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CONSTRUÇÃO CIVIL

CURSO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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Unidade I – Demolição

A demolição deve ser iniciada pela derrubada de paredes divisórias e externas, mas que

não tenham função estrutural, pois, certas estruturas dependem das paredes para a estabilidade

do conjunto.

I.1- Demolição de Vigas

Figura 1- Demolição de uma viga

I.2- Demolição de Pilares

Figura 2- Demolição de um pilar

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Unidade II - Escavações

II. 1 - Escavação em passeio

Figura 3- Escavação no passeio

II. 2- Escoramentos

Figura 4 – Escoramento com prolongamento acima do nível do terreno

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Para escavações rasas: o escoramento pode ser feito de acordo com o avanço da

escavação, através de pranchas verticais

Para escavações profundas: escoramentos com pranchas horizontais, perfis de aço em

“I”, de aço, para servirem de suporte às pranchas horizontais.

Figura 5 – Sistemas de escoramento para escavações em trincheiras

Figura 6 - Escoramento com estacas inclinadas

Figura 7- Risco do bombeamento direto - A

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Obs.: O bombeamento direto para esgotar a água do fundo de uma escavação só deve ser

usado quando o carregamento (escoamento) das partículas finas do solo, pela água, não

provocar, por solapamento (descalçamento) o recalque das fundações vizinhas

Figura 8 - Risco do bombeamento direto - B

O escoramento deve ser prolongado, no mínimo, 0,15m (quinze centímetros) acima do

nível do terreno, a fim de evitar queda de materiais para o interior da escavação.

Para se determinar a inclinação de taludes e o tipo de escoramento, é necessário

considerar cargas e sobre cargas ocasionais, bem como possíveis vibrações nas proximidades.

Figura 9- Cargas, sobrecargas, vibrações, afetando direta e indiretamente a estabilidade dos taludes

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Escoramentos e reforços devem ser inspecionados com freqüência, principalmente após a

ocorrência de chuvas ou qualquer outro fenômeno que aumente os riscos de desabamento.

As partes em desaprumo desfavorável, nas paredes de taludes, devem ser derrubadas ou

escoradas para impedir seu desabamento acidental.

Figura 10- Escavações por baixo, formando desaprumo desfavorável

É importante ressaltar que no encontro de dois planos verticais de uma trincheira, o ângulo

de encontro aumenta o risco de desabamento.

Figura 11 - Risco de desabamento devido ao ângulo formado

Quando a escavação for feita muito próxima de estrutura existente, não havendo

possibilidades de se construir retenção que detenha o descalçamento da sapata, deve ser

providenciado reforço adequado à estrutura em questão. Para se escorar uma fundação a ser

reforçada, é usual o emprego do processo denominado “Figura4”.

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Figura 12 - Processo da “figura 4”

Unidade III – Trabalhos em Concreto Armado

Os suportes de topo e base, peças de extensão ou parafusos de ajuste, devem estar em

contato firme com o pranchão ou calço da base e o material da forma, para evitar o tombamento

das escoras.

Figura 13 - Uso de pequenos andaimes ou escadas para colocação de vigas

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Figura 14 - Tábua horizontais apoiadas no trecho em balanço do escoramento

Figura 15 - Formas tipo caixão

Figura 16 _ Exemplo de escoramento inclinado

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Os trabalhadores que fixam extensores em formas de madeira devem usar óculos de

segurança, devido à projeção de limalhas ao martelar o extensor.

Figura 17 - Uso de óculos de segurança na fixação de extensores

Os montadores de escoramento devem ser orientados para evitar o imprensamento de

mãos e dedos, principalmente ao apoiar longarinas em forcados ou regular escoras metálicas

telescópicas.

As sapatas de escoras metálicas, colocadas em beiradas de lajes, devem ser apoiadas

integralmente no concreto, evitando-se que, após a desforma do painel, fiquem em balanço.

Os escoramentos de formas devem ser inspecionados antes, durante e após o lançamento

de concreto, a fim de permitir a observação de qualquer deslocamento ou flambagem.

Figura 17- Escoras

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Figura 18 - Utilização das escoras

III. 1- Descarga de vergalhões

Para a descarga manual de vergalhões os trabalhadores devem estar equipados com

luvas de raspa de couro, óculos de segurança, devido à existência de limalhas de aço no fundo da

carroceria da carreta ou caminhão; e caso seja carregado nos ombros usar proteção para os

ombros.

Nas operações de manuseio, dobramento ou corte de vergalhões, devem usar luvas de

raspa de couro e, os que cortam arame, devem usar, além disso, óculos de segurança.

As pontas verticais de vergalhões desprotegidas devem ser recurvadas ou amarradas em

feixes e recobertas com madeira ou outro material de resistência equivalente.

Sempre que houver cabo elétrico aéreo nas proximidades da edificação é necessário

instalar proteção (barreira) que evite o contato de vergalhões em movimento.

