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Sayd Farage David Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais
Estrutura e propriedade das
ligas Fe-C
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Base Tecnológica
1. Ciências dos Materiais.
Ligações químicas.
Estrutura Cristalina.
Conceito de Grão e Anisotropia.
Conceito de Difusão.
Diagrama de fases das ligas Fe-C.
Fases do diagrama Fe-C.
Limite de solubilidade.
Eutético, Eutetóide e Peritético.
Microestruturas e seu desenvolvimento.
Regra da Alavanca Invertida.
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Ligações Químicas
1. Estrutura Atômica
2. Ligações Atômicas nos Sólidos
1. Ligações Interatômicas Primárias
1. Iônica
2. Covalente
3. Metálica
2. Ligações Secundárias – Wan der Waals
1. Dipolo Induzido
2. Dipolo Permanente
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Estrutura Cristalina
Estrutura:
1. Átomo
2. Estrutura cristalina
3. Grão
4. Peças acabadas
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Estrutura Cristalina
Conceitos Fundamentais:
Um material cristalino é um no qual átomos estão situados numa disposição repetitiva ou periódica ao longo de grandes distâncias atômicas; isto é, existe uma ordenação de grande alcance tal que na solidificação, os átomos se posicionarão entre si num modo tridimensional repetitivo, onde cada átomo está ligado aos seus átomos vizinhos mais próximos. (CALLISTER, 2002)
Sólidos não-cristalinos são carentes de um arranjo atômico regular e sistemático ao longo de distâncias atômicas relativamente grandes. Algumas vezes esses materiais são chamados de amorfos ou líquidos super-resfriados.
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Estrutura Cristalina
Silício Oxigênio
Esquemas bidimensionais do dióxido de silício (a) cristalino e (b) não-cristalino.
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Estrutura Cristalina
Alotropia:
Alotropia é o fenômeno em que um mesmo elemento químico pode originar substâncias simples diferentes. As substâncias simples distintas são conhecidas como alótropos. Estes alótropos são diferentes modificações estruturais do elemento, ou seja, os átomos do elemento estão ligados entre si de uma maneira diferente.
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Estrutura Cristalina
Grafite Diamante
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Estrutura Cristalina
Células Unitárias:
São pequenas entidades que se repetem na estrutura cristalina. As células unitárias para a maioria das estruturas cristalinas são paralelepípedos ou prismas.
• Cúbica de Corpo Centrado – CCC
• Cúbica de Faces Centrada – CFC
• Hexagonal Compacta - HC
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Estrutura Cristalina
CCC: Cúbica de Corpo Centrado
Ferro: Fase Ferrita – (α)
Fase Delta – (δ)
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Estrutura Cristalina
CFC: Cúbica de Faces Centrada
Ferro: Fase Austenita – (γ)
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Estrutura Cristalina
HC – Hexagonal Compacta
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Estrutura Cristalina
Tabela 1. Estrutura cristalina dos principais metais puros.
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Grão
Formação do grão durante a solidificação
Anisotropia As propriedades físicas de monocristais de algumas substâncias dependem da direção cristalográfica na qual as medições sejam feitas. Por exemplo, o módulo elástico, a condutividade elétrica, e o índice de refração podem ter valores diferentes nas direções [100] e [111]. Esta direcionalidade das propriedades é denominada anisotropia e está associada com a variância do espaçamento atômico ou iônico com a direção cristalográfica. Substâncias nas quais as propriedades medidas são independentes da direção de medição são isotrópicas.
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Grão
Microestrutura bruta de fusão
Seção transversal de um grande lingote, apresentando a solidificação:
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Difusão
Difusão em sólido semi-infinito
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Diagrama de fases das ligas Fe-C
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Diagrama de fases das ligas Fe-C
Fases:
Fase é uma porção homogênea de um sistema. Em geral uma fase é caracterizada pelo seu estado físico, estrutura cristalina (no caso de fases sólidas) e composição química. Alguma heterogeneidade de composição química pode existir dentro de uma fase.
Fases das ligas Fe-C:
1. Delta (δ);
2. Austenita (γ);
3. Ferrita (α);
4. Cementita (Fe3C);
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Fases Fe-C
Austenita + Fe3C
Ferrita + Fe3C
Líquido
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Limite de Solubilidade
Para muitos sistemas de ligas e alguma temperatura específica, existe uma máxima concentração de átomos soluto que podem se dissolver no solvente para formar uma solução sólida; isto é denominado um limite de solubilidade.
