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O JORNAL PARA O

CAMINHONEIROAMIGOwww.chicodaboleia.com.br

Orgulho de ser caminhoneiro

EDIÇÃO NACIONAL

A primeira etapa do GP Petrobras de Fórmula Truck levou emoção até o Autódromo Internacional de Tarumã, localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Um dos assuntos em pauta nestes primeiros meses de 2013 é o pagamen-to do imposto sindical. O recolhimento da taxa tem por objetivo custear as ati-vidades sindicais e fortalecer as organi-zações de classe.

Porque devo pagar o imposto Sindical?

8 de março: um dia de conscientização para a vida

Ano 02 - Edição 15 - Março de 2013

Foto: Marlene Oliveira, Neusa Navarro, Cecilia Messias Silva, Wanda Jacheta, Tânia Rampin

Primeira etapa do GP Petrobras de Fórmula Truck

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Rio de Janeiro recebe Seminário da ComJovem

Realizado pela NTC&Logística no dia 26 de março, na cidade do Rio de Janeiro, o Seminário ComJovem reu-niu especialistas, empresários e repre-sentantes do setor do transporte rodovi-ário de cargas.

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CHICO DA BOLEIA

Olá companheiros do tapete negro!A edição de março de 2013 está repleta de assuntos interessan-tes.Nesta edição abrimos o espaço da Repor-

tagem Principal para comentarmos sobre um assunto que foi tema duran-te todo o mês de março: o Dia Inter-nacional da Mulher. O porquê desta data tem varias versões e uma delas remete ao 8 de março de 1857 quando tecelãs de Nova York realizaram uma marcha por melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária e igualdade de direitos. Na época, a jornada de trabalho femi-nino chegava a 16 horas diárias com salários até 60% menores que os dos homens. A manifestação foi reprimi-da com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamen-te 130 tecelãs morreram carboniza-das, num ato totalmente desumano.Em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Interna-cional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábri-ca em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas.Nesta edição também falaremos de questões importantes para o cami-nhoneiro como a proteção da saúde. Em parceria com a Brasil Vida, apre-

sentaremos o sistema de UTI móvel aérea oferecido pela empresa.Discutiremos a importância e escla-receremos algumas dúvidas sobre o pagamento do imposto sindical. Na coluna “Fique por Dentro” está publi-cada uma matéria com os principais pontos relativos ao pagamento do imposto sindical e na qual eu corro-boro a importância da participação do companheiro caminhoneiro nas enti-dades de classe. Além disso, em “Fique por Dentro”, o companheiro saberá mais sobre as discussões em torno da aplicação da Lei 12.619 que ocorreram no último Seminário Itinerante Comjovem e NTC&Logística, realizado no Rio de Janeiro. Se quiser que façamos algum tipo de reportagem mande-nos sua opinião, escreva-nos dizendo o que gostaria de ver escrito no seu, no nosso Jornal, estou aguardando sua participação!Lembre-se você pode encontrar o Chico da Boleia no Facebook, no Youtube, no UOL TV, no ISSUU, no Twitter e no Flikr. Basta digitar Chico da Boleia e você terá acesso as infor-mações.Desejo a todos uma boa leitura e bons fretes, e com certeza nos vemos no trecho.

Um abraço do Chico da Boleia, orgulho de ser caminhoneiro.

Sede: Rua Bento da Rocha, 354 - Itapira-SP, CEP 13.970-030 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaRevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)

Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

02 EDITORIAL

ExpedienteBlogueiros do Chico

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você pode encontrar este curso em uma das unidades do SEST SENAT que estão espalhadas pelo Brasil, para saber a unidade mais próxima de você acesse o site: www.sestsenat.org.br.

Chico, sou o Rogerio e moro em In-daiatuba-SP e tenho uma dúvida so-bre o imposto sindical. Sou realmente obrigado a recolher este imposto?

R: Bom, para ter o RNTRC é preciso recolher sim essa taxa, já que a uma das exigências para se ter o registro é estar em dia com o imposto sindical. Então de certa forma o amigo acaba sendo obrigado sim a pagar o imposto. Então já que não há alternativa alémde pagar pelo imposto aproveite e esteja presente num dos sindicatos de sua região e cobre seus direitos, se faça presente e fiscalize se o seu dinhei-ro esta sendo aplicado corretamente. Veja se estão lutando por nossa classe e defendendo nossos interesses como realmente devem. Por isso eu convido o amigo a acessar o site www.chicoda--boleia.com.br e procurar pela lista de sindicatos espalhados pelo Brasil e co-meçar a se fazer presente na entidade sindical de sua região.

Mande a sua pergunta para: [email protected]

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Sede: Rua Bento da Rocha, 354 - Itapira-SP, CEP 13.970-030 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaRevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)

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Chico da Boleia responde

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CHICO DA BOLEIAPAPO DE BOLEIA 03

No começo deste ano, Chico da Bo-leia e a empresa Brasil Vida Taxi Aéreo estabeleceram uma parceria com o ob-jetivo mútuo de beneficiar os compan-heiros da estrada com um serviço ex-tremamente importante para a saúde de quem vive da boleia. No mercado desde 2006, a Brasil Vida é uma empresa especializada em ser-viços médicos aéreos. Com a sua base principal situada em Goiânia – GO, a empresa opera com o traslado de paci-entes e resgates de urgência. As aero-naves são equipadas com UTI’s aéreas e o corpo clínico é capacitado para atuar em situações de emergência e de risco. Todas as aeronaves da empresa es-tão estruturadas com equipamentos médicos de pronto- atendimento como respirador portátil microprocessado, monitor de sinais vitais, desfibrilador /Cardioversor, respirador mecânico pneumático, incubadora neonatal,

maca especial, oxigênio medicinal e ar comprimido.De acordo com Lorene Neves, opera-dora de voo da empresa, a Brasil Vida especializou-se no transporte aéreo de pacientes por todo o Brasil, com ex-ceção de Fernando de Noronha. O atendimento é feito e monitorado por meio de diversos canais de comuni-cação, que atualizam a equipe médica para efetuar o atendimento preliminar. O monitoramento das ações assegura a transmissão das informações atualiza-das sobre o quadro clínico do paciente tanto aos familiares quanto aos demais envolvidos no processo.O enfermeiro Gilberto Júnior, explica que a empresa realiza qualquer tipo de remoção, desde o transporte neonatal até o transporte adulto e desde o paci-ente menos crítico, até aquele que de-manda tratamento intensivo. A Brasil Vida opera de duas maneiras.

Chico, meu nome é Eduardo Ferreira e gostaria de saber, como a lei 12.619 vai vigorar para o caminhoneiro au-tônomo. Eu sei como é a lei para o empregado, mas para o autônomo eu estou meio perdido, eu gostaria que vocês me ajudassem.

R: Caro companheiro a Lei vale para o autônomo, pois ela mexe diretamente no Código de Trânsito Brasileiro, isso quer dizer que o tempo de direção vale para todos, então o autônomo está su-jeito sim a nova Lei 12.619 da mesma forma que o empregado.

