2 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
08
3 Fala a Diretora Comemorando o ano internacional da Luz 4 Reflexões de um Diretor de Turma
2015, Ano internacional da Luz
5 Notícias e atividades
Tarde do professor Parlamento dos Jovens Je táime en chocolat A minha turma é a melhor da escola - Prémios Carnaval Darwin, Darwinismo, Neodarwinismo … Risco geológico e ocupação antrópica Evocação dos 70 anos da libertação do campo de Auschvitz Aristides Sousa Mendes Teatro de Marionetas Artes Plásticas Condeixa, concelho limpo depende de ti! Internet Segura na EBnº1 Aventura de Ulisses GreenCorK - JI Ega Dia do Abraço - ATL Cáritas
14 Le Coin du Français 15 Desporto escolar 18 EFA - Educação e Formação de Adultos O Amor O Regresso à escola A biodiversidade da região de Pemba
20 ANO INTERNACIONAL DA LUZ -Tema de Capa Pequenos Cientistas Do medo do escuro à descoberta da Luz
A Luz no nosso desfile de carnaval Ano internacional da Luz
24 Na biblioteca acontece... Livros novos nas bibliotecas escolares Dia dos Namorados Jornadas formativas PORDATA Pedro Abraço, o menino autista O Elefante cor-de-rosa - a nossa turma na biblioteca Na biblioteca aprendemos palavras novas Trabalhando as Obras das Metas Hora dos Contos de Guerra Junqueiro As preocupações do Billy Crochet para mentes matemáticas
29 Lemos+ escrevemos melhor 32 Diversões 33 Quem é Quem? 34 A força das palavras, por Ana Paula Amaro Concurso Talentos na Escola
35 Poesia 36 Olha para mim a ler+!
Índice ::
Março de 2015
Coordenação / Grafismo: Ana Rita Amorim
Edição / Redação: Clube Multimédia (professores: Anabela Lemos, Paulo Amaral,
Alcina Dias, Teresa Ferreira, Filomena Ribeiro, Anabela Costa, Isabel Neves, Isabel
Campos, Carla Pimentel Alunos: Andreia Sousa, Magda Mendes, Renato Craveiro)
Propriedade: Agrupamento de escolas de Condeixa
Estamos a chegar ao final do segundo período e importa mostrar
JÁ as dinâmicas promovidas por
professores, funcionários e alunos
do Agrupamento de Escolas de
Condeixa.
A temática escolhida para este
número do nosso jornal escolar
foi “2015, o ano da Luz”.
A comemoração do Ano Internacional da Luz levou a reflexões
muito complexas tais como a enorme e massiva importância do
“tempo de percurso dos neutrinos” na relatividade da vida dos dias
de hoje, ou a importância da luz nas nossas vidas, “que nos pode
tornar pouco produtivos e preguiçosos” ou, ainda, a relevância do
“rabo luminoso” dos pirilampos para fazer amizades…
Outras comemorações são ainda de destacar como a Tarde do
Professor que pretendeu enaltecer “o esforço épico e o espírito de
cruzada com que os professores abraçam a sua missão”. A Evocação
dos 70 anos da libertação do Campo de Auschwitz que sensibilizou a
nossa comunidade educativa, e possibilitou “conhecer a história de
heróis, sobreviventes e vítimas” do Holocausto. Ou como a
comemoração do Dia dos Namorados deu lugar ao “dia dos
sentimentos, das emoções, do amor” bem complementada com a
deliciosa atividade “Je t’aime en chocolat”. A continuidade do
trabalho, espelhado nas diversas atividades, desenvolvido pelas
diferentes equipas das 4 bibliotecas escolares, na sua hercúlea tarefa
de levar o gosto pela leitura a todos os nossos alunos.
Um destaque especial para uma nova rubrica destinada aos
formandos do curso EFA – Educação e Formação de Adultos que à
noite têm “mais uma oportunidade para finalmente acabar” o seu
percurso escolar obrigatório.
Muitos artigos, muitas histórias e
atividades iluminam esta edição.
Um agradecimento particular aos
colaboradores e à equipa
impulsionadora do jornal da nossa
escola, um pequeno reflexo da grandeza
que nós, agrupamento, somos.
Votos de uma boa Páscoa!
EDITORIAL
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 3
::FALA A DIRETORA
Quando sou solicitada a escrever
sobre uma matéria eminentemente
do domínio científico, lembro-me
sempre da minha colega Albertina
Duarte. Isto porque ela possui uma
coleção de episódios fabulosos,
passados com os seus alunos, em
que, a título de motivação, tendo
solicitado pesquisas sobre assuntos da Ciência como, por
exemplo, a criação do universo, obteve respostas
francamente surpreendentes, integráveis no domínio do
sobrenatural religioso. E, portanto, num impulso
irresistível, o primeiro pensamento que me assiste é
precisamente do domínio religioso: QUE UM RAIO DE LUZ
ME ILUMINE PARA QUE EU NÃO ESCREVA MUITOS
DISPARATES SOBRE O TEMA LUZ!!
Até há bem pouco tempo atrás, sempre pensei, porque
assim me ensinaram, que não havia nada que se
deslocasse a uma velocidade superior à da luz. Sou uma
crente confessa na Teoria da Relatividade de Albert
Einstein. Aliás, passe a imodéstia, para dizer que tirei uma
fotografia com ele no museu londrino de Madame
Thussaud.
É claro que abro uma exceção para o Super Homem,
“faster than the speed of light”… mas esta exceção, que eu
encaixo perfeitamente no meu imaginário ficcional da
juventude, em nada abala a minha crença científica. Cada
habitante no seu reino!!
Qual não foi a minha surpresa quando, aqui há atrasado,
li, no Diário de Notícias, uma notícia que me deixou
deveras preocupada. É essa preocupação que vos quero
deixar neste editorial.
"Com o novo tipo de feixe produzido pelos aceleradores
do CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), fomos
capazes de medir com precisão o tempo de percurso dos
neutrinos", explicou à AFP Darío Autiero, cientista do
Instituto de Física Nuclear de Lyon (França) e responsável
de análises de medidas da equipe Ópera.
Na nova experiência, iniciada no final de outubro, 20
neutrinos puderam ser detetados no laboratório de Gran
Sasso e estas novas medidas "não mudam em nada a
conclusão inicial de que os neutrinos parecem viajar mais
rápido do que deveriam", destacou o Centro Nacional
Francês de Pesquisa Científica (CNRS).
A 22 de setembro passado, a equipa do OPERA anunciou
que alguns neutrinos tinham percorrido os 730 km
superando ligeiramente (por 6 km/s) a velocidade da luz
no espaço (cerca de 300.000 km/s), considerada até ao
momento um "limite insuperável". (DN, 18-11-2011)
Eu era mais feliz há quatro anos e 20 neutrinos atrás,
quando as teorias científicas encaixavam direitinho com a
teoria da relatividade. É que há consequências destas
mudanças! Como é que ficamos na relação entre espaço e
tempo? E entre massa e energia? É que, numa linguagem
grosseira, quanto mais energia injetarmos num foguetão
para o acelerar mais massa ele ganha!! A quantidade de
energia necessária para que ele acelerasse até à
velocidade da luz levaria a um aumento de massa tal que o
foguetão* inevitavelmente explodiria!! Por isso eu
mantenho que o mais seguro, sob variadíssimos aspetos, é
não haver uma velocidade superior à da Luz.
Esta questão sobre a velocidade insuperável da luz
assenta em construções prévias cientificamente
comprovadas que recuam sucessivamente no tempo até
ao momento em que passamos a acreditar em Galileu!!
Valha-me Thomas Kuhn**!
Portanto, o meu dilema é este: até que ponto a realidade
que eu vejo é condicionada pelo conhecimento e
experiência que possuo?!
Espero que nada esteja errado, quando muito, que haja
apenas alguma coisa incompleta. Mas não devo, não
posso adiantar-me mais sobre coisas de que nada sei. E
aqui regresso outra vez ao domínio religioso para
confessar um dos meus pecados capitais: a inveja. Inveja
dos físicos e dos engenheiros físicos que, estando no
mesmo mundo que eu, veem esse mundo diferente do
que vejo, mas estou em crer (e temer!) que veem
seguramente mais… e melhor.
Anabela Lemos
*Aconselho o vídeo disponível em www.youtube.com/watch?v=0f7ycO7g5zI **Autor da obra “Estrutura das revoluções científicas”
COMEMORANDO O ANO INTERNACIONAL DA LUZ
4 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
Reflexões de um Diretor de Turma::
Portugal é conhecido pela sua luminosidade, o seu
clima ameno, as paisagens verdes e deslumbrantes,
a simpatia acolhedora do seu povo, o sol que
aparece para alegrar a maior parte dos dias…
Quantas vezes ouvimos os turistas gabar a luz de
Lisboa…. Quantas vezes, quando temos uma
semana de chuva e dias cinzentos, sentimos todo o
pesadume da alma desvanecer-se quando
acordamos e vemos uma manhã de sol a iluminar
as paredes húmidas. Abrimos as vidraças e
deixamos aqueles raios tépidos entrarem casa
dentro e sentimo-nos remoçados.
Quando viajamos no inverno para o norte da
Europa, é difícil percebermos como aqueles povos
sobrevivem a seis meses de nevoeiro, frio e uma
meia-luz que não chega a ser luz. É um entre dia e
noite que não nos convence e nos faz compreender
o facto de os nórdicos, apesar de toda a qualidade
de vida de que usufruem, terem tendência para a
depressão e o suicídio. Falta-lhes a luz que ilumina
os países do sul da Europa, que nos pode tornar
pouco produtivos e preguiçosos, aos olhos dos
outros povos, mas que nos permite saborear a vida
e os seus prazeres gratuitos…. Uma boa conversa
numa esplanada à beira-mar entre amigos, numa
tarde de inverno, quando o sol fura as nuvens e
aquece os corpos e, sobretudo, as almas, soltam-se
risos e sentimo-nos completos.
Luz é conhecimento. Daí a importância do
Iluminismo para a História europeia. Luz é vida no
Dicionário dos Símbolos. Luz é o oposto de
escuridão, noite, medo do que não se vê, se
desconhece, ignorância. Daí a sua apropriação
pelos artistas impressionistas.
Os recém-nascidos e as pessoas idosas, muitas
vezes, ao anoitecer, sentem-se inquietos,
angustiados, como se a aproximação da noite, o
final da luz do dia, os apavorasse, temendo a
escuridão e a ausência do sentido da visão que os
sossega sobre as formas, as cores, os contornos
nítidos de tudo o que os cerca. Luz é segurança.
Mesmo um jantar romântico tem de ter alguma
luminosidade das velas para ser saboreado…
Diz Cesário Verde em O Sentimento dum
Ocidental, ”Nas nossas ruas, ao anoitecer, /Há tal
soturnidade, há tal melancolia,/ Que as sombras, o
bulício, o Tejo, a maresia,/ Despertam-me um
desejo absurdo de sofrer”. Em pleno dia e à luz do
sol, temos De Tarde, do mesmo poeta. Diz o artista:
“ Pouco depois, em cima duns penhascos,/ Nós
acampámos, inda o Sol se via(…)/ Mas, todo
purpuro a sair da renda / Dos teus dois seios como
duas rolas,/ Era o supremo encanto da merenda/ O
ramalhete rubro das papoulas!”. Que mais podemos
nós dizer sobre a importância da luz nas nossas
vidas, no nosso bem estar?
Maria João Cura Mariano, Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Secundário
2015, Ano Internacional da Luz
Impressão, nascer do sol (1872) de Claude Monet
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 5
:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES
TARDE do PROFESSOR No dia 7 de janeiro, o Agrupamento de escolas de
Condeixa-a-Nova dedicou a tarde aos professores. A professora Sandra Galante, coordenadora da Escola
Básica n.º 2, recebeu-nos com simpatia e apresentou o
professor Mário Alves, que, com muita satisfação, nos
revelou que a orquestra iria passar a contar com o mais
recente instrumento musical, um cajon, que faria nesse dia
a sua estreia. Os sons harmoniosos da canção “Tous les
Garçons et Les Filles”, de Françoise Hardy, encheram o
átrio do Auditório.
A nossa Diretora, a professora Anabela Lemos, ofereceu
-nos, em seguida, um momento de boa disposição e
humor, partilhando connosco o seu gosto por paradoxos,
dando exemplos presentes na Matemática, na Filosofia, na
Física, na Literatura portuguesa, inglesa e espanhola, na
culinária e até relativamente aos irmãos gémeos.
Quem é professor, dificilmente esquece que o é, e
investe na sua formação. Maria da Luz Pedrosa,
professora do 1.º Ciclo do Ensino Básico contou-nos sobre
a sua investigação, dedicada à problemática de um
assunto que faz parte da vida de qualquer professor, “A
escolha de um manual escolar”, tema da sua tese de
Mestrado, que se prende, «inicialmente, com uma
abordagem teórica sobre os manuais escolares e termina
com oito propostas de orientação na escolha de manuais
escolares», que são «entendidos pelos profissionais da
educação como veículos dos saberes que se pretendem
promover».
A professora Rosária Brito, professora de Inglês,
partilhou connosco a sua experiência sobre “O ensino de
uma segunda língua”, tema da sua tese de Mestrado. O
principal objetivo deste trabalho foi «estudar aspetos da
prática pedagógica ligados ao ensino de uma segunda
língua», analisando «alguns problemas relacionados com
a sua aquisição e aprendizagem, tais como o da idade e
contextos» e investigando aspetos relacionados com as
«conceções» que docentes do ensino básico e secundário
têm sobre o «ensino e a aprendizagem de uma segunda
língua, as práticas e métodos de ensino (…) e as formas
de avaliação mais valorizadas».
“Atividades Experimentais nas Ciências Naturais – Duas
abordagens pedagógicas de um Tema” foram o objeto da
investigação da tese de Mestrado de Maria do Carmo
Barros, professora de Ciências Naturais, que nos falou da
sua experiência no ramo da investigação, centrando-se o
seu trabalho «na estratégia
de controlo de variáveis
aplicável às atividades
experimentais», tendo feito
um estudo «com o qual se
procurou testar a eficácia,
em termos de
aprendizagem, de duas
abordagens pedagógico-
didáticas distintas: a «instrução direta» e a «aprendizagem
pela descoberta».
Como sem alunos não há professores, foi com agrado
que ouvimos duas alunas do 7.º E, Emília Rebelo e Maria
Rebelo, frequentadoras da biblioteca da Escola EB23, ler
um excerto do Diário de Sebastião da Gama, cujas
palavras refletem a relação que pretendia ter com os seus
alunos, «O que eu quero principalmente é que vivam
felizes», fazendo-lhes notar que “a aula é nossa», e uma
aluna do 7.º C, Bruna Brito, que leu o poema “Pelo sonho
é que vamos”.
Em seguida, palavras de António Gedeão, pseudónimo
de Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, cientista,
professor e poeta, ecoaram no ar, através das vozes dos
atores e professores, Ana Paula Santos e João Paulo
Janicas, que nos presentearam com a leitura de vários
poemas. Vivemos, assim, uma aventura poética, em que
não faltou o suspense, pois nem todos os poemas eram
conhecidos.
Momentos de convívio, de trabalho em equipa e de
entreajuda com as colegas Alice
Santos, Dulce Costa, Maria João
Simões, Fátima Grilo, Teresa Amaral
e Maria José Leite, que já não se
encontram em exercício de funções,
foram evocados, com emoção e
saudade, pelos colegas Graça
Figueiredo, Filomena Ribeiro, Alda
Palmeirão, Sandra Galante e Miguel
Tremoço, com quem tinham, e ainda
têm, empatia e afinidade, tanto a nível
pessoal como profissional.
Enalteceram o seu profissionalismo, o
empenho e dedicação com que colaboraram em projetos
escolares, a alegria com que se dedicaram aos alunos e a
capacidade de entrega à profissão, tendo alguns
professores deixado mensagens de louvor nos Livros de
Honra.
Cada uma das colegas agradeceu, de forma
emocionada, a homenagem que lhes foi prestada.
Louvemos pois o esforço épico e o espírito de cruzada
com que os professores abraçam a sua missão.
Para terminar esta tarde dedicada aos professores, à
saída do Auditório, esperava-nos um apetitoso manjar
recheado de variadíssimos sabores e muito apreciado por
todos.