A adição de soluto em excesso a este limite de solubilidade resulta na formação de uma outra solução sólida ou um composto que tenha composição distintamente diferente.
Diagrama de fases das ligas Fe-C
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Limite de Solubilidade da Austenita
Limite de Solubilidade da Ferrita
Limite de Solubilidade
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Sistema Ferro Carbono
Eutetóide
Eutético
Peritético
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Sistema Ferro Carbono
Hipoeutetóide
Eutetóide
Hipereutetóide
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Microestrutura Muitas vezes , as propriedades típicas e, em particular, o comportamento mecânico de um material depende da microestrutura.
Microestrutura é assunto para observação microscópica direta, usando microscópios ótico ou eletrônico.
Em ligas metálicas, microestrutura é caracterizada pelo número de fases presentes, suas proporções e a maneira na qual elas estão distribuídas ou arranjadas.
A microestrutura de uma liga depende de variáveis como os elementos de liga presentes, suas concentrações e o tratamento térmico da liga (isto é, a temperatura do tratamento, o tempo de aquecimento até a temperatura do tratamento e a taxa de resfriamento desde a temperatura do tratamento até à temperatura ambiente).
Diagrama de fases das ligas Fe-C
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Microestruturas
Perlita
Ferrita
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Microestruturas
Perlita
Ferrita
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Microestruturas
Perlita
Cementita Proeutetóide
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Desenvolvimento das Microestruturas
Várias das diversas microestruturas que podem ser produzidas em aços e suas correlações com o diagrama de fases ferro-carboneto de ferro são agora discutidas e é mostrado que a microestrutura que se desenvolve depende tanto do teor de carbono quanto do tratamento térmico.
A discussão é confinada para um resfriamento muito lento, no qual o equilíbrio é continuamente mantido.
Diagrama de fases das ligas Fe-C
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Desenvolvimento da Microestrutura Eutetóide
Diagrama de fases das ligas Fe-C
Aço com 0,76 % de Carbono
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Desenvolvimento da Microestrutura Hipoeutetóide
Diagrama de fases das ligas Fe-C
Aço com 0,38 % de Carbono
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Desenvolvimento da Microestrutura Hipereutetóide
Diagrama de fases das ligas Fe-C
Aço com 1,40 % de Carbono
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Trabalho 1
Norma SAE e DIN:
O que são as normas SAE e DIN;
Como elas são usadas, aplicação.
Data da entrega: Sexta-feira 28/06/2013
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Regra da Alavanca Inversa:
Determinação das Composições e das Quantidades das Fases.
1. Constrói-se uma linha de amarração no campo bifásico na temperatura especificada;
2. Anotam-se as interseções da linha de amarração com as fronteiras entre as fases em ambos os lados;
3. Traçam-se linhas perpendiculares à linha de amarração a partir dessas interseções até o eixo horizontal das composições.;
4. Regra da alavanca invertida.
Diagrama de fases das ligas Fe-C
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Regra da Alavanca Inversa:
Determinação das Quantidades das Fases.
Co = Composição da Liga CL = Composição do Líquido (L) Cα = Composição de Alfa (α) R = Co-CL e S = Cα -Co
Diagrama de fases das ligas Fe-C
RS
SWLíquidodeFração L
__
RS
RWSólidodeFração S
__
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1
0,5
600
Fração das Fases
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1
Linha de Amarração
0,5
Fração das Fases
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1
0,01
Linha de Amarração
Fração das Fases
Composição das fases: % de C da ferrita e da cementita
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1
0,01
Linha de Amarração S R 0,5
RS
SWFerritadeFração
__
RS
RWCFedeFração CFe
33__
Fração das Fases
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2
600
1,5
Fração dos Microconstituintes
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2
1,5
Fração dos Microconstituintes
Linha de Amarração
Ponto eutetóide: Formação de perlita
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2
1,5
Fração dos Microconstituintes
0,76
Linha de Amarração S R
RS
SWPerlitadeFração P
__
RS
RWCFedeFração CFe
33__A cementita calculada é formada
nesse campo (γ + Fe3C) . É chamada de Cementita Proeutetóide.