Olá Chico tudo certo? Meu nome é Orlando Prado, depois de muito tem-po tentando entrar na vida de cami-nhoneiro consegui realizar esse meu sonho de criança e finalmente estou começando no setor de transporte.Porém quando fui tirar minha ANTT não consegui, pois não tinha como comprovar experiência. Disseram-me para fazer um curso especifico. Onde posso encontrar este curso Chico? Não vejo a hora de cortar esse Brasilzão afora.

R: Amigo, parabéns pela conquista e boa sorte em sua nova profissão! É ótimo ver que há gente assim que luta por seus sonhos entrando pra catego-ria. Bem mas vamos ao que interessa,

Uma delas é o voo por demanda, onde o cliente paga apenas pelo trecho em quilômetros de voo

para um atendimento em específico. A segunda forma é a mensalidade pré-pa-ga, através da qual o cliente pode man-ter um plano para ser atendido sempre que necessário. “Estamos procurando seguradoras para atuar de forma per capita, como se fosse um seguro aéreo mensal”, afirmou Daniel Henrique, do Departamento Comercial.A empresa cuida para que aeronaves sejam constantemente verificadas e mantidas. Além disso, toda a equipe, desde os pilotos até os médicos, passa por capacitações exigidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e pelo Conselho Regional de Medicina. O cirurgião Sergio Scalia da Cunha res-saltou que as condições de trabalho do caminhoneiro pode expô-lo a acidentes e colisões. “O caminhoneiro tem a car-acterística de estar presente em todos os cantos do Brasil, desde o local onde ele terá acesso a um tratamento médico

de ponta, caso necessário, até os locais mais distantes do país, onde essa me-dicina não está à disposição. Por tra-balhar nas rodovias, o caminhoneiro fica exposto a acidentes que podem favorecer o aparecimento de traumas emocionais e físicos. Nesses eventos, o tratamento precoce é fundamental para que o paciente se recupere sem se-quelas”, concluiu Sergio. Para a Brasil Vida, o rápido atendimen-to e a remoção do paciente de um local para outro com eficiência e atenção aos cuidados de sua saúde são fatores es-senciais para o sucesso do tratamento e para a recuperação do paciente. Por esta razão, a empresa busca uma aproxima-ção com os caminhoneiros que deman-dam cuidados especiais quando se trata de remoções e atendimentos médicos de urgência.

Para mais informações acesse: www.brasilvida.com.brOu ligue: 0800 602 5370

Brasil Vida disponibiliza UTI Aérea para traslado de pacientes

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CHICO DA BOLEIA04 FIQUE POR DENTRO O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

Realizado pela NTC & Logística no dia 26 de março, na cidade do Rio de Janeiro. O Seminário ComJovem reuniu especialistas, empresários e representantes do setor de transporte rodoviário de cargas. O evento ocorrido no Hotel Windsor, teve como proposta principal levantar questões e propor soluções para em-presários do setor, entidades de classe e também caminhoneiros autônomos que enfrentam, no seu dia a dia, os problemas relativos aos fretes, frota e estrutura das rodovias. Os custos ele-vados foram o conteúdo principal das variadas falas. A apresentação do Seminário foi fei-ta por representantes da ComJovem e da NTC & Logística. Dentre eles estavam Eduardo Ferreira Rebuzzi, Presidente da Federação do Transpor-te de Cargas do Estado do Rio de Ja-neiro (Fetranscarga) e Vice-Presiden-te Regional para o Estado do Rio de Janeiro da NTC & Logística, Baldo-mero Taques Neto, Coordenador da Comjovem Nacional; Ana Carolina Ferreira Jarrouge, Vice-Coordena-dora da Comjovem Nacional; André Ferreira, Diretor Jovens Empresários de Comunicações da NTC & Logísti-ca e André Martinez de Simone, Co-ordenador Regional da Comjovem.Francesco Cupello, Presidente do Sindicarga, abriu seu discurso salien-tando a necessidade de se profissiona-lizar as empresas da área de transpor-te. Atentando para o grau elevado de transformação não só da mão de obra, mas também das tecnologias do setor, Cupello ressaltou que é indispensável uma constante atualização dos profis-sionais da área. A primeira palestra foi realizada por José Luiz Pereira, Coordenador de Economia da NTC & Logística. Com o tema “Noções Básicas de Cálculo de Frete”, a apresentação pretendeu exemplificar as dificuldades e bar-reiras enfrentadas por transporta-doras na hora de se calcular o preço do frete. Os exemplos utilizados por José Luiz revelaram que ainda há um longo caminho a se percorrer para se criar um mecanismo eficaz de cálculo de frete, que possa considerar todos os custos – variáveis e fixos – ineren-tes ao setor. As apresentações especializadas fo-ram feitas por representantes dos pa-

trocinadores do evento. Valter Luiz da Silva, da BGM Rodotec, apre-sentou um software integrado capaz de realizar a gestão de empresas do transporte. Glauco Juliato, da MAN Latin America, discutiu a questão da renovação das frotas e o custo benefí-cio de possuir caminhões novos, com tecnologias avançadas, que podem promover economia de combustível, eficiência no serviço e baixo custo de manutenção dos veículos.Ronaldo Oliveira, da Sascar, apre-sentou soluções em rastreamento e também para a gestão das operações de transporte. De acordo com Ronal-do, a insegurança nas estradas e as condições adversas de infraestrutura do país são fatores que demandam o gerenciamento não só dos riscos, mas também de possíveis custos que os empresários possam ter.Destaca-se, por último, a apresenta-ção de Marcelo Gonçalves, da Asso-ciação Brasileira de Alumínio. Segun-do o Engenheiro, as transformações do setor estabeleceram a necessida-de de se buscar alternativas também no próprio modelo dos caminhões. Também pensando na diminuição dos custos de empresários e caminhonei-ros, Marcelo apresentou os benefícios proporcionados por carrocerias e tan-ques feitos em alumínios. Uma carro-ceria de alumínio para um caminhão de porte médio, por exemplo, pesa cerca de 700 quilos a menos do que uma carroceria feita em madeira.O custo benefício do alumínio tam-bém diz respeito à sustentabilidade,

SEMINÁRIO ITINERANTE COMJOVEM PROMOVE DEBATE SOBRE CUSTOS

OPERACIONAIS NA ÁREA DO TRANSPORTE

Baldomero Taques Neto em seu discurso de apresentação do Seminário Itinerante Comjovem 2013 Foto: Larissa J. Riberti

já que menos peso demanda menos trabalho do motor, gerando economia de combustível e redução da emissão de poluentes. Dentre outros bene-fícios, as estruturas para caminhão em alumínio também proporcionam maior segurança, maior espaço útil de carga na carroceria e durabilidade do material.