Vivemos, realmente, uma tarde de partilha de
experiências e emoções, uma tarde em cheio. Profª Isabel Neves
6 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
Depois de realizadas as “eleições” dos representantes a integrar o Parlamento de Jovens do ensino básico do nosso agrupamento (de entre as seis listas que se inscreveram no programa), no dia 22 de janeiro, tomaram posse os jovens deputados que constituíram o parlamento local, numa cerimónia realizada na escola básica nº2 de Condeixa, coordenada pela professora Sónia Vidal.
Trinta e um dos nossos alunos, entre o 7º e o 9º ano, juntaram-se nesse dia para debateram aquilo em que acreditavam, “o Insucesso escolar”. Foram selecionados dois deputados efetivos que iram representar a nossa escola na fase distrital do projeto, um deputado suplente e também um representante de mesa, nomeadamente, Andreia Sousa, Beatriz Bizarro, Catarina Almeida e Carolina Bernardes. Além da eleição, foram também selecionadas três medidas que os mesmos deverão defender na próxima sessão.
“Evoluí muito positivamente: ganhei experiência para debater, para pensar de maneira "diferente" em situações de discussão e ganhei uma nova visão de como os outros pensam em relação ao Insucesso escolar" - Renato Craveiro
Tive a oportunidade de falar com a coordenadora do projeto, a professora Sónia Vidal: “Tem sido muito gratificante, ao longo destes anos, ver o empenho cada vez maior dos jovens participantes no projeto. Desta forma, todo o trabalho que envolve a coordenação deste projeto é amplamente recompensado. Posso salientar o imenso orgulho que tenho no desempenho dos nossos alunos. O mérito do sucesso crescente deste projeto no nosso Agrupamento é todo dos alunos que se envolvem com gosto nestas atividades. Toda esta entrega dos alunos dá-me um grande alento para continuar a desenvolver este Projeto”. E quando já se começa a sentir a pressão de garantir lugar na fase nacional, a professora garante que os alunos estão à altura do desafio. “Têm demonstrado, ao longo das várias participações, uma enorme capacidade de trabalho e de entrega. Têm deixado bem visto o nosso Agrupamento, quer nas sessões distritais, quer na sessão nacional em que participaram.
A grande capacidade de argumentação que têm demonstrado, o grande domínio nos temas tratados e a excelente formação cívica tem sido alvo de grandes elogios por parte dos deputados da Assembleia da República que participam nos debates com os nossos alunos.” Ambas acreditamos que os nossos alunos deviam esquecer os nervosismos, sendo que, certamente, se vão continuar a destacar no projeto, tal como tem acontecido nos anos anteriores, tanto na posição que garantiram nas nacionais, o ano passado, como na visita que fizeram ao parlamento europeu há dois anos. Quando questionada em relação às novas
capacitações que o projeto traz aos nossos alunos, a professora facilmente enumerou algumas. Permite que os alunos participantes possam ter uma noção mais concreta de como funcionam os órgãos de decisão política no nosso país e até na União Europeia. Permite também, que os jovens adquiram experiências que os vão acompanhar para toda a vida, e quem sabe, até incrementar neles o gosto pela atividade política. Dá-lhes a possibilidade de praticar o seu poder de argumentação nos vários debates realizados, a oportunidade de aprofundar o seu conhecimento sobre os temas em debate. Este projeto poderá dar-lhes a possibilidade de terem uma participação nas decisões políticas do nosso país, através das medidas que apresentam nos seus projetos de recomendação. E como não podia faltar, dou-vos a oportunidade de ler, na voz da nossa professora, os próximos eventos que se irão realizar no âmbito deste projeto: Gostaria de referir o grande orgulho e satisfação que tenho, pelo nosso Agrupamento de Escolas ter sido selecionado para receber a
sessão distrital do Parlamento dos Jovens do ensino básico, no dia 3 de março de 2015. Tudo iremos fazer para que esta sessão seja um sucesso, contando com a excelente colaboração da Câmara Municipal de Condeixa. Refiro ainda, mais uma vez, que o grande empenho dos nossos alunos participantes e selecionados para as sessões distritais do ensino básico e do ensino secundário irá ser presenteado com uma visita ao Parlamento Europeu, em Bruxelas nos dias 31 de março, 1 e 2 de abril do presente ano.”
Tronou-se unânime a ideia de que “o combate ao insucesso escolar depende de todos os intervenientes envolvidos na educação: professores, família e ambiente social, mas sobretudo dos jovens que se devem empenhar para alcançar números de excelência”.
Com alunos destes, apoiados pelos seus professores, podemos alcançar tudo!
Andreia Sousa - repórter do JÁ
NOTÍCIAS / ATIVIDADES::
Parlamento dos Jovens do Ensino Básico Pelo sexto ano consecutivo, o Agrupamento de escolas de Condeixa-a-Nova, volta este ano a participar no programa “Parlamento dos Jovens”, uma iniciativa da Assembleia da República, destinada a alunos do ensino básico e secundário.
Sessão do ensino
básico com o
senhor deputado
Maurício Marques
na EBnº2
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 7
:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES
O Agrupamento
de Escolas de
Condeixa a Nova
está a participar no
presente ano letivo,
a nível do ensino
secundário, no
Projeto Parlamento
dos Jovens iniciativa institucional da Assembleia da
República. O tema proposto a discussão foi «Ensino público
e privado: que desafios?» tendo o nosso Agrupamento
procedido de acordo com o regulamento proposto. Após
uma apresentação do projeto aos diretores de turma, foi-
lhes solicitado que transmitissem a informação a todas as
turmas, apelando à formação de listas candidatas à sessão
Escolar. No dia doze de Janeiro esteve presente na nossa
escola o senhor Deputado doutor Rui Duarte, do partido
socialista, conforme indicação da Assembleia da República,
para a realização de uma palestra e debate. Estiveram
presentes cerca de vinte e cinco alunos, acompanhados por
três professores. Os alunos mostraram interesse na
palestra e na fase de debate a participação foi muito ativa.
No final, todos consideraram que o mesmo foi muito
positivo, uma vez que permitiu esclarecer algumas dúvidas
que os jovens deputados tinham.
A sensibilização efetuada demonstrou ter resultados
positivos, traduzindo-se na apresentação de duas listas.
Saliente-se que é a primeira vez que o nosso agrupamento
de escolas concorreu a este projeto a nível do ensino
secundário, pois nos últimos anos apenas participávamos a
nível do ensino básico. A campanha eleitoral realizou-se
nos dias seis, sete e oito de Janeiro, decorrendo com
grande civismo por parte dos alunos concorrentes.
Foi com grande elevação que os alunos concorrentes,
defenderam as suas propostas de medidas relativas ao
tema em debate.
No dia treze de Janeiro realizou-se o ato eleitoral, tendo
sido posteriormente eleitos como deputados representantes
do Agrupamento á sessão distrital os alunos Beatriz Ribeiro
Vaz (12ºA), Miguel Carvalho (10ºA) e Ana Carolina Martins
(12ºA); foi ainda eleito para candidato à constituição da
mesa da sessão distrital, o aluno Luís Melo (12ºA).
A sessão distrital realizou-se no dia 2 de Março, no IPDJ
em Coimbra, estando presentes três alunos deputados, por
cada uma das 23 escolas/agrupamentos presentes, os
quais debateram com grande empenho e entusiamo as
diferentes propostas de recomendação e respetivas
medidas, procedendo igualmente à apresentação de
propostas de eliminação de medidas, propostas de
alteração de redação das medidas ou inclusive a propostas
de aditamento de medidas. Após várias horas de trabalho,
a sessão iniciou-se às 9h30 e terminou às 17h30, foi
aprovada a proposta de recomendação do distrito de
Coimbra que irá ser apresentada e defendida na sessão
nacional, a realizar nos
dias 25 e 26 de maio,
no Palácio de S. Bento.
Os deputados do nosso
Agrupamento de
Escolas com o seu excelente desempenho, conseguiram
levar a nossa Escola a estar presente nesta sessão
nacional, acompanhados por deputados das Escolas
Secundárias José Falcão (Coimbra), Infanta D. Maria e
Avelar Brotero. Salienta-se a prestação do deputado Miguel
Carvalho, que acabou por ser escolhido para ser o
deputado porta-voz do distrito de Coimbra, na defesa do
projeto de recomendação, a
apresentar na Assembleia da
República. Refira-se ainda que o
tema escolhido nesta sessão
distrital, como proposta de
discussão para o projeto do próximo
ano, foi o tema indicado pela nossa
escola, «Adoção de crianças por
casais do mesmo sexo».
Estão de parabéns os nossos
alunos deputados, que tão bem
representaram o nosso
agrupamento. Que o empenho,
dedicação e disponibilidade
demonstrados continue, pois a
sessão nacional espera por vós.
os professores
Sónia Vidal e Jorge Simões
No Ensino Secundário também
se discute POLÍTICA a sério!
Decorreu no passado dia 3 de março no auditório do Museu Monográfico das Ruínas de Conímbriga a
sessão distrital do Parlamento dos Jovens do Ensino Básico, desta feita organizada pelo nosso
Agrupamento e pela Autarquia com o apoio do Museu. Tivemos por isso a oportunidade de receber, na
nossa tão querida “Vila Romana”, jovens de 22 outras escolas. Neste encontro também se debateu
afincadamente o assunto da ordem do dia - Combate ao insucesso escolar - neste “prática de fazer política”
que se está a apoiar e a fazer crescer…
APRESENTAREMOS MAIS INFORMAÇÕES E FOTOS DESTE E DE EVENTOS FUTUROS NO PRÓXIMO Nº DO JÁ!
8 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
NOTÍCIAS / ATIVIDADES:: No dia 13 de fevereiro teve lugar a segunda edição do
“Je t’aime en chocolat” para comemoração do dia de São
Valentim, em interdisciplinaridade com a disciplina de
Francês e com a oferta complementar de Mundo Atual e
Cidadania, tendo também sido enquadrada na planificação
do Projeto de Educação Sexual da Turma. A organização e
desenvolvimento do evento esteve a cargo dos alunos do 8º
ano, Turma A, e da diretora de turma, Anabela Estêvão.
Para a concretização desta atividade, os encarregados
de educação foram chamados a colaborar na confeção de
vinte e quatro iguarias caseiras em chocolate, às quais
foram atribuídos nomes franceses, tendo sido vendidas
pelos alunos a toda a comunidade escolar. A diretora de
turma fez um balanço positivo desta atividade e agradeceu
a colaboração dos professores de Educação Física,
Geografia, Matemática e Música que cederam as suas aulas
para que os alunos pudessem estar na “banca do chocolate”
durante todo o dia. Foi ainda feito um agradecimento muito
especial à Coordenadora da Escola Básica, Dra. Sandra
Galante, que apoiou a iniciativa desde o primeiro momento,
tendo elaborado um mapa para que toda a comunidade
escolar se dirigisse à Sala do Aluno de forma ordeira, sem
causar qualquer prejuízo ao normal funcionamento das
atividades letivas. Agradeceu também a colaboração das
famílias cujo empenhamento foi essencial para o grande
êxito desta iniciativa. O grande objetivo desta iniciativa visou
o estreitar de laços afetivos e empáticos entre os
professores e os alunos, aspeto fundamental no
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
Visou ainda trazer um pouco de alegria à Escola, nestes
tempos de conjuntura social tão cinzenta e depressiva e
proporcionar um dia diferente com a comemoração do Dia
de São Valentim, sem que para tal os alunos tivessem que
sair do seu espaço escolar. A turma investiu bastante na
divulgação do projeto, tendo idealizado vinte e quatro
cartazes a cores que foram integralmente pagos pelos
alunos e afixados em toda a Escola.
A diretora de Turma Anabela estevão
Je t’
aim
e en
cho
cola
t
No passado dia 13 de fevereiro realizou-se, na escola EB nº2, a entrega de
prémios para o concurso “A minha turma é a melhor da escola”, e eu estive
presente, no papel de repórter do jornal JÁ, mas também como um
representante da turma do 8ºB, que merecidamente ganhou a melhor turma da
escola do 8º ano, situação pela qual me orgulho bastante.
Neste evento, as melhores turmas do 2º e 3º ciclo do ano letivo de 2013/2014
receberam a visita de 5 jogadores da Académica: Ricardo Esgaio, Rafael
Lopes, Cristiano, Hugo Sêco e Iago, na Sala do Aluno, que se encontrava
completamente decorada com cachecóis, bandeiras e outros variadíssimos
símbolos do clube.
Os alunos puderam colocar várias questões aos jogadores, tanto no
que diz respeito à sua carreira profissional, como nas suas relações
com o treinador ou até mesmo sobre os sentimentos que estes tinham
sobre o próprio clube. Todas as respostas foram dadas com carinho e
muita atenção para com os alunos que as colocavam.
De seguida, a parte que todos nós esperávamos, foi a entrega de dois
bilhetes para o jogo “Académica / Boavista” com os autógrafos dos 5
jogadores.
No fim tirámos uma foto de grupo com os bilhetes.
Foi uma experiência diferente que todos os presentes, tanto alunos
como jogadores, gostaram muito e puderam disfrutar.
Renato C. 9ºB - jornalista do JÁ
Foi uma experiência única para todos os alunos presentes, na
qual puderam conhecer e conviver com estes “craques da bola”
pertencentes à equipa que honra a cidade de Coimbra, para além
de terem tido a possibilidade de contactar com pessoas mais
conhecidas, fora do “campo de conhecimento” normal a que estão
habituados, sendo que não é todos os dias que se tem a
oportunidade de conviver com os jogadores de futebol de uma
equipa da 1ª divisão. Raquel Maria, 8ºA
”a vida faz-se . . . . . . de trabalho e dedicação”
A iniciativa, patrocinada pela Câmara Municipal de Condeixa,
premiou não só os bons desempenhos académicos, mas também a
conduta cívica dos alunos dos 2ª e 3ª ciclos do Agrupamento.
No total, foram distinguidos 118 estudantes, pertencentes às turmas do
5ºE, 6ºD, 7ºA, 8ºB e 9ºC.
Nuno Moita, presidente da autarquia, felicitou os premiados,
lembrando que “a vida se faz de trabalho e dedicação”. “É convosco
que todos contamos”, adiantou o edil, garantindo que a “câmara vai
sempre dar este apoio e distinção. É com gosto que a autarquia se
associa”, concluiu. Noticia retirada de http://www.cm-condeixa.pt/noticias/noticia.php?id=1497
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 9
:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES O
Ca
rna
va
l d
a E
B n
º3
Desfile de Carnaval das Cáritas
Mais uma vez o CATL Fernando Namora participou no Desfile organizado pela Cáritas de Coimbra, que contou com mais de mil figurantes que encheram de cor e alegria a Baixa de Coimbra.
O cortejo carnavalesco teve início cerca das 10h 30 da manhã, no dia 16 de fevereiro e contou com a participação de crianças e jovens de 52 Centros de ATL e idosos acompanhados pela Instituição. A acompanhar o desfile estiveram três grupos de gaiteiros: Sons da Terra, Gaitas Bárbaras da Gallaecia e Sópraqui. Segundo fonte do ‘Diário de Coimbra’ “O corso carnavalesco caraterizou-se pela vivacidade e exuberância traduzidas pelo som dos batuques que animaram a manhã, juntamente com os sorrisos e gargalhadas notórios nas expressões das crianças.” O tema deste ano era ‘Brinquedos, Bonecas e Outras Coisas Engraçadas’ e no nosso Centro optámos por ir de cartas de baralho.
O desfile terminou na Escola Silva Gaio, onde o DJ Luís Salvador animou crianças e jovens, não tendo faltado balões, pinturas, brincadeiras e insufláveis.
Da nossa parte agradecemos o contributo do Agrupamento de escolas, que, gentilmente, nos cedeu material e da Câmara Municipal de Condeixa que mais uma vez nos facultou o transporte. Aqui deixamos uma foto do grupo para mais tarde recordarmos … Animadora do CATL FN Vera Alves
Turma do JI de S. Fipo
10 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
NOTÍCIAS / ATIVIDADES::
No âmbito do programa da disciplina de Biologia e Geologia
do ensino secundário, as professoras a lecionar esta disciplina
organizaram um ciclo de palestras, uma na área da Biologia
outra na área da Geologia, com o intuito de proporcionar aos
alunos o contacto com dois investigadores de elevado
reconhecimento, quer a nível nacional, quer a nível
internacional. Assim, no dia 14 de janeiro, recebemos com
agrado, na ESFN, o Professor Doutor Jorge Paiva que
apresentou a palestra "DARWIN,
DARWINISMO, NEODARWINISMO
E PÓS-NEODARWINISMO"
destinada a alunos do 11º ano,
turmas A e B, do Curso Científico
Humanístico de Ciências e
Tecnologias.