III. 2- Proteções Externas

As quedas de altura, com diferença de nível são, geralmente, as mais graves. Suas causas

são as mais diversas, como demonstram as figuras a seguir:

Figura 19 - Perda de equilíbrio em local sem proteção e área de circulação obstruída

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Figura 20 - Projeção por objeto em movimento e método impróprio de trabalho

Figura 21- Falta de proteção

Para evitar contatos acidentais com redes de energia elétrica é necessário colocar uma

barreira entre a rede e o local de trabalho.

Figura 22 - Contato acidental com rede elétrica e método de proteção

III.3- Instalações gerais:

Os fios e cabos devem ser estendidos em lugares que não atrapalhem a passagem de pessoas, máquinas e materiais.

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Figura 23 _ Colocação de fios e cabos

Se os fios e cabos tiverem de ser estendidos em locais de passagem, devem ser protegidos por calhas de madeira, canaletas ou eletrodutos.

Figura 24 _ Proteção de fios e cabos

Figura 25 _ Alimentação elétricas aéreas

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Obs.: Uma pessoa experiente deve ficar acompanhando os trabalhos de escavação ou aterro, para visar quando os operários estiverem perto de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das redes elétricas enterradas.

Figura 26 – Acompanhamento dos trabalhos no solo

Figura 27 – Desligar o equipamento da tomada, quanto não estiver utilizando.

Figura 28 - Dispositivo liga-desliga.

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Figura 29 - Não se deve pendurar ou puxar os equipamentos elétricos por fio, para não estragar as ligações.

Máquinas, equipamentos e ferramentas

Utilização e proteção:

Figura 30 - Proteção de lâmina separadora

Figura 31 - Empurrador para destros com alça à esquerda e a direita

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Figura 32 - Empurrador para corte de cunhas e alças

Suporte de apoio:

Quando as peças forem de grande comprimento, é recomendável a utilização de suportes.

Estes suportes podem ser cavaletes de madeira.

Figura 33 - Cavalete suporte

O uso de guias tem a finalidade de proporcionar maior firmeza à madeira a ser trabalhada sobre a bancada.

Figura 34 - Empurrador para corte de cunhas e calços

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Uso do vibrador no concreto

Figura 35 - Retirada do vibrador e uso indevido do vibrador

Figura 36 - Acidente por ligação errada do vibrador e não puxar pelo mangote (“rabo”)

Utilização de cordas

Figura 37 - cuidados durante a utilização

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Figura 38 - Cuidados após a utilização.

Ferramentas acionadas por explosivos (pólvoras)

Figura 39 - Cuidados na sua utilização

Armazenagem, estocagem, manuseio e transporte

Na escolha do local de estocagem e na arrumação dos materiais, deve-se evitar a obstrução da circulação de pessoas e veículos e de acesso a extintores portáteis de incêndio, quadros ou chaves elétricas e pontos de iluminação.

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Evitar no caso de estocagem de materiais:

1 - Nenhum material deve ser colocado diretamente sobre o solo ou laje, devido a possibilidade de umidade e infiltrações.

2 - Não devem ser depositados em rampas ou passagens provisórias, porque, além de obstruí-las, elas podem não resistir ao peso de cargas.

3 - As plataformas de proteção (principal, secundária e terciária) e assoalho de fechamento de aberturas no piso, não devem ser usados como depósito de materiais.

4 - Os materiais não devem ser colocados ou empilhados junto à beiradas de laje (fachada, empena ou abertura no piso).

Figura 40 - Empilhamento de saco

Cargas suspensas:

Quando houver levantamento e/ou deslocamento de carga pesada, realizada por vários trabalhadores, o comando da operação deve depender de um único responsável. As ordens podem ser dadas verbalmente, por apitos ou sinais convencionados.

As principais operações de manuseio são:

Levantamento: a carga, depositada no piso ou à altura acessível, é levantada para ser depositada num local próximo, de mesmo nível ou de altura diferente.

Figura 41 - Levantamento

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Carregamento: a carga levantada pode ser transportada para um local distante, nos braços, ombros ou costas do trabalhador

Figura 42 - Carregamento

Jogada: uma carga relativamente leve pode ser passada de mão em mão ou jogada a pequena distância, como tijolos, telhas, etc

Figura 43 - Jogada

Empurrada: é o esforço exercido diretamente com as mãos ou com auxílio de uma alavanca para deslocar a carga. A colocação de roletes (pedaços de tubo) sob a carga facilita a empurrada.

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Figura 44 - Empurrada

Arrastamento: a carga é arrastada diretamente por esforço manual ou através de equipamento de tração (Tirfor)

Figura 45 - Arrastamento

Rolamento: materiais cilíndricos podem ser rolados num piso em nível ou com ligeira inclinação

Figura 46 - Rolamento

Transporte por carrinho: o transporte de materiais a pequenas distâncias é efetuado com veículos leves, como carrinhos de mão, gericas, etc.