DISCUSSÃO DA APLICAÇÃO DA LEI 12619/2012

A segunda parte do Seminário Itiner-ante Comjovem e NTC & Logística debateu a aplicação da lei do Motor-ista de 2012. A Dra. Gildete Menezes, discutiu a possibilidade de se estabel-ecerem convenções coletivas e acor-dos referentes a alguns pontos da lei.Segundo a advogada, essas conven-ções são previstas na Lei e tem como objetivo preparar melhor o setor para receber as transformações propostas pela Lei 12.619. Gildete também res-saltou que a medida trouxe algumas questões básicas e essenciais para que a discussão trabalhista na área do transporte alcançasse um patamar mais elevado.Já para o Procurador do Ministério Público do Trabalho, Rafael Araújo Gomes, a questão das convenções deve ser entendida com cuidado, pois os acordos que dizem respeito à lei devem cumprir com os pontos esta-belecidos por ela. Rafael também fa-lou sobre a Comissão de Deputados que, no dia 26 de março, esteve em Brasília discutindo a possível cria-

ção de uma Medida Provisória para se alterar alguns pontos da Lei. Para o Procurador, a Comissão – formada majoritariamente por deputados da bancada ruralista da Câmara – não representa os reais interesses de profissionais, caminhoneiros e em-presários do setor. Rafael ressaltou ainda que a Lei não é redigida de forma técnica e isso im-plica problemas na interpretação e na sua aplicabilidade. Durante o de-bate, eram notáveis as dúvidas dos empresários e as diferentes interpre-tações da Lei. A discussão revelou, sobretudo, a necessidade de se real-izarem mais seminários e interações entre o setor para colocar-se de acor-do o cumprimento das regras adequa-damente.Na visão dos empresários é indis-pensável que embarcadores também participem dessas discussões. Tal de-manda se dá pelo fato de que o trab-alho realizado por eles, na carga e na descarga, por exemplo, precisa estar em concordância com o caminhon-eiro e com a transportadora, já que essas operações vão influenciar no tempo de parada e de descanso do motorista. Para Rafael Araújo é imprescindível que os pontos da Lei sejam cumpri-dos e que a valorização da segurança e da vida venha em primeiro lugar. Sobre possíveis custos que tenham sido acarretados pela criação da Lei, Rafael rebateu dizendo que “não se pode dizer que o aumento de custos na área do transporte foi causado por leis trabalhistas já que muito do que está na Lei 12.619 já estava previsto na CLT.O custo atual é acarretado para cor-rigir deficiências para as quais não se atentava anteriormente.”, corroborou Rafael.O debate suscitado pela Comjovem e também pela NTC & Logística rev-elou as várias dúvidas e apontou pos-síveis caminhos a serem tomados por empresários, caminhoneiros e profis-sionais, tendo em vista as transforma-ções as e as necessárias estratégias para a melhoria das condições de trabalho e também da lucratividade no setor do transporte rodoviário de cargas. Redação Chico da Boleia

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Porque devo pagar o imposto Sindical?SEMINÁRIO ITINERANTE COMJOVEM PROMOVE DEBATE SOBRE CUSTOS

OPERACIONAIS NA ÁREA DO TRANSPORTE

Um dos assuntos em pauta nestes pri-meiros meses de 2013 é o pagamento do imposto sindical. Isso porque para realizar o cadastro no Registro Nacio-nal de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), o caminhoneiro autô-nomo ou empregado conforme a CLT necessita pagar o imposto sindical. Além disso, quem já possui o cadastro recebe a guia de pagamento em casa anualmente. O Imposto Sindical é uma contribuição anual que está previsto nos artigos 578 a 591 da Consolidação das Leis do Tra-balho (CLT) – normas trabalhistas que foram estabelecidas na década de 1940. Seu valor equivale a um dia de ativida-de de todo trabalhador e é destinada ao sindicato de sua categoria. O recolhimento da taxa tem por obje-

tivo custear as atividades sindicais e fortalecer as organizações de classe. O art. 8º, IV, in fine, da Constituição Fe-deral prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão li-beral, independentemente de serem ou não associados a um sindicato.Muitas pessoas questionam sobre a real necessidade desse imposto. Pois bem! Nosso companheiro Chico da Boleia explicou recentemente em vídeo para o seu blog que o imposto sindical não é coisa nova. Como apontado ante-riormente, esse imposto existe desde a década de 1940 e foi então criado para fortalecer e apoiar a criação de entida-des sindicais para diversos setores tra-balhistas. Esse imposto é, na realidade,

pago por todos os trabalhadores, obvia-mente com cálculos de valores e aplica-ções diferentes. Mas a ideia é garantir que todos os profissionais possam con-tar com organismos sociais para defen-derem seus direitos. Vale lembrar o caminhoneiro que o di-nheiro do imposto sindical de sua cate-goria é dividido (e aplicado) da seguin-te forma: 60% vão para os sindicatos, 15% vão para as federações, 5% vão para as confederações, 10% vão para as centrais sindicais e 10% vão para o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ao longo dos anos, o imposto sindical gerou alguns questionamentos e pro-blemas. “Muitos sindicatos que não funcionam e não representam efetiva-mente o caminhoneiro acabaram geran-do certa desconfiança com relação ao pagamento do imposto sindical. Esses problemas acabaram afetando o reco-lhimento deste imposto por parte de Sindicatos e entidades que realmente representam o trabalhor da estrada”, explicou Chico da Boleia.Por isso, é de suma importância que os caminhoneiros participem ativamente junto aos seus sindicatos e entidades. “Já que somos obrigados a pagar esse imposto, temos por direito e obrigação participar das discussões e das trans-formações que afetam nosso trabalho”, corroborou Chico da Boleia. No site www.chicodaboleia.com.br está publicada uma relação de Sindi-catos de todas as regiões do país. O caminhoneiro deve procurar o Sindi-cato mais próximo de sua residência

e manter uma estreita relação com as suas lideranças. É importante saber que estas entidades não são espaços para benefícios extras, como colônias de fé-rias, premiações, festas, etc. Sindicatos são representações de classe e órgãos de luta trabalhista, que devem trabalhar em defesa dos direitos dos trabalhado-res que representam. Pode acontecer de algumas entidades “fantasmas” quererem recolher o im-posto sindical indevidamente. É sem-pre bom ficar atento e participar junto aos sindicatos para saber se as ativi-dades realizadas por esses órgãos são realmente regularizadas. Além disso, se você recebeu uma cobrança indevi-da ou desconfia que sua entidade está cobrando impostos irregularmente, a denúncia pode ser feita junto à ANTT e também à outras entidades de classe, como Federações e Confederações. “Sei que existem muitos companheiros que acham o imposto um absurdo. É óbvio que esse dinheiro recolhido não pode ser utilizado por uma entidade sindical que não defende os direitos dos caminhoneiros. Mas se todos os com-panheiros caminhoneiros participarem, o dinheiro recolhido anualmente será aplicado de forma justa e em prol da categoria”, defendeu Chico da Boleia.Aqueles que ainda tiverem dúvidas sobre o recolhimento e a aplicação do imposto sindical, podem enviar suas perguntas para: [email protected]

Redação Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIA06 REPORTAGEM O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

