Transcript
Page 1: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

Distribuição Gratuita

O JORNAL PARA O

CAMINHONEIROAMIGOwww.chicodaboleia.com.br

Orgulho de ser caminhoneiro

EDIÇÃO NACIONAL

A segunda etapa do campeonato brasileiro de Fórmula Truck 2013 ocor-reu no Autódromo Ayrton Senna em Londrina-PR no último dia 7 de abril. A competição foi marcada pela chuva e pela primeira vitória de Paulo Salus-tiano.

Só no mês de abril foram 3 eventos de grande porte relacionados ao tema, e Chico da Boleia esteve em todos con-ferindo as agendas, as palestras e as novidades.

Lei do Motorista: o debate continua

Ano 02 - Edição 16 - Abril de 2013

Paulo Salustiano vence em Londrina e assume liderança

Pág. 6 e7

Pág. 4

Pág. 8

Pág. 5

Eventos automobilisticos esquentaram a agenda do mês

de abril

Com as filas nos principais portos do Brasil a safra do grão teve sua exporta-ção prejudicada e os produtores arcaram com os custos deste atraso.

ISO

9001

Problemas na infraestrutura brasileira afeta todo o

setor logístico

Caminhoneiro Foto: Matheus Moraes

Mesmo após entrar em vigor, a Lei 12.619 continua sendo alvo de muitas dúvidas

Page 2: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

Companheiros do ta-pete negro da estrada!Já estamos quase no fi-nal do primeiro quarto do ano!No nosso setor os de-bates continuam, seja pelo fim definitivo

da carta frete, seja pela aplicação Lei 12.619 que alguns chamam de Lei do descanso, mas o certo é a Lei do Mo-torista. E nós aqui vamos continuar discutindo e repercutindo os dois temas que nos envolvem até o último fio de cabelo. Muitos dos amigos podem achar que é repetitivo falar destes assuntos, mas o fato é que eles continuam em pauta e suscitando incontáveis dúvidas. De um lado temos os empresários do agro negócio fazendo pressão em relação a e se não ficarmos atentos ela pode ser alterada e nos prejudicar muito. Para tratar desse tema recolhemos al-gumas opiniões que foram compiladas e analisadas na nossa “Reportagem Principal”. Nela discutimos as diversas visões acerca da Lei 12.619, as melho-rias e os desafios enfrentados pelo setor a partir dessa nova regulamentação da profissão. Em relação ao Fim da carta frete, muitos dos que se beneficiavam com a agiotagem que rolava por conta dela tentam a todo custo mudar as regras. E aí volto a dizer temos que temos de fi-car atentos, pois uma conquista impor-tantíssima do setor pode cair por terra se nós não fizermos em sua defesa.

Com relação ao mundo dos caminhões e com as novidades para o setor, esta edição do nosso jornal trás informa-ções importantes sobre os eventos que aconteceram no mês de abril. A Expo-Londrina, o Fórum da Indústria Auto-mobilística e a Automec foram eventos recheados de surpresas e boas iniciati-vas que visam a melhoria do nosso se-tor. Apresentaremos nas próximas pá-ginas, um pouco do que vimos em cada um desses eventos. Falaremos também do grande proble-ma de infraestrutura do nosso país. Nas páginas a seguir, o companheiro pode-rá entender o que anda acontecendo em todo o setor logístico e como o gargalo da área tem afetado o trabalho do ca-minhoneiro. Além disso, teve etapa da Fórmula Truck lá em Londrina. Todas as emoções da etapa, o leitor irá confe-rir na coluna “Esportes”.

Ao companheiro que desejar interagir, mandar perguntas, dar opiniões ou fa-zer críticas, lembramos que nosso site www.chicodaboleia.com.br é um canal de relacionamento aberto através do qual todos podem entrar em contato conosco.

Abraço a todos

Chico da Boleia Orgulho de ser caminhoneiro.

Sede: Rua Bento da Rocha, 354 - Itapira-SP, CEP 13.970-030 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaRevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

02 EDITORIAL

ExpedienteBlogueiros do Chico

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

COOPAC BRASIL ESTÁ NASCENDO

ACESSE O SITE E CONHEÇA MAIS SOBRE A COOPERATIVA

WWW.COOPACBRA.COM.BR

Chico da Boleia

Chapa

Dra. Virginia Laira

José Machado

Albino Castro

Djalma Fogaça

Roberto Videira

Tânia Rampim

Page 3: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

Olá Chico meu nome é José e sou de Itu - SP. Tenho um filho de 6 anos e nas suas férias pretendo passar um tempinho a mais com a família, vou pegar ele e mi-nha esposa e fazer algumas viagens de caminhão. Preciso de uma cadeirinha ou algo do tipo pra poder levar meu filho? R:José, de acordo com o Código de Transito Brasileiro levar criança na bo-leia do caminhão requer alguns cuidados que variam de acordo com a idade do pequeno. Crianças de até 1 ano devem ir no “bebê conforto” que é aquele assento voltado para a traseira do veiculo. Até os 4 anos a criança deve ir na cadeiri-nha, essa por sua vez fica voltada para a frente do veiculo. Dos 4 aos 10 anos ou a partir do momento que a cadeirinha começa a ficar pequena deve-se usar um assento de elevação que faz com que a criança tenha altura suficiente para usar o cinto de segurança. E aos 10 anos de idade ou quando a criança já tiver no mínimo 1,45 metros de altura ela pode passar a usar o cinto de segurança sem auxilio de nenhum assento extra. Outro dado importante é que lugar de criança é no banco de trás, mas em nosso caso onde não há banco traseiro o código de transito permite que se trafegue com as crianças no banco da frente, sempre se-guindo as recomendações citadas acima.

Chico da Boleia - Orgulho de ser caminhoneiro

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

Sede: Rua Bento da Rocha, 354 - Itapira-SP, CEP 13.970-030 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaRevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

Chico da Boleia responde

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAPAPO DE BOLEIA 03

Tendo em vista a precária situação da infraestrutura do país quando se trata de rodovias e portos, algumas medi-das estão sendo tomadas pelo Governo para alavancar mudanças e proporcio-nar melhorias para o setor logístico. No último dia 17 de abril, por exemplo, foi firmado o primeiro contrato de con-cessão de uma rodovia no governo da presidenta Dilma Rousseff. O acordo abrange um trecho de 475,9 quilômet-ros da BR-101, da divisa entre o Rio de Janeiro e Espírito Santo até o entron-camento com a Rodovia BA-689, onde fica o acesso a Mucuri (BA). De acordo com o Ministro dos Trans-portes, César Borges, a ideia é licitar mais trechos da rodovia, que é conheci-

da pela péssima condição de rodagem. O contrato firmado estabelece que du-rante o primeiro ano as operações inici-ais devem contemplar a estruturação de pavimentos, instalação e manutenção de sinalizações, paredes de segurança e melhoria de pontos perigosos que in-cidem maior risco de acidentes. Para o vice-presidente do grupo Ecorodovias, Federico Botto, é prioritário que os in-vestimentos na rodovia aconteçam de forma rápida. Do segundo ao sexto ano, a rodovia deverá estar 50% duplicada, e em dez anos 90%. Se tudo correr conforme previsto, por volta de 15 de maio do ano que vem terá início as cobranças de pedágio em sete pontos do trecho concedido, a um preço atualizado que varia de R$1,53 a R$ 3,57. A previsão é de que sejam investidos R$ 2,7 bilhões ao longo dos próximos 25 anos. É es-