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Figura 47 - Transporte por carrinho de mão

Os riscos de acidentes mais comuns no manuseio de materiais são:

Queda do trabalhador no mesmo nível:

Por escorregar. Por tropeçar. Por pisar em buraco.

Figura 48 - Queda no mesmo nível

Queda do trabalhador com diferença de nível:

À beira da laje ou abertura desprotegida. Percurso acidentado. Perda de equilíbrio ou mal-estar.

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Figura 49 - Queda com diferença de nível

Queda da carga: queda acidental durante seu manuseio ou no local de estocagem, atingindo o trabalhador ou terceiros.

Figura 50 - Queda de carga

Esmagamento de mãos e pés: prensados sob uma carga pesada, quando esta é colocada no piso.

Figura 51 - Esmagamento

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Impacto: peça comprida levada no ombro do trabalhador em posição de nível, atingindo terceiros.

Figura 52 - Impacto

Esforço anormal: manobrar sozinho uma carga pesada ou fazer esforço em posição imprópria, provocando luxações, hérnias, etc.

Figura 53 - Esforço anormal

Exemplos: Maneira correta de levantamento de volumes depositados no piso ou a pouca altura:

Figura 54 - Levantamento de volumes depositados no piso ou a pouca altura

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Antes de levantar uma carga, deve-se verificar:

Se há necessidade de ajudante ou de equipamento (Tirfor, guincho, etc.), devido ao seu peso ou volume.

Se possui arestas cortantes, pontas ou rebarbas. Nestes casos, é necessário usar luvas ou eliminar o problema antes do levantamento.

Se o caminho a ser percorrido está desimpedido.

Ao deslocar uma carga, não se deve girar apenas a cintura, mantendo os pés fixos, pois isto poderá causar as mesmas lesões citadas no levantamento incorreto.

Figura 55 - Deslocamento de cargas com giro apenas de cintura

Figura 56 - Aproveitamento do impulso

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Figura 57 - Carregamento no ombro ou nas costas

Para se transportar chapas largas a posição da peça é muito importante porém, o uso de um dispositivo simples, além de proporcionar uma posição ergonômica, permite o transporte de chapas excessivamente largas.

Figura 58 - Transporte de chapas largas

Quando forem rolados tambores, manilhas, etc., deve-se tomar cuidado para não imprensar as mãos contra paredes, pilares e outros obstáculos. Para evitar isso, a operação de rolamento deve ser feita com as palmas das mãos afastadas das beiradas dos materiais.

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Figura 59 - Deslocamento de carga cilíndrica

Figura 60 - Carrinho de Mão Figura 61 - Tipos de proteção para cabos

No carrinho de mão, a carga colocada bem à frente da caçamba, faz com que a maior parte do seu peso seja distribuída no eixo e não nas mãos do trabalhador.

Ao descer a rampa com inclinação acentuada, deve-se colocar o carrinho à frente e, ao subir, é melhor colocá-lo atrás, exceto quando auxiliado por ajudante.

Figura 62 - Subida de rampas com carrinho de mão

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As gericas devem ser sempre empurradas. Em caso de rampas com inclinação acentuada, o auxílio de um ajudante é indispensável.

Figura 63 - Subida de gerica com auxilio

Ao levantar uma carga pesada do piso, segure-a firmemente usando a palma da mão e todos os dedos. Evite segurar a carga somente com a ponta dos dedos. Isso irá aumentar o esforço. Consiga uma boa “pega”.

O percurso deve ser feito mantendo-se a carga junto ao corpo e centralizada no eixo. Não carregue lateralmente uma carga que pode ser levantada centralizada.

Figura 64 - Usar a palma da mão e carregar próximo ao corpo

Ao depositar uma carga pesada sobre o piso, é indispensável o uso de calços, de altura suficiente para evitar o esmagamento dos pés ou mãos colocados sob a carga.

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Figura 65 - Calços para apoios de cargas

Ao recolher madeiras usadas (desforma), devem-se tomar os seguintes cuidados:

Iniciar da periferia para o centro. Ter atenção com pregos salientes. Retirar os pregos ou rebatê-los.

Ao manusear materiais ásperos ou cortantes, o uso de luvas de raspa de couro é indispensável.

Deve-se evitar o lançamento (jogada) de materiais em desníveis superiores a 2,00 m (dois metros). No caso de tijolos de cerâmica, o máximo permitido em cada lançamento é de 2 (duas) unidades; os blocos de concreto devem ser passados de mão em mão.

No manuseio de tijolos, todo trabalhador que se encontrar em nível mais baixo que o companheiro que lhe lança deve usar óculos de segurança.

Na descarga manual de vergalhões, feita em equipe, os elementos das extremidades devem manter-se suficientemente afastados delas, a fim de não serem atingidos por possíveis lambadas

Figura 66 - Transporte de vergalhões

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Ao puxar vergalhões de uma pilha, em sua direção longitudinal, devem-se tomar precauções para não ser atingido por sua extremidade, devido ao atrito entre as varas.

