01/06
Águas Claras possui uma paisagem urbana degradada pela alta densidade concentrada em lotes verticalizados contrapostos à vazios urbanos, pelas infraestruturas viárias e metroviárias desintegradoras do espaço público, pelos deslocamentos majoritários por transporte privado. Essas características afetam a qualidade ambiental e inibem a vida social no distrito. Os parques central e sul devem ser elementos integradores no território, promovendo os deslocamentos de pedestres, as relações de proximidade, o uso do espaço público. Propomos uma nova Águas Claras integrada e estruturada pela natureza.
Da terra construída brotará o verde, o solo árido será rompido dando lugar a um sistema natural promotor da vida urbana e do encontro dos homens. Como diria o provérbio popular “a natureza sempre vence”.A NATUREZA AO RESGATE DA VIDA URBANA
1. Os parques, em conjunto com ações de melhorias de mobilidade sustentável, podem desempenhar função de conectores dos corredores verdes da região
2. A proposta busca reverter a aridez, pouca vegetação e carência de usos atrativos nos espaços públicos de Águas Claras, através de parques que ativem uma transformação da vida urbana por meio de um programa de esportes, cultura e lazer associados à natureza
3. Para tal é preciso implantar um sistema natural capaz de vencer os obstáculos das Infraestruturas de transporte por meio de elementos de desaceleração e conexão entre os diversos lotes que compõem os parques e seu entorno, atraindo os usuários a cruza-los e frequenta-los constante-mente
4. Propõe-se então um grande parque, contínuo dos parques Ecológico, Central e Sul, estruturado por elementos integra-dores caracterizados pelos caminhos e usos, que se rela-cionam fortemente com seu entorno e atendem os diversos perfis de frequentadores, jovens, famílias, crianças, idosos
5. Os usos tem sua localização definida em conjunto com o en-torno para atrair usuários e promover as unidades de vizinhança: espaços contemplativos junto ao parque ecológico, usos culturais âncora no miolo do parque, áreas esportivas próximas ao eixo metroviário (atratividade e ruído), áreas de lazer e multiuso com-plementares ao comércio do entorno, usos de interesse familiar próximos às áreas residenciais
Águas Claras
EPTG
Águas Claras
Parque Sul
Parque Central
Metrô
Residencial
Comercial
Misto
Institucional
Lotes desocupados
Massa arbórea no território
Parque Ecológico
Parque Ecológico
Parque Central
Parque Sul
Parque contínuo
Shopping
Comercial
Centro Comercial
Metro
Centro espírita
Batalhão da Polícia Militar
CAESB
CursinhoIgrejas
Residencial
Parque Ecológico
00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo
Parques Central e Sul de Águas Claras - DF01/06
02/06
3. Caminhos principais e secundários tecem uma rede de conexões entre as diversas funções do programa e o entorno. Eixos moldados á topogra-fia, de conexão rápida (ciclovia, corrida) ou devagar (contemplação) pro-movem o encontro e a mobilidade sustentável, ativando a vida urbana.
4. As infraestruturas do parque se materializam como linhas contínuas que costuram os elementos construídos e naturais, buscando fundir e conec-tar caminhos, paisagismo, estruturas verdes e de água, mobiliário e edificações. De modo que tenhamos uma leitura integrada entre os elementos que compõem o parque e o território onde este está inserido.
5. As edificações inserem-se no parque pelo conceito de continuidade. Os usos, distribuídos em construções modulares, são protegidos por coberturas cujo desenho se delimita em con-junto ao paisagismo. As linhas que definem as construções ora convertem-se em septos que unem-se aos pavimentos, áreas verdes, equipamentos de lazer e esportes, mobiliário.
1. Um eixo central se desenvolve de forma contínua nos diversos lotes que conformam o parque, em busca da criação de um espaço público único
O projeto se desenvolve de acordo com diretrizes de sustentabilidade social, econômica e social.A dimensão social, promove a mobili-dade integrada, por meio de desloca-mentos a pé na escala do bairro; provê atividades esportivas, de cultura e lazer, atendendo à demandas da população de Águas Claras; Fortalece assim o conceito de unidade de vizinhança; promove o sentimento de pertinência por meio de ações comunitárias como a horta.
