1) A imagem anterior representa o esquema de geração de energia elétrica em uma
usina termelétrica. O sistema citado funciona como uma máquina térmica
convertendo calor em trabalho, mas não de forma integral. Sobre o exposto e
considerando as transformações de energia, pode-se concluir que:
Termelétrica Queima de combustíveis
Aquecimento da água
(vaporização)
Ecr (movimento das turbinas)
Eelétrica (Lei de Faraday: )
Corrente elétrica
LEI DE FARADAY (INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA)
NuclearFissão do urânio
Aquecimento da água
(vaporização)
Ecr (movimento das turbinas)
Eelétrica (Lei de Faraday: )
Corrente elétrica
Nuclear
VANTAGENS: pequena área de
instalação e grande concentração de
geração de energia. Não contribui
para o efeito estufa.
Termelétrica
VANTAGENS: economia
nas linhas de transmissão.
Baseado no princípio da conservação da energia temos:
|Q1| = |W| + |Q2|
a) Entre a turbina e o gerador, ocorre a realização de trabalho que consiste em uma
transformação de energia térmica em energia elétrica.
b) A usina transforma diretamente toda a energia química contida, por exemplo, no
carvão em energia elétrica, usando reações de fissão em uma célula combustível.
c) Em detrimento a usina citada, as usinas nucleares têm como grandes vantagens
uma pequena área de instalação e grande concentração de geração de energia,
embora contribua, acentuadamente, para o efeito estufa.
d) As usinas termelétricas apresentam a seguinte sequência de transformações de
energia: queima de combustíveis → aquecimento da água provocando sua
vaporização → Ecr (movimento das turbinas) → Eelétrica (lei de Faraday:
corrente elétrica).
e) Na saída da usina existem transformadores elevadores de tensão, que geram
aumentos de corrente elétrica para diminuir a perda de energia elétrica, por efeito
joule, no seu transporte pelos fios dos postes.
Transformador elevador de tensão
2) As atividades humanas têm causado enormes
impactos ambientais no planeta, grande parte
deles relacionados ao aumento progressivo da
poluição, do desmatamento e do aquecimento
global.
Sobre esses impactos, é correto afirmar:
a) O aumento da temperatura das águas dos rios favorece o aumento da quantidade de
oxigênio dissolvido e, desta forma, a proliferação de algas e bactérias.
Aquecimento das águas naturais pela
introdução da água quente utilizada na
refrigeração de usinas termonucleares e
termoelétricas.
temperatura
Oxigênio
dissolvido
Poluição térmica
b) A formação de chorume nos aterros sanitários é causada pelas fezes dos ratos que
são atraídos pelo acúmulo de lixo.
Chorume é o nome dado a
um líquido escuro que
contém alta carga poluidora
e é proveniente de matérias
orgânicas em putrefação.
c)A eutrofização diminui, progressivamente, à medida que os rios se aproximam degrandes centros urbanos e recebem o lançamento de esgotos domésticos.
A quantidade excessiva de nutrientes
(fosfato e nitrato) induz a multiplicação de
algas que habitam a superfície da água,
formando uma camada densa, impedindo a
penetração da luminosidade
Fezes, urinas, restos de alimentos e detergentes
d)A emissão de metano, um dos principais contribuintes para o aquecimento global, pode
ser minimizada com a redução dos rebanhos bovinos, os principais produtores desse gás.
Efeito estufa
CO2
CH4
Queima de
combustíveis
fosseis
Gases de
ruminantes
e)Durante a inversão térmica, a radiação solar aquece o solo e favorece o aumento de ar
quente junto ao solo. O ar frio, concentrado nas camadas mais superiores da atmosfera,
mantém o ar quente aprisionado próximo da superfície
Letra D
3) Os procariontes são os organismos celulares vivos mais simples encontrados na
maioria dos ambientes. Suas células possuem formas e tamanhos variados, bem
como ampla variedade metabólica, o que lhes possibilita a ocupação de diversos
nichos ecológicos. Na figura estão representados, de modo esquemático, os
procariontes quanto à sua demanda de oxigênio. Todos os tubos de ensaio estão
abertos para a atmosfera e os microorganismos estão representados pelos pontos
pretos.
A partir da análise da figura, os tubos de ensaio que representam o comportamento
dos microorganismos anaeróbicos obrigatórios, aeróbicos e anaeróbicos facultativos
são, respectivamente,
a) P, R e S
b) P, R e T
c) Q, R e T
d) Q, P e R
e) T, R e S
Processo X – produção de acetona a partir do Clostridium acetobutylicum
(anaeróbio).
Processo Y – produção de tetraciclina a partir de Streptomyces aureofaciens
(aeróbio).
Processo Z – produção de dextrana a partir de Leuconostoc mesenteroides
(anaeróbio facultativo).
Anaeróbicos facultativos
lêvedos produtores de CO2 e etanol
Anaeróbicos obrigatórios Metanogênese
Processos aeróbicos e anaeróbicos
Ciclo do Carbono
Processos
anaeróbicos
Metanogênese
Processos aeróbicos e
anaeróbicos
Ciclo do Nitrogênio
Processos aeróbicos e anaeróbicos
Biorremediação
4) Uma revolução verde na indústria gaúcha
O Rio Grande do Sul abre um novo capítulo de sua história industrial. Será dado o
primeiro passo para uma linha de produção inédita no mundo, a de plásticos feitos a
partir de etanol. A última geração de derivados do álcool de cana-de-açúcar marca a
fabricação em escala comercial de uma resina 100% renovável e certificada. [...]
