

estalactites são estruturas

pendentes do teto da gru-

ta, que crescem de cima

para baixo, através da

precipitação química. As

estalagmites, pelo contrá-

rio, crescem do chão na

dependência das primei-

ras. A conexão destas du-

as estruturas designa-se

por coluna. Estas constru-

ções foram alvo de admi-

ração pelos estudantes,

completando assim o so-

berbo cenário das Grutas

de Mira de Aire.

Matilde Veloso

Visita às Grutas de Mira de Aire

O Carsoscópio e as Grutas de Mira de Aire Eu e a minha turma fomos

a uma visita de estudo de

Ciências Naturais. Eu di-

verti-me muito porque no

Carsoscópio nós experi-

mentamos atividades que

eu nunca tinha feito e que

nem sabia que existiam.

Por exemplo, houve uma

atividade em que nós nos

púnhamos em cima de

uma balança e que se fos-

semos morcegos tínhamos

de comer metade do nos-

so peso.

Eu também gostei quando

fomos às grutas de Mira

de Aire porque estávamos

por baixo da superfície

terrestre embora também

tenha sido um bocado

assustador devido ao facto

de parecer que ficávamos

sem ar.

Nas grutas de Mira de Aire

nós vimos muitas estalag-

mites e estalactites.

No final da visita às grutas

de Mira de Aire havia uma

exposição de minerais. Os

minerais são corpos natu-

rais sólidos, cristalinos e inor-

gânicos.

Filipa Saúde

Pontos de interes-

se especiais:

Visita ao Carsoscópio do

Alviela

- Vida dos morcegos

- O ciclo da água

- A água como agente mo-

delador da superfície terrestre

Visita às grutas de Mira de

Aires

- modelado cársico

- Estalactites, estalagmi-

tes, colunas

Diário de uma visita

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S D E A L V A L A D E

7º3, Ciências Naturais

17 novembro 2016

Grutas de Mira de Aire 2

Visita ao Carsoscópio 2

As grutas 2

Visita às grutas de

Mira de Aire 3

Profundezas terrestres 3

Carsoscópio — a aven-

tura 4

Nesta edição:

Cavidade com água nas Gru-

tas de Mira e estalactites

Exposição de minerais no

final do percurso da visita

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tes se são fracos são frios. Fizemos

uma experiência com umas

(supostas) orelhas de morcego para

saber o que eles ouvem e um exercí-

cios de ecolocalização com capace-

tes. Depois fomos ver um filme em

3D (sobre o ciclo da água) e fizemos

uma atividade sobre esse assunto.

De seguida, entramos numa sala on-

de havia umas cadeiras (simulador)

para fazermos uma viagem no tempo

de 175 milhões de anos. Devido às

características do equipamento, a

sua utilização está sujeita a algumas

regras de segurança.

Mariana Espadilha

tes ou muito frios, se eram barulhen-

tos e como se alimentavam. No Car-

soscópio exploramos o seu habitat,

ficamos a saber as condições de hi-

bernação e que habitam em grutas.

As grutas são frias, húmidas e escu-

ras. Mas, mesmo quando estão hiber-

nados, os morcegos conseguem ou-

vir os ruídos; a sua alimentação é

variável, comem de tudo o que en-

contram; a temperatura era conforme

o seu corpo, se são fortes são quen-

No dia 17 de novembro , os alunos

da escola Secundária Padre António

Vieira de Alvalade visitaram as gru-

tas mais conhecidas a nível Nacional,

que se localizam em Mira de Aire no

concelho de Porto de Mós no distrito

de Leiria.

A gruta contém cerca de 11Km de

extensão, dos quais apenas 600 me-

tros poderão ser visitáveis. As grutas

de Mira de Aire fazem parte do Par-

que Natural das Serras de Aire e

Candeeiros.

Foi descoberta a 27 de julho de 1947.

As grutas de Mira de Aire são as mai-

ores a nível Nacional e estão abertas

ao público há cer-

ca de 40 anos.

Em 1947 os pri-

meiros homens a

entrar na gruta

lançaram cordas

grossas e a pulso

desceram até uma

pequena galeria e avança-

ram duas dezenas de metros onde

encontraram uma janela aberta so-

bre um precipício.

Como podemos obser-

var na imagem ao lado, vemos uma

paisagem sedimentar quimiogénica.

Podemos reparar

em dois tipos de

estruturas existen-

tes nas grutas às

quais chamamos de

Estalactites e Esta-

lagmites. Formam-

se a partir da água

que atravessa o maciço calcá-

rio , cujas substâncias dissolvidas

irão precipitar debaixo para cima

(Estalagmites) ou ainda de cima para

baixo (Estalactites), no teto da gruta.

Ana Beatriz Pereira

Classificada como imóvel turístico de

interesse público em 20 de Outubro

de 1955, tendo aberto as suas portas

ao público a 11 de Agosto de 1974.

As grutas são constituídas por salas,

Um local espetacular para turismo,

um local de origem natural, um local

onde a ciência vive, as Grutas da

Mira de Aire.

A gruta foi descoberta em 27 de ju-

lho de 1947, ano em que foram reali-

zadas as primeiras tentativas de ex-

ploração da mesma.

divididas por espaços diferentes,

como a sala dos esparguetes, as gru-

tas mais velhas, a sala maior e outras

salas também. A gruta é uma espécie

de caverna natural onde pudemos

observar estalactites, estruturas que

se formam no teto das grutas e que

crescem cerca de 1cm a cada 100

anos, e estalagmites que crescem da

mesma forma, mas a partir da água

que goteja do teto.