Os alunos mostraram grande
interesse e admiração, não só pelo
trabalho desenvolvido pelo professor ao longo de décadas,
que transpareceu
ao longo da sua
comunicação, mas
também pela sua
enorme capacidade
de comunicação e
pelo modo como
conseguiu captar e fomentar a atenção, o entusiasmo e o
interesse dos alunos pelo tema.
Em anos anteriores, partilhou também, com alunos e
professores, os seus conhecimentos científicos e experiência
profissional, acerca desta e de outras temáticas e, em 2012,
proferiu uma palestra sobre a «Importância da preservação da
biodiversidade» para a população de Anobra, contribuindo,
desta forma, para a educação ambiental da comunidade de
Condeixa-a-Nova.
Esperamos, sinceramente, pela próxima oportunidade de
realizar uma nova ação em conjunto.
Alunos das turmas A e B do 11º ano
No seguimento do ciclo de palestras, destinadas aos alunos do 11º
ano do Curso Científico Humanístico, turmas A e B, realizou-se, no dia
4 de fevereiro, pelas 12h00 min, na biblioteca da escola sede do
Agrupamento, uma sessão sobre “Risco Geológico e Ocupação
Antrópica: o problema da instabilidade de taludes”, apresentada pelo
Professor Doutor Mário Quinta Ferreira. O nosso convidado licenciou-
se em Geologia em 1980 e doutorou-se em Geologia de Engenharia,
em 1991, pela Universidade de Coimbra.
É Professor Associado no Departamento de Ciências da Terra da
Universidade de Coimbra, atuando nas áreas de Ciências da Terra e do
Ambiente, Engenharia e Tecnologia, com ênfase em Engenharia Civil.
Na palestra proferida foram tratados alguns temas explorados nas
aulas e analisadas algumas situações concretas de movimentos de massa
ocorridos no município de Condeixa como, por exemplo, a estabilização de
taludes junto ao depósito de águas em Alcabideque e de uma vertente de
estrada em Eira Pedrinha. Também foram referidos alguns casos de
deslizamentos ocorridos noutros locais. Foram, ainda, apresentadas e
discutidas medidas de prevenção destas situações.
as professoras de Biologia/Geologia Carmo Barros e Margarida Péguinho
Coimbra 11-11-2014
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 11
:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES O dia 27 de janeiro também não passou despercebido na nossa escola. No dia em
que, há 70 anos atrás, o Exército Soviético libertava as pessoas que estavam no maior
campo de concentração do regime nazista, em Auschwitz, na Polónia, foi comemorado
este acontecimento e foram lembradas milhões de pessoas vítimas de um condenável
desrespeito pelos direitos humanos. Num memorial em homenagem a estas vítimas do
holocausto, que ainda se encontra exposto, cada aluno trouxe e colou uma foto onde se
podem ver Judeus, centenas de opositores políticos, pessoas deficientes, homossexuais
ou comunidade cigana, que foram enviados para os campos de concentração, onde eram
humilhados, torturados, e, por fim, exterminados, impiedosamente.
Mas o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto não ficou por aqui.
Nós, alunos, tivemos o privilégio de assistir a uma agradável sessão na biblioteca da
escola, com a presença de Ana Cristina Luz, escritora, que nos falou de um grande
homem português, Aristides de Sousa Mendes, que salvou milhares de vidas. Foi
impressionante saber que, ao conferir vistos de entrada em Portugal a toda a gente,
independentemente da nacionalidade, raça ou religião, mesmo sendo proibido por
Salazar, conseguiu salvar cerca de 30 mil pessoas refugiadas.
Com todas estas atividades, nas quais tivemos todo o gosto em participar, ficámos a
conhecer a história de “heróis”, sobreviventes e vítimas que, lamentavelmente,
perderam as suas vidas, mas que conseguiram sensibilizar as nações para que os Direitos
Humanos sejam sempre respeitados, de forma a evitar que um desastre como este se
volte a repetir. Joana Braga, 9ºE
27 de janeiro de 2015
Neste dia tivemos a presença da
escritora Ana Cristina Luz, no auditório
da EB2 de Condeixa, onde foi
apresentado o seu livro “Aristides o
semeador de estrelas”, cujo ilustrador é
um neto de Aristides Sousa Mendes.
Aristides foi um grande herói da nossa
História e, graças à autora, ficámos a
conhecer a sua biografia.
Aristides Sousa Mendes nasceu em Cabanas de Viriato
(Viseu), formou-se em Direito, na Universidade de Coimbra, e
casou com Angelina Coelho de Sousa Mendes de quem viria a
ter catorze filhos. Foi cônsul, como o seu pai, e trabalhou em
vários países, mas é em Bordéus (França), decorria, então, a
2ª guerra mundial, que Aristides toma a maior decisão da sua
vida, ajudar pessoas inocentes que simplesmente queriam
VIVER. Estas pessoas temiam pela sua vida e dos seus,
fugiam de Hitler e do seu exército que havia invadido os seus
países. Hitler foi um homem mau que perseguiu todos aqueles
que eram diferentes, ele defendia que deveria haver apenas
uma raça. “Hitler era obcecado com o ideal de pureza racial.
Para ele a raça ariana era a suprema, e os que não se
encaixavam neste pensamento, eram considerados inferiores e
os causadores dos males que a Alemanha atravessava
naquela época (A economia Alemã antes da Segunda Guerra
não vivia nos seus melhores dias) ”.
Aristides Sousa Mendes “lutou com caneta e papel”, passou
milhares de vistos, estima-se que tenha salvado cerca de
30000 refugiados, dos quais 10000 eram judeus. Mas ao tomar
esta atitude, a vida de Aristides e da sua família iria mudar
radicalmente. Em 1945, data do fim da guerra, Salazar felicitou
-o por Portugal ter ajudado os refugiados, recusa-se, no
entanto, a deixá-lo exercer as suas funções diplomáticas e
acaba por falecer na miséria. 4º A - EBnº1 – professora Maria Deus Zeferino
De entre as pessoas salvas por Aristides encontram-se:
•Otto de Habsburgo, filho de Carlos, o último imperador da Áustria-Hungria;
•Norbert Gingold, pianista.
•Charles Oulmont, escritor francês e professor na Universidade de Sorbonne.
•Ilse Losa, escritora, que residiu no Porto e escreveu obras como por exemplo “O Mundo em
que vivi”.
•Salvador Dali, pintor.
Aristides Sousa Mendes
12 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
NOTÍCIAS / ATIVIDADES::
Decorreu no passado dia 10 de dezembro, no Jardim de Infância do Centro
Escolar, uma apresentação do teatro de marionetas “João Pé de Feijão”. O
espetáculo, da Companhia Partículas Elementares de Ovar, com que a autarquia
presenteou todas as crianças do pré-escolar que frequentam o Agrupamento, foi
exibido em duas sessões para abranger todos os 6 jardins que o integram e foi da
satisfação de miúdos e graúdos. A repórter: Anabela Lemos
TEATRO de MARIONETAS NO NOSSO AGRUPAMENTO
ARTES PLÁSTICAS
Decorreu entre 19 de fevereiro a 5 de março, no átrio do Bloco A da EB nº2, a exposição dos trabalhos realizados na disciplina de Artes Plásticas, pelos alunos das turmas do 7ºD e 8ºC, referentes ao 1º semestre.
Condeixa-a-Nova
Concelho limpo
depende de ti!
No dia 3 de fevereiro, realizou-se
na biblioteca da nossa escola, uma
palestra subordinada ao tema: “A
sua terra é um espelho”,
apresentada por uma funcionária
da SUMA, Serviços Urbanos e
Meio Ambiente, Lda.
O Grupo SUMA subscreve como
missão o compromisso para a
Sustentabilidade, procurando
permanentemente encontrar novos
horizontes para a construção de um
Ambiente Melhor centrados na
promoção da Qualidade de Vida
das populações. http://
pelanatureza.pt/empresas/suma-
servicos-urbanos-e-meio-ambiente.
Esta empresa e a Câmara
Municipal de Condeixa têm uma
parceria, cujo objetivo é a limpeza
da vila.
Cabe-nos a nós, alunos que
também somos eco-mosqueteiros
usarmos palavras, e ensinarmos os
outros a fazer a separação do lixo
de forma correta.
Se gostamos da nossa terra,
devemos cuidar dos nossos lixos,
preservar os espaços e respeitar o
que é de todos. Assim, estaremos a
promover uma cidadania ativa.
A nossa escola e a nossa terra
devem manter o seu aspeto
cuidado e asseado porque são o
nosso espelho, refletem a imagem
(atitude/comportamento) de todos
nós.
“A nossa terra é o espelho
de quem cá mora.”
É nossa missão como eco-
mosqueteiros ensinar o outro a
fazer o mesmo.
“Um por todos e todos pelo
ambiente!“
4.ºAno Turma A
Utilização +segura e responsável da Internet No dia 10 de fevereiro, comemorou-se o Dia da Internet Segura, mas foi no dia
seguinte que a comunidade educativa teve o prazer de participar numa palestra sobre
os cuidados a ter neste âmbito, tendo como dinamizadora da atividade a professora
Laurentina Soares, representante da Associação de Pais da EB1 de Condeixa.
Os alunos foram alertados para os perigos da Internet: não estar na Internet sem a
presença de um adulto de confiança, não falar com estranhos, não aceitar pedidos de
amizade de pessoas desconhecidas, não abrir ficheiros desconhecidos por causa dos
vírus, não usar a Internet para a prática de bullyng, entre outros.
Nesta sessão, além da reflexão conjunta com os professores, os alunos
participaram, com interesse e de forma ativa, num jogo "Caça ao Tesouro da Internet
Segura" com perguntas e respostas sobre a segurança na internet.
Foram ainda apresentados alguns vídeos feitos por alunos mais velhos de outra
escola que tiveram a oportunidade de participar num concurso, o que permitiu aos
alunos dar asas à sua criatividade e sob o lema, "Juntos vamos fazer uma internet
melhor!", divulgar boas práticas e alertar para cuidados a ter.
4ºAno - Turma A da EBNª1 de Condeixa
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 13
:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES
‘Dia do Abraço’ Momento de ternura para um
dia especial: troca de abraços
entre todos.
Integrada no PAA da Escola e
no PA da Cáritas, com o
objetivo de reforçar os laços
de amizade e partilha de
afetos entre os diversos
elementos da comunidade
escolar, esta foi uma atividade
que veio dar alegria aos
corações de alunos, professores e funcionários da Escola e
da Cáritas, no passado dia 13 de fevereiro.
Tudo começou com uma dinâmica intitulada "Momentos
de Ternura", que consistia no seguinte: cada aluno/
professor/ funcionário foi convidado a tirar um cupão da
nossa taça "Momentos de Ternura". No cupão vinha
descrito a quem deviam dar um abraço. Foi importante a
colaboração de todos para que a atividade tivesse tido
sucesso.
A todos os participantes desde já o nosso obrigada e para
recordar ficam os momentos de surpresa, euforia,
animação e mesmo tempo de ternura de que fomos
testemunha ao longo do dia. E por que são importantes
este momentos?
Porque o ABRAÇO É UM APERTO QUE ALIVIA! Animadora do CATL FN Vera Alves
TEXTO de OPINIÃO
sobre a nossa ida ao teatro
Na nossa opinião, a peça de teatro
"As aventuras de Ulisses" foi
muito interessante e engraçada.
Valeu a pena a deslocação dos
alunos do 6º ano ao teatro Gil
Vicente, em Coimbra.
Era uma atividade prevista no
Plano Anual da Escola, porque a obra
"Ulisses", de Maria Alberta Menéres, é
uma das leituras recomendadas nas Metas
Curriculares e os professores de
Português pensaram que a peça de teatro
iria ajudar à compreensão da obra.
Na nossa opinião, a peça de teatro
corresponde, no essencial, ao texto do
livro "Ulisses". Retrata algumas das
aventuras vividas na viagem de regresso a Ítaca e os diversos perigos
que o herói da guerra de Troia enfrentou. A peça de teatro está muito
bem pensada e muito bem realizada. Os atores desempenharam muito
bem os seus papéis, os cenários eram muito realistas e as "caricaturas"
provocaram o riso na assistência.
Houve cenas hilariantes, tais como: o saco dos ventos, o canto das
ninfas e sereias e o abraço entre Ulisses e Telémaco, porque a música
que se ouvia era muito atual. Nós conhecíamos aquelas canções, que
não tinham nada a ver com a época retratada no livro e na peça de
teatro, e por isso tínhamos vontade de rir.
Também houve cenas emocionantes: o beijo final entre Ulisses e
Penélope, que demonstrou toda a saudade que eles sentiam um do
outro e o amor que os unia e que resistiu a vinte anos de ausência.
Os alunos da turma 6º B gostaram muito da peça de teatro e deveriam
ter mais oportunidades destas.
Texto coletivo - 6ºB
O 6º F foi ao Teatro
No dia 5 de dezembro, de manhã, os alunos do 6º F foram
de autocarro, cedido pela Câmara Municipal de Condeixa,
ao teatro Gil Vicente, em Coimbra, para verem a peça
“A Aventura de Ulisses”.
A atividade foi organizada pelos professores do 6º ano da
nossa escola, com o objetivo de consolidar o estudo da obra
Ulisses, que foi lida durante as aulas de Português.
Todos os alunos ficaram satisfeitos com o desempenho dos
atores. A peça estava bem adaptada para jovens, como nós, e
foi apresentada de uma maneira lúdica, que nos encantou.
A presença dos deuses, jogando jogos de game boy, com
a vida de Ulisses, mostrou muita criatividade da parte do
encenador. Os atores apresentaram a peça com muita
ironia que motivou bastante os alunos, tendo-os
transportado para o universo da Grécia antiga.
Agradecemos aos professores e funcionários que nos
acompanharam.
À Câmara Municipal e aos seus motoristas segue
também o nosso sincero agradecimento. Os alunos do 6ºF
As crianças do jardim-de-infância
de Ega aceitaram o desafio
promovido pelo Green Cork
para criarem um candeeiro com
algum acabamento em cortiça.
Este poderia ser selecionado
como a mascote do Ano
Internacional da Luz – 2015. A
participação neste concurso
partiu da necessidade de, cada
vez mais, sensibilizar os alunos a poupar energia e a respeitar o
meio ambiente. O candeeiro esteve a votação nas redes sociais
até ao dia 5 de janeiro. O nosso não foi o vencedor mas esse
facto não nos esmorece para futuras participações. Até lá,
divulgamos aos leitores a nossa obra de arte a que demos o
nome de “macieira da luz”. Educadora Aidé Santos JI Ega
A Aventura de Ulisses
14 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
Le terme « francophonie » désigne l’ensemble des pays et
des peuples parlant le français dans le monde. Selon
l’Observatoire de la langue française, on dénombrait, en
2014, près de 274 millions de personnes parlant le
français. Ces francophones sont présents sur les cinq
continents et représentent 4 % de la population mondiale.
Le français est ainsi une des langues les plus parlées sur la
planète.
Fondée en 1970, l’Organisation Internationale de la
Francophonie (OIF) a pour objectifs de promouvoir la
langue française et la diversité culturelle et linguistique
mais aussi de favoriser la paix, la démocratie, l’éducation
ainsi que le développement durable et les droits de
l’Homme. Aujourd’hui, 80 États et gouvernements
composent cette organisation.
Michaëlle Jean est l’actuelle Secrétaire générale de l’OIF.
Elle est née le 6 septembre 1957, à Port-au-Prince en Haïti
et possède la nationalité canadienne. Michaëlle Jean a été
élue lors du Sommet de la francophonie qui s’est tenu le 30
novembre 2014, à Dakar au Sénégal. En plus du français,
elle parle l’anglais, l’italien, l’espagnol et le créole.