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8 de março: um dia de conscientização para a vida“Quando você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, ela que-rendo trabalhar, a sua parcela como mãe começa a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só há uma maneira que se conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento, um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo, e que vão gozar dos prazeres de uma união e não vão ter filhos”. (Notícia veiculada por Pragmatismo Político em 20 de março de 2013)Foi dessa forma que o infeliz deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), recém--eleito (e também rejeitado pela maioria dos colegas parlamentares) presidente da Comissão Nacional de Direitos Huma-nos (CNDH), se referiu as mulheres que, com muito esforço, dedicação e trabalho, tentam, dia após dia, conquistar direitos iguais aos dos homens.Não cabe aqui discutir todos os precon-ceitos, a homofobia e o racismo que são características fortemente presentes em várias das falas do Deputado. Mas cabe aqui discutirmos por que muitos homens, e também mulheres, seguem questionan-do ou colocando a prova a capacidade feminina em executar tarefas que antes eram exclusivamente masculinas. E por-que o papel das mulheres nesta sociedade ainda é reduzido ao papel de mãe, esposa ou dona de casa?Marco Feliciano, por exemplo, ao invés de questionar e cobrar dos homens uma maior participação nas tarefas domésticas e na criação dos filhos, prefere atacar as mulheres dizendo que o trabalho exercido por elas reduz sua “competência enquan-to mãe”. Sem se dar conta do absurdo que diz, o Deputado pareceu não considerar as milhares de mães que são também profissionais do mercado de trabalho e que criam seus filhos com dedicação e, na maioria das vezes, sem nenhuma aju-da masculina. Marco Feliciano parece também não considerar a luta diária das mulheres que, mesmo executando tare-fas profissionais iguais aos homens, não recebem, na maioria das vezes, o mesmo reconhecimento e a mesma remuneração.Há quem ainda acredite que isso é menti-ra! Há que ainda acredite que as mulheres gozam de plena igualdade de direitos em relação aos homens. E há que ainda faça aquelas piadinhas sem graça, dizendo que na hora de “pagar a conta os direitos não são iguais”. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou no dia 8 de mar-ço de 2012 um estudo sobre a atuação da mulher no mercado de trabalho. Corro-

borando o que foi dito anteriormente, as mulheres, desde 2009, recebem 72,3% dos salários masculinos, mesmo quando executam as mesmas tarefas. O estudo também mostrou que as mulheres são maioria entre as pessoas em idade profis-sional ativa.A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) do Estado de São Paulo, a partir de gráficos do Ministério do Tra-balho e Emprego, explica que a chamada “discriminação ocupacional” se refere às barreiras enfrentadas pelas mulheres no acesso a determinadas ocupações, em especial as de maior remuneração que, evidentemente, também tem implicações para a comparação de salários médios de homens e mulheres.O estudo revela que como as mulheres ainda enfrentam barreiras para o ingres-so em ocupações mais valorizadas, social e economicamente, seus salários médios tendem a ser permanentemente inferiores aos dos homens e essa diferença pode ser potencialmente agravada dependendo da região e das condições sociais e regionais do mercado de trabalho em que a mulher atua. A declaração de Marco Feliciano, por-

tanto, nos dá margem para discutirmos a valorização e a desvalorização das ativi-dades exercidas pela mulher na sociedade brasileira. Mas, devemos pensar: será que as mulheres só enfrentam barreiras no mercado de trabalho?Histórica, religiosa e culturalmente, as mulheres sempre tiveram seus papeis so-ciais e sua capacidade de ação e transfor-mação política, reduzidos. No campo reli-gioso, por exemplo, várias interpretações consideram a mulher um ser pecador des-de o princípio, relacionando sua origem com o empasse de Adão, Eva e o “fruto proibido”. Tal construção acerca da mulher, também pode ser percebida na Mitologia Grega, através do mito da Caixa de Pandora que, ao ser aberta por uma mulher, liberou todos os males que assolam a sociedade

atualmente. Essa crença atribui às mulhe-res a responsabilidade por desencadear as desgraças que atingem os homens.

Historicamente, em diversas sociedades, como a brasileira, a mulher foi conside-rada um ser desprovido de capacidade de ação política, tendo seu direito ao voto restringido durante muito tempo. Atual-mente, ainda existem locais onde o direito das mulheres em exercer cargos públicos e políticos fica restringido e sofre ques-tionamentos por questões culturais e re-ligiosas. No Brasil, por exemplo, o direito das mulheres votarem foi obtido por meio de um Código Eleitoral Provisório de 24 de fevereiro de 1932. O código permitia ape-nas que mulheres casadas (com autoriza-ção do marido), viúvas e solteiras com renda própria pudessem votar. As restri-ções ao pleno exercício do voto feminino só foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. No entanto, o código não torna-va obrigatório o voto feminino, apenas o masculino. O voto feminino sem restri-ções só passou a ser obrigatório em 1946.Mas as construções históricas, religiosas e culturais em torno da figura da mulher

não só resultaram na sua exclusão en-quanto ser político e transformador, mas também na legitimação de uma violência de gênero contra ela. Ou seja, a ideia da mulher enquanto ser inferior e que deve ser submetido ao controle masculino, re-sultou na aplicação de uma “violência ne-cessária” que adquiriu, ao longo dos anos, caráter punitivo e corretivo.Em seu artigo “Violência contra a mu-lher: políticas públicas e medidas proteti-vas na contemporaneidade”, publicado na Revista Histórica do Arquivo Público do Estado de São Paulo, a pesquisadora Tâ-nia Pinafi revela que “a violência contra a mulher é produto de uma construção his-tórica — portanto, passível de descons-trução — que traz em seu seio estreita re-lação com as categorias de gênero, classe e raça/etnia e suas relações de poder. Por

definição, pode ser considerada como toda e qualquer conduta baseada no gêne-ro, que cause ou passível de causar morte, dano ou sofrimento nos âmbitos: físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada”.Para Tânia, a classificação da mulher se-gundo óticas biológicas e sociais resulta-ram na desigualdade de gênero e é base-ada em uma relação assimétrica a partir de um discurso que valoriza um sexo em detrimento do outro. “A violência contra a mulher traz em seu seio, estreita rela-ção com as categorias de gênero, classe e raça/etnia e suas relações de poder. Tais relações estão mediadas por uma ordem patriarcal proeminente na sociedade bra-sileira, a qual atribui aos homens o direito a dominar e controlar suas mulheres, po-dendo em certos casos, atingir os limites da violência.”Uma pesquisa realizada pelo Centro Bra-sileiro de Estudos Latino--Americanos (CEBELA) e a Faculdade Latino-Ame-ricana de Ciências Sociais (FLACSO) resultou na atualização do Mapa da Vio-lência 2012: Homicídio de Mulheres no Brasil, de autoria de Julio Jacobo Waisel-fisz, publicado no início de maio de 2012. As atualizações revelam dados interna-cionais que situam o Brasil em 70 lugar no ranking de países com mais homicí-dios de mulheres. Com uma taxa de 4,4 homicídios em 100 mil mulheres, o Bra-sil ocupa esta posição no contexto dos 84 países do mundo com dados homogêneos da Organização Mundial da Saúde com-preendidos entre 2006 e 2010.O estudo também mostra que a cada cin-co minutos uma mulher é agredida no Brasil. Em 70% dos casos de violência doméstica contra a mulher, o agressor é o companheiro ou o cônjuge da vítima. Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 fo-ram assassinadas no país acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na última década. O número de mortes nesse período pas-sou de 1.353 para 4.465, o que representa um aumento de 230%, mais que triplican-do o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país. As maiores taxas de vitimização de mu-lheres concentra-se na faixa dos 15 aos 29 anos de idade, tendo 1.382 mulhe-res mortas na faixa de 20 a 29 anos, em 2010 – o que revela um crescimento em relação à 2001, que registrou o número de 1.051 mulheres mortas nesta mesma faixa etária. As estatísticas e estudos na área mostram que, por motivações de gênero, incenti-

