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Painel: Competitividade na Aviação Regional Brasileira
Brasilia, 24 de novembro de 2009
ABDI
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial foi instituída em dezembro de 2004 com a missão de promover a execução da Política Industrial do Brasil, em consonância com as políticas de Comércio Exterior e de Ciência e Tecnologia (Lei 11.080)
O principal enfoque da ABDI está nos programas e projetos estabelecidos pela Política de Desenvolvimento Produtivo - PDP, da qual é Secretaria Executiva, ao lado do Ministério da Fazenda e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
ABDI - Áreas Estratégicas
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ABDIABDI
Enfrentar os desafios da
crise
DAR SUSTENTABILIDADE AO ATUAL CICLO DE EXPANSÃO
Preservar robustez do Balanço de
Pagamentos
Elevar capacidade de inovação Fortalecer MPES
Objetivo Central
Desafios(2009)
Macrometas 2010
Metas por programas específicos
Metas
Ações Sistêmicas: focadas em fatores geradores de externalidades positivas para o conjunto da estrutura produtiva
Destaques Estratégicos: temas de política pública escolhidos deliberadamente em razão da sua importância para o desenvolvimento produtivo do País no longo prazo
Programas Estruturantes para sistemas produtivos: orientados por objetivos estratégicos tendo por referência a diversidade da estrutura produtiva doméstica
Políticas em 3 níveis
Síntese da Política
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GANHAR COMPETITIVIDADE: MELHORAR O POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO DA ECONOMIA BRASILEIRA NO PÓS-CRISE
PDP - Síntese da Política
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PROGRAMAS PARA FORTALECER A COMPETITIVIDADE
Complexo Automotivo Bens de Capital Têxtil e
VestuárioMadeira e
Móveis
Higiene Pessoal, Perf. e
CosméticosConstrução Civil Complexo de
Serviços
BiodieselIndústria Maritima
Couro e Calçados Sistema Agroindustrial Plásticos
PROGRAMAS PARA CONSOLIDAR E EXPANDIR A LIDERANÇA
Indústria Aeronáutica
Petróleo e Gás CarnesBioetanol
PROGRAMAS MOBILIZADORES EM ÁREAS ESTRATÉGICAS
Complexo da Saúde Energia NuclearTecnologia da Informação e Comunicação
Indústria de Defesa Nanotecnologia Biotecnologia
Eletrônica de Consumo
Indústria de Brinquedos
Mineração Siderurgia Papel e Celulose
DESTAQUES ESTRATÉGICOS
Ampliação das Exportações
Integração produtiva com AL e
Caribe
Fortalecimento das MPEs
Integração com a África Regionalização
Produção limpa e desenvolvimento
sustentável
Programas estruturantes para sistemas produtivos
• Área de atuação: logística• Linha de financiamento: infra-estrutura e sistemas
operacionais de companhias aéreas regulares
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BNDES – Financiamento às Companhias Aéreas
Linha de FinanciamentoRemuneração do BNDES (%a.a.) Custo Financeiro Participação Máxima do BNDES (%)
BNDES FINEM BNDES Automático BNDES FINEM BNDES
Automático BNDES FINEM BNDES Automático
Modais aéreo, ferroviário, rodoviário (exceto concessões), portos e terminais
0,9 1,3 TJLP80% TJ-462
80 60
20% CESTA
Capital de giro associado 2,5 2,5 TJ-462 ou CESTA ou IPCA
Correspondente à linha de financiamento associada
80% TJ-46220% CESTA
Aquisição de bens de capital associados* 0,9 0,9 TJLP TJLP 80 80
Fonte: BNDES
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BNDES – Financiamento às Companhias AéreasBNDES aprova R$ 199 milhões
para Trip Linhas Aéreas
27/05/2009O BNDES aprovou financiamento de R$ 199,2 milhões para a Trip
Linhas Aéreas S.A. adquirir quatro aeronaves ERJ-175 (86 assentos) fabricadas pela Embraer. O crédito aprovado corresponde a 85% do
investimento total.
Os aviões serão utilizados no mercado doméstico regional, sobretudo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O projeto de financiamento das quatro aeronaves permitirá aumentar o número
de cidades atendidas para 81 destinos até o final de 2009, beneficiando municípios até então desatendidos pelo transporte
aéreo. A Trip pretende, ainda, ampliar a freqüência de vôos para os destinos onde opera atualmente e complementar sua frota atual de
22 turbo-hélices (de 50 a 70 lugares) para um total de 29 aeronaves até o fim do ano.
Esta é a segunda operação, com financiamento em moeda nacional, aprovada pelo BNDES para a compra de aeronaves fabricadas no
País e destinadas ao mercado interno. A primeira operação foi contratada em abril último para a empresa aérea Azul Linhas
Aéreas Brasileiras S.A. adquirir quatro aviões da Embraer.