Pierre Marie Assistente de Francês a trabalhar no nosso Agrupamento através do
intercâmbio entre o Centro Internacional de Estudos Pedagógicos e a
Direcção-Geral da Educação de Portugal
Le français
dans le monde
B U R U N D I M F L
H S C A N A D A R M
I U B S T H B R A A
A I H G É O W O N U
L S B A M N G C C R
G S X B Ï O É O E I
É E N O V T N G L C
R W A N D A I A A E
I B É N I N M T C L
E V A N U A T U R O
Jeu des pays francophones:
Retrouve les pays francophones cachés dans ce tableau. Attention, les mots peuvent être à la verticale, à l’horizontale, en diagonale et même à l’envers ! D’après le site internet Bienecricre.org
Algérie
Bénin
Burundi
Canada
France
Gabon
Haïti
Liban
Mali
Maroc
Maurice
Monaco
Niger
Rwanda
Sénégal
Suisse
Togo
Vanuatu
LE COIN DU FRANÇAIS ::
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 15
::DESPORTO ESCOLAR
RESULTADOS DO MEGASPRINTER ESCOLAR
2014/2015
A atividade do Desporto Escolar, intitulada Megasprinter,
realizou-se no nosso Agrupamento no dia 28 de janeiro de 2015,
com a presença de cerca de meia centena de alunos.
Realizaram-se as provas de velocidade (40m) e de salto em
comprimento, nos variados escalões etários. Este evento ainda
serviu para selecionar os alunos que foram representar o nosso
Agrupamento na fase distrital, que se realizou em Coimbra no dia
25 de fevereiro.
Infantil A - Femininos
Classificação Nome Turma Resultado
1º lugar Beatriz Diogo 5ºA 7''03
2º lugar Maria Lima 5ºA 7''33
3º lugar Daniela Paulino 5ºA 7''68
Infantil A - Masculinos
Classificação Nome Turma Resultado
1º lugar Guilherme Gonçalo 5ºE 6''10
2º lugar Tiago Simões 5ºD 6''56
3º lugar Bruno Carapinheira 5ºA 6''92
4º lugar André Silva 5ºE 7''02
5º lugar João Neves 5ºC 7"24
6º lugar Miguel Nunes 5ºB 7"57
Infantil B - Femininos
Classificação Nome Turma Resultado
1º lugar Inês Rodrigues 6ºE 6''32
2º lugar Sofia Augusto 6ºE 6''53
3º lugar Beatriz Figueiredo 7ºC 6''98
Infantil B - Masculinos
Classificação Nome Turma Resultado
1º lugar Sebastião Viais 6ºD 6''19
2º lugar Carlos Lima 6ºD 6''39
3º lugar Filipe Verissimo 6ºA 6''68
4º lugar Francisco Oliveira 6ºD 6''74
5º lugar Luca Grilo 5ºA 6''98
6º lugar Pavlo KlynchuK 5ºD 7''21
Iniciados - Femininos
Classificação Nome Turma Resultado
1º lugar Virgínia Gonçalves 8ºE 6''10
2º lugar Sara Rodrigues 8ºE 6''73
Iniciados - Masculinos
Classificação Nome Turma Resultado
1º lugar Pedro Cunha 8ºA 5''72
2º lugar José Branco 8ºA 5''73
3º lugar André Costa 8ºE 5''80
4º lugar Francisco Calhindro 9ºD 5''84
5º lugar Gonçalo Pimenta 8ºE 5''87
Juvenis – Masculinos/Femininos
Classificação Nome Turma Resultado
1º lugar Braúlio Florentino 10ºB 5''66
2º lugar Gonçalo Beja 10ºB 5''85
1º lugar Ana Miranda 10ºB 7''26
CO
RR
IDA
DE
VE
LO
CID
AD
E (
40 m
)
Infantil A – Masculinos / Femininos
Classificação Nome Turma 1º
salto
2º
salto
3º
salto
1º lugar Tiago Simões 5ºD 2,91 2,64 3,40
2º lugar Bruno Carapinheira 5ºA 3,25 3,21 2,87
3º lugar Miguel Nunes 5ºB NU-
LO 3,10 2,88
4º lugar André Silva 5ºE 2,19 2,70 2,62
1º lugar Sofia Augusto 6ºE 3,68 3,28 3,44
Infantil B – Masculinos
Classificação Nome Turma 1º
salto
2º
salto
3º
salto
1º lugar Carlos Lima 6ºD 3,91 3,58 3,78
2º lugar Sebastião Viais 6ºD 3,55 3,50 3,45
3º lugar Francisco Oliveira 6ºD 2,25 3,39 2,86
4º lugar Luca Grilo 5ºA 3,12 3,24 3,00
5º lugar Filipe Verissimo 6ºA nulo 3,19 3,08
6º lugar Pavlo KlynchuK 5ºD 2,90 2,90 2,93
Iniciados - Masculinos / Femininos
Classificação Nome Turma 1º
salto
2º
salto
3º
salto
1º lugar Francisco Calhindro 9ºD 4,10 3,99 3,95
2º lugar André Costa 8ºE 4,00 3,73 3,53
1º lugar Sara Rodrigues 8ºE 3,28 3,23 3,04
Juvenis – Masculinos/Femininos
Classificação Nome Turma 1º
salto
2º
salto
3º
salto
1º lugar Gonçalo Beja 10ºB 4,45 4,5 4,83
2º lugar Braúlio Florentino 10ºB 3,98 4,21 3,97
1º lugar Ana Miranda 10ºB 3,78 3,55 3,33
SA
LT
O E
M C
OM
PR
IME
NT
O
16 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
DESPORTO ESCOLAR::
Atividades dos grupos/equipas do Desporto Escolar
Os grupos equipa de Futsal,
Ténis de Mesa, Natação,
Badminton e Basquetebol do
Desporto Escolar do Agrupamento,
até à data, já realizaram dez
encontros, totalizando uma
participação de 124 alunos.
Os resultados alcançados na sua
globalidade são manifestamente
positivos, dando boas indicações
para o apuramento de algumas
destas modalidades para a fase
distrital e regional. A Comissão
Local do Desporto Escolar de
Coimbra atribuiu ao nosso
Agrupamento a organização no dia
18 de março do Campeonato
Distrital de Ténis de Mesa,
manifestando, assim, a confiança
no trabalho que tem sido
desenvolvido.
INFANTIL A - MASCULINOS Classificação Nome Tempo
35 Tiago Rodrigues 0:04:29 116 Guilherme Gonçalo 0:04:56 138 Ricardo Cardoso 0:05:03 143 Bruno Carapinheira 0:05:04 190 Martim Dias 0:05:24 231 João Neves 0:06:18
INFANTIL A - FEMININOS Classificação Nome Tempo
111 Beatriz Diogo 0:05:37 127 Lígia Silva 0:05:46 167 Maria Cunha 0:06:07 168 Rita Monteiro 0:06:07 215 Bárbara Curado 0:07:03
INFANTIL B - MASCULINOS
Classificação Nome Tempo
9 Rafael Silva 0:05:07
143 Diogo Pato 0:06:03
175 Carlos Lima 0:06:12
185 João Correia 0:06:16
215 Filipe Veríssimo 0:06:34
INFANTIL B - FEMININOS
Classificação Nome Tempo
36 Beatriz Figueiredo 0:06:18
101 Sofia Cruz 0:06:52
142 Carolina Simões 0:07:16
INICIADOS - MASCULINOS
Classificação Nome Tempo
2 André Costa 0:08:11
120 Guilherme Nunes 0:09:57
159 Tiago Narciso 0:10:19
160 Gonçalo Pimenta 0:10:20
INICIADOS - FEMININOS
Classificação Nome Tempo
56 Laura Góis 0:10:29
57 Virgínia Gonçalves 0:10:29
94 Sara Rodrigues 0:11:13
127 Luísa Ferreira 0:11:53
169 Bruna Carvalheira 0:13:40
170 Sara Centeio 0:13:40
JUVENIS - MASCULINOS
Classificação Nome Tempo
161 Gonçalo Beja 0:15:46
No presente ano letivo o corta mato distrital do Desporto Escolar, realizou-se no
dia 10 de fevereiro, na vila de Maiorca (Figueira da Foz), mais propriamente no
Parque do Lago. A organização do evento esteve a cargo da Direção-Geral dos
Estabelecimentos Escolares, Direção de Serviços Região Centro, Desporto
Escolar de Coimbra e Agrupamento de Escolas Figueira Norte.
Foi ao longo de uma manhã com muito sol, que cerca de um milhar de alunos
dos vários estabelecimentos de ensino do distrito de Coimbra disputaram os
lugares que davam acesso ao Campeonato Nacional.
O nosso Agrupamento esteve representado por 32 alunos nos diferentes escalões
etários. Todos eles tiveram um desempenho e um comportamento muito
meritório. Em termos de classificações, há a destacar os seguintes alunos: Rafael
Silva, (nº22/7ºA) - 9º lugar e André Costa, (nº4/8ºE) – 2º lugar. Em termos
coletivos, o nosso Agrupamento também obteve resultados de relevo. O aluno
André Costa do 8º E, ao alcançar o 2º lugar no escalão de iniciados masculinos,
conseguiu o apuramento para participar no campeonato
nacional de Corta Mato do Desporto Escolar, que se
realiza no dia 7 de março na cidade da Guarda.
Professor Mário Teixeira
Corta Mato
Distrital
Na página seguinte podem observar as equipas e
os respetivos professores
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 17
::DESPORTO ESCOLAR
equipa de Badminton
com o profª Susana Guerra
equipa de Natação com o prof. Pedro Cardoso
equipa de Basquetebol com o prof. José Pereira
equipa de Futsal com o prof. Mário Teixeira
Há dois anos, no Sarau do Dia do
Patrono, homenageávamos o nosso querido
aluno João Fonseca pela excelente prestação no
Corta Mato Nacional do Desporto Escolar, no
qual se sagrara campeão nacional. Em entrevista
ao nosso jornal “JÁ", da autoria do então aluno de
5ºano, Paulo Banaco, o João falou-nos do seu
percurso e sonhos. Hoje, congratulamo-nos com
o alcance de um sonho maior: o apuramento para os campeonatos da
Europa de pista ao ar livre, na disciplina de 800m. Com o tempo de
1m49.95s, o João alcançou os mínimos necessários e,
simultaneamente, bateu o recorde regional. Deixou, literalmente,
estupefacto o mundo do atletismo nacional!
Acrescentamos ainda que o João, apesar da idade de júnior, no passado
dia 15 de fevereiro, sagrou-se campeão de Portugal na prova de 800m em
pista coberta, batendo um conjunto de atletas credenciados e com provas
dadas a nível internacional.
Agora, como então:
“João, estamos contigo!”.
3º Torneio/Encontro de Ténis de Mesa realizado na Escola Básica Dr Ferrer Correia
“João Fonseca, estamos
contigo!”
O aluno, João Frota Santos, da turma A do 11º ano deste Agrupamento, é
jogador do Pólo Aquático e atleta da secção de Natação da Associação
Académica de Coimbra desde 2012, tendo iniciado este desporto nas escola
de natação de Condeixa em 2007.
Recentemente, foi convocado para representar a Seleção Portuguesa Sub
17 anos de Pólo Aquático no EURO GAMES 2015 – Torneio de qualificação
masculino, que se realizará em Nijverdal -
Holanda, entre os dias 11 a 15 de março de
2015.
O João tem sido aluno de mérito do
Agrupamento desde o 5º ano, o que demonstra
que bons resultados escolares são conciliáveis
com a prática desportiva de alto nível, algo que
também se verifica com muitos outros atletas
que frequentam este estabelecimento de ensino.
Ao João, os nossos parabéns
e desejo de felicidades
nos campeonatos que
vai disputar!
“João Frota na seleção!”
Será do nome…?
18 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
EFA - Educação e Formação de Adultos::
Como uma palavra tão pequena pode
ser tão grande e tão profunda: o amor!
Não há definição possível nem há
palavras suficientes para o explicar.
Apenas sentimos e experimentamos
este tão grande e poderoso sentimento.
Apenas usufruímos da sua essência.
Nem todos o conhecem. Para muitos
existe uma barreira gigante que os
afasta do amor. Para muitos ele é
apenas uma invenção de mentes
sonhadoras e para outros ele cai na
descrença porque a vida assim lhes
ensina. Porém, o amor paira à nossa
volta e, para o encontrarmos, basta
abrirmos o nosso coração e deixarmo-
nos levar.
O amor tem a capacidade
transformadora, a subtileza de um
sorriso, a força de um abraço e o
carinho de um momento de atenção
que transformam a tristeza em
esperança e a solidão em conforto. O
amor acende uma luz na escuridão das
vidas mais tristes e vazias e transforma
a terra seca dos corações em jardins
floridos e cheios de cor! É acordar pela
manhã com um beijo apaixonado, é
termos sempre pronto um abraço
apertado, é termos um olhar cheio de
ternura só para nós. Isto é o amor, na
sua pureza única, na sua inocência
doce e sermos capazes de o receber
nos nossos corações faz de nós
conhecedores do amor!
Que nos deixemos sempre inundar
por ele, viver nele e deixar a sua
semente plantada em todos os dias da
nossa vida.
E que a nossa vida seja repleta
daquilo que nos faz bem: o amor!
Dinora Teresa Santos Abrantes
(Curso 2º EFA)
Talvez a maior parte das pessoas não tenha a mínima ideia, mas o
Agrupamento de Escolas Fernando Namora tem alunos que estudam no
período noturno (19h-23,45h), no denominado curso EFA (Curso de Educação
e Formação de Adultos).
Não é fácil para pessoas como eu, uma adulta que, aos 47 anos, achou que
tinha que tirar, de uma vez por todas, o 12º ano, que, depois de um dia de 8
horas de trabalho, ainda tem que se deslocar para mais umas horas de
formação, deixando para trás o ambiente familiar, faça chuva ou faça frio.
Mas, quando existe força de vontade, conseguimos ultrapassar todas as
adversidades e cá estamos nós, um grupo com quase 30 pessoas.
Todos nós que fazemos parte deste grupo temos em comum diversos motivos
que nos obrigaram a desistir dos estudos na devida altura, quando tínhamos
idade para o fazer; falo de motivos pessoais, financeiros, familiares.
Outros ainda porque “falando por entre dentes, para que ninguém nos oiça”,
quando somos muito novos não pensamos com clareza e, então, tudo é
motivo para desistir de estudar, ou porque “sim”, e “porque queremos”,
“porque trabalhar é que é bom”, e coitados dos nossos pais que, por muito
que nos façam ver que estamos errados, recusamo-nos a aceitar. Depois, os
anos passam, começamos a ver as coisas de outra maneira e lá vem o
arrependimento: “Ai, porque é que eu não estudei!”, “Ai que falta que me
fazem os estudos!”, “Se eu soubesse o que sei hoje, não tinha deixado de
estudar!”.
O pior é que todos nós sabemos, temos bem a noção de que nos dias de hoje,
arranjar emprego é difícil e sem o 12º ano ou sem curso superior ainda se
torna mais difícil.
É então que surgem os cursos EFA. Como que, por milagre, dão-nos mais um
empurrão, mais uma oportunidade para, finalmente, acabar o que deixámos
pendente, o 9º, o 10º, 11º ou 12º ano, e cá vamos nós tentando novamente.
Somos acompanhados por bons professores, companheiros, que estão
dispostos a ajudar-nos nesta nossa nova caminhada e a dar-nos sempre o seu
apoio durante cada trabalho que efetuamos.
Mas não pensem que isto é só “blábláblá”, que é só brincadeira e que
chegamos à sala olhamos para o computador e pronto, está feito. Nem por
sombras! Os professores são bons companheiros, mas fazem-nos suar com
aqueles trabalhos, que, à primeira impressão, parecem vindos de outro
mundo. Mas é como digo, com persistência, força de vontade e também um
pouco de brincadeira (pouquinha) vamos conseguindo realizá-los. Acabamos
por, no fim, ficarmos cheios de orgulho pelo
trabalho que fizemos. Afinal, nunca pensámos
que fossemos capazes de fazer tanto.
Por muito que vos seja difícil, não desistam de
estudar, porque, infelizmente, os cursos EFA
não duram para sempre.
Ana Cristina Batista Veiga Mendes (1ºEFA, 2014-2015)
o amor REGRESSO à escola
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 19
:: EFA - Educação e Formação de Adultos Visita à exposição "A biodiversidade da região de Pemba, no norte de Moçambique"
o que mais me impressionou e porquê
Susete: as florestas de mangal ou mangais, que são
formadas por várias espécies de árvores e arbustos,
adaptados a viver em água salgada ou salobra, nas zonas
afetadas pelas marés, das orlas costeiras tropicais e
subtropicais. A adaptação mais surpreendente destas
árvores são os pneumatóforos, que são grandes
prolongamentos das raízes, que crescem acima da água e
captam oxigénio diretamente da atmosfera, conduzindo-o
até às raízes, que são
pouco profundas e que se
desenvolvem no lodo; os
pneumatóforos também
ajudam a sustentar as
plantas, uma vez que o
lodo é muito instável.