A abertura das abas de caçamba de caminhão para descarregar amarrados de madeira (tacos ou frisos), tijolos, tubos etc., deve ser feita com atenção para evitar o desmoronamento inesperado de amarrados rompidos, tijolos, ou rolamento das peças.

Não se deve subir em base de pilha de tijolos ou em qualquer lastro de tijolos, devido ao risco de se quebrarem repentinamente, provocando a queda do trabalhador.

Figura 67 - Efeito gangorra

Figura 68 - Instalação de roldana para içamento de materiais

Andaimes de madeira somente podem ser utilizados em construção de até 3 (três) pavimentos ou altura equivalente.

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Para andaimes metálicos acima de 40,00 m (quarenta metros) é necessário haver projeto específico.

Os andaimes, com mais de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura, devem ser providos de escadas ou rampas de acesso, localizadas, de preferência, nas cabeceiras.

Quando necessário, os andaimes com suportes apoiados devem ser protegidos contra o impacto de equipamentos móveis ou veículos.

Os andaimes montados sobre torres fixas, quando não estaiados, não podem exceder em altura 4 (quatro) vezes a sua menor dimensão.

Figura 69 - Distribuição das cargas de andaimes e cavalete

Figura 70 - Andaime com montantes variáveis e andaime tubular

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Figura 71 - Passagem pela argola e ponto de saída nas costas

Figura 72 - Entrada e saída de andaimes suspensos

‘Não se deve permitir que o trabalhador, usuário de andaime suspenso mecânico leve , execute reparos por conta própria, especialmente quando verificar anormalidades nos guinchos ou em seus acessórios. Nestes casos, os trabalhos devem ser interrompidos, convocando-se de imediato a presença de técnico da empresa que forneceu o equipamento.

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Cadeira Suspensa (Cadeira Suspensa e Balança Individual):

Onde não for possível a instalação de andaimes suspensos mecânicos é permitida a utilização de cadeira suspensa.

Figura 73 - Cadeira suspensa

A cadeira suspensa deve dispor de: Sistema dotado de dispositivo de subida e descida, com dupla trava de segurança e sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto de segurança.

Obs.: O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas.

Quadro comparativo das causas e medidas preventivas:

Movimentação de terra:

RISCOS: Desprendimentos de terra da escavação

Causas - Formação de cargas excessivas na borda dos taludes e valas por acúmulo de materiais.

Medidas Preventivas – Depositar os materiais de escavação a uma distância superior à metade da profundidade da vala ou talude.

Causas - Verticalidade excessiva da escavação, sem realizar escoramento.

Medidas Preventivas – Os taludes instáveis com mais de 1,25 m de profundidade devem ter estabilidade garantida por meio de escoramento.

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Causas - Queda dos escoramentos ou de algum de seus elementos.

Medidas Preventivas – Dimensionar os escoramentos de acordo com as necessidades das cargas e monitorá-los periodicamente.

Causas - Erosão provocada por ação destruidora de águas.

Medidas Preventivas – Cobrimento ou impermeabilização dos taludes.

Causas - Vibrações na borda da escavação originadas por veículos, máquinas, equipamentos, etc..

Medidas Preventivas – Os locais onde há necessidade de aproximação de máquinas, equipamentos ou veículos devem ter escoramento ou aumento do ângulo do talude.

Causas - Pressão das construções vizinhas meio de escoramento.

Medidas Preventivas – Essa pressão deve ser contida por meio de escoramento.

RISCO: Queda de altura de pessoa

Causas – Recalque da fundação dos edifícios vizinhos ao se realizar a escavação.

Medidas Preventivas – Estudo da fundação das edificações vizinhas e escoramento dos taludes.

RISCO: Contatos elétricos diretos ou indiretos em pessoas

Causas – Presença de cabos elétricos subterrâneos em serviço, não sinalizados.

Medidas Preventivas – Identificação no projeto da linha; seu desligamento e sinalização adequada.

RISCO: Explosões e incêndios

Causas – Ruptura de infra-estrutura publica existente no terreno durante a escavação.

Medidas Preventivas – Antes de iniciar a escavação, as linhas de fornecimento de água, de energia elétrica, canalizações de esgoto, linhas telefônicas, de gás, etc. devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas.

Causas – Durante a manutenção da máquina: Fumar manuseando recipientes com combustível; utilizar gasolina para limpar peças; não desligar o motor ao abastecer o tanque de combustível.

Medidas Preventivas - Não fumar próximo a combustíveis e inflamáveis, evitar a utilização de gasolina na limpeza de peças e desligar o motor do veículo no momento do abastecimento.

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Causas – Não armazenar os combustíveis, graxas e óleo de máquina em local isolado e independente.

Medidas Preventivas – Os combustíveis, óleos e graxas devem ser armazenados em locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas autorizadas.

Riscos: Choques, atropelamentos e agarramento de pessoas na obra provocados por máquinas

Causas- Iniciar as manobras bruscamente.

Medidas Preventivas – Dirigir com atenção e preventivamente, evitando as manobras bruscas e perigosas.