vada pelo machismo e também por uma herança cultural e política que tende a subjugar o papel da mulher, a violência contra essa categoria tem crescido expo-nencialmente. Apesar de contarem com leis, como a Lei Maria da Penha, que as protegem, as mulheres muitas vezes se veem reduzidas aos seus papeis de com-panheiras que devem obedecer aos mari-dos e que não possuem meios materiais para se reproduzir socialmente. Crescer como mulher no Brasil é crescer ouvindo que você deve respeitar os ho-mens, que você nasceu “pra casar”, que você só pode sair de casa se for acom-panhada pelo seu irmão e que existem “profissões masculinas e profissões fe-mininas”. Tal realidade, apesar de ser na-turalizada por pais e mães que se creem protegendo suas filhas, causa a submissão de um sexo em relação ao outro.Mulheres nascem e crescem ouvindo que devem “se respeitar”, enquanto que os ho-mens crescem ouvindo seus pais dizerem: “Segurem suas cabras, que meu bode está solto”. Ou seja, é mais fácil destituir de direitos as mulheres, do que educar os ho-mens para que eles respeitem a igualdade de gênero. A diferença de tratamento, de educação e de concepção em relação ao gênero, traduz muitos desses problemas sociais, culturais e políticos que oprimem, excluem e subjugam a mulher. Mesmo com todos esses obstáculos, é no-tável o espaço que as mulheres conquista-ram no cenário cultural, social e político atual. Na educação, por exemplo, o nú-mero de mulheres que ascende ao ensino superior cresceu consideravelmente nos últimos dez anos. Em todos os níveis da docência as mulheres são maioria. Se antes a única forma de ascensão social para uma mulher era através de um casa-mento que a reduzia à esposa e mãe que ficava à sombra de seu marido e filhos, hoje as mulheres podem escolher uma carreira profissional e se querem casar e ter filhos. Ainda assim, em várias regiões do Brasil, a concentração de renda e os cargos que possibilitam uma mobilidade social maior ficam restritos aos homens. Em muitos lugares, as mulheres ainda são criadas e educadas para estarem à sombra de ho-mens e para conduzirem suas escolhas e necessidades conforme aos de seus par-ceiros. Para mudar esse quadro, devemos atuar todos os dias em prol da igualdade de di-reitos entre homens e mulheres. Que no próximo dia 8 de março, vocês não pre-senteiem as mulheres com flores e bom-bons, mas com possibilidades reais de exercerem seus direitos e escolhas. Mais

Greve das tecelãs do século XIX Fonte: http://www.projecao.br/colegio/upload/image/tecelas.jpg

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 07REPORTAGEMvada pelo machismo e também por uma herança cultural e política que tende a subjugar o papel da mulher, a violência contra essa categoria tem crescido expo-nencialmente. Apesar de contarem com leis, como a Lei Maria da Penha, que as protegem, as mulheres muitas vezes se veem reduzidas aos seus papeis de com-panheiras que devem obedecer aos mari-dos e que não possuem meios materiais para se reproduzir socialmente. Crescer como mulher no Brasil é crescer ouvindo que você deve respeitar os ho-mens, que você nasceu “pra casar”, que você só pode sair de casa se for acom-panhada pelo seu irmão e que existem “profissões masculinas e profissões fe-mininas”. Tal realidade, apesar de ser na-turalizada por pais e mães que se creem protegendo suas filhas, causa a submissão de um sexo em relação ao outro.Mulheres nascem e crescem ouvindo que devem “se respeitar”, enquanto que os ho-mens crescem ouvindo seus pais dizerem: “Segurem suas cabras, que meu bode está solto”. Ou seja, é mais fácil destituir de direitos as mulheres, do que educar os ho-mens para que eles respeitem a igualdade de gênero. A diferença de tratamento, de educação e de concepção em relação ao gênero, traduz muitos desses problemas sociais, culturais e políticos que oprimem, excluem e subjugam a mulher. Mesmo com todos esses obstáculos, é no-tável o espaço que as mulheres conquista-ram no cenário cultural, social e político atual. Na educação, por exemplo, o nú-mero de mulheres que ascende ao ensino superior cresceu consideravelmente nos últimos dez anos. Em todos os níveis da docência as mulheres são maioria. Se antes a única forma de ascensão social para uma mulher era através de um casa-mento que a reduzia à esposa e mãe que ficava à sombra de seu marido e filhos, hoje as mulheres podem escolher uma carreira profissional e se querem casar e ter filhos. Ainda assim, em várias regiões do Brasil, a concentração de renda e os cargos que possibilitam uma mobilidade social maior ficam restritos aos homens. Em muitos lugares, as mulheres ainda são criadas e educadas para estarem à sombra de ho-mens e para conduzirem suas escolhas e necessidades conforme aos de seus par-ceiros. Para mudar esse quadro, devemos atuar todos os dias em prol da igualdade de di-reitos entre homens e mulheres. Que no próximo dia 8 de março, vocês não pre-senteiem as mulheres com flores e bom-bons, mas com possibilidades reais de exercerem seus direitos e escolhas. Mais

do que presentes, nós, mulheres, quere-mos respeito e o fim da violência contra nossa condição marginalizada.Dar direitos às mulheres, não significa que você homem perderá direitos. Signi-fica que seremos todos iguais em nossas capacidades, reconhecimento e valoriza-ção. Eduque seu filho e sua filha, permita que eles sejam iguais e desempenhem ta-refas iguais. Respeite as decisões das mu-lheres e a escolha de seu estilo de vida. Só assim caminharemos para uma sociedade mais justa e igualitária.

Mulheres que conquistamDurante o mês de março na página da internet e nas redes sociais do Chico da Boleia, divulgamos matérias e postagens que evidenciaram o papel de mulheres vanguardistas. Temos a honra de celebrar a vitória dessas mulheres neste espaço. Através delas, homenageamos a todas as guerreiras brasileiras que, dia após dia, fazem de suas vidas uma constante bata-lha contra o preconceito, a exclusão e o descrédito.

Tânia Rampin, caminhoneira e carreteira

A motorista da cidade de Itapira exerce a profissão há mais de seis anos. Atualmen-te com 32 anos, a carreteira sempre foi apaixonada por caminhão e não esconde seus planos de, um dia, poder pilotar um caminhão da Fórmula Truck. Tânia exi-be com orgulho as habilidades que tem atrás de um volante de caminhão e diz que exerce a profissão deixada como um legado pelo pai por uma escolha e não por uma imposição.

Marlene Oliveira, Presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida

Marlene dirige a instituição que é focada na humanização da saúde. Coordenando uma equipe que trabalha na execução de projetos sobre a saúde, Marlene fala com alegria sobre os trabalhos desenvolvidos no Instituto que aceitou, inclusive, nossa parceria na Campanha Novembro Azul para a conscientização do homem a res-peito daprevenção do Câncer de Próstata.

Iracila Pilar Ferreira, Empregada Doméstica e Diarista

Também conhecida como Dona Cila, a diarista de 70 anos também trabalha com venda de salgados para aniversários e fes-tas. Segundo ela, em determinados sába-dos chega a preparar mais de 800 salga-dos para encomendas. Depois de muitas décadas de trabalho como empregada doméstica, Dona Cila agora faz faxinas diárias e criou todos os treze filhos sem a ajuda do marido com quem, segundo ela, nunca manteve uma relação promissora.