Olá Chico tudo certo por ai? Meu nome é José Donizete, sou de Ani-cuns, Goiás. Tenho 58 anos, trabalho como motorista desde 1977 e gostaria de saber como faço pra me aposentar. Tra-balho como autônomo e infelizmente a idade vai chegando e o corpo começa a dar sinais que já esta na hora de parar. Um abração ai pra você Chico e pra toda sua equipe. R: Por aqui tudo certo Sr. José!No seu caso, o INSS diz que para ter direito a aposentadoria integral o cami-nhoneiro autônomo tem que ter contri-buído no mínimo 35 anos e a caminho-neira contribuído com pelo menos 30. É preciso atender também a idade mínima, que no caso dos homens é de 53 anos e de 48 anos no caso das mulheres. Tudo isso pra receber o valor integral da apo-sentadoria. Outra opção seria solicitar a aposentadoria proporcional onde são le-vados em consideração o tempo de con-tribuição e a idade do motorista, mas em alguns casos isso pode reduzir de forma significativa o valor da aposentadoria. O ideal é procurar uma assistência jurídica dentro do próprio INSS. Eles costumam tirar todas as dúvidas e prestar serviços gratuitamente.O senhor pode conseguir mais informa-ções através do telefone da ouvidoria da previdência social 135 ou através do site www.previdencia.gov.br.

timado também um custo operacional superior a R$ 2,1 bilhões para garan-tir prestação de serviços de assistência médica e socorro mecânico. O em-preendimento deverá gerar quase 500 empregos diretos e aproximadamente 1,5 mil indiretos.

FERROVIASFoi anunciada com antecedência, a liberação de seis quilômetros (km) de ferrovias duplicadas entre Perequê e Cubatão, na Baixada Santista. A me-dida será capaz de retirar 540 carretas por dia da margem direita do Porto de Santos até junho. O trecho entrou em operação no dia 8 de abril e, por en-quanto, elevou de sete para oito trens (com 80 vagões cada) rumo aos termi-nais. Espera-se que nas próximas se-manas o número de trens suba para 9, e para 10 em junho. Ao todo, os trens em operação somarão 19,2 mil toneladas movimentadas pelos trilhos.Segundo o secretário executivo do Ministério dos Transportes, Miguel

Masella, a liberação do trecho foi an-tecipada para amenizar os problemas verificados na chegada ao Porto de Santos. Com a safra recorde de milho e soja somando-se ao início do escoa-mento do açúcar, a situação tende a piorar.Quando a obra de duplicação da fer-rovia estiver concluída, a capacidade poderá saltar para até 20 trens por dia, diz Masella. Isso significaria 2.300 caminhões a menos nas estradas. A me-dida seria bem-vinda por parte do setor uma vez que a participação do trans-porte sobre trilhos recuou de 2011 para 2012, de 21% para 20%, em Santos.Por outro lado, no entanto, a entrada em operação dos vagões e a diminu-ição na utilização de carretas para o transporte rodoviário de grãos poderá surtir efeitos negativos no bolso do tra-balhador das estradas. Os problemas de infraestrutura no país têm causado in-úmeros transtornos para quem ganha a vida com o TRC. Redação Chico da Boleia

Concessões e pacotes de melhorias visam melhorar as rodovias e “desafogar” portos

Foto: Valor Economico

Page 4: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA04 FIQUE POR DENTRO O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

O crescimento do setor automobilístico no Brasil tem sido o principal chamariz para eventos e apresentação de produtos e novidades tecnológicas no país. Só no mês de abril foram 3 eventos de grande porte relacionados ao tema. Além da Automec, Feira à qual dedicamos uma matéria completa na coluna “Prosa de Caminhoneiro”, a Expo Londrina e o Fórum da Indústria Automobilística marcaram o mês com apresentação de produtos e negócios no setor. Chico da Boleia esteve em todos os eventos conferindo as agendas, as palestras e as novidades.

IV Fórum da Indústria Automobilística

Realizado em São Paulo, no dia 1o de Abril, o IV Fórum da Indústria Auto-mobilística reunião especialistas para discutir as tendências e o momento que o setor vive atualmente. Através das apresentações dos palestrantes, ficou claro que o mercado automobilístico no

Brasil está bastante aquecido e o futuro é promissor.No que se refere aos veículos pesados

há um consenso sobre a atual recupera-ção do setor. Ao contrário das incerte-zas que se vivia em 2012, decorrentes da implementação do Euro 5 naquela época, o mercado hoje se recuperou e as projeções de vendas são bastante positivas ao longo do ano.O Fórum contou com a participação de mais de 900 profissionais do setor que debateram sobre a renovação dos veículos, estratégias para a competitiv-idade da indústria automobilística do país, cadeia de suprimentos, perspec-tivas econômicas e as expectativas para os novos empreendimentos.Dentre os palestrantes estiveram Cledorvino Belini, Presidente da An-favea (Associação Nacional dos Fab-ricantes de Veículos Automotores do

Brasil); Roberto Cortes, Presidente da MAN Latin America; Alcides Caval-canti da Iveco Brasil; Bernardo Fedalto da Volvo do Brasil; Oswaldo Jardim da Ford Caminhões; Roberto Leoncini, Diretor Geral da Scania Brasil e Tânia Silvestri da Mercedes-Benz do Brasil.

ExpoLondrinaRealizada de 4 a 14 de abril, a 52ª Ex-poLondrina, configurou-se como uma das maiores feiras do Brasil. Reunindo expositores do setor agropecuário, os seminários e palestras realizados du-rante o evento também trataram dos problemas logísticos e da infraestrutura brasileira necessária para o transporte de safras de grãos.A Feira que aconteceu Parque Gover-nador Ney Braga, foi uma realização

Expo Londrina e Fórum da Indústria Automobilística esquentaram a agenda do mês de abril

Amigo Caminhoneiro,

Regulagem do comprimento, ângulo e altura: Em todas as situações adversas que os veículos se encontram, alguns Suportes de Cardan Rei lhe oferecem as condições de regulagem de comprimento do cardan, regulagem de ângulo e altura.

Lubri�cação direta na pista do rolamento: Essa possibilidade de lubri�car diretamente na pista do rolamento contribuirá para maior vida útil do suporte, além de contar com um sistema de válvulas de alivio para renovação da graxa.

Pista de vedação própria: A pista de vedação inibirá a entrada de impurezas e a contaminação da graxa que aumentará a vida útil do rolamento.

Borracha Oscilante: A borracha oscilante proporcionará um alívio de atrito nos componentes do cardan (câmbio e diferencial).

4 motivos para você aplicar o suporte de cardan Rei.

Uma empresa brasileira que gera empregos para os brasileiros.

4º3º2º1º

Resultado: O melhor Custo X Benefício

da Sociedade Rural do Paraná (SRP) e reuniu produtos, serviços e especialis-tas em agronegócios. Em sua abertura, o presidente da SRP, Moacir Norberto Sgarioni, falou so-bre as reivindicações relacionadas à questão agrária e a desoneração tribu-tária para o setor agrícola. A solenidade contou com a participação do gover-nador do Paraná, Beto Richa, com o prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, com o prefeito de Cambé, João Pavinato e diversas autoridades de Londrina e região.