DIRETRIZES DE SUSTENTABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICA
Na dimensão ambiental, o parque pro-move os benefícios do contato com a na-tureza; o projeto traz a sustentabilidade ambiental nas soluções de drenagem, consumo e energia; atividades de edu-cação ambiental e comunidade por meio de um viveiro, que promoverá a preser-vação do cerrado; o conceito cradle to cradle na escolha dos materiais e méto-dos construtivos propícios de logística reversa, reciclagem e reduzida geração de resíduos.
Na Dimensão econômica, propõem-se algumas atividades com potencial comercial para concessões de uso, como lanchonetes e pequenos comércios; o projeto irá gerar uma valorização do en-torno, incentivando fachadas ativas com comércios e outros usos voltados ao parque; o conceito de smart city aplicável na rede pública wi-fi e no mobiliário, in-tegrando vigilância e outras funcionali-dades; As diretrizes acima contribuirão à sustentabilidade econômica do parque.
Patinação/skate e quadras sobre laje do metrô
Viveiro e comércio
Espaço para feiras e eventos
Biblioteca, adm e espaço multiuso no miolo do parque
Anfiteatro com vistas ao parque ecológico
Esportes próximos a estrutura metroviária
2. Este elemento integrador conecta os usos, alocados de acordo comsua relação com o entorno e as características do território
Horta comunitária
Linha d´água
Lanchonete
Ginástica inclusiva
Implantação Parques Central e Sul
Anfiteatro com espelho d´água natural e contemplação do Parque Ecológico
Lombofaixa de conexão ao Parque Ecológico
Jardim sensorial
Biblioteca e Centro Comunitário
Tratamento paisagístico do entorno
Espelho d´água natural
Espaço para feira e eventosPraça da água
Parque InfantilQuadras de futebol society e vestiários
Skate e pista de patinação
Pórticos verdes e
lombofaixa
Pórticos verdes e lombofaixa
Parque infantil inclusivo
Jardim das esculturas
Alargamento da calçada
Tratamento paisagístico das calçadas e implantação de ciclovia - conexão
com Parque sul
PEC
Viveiro do Cerrado
Espelho d´águaParque infantil
Loja e apoio
Quadras poliesportivas
Alargamento da calçada
Quadras de areia e prainha
Lanchonete
PEC e Jardim infantil inclusivo
Jardim infantil inclusivo
Passeio compartilhado para práticas esportivasJardim das pedras
Trilha no bosque
Horta e Centro comunitário
Pórticos verdes e lombofaixa
Pórticos verdes e lombofaixa
Ponte ecológica sobre linha do metrô
Horta comunitária
Parque infantilQuadras de tênis
PEC
A distribuição do programa se deu a partir da análise do território e do entorno, de modo a aproximar a comunidade do parque e criar unidades de vizinhança.
1. equipamentos âncora estrategicamente localizados:
- áreas esportivas perto da estrutura metroviária pela sua alta atratividade e geração de ruído;
- Biblioteca e centro comunitário no centro do parque;
- Áreas de contemplação com anfiteatro próximas ao parque ecológico;
- Espaço para feira e eventos próximo ao shopping;
- Viveiro e loja botânica no parque sul.
2. Equipamentos de uso familiar estrategicamente distribuídos:
- parques infantis, horta, parque para cães, equipamentos com água, circuito de ginástica inclusiva e espaços de contemplação, convidando as pessoas a convivererem na natureza.
Todos os equipamentos estão conectados por caminhos integradores com distintas funções, voltados à caminhada/contemplação e bicicleta/corrida. Além disso a mobilidade e segurança do pedestre e as conexões com o entorno são reforçadas por pomeio de lombofaixas e pórticos verdes, que farão os veículos desacelerarem e entenderem que estão cruzando um espaço público natural. Pontes ecológicas fazem conexão segura sobre a estrutura metroviária.
0 10 15 30 50
Blvd. Norte
R. 33
Norte
Av. Flamboyant
Av.
Sib
ipiru
na
Av.