Causas – Falta de sinalização nos locais de trabalho.

Medidas Preventivas - Sinalizar os locais de trabalho com placas indicativas e de advertência e orientar os motoristas.

Causas – Permanência indevida de pessoas na zona de ação das máquinas.

Medidas Preventivas – Somente deve ser permitido o acesso à obra de terraplenagem de pessoas autorizadas e treinadas.

Causas – Ausência de proteção dos elementos móveis das máquinas.

Medidas Preventivas – Todas as partes móveis de máquinas e equipamentos de movimentação de terra devem ser protegidas contra o contato de pessoas.

Causas – Falta de visibilidade do operador de máquinas.

Medidas Preventivas – O operador de máquinas não deve carregar terra ou material, de maneira que impeça a sua visibilidade.

Causas – Falta de manutenção da maquina.

Medidas Preventivas – Realizar, periodicamente, manutenção preventiva e corretiva nas máquinas de movimentação de terra, principalmente de freios, pneus, engrenagens, hidráulicos, pneumáticos, luzes e alarme de marcha à ré.

Fundações e estruturas

A fundação é o que une o edifício ao terreno. A estrutura é o elemento ou conjunto de elementos que formam a parte resistente e de sustentação do edifício.

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RISCOS: Quedas de pessoas

Causas – Aberturas nos pisos e beiradas das lajes sem proteção.Medidas Preventivas – Proteção das beiradas das lajes com guarda-corpos de madeira, metal, telas ou até fechamento lateral (alvenaria).

Causas – Escorregões ocasionados pela desforma, sujeiras, etc. Medidas Preventivas – O canteiro e a obra devem ser mantidos, organizados, limpos e desimpedidos (aplicar o programa 5S).

Causas – Emprego de escadas inadequadas. Medidas Preventivas – As escadas devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores, serem fixadas nos piso inferiores e superiores, dotadas de dispositivos que impeçam o seu escorregamento e dotadas de degraus antiderrapantes.

Causas – Ausência de sinalização do terreno, em poços abertos ou vala de fundação. Medidas Preventivas – Sinalizar com guarda-corpo, fitas, bandeirolas, cabos ou cavaletes as valas, taludes, poços e buracos.

RISCOS: Quedas de objetos e materiais

Causas – Colocação de ferramentas manuais, pedaços de madeira da desforma, estroncas, próximas às beiradas das lajes.Medidas Preventivas – Evitar o empilhamento e armazenamento de materiais e ferramentas próximos a beiradas de lajes. Madeiras de desforma e estroncas devem ser armazenadas no centro do pavimento.

Causas – Içamento de materiais com amarração inadequada.Medidas Preventivas – O içamento de materiais só deve ser feito por pessoal qualificado, com cabos de aço fixados por dispositivos que impeçam o deslizamento e desgaste, eslingas com ângulos apropriados e trava de segurança nos ganchos.

Causas – Ruptura de cabos ou correntes por falta de conservação.Medidas Preventivas – Os cabos devem ser substituídos, quando apresentarem condições que comprometam a sua integridade mecânica.

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RISCOS: Quedas de objetos e Materiais

Causas – Pessoal com falta de habilitação na operação de grua e equipamento para elevação dos materiais.Medidas Preventivas – A operação de grua e equipamentos de elevação de materiais só deve ser feita por trabalhador qualificado.

RISCOS: Golpes, Perfurações e cortes por objetos

Causas – Manipulação de elementos de armação sem a devida proteção individual.

Medidas Preventivas – Para o transporte, corte, dobra e manipulações de armações de aço devem ser utilizados os equipamentos de proteção individual obrigatórios (capacete, óculos de segurança contra impactos, avental, luva e magote de raspa, protetor auricular, calçado, cinturão de segurança tipo pára-quedista e trava-quedas).

Causas – Local de trabalho desorganizado.Medidas Preventivas – Implantar o programa 5S e melhorar as condições da obra nos aspectos de organização, ordem, limpeza, asseio e disciplina.

Causas- Má conservação das ferramentas de trabalho.Medidas Preventivas – Retirar da área de produção as ferramentas defeituosas, danificadas ou improvisadas.

RISCOS: Explosões e incêndios

Causas – Respingos de material em fusão, durante a solda, ou provenientes de corte oxiacetilênico.Medidas Preventivas - Utilização de anteparos que isolem adequadamente o local de trabalho e impeçam o lançamento de respingos de solda ou partículas incandescentes em materiais combustíveis ou inflamáveis

Causas – Realização de fogueiras ou qualquer fogo aberto, dentro do canteiro de obras.Medidas Preventivas – Não deve ser permitida a queima de lixo ou sobras de qualquer outro material no interior do canteiro de obras.

Causas – Instalação elétrica provisória da obra com defeito ou em mau estado de conservação.Medidas Preventivas – A execução e manutenção das instalações elétricas provisórias devem ser realizadas por trabalhador qualificado e a supervisão, por profissional legalmente habilitado, atendendo a todas as exigências normativas à utilização, manutenção e conservação.