Ursa ShowNos dias 24 e 25 de abril, o Posto Por-tal de Minas, da rede ALE, recebe o

“Ursa Show”, grande festa para camin-honeiros e seus familiares e amigos. Nesta edição, os participantes podem conferir um show do grupo Axé Blond & Banda, além de palestras sobre lub-rificantes ministradas por especialistas, treinamentos de segurança, distribuição de brindes, brincadeiras e outras ativi-dades.Durante o evento, que vai das 16 às 22 horas, os caminhoneiros também con-tam com serviços gratuitos de barbearia e de saúde, com o objetivo de promover maior bem-estar e qualidade de vida aos profissionais de estrada. A etapa de Minas Gerais do “Ursa Show” acontece no Posto ALE Portal de Minas: Rodo-via BR-040, KM 41,5 – Paracatu, MG

Redação Chico da Boleia

Fórum da Insdústria Automobilística Foto: Chico da Boleia

ExpoLondrina Foto: Chico da Boleia

João Pimentel, da Ford e Edvaldo Picolo, da VW Foto: Chico da Boleia

Page 5: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAFIQUE POR DENTRO 05

E CONHEÇA TAMBÉM AS ASSISTÊNCIAS 24H, COM SERVIÇOS EXCLUSIVOS COMO: CHAVEIRO, GUINCHO, TROCA DE PNEUS E MUITO MAIS.

MONITORAMENTO E LOCALIZAÇÃO

BALCÃO DE FRETES ELETRÔNICO

NÚMERODA SORTE

SEGURODE VIDA

SERVIÇOODONTOLÓGICO

DIÁRIA DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR

EM CASO DE ACIDENTE

ASSISTÊNCIARESIDENCIAL

AN

S -

31

09

81 COM SASCAR CAMINHONEIRO

VOCÊ E SUA FAMÍLIA NÃOESTARÃO MAIS SOZINHOS!

0300 789 6004FAÇA PARTE DESTA TURMA

CONHEÇA NOSSO PACOTE DE VANTAGENS

Os Seguros de Acidentes Pessoais e Diárias de Internação Hospitalar são garantidos pela Seguradora Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A., CNPJ: 03.546.261/0001-08, Processos Susep No 15414.002708/2007- 95 e 005-00113/00. Corretora de Seguros: Sincronismo Corretora e Adm. de Seguros Ltda., CNPJ no 08.815.553/0001-04, Registro SUSEP no 050726.1.05.9018-5. Estipulante: Sascar Tecnologia e Segurança Automotiva S.A. - CNPJ no 03.112.879/0001-51. Prêmio de Capitalização no valor de R$ 12.000,00 bruto, com desconto diretamente na fonte de 25% de Imposto de Renda, garantido pela Empresa Cardif Capitalização S/A, CNPJ: 11.467.788/001-67, Processo Susep no 15414.000312/2010-17. “O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, em incentivo ou recomendação à sua comercialização. O segurado poderá consultar a situação cadastral de seu corretor de seguros, no site www. susep.gov.br, por meio do número de seu registro na SUSEP, nome completo, CNPJ ou CPF. A aceitação do seguro estará sujeita à análise do risco. Este seguro é por prazo determinado tendo a Seguradora a faculdade de não renovar a apólice na data de vencimento, sem devolução dos prêmios pagos, nos termos da apólice. É proibida a venda de título de capitalização a menores de dezesseis anos.” *Assistência Odontológica prestada pela operadora ODONTO EMPRESAS CONVÊNIOS DENTÁRIOS LTDA., registrado na ANS-310981 ** As Assistências Residencial e Funeral são prestadas pela empresa USS SOLUÇÕES GERENCIADAS LTDA. ***As Assistências Odontológicas e Funeral são de uso exclusivo do Contratante, não podendo ser transferidas a quaisquer terceiros. Cada Contratante terá direito, independentemente do número de equipamentos contratados e/ou de contratos firmados, a um único Pacote de Vantagens. Além do Pacote de Vantagens do Produto Sascar Caminhoneiro, você pode adquirir também as Assistências 24 horas com um valor diferenciado. Para maiores detalhes, entre em contato com a nossa Central de Atendimento.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Problemas na infraestrutura brasileira AFETAM todo o setor logísticoExpo Londrina e Fórum da Indústria Automobilística esquentaram a agenda do mês de abril A infraestrutura dos portos, aeroportos e

rodovias do Brasil configura um proble-ma histórico do nosso país. A complexi-dade do tema é o resultado de embates políticos e uma escassez constante de investimentos ao longo do século XX e dos últimos anos. Atualmente, o problema da infraestrutu-ra brasileira tem afetado negativa e di-retamente desde os grupos empresariais do setor logístico até os caminhoneiros autônomos. Além disso, a falta de po-líticas públicas para a resolução desse atraso estrutural tem dificultado o cum-primento de leis como a 12.619, que re-gulamentou, no ano de 2012, a profissão de motorista e estabeleceu períodos de descanso e jornada para esses profis-sionais. A mostra mais recente de como esse problema tem afetado os diversos setores da cadeia logística foi o chama-do “apagão da soja” do mês de março deste ano. Com as filas nos principais portos do Brasil a safra do grão teve sua exportação prejudicada e os produtores arcaram com os custos deste atraso. O problema começou depois que a fila de caminhões carregados na rodovia Cônego Domênico Rangoni, que leva ao

porto de Santos, o maior da América La-tina, chegou a 25 quilômetros. Segundo estimativas, o engarrafamento de cami-nhões nos portos de Santos e Paranaguá, os dois principais canais de escoamento da soja, tende a piorar nos próximos me-ses com a estimativa de uma safra re-corde do grão ( cerca de 83 milhões de toneladas). Analistas dizem que com o pico da comercialização da soja aconte-cendo em abril e maio e quando a safra de açúcar começa a ser escoada, as fi-las de caminhões dobram nas rodovias de acesso aos portos. O problema se agrava com as safras de milho e algo-dão que também passam a disputar os mesmos caminhoneiros. De acordo com um levantamento da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais), o gargalo para embarcar mercadorias nos portos em 2013 não só aumentou os custos do transporte, como também reduziu em US$ 18 por tonelada os pre-ços internacionais da soja brasileira. Na Bolsa de Chicago, para compensar a de-mora na entrega, a tonelada da soja na-cional sofreu um desconto de 3,6% (de US$ 500 para US$ 482) durante a últi-ma semana de março deste ano. Segun-do o presidente da Anec, Sérgio Men-

des, com essa desvaloriza-ção do grão, o

custo do transporte passou de US$ 80 por tonelada, em 2011, para US$ 98 no ano passado, e deve ficar mais caro em 2013. Nos Estados Unidos e na Argen-tina, em contrapartida, o valor médio ponderado da tonelada para transportar a mercadoria é de US$ 20, um custo menor superior a US$ 70 por tonelada em relação ao Brasil. Tal problema ori-ginou a Medida Provisória 595/2012, conhecida como MP dos Portos, redi-gida por Eduardo Braga, senador pelo PMDB-AM. De acordo com o relator, o texto define um novo marco regulatório para o setor que permite a exploração dos portos pela iniciativa privada. Pela proposta apresentada, os contratos pré-1993, que atualmente estão vencidos, poderão ser renovados por cinco anos, sem necessidade de contrapartida pelos responsáveis. A União, no entanto, vai analisar caso a caso. A ideia é substituir a Lei dos Portos (Lei 8.630 de 1993) e abrir o litoral brasileiro para que o mercado de transporte priva-do de cargas marítimas se desenvolva para além dos portos públicos. Espera--se que, caso a medida seja aprovada, a concorrência aumente e que os novos