Jac
aran
dá
R. Açaí
R. Babaçú
R. Macaúba
R. Jerivá
R. Arariba
R.25
Sul
R. 31 N
orte
R. 30 N
orte
R. 28 S
ul
R. 2
8 N
orte
R. 2
7 N
orte
Met
ro
Av. da
s Pain
eiras
Av. Pa
rque
Águ
as C
laras
Metro
Metro
Blvd. Sul
Av. das Castanheiras
Av. das Araucárias
1. Mobilidade integrada2. Práticas esportivas3. Cultura e lazer4. Unidade de vizinhança5. Horta comunitária
1. Contato com a natureza2. Caminho da água3. Viveiro4. Energias renováveis5. Cradle to cradle
1. Potencial comercial 2. Valorização do entorno3. Smart City
dimensão social dimensão ambiental dimensão econômica
1
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5
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5
5
1. Mobilidade integrada2. Práticas esportivas3. Cultura e lazer4. Unidade de vizinhança5. Horta comunitária
1. Contato com a natureza2. Caminho da água3. Viveiro4. Energias renováveis5. Cradle to cradle
1. Potencial comercial 2. Valorização do entorno3. Smart City
dimensão social dimensão ambiental dimensão econômica
1
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5
5
5
5
00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo
Parques Central e Sul de Águas Claras - DF02/06
Boulevard Norte Av. das Castanheiras Av. Flamboyant
corte aa’
Boulevard Sul Boulevard Norte Av. das Castanheiras
corte bb’
A
B
C
D
F
E
Planta Baixa Parque Central (Zoom 1)
03/06
O paisagismo é composto por um desen-ho contínuo e fluido que delimita áreas de piso e veg-etação
Anfiteatro e arquibanca-das naturais, const ru ídos na topografia e integrados à vegetação
E l e m e n t o s lúdicos para relaxamento como redes p e r m i t e m uma maior conexão com a natureza
E s p e l h o s d´água con-stituidos de forma natural i n t e g r a d o s a caminhos d´água aéreos
P ó r t i c o s verdes geram sombra, con-exão entre as quadras e atenção para os veículos que cruzam
lombofaixas protegem os pedestres no c r u za m e n to entre entor-no e parque e quadras do parque
Pista de skate i m p l a n t a d a sobre laje do metrô, com rampas e in-tegrada ao verde.
E l e m e n t o s lúdicos de in-t e r p re t a ç ã o instalados em diversos pon-tos criarão um circuito ambi-ental
PADRÃO DE SOLUÇÕES DE PROJETO
R. 33 N
orte
Av. Flamboyant
R. 31 S
ul
R. 31 N
orte
R. 30 N
orte
Av. Pa
rque
Águ
as Clar
as
Av. da
s Pain
eiras
0 10 20 50
Circuito de corrida e bicicleta
Horta comunitária
Pista de skate
Biblioteca
Teatro de arena
Parque infantil inclusivo
Viveiro e loja de botânica
Elementos paisagísticos com água
Espaço de contemplação e estar
Lanchonete
Quadras esportivas
Espaço multiuso/Feira
Circuito integrador (calçadas e eixo principal)
Circuito contemplativo (passeios secundários)
Parque para cães
Pec
Estacionamento
Loja esportiva
Ponto de reciclagem
Pista de patinação
Centro comunitário
Exposição/ espaço multiuso
Circuito de ginástica inclusivo
Banheiros, vestiários e espaço família wc
wc
Volei de praia
Samu
1
3
2
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5
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1
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00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo
Parques Central e Sul de Águas Claras - DF03/06
corte aa’
Av. das Castanheiras3,5 3,5 9,0 2,0 2,0
1,010,8
corte bb’
Av. das Castanheiras6,210,843,28,12,0
04/06Av. das Araucárias Metro
Av. das CastanheirasBoulevard Norte
corte cc’
Planta Baixa Parque Central (Zoom 2)
PADRÃO DE SOLUÇÕES DE PROJETO
P é r g o l a d o s com vigas pré-fabricadas de madeira laminada cola-da, para som-breamento
M o b i l i á r i o l o n g e l í n e o se integra às linhas do pais-agismo
Piso drenante integrado à vegetação e mobiliário, e integrado as linhas fluidas-do projeto
C a m i n h o s d´água aére-os, elemen-tos lúdicos de água integra-dos ao espaço público
Fontes de água no piso junto as praças
Estruturas de contemplação e sombrea-mento para integração à vegetação
Ponte ecológi-ca para pas-sagem sobre a estrutura metroviária
15
Av. das Castanheiras