Além do incentivo ao fortalecimento das companhias aéreas nacionais, o apoio financeiro do BNDES, com financiamento em
reais, é importante estímulo à indústria aeronáutica brasileira, que atua com ampla cadeia de fornecedores e forte conteúdo
tecnológico e de engenharia nacional.
A utilização de aeronaves de menor porte viabiliza o transporte aéreo regional regular, em função da baixa densidade de tráfego de determinados municípios brasileiros. Além disso, a infraestrutura aeroportuária de cidades com menos de um milhão de habitantes não é, em geral, adequada para receber aviões de grande porte.
A Trip tem hoje cerca de 1,2 mil empregados e gera aproximadamente 250 empregos terceirizados. A empresa estima que para cada novo jato em operação comercial serão criados 40
novos empregos diretos nas áreas de manutenção, controle operacional e tripulação.
O mercado aéreo brasileiro é um dos que mais crescem no mundo, com taxa média anual de expansão de 11% entre 2003 e 2008. O Brasil é o quarto maior mercado mundial de aviação doméstica,
com 47,7 milhões de pessoas transportadas em 2008.
BNDES contrata crédito de R$ 254 milhões para compra de
aviões Embraer pela Azul
07/04/2009O BNDES contratou financiamento de R$ 254 milhões para a nova empresa aérea Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A adquirir quatro
aeronaves fabricadas pela Embraer, sendo uma modelo ERJ-195 e três, modelo ERJ-190. Os aviões serão destinados ao transporte doméstico e deverão ter configuração de 106 (ERJ-190) e 118 assentos (ERJ-195).
Trata-se do primeiro financiamento em moeda nacional aprovado pelo BNDES para a compra de aeronaves destinadas ao mercado doméstico.
O financiamento, no âmbito das linhas de crédito de infraestrutura logística, contribuirá para o fortalecimento do setor aeronáutico
brasileiro. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras iniciou suas operações em dezembro do ano passado. O crédito aprovado pelo Banco
corresponde a 85% do investimento total. Cinquenta por cento do montante será financiado diretamente pelo BNDES e outros 50% serão
repassados pelo Banco do Brasil.
Além do incentivo a uma nova empresa no mercado aéreo brasileiro, o apoio financeiro do BNDES é um instrumento de estímulo à aquisição, por companhias aéreas nacionais, de aeronaves fabricadas no Brasil,
com financiamento em moeda nacional. A indústria aeronáutica brasileira, com ampla cadeia de fornecedores, tem importância
estratégica e forte conteúdo tecnológico e de engenharia nacional.
Utilizando somente aeronaves fabricadas pela Embraer, a Azul pretende atuar no mercado doméstico com operações ponto-a-ponto entre pares
de cidades e frequência diária, com maior disponibilidade de vôos diretos. Para isso, serão utilizadas aeronaves de menor porte, mais
adequadas a esse tipo de serviço, por terem menor custo operacional por viagem.
Com esse serviço, a Azul pretende aumentar o tamanho do mercado doméstico. Hoje, apenas uma parcela muito pequena da população viaja
de avião com regularidade, e menos de 25% dos maiores aeroportos brasileiros oferecem serviço a jato sem escalas entre eles.
A expectativa da empresa, que conta hoje com cerca de 730 empregados, é gerar em torno de 3 mil empregos diretos até 2012,
entre pessoal administrativo e operacional, inclusive nos aeroportos e agências.
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Equalização e FGE-Mercado Interno• Expande a opção de utilização do FGE para as aquisições no
mercado interno por empresas aéreas e equaliza a taxa de juros nas operações de financiamento
Medida Provisória Nº 465-D DE 2009, Projeto de Lei de Conversão Nº 15 DE 2009
Art. 1º Fica a União autorizada a conceder subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, sob a modalidade de equalização de taxas de juros, nas operações de financiamento contratadas até 31 de dezembro de 2009, destinadas à aquisição e produção de bens de capital e à inovação tecnológica.§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo à produção ou à aquisição de aeronaves novas por sociedades nacionais e estrangeiras, com sede e administração no Brasil, em conformidade com a respectiva outorga de concessão e autorização para operar pela Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, nos casos de exploração de serviços públicos de transporte aéreo regular.