terminais privados forcem a redução de custos para exportadores e, sobretudo, importadores.A apresentação da MP gerou um im-passe. De um lado, representantes do governo defendem que a proposta apre-sentada pelo Executivo vai garantir mais competitividade ao setor portuário, mas, os trabalhadores, sob o temor de redução de postos de trabalho, redução salarial e perda de direitos, fizeram uma paralisação e convocaram uma greve de 24 horas para o dia18 de abril. Além da redução na eficiência do mer-cado, dos prejuízos econômicos e da perda de competitividade no mercado externo, o “gargalo” dos portos e a bai-xa infraestrutura de aeroportos e rodo-vias brasileiros geram prejuízos para o transportador. Isso porque o caminho-neiro é aquele que enfrenta, efetivamen-te, os longos períodos de espera e de tensão nas filas para os portos do país. É o caminhoneiro também que vivencia na prática todos esses problemas. Espe-ramos que os próximos capítulos desta questão apresentem medidas que con-templem o setor como um todo e com-batam prejuízos e gargalos já existentes.

Redação Chico da Boleia

“Ursa Show”, grande festa para camin-honeiros e seus familiares e amigos. Nesta edição, os participantes podem conferir um show do grupo Axé Blond & Banda, além de palestras sobre lub-rificantes ministradas por especialistas, treinamentos de segurança, distribuição de brindes, brincadeiras e outras ativi-dades.Durante o evento, que vai das 16 às 22 horas, os caminhoneiros também con-tam com serviços gratuitos de barbearia e de saúde, com o objetivo de promover maior bem-estar e qualidade de vida aos profissionais de estrada. A etapa de Minas Gerais do “Ursa Show” acontece no Posto ALE Portal de Minas: Rodo-via BR-040, KM 41,5 – Paracatu, MG

Redação Chico da Boleia

Page 6: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA06 REPORTAGEM O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

Lei do Motorista: o debate continuaMesmo depois de ter entrado em vig-or, a Lei 12.619 continua sendo alvo de dúvidas e críticas, principalmente, por parte de alguns empregadores. No geral, encontra-se bastante resistência dos empresários em aceitar cumprir, já que, segundo a maioria, não existem pontos de parada e infraestrutura que permitam o cumprimento dos tempos de descanso e parada. Já parte do em-presariado do setor, acredita que a Lei pode melhorar a qualidade de vida e a eficiência no TRC. É uma unanimi-dade entre eles que os embarcadores sejam incluídos nestas normas, já que eles também têm papel fundamental no bom funcionamento de toda essa ca-deia profissional. As discussões, então, não param e as dúvidas são constantes. No último dia 3 de abril, por exemplo, a falta de pontos de descanso e de in-fraestrutura das rodovias brasileiras foi criticada por representantes de empre-sas de transporte de carga em audiência pública da comissão especial que revi-sa a lei (12.619/12), sobre a jornada de trabalho dos caminhoneiros. Na opinião do representante da As-sociação do Transporte Rodoviário do Brasil, Roberto Queiroga, a falta de lugares para o descanso dos motoristas em trajetos sem estrutura pode aumen-tar gastos com o transporte de cargas. “Não temos pontos de parada em todos os trechos rodoviários, que realmente possam atender o trabalhador no vo-lante e são impostas condições na leg-islação em relação a tempo de espera, em jornada”, afirmou. Segundo ele, há pontos específicos que, se não forem alterados, vão encarecer o frente. “Se começarem as fiscalizações e as multas enquanto as empresas estão migrando pra essa legislação, vão faltar camin-hões e motoristas”, avaliou Queiroga.No ano passado, o Conselho Nacional de Trânsito chegou a suspender a fis-calização da lei por seis meses. Mas a justiça já autorizou a aplicação de pe-nalidades para abril, com multas de R$ 127 e perda de cinco pontos na carteira de motorista infrator. Na última semana, a Comissão de As-suntos Jurídicos da NTC & Logística – ComJur – se reuniu na sede da or-ganização, em São Paulo, para discu-tir os aspectos jurídicos de assuntos de extrema importância para o setor. Devido à criação de uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados, a

Lei 12.619/2012 foi bastante abordada entre os presentes, que também fizeram algumas sugestões em relação ao ajuste na legislação. Outro tema que esteve em pauta duran-te a reunião da ComJur foram as nego-ciações coletivas 2013/2014, que tem o mês de maio como data base da catego-ria profissional dos trabalhadores em transporte. A partir das reuniões de

negociação que aconteceram previa-mente em diversos sindicatos, os mem-bros da ComJur, assessores jurídicos dos sindicatos e de federações filiadas à NTC&Logística, puderam discutir as reivindicações levantadas, além das cláusulas que integrarão a pautal pa-tronal nas negociações coletivas deste ano. De acordo com a agenda da Com-Jur, a próxima reunião acontecerá no dia 2 de maio e deverá ter a Lei 12.619 em pauta mais uma vez.

Diumar Bueno da CNTA concede entrevista sobre a Lei

do Motorista A quantidade de questionamentos e o número de dúvidas suscitado pela nova lei não é novidade entre os represent-antes e trabalhadores do setor. Desde que foi aprovada, a Lei do Motorista causou repercussão nos mais diversos níveis do setor. Alguns representantes, no entanto, defendem a causa dos caminhoneiros e alegam que a pro-fissão ficou por muito tempo atirada à um abismo de descaso. Longas jorna-das e a péssima qualidade no trabalho são realidades as quais a maioria dos caminhoneiros deste país está submeti-da.

Em entrevista para Chico da Boleia, Diumar Bueno, Presidente da Confed-eração Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) fez algumas con-siderações sobre as resistências e as barreiras para a aplicação da Lei. Confira na íntegra a entrevista:Chico da Boleia: Diumar, como você vê a situação da Lei 12.619 hoje?