Wanda Jacheta, Presidente da Central do Transporte

Mãe de dois filhos e detentora de um currículo de dar inveja, Wanda Jacheta já trabalhou em grandes empresas na cidade de Itapira. Respeitada por companheiros de trabalho, a contadora que atua na área administrativa e financeira dirige a Cen-tral do Transporte com jogo de cintura e muita criatividade. Nos seus mais de qua-renta anos de profissão já quebrou tabus, enfrentou preconceitos e estereótipos e hoje é um exemplo a ser seguido por to-das as mulheres que buscam inserção no mercado de trabalho.

Neusa Navarro, Presidente da Fórmula Truck

Após o falecimento de seu marido, Au-rélio Félix, Neusa assumiu, diante de olhares desconfiados, a presidência da ca-tegoria automobilística. Contrariando as expectativas mais pessimistas, Neusa deu projeção internacional à categoria com a criação do Campeonato Sul-Americano e é a idealizadora de mudanças que propor-cionaram crescimento à Fórmula Truck. Mãe de três filhos, a Presidenta cuida dos mínimos detalhes em seu dia a dia de tra-balho, desde os serviços de portaria nos Autódromos, até a recepção de patrocina-dos e coletivas de imprensa.

Cecilia Messias Silva, piloto de avião.

Funcionária da empresa Brasil Vida, Ce-cilia atua em uma profissão que até pou-co tempo era quase que exclusivamente exercida por homens. Como piloto de avião, Cecilia conduz aeronaves que trabalham no traslado de pacientes e no transporte aeromédico. Com habilidade e seriedade, a jovem cumpre com sabedo-ria a dupla responsabilidade: pilotar uma aeronave e carregar um passageiro que precisa de cuidados médicos.

A essas e também a todas as mulheres do Brasil deixamos registrado nosso res-peito e homenagem. Aqui ficam os votos de que o mês de março não sirva apenas como uma data comemorativa, mas que também promova uma educação contínua pelos direitos iguais entre mulheres e ho-mens. A igualdade é o caminho para uma sociedade mais justa e menos violenta.

Redação Chico da Boleia

Foto: Tânia Rampin,

Foto: Wanda Jaqueta

Foto: Cecilia Messias Silva

Foto: Marlene Oliveira

Foto: Neusa Navarro

Foto: Iracila Pilar Ferreira

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CHICO DA BOLEIA08 ESPORTES

Wellington Cirino vence a primeira etapa do GP Petrobras de Fórmula Truck

A primeira etapa do GP Petrobras de Fórmula Truck levou emoção até o Autódromo Internacional de Tarumã, localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A etapa começou na sexta-feira (8 de fevereiro) com os dois primeiros trei-nos livres. Tanto na sessão que ocorreu na parte da manhã, quanto na sessão da tarde, Wellington Cirino, da ABF Mercedes-Benz, e Beto Monteiro da Scuderia Iveco, ficaram com o primeiro e o segundo melhor tempo, respectiva-mente. Já no terceiro treino livre, que ocorreu na manhã de sábado (9 de fevereiro), o piloto Régis Boessio, da ABF desen-volvimento Team, foi o mais rápido com o tempo de 1min20s846. Wellig-ton Cirino marcou o segundo melhor tempo com 1min21s111, seguido de Beto Monteiro, da Scuderia Iveco, com uma volta de 1min21s340. O quarto e último treino livre que também ocorreu no sábado (9 de fe-vereiro) deu prévias de como poderia se configurar o grid de largada para a primeira etapa do GP Petrobras de Fórmula Truck. O piloto Welligton Cirino fechou com o melhor tempo de 1m20s944, numa média de 135,16 Km/h. Em segundo ficou Regis Bo-essio (1m21s224), seguido de Valmir Benavides, da Scuderia Iveco, com o tempo de 1m21s328; Beto Monteiro (1m21s471) e Djalma Fogaça, da DF Motorsport com o tempo de 1m21s581. O Top Qualifying que definiu as dez primeiras posições do Grid de Largada, ocorreu na tarde de sábado e proporcio-nou emoções tanto aos pilotos mais ex-perientes, quanto aos estreantes como Jansen Bueno. O Grid para a corrida ficou com a seguinte definição:

Top Qualifying

1º) Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz 1min22s133)

2º) Roberval Andrade (SP/Scania 1min22s758)

3º) Paulo Salustiano (SP/Mercedes-Benz 1min22s886)

4º) David Muffato (PR/Scania 1min23s058)

5º) Geraldo Piquet (DF/Mercedes-Benz 1min23s066)

6º) Beto Monteiro (PE/Iveco 1min23s092)

7º) Régis Boessio (SP/Mercedes-Benz 1min24s188)

8º) Valmir Benavides (SP/Iveco 1min24s232)

Treino Classificatório9º) João Marcos Maistro (PR/Volvo 1min22s239)

10º) Jansen Bueno (PR/Volvo 1min22s309)

11º) Adalberto Jardim (SP/MAN 1min22s325)

12º) Leandro Totti (PR/MAN 1min22s325)

13º) Djalma Fogaça (SP/Ford 1min22s382)

14º) Danilo Dirani (SP/Ford 1min22s398)

15º) Felipe Giaffone (SP/MAN 1min22s562)

16º) Leandro Reis (GO/Scania 1min22s786)

17º) Alberto Cattucci (SP/Volvo 1min23s229)

18º) Luiz Lopes (SP/Iveco 1min23s540)

19º) Ronaldo Kastropil (SP/Scania 1min23s830)

20º) André Marques (SP/MAN 1min24s251)

21º) Débora Rodrigues (SP/MAN 1min24s741)

22º) Edu Piano (SP/Ford 1min25s830)

23º) Diogo Pachenki (PR/Volvo sem tempo)

23º) José Maria Reis (GO/Scania sem tempo)

David Muffato, o substituto de seu pai, Pedro, pela equipe Muffatão, sofreu um acidente na curva dos boxes após classificar-se entre os oito no Top Qua-lifying. O piloto errou e acabou saindo da pista, colidindo contra a proteção de pneus, na curva nove do circuito gaú-cho. A equipe não conseguiu concertar o ca-minhão para a corrida que começaria às 13 horas do domingo (10 de fevereiro). Por isso, David Muffato saiu do Grid de Largada, ocasionando o ganho de posições de todos os demais pilotos que ficaram com tempos inferiores ao dele.

Volta RápidaEm uma entrevista para Chico da Bo-leia no começo deste ano, a Presidente da Fórmula Truck Neusa Navarro, já havia anunciado a novidade que iria presentear os amantes da categoria. No sábado (9 de fevereiro), durante a pri-meira etapa, os fãs dos brutos puderam conferir a estreia da “Volta Rápida”. A novidade consiste em um caminhão preparado para levar sortudos para uma volta pelos autódromos em velocidade real. Foram escolhidas 24 pessoas e o piloto da vez foi Régis Boessio. A Volta Rápida acontecerá em todas as etapas. “É mais uma ação que abrimos aos nossos patrocinadores e convidados. É apenas o primeiro caminhão, e preten-demos colocar mais alguns durante o ano e, se tratando de um caminhão des-caracterizado, qualquer piloto de qual-quer equipe poderá guiá-lo, a critério do patrocinador”, explicou Neusa Na-varro, a presidente da Fórmula Truck.Redação Chico da BoleiaFonte: Fórmula Truck.