João de Paula

Visita ao Carsoscópio

Grutas de Mira de Aire

As Grutas

No dia 17 de novembro, todos os 7º

anos do agrupamento de Alvalade

foram a uma visita de estudo ao Car-

soscópio que fica em Alviela. Foram

conhecer o habitat dos morcegos,

como hibernam, se eram muito quen-

“Os morcegos são mamíferos que

se orientam por ecolocalização”.

Página 2 Diário de uma visita

Estalactites

Carsoscópio do Centro Ciência

Viva do Alviela

Sala dos esparguetes

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completa escuridão, fazia ecoar as

suas vozes e o barulho das pedras

que atiravam.

A ultima sala foi na minha opinião a

mais bonita pois as luzes artificiais e

a água deram vida às grutas.

Marta Cardoso

grutas e, também, a explicar as re-

gras de segurança. De seguida deu-

se inicio à visita de estudo.

Os primeiros Homens a entrar na

gruta (em 1947) lançaram cordas

grossas e a pulso desceram até

uma pequena galeria. Avançan-

do duas dezenas de metros en-

contraram uma janela aberta

sobre um precipício, a fraca luz

do gasómetro não permitia ver

com clareza. Algo como uma

grande sala envolta na mais

No dia 17 de novembro as turmas de

7º ano da Escola Padre António Viei-

ra realizaram uma visita de estudo às

Grutas de Mira de Aire, que tinha

como objetivo desvendar os percur-

sos subterrâneos e contar um pouco

sobre a história das mesmas.

As Grutas de Mira de Aire estendem-

se ao longo de 11.500m, mas a sua

zona visitável é de apenas 600m. Os

calcários da Grutas possuem 150

milhões de anos. O ponto mais fundo

da Gruta situa-se a 230 metros (de

profundidade) e possui cerca de

17ºC de temperatura média.

A Gruta foi descoberta a 27 de

julho de 1947 e foi explorada pri-

meiramente por quatro homens da

aldeia, mas só foi aberta ao públi-

co no ano de 1974 e até hoje está

caracterizada como uma das 7

maravilhas de Portugal.

Francisco Araújo

Profundezas terrestres No dia 17 de novembro de 2016 rea-

lizou-se uma visita de estudo com

todas as turmas do 7º ano às Grutas

de Mira de Aire.

Nas grutas podemos encontrar as

estalactites que deram origem à sala

do esparguete, as estalagmites, as

colunas, a catedral, o poço dos dese-

jos e outras maravilhosas rochas for-

mações rochosas.

As turmas, antes de realizarem a

aventura subterrânea, entraram nu-

ma sala e visionaram um pequeno

vídeo com a história das respetivas

“As Grutas de Mira de Aire são

consideradas uma das sete

maravilhas naturais de Portugal”

Página 3

Visita às Grutas de Mira de Aire

Estalactites

Vista exterior da entrada

das grutas

Vista iluminada de uma

das galerias

Galerias iluminadas

Fósseis

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Esta visita , realizada no âmbito da disciplina de Ciências Naturais, teve como principais

objetivos:

Conhecer a formação e visualizar os constituintes típicos do Modelado Cársico

(Paisagem sedimentar);

Compreender a função da água na modelação da paisagem;

Compreender as reações de precipitação associadas à formação dos calcários;

Conhecer a biodiversidade associada à paisagem cársica;

Visitar uma das mais belas grutas calcárias de Portugal;

Compreender a importância das águas subterrâneas da região no abastecimento

de água para vária regiões do país, incluindo Lisboa;

Compreender a importância da preservação das Paisagens geológicas.

Fomentar as relações interpessoais.

Estas notícias foram escritas por alunos do 7º 3 a pedido da professora de Ciências Natu-

rais, Elvira Corceiro, que depois fez esta compilação.

Organização

Agrupamento de Escolas de Alvalade

um bocado. Fomos às grutas de Mira

de Aire onde vimos estalactites e

estalagmites e que tinha muitas esca-

das escorregadias para descer. A

seguir, subimos num elevador e

quando chegámos lá acima observá-

mos alguns minerais. Como estáva-

mos com fome lanchámos.

No dia 17 de Novembro, tivemos

uma visita ao Carsoscópio no Alviela.

Partimos da escola às 8h15min, de

autocarro… Quando chegamos lá

comemos qualquer coisa antes de

entrar no Carsoscópio.

A primeira coisa que fizemos foi ir a

uma sala onde nos explicaram, no

geral, o que íamos ver e fazer, e dei-

xámos lá as mochilas. De seguida,

juntámo-nos em grupos de quatro

alunos. Depois fomos ver um vídeo

sobre o rio Alviela, em que era pre-

ciso óculos 3D. A seguir passámos

para outra sala que tinha experiên-

cias para fazer. Depois fomos para

uma divisão que tinha informações e

atividades sobre morcegos. Seguida-

mente, fomos a um simulador que,

para mim, foi fabuloso.

Após essa fantástica aventura, fomos

almoçar ali perto nuns bancos de

piquenique e também nos divertimos

Gostei muito desta visita, foi bastante

interessante… Mas do que gostei mais

foi do simulador, pois tinha muita

aventura e foi fantástico.

Bárbara Marques

Carsoscópio — a aventura

Aprender, crescer, ser

http://aealvalade.edu.pt/

Vista exterior Carsoscópio

Exposição minerais —

Quartzo ametista

Área exterior do Carsoscópio —

hora de almoço


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