Tomé: o facto de as populações humanas dependerem
da pesca diária para a sua sobrevivência, desde os mais
variados peixes a camarões, búzios e muitos outros
crustáceos e moluscos.
Sandra: a enorme variedade das estrelas-do-mar e o
facto de serem predadores vorazes
Ana: a atividade piscatória feita pelas pessoas, pela
diversidade de espécies recolhidas, desde os mais variados
peixes a camarões, búzios e muitos outros crustáceos e
moluscos, assim como a beleza e excentricidade das flores
do mangal.
Teresa: a fauna da savana… que gostaria de ver ao vivo;
também a atividade piscatória feita pelas pessoas, incluindo
as crianças, para a sua sobrevivência no dia-a-dia.
Paulo: as casas das aldeias da região da Penha, no
norte de Moçambique, que são feitas de molhos de palha
atada, e os telhados, que são feitos de folhas de palmeira e,
para proteção das mesmas, é usado barro.
Outra coisa que me impressionou foi uma foto de leão,
Panthera leo, por ser o animal que mais carne come,
incluindo seres humanos. Lembro-me de ter visto na
televisão que, no século XIX, os leões mataram 135
trabalhadores dos caminhos-de-ferro africanos. Neste
momento, quase só vivem em reservas naturais, formando
grupos familiares, e nunca sozinhos.
Anabela: os embondeiros, porque achava que
pertenciam simplesmente ao imaginário de ”O
Principezinho”! Quando vi que os embondeiros realmente
existem, fiquei surpreendida e ainda fiquei mais
surpreendida quando descobri que os embondeiros dão
frutos.
São árvores de grandes dimensões e alguns deles têm
milhares de anos. O sumo do seu fruto, ou ‘múcua’, é
considerado como tendo propriedades medicinais contra
doenças de coração e diabetes; tem um travo muito
peculiar, podendo ser descrito como uma mistura de pera e
um pouco de ácido cítrico, à mistura.
Embondeiro Flor Fruto
Marcelo: A ideia de os leões serem “o rei dos animais” é
conhecida de todos, mas que se encontram no topo da
cadeia alimentar da savana já me era desconhecido.
Também me despertaram curiosidade o facto de os
rinocerontes pesarem 3,5 a 4,5 toneladas e o de, naquela
região, existirem mais de 500 espécies de aves.
Dinora: as diferenças culturais que provocam, em mim,
uma ambiguidade de sentimentos: por um lado, os poucos
recursos que as pessoas possuem, a pobreza em que
vivem, e, por outro lado, serem um povo alegre. São um
povo que aparentemente nada tem a oferecer e, ainda
assim, nos ensina a ser felizes, com o mais simples que a
vida nos oferece.
João: O que mais me impressionou acerca da região de
Pemba foram as girafas, que podem chegar a ter 6 metros
de altura e línguas de 50cm, e os elefantes, que chegam a
ingerir 300 kg de alimento por dia.
Professora Regina Barros
Turma 2ºEFA, 2014-2015
Estrela-do-Mar “Coroa de Espinhos” - com 7 a 23
braços.
Luidia senegalensis
Estrela-do-mar com 9 braços.
20 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
TEMA DA CAPA:: No mês de janeiro iniciámos, na nossa escola, o desenvolvimento do projeto “ Do medo do escuro à descoberta da luz…”. Após algum trabalho de pesquisa e recolha de informação sobre como viviam as pessoas antes da descoberta da eletricidade, iniciámos o nosso trabalho sobre a história da eletricidade. Neste âmbito, recebemos, na quarta feira, dia 21 de janeiro, a visita do pai do
Duarte, o senhor Ilídio, engenheiro eletrotécnico, que veio à nossa escola ensinar-nos a “FAZER ELETRICIDADE”.
Trouxe um quadro que tinha fios elétricos, duas pilhas, um interruptor e uma tomada.
Depois, pediu a nossa ajuda e uniu dois fios a uma pilha. Quando
os fios ficaram unidos, a pilha deu luz! Foi divertido! Todos nós participamos.
Explicou-nos que, em nossas casas todos temos um quadro elétrico e é assim que conseguimos ter eletricidade!
Posteriormente, esclareceu que há materiais que são condutores, por exemplo, os metais (anéis, tesouras, chaves, chave de fendas…) e outros que não são (borrachas, papel, livros…).
Disse também que há diversas formas de produzir eletricidade: -Energia Solar; -Energia Hidráulica; -Energia Eólica. Falou ainda de alguns cuidados a ter com a eletricidade: -não mexer nas tomadas; -não utilizar os eletrodomésticos com as mãos molhadas… Finalizou, dizendo que todos nós, em casa, podíamos repetir
estas experiências com a ajuda dos pais. É o que vamos fazer! Foi uma manhã divertida. Todos nós gostámos de mexer nos fios
e fazer luz! JI do Sebal
Pequenos cientistas
Na turma A do Jardim de Infância da EB n.º 1,
temos vindo a desenvolver este projeto desde o início
do ano, em momentos variados, aproveitando todas
as oportunidades para que se faça… LUZ!
Começámos por conhecer os nossos medos e
brincar com eles… com bruxas, aranhas, brincadeiras
no escuro…
Quisemos, depois, perceber a diferença entre
medos de brincar… e medos para levar a sério,
aqueles medos que nos fazem adotar
comportamentos seguros! Eis o resultado das nossas
experiências e descobertas…
E sobre a LUZ propriamente dita, fizemos uma
“chuva de ideias” mesmo cheia de ideias! Registámos
essas ideias num painel e fizemos um plano de
trabalho que nos vai orientar nas experiências,
atividades e descobertas que queremos fazer durante
este ano.
Entre outras coisas, decidimos aprender um pouco
mais sobre PIRILAMPOS, esses animais que dão…
LUZ! Pesquisámos em livros, na net, conversámos
com os nossos familiares, e agora já sabemos
bastante mais!
-Sabemos que são insetos (têm o corpo dividido em
MEDOS QUE NOS
DEVEM FAZER RIR
DO MEDO DO ESCURO À DESCOBERTA DA LUZ PROJETO DE COMEMORAÇÃO DO ANO INTERNACIONAL DA LUZ -2015
…E MEDOS PARA
LEVAR MESMO A
SÉRIO!
3 partes, cabeça, tórax e abdómen, têm 3
pares de patas e 2 antenas, características
que são comuns a todos os insetos, e têm,
muitos deles, asas).
-Sabemos que nascem dum ovo, são
pequenas larvas que se alimentam de outros
insetos até crescer e se tornarem os
pirilampos que podemos ver nas noites de
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 21
::TEMA DA CAPA
Foi com muita luz e animação que se realizou o desfile de
Carnaval da nossa escola. Como este ano se celebra o Ano
Internacional da Luz, este foi o tema que nós escolhemos. Todas
as turmas representaram a luz de uma forma divertida e original.
Os mais pequeninos brilharam como a luz do sistema solar e dos
pirilampos. Os mais crescidos irradiaram a luz do sol, da lua, das
estrelas, do arco-íris, dos relâmpagos e também não faltaram os
cientistas com
ideias luminosas. A Casa de Saúde Rainha Santa Isabel e os
foliões da APPCDM juntaram-se a nós e animaram o desfile com
música e danças.
A nossa turma confecionou os fatos no tempo destinado às
expressões. Foi um trabalho muito divertido e até parecíamos os
operários de uma fábrica a produzir fatos em série.
O nosso desfile animou Condeixa e muita gente saiu à rua para
nos ver desfilar 4.ºB /EBNº1
A LUZ no nosso desfile de Carnaval
verão…
-Sabemos que têm um “rabo luminoso” de cor
esverdeada, que usam, nessas noites de verão, para fazer
amizades e acasalar, piscando, piscando…
No Carnaval, até nos fantasiámos de PIRILAMPOS, e
divertimo-nos imenso! Aproveitando os nossos fatos e as
coisas que aprendemos sobre estes insetos, fizemos a
“Dança dos Pirilampos” e convidámos os meninos das
outras turmas para assistir ao nosso espetáculo.
E, claro, aproveitámos para conhecer outros insetos.
Aproveitámos umas formigas que gostam de aparecer na
nossa sala e observámo-las com lupas, apanhámos uma
“casa” de vespas velha e seca e
estivemos a explorá-la, pusemos
uma carocha num frasco de vidro
para a podermos observar bem e
até criámos, na nossa sala, UMA
MESA DE INSETOS, com material
diverso para observar e explorar!
E agora, durante o ano,
continuaremos a trabalhar no
nosso plano…
À DESCOBERTA DA LUZ! "Turma A do JI de Condeixa n.º 1"
22 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
TEMA DA CAPA::
É comum a afirmação de que “não poderíamos viver sem
ela” e é também tido como certo que, sem luz, a vida não
existiria. Em termos científicos, “luz” abrange toda a gama
de radiações eletromagnéticas, desde as ondas muito
longas (ondas rádio) até às mais energéticas,
correspondentes a frequências muito elevadas (como raios
X e raios gama). É toda essa “luz” que será abordada no
programa que se prepara para preencher o Ano
Internacional da Luz.
Foi no dia 20 de dezembro de 2013 que a 68ª Sessão da
Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) proclamou
2015 como o ano em que a Organização para a Educação,
a Ciência e a Cultura (UNESCO) promoveria a cooperação
com outras entidades para o desenvolvimento de ações de
sensibilização de políticos e cidadãos em geral, a nível
mundial, para a importância da luz na vida e no bem-estar
geral, ou seja, proclamou o Ano Internacional da Luz e das
Tecnologias baseadas em Luz (International Year of Light
and Light-based Technologies – IYL 2015).
O Ano Internacional da Luz é uma iniciativa mundial que vai
destacar a importância da luz e das tecnologias óticas na
vida dos cidadãos, assim como no futuro e no
desenvolvimento das sociedades de todo o mundo.
Ao proclamar um Ano Internacional com foco na ciência
ótica e nas suas aplicações, as Nações Unidas
reconhecem a importância da conscientização mundial
sobre como as tecnologias baseadas na luz promovem o
desenvolvimento sustentável e fornecem soluções para os
desafios mundiais nas áreas de energia, educação,
agricultura, comunicação e saúde. A luz exerce um papel
essencial no nosso quotidiano e é uma disciplina científica
transversal obrigatória para o século XXI. Ela tem
revolucionado a medicina, abrindo a comunicação
internacional através da internet, e continua a ser primordial
para vincular aspetos culturais, económicos e políticos da
sociedade mundial.
O Ano Internacional da Luz é um projeto de divulgação
científica multidisciplinar e educativa que envolve mais de
cem parceiros de oitenta e cinco países. Portugal, através
da Ciência Viva, da Sociedade Portuguesa de Física e da
Comissão Nacional da UNESCO, pretende integrar o
Programa Mundial, conforme tem ocorrido com outras
iniciativas congéneres.
Este Projeto Nacional tem os seguintes principais objetivos:
Promover as tecnologias da luz como fator de
melhoria de qualidade de vida no mundo;
Reduzir a poluição luminosa e o desperdício de
energia;
Promover o envolvimento dos jovens na ciência;
Promover a educação entre os jovens;
Promover o desenvolvimento sustentável.
O ano de 2015 foi o escolhido porque se comemoram
também alguns factos importantes, como:
1. os trabalhos em ótica de Ibn Al-Haytham em 1015; 2. o
comportamento ondulatório da luz, proposto por Fresnel em
1815;
3. a teoria eletromagnética da luz, proposta por Maxwell em
1865;
4. os trabalhos de Einstein sobre o efeito fotoelétrico (1905)
e sobre o vínculo entre a luz e a cosmologia no contexto da
Relatividade geral (1915);
5. a descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-
ondas por Penzias e Wilson em 1965;
6. os trabalhos de Charles Kao (1965) a respeito do uso de
fibras óticas nas comunicações.
(As professoras do grupo 510)
Fontes: Wikipédia; Revista “Super interessante; Ano Internacional da Luz
Ano Internacional da Luz
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 23
::TEMA DA CAPA
Sabias que: A velocidade da luz é de 300
mil quilómetros por segundo; 1
ano-luz é a distância percorrida
pela luz em 1 ano.
Se uma estrela está situada a
uma distância igual a 50 anos-luz
da Terra, a luz que vemos hoje é
aquela que ela emitiu há 50 anos.
Como a luz das estrelas
demora a chegar até nós, é
provável que muitas estrelas que
vemos na Terra já não existam.
O arco-íris surge no momento
em que o Sol ilumina as gotas de
água suspensas no ar –
normalmente depois de uma forte
chuva -, desviando e decompondo
a luz branca em sete cores: azul,
vermelho, amarelo, verde, laranja,
anil e violeta. Ao retornar para a
atmosfera, as cores aparecem em
forma de arco.
O céu da Terra é azul porque
as moléculas de azoto e de
oxigénio, que formam a maior
parte da atmosfera, filtram a
componente azul da luz solar. Já
em Marte, o céu é cor-de-rosa,
em Urano é verde, em Vénus é
amarelo-laranja, em Júpiter é
preto e não se veem estrelas, e
em Plutão é negro, mas estrelado.
A luz do Sol leva mais de 8
minutos para chegar à Terra.
Fotografia significa ” escrever
com luz”. O astrónomo inglês
John Herschel, cujo pai descobriu
o infravermelho, cunhou o termo.
(As professoras do grupo 510)
Os nossos medos:
Bruxas, fantasmas, aranhas, monstros, escuro…
Um dia esteve a trovejar e tivemos medo.
A educadora explicou como surge a trovoada e
fizemos pinturas.
Pintámos a noite onde colocámos monstros
que desenhámos. No carnaval, pintámos
monstros assustadores.
Quase todos os meninos
têm medo do escuro.
Educadora: “O que fazem quando têm medo do
escuro?”
Resposta: “Acendemos a luz e deixamos de ter
medo”.
Educadora: “Antigamente, no tempo dos
vossos bisavós, não havia eletricidade e, por
isso, as pessoas não podiam ligar a luz. Como
faziam para ver no escuro?”
Resposta: “Acendiam velas para ver no escuro”.
A educadora mostrou candeeiros e lanternas
antigos de petróleo e explicou o seu
funcionamento.
Educadora: “E quando não havia fósforos para
acender as velas e os candeeiros?”
Resposta: “Faziam lume com uns pauzinhos e a
bater com pedras”.
Foi abordado o tema: A descoberta do fogo…
O fogo foi a primeira fonte de calor e de luz
descoberta pelo Homem.
Educadora: “Porque é que à noite fica escuro?”
Resposta: “Porque não há sol, é de noite.”
A educadora fez a experiência com o globo
terrestre e uma lanterna, simbolizando o sol,
movimento de rotação da Terra. Vimos que,
quando Portugal estava virado para o sol, era
de dia e, quando a terra rodava e ficava no
escuro, era de noite.
Ao longo dos dias, vimos a posição do sol no
céu e, no chão, a posição das nossas sombras.
Também fizemos um relógio do sol e vimos a
sombra a mudar, a apontar para os números.
Provérbio: “ O luar de janeiro não tem
parceiro”…
Vimos um livro com as fases da lua. Quando é
lua cheia há luar e está menos escuro.
O projeto ainda não terminou, terá
continuação até ao fim do ano letivo. JI de S. Fipo (Educadora Paula Lopes)
Projeto “Do medo do escuro à descoberta da luz”
24 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
Na biblioteca acontece::
Nas bibliotecas escolares das EBnº1, EBnº2 e EBnº3 de Condeixa
também há muitos livros novos!!!
DIA DOS NAMORADOS nas BIBLIOTECAS ESCOLARESNo dia 13 de fevereiro, uma 6ª feira treze de muitas comemorações, as bibliotecas escolares das escolas EBnº2 e
ESFN não quiseram deixar de assinalar um dia muito especial….
Cantaram-se os afetos na BE da EB2 de Condeixa
Como é comum numa escola, os afetos andavam ainda mais no ar,
os olhos brilhavam, os sorrisos enchiam as faces… A biblioteca
escolar estava atenta e decidiu proporcionar aos alunos uma tarde
de sexta-feira diferente, em que se pudessem aliar as emoções do
Dia dos Namorados ao Carnaval, que estavam a chegar, e
expressar, através da dança, da música e das palavras ternurentas
dos seus cantores preferidos, os seus sentimentos.