A corrida

O Campeonato inaugurado em Tarumã, no dia 10 de fevereiro, marcou 18 anos de categoria. Além disso, celebrou a volta das competições da Fórmula Truck, após cinco anos, ao Autódromo Internacional de Tarumã. O asfalto tremeu com a passagem dos brutos a toda velocidade. A primeira etapa teve marca nova, a estreia de vários pilotos na categoria e pilotos da “velha guarda”O começo do ano evidenciou o bom de-sempenho de alguns pilotos que estão retomando as pistas e outros que estão estreando na categoria. Djalma Fogaça, por exemplo, veio de um ano péssimo, mas mostrou vontade e garra e teve tudo para fazer uma boa colocação entre os 8 primeiros. Mas a ansiedade o fez errar em uma curva. Mesmo as-sim, Fogaça fez uma prova excelente, acelerou tanto que queimou o radar por duas vezes e sofreu penalidades.Em entrevista para a assessoria de

imprensa da Fórmula Truck, Djalma Fogaça frisou: "Esta foi minha primeira corrida completa depois que voltei a pi-lotar. Quando você volta assim, sente a falta de ritmo. É difícil controlar, espe-cialmente o trecho do radar", comple-tou, falando sobre as duas punições por excesso de velocidade que teve de cum-prir ao longo da prova. O piloto ainda declarou: "O mais im-portante desta etapa foi ver a competi-tividade do carro. Nós perdemos essa corrida ontem, quando errei na classifi-cação. Talvez a equipe esteja triste pelo resultado final, mas o fim de semana foi muito além disso. Sinto que estamos de volta à briga pela frente. Onde sempre estivemos e devemos estar. Fiquei mui-to feliz pelo que o time fez e de ver que eu voltei guiando do jeito que sempre guiei", disse.Jansen Bueno, piloto da equipe DB Motorsport e, vale ressaltar, caçula da categoria, veio com a responsabilidade de sentar no caminhão que seu pai pilo-tava e mostrou mais uma vez que filho de peixe, peixinho é. Fez um excelente treino classificatório e uma boa cor-rida como estreante, terminando em 14º lugar. Satisfeitos também ficaram os pilotos estreantes Diogo Pachenki, da ABF Racing, que terminou a corrida na 9o colocação e o paulista Ronaldo Kastro-pil, que correu pela Ticket Car Corin-thians, tendo cruzado a linha de chega-da em 10o lugar. Edu Piano, da Território Motorsport, multicampeão de rally, chegou na 15ª colocação e fez sua primeira corrida em circuito fechado de asfalto. Em ent-revista, o piloto declarou: “Não é fácil, mas é legal, uma redescoberta. Foi produtivo terminar esta primeira prova sem quebras. Estamos no caminho”,A marca MAN que está chegando na categoria passou apertado, tem que ac-ertar os detalhes para poder se tornar competitivo, e deixar o piloto Felipe Giaffone fazer seu trabalho. O gaúcho Régis Boessio correndo em casa tam-bém mostrou serviço, fez boa prova de classificação e terminou a prova em 4ª Lugar.A Equipe ABF Mercedes fez do-bradinha com Welligton Cirino em pri-meiro e Geraldo Piquet em segundo, seguidos por Paulo Salustino e Valmir Benavides.

Redação Chico da Boleia

Pódio teve Cirino como o campeão, seguido de Piquet, Salustiano, Boessio e Benavides Foto: Larissa J. Riberti

Foto: Divulgação - Larissa J. Riberti

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CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 09DE BOA NA BOLEIA

Frases de Para-choques Houve uma época, lá pelos idos de mil novecentos e antigamente ...ei, espera um pouco, não faz tanto tempo assim, afinal que são trinta e poucos anos?

Nessa época a maioria dos caminhoneiros que se aventurava pelas estradas Bra-sil afora faziam do pára-choque de seus caminhões verdadeiros painéis onde exibiam frases, geralmente bem humoradas, que eram a expressão pura de uma das mais características formas da cultura popular brasileira, ou seja, brincar com a própria desventura. As frases eram críticas, de protesto, de sentimentos, de reli-giosidade, mas acima de tudo bem humoradas. Eram a filosofia das estradas. Muitos pintores de carrocerias, além de bons no pincel , montavam cadernos com centenas de frases e por isso mesmo eram muito procurados. A maior parte delas tinha como tema as mulheres mas também os acontecimentos políticos e sociais inspiravam novas e engraçadas frases. Uma clássica dessa época é: Feliz foi Adão, não teve sogra nem caminhão."

“Ser caminhoneiro é ver a vida passar pelo retrovisor.”

“Carreteiro é igual médico, só vem em casa as vezes."

“Se casamento fosse estrada, eu só andava no acostamento.”

“O segredo da coisas não é correr, e sim não parar."

“Sorria! Você acabou de ser ultrapassado por um caminhão!”

“70 me ultrapassar, passe 100 me atrapalhar.”

“Atenção não é pressa mas sim a saudade, to chegando!”

“Para o motorista estradeiro, divisa de Estado é somente mais uma placa de informação.“

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imprensa da Fórmula Truck, Djalma Fogaça frisou: "Esta foi minha primeira corrida completa depois que voltei a pi-lotar. Quando você volta assim, sente a falta de ritmo. É difícil controlar, espe-cialmente o trecho do radar", comple-tou, falando sobre as duas punições por excesso de velocidade que teve de cum-prir ao longo da prova. O piloto ainda declarou: "O mais im-portante desta etapa foi ver a competi-tividade do carro. Nós perdemos essa corrida ontem, quando errei na classifi-cação. Talvez a equipe esteja triste pelo resultado final, mas o fim de semana foi muito além disso. Sinto que estamos de volta à briga pela frente. Onde sempre estivemos e devemos estar. Fiquei mui-to feliz pelo que o time fez e de ver que eu voltei guiando do jeito que sempre guiei", disse.Jansen Bueno, piloto da equipe DB Motorsport e, vale ressaltar, caçula da categoria, veio com a responsabilidade de sentar no caminhão que seu pai pilo-tava e mostrou mais uma vez que filho de peixe, peixinho é. Fez um excelente treino classificatório e uma boa cor-rida como estreante, terminando em 14º lugar. Satisfeitos também ficaram os pilotos estreantes Diogo Pachenki, da ABF Racing, que terminou a corrida na 9o colocação e o paulista Ronaldo Kastro-pil, que correu pela Ticket Car Corin-thians, tendo cruzado a linha de chega-da em 10o lugar. Edu Piano, da Território Motorsport, multicampeão de rally, chegou na 15ª colocação e fez sua primeira corrida em circuito fechado de asfalto. Em ent-revista, o piloto declarou: “Não é fácil, mas é legal, uma redescoberta. Foi produtivo terminar esta primeira prova sem quebras. Estamos no caminho”,A marca MAN que está chegando na categoria passou apertado, tem que ac-ertar os detalhes para poder se tornar competitivo, e deixar o piloto Felipe Giaffone fazer seu trabalho. O gaúcho Régis Boessio correndo em casa tam-bém mostrou serviço, fez boa prova de classificação e terminou a prova em 4ª Lugar.A Equipe ABF Mercedes fez do-bradinha com Welligton Cirino em pri-meiro e Geraldo Piquet em segundo, seguidos por Paulo Salustino e Valmir Benavides.