Blvd. Norte
Blvd. Sul
Av. da
s Pain
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R. 2
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Metro
Metro
0 10 20 50
0 5
A
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Circuito de corrida e bicicleta
Horta comunitária
Elementos paisagísticos com água
Circuito integrador (calçadas e eixo principal)
Circuito contemplativo (passeios secundários)Pista de skate
Teatro de arena
Espaço de contemplação e estar
Quadras esportivas
Pista de patinação
Centro comunitário
Parque infantil inclusivo
Viveiro e loja de botânica
Parque para cães
Pec
Circuito de ginástica inclusivo
Biblioteca
Lanchonete
Espaço multiuso/Feira
Estacionamento
Loja esportiva
Ponto de reciclagem
Exposição/ espaço multiuso
Banheiros, vestiários e espaço famíliawc
Volei de praia
Samu
Futebol
Tenis
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00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo
Parques Central e Sul de Águas Claras - DF04/06
Rua BabaçuRua Arariba
corte dd’
05/060 10 20 50
Av. J
acar
andá
R. Açaí
R. Babaçú
R. Macaúba
R. Jerivá
R. Arariba
R.25
Sul
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Circuito de corrida e bicicleta
Horta comunitária
Pista de skate
Biblioteca
Teatro de arena
Parque infantil inclusivo
Viveiro e loja de botânica
Elementos paisagísticos com água
Espaço de contemplação e estar
Lanchonete
Quadras esportivas
Espaço multiuso/Feira
Circuito integrador (calçadas e eixo principal)
Circuito contemplativo (passeios secundários)
Parque para cães
Pec
Estacionamento
Loja esportiva
Ponto de reciclagem
Pista de patinação
Centro comunitário
Exposição/ espaço multiuso
Circuito de ginástica inclusivo
Banheiros, vestiários e espaço família wcwc
Planta Baixa Zoom 3 (Parque Sul)
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cobertura inércia térmica eficienciarecolhimento da água reuso da água de chuva
cobertura inércia térmica eficienciarecolhimento da água reuso da água de chuvacobertura inércia térmica eficiencia
recolhimento da água reuso da água de chuva
1. coordenação2. reunião3. cozinha/copa4. sanitários5. dml6. depósito7. espaço multiuso exposições8. biblioteca9. segurança10. espaço família11. sanitários12. sanitário acessível13. dml
1 2
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3
4 456
8
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1. Coordenação2. Reunião3. Cozinha/copa4. Sanitários5. DML6. Depósito7. Espaço multiuso exposições8. Biblioteca9. Segurança10. Espaço família11. Sanitários12. Sanitário acessível13. DML
biblioteca e centro comunitário
Buscamos aplicar na arquitetura das edificações uma materialidade sustentável e natural, tendo como princípio o conceito Cradle to Cradle. Este se alinha com o desenho aplicado, que almeja o conforto térmico e a eficiência energética.
De modo geral, os edifícios serão compostos de 3 elementos construtivos: a cobertura, a estrutura e a vedação. Propomos que a cobertura seja apoiada sobre uma estrutura tipo pérgola, em madeira laminada colada. Esta será descolada do edifício com a intenção de protegê-lo do sol e proporcionar ventilação natural. Para as vedações, propomos que sejam construídas em terra compactada (sistema baseado na taipa), aproveitando o material do próprio canteiro de obras. Além da sustentabilidade, este material é excelente em promover a inércia térmica, solução sustentável passíva desejável para a região de Águas Claras, que propocina excelente conforto térmico e acústico.
Em termos de sistemas sustentáveis, propomos o recolhimento da água da chuva na cobertura das edificações para ser utilizada posteriormente para irrigação dos jardins do parque e para as descargas dos vasos sanitários. Este sistema pode conter painéis explicativos, de modo a conscientizar a comunidade sobre a água.
Apresentamos a seguir algumas plantas tipo. Buscamos a integração dos edifícios com o projeto paisagístico, minimizando seu impacto na paisagem.