E foi isso que aconteceu na BE da EB nº2, no dia 13 de fevereiro, a
partir das 14h30… Não há dúvida que a música é uma linguagem
universal e que, quando se ouve e há Karaoke a acompanhar, toda
a timidez se desbloqueia e não interessa a idade, pois a alegria de
viver e o afeto são idênticos. Primeiro a medo, depois já seguros,
com voz melodiosa ou nem tanto…, as emoções foram cantadas e
dançadas por todos e em várias línguas Cantou-se em espanhol, em
francês, em inglês, em português e, algumas vezes, numa mescla de
todas elas, assim como que um esperanto, inventado por cada um,
uma mistura de fraespingloportuguês. A diversão foi a palavra de
ordem.
Ficou, desde logo, prometido um remake/SagaII do evento, pelo que
fiquem a aguardar. Quem sabe se não será muito, muito em
breve??? Talvez, no final deste 2º período para cantar a Semana da
Leitura em várias línguas? Equipa da BE da EBnº2
Para além de livros
que integram as Metas
ao nível da Educação
Literárias do 1º ciclo ao
3º ciclo e de alguns
dos indicados pelo Plano Nacional de Leitura para os vários
anos, muitos outros foram também adquiridos no âmbito
do Projeto aLer+. Diga-se que todos estão a fazer as
delícias dos nossos leitores mais jovens.
Para além dos livros, as Bibliotecas Escolares do
Agrupamento de Escolas de Condeixa
adquiriram e colocaram à disposição
dos alunos mais 3 novos Tablets com
e-books e jogos educativos para
promover a literacia digital, para além
da leitora.
“Eu leio+, tu lês+, Nós lemos m@is” nas escolas do agrupamento.
O dia dos sentimentos, das emoções, do amor!
A biblioteca escolar Fernando Namora assinalou esta data, do
dia do AMOR, com uma iniciativa muito interessante. Alguns
alunos do Projeto Ler+ Jovem romperam pelas salas de aula
declamando poesia… Florbela Espanca, Luís de Camões,
Fernando Pessoa… para exemplificar aos seus colegas, alunos
do ensino secundário, que se podem manifestar sentimentos,
ser delicado, ousado… usando a nossa língua portuguesa,
evocando os grandes poetas!
As alunas Andreia Sousa do 9ºB, Beatriz Cordeiro e Rafaela
Monteiro do 12ºTAP, Magda Mendes do 10ºC e Mariana
Fonseca do 9ºF declamaram ainda em diversos espaços da
nossa escola e também da EBnº2, (Secretaria, sala de
professores, cantina, sala do aluno, direção) durante o dia 13
de Fevereiro.
Alunos, funcionários e professores manifestaram agrado pela
iniciativa, tendo havido quem tivesse participado, com toda a
sua competência, mostrando como tão bem sabe usar a sua
voz e o seu sentimento a ler e a ser Poetisa!
Obrigada professora Ana Paula Amaro.
professora bibliotecária Ana Rita Amorim
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 25
::Na biblioteca acontece
No dia 28 de janeiro, na biblioteca escolar
Fernando Namora, teve início a 1ª sessão de
um conjunto de ações de formação de curta
duração intituladas “Jornadas Formativas -
Com a biblioteca escolar: planear o ensino,
melhorar a aprendizagem”. As sessões terão
lugar no Agrupamento de escolas de
Condeixa e de Soure, a creditar pelo Centro
de Formação Nova Ágora.
A 1ª sessão, “Formar os alunos e/ou
prepará-los para os exames?”, foi
dinamizada pela docente Isabel Mendinhos.
Professora há 36 anos, pertence ao quadro
do Agrupamento de Escolas de Queluz-
Belas. Para além de professora bibliotecária,
faz parte do grupo dos Coordenadores
Interconcelhios da Rede de Bibliotecas
Escolares, sendo responsável pela
coordenação no concelho de Sintra. Integra
também a equipa do Gabinete da Rede de
Bibliotecas Escolares.
Na sessão abordaram-se formas de
colaboração possível entre os docentes e a
Biblioteca Escolar. Foram apresentadas
estratégias e ferramentas de pesquisa com o
objetivo de potenciar as aprendizagens dos
alunos.
Os professores participantes foram
confrontados com situações de trabalho
colaborativo com a biblioteca, debateram a
sua aplicabilidade e trocaram experiências já
vivenciadas com os alunos. O debate de
ideias, a partilha de experiências, de
conhecimentos, sobretudo, relativos às
novas tecnologias foram bastante
enriquecedores para os participantes.
Profª Carla Pimentel (equipa da biblioteca escolar)
A PORDATA, Base de Dados de Portugal Contemporâneo, é organizada
e desenvolvida pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, criada em
2009.
A PORDATA dá corpo a uma das prioridades da Fundação: recolha,
organização, sistematização e divulgação da informação sobre múltiplas
áreas da sociedade, para Portugal, municípios e países europeus. As
estatísticas divulgadas são provenientes de fontes oficiais e certificadas,
com competências de produção de informação nas áreas respetivas. O
esforço da Fundação consiste em recolher e organizar a informação
disponível, tornando-a o mais possível clara e acessível. Acresce um
trabalho importante na informação contextualizadora, a chamada
“metainformação”, como parte indissociável dos dados, permitindo a sua
adequada interpretação. A Fundação entende que, assim, presta um
serviço público à sociedade portuguesa, a título gratuito e sem qualquer
custo para o utilizador.
Nos dias 3 e 5 de fevereiro decorreram na nossa escola sessões de
formação da PORDATA, no âmbito da parceria entre a Rede de Bibliotecas
Escolares, a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a PORDATA.
As sessões, de duração entre 90 a 120 minutos, destinaram-se a alunos e
professores do ensino secundário para os quais a PORDATA constitui um
importante recurso para a abordagem de alguns temas curriculares.
A formação referida tem por objetivo ensinar os formandos a
explorar os dados disponibilizados pela PORDATA, de forma
simples e acessível, desse modo contribuindo para algumas
literacias fundamentais como a literacia digital, a estatística e
a de informação.
Professora bibliotecária Ana Rita Amorim
“A sessão da PORDATA, a que assistiram os alunos do 11º C, foi
interessante na medida em que lhes permitiu observarem como o site
pode ser aproveitado para a análise de dados relativos a várias variáveis,
no contexto português e a nível da União Europeia; os dados
apresentados poderão servir de apoio a diversos trabalhos, no âmbito das
diferentes disciplinas que compõem o currículo dos alunos,
nomeadamente, Geografia, Economia, História.... Este tipo de abordagem
serve igualmente para os alunos compreenderem a importância de
começarem a dominar as ferramentas da literacia da informação, numa
sociedade cada vez mais exigente a esse nível.” Prof. Jorge Simões
"Professor e alunos do Curso de Turismo (2ºano) consideraram oportuna
e formativa a Ação desenvolvida na Biblioteca Escolar Fernando Namora
pela Técnica da PORDATA porque possibilitou informação das
possibilidades de utilização da Base de Dados de várias áreas temáticas e,
principalmente, da área do Turismo. O modo acessível e didático de toda
a apresentação, revelou-se de significativo interesse para futuros acessos
e trabalhos académicos." Prof. Rui Rato
26 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
Na biblioteca acontece::
Sultão - título de certos príncipes muçulmanos; senhor
muito poderoso; antigo título do imperador da Turquia.
Larápios - ladrões; gatunos.
Estofo - material usado para forrar uma superfície; tecido
grosso encorpado para forrar sofás e cadeiras.
Charlatães - vigaristas; burlões.
Minuciosa - detalhada; pormenorizada.
Meneou - gesto de concordância com a cabeça; mexeu;
concordou.
Séquito - conjunto de acompanhantes de pessoas
importantes; comitiva.
Cortesãos - homens que vivem na corte do sultão;
palacianos.
Submissos - obedientes; dóceis; amáveis.
Avarento - pessoa que não gosta de gastar dinheiro; sovina;
forreta.
Alforge - saco que se coloca sobre um animal de carga; saco
com duas bolsas.
Alvíssaras - recompensa dada pela restituição do dinheiro
perdido.
Sentença - decisão de um juiz em relação a um crime ou
delito; veredito.
Simplório - aquele que se deixa enganar facilmente; simples;
ingénuo.
Légua - antiga medida de comprimento equivalente a 5
quilómetros; grande distância.
Mangavam - gozavam; troçavam.
Na Biblioteca aprendemos palavras Novas Estivemos na Biblioteca da Escola durante a Hora do Conto e ouvimos ler três estórias do autor Guerra
Junqueiro. Como não percebemos o significado de algumas palavras, fomos pesquisar no Dicionário.
No dia 6 de fevereiro, a escritora Nora Cavaco marcou
presença, na Biblioteca Municipal de Condeixa, com a apresentaça o
do seu novo livro “Pedro Abraço – o menino autista”.
Muitos alunos do nosso Agrupamento reuniram-se na Biblioteca
Municipal de Condeixa para escutar a
histo ria “Pedro Abraço, o menino autista” e
compreender melhor outros meninos que
sofrem deste problema.
Perante uma plateia muito atenta e curiosa, Nora Cavaco, a autora do
livro, foi abordando este tema de uma forma simples e acessí vel a
compreensa o dos presentes.
Pedro Abraço, o menino autista, e uma histo ria deliciosa que explica a
crianças e a adultos o que e o autismo, como lidar com a criança
autista e como integra -la na sociedade, de forma ta o simples e divertida.
Magda Mendes 10ºC - Jornalista do JÁ
O Elefante cor-de-rosa
A nossa turma na biblioteca
No dia 23 de janeiro, a nossa turma
(2ºC) foi à biblioteca ouvir a história “O
Elefante cor-de-rosa” de Luísa Dacosta.
Todos adorámos a história!
Com esta história nós aprendemos que
ser diferente não tem mal. Mas também
aprendemos que a nossa imaginação
leva-nos a todo o lado e que, na nossa
imaginação o elefante cor-de-rosa pode
existir.
Tudo pode existir na nossa imaginação!
Beijinhos da turma do 2ºC do Centro Educativo Mariana Graça
Volodymyr Strilchik do 2ºC EBnº3
Gabriela Santos do 2ºC EBnº3 Inês Diogo do 2ºC EBnº3
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 27
::Na biblioteca acontece Joana Fonseca- 1ºA EBnº3
João
Mig
uel D
inis
- 1
ºA E
Bnº3
TRABALHANDO AS OBRAS DAS METAS No passado dia 21 de janeiro, os alunos da turma do 1ºA foram à biblioteca da
escolar ouvir a leitura da obra “Corre, Corre Cabacinha” para, posteriormente, ser
explorada no domínio da educação literária.
Esta foi uma forma diferente de trabalhar uma das obras propostas pelas Metas
Curriculares de Português, pois os alunos tiveram oportunidade de interagir com os
personagens, através de um tapete contador de histórias.
Aqui fica registada a história recontada por eles e outros trabalhos que daí
resultaram:
“Era uma vez uma velhinha que foi ao batizado do seu neto. Pelo caminho
apareceu um lobo que queria comê-la” Maria Barrico
“Quando a velha viu o lobo, assustou-se e disse-lhe para não a comer porque
ainda podia ficar mais saborosa depois de comer na festa. O lobo deixou-a ir e
ela lá foi, muito contente, ver os seus netos.” Carolina Orfão
“A velhinha veio da festa dentro de uma cabaça para enganar o lobo e ele
ainda está à sua espera” Paulo Henrique Simões
“Eu gostei da avó a cantar para enganar o lobo...” Carolina Matias
“Não vi velha nem velhinha, não vi velha nem velhão. Corre, corre, cabacinha,
corre, corre, cabação.” Inês Pereira
1.ºA EB N.º 3 de Condeixa-a-Nova
Hora dos Contos de Guerra Junqueiro Na Hora do Conto semanal, voltámos à Biblioteca da
nossa Escola ouvir a professora Ana Rita contar-nos mais
uma história. Desta vez, foram três pequenos contos de
Guerra Junqueiro: “O fato novo do Sultão”, “Boa
sentença” e “João Pateta”.
Foi interessante e divertido ouvir falar numa linguagem
um pouco diferente da nossa, pois tinha algumas palavras
que nós não conhecíamos o significado e frases ditas num
português antigo. A professora Ana Rita desafiou-nos a
pesquisar sobre essas palavras e termos, não usados
habitualmente.
Fomos então para a sala de aula procurar nos
dicionários e descobrimos mais algumas palavras para
juntar ao nosso vocabulário. EBN.º3 /3.ºC – Texto coletivo
Lara Pita do 3ºC EBnº3
28 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
Na biblioteca acontece::
’Crochet para Mentes Matemáticas’ Com o objetivo de realçar a beleza dos recifes de corais e de mergulhar nas bases hiperbólicas
da criação de corais em croché, utilizando uma técnica inventada por uma matemática, surgiu
este projeto de trabalho.
Neste âmbito, o CATL da Escola Fernando Namora em colaboração com o Grupo de
Professores de Matemática fez a decoração do Centro
de Saúde de Condeixa, com motivos de crochet que
representam os corais de recife.
Nesta segunda fase, que tem como objetivo elaborar
um coral de recife em crochet para expor no ‘Dia do Patrono’, foram estabelecidas parcerias com
o Centro Social Polivalente da Ega, a Casa de Saúde Rainha Santa e a Santa Casa da
Misericórdia de Condeixa.
No dia 16 de janeiro, num encontro entre a matemática, o crochet e os livros, recebemos na
Biblioteca Escolar da Escola Secundária Fernando Namora, um grupo de idosos e técnicos das
diferentes instituições. Entre leituras de Miguel Torga, o escritor do mês, e pontos de crochet
fomos ouvindo as explicações científicas, que nos foram muito bem apresentadas pela
professora Graça Figueiredo, sobre como os conceitos matemáticos são facilmente
compreendidos face às características que a flexibilidade do crochet consegue reproduzir,
criando espaços hiperbólicos.
Foi uma tarde muito bem passada, entre chás, bolachas e muita matemática com pontos de
crochet, envoltos em fios de letras poéticas e biográficas de Miguel Torga.
No dia 4 de novembro, recebemos a visita do projeto “30 dias, 30 livros” da
Rede de Bibliotecas de Condeixa. As professoras bibliotecárias Anabela Costa,
Ana Rita Amorim e a Connie Coutinho, funcionária da Biblioteca Municipal
estiveram no Jardim-de-Infância de Ega para apresentarem a história “As
preocupações do Billy”.
Esta atividade concluiu uma das temáticas abordadas no plano anual de
atividades – os medos e as angústias.
Deixamos o nosso registo sobre mais uma atividade desenvolvida no âmbito do
projeto da promoção da leitura:
Gostei da história. Lembro-me da parte em que o Billy ficava muito assustado, com
medo que os sapatos o levassem para longe de casa. (Gonçalo)
Lembro-me da parte em que apareceram os pássaros, foi terrível! (Diogo)
Gostei do momento em que os chapéus tentaram apanhar o Billy, ele teve muito medo! (Miguel)
Gostei quando o Billy foi para casa dos avós, mas percebi que se sentiu muito triste com a separação dos
pais. (Soraia)
Lembro-me quando os pais disseram ao menino para ir para a cama rapidamente. Ele não queria porque
tinha muito medo dos sonhos; com medo não podemos dormir. (Nuno)
O Billy tinha muita dificuldade em adormecer. Virava-se muitas vezes na cama, até que, um dia,
a avó deu as bonequinhas das preocupações. Ficou tudo mais fácil. (Carolina)
Lembro-me muito bem da estória e gostei muito quando o menino recebeu as bonecas, dadas
pela avó. Ele ficou tranquilo e já podia dormir. (Maria João)
Opinião geral - Gostámos da história e de termos ganho uma das bonequinhas das
preocupações, para lhe passarmos a contar o que nos incomoda. Já a usámos algumas
vezes e deu resultado. Foi também nesse dia que ficámos a saber que o país que vamos
trabalhar no projeto é a Rússia. Falar a língua russa é muito difícil mas já
sabemos algumas palavras e estamos a descobrir coisas muito interessantes
sobre este enorme país. A educadora Aidé Santos
As preocupações do Billy - A volta ao Mundo em 80 Contos
Texto de Vera Alves e Ana Rita Amorim
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 29
::LEMOS + escrevemos melhor
A MAIOR FLOR DO MUNDO de José saramago Esta é a história de um menino que brincava na sua aldeia e um dia aventurou-se para além do que era habitual,
foi por entre campos, olivais e bosques, até que chegou a uma charneca de onde via uma colina redonda, como
uma tigela voltada.