Medida Provisória Nº 465-D Equalização
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Medida Provisória Nº 465-D – FGE – Mercado Interno
Art. 6º O art. 1º da Lei nº 9.818, de 23 de agosto de 1999, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:“Art. 1º .................................. Parágrafo único. Para fins de utilização dos recursos do FGE, consideram-se compreendidas no seguro de crédito à exportação as operações de seguro de crédito interno para o setor de aviação civil.”(NR)
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Emenda 42 à MP 470/2009 – eliminar a assimetria tributária
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Dados do mercado brasileiro de aviação comercial
Fonte: INFRAERO
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Cartograma da Produção Agropecuária
Presença de industrias nos municipios
ESTUDO: Lemos, M.B., Moro, S., Domingues, E. P., e Ruiz, R. M. (2005). “ A Organização Territorial da Indústria no Brasil.” In: De Negri, J. A. e Salermo, M. (eds.). Inovações,
Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras. Rio de Janeiro: IPEA
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Concentração industrialConcentração industrial
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• Corredores industriais delimitados ao longo do Sul e Sudeste
• No Nordeste existem Aglomerações Industriais Espaciais (AIE) apenas nas regiões metropolitanas das principais capitais
• Na região Norte não se verificou nenhuma AIE
• No Centro-Oeste a ausência de AIE indica que o processo de agroindustrialização nos últimos 20 anos não foi suficiente para gerar densidade industrial
Concentração industrialConcentração industrial
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Concentração industrial municipal na Concentração industrial municipal na região sulregião sul
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Concentração industrial municipal na região Nordeste
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Concentração industrial - SP
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Concentração industrial - MG
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Municípios e
distribuição
espacial da renda
Brasilia(DF)
Amazonas
Roraima
SUDESTEUF Municipios Pessoas > 5 SMSP 183 2.266.508RJ 37 679.930
MG 68 444.577ES 13 95.045
TOTAL 301 3.486.060
NORDESTE
UF Municipios
Pessoas > 5 SM
AL 4 35.362BA 29 196.785CE 8 92.801RN 5 45.506SE 6 35.156
MA 5 45.374PB 4 35.746PE 11 124.713PI 1 27.169
TOTAL 73 638.612
SULUF Municipios Pessoas > 5 SMRS 60 328.076 SC 40 191.504 PR 36 308.243
TOTAL 136 827.823
CENTRO OESTEUF Municipios Pessoas > 5 SMDF 1 413.836 GO 17 116.829 MS 9 59.311 MT 14 59.088 TO 3 25.266
TOTAL 44 674.330
NORTEUF Municipios Pessoas > 5 SMAC 1 15.637 AM 2 83.578 AP 2 28.724 RO 5 29.250 RR 1 11.375 PA 12 88.589
TOTAL 23 257.153
Distribuição espacial da renda (RAIS, 2008)
Retomada dos investimentos
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Balança Comercial
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2º trimestre de 2009 /1º trimestre de 2009 – anualizado e c/ ajuste sazonal
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Grande e Diversificado Programa deInvestimentos
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•Investimentos em logística e infraestrutura, incluindo megaprojetos em eletricidade e transporte•Programa “Minha Casa Minha Vida”•Novas reservas de Petróleo no Pré-Sal•Copa do Mundo de 2014•Olimpíadas de 2016
Previsão de Investimentos: 2009 a 2012
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Brasilia(DF)
Amazonas
Roraima
BIOCOMBUSTÍVEIS
AUTOMOTIVO
CONSTRUÃO CIVIL
LOGÍSTICA
AGRONEGÓCIO
ENERGIA
TI
Retomada dos investimentos (anúncios de set/out 2009)
MINERAÇÃO
FONTE: TENDÊNCIAS
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Tráfego Aéreo
Comparativo Jan a Out
2008 X 2009
EMPRESA ASSENTOS OFERECIDOS PASSAGEIROS TRANSPORTADOS
2008 2009 2008 2009ABAETÉ 0 0 0 0
AIR MINAS 0,05 0,05 0,04 0,04AZUL 0 3,04 3,64BRA 0 0,01 0
GOL/VARIG 44,87 41,43 42,6 41,2META 0,03 0,02 0,04 0,03NHT 0,05 0,04 0,03 0,03
OCEANAIR 2,78 2,42 2,84 2,6PANTANAL 0,19 0,17 0,17 0,14PASSAREDO 0,2 0,31 0,17 0,32PUMA AIR 0,01 0 0,01 0
RICO 0,12 0,01 0,12 0,01SETE 0,01 0,01SOL 0 0TAF 0,1 0 0,11 0TAM 48,16 46,46 50,41 46,14
TEAM 0,01 0,01 0,01 0,01TOTAL 0,14 0,09 0,16 0,12TRIP 1,11 1,6 1,09 1,43
WEBJET 2,16 4,33 2,2 4,3Fonte: TERMÔMETRO - PANROTAS
CIA CIDADES UF FREQUENCIA SEMANAL
FROTA
ABAETÉ 3 BA 8 2
AIR MINAS 5 MG-SP 114 4
CRUISER 4 MT 22 1
NHT 16 PR-RS-SC 218 6
PANTANAL 7 MG-PR-SP 222 5
PASSAREDO 17 BA-DF-GO-MT-MG-PR-RJ- RO-SP
442 10
RICO 5 AM 21 1
SETE 14 DF-GO-MT-PA-TO 158 6
SOL 4 PR 51 1
TEAM 4 ES-RJ 65 2
TRIP 70 AM-BA-DF-ES-GO-MT-MS-NG-PA-OR-PE-RO-RJ-
RN-RS-SE-SP-TO
26
TOTAL 2683 67
32
Empresas brasileiras de transporte áereo regional
Fonte: TERMÔMETRO - PANROTAS