Diumar Bueno: “Eu vejo que a Lei, da forma como ela está atualmente, veio realmente para contribuir com a cat-egoria, dar mais segurança nas estradas e, principalmente, dá uma tranquili-dade para a classe trabalhadora e para os motoristas empregados. A verdade, no entanto, é que para ela ser aplicada na íntegra no Brasil, o país precisa se estruturar principalmente com áreas de descanso para os caminhoneiros. Friso que a CNTA sempre defendeu que esse tempo ininterrupto de onze horas para o motorista ficar na beira da estrada fechado dentro de uma cabine de caminhão é muito tempo. Nós de-fendemos já, há muito tempo, a prática de oito horas de descanso. Então essa é uma posição nossa, com base em um conhecimento formado através do nos-so contato com os caminhoneiros, com os sindicatos do Brasil inteiro. Para nós, oito horas de descanso é um tempo possível de ser cumprido e um período que contemplaria a categoria.” Chico da Boleia: Bom, a gente sabe que um grupo ligado ao Agronegócio brasileiro tem tentando organizar uma frente para mudar bastante a Lei. Como você vê esse movimento?Diumar Bueno: “Na verdade, quando a

Lei foi aprovada, nós já sabíamos que haveria uma reação muito grande por parte de alguns setores, como os frotis-tas e empresas que impõem condições rigorosas e às vezes até cargas horárias que os caminhoneiros não podem cum-prir. Acreditamos que temos que ser coerentes, porque o Brasil precisa de uma regulamentação do tempo de di-reção do motorista e isso é indiscutível. Agora, possíveis ajustes na Lei podem ser discutidos. Nós precisamos ter uma Lei de controle de tempo de direção para os motoristas, principalmente por essa questão dos empregadores.”Chico da Boleia: Como que você vê ou qual seria a proposta para massificar o conhecimento dessa Lei, para que os companheiros da estrada possam efeti-vamente saber o que está acontecendo?Diumar Bueno: “Como a Lei ainda não está sendo aplicada com a multa e está sendo fiscalizada com caráter de orientação, sendo passível de algumas modificações, porque ela foi promul-gada sem ter a condição de estrutura que o governo ou que a concessionária ofereça, o que tenho a dizer é que o caminhoneiro pode buscar orientação e ajuda junto às entidades do setor. Os sindicatos e o próprio governo já fazem e vão continuar fazendo publicações no sentido de divulgar e orientar bem o caminhoneiro quando as coisas esti-verem bem definidas”.

Caminhoneiro Geraldo Alves de Souza fala sobre a Lei

Há 30 anos na profissão de motorista autônomo, o caminhoneiro Geraldo fa-lou sobre suas impressões acerca da Lei

do Motorista. Confira o depoimento.Geraldo: “Se a Lei 12.619 funcionar vai ser muito bom. Se pudermos descan-sar adequadamente na nossa jornada é uma vitória. Teremos mais direitos. No trajeto que eu faço (MG-SP), o tempo de trabalho ainda é curto, mas os car-

Caminhoneiro Foto: Divulgação

Caminhoneiro Geraldo de Souza Foto: Matheus Moraes

Page 7: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 07REPORTAGEM

Lei foi aprovada, nós já sabíamos que haveria uma reação muito grande por parte de alguns setores, como os frotis-tas e empresas que impõem condições rigorosas e às vezes até cargas horárias que os caminhoneiros não podem cum-prir. Acreditamos que temos que ser coerentes, porque o Brasil precisa de uma regulamentação do tempo de di-reção do motorista e isso é indiscutível. Agora, possíveis ajustes na Lei podem ser discutidos. Nós precisamos ter uma Lei de controle de tempo de direção para os motoristas, principalmente por essa questão dos empregadores.”Chico da Boleia: Como que você vê ou qual seria a proposta para massificar o conhecimento dessa Lei, para que os companheiros da estrada possam efeti-vamente saber o que está acontecendo?Diumar Bueno: “Como a Lei ainda não está sendo aplicada com a multa e está sendo fiscalizada com caráter de orientação, sendo passível de algumas modificações, porque ela foi promul-gada sem ter a condição de estrutura que o governo ou que a concessionária ofereça, o que tenho a dizer é que o caminhoneiro pode buscar orientação e ajuda junto às entidades do setor. Os sindicatos e o próprio governo já fazem e vão continuar fazendo publicações no sentido de divulgar e orientar bem o caminhoneiro quando as coisas esti-verem bem definidas”.

Caminhoneiro Geraldo Alves de Souza fala sobre a Lei

Há 30 anos na profissão de motorista autônomo, o caminhoneiro Geraldo fa-lou sobre suas impressões acerca da Lei

do Motorista. Confira o depoimento.Geraldo: “Se a Lei 12.619 funcionar vai ser muito bom. Se pudermos descan-sar adequadamente na nossa jornada é uma vitória. Teremos mais direitos. No trajeto que eu faço (MG-SP), o tempo de trabalho ainda é curto, mas os car-

reteiros sofrem com as longas jornadas que já virou uma cultura na nossa pro-fissão. Tenho colega que faz nordeste e eles sofrem demais. Os motoristas rodam dia e noite sem parar, chegam a fazer 36 horas de jornada de trabalho ininterrupta. No meu caso, como eu

faço um trajeto curto, a Lei é boa, mas não afeta uma jornada curta que eu já tenho, mas para a maioria dos meus co-legas a lei será positiva, porque eles tra-balham muito tempo sem descansar”. Matheus Moraes (equipe Chico da Bo-leia): E a profissão de caminhoneiro no dia a dia, como ela é?Geraldo: “É muito cansativa. Trab-alhamos demais por salários baixos. Sempre sobra mais cansaço do que dinheiro. Tem trinta anos que eu estou esperando uma melhora no setor, mas até hoje isso nunca aconteceu. Espero que essa nova Lei dê mais profission-alismo para o setor e que os caminho-neiros possam sejam mais valorizados após ela”. Geraldo tem 50 anos, e transporta chapa e laranja nos trecho São Paulo e Minas Gerais.

Tire suas dúvidas sobre a Lei 12.619

Muitos caminhoneiros e empresários do setor continuam sem entender o propósito da Lei 12.619. O tema já foi amplamente discutido neste jornal e também na nossa página da internet. No entanto, as dúvidas continuam e por essa razão, resolvemos utilizar o es-paço desta Reportagem Principal para resolver essa questão. Em primeiro lugar, lembramos aos amigos motoristas que a lei está em vigor desde o dia 17/06/2012. O que ai-nda não aconteceu é a fiscalização efe-tiva do cumprimento das novas regras,

tendo em vista os questionamentos e as reações causadas em alguns âmbitos do setor pela aprovação da Lei – que também provocou debates no meio ju-rídico.Em segundo lugar, o que é chamado de “novidade trabalhista” por empresários

resistentes em aceitar a Lei 12.619, só tornou obrigatórias, do ponto de vista jurídico, algumas disposições que já haviam sido estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro e na própria CLT.Sobre as prorrogações concedidas para a fiscalização, é importante frisar que o governo justificou tal prorrogação afirmando que era necessária a aplica-ção de uma fiscalização “pedagógia” e “educativa” antes de se realizar uma fiscalização punitiva de fato. De acordo com a Lei, o próprio mo-torista profissional – de acordo com o artigo 67C do CTB – na condição de condutor, é o responsável por controlar o tempo, sendo inclusive responsabili-zado pela falta de observância do perío-do de descanso e podendo até ser pe-nalizado na estrada. Obrigatoriamente, ele terá que manter em seu poder o reg-istro de todos os intervalos que realizar. Além disso, não são só as autoridades de trânsito que podem realizar a fis-calização. O Ministério Público e o Procurador do Trabalho poderão apli-car multar e exigir o cumprimento dos períodos de descanso diário, descanso semanal, tempo de direção e descanso a cada quatro horas ininterruptas de di-reção. Para a realização do controle de horas, a Lei indica que qualquer meio ele-trônico, papeleta ou diário de bordo são considerados adequados para o con-trole. A escolha desse meio, no entanto, será feita pelo empregador (caso o mo-torista seja contratado de alguma em-presa). O que vale ressaltar, é que tanto