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Causas – Equipamento oxiacetilênico sem proteção do sol. Soldar ou cortar junto de tanques de combustível. Medidas Preventivas - Os tubos de oxigênio e acetileno devem ser protegidos dos raios solares. A operação de solda e corte a quente deve ser feita o mais distante possível de tanques de combustíveis e inflamáveis.

RISCOS: Contatos com substâncias nocivas em estruturas de concreto

Causas- Manuseio de produtos químicos sem a utilização de equipamento de proteção individual.Causas – A mesma situação se apresenta no emprego de substâncias tóxicas, inflamáveis ou corrosivas.

Medidas Preventivas - Nas duas situações, o operário deve usar os equipamentos de proteção individual, como luvas, óculos de segurança ampla visão ou protetor facial, avental de PVC, botas impermeáveis e máscara semi-facial. Além disso, prover o local de ventilação exaustora.

RISCO: Radiações, queimaduras, fumos, partículas nos olhos.

Causas – Ausência de equipamentos de proteção individual. Medidas Preventivas - Utilizar equipamentos de proteção individual, como: óculos para serviços de soldagem, máscara semi-facial, avental, mangote, perneiras e luvas de raspa e calçado de segurança.

Causas – Ventilação incorreta. Medidas Preventivas – Prover o local de ventilação exaustora.

RISCOS: Descargas elétricas de máquinas utilizadas pelos carpinteiros

Causas – Isolamento inadequado. Cabos condutores em mau estado de conservação.Medidas Preventivas – Isolar adequadamente as emendas e derivações e manter os cabos condutores em perfeito estado de conservação, equivalente à dos condutores utilizados.

Causas – Não respeitar distâncias de segurança com relação a linhas elétricas aéreas ou subterrâneas.Medidas Preventivas – As redes de alta tensão devem ser instaladas de modo a evitar contatos acidentais com veículos, equipamentos e pessoas em circulação.

Causas – Proteção deficiente, contra contatos elétricos indiretos de máquinas e equipamentos.Medidas Preventivas – As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser aterradas.

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RISCOS: Queda da Torre da Grua

Causas – Montagem inadequada da torre da grua.Medidas Preventivas – As gruas devem ser montadas por pessoal legalmente habilitado, e de acordo com as exigências do fabricante. A operação deve ser feita em conformidade com as recomendações técnicas.

Causas – Arrastar cargas ou retirá-las em sentido oblíquo.Medidas Preventivas – Não permitir a utilização da grua para arrastar peças.

Causas – Não fixar a grua nos trilhos, adequadamente.Medidas Preventivas – Devem ser fixadas adequadamente aos trilhos para evitar o seu tombamento.

Causas – Carga superior à indicada.Medidas Preventivas – Não exceder o limite de carga da grua. Sinalizar.

Coberturas

É o conjunto de trabalhos destinados a dotar o edifício de proteção horizontal ou inclinada, para isolar a estrutura do exterior em sua última laje.

RISCOS: Queda de Operários e Materiais da Borda da Laje de Cobertura

Causas – Falta de proteções coletivas adequadas que proteja, perimetralmente, a totalidade da cobertura.Medidas Preventivas – Colocação de guarda-corpo de madeira ou metal, com tela, nas bordas da periferia da laje de cobertura.

Causas – Falta de utilização de andaimes.Medidas Preventivas – Utilizar andaimes em todos os trabalhos externos à cobertura. Seu dimensionamento, estrutura e fixação devem ser realizadas por profissional legalmente habilitado.

RISCOS: Quedas ao longo da cobertura, tanto de operários como de materiais

Causas – Falta de corrimão, passarelas e plataformas.Medidas Preventivas – Instalação de passarelas e plataformas, construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e segurança.

Causas – Falta de equipamentos de proteção individual.Medidas Preventivas – Utilizar os equipamentos de proteção adequados às necessidades e riscos, como: cinturão e cinto de segurança (tipo pára-quedista).

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Causas – Falta de colocação de ganchos para fixação.Medidas Preventivas – Instalação de ganchos para fixação de cabos-guia para o engate do cinto de segurança limitador de espaço, ou cinturão de segurança tipo pára-quedista.

RISCOS: Quedas de materiais e pessoas

Causas – Acúmulos de materiais ou de qualquer tipo de carga em locais inadequados.Medidas Preventivas – Organização, ordem e arrumação na obra com a implantação do programa 5S.

Causas – Falta de comprovação da resistência da estrutura de sustentação.Medidas Preventivas – A estrutura de fixação deve resistir, pelo menos, três vezes os esforços solicitantes.

RISCOS: Queimaduras e cortes nos operários

Causas – Falta de equipamentos adequados para proteção individual.Medidas Preventivas – Utilização de equipamentos de proteção individual adequados aos riscos, tais como: capacete, óculos de segurança, luvas de raspa, botas impermeáveis, etc.