Feliz, subiu a colina e o que viu? Apenas uma pequena flor murcha. O menino resolveu salvar a flor, levando a
água nas suas mãos para molhar a flor. Fez isto tantas vezes que ficou cansado e adormeceu.
Os pais ficaram preocupados por não ver o menino na aldeia e foram procurá-lo. Já em lágrimas viram ao
fundo na colina, umas flores que nunca tinham visto. E encontraram o menino a dormir junto à flor. O menino
foi levado para casa, pois tinha conseguido uma coisa maior do que o seu tamanho, maior do que todos os
tamanhos.
Nós gostámos muito da história mas houve muitas palavras difíceis e estranhas. Assim aprendemos novas
palavras e uma nova e grande história.
Ele salvou a flor e dessa forma salvou a natureza e o mundo. Rodrigo Teixeira e Marco Silva do 4ºB da EBnº3
A PRINCESA E A ERVILHA de Hans Christian Andersen Era uma vez um príncipe que queria casar com uma verdadeira princesa. Numa noite chuvosa uma rapariga
bateu à porta do castelo. Hospedaram-na num quarto do castelo, onde a rainha pôs uma ervilha na cama,
debaixo de muitos colchões.
Quando acordou, a rapariga estava cheia de dores, porque tinha sentido a ervilha debaixo dos colchões.
E assim a rainha reconheceu que ela era uma princesa verdadeira.
O príncipe e a princesa casaram, pois finalmente ele tinha encontrado a sua princesa verdadeira.
Nós achámos que a história é bonita. embora pequenina.
Achámos que o autor queria transmitir a ideia de que quem governasse o reino teria de ser boa pessoa
para o seu povo. Laura Henriques e Rita Santos do 4ºB da EBnº3
O PRÍNCIPE FELIZ de Oscar Wilde No cimo de uma coluna erguia-se a estátua do Príncipe Feliz.
Um dia uma andorinha apaixonou-se pelo Príncipe Feliz e ajudava-o a fazer o bem a quem necessitava,
levando os rubis da espada, as safiras dos olhos e o revestimento de ouro da estátua.
A andorinha não migrou porque queria estar e ajudar O Príncipe Feliz. Então a andorinha acabou por
morrer com tanto frio e a estátua do Príncipe Feliz ficou sem as suas riquezas.
Deus disse a um anjo para lhe levar as 2 coisas mais preciosas da cidade. O anjo levou a andorinha
morta e o coração de chumbo do Príncipe Feliz.
Na nossa opinião a obra é educativa porque as pessoas que a leem aprendem muito a partilhar com
quem não tem nada e a ajudar quem precisa.
Gostámos porque embora a história seja um bocado triste é também muito educativa para todas as pessoas. Pedro Santos e Rodrigo Lopes-4ºB da EBnº3
O GIGANTE EGOÍSTA de Oscar Wilde As crianças, quando saíam da escola, iam brincar para um jardim espetacular. Esse jardim
era de um gigante que não gostava de ninguém, proibindo as crianças de lá entrarem.
Como não havia crianças no jardim, a primavera nunca mais lá chegava, só o inverno e o outono.
O Gigante vivia muito infeliz.
Certo dia um pássaro começou a cantar, o vento deixou de soprar e as crianças foram para as árvores, deixando o
gigante encantado, porque a primavera tinha chegado ao seu jardim. O gigante passou a deixar as crianças brincar no
seu jardim.
A primavera só não chegou a um cantinho onde estava um menino que não conseguia trepar às árvores. O gigante,
muito bondoso, via as crianças brincarem alegremente menos o seu amiguinho. O gigante ajudou o menino e todas as
crianças perceberam que o gigante se tinha tornado uma boa pessoa.
Quando o gigante morreu, soube quem era o menino de quem tanto gostava. O menino pequenino disse ao gigante
que, por ele o ter deixado brincar um dia no seu jardim, agora iria levá-lo para o jardim dele, o paraíso.
Nessa tarde, as crianças encontraram o gigante morto debaixo de uma árvore coberto de flores brancas.
Gostámos desta história porque foi um momento feliz para o gigante porque ajudou o menino e nós achamos que é
bom ajudar os outros. José Neves e Rafael Almeida - 4ºB
30 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
LEMOS + escrevemos melhor:: O filme, “Os Maias” revelou-se
uma boa surpresa para mim pois
é uma nova frescura para a
produção cinematográfica deste
ano e, conseguiu ultrapassar as
minhas ideias de que todos os
filmes adaptados de obras
escolares são desinteressantes e
pouco atrativos. Contudo, João
Botelho não se limitou a adaptar
para o cinema a obra de Eça,
dado que ele deu uma nova
roupagem a “Os Maias”, mais
moderna e inteligente. Se o livro
“Os Maias” ainda hoje se mantém atual, também o filme, pela sua
perspicaz e sublime realização. João Botelho, de forma moderna,
filmou este livro, mas não o fez de forma literal, ele vai à essência
do livro e transporta tudo para um teatro, porque todas aquelas
personagens usam “máscaras”. O realizador introduziu o
espetador num estúdio de cinema, onde vemos pequenos
cenários do filme, apresenta grande parte do elenco com as
fotografias dos atores e outros elementos de cinema, como o
argumento do filme. As maquetas que vimos, no início, passam a
tamanho real e o filme passa a ter maravilhosos cenários,
pintados à mão, como se fossem telas gigantes. Sabemos, assim,
que tudo é uma representação. Um espelho do Portugal de ontem
para o Portugal de hoje.
A história, que todos os portugueses conhecem, é séria e as
mensagens de crítica social e política são evidentes. O Portugal
do século XIX continua muito parecido com o do século XXI. Estes
episódios da vida romântica são, no fundo, uma crónica de
costumes, de uma sociedade passiva, representados por uma
classe social corrupta e sedenta de interesses mesquinhos, na
qual poucos acreditam em qualquer ideal que seja. O humor, por
vezes melancólico, de Eça em personagens como João da Ega (o
fiel amigo de Carlos da Maia) está bem implementado no filme.
Nesta versão de duas horas, Botelho não se foca tanto no
romance central do livro, o romance entre Carlos e Maria, estando
muito cortado, resumido, sendo este o aspeto que mais critico, o
filme, apesar de interessante, a certo ponto, torna-se cansativo,
visto que não houve nenhuma paragem, um intervalo.
No entanto, e para finalizar, acho que, no geral, a obra de
Botelho fez justiça à obra de Eça e acaba por ser um filme
interessante e, é português! Nuno Correia, 12º TAP
Os alunos do projeto LER+ JOVEM foram
ver o filme de João Botelho “Os MAIAS” Os alunos do projeto Ler+ Jovem, acompanhados pelas turmas
do 11ºTT e 12ºTAP deslocaram-se a Coimbra, no passado dia 28 de
Janeiro, ao Teatro Académico Gil Vicente, para assistir à projeção
do filme “Os Maias” de João Botelho.
Esta atividade serviu para estimular a curiosidade, o espírito
crítico e o gosto pelo cinema/ teatro; consolidar conhecimentos
adquiridos e/ ou a adquirir; despertar novos interesses ao nível da
literatura e das artes; desenvolver o respeito e interesse pelo
património cultural e artístico português; estimular a capacidade
crítica bem como a consciência de identidade pelo confronto com
outras ideias, épocas e meios socioculturais; desenvolver as
competências linguísticas (leitura e escrita) e comunicativas e
fomentar a autoconstrução do conhecimento, através do contato
direto com outras formas de aprendizagem.
Os alunos gostaram do que viram e ficaram a perceber melhor
esta obra de leitura obrigatória no ensino secundário. Tiveram
ainda a oportunidade de conhecer e ouvir o realizador João
Botelho e o ator Tomás Lacerda que nos presentearam com o
relato das suas experiências neste trabalho cinematográfico. João
Botelho procurou dar a sua perspetiva do como e porquê tomou
determinadas opções artísticas ao passar para a grande tela esta
grande obra da literatura portuguesa.
Foi uma manhã muito bem passada! Prof. Bibliotecária Ana Rita Amorim
DIVERGENTE de Veronica Roth
Cem anos após uma devastadora guerra ter destruído grande parte do território e da população global, um novo sistema democrático foi criado pelos remanescentes da guerra. Foi uma ideia inovadora que trouxe ordem, paz e prosperidade aos habitantes de uma Chicago futurista. A sociedade inteira foi dividida
em grupos de pessoas, denominadas fações. Foram criadas cinco fações, todas trabalhando na manutenção da cidade e desempenhando diferentes funções em diferentes setores. Cada fação tinha um determinado nome e cultivava virtudes específicas, tais como: Abnegados - Que cultivavam o Altruísmo; Cordiais - Que cultivavam a Harmonia, a Paz e o
Perdão; Intrépidos - Que cultivavam a Coragem e a Ousadia; Cândidos - Que cultivavam a Verdade, a Justiça e a
Imparcialidade; Eruditos - Que cultivavam o Conhecimento e a Lógica. Beatrice Prior nasceu e cresceu na Abnegação, mas o
Teste de Aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, que determinava a que fação se deveriam juntar para passar o resto das suas vidas, revelou que ela era, na verdade, Divergente - tendo aptidão para mais do que uma fação. A jovem deveria então decidir entre ficar com sua família ou ser quem realmente era, ao mesmo tempo que escondia de todos o facto de ser Divergente, pois isso tornava-a uma ameaça ao sistema político estabelecido, podendo significar a sua morte. Divergente é um livro que nos prende desde a primeira
até à última página. É emocionante, cativante, apaixonante, de cortar a respiração… Para além de ser extremamente viciante, é um livro brilhantemente escrito e pensado até à última frase, fazendo o leitor aguardar religiosamente pelo próximo. Gostei realmente de ler este primeiro livro daquela que
aparenta ser uma nova e refrescante trilogia escrita pela admirável Veronica Roth. Recomendo fortemente este livro, não só por todas as qualidades acima referidas, mas também por mostrar ao leitor que ser diferente tem as suas vantagens e os seus benefícios, pois podemos ser aceites por aquilo que somos e não por aquilo que os outros esperam que sejamos. De facto, se fôssemos todos iguais, não existiriam
divergentes… Ana Mamede do11ºC
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 31
::LEMOS + escrevemos melhor “À Procura de Alaska” é um livro de muita emoção, um livro impossível de esquecer...
Conta a história de um rapaz, o Miles, que conhece Alaska, uma rapariga rebelde. Juntos vivem
aventuras emocionantes e apaixonantes até ao dia em que ela tem um misterioso acidente. A partir
daí ele vive a tentar descobrir o que se passou naquela noite, juntamente com o seu amigo, o Coro-
nel. Os dois amigos procuram responder a perguntas, mas talvez tenham as respostas mais perto
do que pensam...
No geral, gostei bastante do livro, se bem que o final me desiludiu um pouco. Tirando isso, é um
livro apaixonante e muito cativante. Beatriz Roque 9ºC
O livro Robinson Crusoé, de Daniel
Defoe, é uma obra literária muito
educativa para crianças e jovens de
todas as idades.
A história fala-nos de um rapaz que
amava o mar e que sonhava ser
marinheiro. É graças a esse sonho que
Robinson vive a aventura mais
extraordinária e louca de toda a sua
vida. Uma das partes que mais me
cativou foi aquela em que Robinson, contrariando as ideias
racistas e pró-escravatura, que lhe haviam ensinado,
educou, com amor e carinho, o índio Sexta-feira que
passou a ser seu amigo e quase o filho que não tivera.
E agora é melhor não vos contar mais para que fiquem
intrigados e leiam este maravilhoso livro!
Acreditem em mim, pois, se assim não fosse, esta obra
não seria referência da literatura universal, indicada pelas
Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de
Leitura.
Boas leituras e viagens pelo mundo da imaginação com
este náufrago, que soube sobreviver a tudo e a todos e
com o qual podemos aprender muito.
Diogo Sabino, nº 9, 6º C
Reconto da história:
“O Galo da Velha Luciana”
Há quem tenha um bicho
qualquer: um gato, um cão, um
peixe…mas a velha Luciana tinha
um galo em tudo igual aos outros
pois tinha penas, tinha um bico,
tinha um par de asas e outro de patas...
As cores que o vestiam é que não eram tão idênticas: tinha
o bico azul, penas douradas e crista roxa.
Há muito, muito tempo, numa aldeia chamada Lugar da
Ordem vivia a velha Luciana. Todos os anos, pelo inverno, a
velha Luciana punha num caixote de madeira carunchosa
dúzia e meia de ovos. Depois, ia ao galinheiro buscar uma
galinha choca que se punha a cacarejar aflita e a velha
Luciana ficava a falar com ela. Posto isto, colocava a galinha
em cima do caixote de madeira carunchosa e a galinha calava
-se e abria as asas e punha-se a chocar os ovos.
Num belo dia de primavera, a velha Luciana foi ver o
caixote e verificou que estavam lá dezoito pintos e dava
arroz, milho… à ninhada.
Quando os pintos ficavam frangos, a velha Luciana ia
vendê-los à feira e, com o dinheiro que ganhava, comprava
uma saia, um vaso com uma flor …Mas houve um ano de
muito frio e neve que não quis estender a mão da sorte à
velha Luciana, pois nesse inverno, da dúzia e meia de ovos
que tinha posto no caixote só um ovo estalou e só um pinto
nasceu. A velha Luciana não se interessou por ele, uma vez
que era mudo e careca.
O pinto teve que se sustentar sozinho, abandonado por
todos. Primeiro, desenrascou-se com as migalhas de pão que
caíam no chão da cozinha, depois, ganhou coragem e foi
procurar bichos que engolia com uma rapidez extraordinária,
mas tinha de ficar atento caso algum galo ou galinha
começasse a bicar na sua cabeça e ficasse cheio de dores.
Certo dia, a velha Luciana foi acender a lareira e sentou-se
na sua preguiceira e, de repente, a velha adormeceu. Quando
o pinto chegou a casa, uma brasa tinha saltado para a saia da
velha, ela acordou com o pinto a bicar-lhe as pernas e tratou
de apagar o fogo com as suas próprias mãos.
Depois de mudar a saia, foi ter com o frango e elogiou-o,
chamando-o de querido. E o galo cantou.
Deste modo, foi o início de uma bela amizade, de um
quentíssimo cobertor de carinho.
O galo, rapidamente, ficou gordo mas não tinha pelos, nem
penas.
Um dia, ele foi procurar bichos até que viu uma coisa
brilhante e quis logo engoli-la, mas engasgou-se e desmaiou.
Quando a velha o viu quase lhe dava um ataque. Luciana
levou-o para a cozinha, viu o que ele tinha engolido e com
dois dedos tirou a moeda que o seu pai lhe tinha dado há
muitos anos.
No segundo dia, o galo estava “vivinho da silva”, mas
muito diferente: tinha o bico azul, a crista roxa e as penas
douradas.
A velha Luciana foi para a rua e disse ao galo para cantar.
Algumas pessoas diziam para o vender, mas ela referia que
nada podia quebrar a amizade que tinha pelo galo.
E foi assim a vida do galo da velha Luciana.
Eu gostei imenso desta história, porque fala duma bela
amizade entre o galo de penas douradas, bico azul e crista
roxa e a velha Luciana de rosto tisnado e cheio de rugas e de
corpo magro.
Escola n.º3 de Condeixa-a-Nova
Aluno: Rodrigo Manuel Alves Fonseca
Turma: 3.ºA
32 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
DIVERSÕES ::
Da discussão nasce a Luz -Não se pode discutir contigo. Não vale a pena.
És burro.
-Valer, vale: «da discussão nasce a luz«.
-Só se levares um murro no nariz que te faça
ver as estrelas.
Deus acende-me a luz!
Um velhote com 90 anos fez o seu
check-up anual e o médico disse-lhe:
-Amigo, para a sua idade, está numa
forma que eu nunca vi!
O velhote respondeu:
-Sim. Porque sei levar uma vida
cuidada, simples e espiritual!
-Que quer dizer com isso?