empregador quanto empregado podem entrar num acordo sobre a melhor ma-neira de se realizar o controle dessas horas. Apesar de indicar quais meios de controle podem ser utilizados, a Lei não proíbe a utilização de outros me-canismos. Além do controle de paradas, as anota-ções de intervalo de refeição devem ser rigorosamente realizadas pelos motor-istas. No caso de uso de papeleta, por exemplo, nela deverá conter os espaços próprios para preenchimento de cada evento, devendo ser adaptada para que os registros possam ser feitos.Sobre os locais de parada, é necessário observar que, caso não haja, após quatro horas de rodagem, um local adequado para a parada do caminhão, o motor-ista pode dirigir mais uma hora até en-contrar um ponto de parada adequado. Orienta-se, no entanto, que o motorista faça um planejamento logístico e con-heça previamente o percurso percor-rido a cada viagem. Durante a fiscalização, caso alguma irregularidade seja encontrada, a em-presa contratante também poderá ser punida caso não apresente documento necessário ou tenha participação na infração. Vale lembrar que engarrafa-mentos e lentidão no trânsito não são considerados pela Lei como motivos de “força maior” que justifiquem o seu descumprimento. Entende-se por tempo de espera aquele período que ocorre para carregamento, descarregamento ou fiscalização da

mercadoria, após sua jornada normal de trabalho. Tempo de reserva é aquele em que motorista que se encontra vi-ajando em dupla e com o veículo em movimento fica sem dirigir.Em relação ao tempo de espera: O mo-torista inicia sua jornada às 07:00 e chega ao cliente às 10:00, fica parado durante 06 horas, ou seja, sai do cli-ente ás 16:00 e chega ao seu destino as 20:00, o que é computado como hora trabalhada?As oito primeiras horas serão contadas como jornada de trabalho É tempo à disposição do empregador. As demais serão consideradas horas extras ainda que acima do limite máximo de jorna-da. Neste caso a empresa será autuada por não cumprir a legislação e porque o motorista trabalhou além do tempo permitido.Vale frisar que cada empresa deverá es-tabelecer seu programa de controle de uso de drogas e álcool, utilizando-se, principalmente, de seu serviço de me-dicina e segurança do trabalho, de seu RH e de sua CIPA.

A Lei aplica-se a todo motorista que conduzir veículo capaz de carregar uma quantidade de carga igual ou supe-rior a 4.536kg.

Fonte: SETCEMG

Redação Chico da Boleia

Foto: Divulgação

Page 8: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA08 ESPORTES

Paulo Salustiano garante vitória em Londrina e assume a liderança da Fórmula Truck

A segunda etapa do campeonato brasileiro de Fórmula Truck 2013 ocor-reu no Autódromo Ayrton Senna em Londrina-PR no último dia 7 de abril. A competição foi marcada pela chuva e pela primeira vitória de Paulo Salus-tiano, da ABF Racing Team. Nos treinos livres ocorridos na sexta-feira e no sábado (5 e 6 de abril), Paulo Salustiano já dava mostras de seu bom desempenho. No primeiro dia, o piloto fez o melhor tempo nas duas sessões realizadas. Beto Monteiro manteve a segunda posição, repetindo seu desem-penho da parte da manhã. Ele cravou a marca de 1min36s739 no segundo tre-ino livre, à frente de Felipe Giaffone, com o tempo de 1min36s882. Felipe Giaffone, da RM Competições, vibrou com o terceiro lugar alcançado na segunda sessão dos treinos livres da sexta-feira. “Para mim, esse ter-ceiro lugar parcial representa como uma vitória. Toda a equipe está muito empenhada no desenvolvimento do caminhão e eu, sinceramente, não es-perava que a máquina reagisse tão bem. Estamos testando de tudo, várias

formas, porque se tivermos problemas, que eles aconteçam nos treinos livres”, finalizou. Nas sessões livres de treinos do dia de sábado, Paulo Salustiano voltou a andar forte. Contudo, Beto Monteiro, o líder da primeira sessão do dia, garantiu a melhor marca do combinado dos dois treinos com o tempo de 1min35s389. Na segunda colocação do último treino livre foi Felipe Giaffone, que marcou 1min36s251. A chuva que caiu sobre o Autódromo Ayrton Senna, em Londrina, alterou a dinâmica do treino de classificação. A sessão inicial em pista seca foi inter-rompida e desconsiderada para que os caminhões trocassem para pneus de chuva. Uma nova sessão única de vinte minutos contrariou a ordem dos mais rápidos em pista seca. Na condição de chuva, o gaúcho Régis Boessio (Mer-cedes-Benz) foi mais rápido e garantiu a pole com o tempo de 1min48s753, estabelecendo a média horária de 104.10 Km/h, nos 3.145 metros do cir-cuito londrinense. O experiente Djalma Fogaça (Ford) fez o segundo melhor

tempo com 1min49s144 e garantiu um lugar na primeira fila do grid. Já Diogo Pachenki (Mercedes-Benz) era o mais feliz entre os primeiros colocados ao conseguir o terceiro melhor tempo de largada logo em sua segunda par-ticipação na categoria. Se para os três primeiros a chuva foi positiva, para Paulo Salustiano (Mercedes-Benz) foi algoz. Ele que havia sido o mais rá-pido na maior parte dos treinos livres e favorito destacado para conquistar a pole, largou em quarto lugar. “Chuva é loteria, paciência”, definiu. “Fico feliz pela colocação do Diogo, meu com-panheiro de equipe que larga em ter-ceiro”, completou ele, que espera uma corrida longa. Beto Monteiro (Iveco), um dos mais rápidos nos treinos livres e também favorito a largar na frente com condição de pista, reclamou da chuva e do tráfego. “Sei que não posso reclamar da chuva, mas detesto chuva, que é uma loteria mesmo”, destacou. “Enquanto estava seco eu liderei por um bom tempo, mas depois, além da chuva, o tráfego não ajudou”, finalizou.

A corrida A corrida da segunda etapa da Fórmu-la Truck em Londrina foi dividida em duas partes. Começou com pista seca e terminou com pista molhada. Depois de vinte minutos de prova, a chuva chegou. A direção de prova determinou que todos os caminhões fossem para o Box para trocar os pneus para chuva. Nesse momento, os cinco primeiros eram Paulo Salustiano seguido por Ré-gis Boessio, Diogo Pachenki, Djalma Fogaça e Leandro Reis. Na segunda parte da corrida, disputada com chuva forte, Boessio ficou na ponta, seguido de Salustiano, Pachenki, Reis e Marques. Na somatória das “duas baterias” – que