Cobertura
soluções passivas sistemas de água
Pérgola Vedação
elementos construtivos dos edifícios
plantas
Proteção do edifício e ventilação
Inércia térmica Recolhimento água da chuva
Reuso água da chuva
1. depósito2. espaço família3. sanitários
1
2
3
1. Depósito2. Espaço família3. Sanitários
apoio para horta comunitária
cobertura inércia térmica eficienciarecolhimento da água reuso da água de chuva
-10° 40°
verãoinverno
1. atendimento2.copa3. sanitários
2
3
1
1. Atendimento2.Copa3. Sanitários
base do serviço de atendimento móvel de urgência
1. sanitários / vestiários
1
1
1. Sanitários / Vestiários
vestiários
1. lanchonete2. sanitários
1
2 1. Lanchonete2. Sanitários
lanchonete
materialidade
Estrutura da cobertura em madeira laminada colada
Taipa compactada
Manta termoplástica
20
21
20
21
PADRÃO DE SOLUÇÕES DE PROJETO
Loja botânica e espaço co-munitário de educação am-biental junto ao viveiro
Estruturas de contemplação e sombrea-mento no viveiro para integração à vegetação
Parque infan-til projetado com elemen-tos naturais e integrado à paisagem
Jardim de Chuva com vegetação pa-lustre
E d i f i c a ç õ e s pré-fabricadas com estrutu-ras de madeira laminada co-lada, garantin-do agilidade e economia
Paredes em terra com-pactada gar-antem suste-ntabilidade e maior confor-to térmico às edificações
00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo
Parques Central e Sul de Águas Claras - DF05/06
06/06
Etapa 1Para a primeira etapa de obras propõe-se a abertura do caminho principal e de um caminho compartilhado ainda em terra, e a plantação da veg-etação de grande porte, per-mitindo o uso e apropriação imediata do parque pela pop-
ulação a um baixo custo inicial.
Etapas 2 A 5As etapas subsequentes serão realizadadas por conjunto de quadras de acordo com o orçamento disponível, com fechamentos apenas dos lo-cais de obra, permitindo o uso das demais quadras, de modo que seja possível abrir frentes de obra de acordo com o orça-
mento público.
etapa 2
etapa 3
etapa 4
etapa 5
ORÇAMENTOELEMENTO MATERIAL VALOR
PAVIMENTAÇÃO 5.601.951
Caminho compartilhado/Calçada/ Jardim de estar Piso Drenante 4.009.288
Trilha / Parque cães Terra compactada 81.128
Ciclovia Concreto pigmentado com acabamento antiderrapante 158.246
Jardim infantil / Ginástica Piso drenante com borracha reciclada 1.035.331
Patinação, Skate, Pisos com jatos d´água Concreto 130.557
Quadras (Volei de Praia, Poliesportiva, Society, Tênis) Areia, Grama sintetica, Resinas sintéticas 187.401
EDIFICAÇÕES - Alvenaria em terra compactada- Piso de Concreto 740.632
COBERTURA E ESTRUTURA DAS EDIFICAÇÕES - Estrutura em madeira laminada colada - Manta termoplastica ou cobertura verde 2.816.280
VEGETAÇÃO 2.523.050
Árvores 233.050
Arbustos 920.000
Forrações 890.000
Terra Vegetal 480.000
MOBILIÁRIO 2.500.000
Banco, Lixeira, Paraciclo, Pontos de Iluminação 875.000
Parque Infantil, Ginastica e Outros 1.625.000
INFRAESTRUTURA 3.880.000
Terraplanagem 200.000
Redes de Infraestrutura (Drenagem, Esgoto, Elétrica) 3.000.000
Piscinas naturais / Linha d´água 680.000
TOTAL PARQUE 18.061.913
etapas de implantação
DRENAGEM
Propõe-se a criação de um projeto paisagístico que contenha valores relaciona-dos a Sustentabilidade e Resiliência, conceito que consiste em criar infraestrutura que possibilite a otimização dos recursos naturais e possibilite mitigação funcional sobre as implementações criadas, aspectos como a gestão dos recursos hídricos, manejo de resíduos, manutenção e comunicação foram observados.
Em relação à drenagem e gestão das águas pluviais, foi proposto um sistema de controle e captação das águas em sistemas lineares e integrados, interconectando áreas descontínuas e possibilitando a retenção para posterior utilização ou o en-caminhamento para infiltração no solo, visando munir o lençol freático, ou ainda abastecer reservatórios permanentes e conectados por bombeamento. Os pisos drenantes propostos no parque possibilitam a absorção da água no próprio sitio. Nas edificações, também foram propostos sistemas de captação e reuso de água.
A gestão e manejo de resíduos contempla a separação dos materiais e o encamin-hamento do lixo inorgânico para usinas ou microempresas de reciclagem na região ou o direcionamento dos resíduos orgânicos para a central de compostagem que estará situada nas dependências do viveiro de mudas.