Por que um plástico é “verde” e outro não?
A cana-de-açúcar retira gás carbônico do ar para se desenvolver. Esse gás, também
conhecido como dióxido de carbono (CO2), é o principal causador do chamado efeito
estufa, responsável pela elevação da temperatura do planeta. O plástico tradicional é
feito de petróleo ou gás natural, recursos finitos cujo processamento não tem
benefício ambiental.
Jornal Zero Hora, 22/04/2009 (fragmento).
Etapas de produção do plástico verde
Cana de
açúcarSacarose etanol
Etanol Eteno Polietileno
CO2, H2O
minerais
metabolismo
fermentação
desidratação polimerização
As informações permitem concluir corretamente que
a)o plástico tradicional, cujo processamento não tem benefício ambiental, tem como
matéria-prima o composto de fórmula CH3CH2OH.
b)o “plástico verde” se decompõe no ambiente com muito mais facilidade do que o
plástico tradicional, por ser biodegradável.
c)os alcoóis, quando adequadamente queimados, podem produzir “plásticos verdes”,
que contribuem para a preservação do ambiente.
d)a vantagem do “plástico verde” está em não colocar novas quantidades de gás
carbônico no ambiente, pois em sua fabricação é consumido o próprio CO2 que já está
no ar.
e)a cana de açúcar é um dos responsáveis diretos pelo agravamento do efeito estufa.
Letra D
5) Pesquisadores brasileiros
investigaram a exposição ao
mercúrio e ao arsênio em
populações ribeirinhas de
estados da Amazônia, que têm
como principal fonte de
proteínas o pescado. Alguns
dos resultados obtidos estão
indicados na tabela a seguir.
Níveis de mercúrio em peixes carnívoros procedentes de localidades ribeirinhas do Rio Tapajós,
Estado do Pará, Amazônia Brasileira (média Hg mg/g), 1995-1999
Localidades
Peixes carnívoros Peixes não carnívoros Total
NMédia de
HgN
Média de
HgN
Média de
Hg
Sai Cinza 71 0,249 90 0,113 161 0,193
Jacareacanga 770 0,359 307 0,115 1.077 0,289
São Luís do Tapajós 390 0,345 138 0,090 528 0,281
Itaituba 431 0,396 80 0,063 511 0,344
Barreiras 657 0,451 466 0,093 1.123 0,302
Brasília Legal 728 0,436 135 0,068 863 0,378
Aveiro 415 0,262 163 0,039 578 0,199
Santarém 1.167 0,158 436 0,091 1.603 0,145
Total 4.629 0,332 1.815 0,084 6.444 0,265
A análise dos dados referentes aos níveis de mercúrio em peixes carnívoros e não
carnívoros permite afirmar que essa situação está relacionada:
a) à eutrofização.
b) à magnificação trófica.
c) à ação mutagênica.
d) à diminuição de luminosidade.
e) à alterações na expressão gênica
Letra B
6) A maioria dos peixes ósseos possui uma estrutura chamada vesícula gasosa
ou bexiga natatória. A posição dos peixes ósseos e seu equilíbrio na água são
mantidos, fundamentalmente, pela bexiga natatória que eles possuem.
Regulando a quantidade de gás nesse órgão, o peixe se situa mais ou menos
elevado no meio aquático.
a) Para aumentar a profundidade, os peixes desinflam a bexiga natatória e, com
isso, diminuem a sua densidade.
Aumento da profundidade: P > E
E = d(FLUIDO).g.V(SUB)
V(SUB) E
V(SUB) d(PEIXE)
b) Para diminuir a profundidade, os peixes inflam a bexiga natatória e, com
isso, aumentam a sua densidade.
Diminuição da profundidade: E > P
E = d(FLUIDO).g.V(SUB)
V(SUB) E
V(SUB) d(PEIXE)
c) Um desses peixes, descendo um rio (d = 1,000 g/cm3) e passando para o mar
aberto (d = 1,025 g/cm3) precisa aumentar seu volume para que possa manter o
equilíbrio hidrostático.
Equilíbrio: E = P
E = d(FLUIDO).g.V(SUB)
PARA MANTER O EMPUXO:
d(FLUIDO) V(SUB)
d) Um desses peixes, nadando a uma profundidade de 50 m num rio com d =
1,000 g/cm3, fica submetido a uma pressão manométrica aproximadamente de
6 atm.
Pressão manométrica:
p = d(FLUIDO).g.h
Cerca de 10 m de coluna de água equivale a 1 atm de pressão.
Logo 50 m 5 atm
e) Da primeira para a segunda situação, o módulo do empuxo aumenta, porque o
módulo da força peso da quantidade de água deslocada pelo corpo do peixe
aumenta.
o empuxo corresponde ao peso
do fluido deslocado: E = P(FLUIDO DESLOCADO)