Fechamento e Alvenaria

É um conjunto de trabalhos realizados para isolar a estrutura do exterior (coberturas, fechamentos, fachadas, etc,).

RISCOS: Desprendimento de materiais já colocados ou em fase de colocação

Causas – Emprego de ancoragem ou materiais de forma incorreta, ou realização de trabalho nos dias chuvosos.Medidas Preventivas – Garantir a estabilidade das paredes de alvenaria ou fechamentos, por meio de ancoragem e evitar os trabalhos de assentamento de alvenaria externa em dias de muita chuva.

Causas – Proteção dos postos de trabalho.Medidas Preventivas – Os postos de trabalho que estejam em pavimentos inferiores devem ser protegidos com coberturas, por exemplo, o guincho do elevador de carga. Porém, a queda de

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materiais dos locais mais altos será aparada pela construção das plataformas e pela colocação de telas no edifício.

RISCOS: Quedas em altura de pessoas em trabalhos de revestimento externo

Causas – Ausência de proteções coletivas no perímetro da obra; montagem ou conservação inadequada de andaimes.Medidas Preventivas – As periferias de laje devem ser protegidas no momento do trabalho, com plataformas e telas para evitar a queda de blocos, tijolos, ferramentas e equipamentos aos níveis inferiores. A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por meio de amarração, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeita.

Causas – Quedas de grandes peças durante o abastecimento do andaime, de materiais para o revestimento externo.Medidas Preventivas – As peças de tamanhos maiores devem ser amarradas e içadas aos andaimes externos de modo a atender a todos os requisitos de segurança. Não devem ser permitidos trabalhos abaixo do andaime no momento do abastecimento.

Causas – Pessoas com problemas de equilíbrio. Contato direto com linhas aéreas elétricas sem proteção.Medidas Preventivas – Evitar, nos trabalhos de revestimento externo, os serviços de pessoas com problemas de equilíbrio, vertigem, tonturas, enjôos, etc.

RISCOS: Quedas em altura de pessoas em trabalhos de revestimento externo

Causas – Contato direto com linhas aéreas elétricas sem proteção.Medidas Preventivas – Assegurar distância de segurança entre os andaimes externos e as redes de energia elétrica. Implantação do programa 5S.

Causas – Desordem e falta de limpeza nos acessos provisórios da obra. Falta de proteções coletivas adequadas nas rampas das escadas.Medidas Preventivas – As rampas das escadas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeito estado de conservação, com proteções laterais tipo guarda-corpo.

Causas – Coleção inadequada dos degraus das escadas provisórias.Medidas Preventivas – A extensão e os degraus das escadas provisórias devem ser uniformes, variando entre 0,25 e 0,30 m.

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RISCOS: Dermatoses

Causas – Contato direto com produtos químicos que podem afetar a pele.Medidas Preventivas – Utilizar os equipamentos de proteção adequados ao risco, como: luvas, protetor facial, avental, botas impermeáveis, etc.

Causas – Falta de informação sobre os produtos que são utilizados, seus perigos e as medidas de prevenção.Medidas Preventivas – Verificar a toxidade dos produtos utilizados verificando o seu rótulo e medidas preventivas básicas em caso de acidentes. Caso o rótulo não apresente esses dados, consultar literatura ou contactar o fabricante.

RISCOS: Explosões e Incêndios

Causas – Armazenamento de recipientes de solventes e colas, próximos a fontes de calor.Medidas Preventivas – Armazenar solventes e colas em áreas cobertas, sinalizadas, com boa ventilação e afastadas do calor.

Instalações e Acabamentos

É o conjunto de trabalhos destinados a dotar de funcionalidade o edifício em construção.

RISCOS: Descargas elétricas

Causas – Ausência de duplo isolamento em ferramentas elétricas portáteis.Medidas Preventivas – Utilizar ferramentas elétricas manuais com dupla isolação.

Causas – Instalação elétrica provisória na obra em mau estado de conservação.Medidas Preventivas – As instalações elétricas provisórias devem ser executadas e mantidas por pessoal qualificado e a sua supervisão feita por profissional legalmente habilitado, seguindo todas as exigências que assegurem o isolamento do contato elétrico com pessoas.

RISCOS: Quedas em altura de pessoas

Causas – Ausência de proteções em andaimes e plataformas de trabalho, assim como de proteções coletivas nos vãos existentes.Medidas Preventivas – Os andaimes devem ser protegidos com guarda-corpos ou telas de proteção e as aberturas de piso e paredes, fechadas provisoriamente.

Causas – Emprego de escadas de mão deterioradas.

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Medidas Preventivas – Devem ser fixadas nos pisos inferior e superior, ou ser dotadas de dispositivo que impeça o seu escorregamento. Devem ser dotadas de degraus antiderrapantes e apoiadas em piso resistente.

RISCOS: Explosões e incêndios – queimaduras

Causas – Recipientes de solventes abertos próximos a fontes de calor. Depósito de produtos combustíveis e inflamáveis sem ventilação e iluminação adequada.