considerou os tempos das duas partes da corrida – Paulo Salustiano confirmou a primeira colocação, seguido por Ré-gis Boessio, Diogo Pachenki, Leandro Reis e André Marques. Após a corrida, a coletiva de imprensa reuniu os cinco primeiros colocados no GP Crystal em Londrina. Paulo Salustiano, da equipe ABF Racing Team, comemorou bas-tante o primeiro lugar no pódio em sua carreira. “Vinha batendo na trave, mas agora deu. Foi um fim de semana muito bom, onde andei bem com a pista seca e isso ajudou na primeira parte da prova. Dedico essa vitória ao Aurélio Félix, criador dessa categoria que deixou um grande legado”, disse o piloto. Régis Boessio sabia que em condição de pista molhada, poderia levar vantagem sobre os demais pilotos. “Meu caminhão no seco não era tão bom, tanto que na pri-meira parte da corrida, acabei perdendo uma posição. Já, quando choveu, pude recuperar a liderança, acabei chegando em primeiro, mas pelo regulamento – que somou ao tempo final a diferença entre os caminhões antes da paralisação – terminei em segundo. Mas não fico chateado não, se esse é o regulamen-to, todos devemos seguir. Eu sei que podemos melhorar mas sei também que a vitória vai chegar”, afirmou. Em sua segunda corrida pilotando um caminhão da Fórmula Truck, Diogo Pachenki já conquistou um pódio, fi-nalizando a etapa de Londrina em terceiro lugar. “É uma vitória da equi-pe. Meu motor quebrou o warm up – aquecimento que antecede a corrida – e a equipe trabalhou feito leão em cima do caminhão. É maravilhoso fazer parte de um time competitivo e ter o Paulo Salustiano como companheiro de equi-pe”, relatou. André Marques, quinto colocado na prova, relatou chorar após o fim da cor-rida ainda dentro do caminhão. “Chorei mesmo, foi emocionante chegar num pódio vendo todo o esforço da equipe em fazer um caminhão competitivo. Espero que este seja o primeiro pódio de uma temporada maravilhosa. Eu já estava com saudades de aparecer por aqui, a última tinha sido em Curitiba, no ano passado, então é maravilhoso”, finalizou. Leandro Reis, quarto colo-cado em Londrina, não participou da coletiva.

Em prova confusa, paulista da ABF Mercedes conquistou sua primeira vitória da carreira na categoria; Boessio e Pachenki completaram pódio

Foto: Divulgação - Chico da Boleia

Page 9: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 09DE BOA NA BOLEIA

Frases de Para-choques Houve uma época, lá pelos idos de mil novecentos e antigamente ...ei, espera um pouco, não faz tanto tempo assim, afinal que são trinta e poucos anos?

Nessa época a maioria dos caminhoneiros que se aventurava pelas estradas Bra-sil, afora faziam do pára-choque de seus caminhões verdadeiros painéis onde exi-biam frases, geralmente bem humoradas, que eram a expressão pura de uma das mais características formas da cultura popular brasileira, ou seja, brincar com a própria desventura. As frases eram críticas, de protesto, de sentimentos, de reli-giosidade, mas acima de tudo bem humoradas. Eram a filosofia das estradas. Muitos pintores de carrocerias, além de bons no pincel, montavam cadernos com centenas de frases e por isso mesmo eram muito procurados. A maior parte delas tinha como tema as mulheres mas também os acontecimentos políticos e sociais inspiravam novas e engraçadas frases. Uma clássica dessa época é: Feliz foi Adão, não teve sogra nem caminhão."

“Suba na vida, mas não faça ninguém de escada.”

“Velocidade controlada por buracos.Fique atento!."

“Dinheiro não traz felicidade, mas acalma os nervos”

“Veículo rastreado pela namorada. Não posso dar carona!."

“Fracassar é triste. Mas triste ainda é não tentar vencer”

“Ser motorista é fácil, o importante é ser responsável”

“Se meu dinheiro falasse, ultimamente só diria tchau.”

“Quem não admiti fracasso, nunca alcançará a vitória.“

“Se você fala de mim pelas costas, é porque estou sempre na sua frente.”

“Nunca aprendemos nada na vida se não trilharmos, antes, a estrada dos erros.”

TRANSPORTE AEROMÉDICO (UTI AÉREA) FRETAMENTO EXECUTIVO DE AERONAVES

CONVÊNIO COM PLANOS DE SAÚDE E SECRETARIAS DE SAÚDE

WWW.BRASIL.COM.BR - [email protected]

PLANTÃO 24H

(62) 3207-5001 / 3207-5566

(62) 9971-5370 / 9980-1419

considerou os tempos das duas partes da corrida – Paulo Salustiano confirmou a primeira colocação, seguido por Ré-gis Boessio, Diogo Pachenki, Leandro Reis e André Marques. Após a corrida, a coletiva de imprensa reuniu os cinco primeiros colocados no GP Crystal em Londrina. Paulo Salustiano, da equipe ABF Racing Team, comemorou bas-tante o primeiro lugar no pódio em sua carreira. “Vinha batendo na trave, mas agora deu. Foi um fim de semana muito bom, onde andei bem com a pista seca e isso ajudou na primeira parte da prova. Dedico essa vitória ao Aurélio Félix, criador dessa categoria que deixou um grande legado”, disse o piloto. Régis Boessio sabia que em condição de pista molhada, poderia levar vantagem sobre os demais pilotos. “Meu caminhão no seco não era tão bom, tanto que na pri-meira parte da corrida, acabei perdendo uma posição. Já, quando choveu, pude recuperar a liderança, acabei chegando em primeiro, mas pelo regulamento – que somou ao tempo final a diferença entre os caminhões antes da paralisação – terminei em segundo. Mas não fico chateado não, se esse é o regulamen-to, todos devemos seguir. Eu sei que podemos melhorar mas sei também que a vitória vai chegar”, afirmou. Em sua segunda corrida pilotando um caminhão da Fórmula Truck, Diogo Pachenki já conquistou um pódio, fi-nalizando a etapa de Londrina em terceiro lugar. “É uma vitória da equi-pe. Meu motor quebrou o warm up – aquecimento que antecede a corrida – e a equipe trabalhou feito leão em cima do caminhão. É maravilhoso fazer parte de um time competitivo e ter o Paulo Salustiano como companheiro de equi-pe”, relatou. André Marques, quinto colocado na prova, relatou chorar após o fim da cor-rida ainda dentro do caminhão. “Chorei mesmo, foi emocionante chegar num pódio vendo todo o esforço da equipe em fazer um caminhão competitivo. Espero que este seja o primeiro pódio de uma temporada maravilhosa. Eu já estava com saudades de aparecer por aqui, a última tinha sido em Curitiba, no ano passado, então é maravilhoso”, finalizou. Leandro Reis, quarto colo-cado em Londrina, não participou da coletiva.

Confira o resultado final do GP Crystal de Fórmula Truck, válida pela segunda etapa do Campeonato

Brasileiro de Fórmula Truck:

1º) Paulo Salustiano (SP/Mercedes-Benz), 58:30.277

2º) Regis Boessio (RS/Mercedes-Benz), 58:32.886

3º) Diogo Pachenki (PR/Mercedes-Benz), 58:37.021

4º) Leandro Reis (GO/Scania), 58:38.927

5º) André Marques (SP/MAN), 58:43.776

6º) Beto Monteiro (PE/Iveco), 58:44.787

7º) Roberval Andrade (SP/Scania), 59:00.591

8º) João Marcos Maistro (PR/Volvo), 59:03.592

9º) Pedro Muffato (PR/Scania), 59:08.821

10º) Jansen Bueno (PR/Volvo), 59:10.207

11º) Valmir Benavides (SP/Iveco), 59:12.098

12º) Alberto Cattucci (SP/Volvo), 59:22.439

13º) Ronaldo Kastropil (SP/Scania), 59:26.853

14º) José Maria Reis (GO/Scania), 59:28.081

15º) Debora Rodrigues (SP/MAN), 59:38.040

16º) Djalma Fogaça (SP/Ford), 59:42.041

17º) Edu Piano (SP/Ford), 00:13.026

18º) Felipe Giaffone (SP/MAN), a 3 voltas

19º) Pedro Gomes (SP/Ford), a 5 voltas

20º) Leandro Totti (PR/MAN), a 6 voltas

21º) Rogério Castro (GO/ Volvo), a 11 voltas

22º) Adalberto Jardim (SP/MAN), a 11 voltas

23º) Danilo Dirani (SP/Mercedes-Benz), a 12 voltas

24º) Luiz Lopes (SP/Iveco), a 18 voltas

25º) Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz), a 21 voltas

Melhor Volta: Leandro Totti, 1:37.577 (média: 116.03 km/h)