-Se não levasse uma vida cuidada e
simples, Deus não me acendia a luz da
casa de banho cada vez que me
levanto a meio da noite! O médico
estranhou a resposta...
-Quer dizer que cada vez que se
levanta a meio da noite para ir à casa
de banho, é Deus quem lhe acende a
luz!!?
-
Sim! Cada vez que vou à casa de
banho durante a noite, Deus acende-
me a luz!
O médico calou-se, mas, quando foi a
vez da esposa do velhote ir à consulta,
sentiu a necessidade de a informar
sobre o que o marido lhe tinha dito.
-Eu quero que saiba que o seu marido
está em ótima forma física, mas estou
preocupado com o estado mental dele!
Ele disse-me que, todas as noites,
quando vai à casa de banho, Deus lhe
acende a luz!!!
-Ahhh!!! - exclamou a velhota. Então é
ele que tem andado a mijar dentro do
frigorífico...!
1- Qual é coisa, qual é ela, que sobe e desce escadas, sem nunca se mexer? 2- Qual é coisa, qual é ela, que tem cabeça mas não é gente, e tem dente, mas não é pente? 3- Com dentes deste tamanho, não sei por que vou à mesa: todo bocado que apanho, tomam de mim com certeza. O que sou? 4- O que será, que será, que o livro de Português disse ao livro de Matemática? 5- Como será, como será, que se chama a um cão com muita febre?
o corrimão; o alho; o garfo; “tu tens muitos problemas”; cachorro quente
Lengalenga é uma narração enfadonha; um discurso prolongado e monótono.
À morte ninguém escapa,
Nem o rei, nem o papa,
Mas escapo eu.
Compro uma panela,
Custa-me um vintém,
Meto-me dentro dela
E tapo-me muito bem,
Então a morte passa e diz:
- Truz, truz! Quem está aí?
- Aqui, aqui não está ninguém.
- Adeus, meus senhores,
Passem muito bem.
Copo, copo, jericopo, Jericopo, copo cá; Quem não disser três vezes Copo, copo, jericopo, Jericopo, copo cá, Por este copo não beberá.
Lagarto pintado, quem te pintou? Foi uma menina que por aqui passou Lagarto verde, quem te esverdeou? Foi uma galinha que aqui passou Lagarto azul, quem te azulou? Foi a onda do mar que me molhou Lagarto amarelo, quem te amarelou? Foi o sol poente que em mim pisou Lagarto encarnado, quem te encarniçou? Foi uma papoila que para mim olhou
Era uma vez Um gato maltês Tocava piano E falava francês Queres que te conte outra vez? Era uma vez Um gato maltês Saltou-te às barbas Não sei que te fez Queres que te conte outra vez?
Era uma vez Um gato maltês Tocava piano Falava francês A dona da casa Chamava-se Inês O nº da porta era o 33! Queres que te conte outra vez? Era uma vez Uma galinha pedrês E um galo francês Eram dois Ficaram três… Queres que te conte outra vez?
Concurso de
Adivinhas de FQ
ADIVINHA Nº 3 "Mais veloz do que eu, ninguém;
sou linda como as estrelas,
sem ser nau ando com velas;
de graça todos me têm;
sou origem das janelas."
ADIVINHA Nº 4 Sou um corpo especial
Usado na tua janela
Luz visível que entra
Com nada fico dela.
ADIVINHA Nº 5 Sou espectro de luz solar
Vario continuamente
Cores no céu, chuva e sol
Apareço de repente.
Está aí novamente o concurso de adivinhas
de FQ, para aos alunos dos 7º, 8º e 9º anos.
Seguem mais 3 adivinhas sobre temas
abordados nas aulas de Físico-Químicas.
As respostas serão colocadas numa caixa na
biblioteca ou enviadas para o email:
A classificação será divulgada no final do ano
letivo e será atribuído um prémio ao aluno
que obtiver a melhor classificação.
PARTICIPA!!! ADIVINHAS
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 33
:: Quem é Quem?
Nasceu em Angola (Lubango), no final dos anos 60, e chega a Portugal, em 1975, em consequência da guerra civil. Estuda em Coimbra, Fundão, Covilhã e, novamente, Coimbra, cidade pela qual é completamente apaixonada e que escolhe para viver. Começa a lecionar em 1990, passando por escolas como a Secundária Infanta D. Maria ou a EB 2, 3 da Pedrulha. Chega a Condeixa em 1997. Faz frequentemente notar que anda na escola desde os 6 anos...até agora! O que a faz correr? A família, os amigos, os alunos(as), a vontade de aprender e de partilhar! Atualmente, exerce funções como professora e coordenadora.
Nasceu na Beira Alta nos fabulosos anos 50. Foi para o Porto fazer a escola primária, em 65 termina a 4ª classe e faz a admissão ao liceu e escola técnica, vai para Braga para o Liceu D. Maria II, liceu feminino, onde não se podia andar sem meias nem usar calças, aprende, além de latim, lavores e etiqueta e boas maneiras (nota-se ainda hoje). Faz as malas e volta a fazer novos amigos em Coimbra, onde faz o seu curso que termina em 1977. Começa a trabalhar, nesse mesmo ano, em Coimbra, mas, em 1993 vem para Condeixa-a-Nova onde tem sido muito feliz e espera terminar, brevemente, a carreira. Atualmente exerce ao cargo de coordenadora.
Nasceu na cidade onde o Tejo desagua, nos finais dos anos cinquenta do século passado, onde fez a primeira classe do ensino primário. Aos sete anos muda-se para a cidade dos estudantes com os seus pais e irmã, onde terminou o ensino primário, nas escolas do Magistério Primário. Entrou no segundo ciclo no Liceu D.João III, que era só masculino e
que mudaria de nome após o 25 de Abril, para Liceu José Falcão. Com os novos ventos de liberdade, ingressou no Liceu Infanta D.Maria, que entretanto se tornou misto, passando a ver as meninas de mais perto e não apenas por entre as grades, aquando da descida dos Lóios e o polícia não estava próximo; na época, as raparigas usavam batas de diferentes cores, que indicavam o ano que frequentavam. Neste Liceu terminou o ensino secundário, já com as suas colegas
libertas das referidas batas, tendo feito de seguida os exames de aptidão ao Ensino Superior e ingressado na Universidade de Coimbra, onde viria a concluir o seu curso, no primeiro ano dos anos oitenta. Voltou ao Liceu José Falcão, onde fez dois anos de profissionalização em exercício. Após a efetivação por várias escolas, viajou, pois, para conhecer o país,
não há profissão como esta, acabando por estacionar há alguns anos no Agrupamento de Escolas de Condeixa a Nova, instituição onde se sente bem e gosta de trabalhar, atualmente como professor e coordenador.
Três dos nossos queridos professores mostram aqui as suas carinhas
larocas partilhando connosco as memórias do seu tempo de escola, do seu
percurso académico e da sua vida profissional...
QUEM É QUEM?
34 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
Crónica:: A força das palavras Ano internacional da Luz – Crónica para o jornal da escola
por Ana Paula Amaro Professora de Inglês do nosso Agrupamento
Escritora e Poetisa
O Agrupamento de Escolas de Condeixa tem
evoluí do. E este ano letivo na o e diferente. Novas
atividades va o surgindo, aos poucos. Desta vez
convido-o a tomar conhecimento dos inu meros
talentos que existem no nosso Agrupamento. A
escola na o e um lugar apenas para estudar, e com
uma simples ideia podemos torna -la num lugar mais divertido e
agrada vel.
Durante o me s de fevereiro decorreram as inscriço es para o
Concurso “Talentos na Escola”. Este ano, contamos com 14
fanta sticos concorrentes onde se incluem audiço es de
malabarismo, dança, canto, representaça o, entre outros talentos.
Assim decorrera o nos dias 18 de março e 8 de abril as duas
u nicas eliminato rias onde sera o selecionados os tre s finalistas,
dos quais saira apenas um vencedor.
A Grande Final realizar-se-a
no dia do Sarau do
Agrupamento, que tera lugar
na noite de 17 de abril, no
Audito rio do Bombeiros
Volunta rios, onde aguardamos
pelo seu voto com a finalidade
de eleger o grande vencedor.
Pode visitar-nos na pa gina
do facebook atrave s do link: https://www.facebook.com/
talentosnaescola
Recordo que na noite do
Sarau haveram outras
incrí veis atuaço es que na o vai
querer perder! Na o falte! Magda Mendes 10º C - Jornalista do Ja
Escrever sobre o Ano Internacional da Luz não é tarefa
fácil. Primeiro achamos o tema muito abstrato; depois
perdemo-nos nas mais variadas significações da palavra
luz.
À memória vêm-me as imagens a preto e branco da
Segunda Guerra Mundial e dos campos de extermínio. A
lembrança dos 70 anos da libertação do Campo de
Extermínio de Auschwitz.
O filósofo alemão Theodor Adorno (1903 – 1969)
perguntou, em 1949, se era possível escrever poesia depois
de Auschwitz.
O pensador da Escola de Frankfurt falou em poesia, mas
poderia ter dito música, artes plásticas, filosofia, cinema.
Podia ter perguntado também se ainda seria possível
comer, caminhar, estudar, ler, trabalhar, amar.
A imensa perda de sentido humano que ocorreu naquele
campo de concentração nazi, localizado na Polónia
ocupada por forças alemãs durante a Segunda Guerra
Mundial, leva inexoravelmente ao silêncio.
Mais de um milhão de judeus foi assassinado ali. Como
os demais campos, era fábrica de matar gente: Judeus,
Ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová e
dissidentes políticos, entre outros.
A pergunta que se impõe é: como é que seres humanos
puderam fazer “aquilo” com outros seres humanos? Quando
uma dor sem limites como essa toma conta de nós, quase
não temos o que dizer.
No entanto são as palavras que nos tornam novamente
humanos. É através das palavras que os sobreviventes
puderam, alguns ao fim de muitas décadas, contar os
horrores e fazer finalmente o luto dos entes queridos,
mortos apenas por carregarem no sangue seis séculos de
História.
É pelas palavras que os escritores saídos do inferno de
um campo de morte puderam extravasar a sua culpa de ter
sobrevivido aos demais num ambiente de caos bem
expresso na poesia de Wislawa Szymborska:
«Eu prefiro o absurdo de escrever poemas
ao absurdo de não escrever poemas.»
São as palavras, com o seu caráter humanizador, que,
combatendo tatuagens de números, ressuscitam os corpos
à beira do colapso e os humanizam.
E é hoje pelas palavras que das trevas se faz luz e se
caminha na prossecução de um mundo melhor no qual
sejamos todos Charlies, Malalas, Mandelas, Tutus ou Suu
Kyis.
Para que a luz nunca se apague numa época de trevas é
bom continuar a lembrar os tempos sombrios da História
passada para que no presente não se deixem ficar impunes
quem semeia o terror, a violência gratuita, promove a
ignorância e castiga a literacia. Nas palavras de Manuel
Alegre:
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
março de 2015 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 35
::POESIA
Meigo para uns
Adorado para outro
Decidido para alguns
Engraçado para muitos
Importante para uma
Resmungão para um
Encantador para alguém
Nervoso para aquele
Simpático para eles
Extrovertido para todos
Carlos Fernandes
(1º Curso Vocacional)
Demonstro que te amo
Invadi o teu coração
Amo estar contigo
Dedico-me a ti
Olhares profundos
Somos felizes
Noites contigo
Amamo-nos
Mesmo
Ondas de calor
Risos apaixonados
Adoro os teus olhos
Dedico-me a ti
Odeio ficar longe de quem amo
Sabes bem que és tu
Andreia Mesquita
(1º Curso Vocacional)
ACRÓSTICOS
Querem uma Luz melhor que a do Sol!
Ah! Querem uma luz melhor que a do Sol!
Querem prados mais verdes do que estes!
Querem flores mais belas do que estas
que vejo!
A mim este Sol, estes prados,
estas flores contentam-me.
Mas, se acaso me descontentam,
O que quero é um sol mais sol
que o Sol,
O que quero é prados mais prados
que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores
que estas flores -
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da
mesma maneira!
Alberto Caeiro, in
"Poemas
Inconjuntos"
Heterónimo
de Fernando Pessoa
O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida.
Camilo Castelo Branco
Há homens que são como as velas; sacrificam-se,
queimando-se para dar luz aos outros. António Vieira
Do atrito de duas pedras chispam faíscas; das faíscas vem o fogo; do fogo brota a luz.
Victor Hugo
As almas das poetisas são todas feitas de luz, como as dos astros: não ofuscam, iluminam... Florbela Espanca
Pela luz dos olhos teus
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.
Vinicius de Moraes
É noite. A noite é muito escura. Numa casa a uma grande distância Brilha a luz duma janela. Vejo-a, e sinto-me humano dos pés à cabeça. É curioso que toda a vida do indivíduo que ali mora, e que não sei quem é, Atrai-me só por essa luz vista de longe. Sem dúvida que a vida dele é real e ele tem cara, gestos, família e profissão. Mas agora só me importa a luz da janela dele. Apesar de a luz estar ali por ele a ter acendido, A luz é a realidade imediata para mim. Eu nunca passo para além da realidade imediata. Para além da realidade imediata não há nada. Se eu, de onde estou, só vejo aquela luz, Em relação à distância onde estou há só aquela luz. O homem e a família dele são reais do lado de lá da janela. Eu estou do lado de cá, a uma grande distância. A luz apagou-se. Que me importa que o homem continue a existir?
Alberto Caeiro, Poemas, 7.a ed., Lisboa, Ática, 1979 Heterónimo de Fernando Pessoa
Faz-se Luz
Faz-se luz pelo processo
de eliminação de sombras
Ora as sombras existem
as sombras têm exaustiva vida própria
não dum e doutro lado da luz
mas no próprio seio dela
intensamente amantes
loucamente amadas
e espalham pelo chão braços de luz
cinzenta
que se introduzem pelo bico nos olhos
do homem
Por outro lado a sombra dita a luz
não ilumina realmente os objetos
os objetos vivem às escuras
numa perpétua aurora surrealista
com a qual não podemos contactar
senão como amantes
de olhos fechados
e lâmpadas nos dedos e na boca
Mário Cesariny, in "Pena Capital"
36 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2015
Alexandre Matias do 9ºC Catarina Ferreira do 9ºC
“Estar morto é o contrário de estar vivo” de Zits “Dog Mendonça e Pizzaboy” de Filipe Melo
Adoramos ler Banda-Desenhada!
Olha para
mim
aLER+
O projeto aLER+ no agrupamento
de escolas de Condeixa
Bruno Florentino do 9ºC
Comecei hoje a ler este livro porque o meu
colega Tiago me disse que era muito fixe.
Bruno Cardoso do 10ºC
Todos os dias
venho à BE
para ler o Record
Tiago Santos do 9ºC
Esta saga é uma leitura cativante e viciante.
Já estou no 2º volume!
Sara Vilas Boas do 3ºB da EBnº3
Eu gosto do livro “A Lagartinha
muito comilona” porque eu adoro
comer muito (quando não fico com
dor de barriga), e ela também.
Tomás Loureiro do 3ºB da EBnº3 Xavier Ventura do 3ºB da EBnº3
O Obélix está sempre a lutar O Obélix rebenta com as portas.
com os romanos.
Margarida Figueiredo do 2ºB da EBnº3
Eu gosto deste livro porque nos fala
de sentimentos e coisas bonitas.
Amanda Fernandes e Leonor Sousa do 1º/2ºC da EBnº1
Gostamos destes livros, pois adoramos dançar, destas ilustrações e da
capa. (Coleção Bailarina Mágica)
Laura
Murtinho do
3ºB da EBnº3
Eu gosto do
livro
porque
gosto
do 1º dia
de aulas e
posso
conhecer
novos
amigos.
Ana Carolina Oliveira do 4ºA da EBnº1
Estou a adorar este livro, pois
mostrou-me que devemos lutar pelo
que queremos. Além disso, ensina a
ter respeito pelo mar.
Camila Jegundo - 1º/2º C da EBnº1 Gostei tanto de ler este livro aqui na BE!, Tem princesas, anões, porquitos e, apesar de não ter muitos lobos, (eu gosto de histórias de lobos), achei engraçado o lobo fingir ser a avó.
Francisca Costa
do 4ºA da EBnº1 "Tea Stilton e o
código do dragão"
Eu sou muito
aventureira,
adoro viver
aventuras e a
Tea vive-as
por mim.