Medidas Preventivas – Os recipientes de solventes devem ser armazenados em locais isolados, apropriados, sinalizados, de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas.

Causas – Equipamento de soldagem deteriorado.Medidas Preventivas – Os equipamentos de soldagem elétrica ou oxiacetilênica devem estar em perfeito estado de conservação e manutenção e operados de acordo com as exigências técnicas necessárias.

Causas – Local de trabalho em desordem e falta de limpeza.Medidas Preventivas – Implantar o programa 5S.

RISCOS: Corte, feridas em extremidades e intoxicações

Causas – Não utilizar equipamentos de proteção individual.Medidas Preventivas – Utilização dos equipamentos de proteção individual necessários aos riscos existentes.

Causas – Não sinalizar os vidros tanto no transporte, como quando colocados (convenientemente).Medidas Preventivas – Interditar as áreas abaixo da colocação dos vidros ou proteger contra a queda de material. Após o assentamento, marcar de maneira visível.

Máquinas de Elevação

As máquinas aqui consideradas são gruas, o guincho e o elevador da obra.

RISCOS: Queda de objetos

Causas – Estado deficiente dos cabos e sua falta de controle.

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Medidas Preventivas – Não devem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer sua integridade mecânica. Devem ser supervisionados periodicamente pela área de manutenção .

Causas – Falta de trava de segurança nos guinchos. Medidas Preventivas – Os ganchos devem ser dotados de trava de segurança para o transporte de materiais.

Causas – Deficiente funcionamento dos limitadores de curso da grua .Medidas Preventivas – Os dispositivos de segurança ou fins de curso automáticos devem ser mantidos periodicamente para limitarem a carga ou movimentos ao longo da lança .

RISCOS: Queda da máquina

Causas – Falta de comprovação dos lastros e contra-pesos .

Medidas Preventivas – Os lançamentos devem ser calculados em função das cargas a que estão sujeitos.

RISCOS: Agarramento

Causas – Manutenção inadequada dos elementos sustentantes.

Medidas Preventivas – O cabo de aço de sustentação deve ter manutenção periódica e todas as alterações anotadas em livro próprio.

Causas – Operações de manutenção de engrenagem, correias, transmissões, estando à grua em funcionamento.Medidas Preventivas – Garantir um bom estado de funcionamento com a manutenção adequada de todos os seus componentes.

RISCOS: Contatos elétricos

Causas – Deficiências de aterramento.Medidas Preventivas – Aterrar adequadamente a grua, e, quando necessário, dispor de pára-raios situados a 2,00 m acima da ponta mais elevada da torre.

Causas – Não respeitar distâncias de segurança de linhas elétricas.Medidas Preventivas – A ponta de lança e o cabo de sustentação devem ficar afastados da rede elétrica, de acordo com a orientação da concessionária local.

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Equipamentos

Capacete Carneira

Protetor facial Óculos

Óculos Ampla Visão Máscara descartável

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Luvas de borracha Capa para Chuva

Bota com Biqueira Resistente Bota de Borracha

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Avental de Raspa Cinturão de Segurança

Cinturão de segurança tipo pára-quedista

Protetor Auricular

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Page 47: 10 manual segurança no trabalho

BIBLIOGRAFIA DE APOIO

ALMEIDA REGO, N.V. – Tecnologia das Construções. Ed. Ao Livro Técnico: RJ, 2002.

ALMEIDA REGO, N.V., CHAGAS, R.D. - Curso de Formação Inicial e Continuada de

Trabalhadores – Técnicas de Edificações para Aprendiz.

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ASSED, J.P., ASSED, P.C. Construção Civil – Metodologia Construtiva, Ed. Livros Técnicos e

Científicos: RJ, 1988.

CARDÃO, C. Técnica da Construção Civil. Vol. I. Ed. Edições Engenharia e Arquitetura – BH.

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CARDÃO, C. Técnica da Construção Civil. Vol. II. Ed. Edições Engenharia e Arquitetura – BH.

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CRUZ, L.F., RIBEIRO M. F., LAMAS, S. Bombeiro Hidráulico. FAETEC – Fundação de Apoio à

Escola Técnica Fundação CECIERJ. Consórcio CEDERJ. 2007.

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MANUAL TÉCNICO TIGRE – Orientações sobre Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Ed. Pini:

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MANUAL DO FISCAL DE OBRAS. 2ª edição. Ed. Livros Técnicos e Científicos: RJ, 1983.

MANUAL DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIAS E DE GÁS. 4ª Edição. Ed.

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ROUSSELET, E.S., FALCÃO, C. A Segurança na Obra. Ed. Interciência, Ltda: RJ, 1999.

SAMPAIO, J.C.A. PCNAT – Sinduscon - Ed. Pini: SP, 1998.

SENAI – RJ. Apostilas: Carpinteiro de Formas, Armador, Pedreiro, Eletricista Predial, Bombeiro

HIdráulico. 2000 a 2002.

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