Redação Chico da Boleia

Veja como ficou a classificaçãoda 1ª Etapa:

1º) Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz 1h00min53s003)

2º) Geraldo Piquet (DF/Mercedes-Benz 0s786)

3º) Paulo Salustiano (SP/Mercedes-Benz 1s096)

4º) Régis Boessio (SP/Mercedes-Benz 2s613)

5º) Valmir Benavides (SP/Iveco 4s345)

6º) Leandro Totti (PR/MAN 5s243)

7º) João Marcos Maistro (PR/Volvo 7s091)

8º) Alberto Cattucci (SP/Volvo 7s883)

9º) Diogo Pachenki (PR/Volvo 12s490)

10º) Ronaldo Kastropil (SP/Scania 13s557)

11º) Djalma Fogaça (SP/Ford 14s425)

12º) André Marques (SP/MAN 14s754)

13º) Débora Rodrigues (SP/MAN 19s353) 14º) Jansen Bueno (PR/Volvo 21s089) 15º) Edu Piano (SP/Ford 27s582)

16º) Luiz Lopes (SP/Iveco 5 voltas)

17º) Roberval Andrade (SP/Scania 6 voltas)

NÃO COMPLETARAMDanilo Dirani (SP/Ford)

Adalberto Jardim (SP/MAN 21 voltas)

Felipe Giaffone (SP/MAN 21 voltas)

Leandro Reis (GO/Scania 22 voltas)

Beto Monteiro (PE/Iveco 25 voltas)

NÃO LARGARAMJosé Maria Reis (GO/Scania)

David Muffato (PR/Scania)

Chico da Boleia e Fórmula Truck levam você para conhecer a categoria mais popular do

automobilismo

Em parceria com a Fórmula Truck, Chico da Boleia sorteará 19 ingressos para cada uma das etapas do Campe-onato Brasileiro e Sul-Americano de Fórmula Truck.Na primeira etapa de Tarumã, Rio Grande do Sul, foram sorteados no Pro-grama da Rádio local Guaíba, 5 pares de convites para arquibancada, 2 pares de convites para acompanhar os treinos e a corrida da área dos boxes e dois pares de ingressos Vip.Se você também quer ganhar convites para assistir de perto a categoria mais popular do automobilismo, acompanhe as promoções mensais na nossa página do Facebook e através do site: www.chicodaboleia.com.br

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Estado deSobral e

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do trioelétrico

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OlívioDutra,políticogaúcho

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CHICO DA BOLEIA 11PROSA DO CAMINHONEIRO

fazer a atualização do seu cadastro, in-formando dados pessoais e do veículo. Efetuado o cadastro, o novo fidelizado receberá um kit especial, composto pelo cartão “TruckCard”, uma cartei-rinha do Clube Vantagens e um porta documentos. O caminhoneiro também receberá informativos via SMS de ga-rantias e ofertas da DPaschoal.O novo programa de fidelização da DPaschoal surgiu após um estudo et-nográfico encomendado pela empresa para identificar o perfil consumidor do caminhoneiro no Brasil. A pesquisa mostrou que os profissionais não co-nhecem todos os serviços oferecidos pela rede. Para Bossolani, o “Truck-Card” tem o objetivo de mostrar ao ca-minhoneiro a quantidade de benefícios da DPaschoal.

BenefíciosO programa “TruckCard” tem como

A Dpaschoal, uma das maiores redes de serviços automotivos do Brasil, ofe-receu uma reunião em São Paulo-SP com o objetivo de promover o cartão de relacionamento “TruckCard”. O car-tão é direcionado aos clientes do varejo Pesado/Caminhões e Chico da Boleia marcou presença no evento. De acordo com a empresa, o intui-to do novo programa é trabalhar para a fidelização dos clientes, oferecendo benefícios exclusivos da rede. Segundo William Bossolani, gerente de marke-ting da DPaschoal, o programa é uma forma de estreitar relacionamento e também divulgar a variedade de pro-dutos e serviços que a empresa oferece aos caminhoneiros. Para se cadastrar, o caminhoneiro preci-sa ser cliente DPaschoal e ter realizado uma compra no mesmo dia da emissão do cartão “TruckCard”. O cliente deve

Dpachoal: Chico da Boleia conhece novo programa de fidelização de clientesobjetivo mostrar ao caminhoneiro as vantagens de utilizar os produtos e ser-viços DPaschoal. “Queremos mostrar que o caminhoneiro pode contar conos-co não apenas para a troca de pneus, mas também para a recapagem e cuida-dos com bateria, câmaras, lonas e itens de uso frequente como cordas e óleo”, afirma Bossolani.Além de utilizar os serviços oferecidos pela DPaschoal, quem se cadastrar no programa “TruckCard” terá benefícios exclusivos da marca. O caminhoneiro pode ganhar até R$300 em descontos e prêmios oferecidos anualmente. No mês de seu aniversário, o cliente re-cebe um desconto de R$50 em duas recapagens. No mês de julho, quando se comemora o mês do caminhonei-ro, cada cliente “TruckCard” receberá um Cheque Bônus no valor de R$100 com vale descontos em produtos e serviços.“Queremos fidelizar nossos clientes e, acima de tudo, concretizar nossa excelência em atendimento”, afirma Bossolani.

Clube VantagensJunto com o kit “TruckCard”, cada cliente receberá uma carteirinha. A cada aquisição nova, será marcado nessa tabela o produto ou serviço com-prado na loja DPaschoal e, com isso, o caminhoneiro pode ganhar prêmios ex-clusivos do Clube Vantagens. Funcionando no sistema “Comprou> Ganhou”, a cada três produtos ou servi-

ços adquiridos pelo cliente, ele recebe um brinde personalizado DPaschoal. A pontuação e entrega de prêmios ocorre-rá da seguinte forma:- Na compra de três itens: uma bolsa térmica;- Na compra de mais três itens: um ga-lão térmico;- Na compra de mais três itens: uma bolsa de viagens exclusiva DPaschoal.“Os brindes foram pesquisados justa-mente por serem itens de uso diário dos caminhoneiros”, afirma o gerente. O Clube Vantagens é válido por um ano e após esse período novos prêmios esta-rão disponíveis para os clientes.

ExpectativaBossolani diz que a expectativa da DPaschoal é atingir 50 mil clientes no primeiro ano de execução do “Truck-Card”. “Já temos aproximadamente 3 mil cadastrados utilizando os benefí-cios do programa. O número está cres-cendo devido a equipe explicar todos os benefícios do “TruckCard” aos clientes e mostrar a quantidade de benefícios oferecidos”. De acordo com a Agên-cia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), existem mais de 600 mil ca-minhoneiros atuando no ramo. Na lista de clientes já cadastrados, a DPaschoal conta com mais de 300 mil nomes.Confira mais informações no site: tru-ck.dpaschoal.com.br

Informações: Assessoria de imprensa DPaschoal

Redação Chico da Boleia.

Foto: Divino, William, Cibele e Nilson - Dpaschoal


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