Desta forma, o parque contemplando tais estruturas, além de se conformar como uma importante ferramenta de gestão ambiental, passa também a ser potencial-mente um local de educação ambiental e estudo do meio.
o caminho da água
�uxo natural das águas de chuva
áreas de retenção, in�ltração e evapotranspiração
�uxo natural das águas de chuva
áreas de retenção, in�ltração e evapotranspiração
�uxo natural das águas de chuva
áreas de retenção, in�ltração e evapotranspiração
Fluxo natural das águas de chuvaÁreas de retenção, infiltração e evapotranspiração
drenagem superficial, esquema de controle de água de chuva
caminhos d’água aéreos
caminhos d’água (com
bomba)
1
2
234
4
3
1espelho d’água natural (perm
anente)
espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)
espelho d’água construído
fontes d’água no piso
jardins de chuva (com vegetação palustre)
corpus de água, elementos integrados no paisagismo
Caminhos d´água Caminhos d´água aéreos Jardins de chuva (com vegetação palustre)Espelho d´água natural (permanente)Espelho d´água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)Espelho d´água construídoFontes d´água no piso
caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)
1
2
2
34
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3
1 espelho d’água natural (permanente)
espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)
espelho d’água construído
fontes d’água no piso
jardins de chuva (com vegetação palustre)
caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)
1
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1 espelho d’água natural (permanente)
espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)
espelho d’água construído
fontes d’água no piso
jardins de chuva (com vegetação palustre)
caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)
1
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3
1 espelho d’água natural (permanente)
espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)
espelho d’água construído
fontes d’água no piso
jardins de chuva (com vegetação palustre) caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)
1
2
2
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3
1 espelho d’água natural (permanente)
espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)
espelho d’água construído
fontes d’água no piso
jardins de chuva (com vegetação palustre) caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)
1
2
2
34
4
3
1 espelho d’água natural (permanente)
espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)
espelho d’água construído
fontes d’água no piso
jardins de chuva (com vegetação palustre) caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)
1
2
2
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4
3
1 espelho d’água natural (permanente)
espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)
espelho d’água construído
fontes d’água no piso
jardins de chuva (com vegetação palustre)
caminhos d’água aéreos caminhos d’água (com bomba)
1
2
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3
1 espelho d’água natural (permanente)
espelho d’água natural com fonte (retenção sazonal da água de chuva)
espelho d’água construído
fontes d’água no piso
jardins de chuva (com vegetação palustre)
drenagem superficial em áreas planas
Área de retenção infiltrada e evaporação.Corpo de água temporário
drenagem superficial em áreas inclinadas
Área de retenção infiltrada e evaporação.Corpo de água temporário
Área de retenção infiltrada e drenagem
superficial
caminho da água - cruzamento rua
Duto abaixo da rua: conexão e drenagem para terreno mais baixo
Área de retenção e infiltração
jardim de chuva
Vegetação adaptada as condições secas - humidas
Evaporação
Volume de retenção
SubstratoPavimento permeável
Retenção subterrânea e infiltração lenta
PAISAGISMO
O Cerrado é o mais extenso bioma brasileiro e área de recarga dos principais aquíferos do país. Encontra-se, no entanto, sob ameaça das ações antrópicas, havendo assim, a necessidade de conservação do seu patrimônio ambiental. Desta forma, o presente projeto paisagístico tem como objetivo a criação de ilhas de conservação de bio-diversidade e propriedades ambientais integradas à malha urbana e ao complexo do Parque Ecológi-co de Águas Claras.
Em busca de criar continuidade entre as unidades do parque e a cidade, a locação dos espécimes arbóreos mais expressivos se deu em função dos eixos principais do parque e considerando as per-spectivas visuais a partir da cidade; assim como do interior do parque para o entorno imediato. A ar-borização e maciços vegetais propostos, além de demarcar os fluxos, visa condicionar a insolação dos caminhos e atuar em âmbito microclimático criando áreas de sombreamento, de convívio, ag-ricultura urbana e atividades educacionais locadas onde há maior aptidão.
Este mesmo princípio foi aplicado em todas as vias que circundam as áreas em estudo, esten-dendo seus benefícios, respeitando as condições existentes, como fiações, entradas de veículos, etc. Nas principais ruas que cruzam o interior do parque, foi proposta a instalação de pórticos metálicos vegetados com lianas e trepadeiras, que têm a função de unificar as unidades do parque separadas pelas vias e de demarcar estas áreas para o condutor reduzir a velocidade.