Promoção “Vá à Fórmula Truck com o

Chico da Boleia”

Como no mês passado, nesta segunda etapa da Fórmula Truck que ocorreu em Londrina – PR, o Chico da Boleia levou alguns sortudos para conferirem de perto tudo o que aconteceu no Autó-dromo Ayrton Senna. Veja alguns dos sorteados pelo Chico da Boleia e pela Rádio Igapó FM de Londrina.

Parabéns a todos os ganhadores!

Page 10: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA10 ENTRETENIMENTO O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

CruzadinhaPALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2013

NAS BANCAS

Aprender é divertido...

BANCO 19

LMLPILIBADAC

RF

COMPLACENCIA

OTRLARDESOBRIGADO

IENECORALRNITIDODOLARIAELE

MEDUSASI

RIAOCE

GONHALINTIMAOAX

E

ROOMBOEMIAREILRN

ATENTADOSDETERPAR

HOMEOPATIA

Coautorde "Cora-ção de Es-tudante"

Manobraimpru-

dente domotorista

Letras doescudo doFlamengo

Qualidadeda pessoaagradável

Taxa Refe-rencial (sigla)

Substân-cia usadaem arga-massas

Celente-rado

formadorde atóis

Oficina doartesão

ceramista

Jet (?),ator de

"Os Merce-nários 2"

Monstro com cobrasna cabeça

(Mit.)

Visita (?),direito de

presos

Ave quetransporta

o bebê(Folcl.)

(?) ForceOne, avião presiden-cial (EUA)

Velho, em inglês

Ritmomusical de

Asa deÁguia

Tema demúsicas

de NélsonGonçalves

Quarto, em inglês

2

Interjeiçãode chama-

mento

RafaelNadal,tenista

espanholPreocu-pação domateria-

lista

Eto'(?),jogadorcamaro-nês (fut.)

Formaçãopara

dançade salão

Clínica que ofereceatividades físicas e

reeducação alimentar

Pura;incorrupta

Cidadecearenseconhecida

como aTerra dasBicicletas

Atos de in-timidação praticados

por ter-roristas

AquelehomemSapato,

em inglês

Maravilha do mundoantigo, construída a

mando dePtolomeu

Cobra (?),indivíduo

muito experiente(pop.)

QuesitoMedidaque vale100 m

Solto; de-simpedidoMoeda do

Japão

Terapiaalternativa desenvol-

vida por SamuelHahnemann (Med.)

"Tudo", em "pa-natrofia"Enlevo

Árvorecom cascamedicinal

"(?) Save the Queen",hino doReinoUnido

País do Oriente Médioem guerra civil (2012)

Entidade que reúne os advogados (sigla)

Límpido;claro

Roentgen(símbolo)

3/air — god — old. 4/room — shoe. 6/medusa. 7/aroeira — ilibada.

Promoção Cultural

Page 11: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 11PROSA DO CAMINHONEIRO

é considerada a plataforma ideal para proporcionar produtos e serviços aos interessados. A feira também possibi-lita aos empresários fazer negócios e conhecer as tendências do mercado. A Automec 2013 também se configu-rou como uma excelente estratégia para aumentar as vendas e fortalecer as dife-rentes marcas. Os produtos apresenta-dos variaram desde parafusos, partes de motores, acessórios, até componentes de tecnologia avançada e complexa. Os fabricantes e expositores aproveitaram os dias para apresentar a qualidade de seus produtos e demonstrar os serviços diretamente ao cliente.Tanto a nível nacional como interna-

A maior Feira Internacional de Au-topeças, Serviços e Equipamentos da América Latina, a Automec, realizada entre os dias 16 e 20 de abril, recebeu inúmeros visitantes, expositores, curio-sos e empresários do setor automobi-lístico. Chico da Boleia também con-firmou presença na 11ª Edição da Feira que apresentou inúmeras novidades nas áreas de peças e sistemas, acessó-rios e tuning, reparação e manutenção, Tecnologia da Informação e gestão de negócios. O evento foi realizado no Pavilhão de Exposições do Anhembi no bairro de Santana, em São Paulo-SP. A Automec

Chico da Boleia marca presença na Automec 2013 cional, a Automec se consolidou como uma das principais feiras da área. Gran-des empresas e profissionais realizaram palestras e discussões sobre o setor e mostraram as últimas novidades e ino-vações. Neste ano, empresas como a Zen S.A., líder mundial na fabricação de impulsores de partida, e organismos como o INMETRO, realizaram pales-tras sobre diferentes temas de interesse. Falou-se, por exemplo, sobre a certifi-cação de Autopeças para o mercado de reposição e sobre os impostos destes produtos.Neste ano, os visitantes puderam en-contrar:Peças e Sistemas: motor, escape, dire-ção, sistemas de freios, lonas, amorte-cedores, peças metálicas, vidros, pa-rachoques, tetos solares, ferramentas em geral, radiadores, pequenas peças, calefação, sistemas de ar condicionado, sistemas de áudio, som e vídeo, bate-rias, luzes, cabos, unidades de controle, sistemas de apoio ao condutor, rodas, pneus, peças de reposição, reparação, restauração, sistemas alternativos de combustível, gás e híbridos.Reparação e manutenção: equipamen-tos e ferramentas (elevadores, avaliado-res, medição e instalação de pneumáti-cos), métodos de prevenção à corrosão da pintura (sistemas, equipamentos para esta prevenção e auxiliares), ser-viço de remodelagem, equipamentos para assistência de acidentes, métodos de eliminação de resíduos e sistemas de reciclagem, serviços de remoção de au-tomóveis de pequeno, médio e grande

porte. Acessórios e Tuning: acessórios para automóveis em geral, sistemas de ren-dimento, melhorias no design, opções de conversão, pneumáticos, sistemas de rebaixamento e conjuntos de rodas e pneus. TI e gestão: planejamento e construção (consultores de negócios, de certifica-ção de proteção ao meio ambiente); concessionária financeira e ajuda em questões financeiras, seguros, concei-tos de franquia; sistema de gestão de distribuidores (organização dos negó-cios, sistemas informatizados, gestão de dados e captação de clientes).

As perspectivas para esse ano apresen-taram um comparecimento de mais de 70 mil pessoas de 72 países diferentes, visitando 1200 expositores do mundo todo em uma área de 78 mil m2 de ex-posição.

Maiores informações acesse: www.automecfeira.com.br

Redação Chico da Boleia

Automec 2013 Foto: Matheus Moraes

Foto: Matheus Moraes

Page 12: 16ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

Top Related