PEQUICaryocar brasilienseporte: 6-10mØ copa: 15-20mespaçamento: 15mquantidade: 28unfloração: branca - set/nov
BURITIMauritia flexuosaporte: 15-25mØ copa: 4mespaçamento: 4mquantidade: 30unfloração: amarela - dez/abr
CAGAITAEugenia dysentericaporte: 4-8mØ copa: 5-8mespaçamento: 8mquantidade: 37unfloração: branca - ago/set
CAMBARAZINHOMauritia flexuosaporte: 8-20mØ copa: 10-15mespaçamento: 10mquantidade: 55unfloração: amarela - jun/ago
Por meio de um estudo de fenologia, a seleção das espécies arbóreas foi feita de maneira com que existam plantas em floração durante todas as estações do ano, trazendo ganhos ecológicos e sendo este mais um atrativo de visitação para o parque. Espécies com florações mais marcantes foram situadas como marcos na paisagem. Foi le-vado em consideração a disponibilidade comercial das plantas propostas e sua viabilidade de cultivo naquelas condições.
A utilização de gramados incidiu apenas nas grandes áreas ensolaradas de práticas sociais e recreação, pensando na baixa manutenção do parque. Para os canteiros e a composição vegeta-cional sub-arbórea o projeto propõe a utilização de plantas forrageiras herbáceas ou arbustivas per-tencentes à flora brasileira. Nas áreas limítrofes a linha ferroviária, a vegetação foi proposta com o intuito de criação de uma cortina verde que tem a função de condicionamento da paisagem e de mit-
igação ambiental e sonora. As composições florísticas apresentadas têm o propósito de conservação de patrimônio biológico e sócio-cultural da região e de condicionamento ecológico e estético da paisagem urbana. Con-ciliam espécies vegetais nativas do Cerrado com outras pertencentes a flora brasileira e que foram aclimatizadas. Como ícone da importância desta integração, foi escolhido o pequizeiro (Caryocar brasiliense), que juntamente com outras espécies frutíferas nativas, compõem a paisagem das áreas
com a maior utilização do público como o parque infantil e de ginástica, ressaltando a importância da reaproximação das pessoas com a natureza. Com um propósito semelhante, nas áreas com características hidromórficas, mesmo sabendo-se das dificuldades comerciais e de cultivo, foram propostos buritis (Mauritia flexuosa), que irão se desenvolver gradualmente, juntamente com o amadurecimento do parque e fazem alusão ás Veredas que são ecossistemas existentes na ex-tensão do bioma do cerrado.
CHICHÁ DO CERRADOSterculia striataporte: 8-14mØ copa: 6-10mespaçamento: 8mquantidade: 37unfloração: rosa - dez/mar
FARINHA SECAAlbizia niopoidesporte: 10-20mØ copa: 15-18mespaçamento: 15mquantidade: 132unfloração: branca - out/jan
Buriti Mauritia flexuosaGuariroba Syagrus oleraceaAngelim Rosa Platycyamus reginelli
Angico do Cerrado Anadenanthera falcata
Cagaita Eugenia dysenterica
Cambarazinho Mauritia flexuosa
Caviúna do Cerrado Dalbergia miscolobium
Chichá do Cerrado Sterculia striata
Frutíferas
Copaíba Copaifera langsdorffii
Ipê Amarelo do CerradoTabebuia aurea
Farinha Seca Albizia niopoides
Jacarandá de Minas Jacaranda cuspidifolia
Ipê Branco Tabebuia roseo-alba
Ipê Roxo de Bola Tabebuia impetiginosa
Lobeira Solanum lycocarpum
Pau de Rosas Physocallymma scaberrimum
Pau Doce Vochysia tucanorumPequi - Caryocar brasiliense
Sucupira - Pterodon emarginatus
FENOLOGIA
IPÊ AMARELO DO CERRADOTabebuia aureaporte: 4-6mØ copa: 5-8mespaçamento: 5mquantidade: 225unfloração: amarelo - ago/set
PAU DE ROSASPhysocallymma scaberrimumporte: 5-10mØ copa: 4-8mespaçamento: 8mquantidade: 56unfloração: rosa - ago/set
PAU DOCEVochysia tucanorumporte: 8-12mØ copa: 8-10mespaçamento: 10mquantidade: 112unfloração: amarelo - nov/mar
outono inverno primavera verão
Jacarandá do Cerradão Machaerium villosum
00/00Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo
Parques Central e Sul de Águas Claras - DF06/06